Práticas Pedagógicas - Gloria Gerolim
Práticas Pedagógicas - Gloria Gerolim
CONQUISTA
2023
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
CONQUISTA - MG
2023
1. TÍTULO:
2. APRESENTAÇÃO:
A atividade prática pedagógica tem como objetivo debater o caso da aluna especial do 7º: ano 1 do ensino
regular fundamental juntamente com os professores de educação básica da Escola Estadual Dr. Lindolfo Bernardes e de
apoio localizada na Avenida Antônio Carlos, nº 48 no bairro Centro na cidade de Conquista do Estado de Minas Gerais.
A Escola Estadual Dr. Lindolfo Bernardes oferta educação básica para os anos finais do ensino fundamental (6º
ao 9º), ensino médio regular (1º,2º e 3º), tempo integral para o ensino fundamental (7º ao 9º) e educação para jovens e
adultos (EJA) e, a instituição está adaptada e possui acessibilidades para os alunos especiais e uma sala de recursos.
Vale destacar que a educação especial vem sendo muito debatido e estudado na Superintendência de educação,
pois, a educação inclusiva está associada a ideia de uma educação para todos e no respeito a peculiaridade de cada
indivíduo, com o intuito de possibilitar a integração e a interação dos educandos no contexto educacional.
Para Duk (2006):
O conceito de inclusão é mais amplo que o de integração porque enfatiza o papel da escola
comum na sua tarefa de atender à totalidade dos alunos. A inclusão constitui um enfoque
inovador para identificar e abordar as dificuldades educacionais que emergem durante o
processo ensino-aprendizagem.
A Educação especial podemos destacar como a oportunidade de revertermos a situação das diversas escolas as
quais atribuem aos alunos as deficiências que são do próprio ensino ministrado por elas – sempre se avalia o que o aluno
aprendeu, o que ele não sabe, mas raramente se analisa “o que “e “como “a escola ensina, de modo que os alunos não
sejam penalizados pela repetência, evasão, discriminação, exclusão, enfim. (MANTOAN, 2003, p. 18).
A roda de conversa é considerada um importante momento na rotina de diversas instituições educacionais,
utilizada para a organização do trabalho pedagógico e o desenvolvimento das crianças
3. OBJETIVOS:
conjunto.
Desenvolver suas habilidades de comunicação e exploração de ideias.
4. METODOLOGIA:
Assim, para a realização desta atividade prática será utilizada a Revisão de Literatura, a partir livros, revistas,
sites de órgãos públicos e entre outros; esta fonte de dados permitirá uma apreensão da discussão do tema na perspectiva
de vários autores.
Esta pesquisa utilizar-se-á, também, do método de pesquisa documental conforme autorização anexa
no qual oferecerá a oportunidade do conhecimento direto, com a realidade pesquisada, a partir das
informações sobre o local a ser pesquisado através de documentos, atas ou estatutos, entre outros documentos
e legislações.
Após a coleta dos dados e das informações pertinentes do material pesquisado, será realizado a análise e a
elaboração das pré-categorias; essas apontaram para a construção das respostas concernentes aos objetivos propostos
nesta prática pedagógica.
5. CRONOGRAMA:
6. RECURSOS NECESSÁRIOS:
Os recursos necessários serão a utilização da sala de vídeo cedida pela gestão escolar para realização da
roda de conversa.
7. RESULTADO:
A presente atividade prática pedagógica foi realizada na Escola Estadual Dr. Lindolfo Bernardes com o
foco de debater o caso da aluna do 7º 1 ano do ensino fundamental regular no turno matutino para levantar o
desenvolvimento de aprendizagem e as suas dificuldades.
Todas as atividades propostas no cronograma foram realizadas com êxitos, com o apoio de toda a equipe
da escola que, por sinal possui uma excelente estrutura, acessibilidades, organização nas turmas, mobiliários
adequados, interação com as famílias, orientação/apoio aos professores, procedimentos de avaliação, formação
continuada de professores e entre outras.
8. REFERÊNCIAS:
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Decreto n.
5.296 de 02 de dezembro de 2004.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Direito à educação: subsídios para a
gestão dos sistemas educacionais – orientações gerais e marcos legais. Brasília: MEC/SEESP, 2006.
BRASIL. Ministério da Educação. Plano de Desenvolvimento da Educação: razões, princípios e programas.
Brasília: MEC, 2007.
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial
na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2007.
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Marcos Políticos Legais da Educação
Especial na Perspetiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC, 2010.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999, p 28-69.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo:
Moderna. 2003.
NORONHA, Daisy Pires; FERREIRA, Sueli Mara S. P. Revisões de literatura. In: CAMPELLO, Bernadete
Santos; CONDÓN, Beatriz Valadares; KREMER, Jeannette Marguerite (orgs.) Fontes de informação para
pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: UFMG, 2000.
RELATÓRIO FINAL DO PROJETO DE INTERVENÇÃO.
O presente projeto cujo tema é a roda de conversa para debater a vida acadêmica da aluna Pérola Alves
( nome fecticio), foi desenvolvida na Escola Estadual Dr. Lindolfo Bernardes na cidade de Conquista do Estado de
Minas com os professores regentes de aula e de apoio
A Escola Estadual DR. Lindolfo Bernardes é a única escola estadual no município de Conquista MG, oferta
o ensino dos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º), ensino tempo integral (7º ao 9º), ensino médio (1º, 2º e 3º)
e educação de jovens e adultos (EJAs) e neste ano de 2023 comemora 66 anos de fundação.
A primeira fase desta atividade foi conhecer a equipe pedagógica, onde houve uma roda de conversa sobre a
Educação Especial na escola acima supracitada e logo depois uma visita pela escola para conhecer as estruturas
físicas, corpo docente e outros departamentos da instituição, um acolhimento agradável e satisfatório.
Em um segundo momento, reunimos na sala de vídeo e projeções da escola para a realização da roda de
conversa.
Na terceira a construção do relatório das práticas pedagógicas.
A aluna Pérola Alves , nascida em 18 de Dezembro do ano de 2008, filha da Senhora Úrsula Maria Ramires
Costa, conforme os relatórios médicos entregues na escola com o diagnóstico de Transtorno de Aprendizagem
Grave, foi concedido à aluna o direito de frequentar a sala de apoio para assegurar seu direito à socialização e
aprendizagem.
Em roda de conversa com os professores regente de turma, foram destacados alguns pontos:
Aluna copia lentamente todas as atividades de sala, porém, não questiona. Sai da sala o tempo todo
(banheiro/ água) apresenta déficit de atenção, queixa-se de dores ou mal estar em todas as aulas, não interage com
colegas e nem com os professores regentes das disciplinas.
Consegue entender as orientações passadas.
Cópia lentamente todas as atividades da lousa.
Apresenta bom comportamento e/ou disciplina.
E na última fase da atividade prática pedagógica foi uma visita realizada na sala de aula do 8º 1 do ensino
fundamental regular na disciplina de Geografia com a regente de aula professora Gislaini Aparecida Ferreira Felix
que autorizou acompanhar a sua aula e conhecer os alunos especiais desta, logo depois uma boa roda de conversa
com a professora de apoio que apontou as dificuldades e os desafios da educação especial.
Sem dúvidas esta atividade prática pedagógica foi de grande relevância para a minha formação acadêmica,
conhecimentos, experiências e para o crescimento pessoal e profissional.
Na escola inclusiva, o processo educativo deve ser entendido como um processo social, onde todas as
crianças portadoras de necessidades especiais e de distúrbios de aprendizagem têm o direito à escolarização o mais
próximo possível do normal (Rodrigues, 2017, p. 3). A escola inclusiva deve ser entendida como um processo
social, onde todas as crianças portadoras de necessidades especiais e de distúrbios de aprendizagem têm o direito à
escolarização o mais próximo possível do normal (Rodrigues, 2017, p. 3).
É no dia a dia escolar que crianças e jovens, enquanto atores sociais, têm acesso aos diferentes conteúdos
curriculares, os quais devem ser organizados de forma a efetivar a aprendizagem (Brasil, 2004, p. 8).
Porém, sabemos que o processo e o caminho da educação especial é interativo, gradual e culturalmente determinado
e ainda existem muitas barreiras a serem enfrentados para a real inclusão, mais o importante é a aquisição do
próprio aluno na construção do ambiente escolar que seja favorável e também a importância da formação e da
capacidade dos professores neste contexto educacional, ou seja, a educação inclusiva com uma das principais
alternativas para a concretização dos anseio da educação especial.
Conclui-se que o professor de apoio deve ser um forte facilitador no processo de aprendizagem e contribuir
na evolução dos alunos através de compromisso profissional, respeito, didática, planejamento contínuo e o respeito
mútuo entre eles.
Portanto, A LDB - Lei de Diretrizes e Bases (BRASIL, 1996) destaca a importância da preparação adequada
dos professores como pré-requisito para a inclusão, determinando que os sistemas de ensino devam garantir
professores capacitados e especializados para a integração e adaptação dos educandos com NEE, no ensino regular.
O presente projeto cujo tema é a roda de conversa