A meiose é o processo de divisão celular que produz células haplóides a partir de células diplóides. Ocorre em duas divisões celulares sucessivas, reduzindo o número de cromossomos à metade e resultando em quatro células haplóides. A meiose é essencial para a reprodução sexuada, produzindo os gametas.
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Divisão Celular Meiose
A meiose é o processo de divisão celular que produz células haplóides a partir de células diplóides. Ocorre em duas divisões celulares sucessivas, reduzindo o número de cromossomos à metade e resultando em quatro células haplóides. A meiose é essencial para a reprodução sexuada, produzindo os gametas.
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MEIOSE
Meiose
É a divisão celular que ocorre na formação dos
gametas, reduzindo o número de cromossomos à metade. Assim, a célula-mãe diplóide gera células-filhas haplóides. A importância da meiose
Na reprodução sexuada de organismos
multicelulares, duas células especializadas, denominadas gametas, se unem para formar a célula-ovo ou zigoto, a primeira célula de um novo ser. Esse processo de união do par de gametas é chamado de fecundação. A importância da meiose
Os gametas são células haplóides e os zigotos
são células diplóides. Na espécie humana, por exemplo, cada gameta (espermatozóide / óvulo) tem 23 cromossomos, que se unem e formam o zigoto, com 46 cromossomos.
Todos os tecidos do nosso corpo são formados
por células diplóides, denominadas genericamente células somáticas (do grego somatos, corpo). Meiose
A meiose ocorre por duas divisões celulares
sucessivas, dando origem a quatro células.
Primeira Divisão Meiótica ou Meiose I
Segunda Divisão Meiótica ou Meiose II
Meiose
A Meiose I é geralmente reducional (reduz ao
meio o número de cromossomos) e a Meiose II é geralmente equacional (o número de cromossomos das células que se dividem mantém-se o mesmo nas células que se formam). As duas fases da meiose são:
Meiose I: Prófase I, Metáfase I, Anáfase I e
Telófase I.
Meiose II: Prófase II, Metáfase II, Anáfase II,
Telófase II.
A Prófase I da Meiose I foi dividida em cinco
subfases: leptóteno, zigóteno, paquíteno, diplóteno e diacinese. Intérfase
Os cromossomos estão desespiralizados, finos,
compridos e não são visíveis individualmente. É na Intérfase que ocorre a duplicação do DNA e, consequentemente dos cromossomos, formando, assim, as cromátides. Após a duplicação dos cromossomos, inicia-se a divisão celular. Prófase I – subfase leptóteno
Do grego leptos, fino, delgado
Tem início a condensação cromossômica, que
não se dá homogeneamente ao longo do cromossomo, como ocorre na mitose. Certas regiões se condensam primeiro, formando pequenos nódulos denominados cromômeros, que ocorrem em regiões definidas de cada cromossomo. Prófase I – subfase zigóteno
Do grego zygon, ligação, emparelhamento.
O emparelhamento dos cromossomos homólogos
se dá cromômero por cromômero, ao longo do comprimento, e ocorre com tal rigor que os genes alelos se dispõem exatamente lado a lado.
A condensação cromossômica, iniciada no
leptóteno, prossegue durante o zigóteno. Prófase I – subfase paquíteno
Do grego pachys, espesso, grosso.
É assim chamada devido aos cromossomos
terem assumido o aspecto de fios relativamente grossos, tanto devido à condensação generalizada como ao emparelhamento dos homólogos. Já não é mais possível distinguir os cromômeros, agora que as antigas reuniões intercromoméricas também se condensaram. Prófase I – subfase paquíteno Com o pareamento e a acentuada condensação, é possível notar-se claramente, no paquíteno, que cada par de cromossomos homólogos possui quatro cromátides. Essas quatro cromátides constituem uma tétrade e podem ser consideradas em dois grupos:
Cromátides-irmãs: as que se originam de um
mesmo cromossomo;
Cromátides-homólogas: as que se originam de
cromossomos diferentes. Prófase I – subfase paquíteno
Duas cromátides homólogas podem sofrer uma
ruptura em uma mesma altura e os dois pedaços podem trocar de lugar, realizando assim uma permutação, conhecida como crossing-over.
Esse fenômeno permite a recombinação gênica
dos cromossomos, pois alguns genes passam de um cromossomo para outro e vice-versa. Prófase I – subfase diplóteno
Do grego diploos, duplo.
Nesta fase, os cromossomos homólogos se
afastam, mas continuam ligados pelas regiões onde ocorreu o crosssing-over. Essas regiões constituem os quiasmas. Prófase I – subfase diacinese
Do grego dia, através, e cinesis, movimento.
É assim chamada porque os cromossomos
homólogos continuam se separando um do outro. Com o afastamento dos homólogos, os quiasmas tendem a deslizar para as extremidades cromossômicas, fenômeno conhecido como terminalização dos quiasmas. Prófase I – subfase diacinese
No final desta subfase, a carioteca se desintegra
e os pares de homólogos, ainda associados, se dispõem na região central da célula. Metáfase I
Com a fragmentação da carioteca, as tétrades
(duas cromátides homólogas) se organizam no plano equatorial da célula.
Cada homólogo de um par está voltado para um
pólo da célula, e se liga pelo centrômero a uma única fibra cromossômica. Anáfase I
Os cromossomos homólogos, constituídos por
duas cromátides unidas pelo centrômero, migram para pólos opostos da célula. Diferenças entre Anáfase da Mitose e Anáfase I da Meiose Na Anáfase I da Meiose, os cromossomos que migram para os pólos são homólogos, constituídos por duas cromátides unidas pelo centrômero (n cromossomos duplicados).
Na Anáfase Mitótica, os cromossomos em migração
para os pólos são irmãos, cada um constituído por apenas uma cromátide (2n cromossomos não duplicados em cada pólo da célula).
Na Anáfase I da Meiose não ocorre divisão do
centrômero como ocorre na Anáfase Mitótica. Telófase I
A chegada dos cromossomos aos pólos da célula
marca o fim da Anáfase I e o início da Telófase I.
O que ocorre na Telófase I da Meiose é bastante
semelhante ao que acontece na Telófase Mitótica: os cromossomos desespiralizam-se, as cariotecas se reorganizam e os nucléolos reaparecem surgindo dois novos núcleos. Citocinese
Em seguida à reorganização nuclear, ocorre a
citocinese: o citoplasma se divide e surgem duas células. O significado da permutação cromossômica
Na primeira divisão da meiose ocorrem alguns
fenômenos característicos, de fundamental importância para a distribuição correta dos homólogos aos pólos opostos.
Esses fenômenos são a sinapse
(emparelhamento dos homólogos) e a permutação (crossing-over). Sinapse cromossômica
À medida que os cromossomos homólogos se
posicionam lado a lado no zigóteno, ocorre um emparelhamento cromossômico altamente específico, de modo que cada ponto de um cromossomo fique exatamente ao lado do ponto correspondente de seu homólogo. Permutação
Tem um importante significado biológico: troca de
fragmentos entre cromátides homólogas aumenta as misturas genéticas, levando a uma maior variedade de gametas formados por um indivíduo. Prófase II
A segunda divisão da meiose pouco difere de
uma mitose. As duas células resultantes da divisão I entram, simultaneamente, em prófase II. Os cromossomos, duplicados desde antes da primeira divisão, iniciam uma condensação homogênea, sem cromômeros, e os nucléolos vão progressivamente desaparecendo. O fim da prófase II é marcado pela fragmentação da carioteca. Metáfase II
Com a fragmentação da carioteca, os
cromossomos se espalham no citoplasma, dispõem-se na placa equatorial e ligam-se as fibras do fuso.
Ao final da metáfase, com a divisão do
centrômero, as cromátides passam a constituir, cada uma, um cromossomo com centrômero próprio; são os cromossomos filhos. Anáfase II
Com a divisão do centrômeros, os cromossomos
filhos (ex cromátides-irmãs) migram para pólos opostos. Telófase II
Nos pólos de cada célula, os cromossomos se
descondensam, os nucléolos reaparecem e as cariotecas se reorganizam.
O citoplasma se divide: são agora quatro células
n, originadas a partir da célula 2n que iniciou o processo.