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Este documento discute a atuação da Terapia Ocupacional nos cuidados paliativos no contexto hospitalar. Ele descreve como a Terapia Ocupacional busca promover a qualidade de vida dos pacientes através da manutenção de atividades significativas e do apoio aos familiares durante todo o processo, desde o diagnóstico até o luto. O objetivo é proporcionar autonomia, conforto e dignidade aos pacientes mesmo nos estágios finais da doença.
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Este documento discute a atuação da Terapia Ocupacional nos cuidados paliativos no contexto hospitalar. Ele descreve como a Terapia Ocupacional busca promover a qualidade de vida dos pacientes através da manutenção de atividades significativas e do apoio aos familiares durante todo o processo, desde o diagnóstico até o luto. O objetivo é proporcionar autonomia, conforto e dignidade aos pacientes mesmo nos estágios finais da doença.
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Cuidados Paliativos e

Contexto Hospitalar na
Terapia Ocupacional
Prof.ª Esp. Ana Carolina Coculo da Costa
As principais doenças que
requerem cuidados paliativos
segundo as estimativas globais da
OMS: doenças cardiovasculares;
neoplasias; Doenças Pulmonar
Obstrutiva Crônica (DPOC); HIV/Aids;
entre outras.
Já na população infantil estão as
anormalidades congênitas, condições
neonatais, desnutrição calórico-
proteica, meningite e HIV/Aids, entre
outras.
A Terapia Ocupacional:
Objetivo primordial - QUALIDADE DE VIDA.

As limitações decorrentes do processo de


adoecimento requerem intervenção, visando a
promoção de um sistema de apoio e assistência
para que o paciente viva de maneira ativa até o
momento de seu falecimento.
Agora precisamos entender a aplicabilidade e
seus benefícios.
Cuidados paliativos busca a oferta de cuidados
adequados e dignos aos pacientes com e sem a
possibilidade curativa.
Proporciona a redução de sintomas
desagradáveis, melhora da qualidade de vida, o
melhor planejamento prévio de cuidados, maior
satisfação dos pacientes e do núcleo cuidador e
menor utilização do sistema de saúde.
Estudos demonstram os efeitos desse
tipo de abordagem nos familiares,
dialogar sobre os cuidados e a
percepção positiva dos familiares
sobre a assistência nessa fase se
mostrou um fator de proteção para o
desenvolvimento de depressão e luto-
complicado.
Dessa forma, a assistência paliativa
poderia reduzir o impacto dos
familiares enlutados (MIYAJIMA,
2014; YAMAGUCHI, 2017).
Esta abordagem não possui um local específico para ser realizada,
acontecendo onde o paciente estiver, isso pode ser no domicílio, no
hospital, ambulatório, instituição de longa permanência ou hospicio
(WORLDWIDE PALLIATIVE CARE ALLIANCE, 2014).

A qualidade do cuidado tem influência no local onde será realizado,


tornando significativo o processo de luto vivenciado pelo adoecimento e
após o falecimento do indivíduo (MIYAJIMA, 2014).

A resolução nº 41 em 2018, “normatiza a oferta de cuidados paliativos


como parte dos cuidados continuados integrados no âmbito do Sistema
Único de Saúde (SUS)” (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018).
O profissional de T.O. busca ampliar a
autonomia e as possibilidades do fazer,
compreendendo as atividades como
potencializadores, possibilitando o
resgate de capacidades restantes, bem
como a criação de projetos a serem
realizados, ou seja, a intervenção é
voltada para a permanência de
atividades significativas no cotidiano
tanto do paciente como de seus
familiares (CASTRO, 2001; FERRARI,
2005; MCCOUCHLAN, 2004)
Em relação ao cuidado com os familiares,
o objetivo primordial é orientá-los em
relação aos estímulos positivos ao paciente e
realizar o treinamento do familiar para ele
seja um facilitador da independência em
suas atividades de vida diária.
Incluindo a escuta qualificada e o
acolhimento das demandas dos próprios
familiares frente ao processo de
adoecimento do paciente (CASTRO, 2001;
FERRARI, 2005; MCCOUCHLAN, 2004).
O Terapeuta Ocupacional tem como objetivos:
• Manutenção das atividades significativas para o paciente e sua família;
• Promoção de estímulos sensoriais e cognitivos para o enriquecimento
do cotidiano;
• Orientação e realização de medidas de conforto e controle de outros
sintomas;
• Adaptação e treino de AVDs para autonomia e independência;
• Criação de possibilidades de comunicação, expressão e exercícios de
criatividade;
• Criação de espaços de convivência e interação, pautados nas
potencialidades dos sujeitos;
• Apoio, escuta qualificada e orientação ao familiar e/ou cuidador.
Na fase final de vida o terapeuta ocupacional acompanha o paciente; há
mudança no foco, tendo na organização da rotina e na diminuição dos
estímulos um modo de propiciar conforto. Existem casos em que é possível
manter suas atividades significativas.

No acompanhamento familiar, pode-se ajudar nas despedidas, na


expressão de sentimentos e emoções e na abertura de novos canais de
comunicação por meio de atividades. O acompanhamento pós-óbito faz
parte da assistência terapêutica ocupacional.
Portanto, a atuação em terapia ocupacional nos
Cuidados Paliativos é importante, buscando preencher
brechas de vida, potência, criação e singularidade, em
um cotidiano por vezes empobrecido e limitado pela
doença.

A vida não pode perder seus sentidos e significado até o


último momento, e deve-se promover a dignidade ao
paciente quando não há possibilidade de cura, levando
a autonomia e independência para o sujeito. Somente
com um trabalho em equipe é possível oferecer
assistência de qualidade, de maneira que pacientes e
familiares sejam acolhidos e cuidados (CASTRO,
2001; FERRARI, 2005; MCCOUCHLAN, 2004)
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Worldwide Palliative Care Aliance. Global Atlas of
Palliative Care at the End of Life, 2014. Disponível em:
https://www.who.int/nmh/Global_Atlas_of_Palliative_Care.pdf. Acesso em: 12 dez. 2023.

CASTRO, E. D.; LIMA, E. M. F. A.; BRUNELLO, M. I .B. Atividades humanas e terapia


ocupacional. In: DE CARLO, M. M. R. P.; BARTALOTTI, C. C. Terapia ocupacional no Brasil.
Fundamentos e perspectivas. São Paulo: Plexus, 2001. p. 41-59.

KAVALIERATOS, D. et al. Association between palliative care and patient and caregiver
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MIYAJIMA, K. et al. Association between quality of end-of-life care and possible complicated
grief among bereaved family members. Journal of Palliative Medicine, nº 17, v. 9, p. 1025–
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FERRARI, M. A. C. Lazer e ocupação do tempo livre na terceira idade. In: NETTO, M. P.


(org.). Gerontologia. A velhice e o envelhecimento em visão globalizada. São Paulo: Atheneu,
2005. p. 98-105.

MCCOUCHLAN, M. A. Necessidade de cuidados paliativos. In: PESSINI, L.; BERTACHINI,


L. Humanização e cuidados paliativos. São Paulo: Edições Loyola, 2004. p. 167-180.

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