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SOROTERAPIA

Este documento descreve o procedimento de soroterapia, definindo-o como a administração de solução estéril em grande volume diretamente na veia. Ele lista as indicações e contraindicações, materiais necessários, preparação do paciente, técnica detalhada do procedimento e possíveis complicações.

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SOROTERAPIA

Este documento descreve o procedimento de soroterapia, definindo-o como a administração de solução estéril em grande volume diretamente na veia. Ele lista as indicações e contraindicações, materiais necessários, preparação do paciente, técnica detalhada do procedimento e possíveis complicações.

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE RIBEIRÃO PRETO

LABORATÓRIO DE HABILIDADES E SIMULAÇÃO (LHS)

SOROTERAPIA

Definição
É a administração de uma solução estéril em grande volume diretamente na veia.

Indicações
Inabilidade de ingesta nutrientes, vitaminas e eletrólitos;
Desequilíbrio hidroeletrolítico;
Perda sanguínea;
Disfunção de órgãos e sistemas;
Infecção;
Procedimentos cirúrgicos.

Contraindicações

Material
Bandeja;
Prescrição médica;
Soro e medicamentos prescritos;
Frasco com o medicamento a ser infundido.
Ampola com o medicamento a ser diluído.
Ampola 10ml SF0,9%.
Equipo.
Bomba de infusão.
1 seringa de 10 ml;
1 agulha 40x1,2;
Álcool 70% ou Clorexidina 0,5% - alcoólica;
Algodão;
Papel toalha;
Recipiente para descarte;
Luvas de procedimentos;
EPIs: máscara cirúrgica, touca, óculos, avental de procedimento;
Recipiente para descarte;
Rótulo de soro;
Caneta;
Relógio com marcação de segundos.

Preparação
Avaliar:
Indicação do início da terapia;
Condições da pele nas mãos e braços, presença de pelos e locais prévios de inserção;
Compreensão, preferência (quando possível) e capacidade de colaboração do paciente;
Verificar os nove certos (paciente, medicamento, dosagem, horário, via, validade,
abordagem, tempo de infusão e registro);
Verificar alergias do paciente;
Orientar paciente para cooperar;
Verificar critérios de escolha para o acesso venoso e fatores que determinam o dispositivo
a ser utilizado na punção (velocidade de infusão, tipo de medicação, idade do paciente,
condições da rede venosa);

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE RIBEIRÃO PRETO
LABORATÓRIO DE HABILIDADES E SIMULAÇÃO (LHS)

Técnica
1. Higienizar as mãos.
2. Preparar o medicamento.
3. Retirar a proteção do frasco de soro, realizar a desinfecção do local apropriado
com algodão embebido em álcool 70%.
4. Injetar a medicação dentro do frasco de soro.
5. Retirar a proteção do equipo, e conectá-lo ao frasco de soro.
6. Fechar a pinça do equipo.
7. Completar metade do copo (câmara de gotejamento) do equipo com a solução
contida no frasco (fazer o nível).
8. Abrir a pinça do equipo lentamente e preencher toda a extensão do equipo com a
solução, removendo todo o ar.
9. Após completar todo o equipo com a solução, fechar a pinça.
10. Rotular o frasco de soro (nome do paciente, nº do leito, solução, medicamento,
dose, via, hora, velocidade de infusão -gotas ou microgotas/min - e nome do
profissional).
11. Conferir os 9 certos da administração de medicamento.
12. Orientar o paciente sobre o procedimento que será realizado e o propósito da
soroterapia.
13. Colocar o paciente em posição confortável, com exposição do local da punção,
sobre o papel toalha, se necessário.
14. Calçar as luvas de procedimento e os outros EPIs.
15. Fechar a torneirinha de 3 vias, retirar o oclusor e realizar a desinfecção da via da
torneira com algodão embebido em álcool 70%.
16. Conectar uma seringa com 10 ml de SF0,9% e realizar a tração do êmbolo para
verificar a permeabilidade da punção venosa. Se necessário, realizar nova punção
venosa.
17. Pendurar o frasco de soro no suporte de soro, em local mais alto que o acesso
venoso.
18. Instalar o equipo no dispositivo da punção ou nos dispositivos de conexão.
19. Abrir lentamente a pinça do equipo.
20. Controlar o gotejamento prescrito, utilizando o relógio com marcação de
segundos.
21. Observar possíveis alterações.
22. Retirar EPIs e luvas com técnica adequada.
23. Organizar a unidade e desprezar os materiais.
24. Higienizar as mãos.
25. Checar o soro administrado na prescrição médica.

Complicações
✓ Hematoma
✓ Dor
✓ Soroma
✓ Extravasamentos
✓ Lesão tecidual
✓ Trombose
✓ Tromboflebite
✓ Lipotimia
✓ Doenças sistêmicas

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE RIBEIRÃO PRETO
LABORATÓRIO DE HABILIDADES E SIMULAÇÃO (LHS)

Referência Bibliográfica
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA
SANITÁRIA. FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. FUNDAÇÃO HOSPITALAR DO
ESTADO DE MINAS GERAIS. Protocolo de segurança na prescrição, uso e
administração de medicamento. Brasília. 2017. Acesso em:
file:///C:/Users/Aluno/Downloads/protoc_identificacaoPaciente.pdf

CABRAL, I. E. Administração de medicamentos – Enfermagem prática. Rio de


Janeiro. Reichmann & Affonso Editores, 2002.

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO (COREN-SP). Uso


seguro de medicamentos: guia para preparo, administração e monitoramento. São
Paulo, 2017. Disponível em: http://portal.coren-sp.gov.br/sites/default/files/uso-seguro-
medicamentos.pdf

POTTER, P. A.; PERRY, A. G.; STOCKERT, P. A.; HALL, A. M. Fundamentos de


enfermagem. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.

SMELTZER, S.C.; BARE, B.G. Brunner & Suddarth. Tratado de Enfermagem


Médico-Cirúrgica. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2011.

Autor: Rodrigo Magri Bernardes / Viviane Ferreira


Data: 2017
Revisor: Rodrigo Magri Bernardes / Viviane Ferreira
Data: 2019

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