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CAPACITÂNCIA

O documento discute capacitância e capacitores. Explica que capacitância é a capacidade de armazenamento de cargas elétricas em um capacitor e é medida em Farads. Também descreve os principais tipos de capacitores, como eletrolíticos e de poliéster, e conceitos como constante de tempo RC.
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CAPACITÂNCIA

O documento discute capacitância e capacitores. Explica que capacitância é a capacidade de armazenamento de cargas elétricas em um capacitor e é medida em Farads. Também descreve os principais tipos de capacitores, como eletrolíticos e de poliéster, e conceitos como constante de tempo RC.
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1.

Capacitância
A capacitância é a principal propriedade de um capacitor, e diz
respeito à capacidade de armazenamento das cargas elétricas.
Podemos definir Capacitância como sendo a relação entre a
quantidade de cargas acumuladas e a diferença de potencial
aplicada às armaduras em um capacitor. Quanto maior a
capacitância, maior a quantidade de cargas elétricas que podem
ser armazenadas no dispositivo.
A capacitância é medida em uma unidade denominada
Farad (batizada em homenagem ao célebre físico e
químico Michael Faraday), abreviada pela letra F, e no geral os
capacitores utilizam submúltiplos dessa unidade, pois a
capacitância de 1 F é um valor muito elevado. Um capacitor de 1F
conectado a uma fonte que forneça 1V de tensão elétrica irá
armazenar uma carga de 1C, que equivale a 6,24 x 1018 elétrons.
As principais unidades utilizadas para representar a capacitância
de um capacitor são as seguintes:

Nome da Valor equivalente


unidade Símbolo em Farads

Milifarad mF 1 x 10-3 F

Microfarad μF 1 x 10-6 F

Nanofarad nF 1 x 10-9 F

Picofarad pF 1 x 10-12 F
Um capacitor possui capacitância de um Farad quando uma carga
elétrica de um Coulomb é armazenada em suas armaduras por
uma tensão elétrica de um Volt. A capacitância é sempre um valor
positivo.
A unidade mF (milifarad) é raramente utilizada, sendo mais
comum utilizar μF para representar valores na casa dos milésimos
de Farad também.
Capacitância e Carga Elétrica
Podemos calcular a capacitância de um capacitor com base em
sua carga armazenada (Q) e no valor de tensão elétrica (V), de
acordo com a fórmula:

Ou ainda, podemos calcular a quantidade de cargas transformando


a fórmula acima em:

Nestas fórmulas temos a carga elétrica Q medida em Coulombs, a


tensão V em Volts e a capacitância C em Farads.
De acordo com a fórmula apresentada acima, se um capacitor de
1F for submetido a uma tensão de 1V, irá armazenar a carga de
1C, que equivale a aproximadamente 6,24 x 1018 elétrons.
Vejamos alguns exemplos de aplicação desse cálculo:
Exemplo 01: Se um capacitor armazena 12C de carga elétrica
quando são aplicados 24V em suas armaduras, qual será a sua
capacitância?
Solução:

Sua capacitância será de meio Farad, ou 500.000 μF.


Exemplo 02: Quantos elétrons um capacitor de 3μF armazena
quando submetido a uma tensão de 5V?
Solução:
Ou seja, 9,36 x 1013 elétrons.
Quando um capacitor é submetido à uma corrente alternada
(VCA), seu comportamento muda. A corrente alternada
"atravessa" o capacitor, sem que ele apresente resistência notável
à passagem dessa corrente. Esse fato é aproveitado também na
construção de diversos tipos de circuitos, como por exemplo
filtros de sinais, que estudaremos posteriormente.

O conceito de capacitância define em termos quantitativos a


energia potencial elétrica que pode ser armazenada pelo capacitor
quando devidamente alimentado. Quando inicia o carregamento,
sua tensão interna cresce igualando-se após algum tempo à da
fonte, atingindo um equilíbrio eletrostático quando então encerra
o processo. Em termos descritivos podemos dizer que:
Onde :

C representa a capacitância do dispositivo armazenador de cargas


expressa em Faraday (F);

Q é a carga elétrica do capacitor medida em Coulombs (C);

V é a tensão (ddp) da fonte que alimenta o capacitor, medida em


Volts (V).

Observamos portanto que a capacitância é função directa da


quantidade de carga que pode ser armazenada no dispositivo. A
relação que existe entre ddp e carga elétrica, define essa energia
através da seguinte expressão:

A capacitância também está ligada a dois fatores que definem sua


intensidade:

 A área das placas (eletrodos) que influencia diretamente na


concentração de cargas

 A espessura do material isolante o qual separa as duas armaduras.

A tecnologia moderna na fabricação de capacitores, prevê a utilização de


papel alumínio através de folhas grandes isoladas por papel parafinado
aumentando dessa forma o espaço útil dos eletrodos. Como dielétrico,
objetivando reduzir o espaço entre as placas, dá-se preferência àquele
material cujo isolamento seja bom e considerado o mais fino possível.
Uma terceira variante seria a constante dielétrica do meio isolante. Esse
conceito está relacionado diretamente à permissividade que seria o
comportamento apresentado pelo meio na presença do campo elétrico
(polarização). Sendo C (capacitância) diretamente proporcional à constante
ɛ, temos:

sendo ɛ a permissividade correspondente.

TIPOS DE CAPACITORES

Comercialmente podemos identificar algumas espécies de


capacitores mais utilizadas em circuitos elétricos e ou eletrônicos.
As principais são:

FUNCIONAMENTO DO DISPOSITIVO

As duas placas constituintes do capacitor carregam-se quando ele é


alimentado por uma fonte externa que produz tensão entre os seus
terminais. Ocorre uma concentração de cargas em cada eletrodo (placa),
mais precisamente entre a superfície dele e o dielétrico existente no
dispositivo. A carga total no capacitor será nula, pois uma das placas
apresenta potencial +Q e a outra –Q. Significa dizer que o dielétrico é
capaz de armazenar energia, pois o seu campo elétrico anula o efeito
daquele gerado pela densidade superficial de cargas nas armaduras que
representam os respectivos terminais existentes.

Capacitância seria a capacidade que um dielétrico possui de armazenar


energia elétrica na forma de campo eletrostático. Sendo esse meio isolante,
não deve permitir a condutividade, aonde o fluxo de energia potencial
elétrica só ocorrerá através da troca de energia com a fonte que gera os
potenciais elétricos em cada extremo, resultante da polarização de cargas
no interior das moléculas presentes. Esse processo gera o carregamento do
capacitor que atinge uma capacidade limite, tensão máxima de operação e
em seguida descarrega.
Acumulação de cargas elétricas nas placas de um capacitor, produzida por
um campo elétrico resultante de uma tensão que o alimenta.

Os elétrons das moléculas mudam para a placa da esquerda: perceba que


é gerado um campo elétrico resultante que anula o efeito daquele existente
entre os eletrodos.
Se a tensão no dispositivo for maior que a suportada pelo seu dielétrico,
ocorrerá a ruptura do meio isolante, quando então haverá condução de
corrente entre os terminais carregados. A ddp máxima é portanto uma das
principais características a considerar em termos de análise estrutural.

O conceito de capacitância define em termos quantitativos a energia


potencial elétrica que pode ser armazenada pelo capacitor quando
devidamente alimentado. Quando inicia o carregamento, sua tensão interna
cresce igualando-se após algum tempo à da fonte, atingindo um equilíbrio
eletrostático quando então encerra o processo. Em termos descritivos
podemos dizer que

CAPACITORES ELETROLÍTICOS

Características:

 Seus eletrodos são folhas de alumínio separadas entre si por Al 2O3


(óxido de alumínio);
 Essas armaduras estão embebidas em um eletrólito líquido (que provê
a distribuição superficial de cargas na presença de campo elétrico). Com
o passar do tempo o eletrólito seca e isso reduz a capacidade de
armazenamento do dispositivo, causando mau funcionamento do
circuito;
 Possuem formato cilíndrico não uniforme (são mais largos na parte
superior);
 Suas dimensões variam de acordo com sua capacitância e nível máximo
de tensão suportado;
 Possuem polaridade definida a qual não pode ser invertida (caso isso
aconteça, o dielétrico é rompido e o capacitor entra em curto-circuito,
quando então incha ou explode se a tensão aplicada incorretamente
apresentar um valor grande);
 Capacitâncias da ordem de µF (10-6 F);
 Utilizados em filtros, acoplamentos em circuitos de baixa frequência ou
em circuitos temporizadores.

CAPACITORES DE POLIÉSTER

Características:

 Seus eletrodos são folhas de papel metálico finas, pelos quais


distribuem-se as cargas;
 O material dielétrico é constituído de poliéster (cuja espessura é
pequena) que separa entre si as armaduras;
 Os primeiros modelos apresentavam listras coloridas pelo corpo, sendo
chamados de “zebrinhas”. Atualmente apenas contêm especificações
técnicas inscritas acima de seus invólucros;
 Não possuem polaridade definida;
 Capacitâncias da ordem de 1 nF (ou kpF) a 2,2 nF, onde 1 nF = 10 -9 F;
Utilizados em circuitos que trabalham com altas frequências.

POLIESTER
CAPACITORES CERÂMICOS
Características:

 Seus eletrodos são bases de prata vaporizada dos dois lados de uma
pastilha cerâmica aonde as cargas ficam distribuídas em quantidade;
 O material dielétrico é a própria cerâmica que separa as armaduras,
sendo que os terminais são conectados após desengordurar a superfície
quando então será aplicada resina para proteção e isolamento
adequados;
 Não possuem polaridade definida;
 Capacitâncias da ordem de pF (10-12 F);
 Utilizados em circuitos com altas frequências, aonde as perdas devem
ser mínimas e a estabilidade da capacitância é fundamental.

CONSTANTE DE TEMPO =RC=


RC é chamado de constante de tempo capacitiva do circuito e é
representada pelo símbolo tau. [4]
= RC, onde RC é o tempo para que a ddp no capacitor atinja uma certa
porcentagem do seu valor inicial. [2]
Figura(1) Circuito RC para carga e descarga de um capacitor.

Com a chave na posição 1, o capacitor carrega através do resistor R1 e


com a chave na posição 2 descarrega através do resistor R2.

Se R1 = R2, o tempo de carga é igual ao tempo de descarga.

Imagine que com o capacitor totalmente descarregado, a chave mostrada no


circuito abaixo é colocada na posição 1 conectando a fonte E ao circuito.

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