Módulo 5 - Optica e Movimento Ondulatorio - 2019
Módulo 5 - Optica e Movimento Ondulatorio - 2019
Óptica
1. Introdução
Óptica é o ramo da Física que estuda a luz e os fenômenos luminosos em geral. Em nossos sentidos, a
visão é o que mais colabora para conhecermos o mundo que nos rodeia e, provavelmente por isso, a Óptica é
uma ciência muito antiga.
Platão e Aristóteles, já preocupavam em responder perguntas tais como: porque vemos um objeto? O
que é a luz? Etc. Mas, físicos notáveis como Newton, Huyghens, Young e Maxwell, lançaram as idéias atuais
sobre a natureza da luz.
A Óptica física estuda as propriedades da luz, sua interação com objetos,
e com ela mesma. Ela ocupa-se de aspectos do comportamento da luz, tais como
reflexão, refração, dispersão, difração, interferência, polarização, entre outros.
2. Fontes de luz
Se uma fonte produz regiões de sombra e de penumbra em
Fontes de luz são corpos que emitem luz. O Sol, uma um anteparo, quando entre eles há um obstáculo, ela é
lâmpada acesa, a chama de uma vela, são considerados fontes denominada fonte extensa. Fontes extensas possuem
dimensões que não são desprezíveis em relação ao objeto
primárias de luz. Outros corpos não emitem luz, mas podem
observado. Se, entretanto, produz apenas região de
ser vistos porque são iluminados pela luz proveniente de sombra, é denominada fonte puntiforme. Essas fontes
alguma fonte, e refletem esta luz até nossos olhos ( uma normalmente tem dimensões desprezíveis em relação ao
mesa, um livro, a lua, são corpos iluminados). São também objeto observado.
chamados de fontes secundárias de luz.
A lua não tem luz própria.
Fontes de luz. Corpos luminosos. Não é uma fonte de luz.
2
4. Meios transparentes, translúcidos e opacos
Nos meios translúcidos a luz não passa por eles com tanta facilidade como nos
meios transparentes, sua trajetória não é regular. Esse tipo de meio tem mais
exemplos, como: papel vegetal, papel manteiga, vidro fosco, as nuvens.
Nos meios opacos a luz não se propaga. Esses meios absorvem e refletem essa luz, a
luz absorvida é transformada em outras formas de energia. Existem inúmeros meios
opacos, como: madeira, papelão, ferro, concreto, etc.
Na figura baixo, em (a) está representado uma parte dos raios de luz emitidos por uma fonte divergente.
Este feixe divergente, depois de passar por alguns processos (refração que será vista mais adiante), pode se
transformar em um feixe convergente, mostrado na figura (b), ou em um feixe de raios paralelos como o da
figura (c).
No vácuo a luz se propaga sempre com a mesma velocidade, aproximadamente 300.000 km/s ou
300.000.000 m/s ( 3.10 m / s ), seja ela monocromática ou policromática. Em um meio material qualquer a
8
velocidade depende do meio em questão (vidro, água, diamante,...) e também do tipo de luz monocromática
envolvida (vermelha, laranja, amarela, verde,...), sendo sempre inferior a velocidade da luz no vácuo. A
velocidade da luz é indicada pela letra c.
Exemplo - 1
A distância da Terra até a Lua é de aproximadamente 380.000
quilômetros. Sendo a velocidade da luz de aproximadamente 300.000
km/s, quanto tempo a luz do sol refletida pele Lua gasta para chegar
até a Terra?
Solução
d
d v.t e t Exemplo
v
380.000 km
t
300.000 km / s
38
t t 1,26 s
30
Exercícios
1 - Sendo de 150 milhões de quilômetros a distância da
Terra ao Sol, quanto tempo sua luz gasta pra chegar à
Terra.
Dado:
d
d v.t e t
v
4
Exercícios
2 – Dos objetos citados abaixo, qual deles não possui luz própria?
5–
“Com raio de 2575 km – pouco menor que o de Gamides, uma
Considerando o texto anterior e a
distância da Terra ao Sol ( 1,5 .10 km),
8
das luas de Júpiter -, Titã é um objeto de dimensões planetárias,
maior que Mercúrio e Plutão (este não é mais considerado
planeta desde 2006). Quase 10 vezes mais que a distância do determine o tempo aproximado para que a
Sol em comparação com a Terra, possui fraca gravidade e uma luz percorra a distância do Sol a Titã.
atmosfera densa causada por baixas temperaturas (-179 ºC na
superfície)”
d Lembre-se:
d v.t e t
d = 10 x 1,5 .10 km
8
v
Exemplo - 2
Sabendo que a velocidade da luz no vácuo é 3 00.000 km/ s , calcule o valor de 1 ano-luz em quilômetros.
Lêmbre-se que em ano há 365 dias, cada dia 24 h, cada hora 3600 s. Então em um dia há:
365 x 24 x 3600 1 ano = 31.536.000 s aproximadamente 3 ,16 .10 7 s
Solução
d v.t
Exemplo
km
d 300 .000 3,16 .10 7 s
s
d 3.10 5 3,15 .10 7
d 9,45 .1012 km arredondan do
d 1ano-luz 9,5.1012 km
Exercícios
6 - As distâncias entre estrelas são enormes. A distância do Sol até a Próxima Centauri é de 4,22 anos-luz.
Qual é aproximadamente o valor dessa distância em
quilômetros? (Arredonde a resposta para um número inteiro).
d Lembre-se:
d v.t e t
v d1ano luz 9,5 .1012 km
5
Exercícios
7 – Se um astro situado a 1 ano-luz da terra explode, é possível se ver o clarão depois de algum tempo. O som
dessa explosão seria ouvido:
Exercícios
8 – Uma pessoa de 1,60 m de altura está em pé em
frente do orifício de uma câmara escura, à
A relação entre a altura da vela, sua imagem as distância de 2 m. Calcule a altura da sua imagem
distâncias d o e d i é dada por: projetada no anteparo, sabendo que esta possui
distância de 40 cm (0,4 m).
i di
o do A ( ) 0,32 m B ( ) 8 m C ( ) 0,16 m D ( ) 0,5 m
6
Exercícios Reflexão Difusa ou difusão da luz
9 – O objeto da figura possui altura de 20 cm, se A reflexão difusa ou difusão da luz ocorre
a distancia desse objeto é 60 cm, a distancia da quando um feixe de luz incide numa superfície
imagem é 15 cm, qual a altura da imagem? e volta de forma irregular, ou seja, propaga-se
e, diversas direções.
A ( ) 10 cm B ( ) 5 cm C ( ) 4 cm D ( ) 8 cm Numa superfície rugosa, com imperfeições
microscópicas, o feixe é refletido de forma
irregular. Cada pequena porção da superfície
reflete luz numa determinada direção. Como
ele é refletido em diversas direções, pode ser
visto por observadores localizados nos
mais diferentes
lugares. Podemos
dizer que é graças
a esse fenômeno
10 – Durante um show é comum a iluminação por que enxergamos a
holofotes que emitem feixes de luz que se forma dos objetos.
cruzam, sem, contudo um atrapalhar o outro, como
na imagem abaixo. O princípio que explica o
cruzamento dos raios luminosos é a:
Mesmo uma superfície que
é lisa ao nosso tato, sob um olhar microscópico ela pode ser rugosa
A( ) reversibilidade dos raios luminosos. (áspera) para a luz.
Objeto verde
7
Exercícios Imagens no espelho plano
11 – Diferencie a reflexão regular da reflexão
difusa da luz. Imagem virtual: a luz emitida por um objeto e
refletida em um espelho plano chega aos olhos de
um observador como se estivesse vindo do ponto de
12 - Você enxerga a sua colega porque ela: encontro dos prolongamentos dos raios refletidos.
a) absorve a luz. Neste ponto, o observador vê uma imagem virtual do
b) deixa passar a luz. objeto.
c) reflete a luz. Distância da imagem ao espelho: num espelho
d) possui luz própria. plano, a distância da imagem ao espelho (Di) é igual à
distância do objeto a este espelho (Do).
13 - Um objeto é azul, principalmente porque, Imagem de um objeto extenso: a imagem é obtida
quando iluminado com luz branca: determinando-se a imagem de cada ponto do objeto.
a) reflete a luz azul. Ela será do mesmo tamanho que o objeto e
b) refrata a luz azul. simétrica dele em relação ao espelho.
c) absorve a luz azul.
d) transmite a luz azul.
9. Leis da reflexão
Já reparou que em
veículos de resgate, a
palavra AMBULÂNCIA
é muitas vezes escrita
ao contrário?
Isso ocorre justamente
porque se você estiver em
seu carro à frente deste
veículo e o ver pelo espelho
retrovisor, devido à inversão
horizontal do espelho, como
a palavra já está invertida,
você conseguirá ler 8
corretamente.
Associação de espelhos
Solução
Como a pessoa se aproxima do espelho, sua imagem
também se aproxima com a mesma velocidade, 1,2
m/s. Como dois carros viajando em uma estrada em
sentido contrário, a velocidade relativa entre eles,
é a soma das velocidades. O mesmo ocorre neste
caso do espelho. A velocidade do objeto em relação
Exemplo – 4 à imagem será:
Na foto anterior, tomando-a como exemplo, o
ângulo (alfa) entre os espelhos, para as 4 imagens V = 1,2 m/s + 1,2 m/s
formadas seria calculado assim: V = 2,4 m/s
Solução Exemplo
360º 360
N 1 5
360 360
4 1 Exercícios
5
360
4 1 72 o 15 - A distância do objeto até o espelho é de 42
cm, qual a distância entre o objeto e sua imagem?
Exemplo – 5
Um raio de luz ao refletir
16 - Sobre a reflexão da luz, podemos afirmar que:
em um espelho plano, forma
com a normal, um ângulo de A( ) i r
incidência î = 35º. î=35 B ( ) i r
Responda:
º
C ( ) i r
a) Qual o ângulo de reflexão?
D ( ) r não depende de î
Solução
17 - Uma sala tem uma parede espelhada. Uma
Como i r (ângulo de incidência = ângulo de reflexão) pessoa corre em direção à parede,
Então, r 35º Exemplo perpendicularmente à mesma, com velocidade de
3,4 m/s. A velocidade com que a imagem se
b) Qual o ângulo formado entre o raio de incidência aproxima da pessoa tem o seguinte valor (em m/s):
e o de reflexão?
A( ) 4,8
É a soma dos dois ângulos, i e r , ou seja, B( ) 3,4
Solução C( ) 1,7
35º + 35º D( ) 6,8
Ângulo total = 70º
9
Exercícios Exercícios
18 - Dois espelhos planos fornecem de um objeto
11 imagens. Logo, podemos concluir que os espelhos
formam um ângulo de:
360º
Dados : N 1
A( ) 10°
B( ) 25°
C( ) 30°
D( ) 36°
80º
10. Espelhos esféricos:
eixo principal
(imaginário) C F V
centro foco vértice eixo principal
(imaginário)
V F C
vértice foco centro
superfície externa
refletora superfície interna
fundo do espelho
eixo principal
eixo principal (imaginário)
(imaginário) V F C
V F C vértice foco centro
vértice foco centro
eixo principal
(imaginário)
V F C
vértice foco centro
Espelho côncavo
Objeto
C F V Objeto
I
Imagem
Objeto antes do foco
Imagem: - real C F V Imagem
- invertida
- menor que o objeto
Objeto
Objeto entre o foco e o centro objeto ( ho ) é uma forma de se calcular o aumento (A).
Imagem: - real hi
- invertida A Podemos também determinar o aumento pela
ho
- maior que o objeto
relação entre a distância da imagem ( Di ) e a distância
do objeto ( Do ), dividindo o módulo destes dois valores.
Di 13
A
Do
Mesmo que se obtenha um valor menor que 1 para o
aumento, não estará tendo aumento de fato, e sim uma Exercícios
redução, caso em que a imagem é menor que o objeto.
26 – Com relação às características da imagem
formada por espelhos, numere a 2ª coluna de
Exemplo – 7 acordo com a 1ª:
Um espelho esférico convexo tem raio de curvatura Características da imagem:
24 cm. Qual é a posição, o aumento e a natureza da (1) Plano ( ) Sempre virtual e menor que o
imagem de um objeto que está a 6,0 cm do vértice do objeto.
espelho?
(2) Côncavo ( ) Quando virtual, é sempre maior que
o objeto.
R 24
f 12 cm (a distância focal é negativa por (3) Convexo ( ) Sempre virtual e de mesmo tamanho
2 2 que o objeto.
ser espelho convexo) ( ) Sempre real quando o objeto é
O objeto está a 6 cm do vértice do espelho, Do = 6 cm colocado depois do foco.
( ) di é sempre igual à do.
1 1 1 1 2 1
f D0 Di Di 12
A seqüência correta encontrada é:
a) 3 – 2 – 1 – 2 – 1
Multiplicando cruzado
1 1 1 1 3 b) 1 – 2 – 1 – 2 – 3
os meios e os extremos...
Di 6 12 Di 12 c) 3 – 1 – 2 – 3 –1
1 1 1 d) 2 – 3 – 1 – 2 – 2
3 Di 12
12 6 Di 27 - Com um espelho côncavo, pode-se formar, de um
objeto real, uma imagem que, quando não-invertida é:
12
O mmc de 12 e 6 é 12 Di
3 a) real e maior do que o objeto.
(mínimo múltiplo comum) Di 4 cm b) real e do tamanho do objeto.
Dividimos o mmc por cada A imagem está a 4 cm do c) real e menor do que o objeto.
Denominador e multiplicamos vértice do espelho e é d) virtual e maior do que o objeto.
O resultado pelo numerador virtual (sinal negativo).
28 - Uma revista nacional de divulgação científica
Cálculo do aumento publicou:
“A parte interna das colheres de metal funciona como
Di 4 4
A um espelho côncavo e, segundo uma lei da Óptica, a
Do 6 6 imagem refletida é sempre real (pode ser projetada
Como o valor é menor que
2 1, significa que a imagem é em um anteparo), menor e invertida em relação ao
A ou A 0,67 cm menor que o objeto. Ouve objeto.”
3
redução.. Esta afirmativa é falsa, do ponto de vista da física.
Para torná-la verdadeira, temos que efetuar nela a
seguinte troca de termos:
Exercícios
a) côncavo por convexo.
24 – Uma imagem formada por espelhos planos é:
b) menor por maior.
c) real por virtual.
A( ) menor que o objeto, real e invertida
d) sempre por às vezes.
B( ) maior que o objeto, virtual e direta
C( ) igual ao objeto, virtual e direta
29 - Devido a qual dos fenômenos abaixo se forma a
D( ) igual ao objeto, virtual e invertida
imagem de um objeto num espelho?
a) dispersão
25 - O espelho retrovisor de uma motocicleta é
b) difração
convexo porque:
c) refração
d) reflexão
a) reduz o tamanho das imagens e aumenta o campo visual
b) aumenta o tamanho das imagens e aumenta o campo visual
c) reduz o tamanho das imagens e diminui o campo visual
d) aumenta o tamanho das imagens e diminui o campo visual
14
Exercícios Exercícios
34 – O lado de fora de uma colher (o fundo), se
30 – Um espelho esférico projetou sobre um anteparo assemelha a um espelho:
uma imagem real do mesmo tamanho que o objeto.
A( ) convexo
Nessas condições, é correto afirmar: B( ) côncavo
C( ) plano
a) O espelho é côncavo, o objeto está sobre o centro D( ) plano convexo
de curvatura, e a imagem é invertida.
b) O espelho é côncavo, o objeto está entre o centro
de curvatura e o foco, e a imagem é invertida.
c) O espelho é côncavo, o objeto está sobre o foco, e a 35 – Ao se observar olhando para o lado de fora (o
imagem é direita. fundo) de uma colher bem polida, sua imagem
d) O espelho é convexo, o objeto está entre o centro necessariamente será:
de curvatura e o foco e a imagem é direita.
A( ) invertida
B( ) maior
31 - A figura mostra um espelho esférico côncavo,
C( ) igual
onde C é o centro de curvatura, F é o foco e V é o
D( ) direta
vértice. Se colocarmos um objeto AB entre C e F, a sua
imagem irá se situar:
a) À direita de V.
A( ) real e maior que o objeto.
b) Entre F e V.
B( ) real e do tamanho do objeto.
c) Entre F e o objeto.
C( ) real e menor que o objeto.
d) À esquerda de C.
D( ) virtual e maior que o objeto.
A( ) no centro do espelho
33 – Um raio luminoso que incide em um espelho
B( ) sobre o foco do espelho
côncavo paralelo ao eixo principal, se refletirá
C( ) entre o foco e o vértice do espelho
passando:
D( ) no vértice do espelho
A ( ) pelo centro do espelho
B ( ) pelo foco do espelho
C ( ) pelo vértice do espelho
D ( ) paralelo ao eixo principal do espelho
Lâmpada
eixo principal
(imaginário)
C F V
centro foco vértice
15
12. Refração Quanto maior é o índice de refração do meio, menor é
a velocidade de propagação da luz no mesmo. Quanto
Foi citado no início desta apostila, que a luz no vácuo mais refringente for o meio, maior será seu índice de
tem velocidade de aproximadamente 3.10 8 m / s . Em refração.
Leis da Refração
c 300.000km / s
n n 1,33
v 225.000km / s
c = velocidade da luz no vácuo ou no ar
v = velocidade da luz em outro meio, no caso água
n = índice de refração do meio
Quando a luz passa de um meio, cujo índice de Quando um raio luminoso se refrata de um meio para
refração é n1 , para outro meio, cujo índice de outro de maior índice de refração, o ângulo de refração
refração é n2 , tem-se sempre: é menor do que o ângulo de incidência ou, em outras
palavras, o raio se refrata se aproximando da normal,
como mostra a figura.
n1 .sen1 n2 .sen 2
sen1 v1
constante
sen 2 v2
Quando um raio luminoso se refrata de um meio para
Exemplo – 8
outro de menor índice de refração, o raio luminoso se
Se a velocidade da luz no vácuo é c=300.000 km/s,
a velocidade da luz em um meio, com índice de refração n = refrata se afastando da normal, como mostra a figura.
c
2,5 , será: DADO: n
v
c c 300.000km / s
Solução n então v
v n 2,5
v 120.000 km / s
Exemplo
Exemplo – 9
Na figura abaixo um raio de luz monocromático,
se propaga em meio A de índice de refração n=2,
penetrando em seguida no meio B. Devemos concluir que o
índice de refração do meio B é:
Dados: sen 37º = 0,60 e sen 53º = 0,80
n1 .sen1 n2 .sen 2
2 . sen53º n2 . sen37 º
2 . 0,80 n2 . 0,60
1,60 n2 . 0,60
1,60 1,6
n2 2,66...
0,60 0,6 17
n2 2,7 (aproximadamente)
Exercícios Exercícios
42 – A figura representa, esquematicamente, a
38 – A Um raio de luz amarela incide com um î de
trajetória de um feixe de luz branca atravessando uma
60° e se refrata formando um ângulo de 30° com a
gota de água. É dessa forma que se origina o arco-íris.
normal. Sendo o índice de refração do meio 1 igual a 1, o
índice de refração do meio que 2 vale
DADOS: n1 . sen1 = n2 . sen2 ;
1 3
sen30° = ; e sen60° =
2 2
î=60º
41 – Um raio luminoso propaga-se no ar com velocidade Com relação a essa situação, é correto afirmar que:
de 3.10 8 m / s e incide na superfície de um líquido com
a) A freqüência da luz é maior no vidro do que na água.
um ângulo de 24º em relação à reta normal. Ao penetrar
b) A velocidade da luz no vidro é menor do que na água.
no líquido o angulo muda para 30º. Calcule o índice de
c) O comprimento de onda da luz no vidro é menor do que
refração do líquido.
na água.
Dados:
d) O índice de refração absoluto do vidro é menor do que
sen 24º 0,4
24º o índice de refração absoluto da água.
sen 30º 0,5
n1 . sen1 = n2 . sen2
líquido 30º
18
refratado desaparece e toda a luz passa a ser refletida.
13- Fenômenos relacionados com a refração
Esse fenômeno chama-se reflexão total. Para que isso
aconteça, é preciso que a luz seja proveniente de um meio
Formação de imagens por refração
mais refringente em relação ao outro (N1 < N2).
A refração altera a forma com que os nossos sentidos
percebem os objetos. Uma colher, por exemplo, dentro da
Para determinar o ângulo limite, usa-se a Lei de Snell-
água parece ter-se entortado. A luz proveniente da parte
emersa, sofre refração ao sair da água, vemos portanto, Descartes para ângulo de refração = 90 graus, portanto:
essa parte em posição diferente.
n1
sen L L é o ângulo limite.
n2
A fibra ótica
Um dispositivo tecnológico no qual ocorrem sucessivas
reflexões totais como visto no item anterior é a fibra
ótica. De forma simplificada podemos dizer que a fibra
Abaixo vemos que os raios emitidos pelo objeto ótica é um filamento alongado que recebe numa das
sofrem refração ao passar da água para o ar, afastando- extremidades o raio de luz, que, após as reflexões totais,
se da normal. Atingem o olho de um observador como se projeta-se para a outra extremidade.
tivessem sido emitidos de um ponto mais acima da posição
onde realmente se encontra.
Reflexão total
Tipos de lentes
1
Convergentes
Divergentes
c
Dados: n
v
A( ) n 0,66
B( )n=2
C( ) n = 2,3
D( ) n = 1,5
20
Focos de uma lente convergente Se o feixe de raios paralelos incidir na outra face da
lente divergente, teremos raios emergentes que divergem
Vamos tratar apenas de lentes de pequena espessura de tal forma que seus prolongamentos apontem para o
(lentes delgadas). Por esse motivo, para simplificar, é ponto F2 , denominado o 2º foco da lente. A distância de
desprezado o real trajeto dos raios luminosos no interior ambos os focos até a lente é f.
das lentes. lente divergente
Na figura abaixo se vê que, quando um feixe de raios
paralelos atravessa a lente, eles convergem para um
mesmo ponto, chamado de foco F1 . 1º foco da lente. A F1 F2 eixo
distância de F1 até a lente é chamada de distância focal
f, da lente.
lente convergente
f ff
F1
eixo
Um feixe luminoso incidindo em uma lente divergente,
de tal forma que os prolongamentos dos raios incidentes
passem pelo foco F2 , esses raios estão seguindo um
f caminho inverso aos raios das figuras anteriores.
Se fizermos, agora, um feixe paralelo incidir na outra Portanto, todos eles atravessam a lente, e emergem
face da lente, como mostra a figura seguinte, paralelamente ao seu eixo.
verificaremos que o feixe convergirá no ponto F2 , situado lente divergente
sobre o eixo, a mesma distância de f da lente. O ponto
F2 é denominado o 2º foco da lente. A lente convergente
possui dois focos, ambos situados à mesma distância, f, da F1 F2 eixo
lente.
F2 F1
eixo
f f Formação de imagens
É possível concluir que, se colocarmos uma fonte de luz
Sabemos que para localizar a imagem de um ponto
em qualquer um dos focos da lente, os raios luminosos
precisamos saber a trajetória de apenas dois raios
seguirão o caminho inverso, isto é, partindo do foco,
luminosos que são emitidos pelo ponto. Então, vamos usar,
atravessam a lente e emergem paralelamente ao seu eixo.
no traçado de nossos diagramas, somente esses dois raios.
eixo
F2 F1 Lente divergente
O2 Imagens:
O1
Virtuais
Direta
Focos de uma lente divergente Menor
Quando um feixe de raios paralelos ao eixo principal
atravessam a lente, eles divergem, de modo que seus
prolongamentos apontem para um ponto F1 . 1º foco da F1 I1 I 2 C F2
lente. lente divergente
O1 objeto 1
F1 eixo O2 objeto 2
I1 imagem1
I 2 imagem 2
f 21
Lente convergente – objeto a uma distância maior
15- Instrumentos óticos
que duas vezes focal.
F2 F1 O Olho Humano
2F 2F
2F = 2 vezes a distância focal
C De maneira simplificada podemos considerar o olho
A imagem será: Imagem humano como constituído de uma lente biconvexa,
Real denominada cristalino, situada na região anterior do globo
Invertida ocular. No fundo deste globo está localizada a retina, que
Menor funciona como anteparo sensível a luz. As sensações
luminosas, recebidas pela retina, são levadas ao cérebro
Lente convergente – objeto a uma distância igual a
pelo nervo ótico
duas vezes o a distância focal.
Objeto
2F
2F F2 C F1
2F = 2 vezes a distância focal
Objeto em 2F, a imagem será: Imagem
Real
Invertida
Igual (mesmo tamanho)
Imagem
Objeto
F2 C F1
Objeto entre o foco e o
centro. A imagem é:
Virtual
Direta 22
Maior
Hipermetropia Microscópio
Por outro lado em outras pessoas, geralmente as mais O microscópio, é um instrumento óptico utilizado para
idosas, os raios luminosos são interceptados pela retina observar regiões minúsculas cujos detalhes não podem ser
antes de se formar a imagem (a imagem se formaria atrás distinguidos a olho nu.
da retina). Dizemos que estas pessoas têm hipermetropia
ou "vista cansada". Este defeito é corrigido usando-se É baseado no conjunto de duas lentes. A primeira é a
óculos com lentes convergentes. objetiva que é fortemente convergente (fornece uma
imagem real e invertida) e possui pequena distância focal,
fica voltada para o objeto e forma no interior do aparelho
a imagem do mesmo. A segunda é ocular também com
pequena distância focal, menos convergente que a
objetiva, permite ao observador ver essa mesma imagem,
ao formar uma imagem final virtual e direita.
Câmera Fotográfica
Lupa
b)Ondas eletromagnéticas
Exemplos de ondas longitudinais:
As ondas eletromagnéticas não dependem do meio para
- as ondas sonoras produzidas por um alto-falante
se propagar. A luz visível é um exemplo de onda
eletromagnética. Outros exemplos são as ondas
infravermelhas e ultravioletas, as ondas de rádio, os raios X
e as micro-ondas. As ondas eletromagnéticas se propagam
no vácuo. Elas são constituídas por dois campos variáveis
que se propagam (campo elétrico e campo magnético).
Quando se propagam no vácuo, a velocidade das ondas
eletromagnéticas é de aproximadamente 300000 km/s.
25
18. Características de uma onda 20. Comprimento de onda
Comprimento de onda O comprimento de onda é a distância que a onda
(metros) percorre durante um período T. Sendo v a velocidade de
propagação de uma onda e f sua frequência. Como a
velocidade de uma onda é constante para um mesmo meio,
tem-se que:
1 v
v T e como T teremos :
f f
é o comprimento de onda em metros
T é o período (tempo) em segundos
f é a frequência em Hz ( Hertz )
T ( Período em segundos) v é a velicidade em m / s
Exemplo
• T é o período - tempo de duração de um ciclo da Uma lâmina vibra emitindo som na frequência de 40 Hz.
Onda - uma oscilação completa ( em segundos) Sabendo que a velocidade é de 340 m/s, determine:
• é comprimento de um ciclo ( em metros) a) seu comprimento de onda;
• F é a freqüência – números de ciclos por segundo
(em Hertz – Hz) v 340 m / s
• A amplitude e a freqüência de uma onda são a 8,5 m
f 40 Hz
amplitude e a frequência das vibrações de um ponto
b) a período da onda.
do meio no qual ela se propaga.
Exercícios
19. Velocidade de propagação de uma onda 55. Assinale a alternativa correta:
A velocidade de uma onda em um meio é a velocidade A( ) A luz se propaga no vácuo;
com que os pulsos da onda propagam neste meio. Assim, se B( ) A luz é considerada onda mecânica;
uma pessoa produzir um pulso na extremidade de uma C( ) O som pode propagar no vácuo;
corda, cujo comprimento é de 8 m, e o pulso atinja a outra D( ) O som é considerado onda eletromagnética.
extremidade após 2 s, sua velocidade será:
56. Na propagação de uma onda há necessariamente
d 8m transporte de:
v v 4m/ s A ( ) Partículas;
t t 2s
B ( ) Massa e partículas;
A velocidade por de uma onda é, portanto, obtida pela C ( ) Energia;
equação: D ( ) Partículas e vibrações.
58. A propagação do som é mais veloz: O que é o som: é uma onda longitudinal, que se propaga
a) no ar. em um meio material (sólido, líquido ou gasoso), cuja f está
b) no vácuo. compreendida, aproximadamente, entre 20 e 20.000 Hz. O
c) nos sólidos. som não se propaga no vácuo.
d) nos líquidos. Infra-som e ultra-som: uma onda longitudinal
propagando-se em um meio material com f < 20 Hz é
59. Uma onda se propaga em um meio com uma velocidade denominada infra-som e, se f > 20.000 Hz, ela é
v = 200 m/s e com um comprimento de onda = 4cm. A denominada ultra-som.
freqüência da onda, em Hz, é:
DADOS: 1cm = 0,01m; v=•f Velocidade do som: depende do meio no qual ele se
a) 4 propaga e da temperatura. Quanto mais material for o
b) 5 meio, mais veloz é o som.
c) 4000
d) 5000 Intensidade do som: é uma propriedade relacionada com
a energia de vibração da fonte que emite a onda sonora.
60. O cone de um alto falante está vibrando com período Ao se propagar, a onda transporta energia, distribuindo-a
igual a 0,02s. A freqüência do som emitido por ele é de em todas as direções. Quanto maior for a quantidade de
(em Hz): energia (por unidade de tempo) que a onda sonora
DADO: 1 transportar, maior será a intensidade do som.
f Ex.: um rádio ligado em seu último volume emite som de
a) 100 T grande intensidade (vulgarmente, um “som forte”).
b) 200 * Obs.: (1) a quantidade de energia transportada por um
c) 20 onda é tanto maior quanto maior for a amplitude da onda;
d) 50 (2) a intensidade do som é medida em uma unidade
denominada 1 bel (1 decibel = 1 db = 0,1 bel).
61. A figura seguinte simula parte de duas ondas que se
propagam na superfície da água de 2 reservatórios Altura do som: é a qualidade do som que nos permite
idênticos. classificá-lo como grave ou agudo. Está relacionada com a
freqüência, f, da onda sonora, de tal modo que quanto mais
agudo for o som, maior é a sua freqüência.
Ex.: de um modo geral, os homens têm voz grave (voz
“grossa”) e, as mulheres, voz aguda (voz “fina”). Em
linguagem musical, diz-se que um som agudo é alto e um
grave é baixo.
Exercícios
63. Som mais agudo é som de:
a) maior velocidade de propagação.
b) maior intensidade.
c) menor intensidade.
d) maior freqüência.
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Respostas: Questão 31) D
Questão 32) C
Questão 1) t = 500 s Questão 33) B
Questão 2) C Questão 34) A
Questão 3) B e D Questão 35) D
Questão 4) A formação dos eclipses são Questão 36) D
consequência . Questão 37) B
Questão 5) t = 5000 s Questão 38) B
Questão 39) n= 2
Questão 6) d 4.1013 km
Questão40) D
Questão 7) D
Questão 41) n= 0,8
Questão 8) A
Questão 42) D
Questão 9) B
Questão 43) D
Questão 10) C
Questão 44) C
Questão 11)
Questão 45) B
A reflexão regular acontece quando um feixe de
Questão 46) D
luz incide sobre uma superfície polida e é
Questão 47) A
refletido de forma regular. Já a reflexão difusa
Questão 48) D
ou difusão da luz ocorre quando um feixe de luz
Questão 49) A
incide numa superfície e volta de forma irregular,
Questão 50) B
ou seja, propaga-se e, diversas direções
Questão 51) C
Questão 12) C
Questão 52) A
Questão 13) A
Questão 53) B
Questão 14) A
Questão 54) A
Questão 15) d = 84 cm
Questão 55) A
Questão 16) A
Questão 56) C
Questão 17) D
Questão 57) B
Questão 18) C
Questão 58) C
Questão 19) B
Questão 59) D
Questão 20) D
Questão 60) D
Questão 21) C
Questão 61) C
Questão 22) D
Questão 62) D
Questão 23) B
Questão 63) D
Questão 24) C
Questão 64) B
Questão 25) A
Questão 65) D
Questão 26) A
Questão 66) C
Questão 27) D
Questão 28) D
Questão 29) D
Questão 30) A
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