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Módulo 5 - Optica e Movimento Ondulatorio - 2019

Este documento apresenta conceitos básicos de óptica, incluindo fontes de luz, propagação retilínea da luz, meios transparentes, translúcidos e opacos, raios e feixes de luz e velocidade da luz.

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Módulo 5 - Optica e Movimento Ondulatorio - 2019

Este documento apresenta conceitos básicos de óptica, incluindo fontes de luz, propagação retilínea da luz, meios transparentes, translúcidos e opacos, raios e feixes de luz e velocidade da luz.

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1

Óptica

1. Introdução
Óptica é o ramo da Física que estuda a luz e os fenômenos luminosos em geral. Em nossos sentidos, a
visão é o que mais colabora para conhecermos o mundo que nos rodeia e, provavelmente por isso, a Óptica é
uma ciência muito antiga.
Platão e Aristóteles, já preocupavam em responder perguntas tais como: porque vemos um objeto? O
que é a luz? Etc. Mas, físicos notáveis como Newton, Huyghens, Young e Maxwell, lançaram as idéias atuais
sobre a natureza da luz.
A Óptica física estuda as propriedades da luz, sua interação com objetos,
e com ela mesma. Ela ocupa-se de aspectos do comportamento da luz, tais como
reflexão, refração, dispersão, difração, interferência, polarização, entre outros.

2. Fontes de luz
Se uma fonte produz regiões de sombra e de penumbra em
Fontes de luz são corpos que emitem luz. O Sol, uma um anteparo, quando entre eles há um obstáculo, ela é
lâmpada acesa, a chama de uma vela, são considerados fontes denominada fonte extensa. Fontes extensas possuem
dimensões que não são desprezíveis em relação ao objeto
primárias de luz. Outros corpos não emitem luz, mas podem
observado. Se, entretanto, produz apenas região de
ser vistos porque são iluminados pela luz proveniente de sombra, é denominada fonte puntiforme. Essas fontes
alguma fonte, e refletem esta luz até nossos olhos ( uma normalmente tem dimensões desprezíveis em relação ao
mesa, um livro, a lua, são corpos iluminados). São também objeto observado.
chamados de fontes secundárias de luz.
A lua não tem luz própria.
Fontes de luz. Corpos luminosos. Não é uma fonte de luz.

Vela: Lâmpada: Sol: A lua é um corpo iluminado.


fonte de luz fonte de luz fonte de luz Reflete a luz proveniente do sol
artificial artificial natural.

3. Propagação retilínea da luz

Quando a luz se propaga em um meio homogêneo, a sua propagação é


retilínea. Com essa propriedade, podemos determinar o tamanho e a posição da
sombra de um objeto sobre um anteparo. O fato de a luz ser retilínea provoca o
surgimento das sombras quando esta incide sobre os corpos. Os eclipses são
consequência disso.
Quando a Lua passa entre o Sol e a Terra, sua sombra é projetada sobre
uma região da Terra que deixe, então, de receber a luz solar. Como o Sol é uma
fonte extensa, a sombra da Lua não é bem definida, a sombra da Lua não é bem definida, apresentando uma
região totalmente escura, envolvida por uma penumbra, como é mostrado na figura abaixo.

2
4. Meios transparentes, translúcidos e opacos

Os meios transparentes são meios em que a luz o percorre em trajetórias bem


definidas. Ou seja, a luz passa por esse meio regularmente. E o único meio que
pode ser considerado transparente é o vácuo. Alguns meios sem ser o vácuo
podem ser considerados meios transparentes, porém, quando em pequenas
espessuras, como a água. Alguns exemplos de meios transparentes são: ar, o
vidro incolor e polido, acrílico etc.

Nos meios translúcidos a luz não passa por eles com tanta facilidade como nos
meios transparentes, sua trajetória não é regular. Esse tipo de meio tem mais
exemplos, como: papel vegetal, papel manteiga, vidro fosco, as nuvens.

Nos meios opacos a luz não se propaga. Esses meios absorvem e refletem essa luz, a
luz absorvida é transformada em outras formas de energia. Existem inúmeros meios
opacos, como: madeira, papelão, ferro, concreto, etc.

5. Raios e feixes de luz


Um feixe luminoso é um conjunto de raios de luz (que pode
Raios de luz são linhas retas que indicam as ser divergente, convergente ou paralelo – este último
direções em que a luz se propaga vindo de uma pode ser obtido, por exemplo, num farol de automóvel ou
fonte qualquer. por uma fonte de luz muito afastada, como é o caso da luz
solar que chega à Terra).
Raio de luz
Feixe de luz

Na figura baixo, em (a) está representado uma parte dos raios de luz emitidos por uma fonte divergente.
Este feixe divergente, depois de passar por alguns processos (refração que será vista mais adiante), pode se
transformar em um feixe convergente, mostrado na figura (b), ou em um feixe de raios paralelos como o da
figura (c).

Uma importante propriedade da luz é a


“Independência de propagação dos raios
luminosos”: após 2 feixes se cruzarem, eles
seguem as mesmas trajetórias que iriam seguir se
não tivessem se cruzado, isto é, um feixe não
perturba a propagação do outro.
3
6. A velocidade da luz

No vácuo a luz se propaga sempre com a mesma velocidade, aproximadamente 300.000 km/s ou
300.000.000 m/s ( 3.10 m / s ), seja ela monocromática ou policromática. Em um meio material qualquer a
8

velocidade depende do meio em questão (vidro, água, diamante,...) e também do tipo de luz monocromática
envolvida (vermelha, laranja, amarela, verde,...), sendo sempre inferior a velocidade da luz no vácuo. A
velocidade da luz é indicada pela letra c.

Importante ressaltar que a luz se


Velocidade da luz no ar: c = 300.000 km/s propaga no vácuo, o que não ocorre
com o som. O som só se propaga em
meios matérias. Dessa forma, a luz
Velocidade da luz na água v  225.000 km/s do Sol e de estrelas chegam até nosso
planeta, mas o som de qualquer
fenômeno no espaço não.
Recipiente contendo água

Exemplo - 1
A distância da Terra até a Lua é de aproximadamente 380.000
quilômetros. Sendo a velocidade da luz de aproximadamente 300.000
km/s, quanto tempo a luz do sol refletida pele Lua gasta para chegar
até a Terra?
Solução
d
d  v.t e t Exemplo
v
380.000 km
t
300.000 km / s
38
t  t  1,26 s
30

Exercícios
1 - Sendo de 150 milhões de quilômetros a distância da
Terra ao Sol, quanto tempo sua luz gasta pra chegar à
Terra.
Dado:
d
d  v.t e t
v

4
Exercícios
2 – Dos objetos citados abaixo, qual deles não possui luz própria?

A ( ) O Sol B ( ) uma lâmpada acesa C ( ) A Lua D ( ) Uma vela acesa

3 – Quais dos meios abaixo são translúcidos?

A ( ) madeira B ( ) Vidro fosco C ( ) água cristalina D ( ) papel vegetal E ( ) concreto

4 – Qual uma importante consequência da propagação retilínea da luz?

5–
“Com raio de 2575 km – pouco menor que o de Gamides, uma
Considerando o texto anterior e a
distância da Terra ao Sol ( 1,5 .10 km),
8
das luas de Júpiter -, Titã é um objeto de dimensões planetárias,
maior que Mercúrio e Plutão (este não é mais considerado
planeta desde 2006). Quase 10 vezes mais que a distância do determine o tempo aproximado para que a
Sol em comparação com a Terra, possui fraca gravidade e uma luz percorra a distância do Sol a Titã.
atmosfera densa causada por baixas temperaturas (-179 ºC na
superfície)”
d Lembre-se:
d  v.t e t
d = 10 x 1,5 .10 km
8
v

Exemplo - 2
Sabendo que a velocidade da luz no vácuo é 3 00.000 km/ s , calcule o valor de 1 ano-luz em quilômetros.
Lêmbre-se que em ano há 365 dias, cada dia 24 h, cada hora 3600 s. Então em um dia há:
365 x 24 x 3600  1 ano = 31.536.000 s  aproximadamente 3 ,16 .10 7 s
Solução
d  v.t
Exemplo
km
d  300 .000  3,16 .10 7 s
s
d  3.10 5  3,15 .10 7
d  9,45 .1012 km  arredondan do
d 1ano-luz  9,5.1012 km

Exercícios
6 - As distâncias entre estrelas são enormes. A distância do Sol até a Próxima Centauri é de 4,22 anos-luz.
Qual é aproximadamente o valor dessa distância em
quilômetros? (Arredonde a resposta para um número inteiro).

d Lembre-se:
d  v.t e t
v d1ano luz  9,5 .1012 km

5
Exercícios
7 – Se um astro situado a 1 ano-luz da terra explode, é possível se ver o clarão depois de algum tempo. O som
dessa explosão seria ouvido:

A( ) no mesmo instante da luz do clarão;


B( ) antes de um ano após a explosão;
C( ) será ouvido depois de um ano após a explosão;
D( ) não seria ouvido.

7. Câmara Escura Exemplo – 3


Uma câmara escura tem profundidade de 40 cm.
Mais de 300 anos antes de Cristo, Aristóteles já A que distância ( d o ) da câmara escura está uma
havia descrito sua experiência ao observar a imagem do
árvore de 3,5 m de altura, se sua imagem tem 3,5
Sol produzida pela passagem da luz por um pequeno
cm?
orifício em uma folha de um arbusto. No século XV,
Leonardo da Vinci descreveu detalhadamente a
utilização de uma câmara em seu livro de notas,
divulgado no final do século XVIII. Em 1620, o
astrônomo Johannes Kepler utilizou uma câmara escura
de orifícios para fazer desenhos topográficos. Ao longo
de todos esses anos, as técnicas de produção e
reprodução de imagens foram sendo aperfeiçoadas, e
aquilo que começou com uma simples caixinha escura foi
precursora das modernas câmeras fotográficas.
A câmara escura de orifício também funciona
em decorrência da propagação retilínea da luz. A câmara
tem paredes opacas com um pequeno orifício em uma Solução
delas. A luz proveniente de um objeto no exterior passa
pelo orifício (O) e forma na parede oposta (que pode um Dados : d i  40 cm  0,4 m
papel vegetal, vidro, etc) uma imagem invertida.
Observe a figura e considere d o a distância do i  3,5 cm  0,035 m
objeto, d i a distância da imagem, o tamanho do objeto, i di 0,035 0,4
  
e i o tamanho da imagem. o do 3,5 do
d o . 0,035  3,5. 0,4
d o . 0,035 1,4
1,4 Exemplo
do 
0,035
d o  40 m

Exercícios
8 – Uma pessoa de 1,60 m de altura está em pé em
frente do orifício de uma câmara escura, à
A relação entre a altura da vela, sua imagem as distância de 2 m. Calcule a altura da sua imagem
distâncias d o e d i é dada por: projetada no anteparo, sabendo que esta possui
distância de 40 cm (0,4 m).
i di

o do A ( ) 0,32 m B ( ) 8 m C ( ) 0,16 m D ( ) 0,5 m
6
Exercícios Reflexão Difusa ou difusão da luz
9 – O objeto da figura possui altura de 20 cm, se A reflexão difusa ou difusão da luz ocorre
a distancia desse objeto é 60 cm, a distancia da quando um feixe de luz incide numa superfície
imagem é 15 cm, qual a altura da imagem? e volta de forma irregular, ou seja, propaga-se
e, diversas direções.
A ( ) 10 cm B ( ) 5 cm C ( ) 4 cm D ( ) 8 cm Numa superfície rugosa, com imperfeições
microscópicas, o feixe é refletido de forma
irregular. Cada pequena porção da superfície
reflete luz numa determinada direção. Como
ele é refletido em diversas direções, pode ser
visto por observadores localizados nos
mais diferentes
lugares. Podemos
dizer que é graças
a esse fenômeno
10 – Durante um show é comum a iluminação por que enxergamos a
holofotes que emitem feixes de luz que se forma dos objetos.
cruzam, sem, contudo um atrapalhar o outro, como
na imagem abaixo. O princípio que explica o
cruzamento dos raios luminosos é a:
Mesmo uma superfície que
é lisa ao nosso tato, sob um olhar microscópico ela pode ser rugosa
A( ) reversibilidade dos raios luminosos. (áspera) para a luz.

B( ) propagação retilínea da luz.


C( ) independência dos raios luminosos. A cor dos objetos
D( ) velocidade constante da luz.
A reflexão difusa da luz, a reflexão de um
modo geral, permite entender por que, aos
nossos olhos, os corpos apresentam cores
diferentes. Podemos dizer que a cor de um
corpo, vista pelo olho humano, é determinada
pela luz difundida por ele quando é iluminado.
A luz branca do Sol (apesar de incolor é
comumente chamada de luz branca), apresenta
um espectro de cores, cada uma determinada
8. Reflexão da luz
por uma freqüência de luz bem definida. Um
A reflexão ocorre quando um feixe de luz incide objeto branco quando iluminado pela luz
sobre uma superfície (dita refletora) e retorna branca, reflete (difunde) todas as cores
ao meio de origem, onde se propagava causando a impressão de um objeto branco. Um
anteriormente. No caso da reflexão da luz, vamos objeto preto, ao ser iluminado, absorve todas
destacar duas situações: a reflexão regular as cores, causando a impressão de um corpo
(também chamada de especular) e difusão da preto. Dessa forma pode ocorrer reflexão de
luz (ou reflexão difusa). algumas cores e absorção de outras.
Ao identificarmos um corpo verde, por
exemplo, é possível que ele até reflita
Reflexão Regular
pequenas quantidades de outras cores, porém a
A reflexão regular acontece quando um feixe
cor predominante na reflexão será a verde.
de luz incide sobre uma superfície polida e é
refletido de forma regular, isto é,
caso a incidência
seja de um feixe
com raios paralelos,
o feixe refletido
também será
paralelo.

Objeto verde
7
Exercícios Imagens no espelho plano
11 – Diferencie a reflexão regular da reflexão
difusa da luz.  Imagem virtual: a luz emitida por um objeto e
refletida em um espelho plano chega aos olhos de
um observador como se estivesse vindo do ponto de
12 - Você enxerga a sua colega porque ela: encontro dos prolongamentos dos raios refletidos.
a) absorve a luz. Neste ponto, o observador vê uma imagem virtual do
b) deixa passar a luz. objeto.
c) reflete a luz.  Distância da imagem ao espelho: num espelho
d) possui luz própria. plano, a distância da imagem ao espelho (Di) é igual à
distância do objeto a este espelho (Do).
13 - Um objeto é azul, principalmente porque,  Imagem de um objeto extenso: a imagem é obtida
quando iluminado com luz branca: determinando-se a imagem de cada ponto do objeto.
a) reflete a luz azul. Ela será do mesmo tamanho que o objeto e
b) refrata a luz azul. simétrica dele em relação ao espelho.
c) absorve a luz azul.
d) transmite a luz azul.

14 - Um pedaço de tecido vermelho tem essa cor


devido, principalmente, a:
a) reflexão da luz vermelha.
b) refração da luz vermelha.
c) absorção da luz vermelha.
d) independência da luz vermelha.

9. Leis da reflexão

A reflexão ocorre quando um feixe de luz incide Características da imagem:


sobre uma superfície (dita refletora) e retorna ao  A imagem é formada atrás do espelho, é portanto,
meio de origem, onde se propagava anteriormente. uma falsa realidade, imagem é virtual.
No caso da reflexão da luz, vamos destacar duas  A imagem possui o mesmo tamanho do objeto,
situações: a reflexão regular (também chamada de imagem igual. hi  ho
especular) e difusão luz (ou reflexão difusa).
 A distância da imagem até o espelho é a mesma do
objeto até o espelho. d i  d o
 A imagem é direta (não é invertida na vertical)
 As leis da reflexão:  A imagem apresenta inversão na horizontal.
1ª) o raio incidente (RI), a normal (N) à Por exemplo, se você se olhar ao espelho, se levantar
superfície refletora no ponto de incidência e o a mão direita, na imagem no espelho terá a
raio refletido (RR) são coplanares (estão no impressão de ser a mão esquerda. Essa
mesmo plano) característica das imagens dos espelhos planos
2ª) o ângulo de incidência é igual ao ângulo de recebe o nome de enantiomorfismo.

reflexão ( î  r ).

Já reparou que em
veículos de resgate, a
palavra AMBULÂNCIA
é muitas vezes escrita
ao contrário?
Isso ocorre justamente
porque se você estiver em
seu carro à frente deste
veículo e o ver pelo espelho
retrovisor, devido à inversão
horizontal do espelho, como
a palavra já está invertida,
você conseguirá ler 8
corretamente.
Associação de espelhos

Considere um objeto qualquer disposto entre Exemplo – 6


dois espelhos planos, que formam entre si um ângulo
Uma pessoa se aproxima de um espelho com
. As diversas reflexões permite a formação de
velocidade de 1,2 m/s. Sua imagem também se
inúmeras imagens desse objeto.
movimenta. Qual a velocidade da pessoa em relação
O número de imagens (N) formadas é obtido pela
à sua imagem?
360º
equação: N 1
 A( ) 1,2 m/s
B( ) 2,4 m/s
C( ) 0,6 m/s
D( ) 0 m/s

Solução
Como a pessoa se aproxima do espelho, sua imagem
também se aproxima com a mesma velocidade, 1,2
m/s. Como dois carros viajando em uma estrada em
sentido contrário, a velocidade relativa entre eles,
é a soma das velocidades. O mesmo ocorre neste
caso do espelho. A velocidade do objeto em relação
Exemplo – 4 à imagem será:
Na foto anterior, tomando-a como exemplo, o
ângulo  (alfa) entre os espelhos, para as 4 imagens V = 1,2 m/s + 1,2 m/s
formadas seria calculado assim: V = 2,4 m/s
Solução Exemplo
360º 360
N 1 5
 
360 360
4 1  Exercícios
 5
360
4  1   72 o 15 - A distância do objeto até o espelho é de 42
 cm, qual a distância entre o objeto e sua imagem?

Exemplo – 5
Um raio de luz ao refletir
16 - Sobre a reflexão da luz, podemos afirmar que:
em um espelho plano, forma  
com a normal, um ângulo de A( ) i r
 
incidência î = 35º. î=35 B ( ) i r
Responda:
º  
C ( ) i r
a) Qual o ângulo de reflexão?
D ( ) r não depende de î
Solução
  17 - Uma sala tem uma parede espelhada. Uma
Como i  r (ângulo de incidência = ângulo de reflexão) pessoa corre em direção à parede,

Então, r  35º Exemplo perpendicularmente à mesma, com velocidade de
3,4 m/s. A velocidade com que a imagem se
b) Qual o ângulo formado entre o raio de incidência aproxima da pessoa tem o seguinte valor (em m/s):
e o de reflexão?
 A( ) 4,8

É a soma dos dois ângulos, i e r , ou seja, B( ) 3,4
Solução C( ) 1,7
35º + 35º D( ) 6,8
Ângulo total = 70º

9
Exercícios Exercícios
18 - Dois espelhos planos fornecem de um objeto
11 imagens. Logo, podemos concluir que os espelhos
formam um ângulo de:
360º
Dados : N  1

A( ) 10°
B( ) 25°
C( ) 30°
D( ) 36°

19 - Dois espelhos planos estão dispostos


A( ) 4 m e 50 cm
formando um ângulo de 90º entre eles. Qual o
B( )4m
número de imagens que será formado?
C( ) 2,5 m
360º
Dados : N  1 D( )5m

23 – Através do espelho retrovisor (plano), um
A( ) 2 imagens
motorista vê um caminhão que viaja atrás de seu
B( ) 3 imagens
carro. Observando certa inscrição no pára-choque
C( ) 5 imagens
do caminhão, o motorista enxerga a seguinte
D( ) 1 imagem
imagem no seu espelho:

20 - Devido a qual dos fenômenos abaixo se forma


A inscrição pintada no caminhão é portanto:
a imagem de um objeto num espelho?
A ( ) dispersão
B ( ) difração
C ( ) refração
D ( ) reflexão

21 – O ângulo entre o raio incidente e o refletido


em um espelho plano é 80º. Qual o valor do ângulo
de incidência î ?

A ( ) 80º B ( ) 160º C ( ) 40º D ( ) 20 º

80º
10. Espelhos esféricos:

Uma superfície lisa de forma esférica (em seu


todo ou em parte), é um espelho esférico ou curvo.
Se a luz estiver se refletindo na superfície
interna o espelho é chamado de côncavo, e se a
reflexão ocorrer em sua superfície externa
dizemos que o espelho é convexo.

O espelho esférico é proveniente de uma


superfície esférica e possui os seguintes
22 – Uma pessoa está a 2 m de um espelho plano elementos associados a ela:
Conforme a figura abaixo. Se ela se afastar mais  Centro de curvatura – C
50 cm do espelho, qual a distância dela até sua  Vértice do espelho - V
imagem?  Eixo do espelho – CV
 Raio de curvatura – R
 Foco do espelho - F 10
No espelho côncavo, a luz se reflete na superfície Um raio incidente (que chega ao espelho)
paralelo ao eixo principal, se reflete (ou seu
interna O foco F é representado pela intersecção dos
prolongamento)
raios luminosos que, ao incidirem paralelos ao eixo, Passando pelo foco.
refletem convergindo para este ponto (o foco). Neste
espelho, o foco é um ponto imagem real e encontra-se
“na frente” do mesmo.
eixo principal
(imaginário)
ESPELHO CÔNCAVO C F V
centro foco vértice
superfície interna superfície externa
refletora fundo do espelho

eixo principal
(imaginário) C F V
centro foco vértice eixo principal
(imaginário)
V F C
vértice foco centro

A distância do foco até o vértice – distância focal –


vale a metade do valor do raio:

R Um raio incidente que passa pelo foco (ou seu


F prolongamento), se reflete paralelo ao eixo
2 principal.

No espelho convexo a luz se reflete na superfície


externa O foco F é representado pela intersecção do
prolongamento dos raios luminosos que são refletidos, eixo principal
ao incidirem paralelos ao eixo. Observe que os raios (imaginário)
C F V
refletidos divergem no espelho. Neste espelho, o foco
centro foco vértice
é um ponto imagem virtual e encontra-se “atrás” do
mesmo.
ESPELHO CONVEXO

superfície externa
refletora superfície interna
fundo do espelho

eixo principal
eixo principal (imaginário)
(imaginário) V F C
V F C vértice foco centro
vértice foco centro

Um raio incidente que passa pelo centro (ou seu


prolongamento), se reflete sobre ele mesmo
Propriedades - Raios notáveis voltando pelo centro.
Qualquer raio que incida sobre um espelho esférico é
refletido respeitando leis da reflexão. Em relação ao
espelho plano é mais trabalhoso identificar a trajetória
exata de cada raio, sem o uso de instrumentos como o eixo principal
(imaginário)
compasso e transferidor. Por isso, para nos auxiliar a C F V
entender a formação de imagens, é importante centro foco vértice
aprendermos a lei de reflexão de alguns raios
11
particulares, esses raios também recebem o nome de
raios notáveis.
Espelho Convexo
Imagem
- virtual
- direta
- menor
eixo principal
(imaginário)
V F C
vértice foco centro
O1 O2 V I 2 I1 F C

frente do espelho fundo do espelho


Um raio incidente no vértice, o raio refletido é
simétrico em ao eixo principal. Os ângulos de I1 imagem do objeto 1 O1
incidência e reflexão são iguais. I2 imagem do objeto 2 O2

Esse tipo de espelho também é muito usado como


retrovisores de motocicletas e retrovisores direito de
eixo principal veículos (ligeiramente convexos), portas de elevadores,
(imaginário) garagens e lojas.
C foco F V
centro vértice

eixo principal
(imaginário)
V F C
vértice foco centro
Espelho côncavo

No espelho côncavo, os raios se cruzam na frente do


espelho sempre que o objeto está antes do foco,
produzindo imagens reais e invertidas. Imagens estas
Imagens nos espelhos esféricos
que podem ser projetadas em um anteparo ou tela. Com
Com base nas propriedades vistas acima, é possível
o objeto entre o foco e o vértice do espelho, as
construirmos geometricamente a imagem de um objeto
imagens são virtuais e diretas penas seus
conjugada por um espelho esférico.
prolongamentos se cruzam atrás da superfície
refletora. Observe:
Espelho convexo
Objeto antes do foco
No espelho convexo, os raios não se cruzam na frente Imagem:
do espelho, apenas seus prolongamentos se cruzam - real (na frente do espelho)
atrás da superfície refletora. Essas imagens, que - invertida (de cabeça p/baixo)
parecem estar atrás do espelho são virtuais. - menor, igual ou maior que o
objeto
A imagem formada pelos
espelhos convexos, é
sempre: Objeto entre o foco e o vértice
- virtual (atrás do espelho) Imagem:
- direta (não invertidas) - virtual (atrás do espelho)
- menor que o objeto - direta (de cabeça p/ cima)
- maior que o objeto
Uma vantagem desse tipo
de espelho é de ampliar o 12
campo visual.
Espelho Côncavo – objeto antes do foco Espelho Côncavo – objeto entre o foco e o vértice

Objeto

C F V Objeto
I
Imagem
Objeto antes do foco
Imagem: - real C F V Imagem
- invertida
- menor que o objeto

Objeto entre o foco e o vértice


Imagem: - virtual
Espelho Côncavo – objeto antes do foco, no centro
- direta
- maior que o objeto

Objeto

11. Equação de Gauss e equação do


aumento linear.
C F V
Numa situação em que a aberração esférica pode
ser considerada desprezível (para um ângulo de
Imagem abertura do espelho esférico menos que 10º), é possível
utilizar uma expressa que relaciona a distância focal
Objeto antes do foco sobre o centro (distância do foco até o vértice), q distância do objeto
Imagem: - real ao vértice e da imagem até o vértice. Essa expressão é
- invertida chamada de equação de Gauss ou equação dos pontos
- igual ao objeto conjugados.

Espelho Côncavo – objeto entre o centro e o foco 1 1 1


 
f D0 Di

Objeto f é a distância do foco até o vértice


 Do a distância do objeto até o vértice
 Di a distância da imagem até o vértice
A distância Di será negativa se a imagem for virtual
C F V  A distância f será negativa se o espelho for convexo
e positiva se ele for côncavo
R
 Vale lembrar que : f  (R: raio do espelho)
2
Aumento de uma imagem
Imagem A relação entre a altura da imagem ( hi ) e a altura do

Objeto entre o foco e o centro objeto ( ho ) é uma forma de se calcular o aumento (A).
Imagem: - real hi
- invertida A Podemos também determinar o aumento pela
ho
- maior que o objeto
relação entre a distância da imagem ( Di ) e a distância
do objeto ( Do ), dividindo o módulo destes dois valores.
Di 13
A
Do
Mesmo que se obtenha um valor menor que 1 para o
aumento, não estará tendo aumento de fato, e sim uma Exercícios
redução, caso em que a imagem é menor que o objeto.
26 – Com relação às características da imagem
formada por espelhos, numere a 2ª coluna de
Exemplo – 7 acordo com a 1ª:
Um espelho esférico convexo tem raio de curvatura Características da imagem:
24 cm. Qual é a posição, o aumento e a natureza da (1) Plano ( ) Sempre virtual e menor que o
imagem de um objeto que está a 6,0 cm do vértice do objeto.
espelho?
(2) Côncavo ( ) Quando virtual, é sempre maior que
o objeto.
R 24
f     12 cm (a distância focal é negativa por (3) Convexo ( ) Sempre virtual e de mesmo tamanho
2 2 que o objeto.
ser espelho convexo) ( ) Sempre real quando o objeto é
O objeto está a 6 cm do vértice do espelho, Do = 6 cm colocado depois do foco.
( ) di é sempre igual à do.
1 1 1 1 2 1
   
f D0 Di Di 12
A seqüência correta encontrada é:
a) 3 – 2 – 1 – 2 – 1
Multiplicando cruzado
1 1 1 1 3 b) 1 – 2 – 1 – 2 – 3
     os meios e os extremos...
Di 6 12 Di 12 c) 3 – 1 – 2 – 3 –1
1 1 1 d) 2 – 3 – 1 – 2 – 2
  3 Di   12 
 12 6 Di 27 - Com um espelho côncavo, pode-se formar, de um
objeto real, uma imagem que, quando não-invertida é:
 12
O mmc de 12 e 6 é 12 Di  
3 a) real e maior do que o objeto.
(mínimo múltiplo comum) Di   4 cm  b) real e do tamanho do objeto.
Dividimos o mmc por cada A imagem está a 4 cm do c) real e menor do que o objeto.
Denominador e multiplicamos vértice do espelho e é d) virtual e maior do que o objeto.
O resultado pelo numerador virtual (sinal negativo).
28 - Uma revista nacional de divulgação científica
Cálculo do aumento publicou:
“A parte interna das colheres de metal funciona como
Di 4 4
A   um espelho côncavo e, segundo uma lei da Óptica, a
Do 6 6 imagem refletida é sempre real (pode ser projetada
Como o valor é menor que
2 1, significa que a imagem é em um anteparo), menor e invertida em relação ao
A  ou A  0,67 cm menor que o objeto. Ouve objeto.”
3
redução.. Esta afirmativa é falsa, do ponto de vista da física.
Para torná-la verdadeira, temos que efetuar nela a
seguinte troca de termos:
Exercícios
a) côncavo por convexo.
24 – Uma imagem formada por espelhos planos é:
b) menor por maior.
c) real por virtual.
A( ) menor que o objeto, real e invertida
d) sempre por às vezes.
B( ) maior que o objeto, virtual e direta
C( ) igual ao objeto, virtual e direta
29 - Devido a qual dos fenômenos abaixo se forma a
D( ) igual ao objeto, virtual e invertida
imagem de um objeto num espelho?
a) dispersão
25 - O espelho retrovisor de uma motocicleta é
b) difração
convexo porque:
c) refração
d) reflexão
a) reduz o tamanho das imagens e aumenta o campo visual
b) aumenta o tamanho das imagens e aumenta o campo visual
c) reduz o tamanho das imagens e diminui o campo visual
d) aumenta o tamanho das imagens e diminui o campo visual
14
Exercícios Exercícios
34 – O lado de fora de uma colher (o fundo), se
30 – Um espelho esférico projetou sobre um anteparo assemelha a um espelho:
uma imagem real do mesmo tamanho que o objeto.
A( ) convexo
Nessas condições, é correto afirmar: B( ) côncavo
C( ) plano
a) O espelho é côncavo, o objeto está sobre o centro D( ) plano convexo
de curvatura, e a imagem é invertida.
b) O espelho é côncavo, o objeto está entre o centro
de curvatura e o foco, e a imagem é invertida.
c) O espelho é côncavo, o objeto está sobre o foco, e a 35 – Ao se observar olhando para o lado de fora (o
imagem é direita. fundo) de uma colher bem polida, sua imagem
d) O espelho é convexo, o objeto está entre o centro necessariamente será:
de curvatura e o foco e a imagem é direita.
A( ) invertida
B( ) maior
31 - A figura mostra um espelho esférico côncavo,
C( ) igual
onde C é o centro de curvatura, F é o foco e V é o
D( ) direta
vértice. Se colocarmos um objeto AB entre C e F, a sua
imagem irá se situar:

36 - Com um espelho côncavo pode-se formar, de um


objeto real, uma imagem não invertida e que seja:

a) À direita de V.
A( ) real e maior que o objeto.
b) Entre F e V.
B( ) real e do tamanho do objeto.
c) Entre F e o objeto.
C( ) real e menor que o objeto.
d) À esquerda de C.
D( ) virtual e maior que o objeto.

32 - Um raio luminoso incide num espelho esférico,


37 – A figura do exercício mostra o feixe paralelo de
côncavo, atravessando seu centro de curvatura. Logo o
luz de uma pequena lâmpada posicionada sobre o eixo
raio refletido passará:
do espelho côncavo (a parte refletora da lanterna).
a) pelo foco principal.
Para que os raios estejam refletindo paralelo ao eixo
b) pelo vértice do espelho.
como mostra a figura, a lâmpada teria que estar
c) pelo centro de curvatura.
posicionada :
d) paralelo ao eixo principal.

A( ) no centro do espelho
33 – Um raio luminoso que incide em um espelho
B( ) sobre o foco do espelho
côncavo paralelo ao eixo principal, se refletirá
C( ) entre o foco e o vértice do espelho
passando:
D( ) no vértice do espelho
A ( ) pelo centro do espelho
B ( ) pelo foco do espelho
C ( ) pelo vértice do espelho
D ( ) paralelo ao eixo principal do espelho

Lâmpada
eixo principal
(imaginário)
C F V
centro foco vértice

15
12. Refração Quanto maior é o índice de refração do meio, menor é
a velocidade de propagação da luz no mesmo. Quanto
Foi citado no início desta apostila, que a luz no vácuo mais refringente for o meio, maior será seu índice de
tem velocidade de aproximadamente 3.10 8 m / s . Em refração.

outros meios transparentes ou translúcidos o valor de Refringência é a dificuldade oferecida por


sua velocidade é menor que esse. Isso acontece porque a
um meio material óptico à passagen da luz.
luz, como sabemos, é composta de ondas, e como tal,
interage com a matéria, mais precisamente com os
elétrons dos átomos do material. Nessas alterações, as Índice de Refração Relativo
ondas luminosas sofrem atrasos que, para o observador,
são interpretados como diminuição da velocidade da Considere que para determinada radiação
onda luminosa. Também pode ocorrer mudança na monocromática (de um só cor), os meios A e B têm
direção de propagação, caso o raio luminoso não esteja índices de refração absolutos nA e nB ,
perpendicular ao plano do meio. respectivamente. O índice de refração do meio A, em
relação ao meio B, é dado por:
A refração é o fenômeno óptico da variação da
velocidade da luz ao passar de um meio para outro. O índice de refração relativo, é a relação entre os dois
índices de refração, de um dos meios e do outro.
Na figura abaixo, o feixe de luz proveniente de uma
lanterna se refrata (sofre refração) ao penetrar na n A = velocidade da luz no vácuo ou no ar
nA
água. n A, B 
nB nB = velocidade da luz em outro meio, no caso água
n A, B = índice de refração relativo

Leis da Refração

Considere um feixe de luz monocromático e uma


superfície S separando os dois meios, sendo o meio A
Índice de Refração menos refringente do que o meio B. Dizer que um meio é
menos refringente que outro significa dizer que seu
O índice de refração, é a relação entre a velocidade da
índice de refração é menor em relação ao anterior.
luz no vácuo e sua velocidade no outro meio.
A refração de qualquer feixe de luz é determinada
por duas leis e podemos representa-la no esquema a
 velocidade da luz no ar é 300.000 km/s indicada por c
seguir:
 a velocidade da luz na água é 225.000 km/s (aprox)
 ao dividirmos a velocidade da luz no ar pela da água
obtemos um índice, chamado de índice de refração, n.

c 300.000km / s
n n  1,33
v 225.000km / s
c = velocidade da luz no vácuo ou no ar
v = velocidade da luz em outro meio, no caso água
n = índice de refração do meio

Veja alguns valores de índice de refração para alguns


meios:
Meio n
ar e vácuo 1
água 2,25
vidro comum 2  1 : ângulo de incidência
diamante 1,2
  2 : ângulo de refração
gelo 1,31
 S: superfície de separação entre os meios
 S: superfície de separação entre os meios 16
 N: reta normal
Lei de Snell-Decartes
Comentários

Quando a luz passa de um meio, cujo índice de Quando um raio luminoso se refrata de um meio para
refração é n1 , para outro meio, cujo índice de outro de maior índice de refração, o ângulo de refração
refração é n2 , tem-se sempre: é menor do que o ângulo de incidência ou, em outras
palavras, o raio se refrata se aproximando da normal,
como mostra a figura.
n1 .sen1  n2 .sen 2

Onde 1 é o ângulo de incidência e 2 é o ângulo de


refração.

Essa relação também pode ser expressa em função da


velocidade assim:

sen1 v1
  constante
sen 2 v2
Quando um raio luminoso se refrata de um meio para
Exemplo – 8
outro de menor índice de refração, o raio luminoso se
Se a velocidade da luz no vácuo é c=300.000 km/s,
a velocidade da luz em um meio, com índice de refração n = refrata se afastando da normal, como mostra a figura.
c
2,5 , será: DADO: n 
v
c c 300.000km / s
Solução n então v  
v n 2,5
v  120.000 km / s
Exemplo
Exemplo – 9
Na figura abaixo um raio de luz monocromático,
se propaga em meio A de índice de refração n=2,
penetrando em seguida no meio B. Devemos concluir que o
índice de refração do meio B é:
Dados: sen 37º = 0,60 e sen 53º = 0,80

Exemplo Observe que, quando o raio luminoso incidir com um


ângulo de 0º, a refração ocorre sem o raio sofrer desvio.

n1 .sen1  n2 .sen 2
2 . sen53º  n2 . sen37 º
2 . 0,80  n2 . 0,60
1,60  n2 . 0,60
1,60 1,6
n2    2,66...
0,60 0,6 17
n2  2,7 (aproximadamente)
Exercícios Exercícios
42 – A figura representa, esquematicamente, a
38 – A Um raio de luz amarela incide com um î de
trajetória de um feixe de luz branca atravessando uma
60° e se refrata formando um ângulo de 30° com a
gota de água. É dessa forma que se origina o arco-íris.
normal. Sendo o índice de refração do meio 1 igual a 1, o
índice de refração do meio que 2 vale
DADOS: n1 . sen1 = n2 . sen2 ;
1 3
sen30° = ; e sen60° =
2 2

î=60º

rˆ  30o Os fenômenos ópticos ocorrem nos pontos 1, 2 e 3 são


respectivamente:

3 1 a) Refração, reflexão e reflexão;


a) b) 3 c) d) 1 b) reflexão, refração e reflexão;
2 2
c) reflexão, refração e refração;
39 – Sabe-se que a luz se propaga em um certo cristal d) Refração, reflexão e refração;

com velocidade de 1,5 .10 8 m / s . Qual é o valor do índice


de refração n deste cristal?
43 – A figura mostra um feixe de luz que passa do vidro
para a água
c
Dados: n  e cveloc.luz vácuo  3.108 m / s
v vidro
n=2

40 - Se a velocidade da luz no vácuo é c, a velocidade da


luz em um meio, com índice de refração n = 2, será:
(Marque a opção correta) água
c n=2,25
DADO: n 
v
c c c
a) v = 4c b) v = 2c c) v  d) v  v
4 2 n

41 – Um raio luminoso propaga-se no ar com velocidade Com relação a essa situação, é correto afirmar que:
de 3.10 8 m / s e incide na superfície de um líquido com
a) A freqüência da luz é maior no vidro do que na água.
um ângulo de 24º em relação à reta normal. Ao penetrar
b) A velocidade da luz no vidro é menor do que na água.
no líquido o angulo muda para 30º. Calcule o índice de
c) O comprimento de onda da luz no vidro é menor do que
refração do líquido.
na água.
Dados:
d) O índice de refração absoluto do vidro é menor do que
sen 24º 0,4
24º o índice de refração absoluto da água.
sen 30º  0,5
n1 . sen1 = n2 . sen2

líquido 30º

18
refratado desaparece e toda a luz passa a ser refletida.
13- Fenômenos relacionados com a refração
Esse fenômeno chama-se reflexão total. Para que isso
aconteça, é preciso que a luz seja proveniente de um meio
 Formação de imagens por refração
mais refringente em relação ao outro (N1 < N2).
A refração altera a forma com que os nossos sentidos
percebem os objetos. Uma colher, por exemplo, dentro da
Para determinar o ângulo limite, usa-se a Lei de Snell-
água parece ter-se entortado. A luz proveniente da parte
emersa, sofre refração ao sair da água, vemos portanto, Descartes para ângulo de refração = 90 graus, portanto:
essa parte em posição diferente.
n1
sen L  L é o ângulo limite.
n2

 A fibra ótica
Um dispositivo tecnológico no qual ocorrem sucessivas
reflexões totais como visto no item anterior é a fibra
ótica. De forma simplificada podemos dizer que a fibra
Abaixo vemos que os raios emitidos pelo objeto ótica é um filamento alongado que recebe numa das
sofrem refração ao passar da água para o ar, afastando- extremidades o raio de luz, que, após as reflexões totais,
se da normal. Atingem o olho de um observador como se projeta-se para a outra extremidade.
tivessem sido emitidos de um ponto mais acima da posição
onde realmente se encontra.

Uma fibra ótica é um conduto fino (de


aproximadamente 0,05 mm de diâmetro) e flexível, feita
geralmente de sílica, u m material transparente. A
estratégia utilizada para fazer a luz refletir-se
O mesmo fato é comum em piscinas, onde muitas totalmente em seu interior é confeccionar seu núcleo e
vezes temos a impressão que sua profundidade parece ser sua parte externa com matérias de diferentes índices e
menor do que realmente é. refração.

 Reflexão total

Uma situação em que o feixe de luz refratado será quase


paralelo à superfície. Aumentando um pouco mais o ângulo
de incidência (i), ao chegar ao ângulo critico o feixe
19
Exercícios
14 -Lentes esféricas
44. Um menino possui um aquário de forma cúbica. À
Lentes são dispositivos empregados em um grande
noite ele joga pó de giz na água para observar a
número de instrumentos muito conhecidos, tais como
trajetória do feixe de luz de uma lanterna. Os 3
óculos, máquinas fotográficas, microscópios, lunetas, etc.
esquemas abaixo representam supostas trajetórias para
São constituídas por um meio transparente limitado por
um estreito feixe de luz que atravessa o aquário.
duas superfícies curvas, ou uma curva e uma reta. Este
meio é em geral, o vidro ou em plástico, mas poderia ser,
até mesmo, a água, o ar etc.

Tipos de lentes
1
Convergentes

Divergentes

As lentes de bordas finas são em geral convergentes, as


de bordas grossas são divergentes, exceto quando o meio
no qual está imersa é mais refringente que o material da
lente.
Quais ou qual desses esquemas é fisicamente
As lentes costumam ser representadas de maneira
realizável?
simplificada conforme vemos abaixo. As convergentes
possuem setas para fora na extremidade do segmento de
A( )1e2 B( )2e3 C ( ) só o 1 D ( ) só o 3
reta. As divergentes possuem setas invertidas.
Veja a figura abaixo:
45. Quando estamos próximos a piscinas cheias, temos a
impressão de que sua profundidade é menor do que a
real. Esse fato é explicado pelo fenômeno da:
A ( ) Reflexão
B ( ) Refração
C ( ) Independência dos raios luminosos
D ( ) Propagação retilínea da luz

46. A luz amarela de sódio propaga-se no vidro com a


velocidade de 2.108 m/s. sendo a velocidade da luz cuo
igual a 3.10 m/s , determine o índice de refração do
8

vidro para a luz amarela de sódio.

c
Dados: n
v

A( ) n  0,66
B( )n=2
C( ) n = 2,3
D( ) n = 1,5

20
Focos de uma lente convergente Se o feixe de raios paralelos incidir na outra face da
lente divergente, teremos raios emergentes que divergem
Vamos tratar apenas de lentes de pequena espessura de tal forma que seus prolongamentos apontem para o
(lentes delgadas). Por esse motivo, para simplificar, é ponto F2 , denominado o 2º foco da lente. A distância de
desprezado o real trajeto dos raios luminosos no interior ambos os focos até a lente é f.
das lentes. lente divergente
Na figura abaixo se vê que, quando um feixe de raios
paralelos atravessa a lente, eles convergem para um
mesmo ponto, chamado de foco F1 . 1º foco da lente. A F1 F2 eixo
distância de F1 até a lente é chamada de distância focal
f, da lente.
lente convergente
f ff

F1
eixo
Um feixe luminoso incidindo em uma lente divergente,
de tal forma que os prolongamentos dos raios incidentes
passem pelo foco F2 , esses raios estão seguindo um
f caminho inverso aos raios das figuras anteriores.
Se fizermos, agora, um feixe paralelo incidir na outra Portanto, todos eles atravessam a lente, e emergem
face da lente, como mostra a figura seguinte, paralelamente ao seu eixo.
verificaremos que o feixe convergirá no ponto F2 , situado lente divergente
sobre o eixo, a mesma distância de f da lente. O ponto
F2 é denominado o 2º foco da lente. A lente convergente
possui dois focos, ambos situados à mesma distância, f, da F1 F2 eixo
lente.
F2 F1
eixo

f f Formação de imagens
É possível concluir que, se colocarmos uma fonte de luz
Sabemos que para localizar a imagem de um ponto
em qualquer um dos focos da lente, os raios luminosos
precisamos saber a trajetória de apenas dois raios
seguirão o caminho inverso, isto é, partindo do foco,
luminosos que são emitidos pelo ponto. Então, vamos usar,
atravessam a lente e emergem paralelamente ao seu eixo.
no traçado de nossos diagramas, somente esses dois raios.

eixo
F2 F1 Lente divergente

O2 Imagens:
O1
Virtuais
Direta
Focos de uma lente divergente Menor
Quando um feixe de raios paralelos ao eixo principal
atravessam a lente, eles divergem, de modo que seus
prolongamentos apontem para um ponto F1 . 1º foco da F1 I1 I 2 C F2
lente. lente divergente

O1  objeto 1
F1 eixo O2  objeto 2
I1  imagem1
I 2  imagem 2

f 21
Lente convergente – objeto a uma distância maior
15- Instrumentos óticos
que duas vezes focal.

Objeto Vamos ver o esquema de funcionamento de alguns


instrumentos óticos simples. Ver também o olho humano,
que é sem dúvida, um importante instrumento ótico.

F2 F1 O Olho Humano
2F 2F
2F = 2 vezes a distância focal
C De maneira simplificada podemos considerar o olho
A imagem será: Imagem humano como constituído de uma lente biconvexa,
Real denominada cristalino, situada na região anterior do globo
Invertida ocular. No fundo deste globo está localizada a retina, que
Menor funciona como anteparo sensível a luz. As sensações
luminosas, recebidas pela retina, são levadas ao cérebro
Lente convergente – objeto a uma distância igual a
pelo nervo ótico
duas vezes o a distância focal.

Objeto

2F
2F F2 C F1
2F = 2 vezes a distância focal
Objeto em 2F, a imagem será: Imagem
Real
Invertida
Igual (mesmo tamanho)

Quando olhamos para um objeto, o cristalino (lente


Lente convergente – objeto a uma distância igual a
convergente) forma uma imagem real e invertida deste
duas vezes o a distância focal.
objeto, localizada exatamente sobre a retina, e nestas
Objeto condições, enxergamos nitidamente o objeto. Embora a
imagem formada na retina seja invertida, a mensagem
levada ao cérebro passa por processos complicados,
fazendo com que enxerguemos o objeto em sua posição
2F F2 C F1 2F correta.
Objeto entre 2F e F, a imagem
será: Miopia
Real Em algumas pessoas, a imagem se forma na frente da
Invertida retina, estas são as pessoas míopes. Para se corrigir este
Maior Imagem defeito, ou seja para que a imagem se forme sobre a
retina, uma pessoas míope deve usar óculos com lentes
divergentes.
Lente convergente – objeto a uma distância menor que
a distância focal.

Imagem

Objeto

F2 C F1
Objeto entre o foco e o
centro. A imagem é:
Virtual
Direta 22
Maior
Hipermetropia Microscópio

Por outro lado em outras pessoas, geralmente as mais O microscópio, é um instrumento óptico utilizado para
idosas, os raios luminosos são interceptados pela retina observar regiões minúsculas cujos detalhes não podem ser
antes de se formar a imagem (a imagem se formaria atrás distinguidos a olho nu.
da retina). Dizemos que estas pessoas têm hipermetropia
ou "vista cansada". Este defeito é corrigido usando-se É baseado no conjunto de duas lentes. A primeira é a
óculos com lentes convergentes. objetiva que é fortemente convergente (fornece uma
imagem real e invertida) e possui pequena distância focal,
fica voltada para o objeto e forma no interior do aparelho
a imagem do mesmo. A segunda é ocular também com
pequena distância focal, menos convergente que a
objetiva, permite ao observador ver essa mesma imagem,
ao formar uma imagem final virtual e direita.

Essas lentes são colocadas diametralmente em


extremidades opostas de um tubo, formando o conjunto
chamado de canhão.

O sistema que permite o afastamento ou aproximação do


conjunto ocular – objetiva permite uma melhor
visualização do campo observado ao focalizá-lo

Câmera Fotográfica

A câmera fotográfica como um instrumento óptico de


projeção, se baseia no princípio de que um objeto visto
através de uma lente convergente, a uma distância maior
que a distância da mesma, produz uma imagem real e
invertida, e mais ainda: seu tamanho é inversamente
proporcional à distância foco objeto. A lente ou sistema
de lente empregada recebe o nome de objetiva. É
importante que a imagem seja projetada sobre o filme, se
a mesma se formar antes ou depois do filme teremos uma
foto fora de foco. Por isso, ajusta-se as lentes objetivas
a fim de que obtenha-se uma imagem nítida. O filme se
compara à retina no olho humano.

Quando em foco, a imagem que formada no filme


fotográfico é real e invertida.

Lupa

A lupa é o instrumento óptico de ampliação mais simples


que existe. Sua principal finalidade é a obtenção de
imagens ampliadas, de tal maneira que seus menores
detalhes possam ser observados com perfeição.

A lupa, também é chamada de microscópio simples e


consiste em uma lente convergente, logo, cria imagens
virtuais.
Em linhas gerais, qualquer lente de aumento pode ser
considerada como uma lupa
23
Exercícios
47. Uma pessoa não consegue ver nitidamente os objetos
porque suas imagens se formam antes da retina. Esse
defeito de visão se chama:
A ( ) miopia
B ( ) acomodação visual
C ( ) hipermetropia
D ( ) astigmatismo

48. Para corrigir o defeito do exercício anterior deve-se


usar uma lente:
A ( ) convergente
B ( ) plano-convexa
C ( ) biconvexa
D ( ) divergente

49. A lupa, também chamada de microscópio simples,


serve para ampliar imagem e usa normalmente lente:
A ( ) convergente
B ( ) divergente
C ( ) bicôncava
A lupa conjuga uma imagem virtual e direita do objeto D ( ) plano-côncava

Luneta astronômica 50. A lente biconvexa encontrada no olho humano, é


chamada de:
As lunetas astronômicas ou telescópios são instrumentos A ( ) retina
ópticos de aproximação, são usadas na observação de B ( ) cristalino
objetos muitos distante. C ( ) músculo ciliar
D ( ) pupila
As lunetas astronômicas são instrumentos formados por
dois sistemas ópticos distintos: uma lente objetiva de 51. O instrumento óptico usado para observação de
grande distância focal que proporciona uma imagem real e objetos muito distantes é:
invertida do objeto observado, e uma lente ocular com A ( ) a lupa
distância focal menor que proporciona uma imagem virtual B ( ) microscópio
e invertida do objeto. C ( ) a luneta ou telescópio
D ( ) a câmera fotográfica
Os dois sistemas são colocados nas extremidades opostos
de um conjunto de tubos concêntricos, que se encaixam
52. Na máquina fotográfica convencional, a imagem
um nos outros fazendo variar à vontade o comprimento do
produzida pelas lentes, é uma imagem:
conjunto a fim de focar melhor objeto a ser observado.
A ( ) real
B ( ) virtual
C ( ) virtual e direta
D ( ) real e sempre maior que o objeto

53. A hipermetropia é um defeito de visão em que:


A( ) a imagem se forma antes da retina
B( ) se corrige com lente convergente
C( ) se corrige com lente divergente
D( ) a imagem virtual se forma sobre a retina

54.Lente divergente forma imagem:


A ( ) virtual, direta e menor que o objeto;
B ( ) virtual, invertida e menor que o objeto;
C ( ) real, direta e menor que o objeto;
D ( ) virtual, direta e maior que o objeto.
24
- o vai-e-vem em uma mola
Movimento Ondulatório
16-. O que é uma onda?
Denomina-se onda uma perturbação que se
propaga num meio.
Todas as ondas transmitem energia, sem
transportar matéria, e podem ser:
Exemplos de ondas transversais:
a) mecânicas: precisam de um meio material para se
- ondas em uma corda
propagar. Ex.: ondas em cordas e ondas sonoras.
b) eletromagnéticas: não necessitam de um meio material
para se propagar. Elas se propagam no vácuo e em certos
meios materiais. Ex.: ondas luminosas, ondas de rádio e
TV, microondas, raios X, raios , radiações infravermelha
e ultravioleta, etc.
Ondas que se propagam numa única direção, como
ondas em cordas, são consideradas unidimensionais. Já as
que se propagam num plano, como as ondas em superfícies
líquidas, são ditas bidimensionais. Finalmente, as que se
propagam pelo espaço, em todas as direções, são
consideradas tridimensionais, como é o caso do som e da
luz.
2. Classificação da onda quanto à direção de vibração
- ondas em uma corda de violão
ou propagação
Quanto à direção de vibração, as ondas podem ser:
a) transversais: as vibrações são perpendiculares à
direção de propagação. Ex.: ondas em cordas, ondas
eletromagnéticas.
b) longitudinais: as vibrações coincidem com a direção de
propagação. Ex.: ondas sonoras.

17. Classificação da onda quanto à sua natureza


a) Ondas mecânicas
As ondas mecânicas necessitam de meios materiais para
se propagar. Nesse caso uma porção do meio oscila em torno
de um ponto de equilíbrio. Isso ocorre com a onda na
superfície da água, com a onda que se propaga numa corda e
também com a onda sonora. As ondas sonoras não se
propagam no vácuo, uma vez que neste, não há presença
de matéria. As ondas sonoras são mais velozes na água do
que no ar, e mais velozes ainda nos sólidos.

b)Ondas eletromagnéticas
Exemplos de ondas longitudinais:
As ondas eletromagnéticas não dependem do meio para
- as ondas sonoras produzidas por um alto-falante
se propagar. A luz visível é um exemplo de onda
eletromagnética. Outros exemplos são as ondas
infravermelhas e ultravioletas, as ondas de rádio, os raios X
e as micro-ondas. As ondas eletromagnéticas se propagam
no vácuo. Elas são constituídas por dois campos variáveis
que se propagam (campo elétrico e campo magnético).
Quando se propagam no vácuo, a velocidade das ondas
eletromagnéticas é de aproximadamente 300000 km/s.

25
18. Características de uma onda 20. Comprimento de onda
 Comprimento de onda O comprimento de onda é a distância que a onda
(metros) percorre durante um período T. Sendo v a velocidade de
propagação de uma onda e f sua frequência. Como a
velocidade de uma onda é constante para um mesmo meio,
tem-se que:

1 v
  v T e como T  teremos :  
f f
 é o comprimento de onda em metros
T é o período (tempo) em segundos
f é a frequência em Hz ( Hertz )
T ( Período em segundos) v é a velicidade em m / s

Exemplo
• T é o período - tempo de duração de um ciclo da Uma lâmina vibra emitindo som na frequência de 40 Hz.
Onda - uma oscilação completa ( em segundos) Sabendo que a velocidade é de 340 m/s, determine:
•  é comprimento de um ciclo ( em metros) a) seu comprimento de onda;
• F é a freqüência – números de ciclos por segundo
(em Hertz – Hz) v 340 m / s
• A amplitude e a freqüência de uma onda são a      8,5 m
f 40 Hz
amplitude e a frequência das vibrações de um ponto
b) a período da onda.
do meio no qual ela se propaga.

• Uma onda que realize 5 oscilações por segundos 1 1


T   T  0,025 s
possui uma frequência de 5 Hz (Hertz) f 40
• Seu período é dado por
21. Passagem de uma onda de um meio para outro
1 1 Quando uma onda passa de um meio para outro sua
f  Assim:
T frequência permanece constante – não se altera. Porém,
T f tem alterado seus valores de comprimento de onda e
velocidade.

Exercícios
19. Velocidade de propagação de uma onda 55. Assinale a alternativa correta:
A velocidade de uma onda em um meio é a velocidade A( ) A luz se propaga no vácuo;
com que os pulsos da onda propagam neste meio. Assim, se B( ) A luz é considerada onda mecânica;
uma pessoa produzir um pulso na extremidade de uma C( ) O som pode propagar no vácuo;
corda, cujo comprimento é de 8 m, e o pulso atinja a outra D( ) O som é considerado onda eletromagnética.
extremidade após 2 s, sua velocidade será:
56. Na propagação de uma onda há necessariamente
d  8m transporte de:
v v    4m/ s A ( ) Partículas;
t t 2s
B ( ) Massa e partículas;
A velocidade por de uma onda é, portanto, obtida pela C ( ) Energia;
equação: D ( ) Partículas e vibrações.

  é o comprimento de onda em metros 57. Uma onda é dita transversal quando:


v
T T é o período (tempo) em segundos A ( ) a direção do movimento é paralela à direção de
propagação;
1 F é frequência em Hz B ( ) a direção do movimento é perpendicular à direção de
Como f  então v    F propagação;
F v é a velocidaem m / s
C ( ) sua velocidade é igual à da luz;
D ( ) possui movimento uniforme. 26
Exercícios 22 - Ondas sonoras

58. A propagação do som é mais veloz:  O que é o som: é uma onda longitudinal, que se propaga
a) no ar. em um meio material (sólido, líquido ou gasoso), cuja f está
b) no vácuo. compreendida, aproximadamente, entre 20 e 20.000 Hz. O
c) nos sólidos. som não se propaga no vácuo.
d) nos líquidos.  Infra-som e ultra-som: uma onda longitudinal
propagando-se em um meio material com f < 20 Hz é
59. Uma onda se propaga em um meio com uma velocidade denominada infra-som e, se f > 20.000 Hz, ela é
v = 200 m/s e com um comprimento de onda  = 4cm. A denominada ultra-som.
freqüência da onda, em Hz, é:
DADOS: 1cm = 0,01m; v=•f  Velocidade do som: depende do meio no qual ele se
a) 4 propaga e da temperatura. Quanto mais material for o
b) 5 meio, mais veloz é o som.
c) 4000
d) 5000  Intensidade do som: é uma propriedade relacionada com
a energia de vibração da fonte que emite a onda sonora.
60. O cone de um alto falante está vibrando com período Ao se propagar, a onda transporta energia, distribuindo-a
igual a 0,02s. A freqüência do som emitido por ele é de em todas as direções. Quanto maior for a quantidade de
(em Hz): energia (por unidade de tempo) que a onda sonora
DADO: 1 transportar, maior será a intensidade do som.
f  Ex.: um rádio ligado em seu último volume emite som de
a) 100 T grande intensidade (vulgarmente, um “som forte”).
b) 200 * Obs.: (1) a quantidade de energia transportada por um
c) 20 onda é tanto maior quanto maior for a amplitude da onda;
d) 50 (2) a intensidade do som é medida em uma unidade
denominada 1 bel (1 decibel = 1 db = 0,1 bel).
61. A figura seguinte simula parte de duas ondas que se
propagam na superfície da água de 2 reservatórios  Altura do som: é a qualidade do som que nos permite
idênticos. classificá-lo como grave ou agudo. Está relacionada com a
freqüência, f, da onda sonora, de tal modo que quanto mais
agudo for o som, maior é a sua freqüência.
Ex.: de um modo geral, os homens têm voz grave (voz
“grossa”) e, as mulheres, voz aguda (voz “fina”). Em
linguagem musical, diz-se que um som agudo é alto e um
grave é baixo.

 Timbre: nosso ouvido é capaz de distinguir 2 sons, de


mesma freqüência e mesma intensidade, desde que as
formas das ondas sonoras correspondentes a estes sons
Analisando a figura, pode-se afirmar que: sejam diferentes. Dizemos que os 2 sons têm timbres
a) os valores da amplitude e do comprimento de onda são diferentes.
maiores na onda 1. Ex.: se tocarmos uma certa nota de um piano e se esta
b) os valores da freqüência e do comprimento de onda são mesma nota (mesma freqüência) for emitida, com a mesma
maiores na onda 1. intensidade, por um violino, seremos capazes de distinguir
c) as duas ondas têm a mesma amplitude, mas a freqüência uma da outra, isto é, sabemos dizer claramente qual a nota
de 1 é menor que a de 2. que foi emitida pelo piano e qual foi emitida pelo violino
d) a freqüência da onda 1 é menor que a da onda 2, e o pois as formas das ondas produzidas por cada um destes
comprimento de onda de 1 é também menor que o de 2. instrumentos é diferente. Dizemos, então, que estas notas
têm timbres diferentes.
62. O brilho do relâmpago é visto antes que o ruído do
trovão seja ouvido porque
a) o som se propaga no ar.
b) a luz do relâmpago é muito intensa.
c) o ouvido humano é mais lento que o olho.
d) a velocidade do som é menor que a da luz. 27
 Reflexão de ondas sonoras:
Quando ondas sonoras provenientes de um dado
ponto encontram um obstáculo plano, rígido, produz-se a
reflexão das ondas sobre o obstáculo.
Na volta, produz-se uma série de ondas refletidas
que se propagam em sentido inverso ao das ondas
incidentes e se comportam como se emanassem de uma
fonte simétrica da fonte original em relação ao ponto
refletor.
A reflexão do som pode ocasionar 3 fenômenos:
a) Eco: quando já se extinguiu a sensação causada pela
onda direta, e a onda refletida chega ao ouvido,
provocando a audição do mesmo som uma segunda vez.
b) Reverberação: quando a sensação causada pela onda
direta está prestes a se extinguir.
c) Reforço: quase simultaneamente com a onda direta.

Exercícios
63. Som mais agudo é som de:
a) maior velocidade de propagação.
b) maior intensidade.
c) menor intensidade.
d) maior freqüência.

64. Uma cápsula, a meio caminho da Lua, certamente não


encontra:
a) raios X.
b) ondas sonoras.
c) ondas de radar.
d) raios cósmicos.

65. O eco é um fenômeno causado pela:


a) diminuição da freqüência do som durante a propagação.
b) difração do som ao contornar obstáculos.
c) interferência entre duas fontes sonoras.
d) reflexão do som num anteparo.

66. Para ouvir melhor um solo de violão, você se senta mais


próximo do músico. Dessa maneira, o som vai atingir seus
ouvidos com maior:
a) velocidade.
b) freqüência.
c) intensidade.
d) comprimento de onda.

28
Respostas: Questão 31) D
Questão 32) C
Questão 1) t = 500 s Questão 33) B
Questão 2) C Questão 34) A
Questão 3) B e D Questão 35) D
Questão 4) A formação dos eclipses são Questão 36) D
consequência . Questão 37) B
Questão 5) t = 5000 s Questão 38) B
Questão 39) n= 2
Questão 6) d  4.1013 km
Questão40) D
Questão 7) D
Questão 41) n= 0,8
Questão 8) A
Questão 42) D
Questão 9) B
Questão 43) D
Questão 10) C
Questão 44) C
Questão 11)
Questão 45) B
A reflexão regular acontece quando um feixe de
Questão 46) D
luz incide sobre uma superfície polida e é
Questão 47) A
refletido de forma regular. Já a reflexão difusa
Questão 48) D
ou difusão da luz ocorre quando um feixe de luz
Questão 49) A
incide numa superfície e volta de forma irregular,
Questão 50) B
ou seja, propaga-se e, diversas direções
Questão 51) C
Questão 12) C
Questão 52) A
Questão 13) A
Questão 53) B
Questão 14) A
Questão 54) A
Questão 15) d = 84 cm
Questão 55) A
Questão 16) A
Questão 56) C
Questão 17) D
Questão 57) B
Questão 18) C
Questão 58) C
Questão 19) B
Questão 59) D
Questão 20) D
Questão 60) D
Questão 21) C
Questão 61) C
Questão 22) D
Questão 62) D
Questão 23) B
Questão 63) D
Questão 24) C
Questão 64) B
Questão 25) A
Questão 65) D
Questão 26) A
Questão 66) C
Questão 27) D
Questão 28) D
Questão 29) D
Questão 30) A

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