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Alcool em Gel 70 - CAETE

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1

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS -


FISPQ
Produto: ÁLCOOL ETÍLICO HIDRATADO CAETÉ/GRAU COSMÉTICOS NA
FORMA LÍQUIDA E GEL – 70° INPM
Revisão: 01 Data: 06/09/2021 Total de Páginas: 16

1 – IDENFITICAÇÃO
ÁLCOOL ETÍLICO HIDRATADO
Nome do produto (nome comercial): CAETE/GRAU COSMÉTICOS – NA
FORMA LÍQUIDA E GEL – 70° INPM

Código interno de identificação do 126 (1 LITRO), 122 (500 ML), 121 (500
produto: ML – GEL).
Principais usos recomendados para a Indicado para uso na limpeza e
substância ou mistura: desinfecção das mãos. Cadastrado na
Anvisa como Grau Cosméticos
possibilitando mais segurança após
contato. Testes de eficácia realizados por
meio de suspensão e o Grau INPM do
produto entre 68,25 à 72, possibilitando o
uso Hospitalar.
Nome da empresa: Usina Caeté S/A
Endereço: Fazenda São João, S/N. Zona Rural. São
Miguel dos Campos.
Telefone para contato: (82) 3271 - 3200
Telefone para emergências: 0800-722-6001
E-mail: comercial@usinacaete.com

2 – IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
Líquidos inflamáveis – Categoria 2.
Classificação de perigo do produto Lesões oculares graves/irritação ocular –
químico: Categoria 2A.
Toxicidade para órgãos-alvo específicos -
Exposição única – Categoria 3.
Norma ABNT-NBR 14725-2:2009.
A ABNT NBR 14725-2:2019 equivale ao
conjunto ABNT NBR 14725- 2:2009 -
Sistema de classificação utilizado: Versão corrigida:2010 - e Emenda 1, de
13.06.2019. Sistema Globalmente
Harmonizado para a Classificação e
Rotulagem de Produtos Químicos, ONU.
Outros perigos que não resultam em O produto não possui outros perigos.
uma classificação:
Elementos apropriados da rotulagem
2

Pictogramas:

Palavra de advertência: PERIGO


H225 Líquido e vapores altamente
inflamáveis.
Frases de perigo: H319 Provoca irritação ocular grave.
H335 Pode provocar irritação das vias
respiratórias.
PREVENÇÃO:
P210 Mantenha afastado do calor,
faísca, chama aberta e superfícies
quentes. — Não fume.
P233 Mantenha o recipiente
hermeticamente fechado.
P240 Aterre o vaso contentor e o
receptor do produto durante
transferências.
Frases de precaução: P241 Utilize equipamento elétrico, de
ventilação e de iluminação à prova de
explosão.
P242 Utilize
apenas
ferramentas
antifaiscantes.
P243 Evite o
acúmulo de
cargas
eletrostáticas.
P261 Evite inalar
vapores.
P264 Lave as mãos
cuidadosamente após o
manuseio. P271 Utilize
apenas ao ar livre ou em locais
bem ventilados.
P280 Use luvas de proteção, roupa de
proteção, proteção ocular e proteção
facial.
RESPOSTA À EMERGÊNCIA:
P303 + P361 + P353 EM CASO DE
CONTATO COM A PELE (ou
com o cabelo): Retire imediatamente
toda a roupa contaminada. Enxágue a
pele com água ou tome uma ducha.
P304 + P340 EM CASO DE INALAÇÃO:
Remova a pessoa para local ventilado e
3

a mantenha em repouso numa posição


que não dificulte a respiração.
P305 + P351 + P338 EM CASO DE
CONTATO COM OS OLHOS:
Enxágue cuidadosamente com água
durante vários minutos. No caso de uso
de lentes de contato, remova-as, se for
fácil. Continue enxaguando.
P337 + P313 Caso a irritação ocular
persista: Consulte um médico.
ARMAZENAMENTO:
P403 + P233 Armazene em local bem
ventilado. Mantenha o recipiente
hermeticamente fechado.
P403 + P235 Armazene em local bem
ventilado. Mantenha em local fresco.
DISPOSIÇÃO:
P501 Descarte o conteúdo e recipiente
em conformidade com as
regulamentações vigentes.

3 - COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES


MISTURA

Ingredientes ou Componentes Concentração (%) Nº CAS


impurezas que
contribuam para o
perigo

Etanol 70 64-17-5
4

4 - MEDIDAS DE PRIMEIROS-SOCORROS
Remova a vítima para local ventilado e
a mantenha em repouso numa posição
que não dificulte a respiração. Monitore
Inalação: a função respiratória. Caso sinta
indisposição, contate um CENTRO DE
INFORMAÇÃO TOXICOLÓGICA ou um
médico. Leve esta FISPQ.
Lave a pele exposta com quantidade
suficiente de água para remoção do
Contato com a pele: material. Em caso de irritação cutânea:
Consulte um médico. Leve esta FISPQ.
Enxágue cuidadosamente com água
durante vários minutos. No caso de uso
Contato com os olhos: de lentes de contato, remova-as, se for
fácil e enxágue novamente. Caso a
irritação ocular persista: Consulte um
médico. Leve esta FISPQ.
Não induza o vômito. Não dê nada pela
boca a uma pessoa inconsciente. Lave a
boca da vítima com muita água. Se
ocorrer vômito, incline o paciente para a
frente ou coloque-o no lado esquerdo (se
Ingestão: possível, para cima) para manter as vias
aéreas abertas e evitar aspiração.
Mantenha o paciente em silêncio e
mantenha a temperatura normal do
corpo. Consulte um CENTRO DE
TOXICOLOGIA ou um médico. Leve esta
FISPQ.
A exposição ao produto pode provocar
Sintomas e efeitos mais importantes, irritação ocular com lacrimejamento,
agudos ou tardios: vermelhidão e ardor. A inalação do
produto provoca irritação das vias
respiratórias com tosse e espirros.
Evite contato com o produto ao socorrer a
vítima. O tratamento à exposição deve
Notas para o médico: ser dirigido para o controle dos sintomas
e do estado clínico do paciente. Em caso
de contato com a pele não friccione o
local atingido.

5 - MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO


Apropriados: Compatível com jato ou
Meios de extinção: neblina d’água, pó químico, espuma
resistente ao álcool e dióxido de carbono
(CO2).
Não apropriados: Jatos d'água de forma
direta.
Muito perigoso quando exposto ao calor
Perigos específicos da mistura ou excessivo ou outras fontes de ignição
substância: como: faíscas, chamas abertas ou
5

chamas de fósforos e cigarros, operações


de solda, lâmpadas-piloto e motores
elétricos.
Pode acumular carga estática por fluxo ou
agitação. Os vapores do líquido aquecido
podem incendiar-se por descarga
estática. Os vapores podem ser mais
densos que o ar e tendem a se acumular
em áreas baixas ou confinadas, como
bueiros e porões. Podem deslocar-se por
grandes distâncias provocando
retrocesso da chama ou novos focos de
incêndio tanto em ambientes abertos
como confinados. Os contêineres podem
explodir se aquecidos. A combustão do
produto químico ou de sua embalagem
pode formar gases irritantes e tóxicos
como monóxido e dióxido de carbono.

Se o material estiver em chamas ou


envolvido em fogo: Submergir com água.
Resfrie todos os recipientes afetados com
quantidades de água em abundância.
Aproxime-se do fogo contra o vento para
Medidas de proteção da equipe de evitar vapores perigosos e produtos de
combate a decomposição tóxicos. Use quantidades
incêndio: grande de água em contêineres
envolvidos no fogo. Se necessário, use
spray de água para resfriar os recipientes
expostos ao fogo.
Utilizar equipamento de proteção
respiratória do tipo autônomo
(SCBA) com pressão positiva e vestuário
protetor completo.
6

6- MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO


Precauções pessoais, equipamento de proteção e procedimentos de emergência
Impeça fagulhas ou chamas. Não fume.
Não toque nos recipientes danificados ou
Para o pessoal que não faz no material derramado sem o uso de
parte dos serviços de emergência: vestimentas adequadas. Evite exposição
ao produto. Permaneça afastado de
áreas baixas, tendo o vento pelas costas.
Utilize equipamento de proteção
individual conforme descrito na seção 8.
Utilize EPI completo com óculos de
segurança, luvas de proteção, vestuário
protetor adequado e sapatos fechados.
Em caso de grandes vazamentos, onde a
exposição é grande, recomenda-se o uso
de proteção respiratória com filtro contra
Para pessoal de serviço de vapores. Evacue a área, num raio de, no
emergência: mínimo, 300 metros. Se caso o tanque ou
a carga estiver envolvido no fogo, isole a
área num raio de 800 metros em todas as
direções. Mantenha as pessoas não
autorizadas afastadas da área. Pare o
vazamento, se isso puder ser feito sem
risco.
Precauções ao meio Evite que o produto derramado atinja
ambiente: cursos d’água e rede de
esgotos.
Grande derramamento: Confine o líquido
em um dique longe do derramamento
Métodos e materiais para para posterior destinação apropriada.
contenção e limpeza: Pode ser utilizada neblina d’água para
reduzir os vapores, mas isso não irá
prevenir a ignição em ambientes
fechados.

7- MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
Medidas técnicas apropriadas para o manuseio
Manuseie em uma área ventilada ou com
sistema geral de ventilação/exaustão
local. Evite formação de vapores. Evite
Precauções para manuseio seguro: exposição ao produto. Evite contato com
materiais incompatíveis. Utilize
equipamento de proteção individual
conforme descrito na seção 8.
Lave as mãos e o rosto cuidadosamente
após o manuseio e antes de comer,
beber, fumar ou ir ao banheiro. Roupas
Medidas de higiene: contaminadas devem ser trocadas e
lavadas antes de sua reutilização.
Remova a roupa e o equipamento de
proteção contaminado antes de entrar
nas áreas de alimentação.
Condições de armazenamento seguro, incluindo qualquer incompatibilidade
7

Mantenha afastado do calor, faísca,


chama aberta e superfícies quentes. —
Não fume. Mantenha o recipiente
hermeticamente fechado. Aterre o vaso
Prevenção: contentor e o receptor do produto durante
transferências. Utilize apenas
ferramentas anti-faiscante. Evite o
acúmulo de cargas eletrostáticas. Utilize
equipamento elétrico, de ventilação e de
iluminação à prova de explosão.
Armazene em local bem ventilado, longe
da luz solar. Mantenha o recipiente
fechado. Manter armazenado em
Condições adequadas: temperatura ambiente que não exceda
35°C. Este produto pode reagir, de forma
perigosa, com alguns materiais
incompatíveis conforme destacado na
Seção 10.
Recomendados: Aço carbono, ferro ou
cobre, vidro e plástico podem ser
utilizados em embalagens menores.
Materiais para embalagens: Bombonas e containers plásticos
homologados pelo INMETRO.
Não recomendados: Embalagens de
alumínio, alguns plásticos, borrachas e
revestimentos.

8 - CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL


Parâmetros de controle
Nome químico
Comum ou nome técnico: Etanol*

TLV – TWA (ACGIH,2018): -

Limites de exposição ocupacional: TLV – TWA (ACGIH, 2018): 1000 ppm

LT (NR-15, 1978): 780 ppm

A3 - carcinogênico animal confirmado


com relevância desconhecida
para seres humanos (ACGIH).

Indicadores biológicos: Não estabelecidos.

Outros limites e valores: -Etanol:


IDLH (NIOSH, 2017): 3.300 ppm
Promova ventilação mecânica e sistema
de exaustão direta para o meio exterior.
Medidas de controle de engenharia: Estas medidas auxiliam na redução da
exposição ao produto. Mantenha as
concentrações atmosféricas, dos
constituintes do produto, abaixo dos
8

limites de exposição ocupacional


indicados.
Medidas de proteção pessoal
Proteção dos olhos/face: Óculos de segurança com proteção
lateral.
Proteção da pele e do corpo: Luvas de proteção nitrílica ou neoprene,
vestuário protetor adequado e sapatos
fechados.
Proteção respiratória com filtro contra
vapores ou névoas, em caso de
exposição ao produto. Com base nos
limites de exposição ocupacional e
perigos por inalação do produto, uma
Proteção respiratória: avaliação de risco deve ser realizada para
adequada definição da proteção
respiratória tendo em vista as condições
de uso do produto. Siga orientação do
Programa de Proteção Respiratória
(PPR), Fundacentro.
Perigos térmicos: O produto não apresenta perigos
térmicos.

9 - PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS


Aspecto (estado físico, formae
Líquido, incolor, límpido, isento de partículas em
cor):
suspensão.
Odor e limite de odor: Característico de etanol.
pH: 5,0 – 9,0.
Ponto de fusão/ponto de
78° C – 81° C (760 mm/Hg).
congelamento:
Ponto de ebulição inicial e
faixa de temperatura de 78,3°C.
ebulição:
Ponto de fulgor: Vaso fechado: 17,8°C.
Vaso aberto: 12,8°C.

Taxa de evaporação: 42,32 kJ/mol at 25 °C (Etanol).


Inflamabilidade (sólido; gás): Não aplicável.
Limite inferior/superior de Superior: 19% - 532 g/m³ (Etanol).
inflamabilidade ou
explosividade: Inferior: 3,1% - 59 g/m³ (Etanol).
Pressão de vapor: 26°C (60 mm/Hg).
Densidade de vapor: 1,59 (Ar = 1) (Etanol).
Densidade relativa a 20°C e
0,8676 – 0,8642.
24°C (g/cm³)
Solubilidade(s): Miscível em água.
9

Coeficiente de partição – n-
log Kow = -0,31 (Etanol).
octanol/água:
Temperatura de autoignição: 365,2°C (Etanol).
Temperatura de
-112°C
decomposição:
Viscosidade: Dinâmica: 1,074 mPa.s a 20ºC (Etanol).

10- ESTABILIDADE E REATIVIDADE

Estabilidade química e reatividade Produto estável em condições normais de


temperatura e pressão.

Pode formar misturas explosivas em


contato com perclorato de potássio. O
etanol reage de forma violenta em contato
com oxidantes fortes como cloro, ácido
nítrico, permanganato ou cromato em
Possibilidade de reaçõesperigosas: solução ácida. O etanol em contato com
pentafluoreto de bromo pode provocar
incêndio. O etanol se inflama e pode
explodir em contato com perclorato de
nitrosilo. O etanol reage violentamente
com hexafluoreto de urânio.
Temperaturas elevadas. Fontes de
Condições a serem evitadas: ignição, contato com materiais
incompatíveis e umidade.
Metais alcalinos, agentes oxidantes,
Materiais incompatíveis: peróxidos, cloreto de acetila, dióxido de
potássio, pentafluoreto de bromo,
brometo de acetila, platina, sódio.
Produtos perigosos da decomposição: A decomposição do produto pode gerar
gases tóxicos como: CO, CO2.

11- INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS


Produto não classificado como tóxico
agudo por via oral, dérmica e inalatória.
Informações referente ao:
Toxicidade aguda: Etanol:
DL50 (oral, ratos): 7.060mg/kg.
CL50 (inalação, ratos, 4h): 51 mg/L.
DL50 (dérmica, ratos): 5.500 -
6.710mg/kg.

Corrosão/irritação à pele: Não é esperado que o produto provoque


irritação à pele.
Lesões oculares graves/irritação ocular: A exposição ao produto provoca irritação
aos olhos com lacrimejamento,
vermelhidão e dor.
10

Sensibilização respiratória ou à pele: Não é esperado que o produto


provoque sensibilização à pele ou
respiratória.
O produto não é classificado como
mutagênico.
Não há evidências de que o etanol tenha
potencial genotóxico. Resultados para
teste de Ames em bactérias Salmonella
typhimuriumforam negativos.
Os resultados foram negativos para
avaliação do potencial mutagênico nos
Mutagenicidade em célulasgerminativas: ensaios de mutação do gene HPRT em
células de mamíferos. Os testes para
avaliar as aberrações cromossômicas
em hamster resultaram negativos.
Existem poucas evidências quanto ao
potencial mutagênico do etanol em
células somáticas e tem uma capacidade
limitada para induzir alterações genéticas
in vivo, somente sob circunstâncias muito
específicas e em doses muito elevadas
em seres humanos atravésda ingestão.
Não é esperado que o produto
provoque carcinogenicidade, excetopela
ingestão crônica de bebida alcóolica.
A IARC classifica como grupo 1 –
carcinogênico para humanos –somente
Carcinogenicidade: para a ingestão crônica de bebida
alcoólica.
A ACGIH classifica o etanol como grupo
A3 – carcinogênico animal confirmado
com relevância desconhecida para seres
humanos.
A ingestão de etanol como bebida
alcóolica causa toxicidade à reprodução.
Estudos comprovam que a ingestão de
bebidas alcóolicas pode prejudicar a
fertilidade ou o feto, com má formação
fetal, síndrome fetal, que inclui abortos
Toxicidade à reprodução: espontâneos, recém-nascidos com baixo
peso para a idade gestacional,
malformações faciais, entre as quais
ausência de filtro, fissuras palpebrais
diminuídas e lábio leporino, defeitos do
septo ventricular, malformações de pés e
mãos, e retardo mental de gravidade
variável.
Toxicidade para órgãos-alvoespecíficos Pode provocar leve irritação das vias
– exposição única: respiratórias com tosse eespirros.
A ingestão crônica de elevadas doses de
Toxicidade para órgãos-alvoespecíficos bebidas alcóolicas provoca danos ao
– exposição repetida: fígado, pode desenvolver cirrose
hepática, esteatose hepática, hepatite
11

alcóolica, pancreatite crônica, ulcera


gástrica, danos ao SNC como
neuropatia periférica com deterioração,
alterações cognitivas, como diminuição
da memória, diminuição da
concentração e atenção. A ingestão
crônica de álcool pode provocar um
quadro demencial com prejuízos
principalmente da memória,
concentração e atenção, pode provocar
degeneração cerebelar, levando a um
quadro de incoordenação motora.
A ingestão alcóolica de doses elevadas
provoca inflamação do miocárdio,
hipertensão e elevação do colesterol
sérico. O uso abusivo do etanol está
associado a maior frequência de infarto
agudo do miocárdio e acidente vascular
cerebral.
Perigo por aspiração: Não é esperado que o produto apresente
perigo por aspiração.

12 - INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
Efeitos ambientais, comportamento e impactos do produto

O produto não é perigoso para os


organismos aquáticos.Informação
Ecotoxicidade: referente ao:
Etanol:
CE50 (Chlorella vulgaris,
96h): 1.000 mg/L.NOEC
(Invertebrados, 10 dias):
9,6 mg/L.
O produto não apresenta persistência e é considerado
rapidamente degradável.
Persistência e
Informação referente ao:
degradabilidade:
Etanol:
Taxa de biodegradação do Etanol: 74% em 5 dias.
O produto apresenta baixo potencial bioacumulativo
em organismos aquáticos.
Informação referente ao:
Potencial bioacumulativo:
Etanol:
BCF: 3,0
Log kow: - 0,31
Mobilidade no solo: O Etanol apresenta elevada mobilidade no solo.
Outros efeitos adversos: Não são conhecidos outros efeitos ambientais para este
produto.
12

13 – CONSIDERAÇÕES SOBRE DESTINAÇÃO FINAL


Métodos recomendados para destinação final
Deve ser eliminado como resíduo perigoso de acordo
com a legislação local. O tratamento e a disposição
devem ser avaliados especificamente para cada
Produto:
produto. Devem ser consultadas legislações federais,
estaduais e municipais, dentre estas: Lei n°12.305, de
02 de agosto de 2010 (Política Nacional de Resíduos
Sólidos).
Mantenha os restos do produto em suas embalagens
Restos de produtos: originais edevidamente fechadas. O descarte deve ser
realizado conforme o estabelecido para o produto.
Não reutilize embalagens vazias. Estas podem conter
Embalagem usada: restos do produto e devem ser mantidas fechadas e
encaminhadas para descarte apropriado conforme
estabelecido para o produto.

14 - INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE


Regulamentações nacionais e internacionais
Resolução nº 5232, de 14 de dezembro de 2016 da
Terrestre: Agência Nacionalde Transportes Terrestres (ANTT).
Aprova as Instruções Complementares ao
Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos
Perigosos, e dá outras providências.
Número ONU: 1170
Nome apropriado para
SOLUÇÃO DE ETANOL
embarque:
Classe ou subclasse de risco
3
principal:
Classe ou subclasse de risco
NA
subsidiário:
Número de risco:
33
Grupo de embalagem:
II
DPC – Diretoria de Portos e Costas (Transporte em
águasbrasileiras)
Normas de Autoridade Marítima (NORMAM)
NORMAM 01/DPC: Embarcações Empregadas na
Navegação emMar Aberto
Hidroviário:
NORMAM 02/DPC: Embarcações Empregadas
na NavegaçãoInterior
IMO – “International Maritime Organization”
(Organização Marítima Internacional)
International Maritime Dangerous Goods Code
(IMDG Code)
13

Número ONU: 1170


Nome apropriado para ETHANOL SOLUTION
embarque:
Classe ou subclasse de risco 3
principal:
Classe ou subclasse de risco NA
subsidiário:
Grupo de embalagem: II
EmS: F-E, S-D
Poluente marinho: O produto não é considerado poluente marinho.
ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil –
Resolução n°129 de 8de dezembro de 2009
RBAC N°175 – (REGULAMENTO BRASILEIRO DA
AVIAÇÃO CIVIL)
– TRANSPORTE DE ARTIGOS PERIGOSOS EM
Aéreo:
AERONAVES CIVIS.
IS N° 175-001 – INSTRUÇÃO SUPLEMENTAR – IS
ICAO – “International Civil Aviation Organization”
(Organização daAviação Civil Internacional) – Doc
9284-NA/905
IATA – “International Air Transport
Association” (Associação Internacional de
Transporte Aéreo) Dangerous Goods Regulation
(DGR).
Número ONU: 1170
Nome apropriado para ETHANOL SOLUTION
embarque:
Classe ou subclasse de risco 3
principal:
Classe ou subclasse de risco NA
subsidiário:
Grupo de embalagem: II

15 - INFORMAÇÕES SOBRE REGULAMENTAÇÕES


Decreto Federal nº 2.657, de 3 de julho de
1998.
Norma ABNT-NBR 14725:2014.
Portaria nº 229, de 24 de maio de 2011 –
Regulamentações específicas para o Altera a Norma Regulamentadora nº 26.
produto químico: Devido ao ingrediente etanol, tais
regulamentações podem ser aplicadas:
Decreto Nº 6.911, de 19 de janeiro de
1935 e Decreto Nº 3.665, de 20 de
novembro de 2000: Produto sujeito a
controle e fiscalização do Ministério da
Justiça – Departamento de Polícia Civil
14

do Estado, quando se tratar de


fabricação, recuperação, manutenção,
utilização industrial, manuseio, uso
esportivo, colecionamento, exportação,
importação, desembaraço alfandegário,
armazenamento, comércio e tráfego dos
produtos de produtos controlados, sendo
indispensável autorização prévia do
Comando da Polícia Civil para realização
destas operações.
PORTARIA Nº 240, DE 12 DE MARÇO
DE 2019 – Polícia Federal: Produto
sujeito a controle e fiscalização do
Ministério da Justiça – Departamento de
Polícia Federal – MJ/DPF, Estabelece
procedimentos para o controle e a
fiscalização de produtos químicos e
define os produtos químicos sujeitos a
controle pela Polícia Federal.

16- OUTRAS INFORMAÇÕES

Informações importantes, mas não especificamente descritas às seções


anteriores.
Esta FISPQ foi elaborada com base nos atuais conhecimentos sobre o manuseio
apropriado do produto e sob as condições normais de uso, de acordo com a aplicação
especificada na embalagem. Qualquer outra forma de utilização do produto que
envolva a sua combinação com outros materiais, além de formas de uso diversas
daquelas indicadas, são de responsabilidade do usuário. Adverte-se que o manuseio
de qualquer substância química requer o conhecimento prévio de seus perigos pelo
usuário. No local de trabalho cabe à empresa usuária do produto promover o
treinamento de seus colaboradores quanto aos possíveis riscos advindos da
exposição ao produto químico.
FISPQ elaborada em setembro de 2021.

Legendas e abreviaturas:

ACGIH – American Conference of Governmental Industrial Hygienists


BCF – Bioconcentration factor
CAS – Chemical Abstracts Service
CE50 – Concentração Efetiva 50%
CL50 – Concentração Letal 50%
DL50 – Dose Letal 50%
IDLH - Inherently Dangerous to Human Life
LT – Limite de Tolerância
MTE – Ministério do Trabalho e Emprego
NA – Não Aplicável
NIOSH – National Institute of Occupational Safety and Health
ONU – Organização das Nações Unidas
SBCA – Self Contained Breathing Apparatus
15

Referências bibliográficas:

ACGIH. AMERICAN CONFERENCE OF GOVERNMENTAL INDUSTRIALS


HYGIENISTS. TLVs® and BEIs®: Based on the Documentation of the Threshold Limit
Values (TLVs®) for Chemical Substances and Physical Agents & Biological Exposure
Indices (BEIs®). Cincinnati-USA, 2017.

BRASIL. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO (MTE). Norma


Regulamentadora (NR) n°7: Programa de controle médico de saúde ocupacional.
Brasília, DF. Jun. 1978.

BRASIL. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO (MTE). Norma


Regulamentadora (NR) n°15: Atividades e operações insalubres. Brasília, DF. Jun.
1978.

ECHA. EUROPEAN CHEMICAL AGENCY. Disponível em: <https://echa.europa.eu/>.


Acesso em: set. 2021.

ECHEM. The Global Portal to Information on Chemical Substances OECD. Disponível


em:
<https://www.echemportal.org/echemportal/substancesearch/substancesearch_exec
ute.action>. Acesso em: set. 2021.

EPA. United States Environmental protection Agency. Comptox. Disponível em: <
https://comptox.epa.gov>. Acesso em: set. 2021.

GHS. Globally Harmonized System of Classification and Labelling of Chemicals. 7.


rev. ed. New York: United Nations, 2017.

HSDB. HAZARDOUS SUBSTANCES DATA BANK. Disponível em:


<http:/toxnet.nlm.nih.gov/cgi-bin/sis/htmlgen? HSDB>. Acesso em: set. 2021.

IARC. INTERNATIONAL AGENCY FOR RESEARCH ON CANCER. Disponível em:


<http:/monographs.iarc.fr/ENG/Classication/index.php>. Acesso em: set. 2021.

NIOSH. NATIONAL INSTITUTE OF OCCUPATIONAL AND SAFETY. International


Chemical Safety Cards. Disponível em: <http:/www.cdc.gov/niosh/>. Acesso em: set.
2021.

NITE GHS JAPAN. NATIONAL INSTITUTE OF TECHNOLOGY AND EVALUATION.


Disponível em: <http:/www.safe.nite.go.jp/english/ghs index.html>. Acesso em: set.
2021.

NJ. STATE OF NEW JERSEY - Department of Health. Disponível em:


<http:/nj.gov/health/eoh/rtkweb/odispubr.shtml>. Acesso em: set. 2021.

TOXNET. TOXICOLOGY DATA NETWORKING. ChemIDplus Lite. Disponível em:


<http:/chem.sis.nlm.nih.gov/>. Acesso em: set. 2021.
16

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