LTCAT COPQUE Rev00
LTCAT COPQUE Rev00
EMPRESA
Rev. 00
JULHO / 2019
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ELABORAÇÃO
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CONTROLE DE REVISÃO
LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES DO AMBIENTE DE TRABALHO N° REV 00
EMPRESA
SUMÁRIO
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CONTROLE DE REVISÃO
LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES DO AMBIENTE DE TRABALHO
N° REV 00
EMPRESA
RESPONSÁVEL:
FONE/CONTATO:
CNPJ:
CNAE:
80.11-1-01
GRAU DE RISCO: 03
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LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES DO AMBIENTE DE TRABALHO CONTROLE DE REVISÃO
EMPRESA REV 00
2. OBJETIVO DO LAUDO
A elaboração deste Laudo Técnico tem como objetivo desenvolver um estudo de caráter temporal e
coletivo das condições ambientais atuais existentes na empresa EMPRESA, a fim de identificar os
agentes de riscos e evidenciar o enquadramento legal quanto ao direito ao Benefício da
Aposentadoria Especial por parte dos trabalhadores. Esta pesquisa está direcionada no
reconhecimento e avaliação dos fatores ambientais ou de locais de trabalho. Todo embasamento
legal deste trabalho está descrito no preâmbulo deste Laudo.
3. BASES NORMATIVAS
o o
Norma Regulamentadora n 15 (NR 15), aprovada pela Portaria n 3.214/78 do MTE, que dispõe sobre
regulamentação das Atividades e Operações Insalubres;
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Art. 276. O enquadramento de períodos exercidos em condições especiais por exposição a agentes
nocivos dependerá de comprovação, perante o INSS, de efetiva exposição do segurado a agentes
nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade
física durante tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente.
Art. 277. São consideradas condições especiais que prejudicam a saúde ou a integridade física,
conforme definido no Anexo IV do RPS, a exposição a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou
à associação de agentes, em concentração ou intensidade e tempo de exposição que ultrapasse os
limites de tolerância estabelecidos segundo critérios quantitativos, ou que, dependendo do agente,
torne a simples exposição em condição especial prejudicial à saúde, segundo critérios de avaliação
qualitativa.
Art. 278. Para fins da análise de caracterização da atividade exercida em condições especiais por
exposição à agente nocivo, consideram- se:
I -Nocividade: situação combinada ou não de substâncias, energias e demais fatores de riscos
reconhecidos, presentes no ambiente de trabalho, capazes de trazer ou ocasionar danos à saúde ou à
integridade física do trabalhador; e 15.1.4 Comprovadas através de laudo de inspeção do local de
trabalho, constantes dos Anexos nº 7, 8, 9 e 10”;
II - Permanência: trabalho não ocasional nem intermitente, durante quinze, vinte ou vinte cinco anos, no qual a
exposição do empregado, do trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo seja indissociável da
produção do bem ou da prestação do serviço, em decorrência da subordinação jurídica a qual se submete.
§ 1º Para a apuração do disposto no inciso I do caput, há que se considerar se a avaliação do agente nocivo é:
I - apenas qualitativo, sendo a nocividade presumida e independente de mensuração, constatada pela simples
presença do agente no ambiente de trabalho, conforme constante nos Anexos 6, 13 e 14 da Norma
Regulamentadora nº 15 - NR-15 do MTE, e no Anexo IV do RPS, para os agentes iodo e níquel, a qual será
comprovada mediante descrição:
a) das circunstâncias de exposição ocupacional a determinado agente nocivo ou associação de agentes nocivos
presentes no ambiente de trabalho durante toda a jornada;
b) de todas as fontes e possibilidades de liberação dos agentes mencionados na alínea "a"; e
c) dos meios de contato ou exposição dos trabalhadores, as vias de absorção, a intensidade da exposição, a
frequência e a duração do contato;
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II - quantitativo, sendo a nocividade considerada pela ultrapassagem dos limites de tolerância ou doses,
dispostos nos Anexos 1, 2, 3, 5, 8, 11 e 12 da NR-15 do MTE, por meio da mensuração da intensidade ou da
concentração consideradas no tempo efetivo da exposição no ambiente de trabalho.
A inspeção técnica e avaliação ocorrereu no dia 29 de Junho de 2019, sendo realizadas pela equipe
da A PLBRH CONSULT PROFISSIONAIS LIBERAIS.
As informações contidas neste documento foram fornecidas pela empresa e as avaliações foram
realizadas pela PLBRH, e acompanhadas pela Srª Denise Vasconcelos Santos da Conceição (Assistente
administrativo da empresa). Sendo assim, a veracidade das informações transcritas neste laudo é
de exclusiva responsabilidade das fontes que as emitiram.
6. METODOLOGIA
6.1 Metodologia Geral para Elaboração do Laudo
A metodologia dos trabalhos desenvolvidos para fundamentar o presente Laudo Técnico
contemplou as seguintes atividades:
1. Levantamento das necessidades de dados e informações;
2. Programação das atividades;
3. Conhecimento sumário dos processos produtivos e procedimentos de trabalho;
4. Inspeção nos locais de trabalho, dos procedimentos de trabalho executados, reconhecimento
dos riscos (identificação, fonte geradora, trajetória e propagação dos agentes, tempo de
exposição e caracterização das atividades), condições ambientais e medidas de controle
existentes (administrativa, coletiva e individual);
5. Entrevistas com os empregados da empresa;
6. Obtenção de informações técnicas e operacionais com prepostos da empresa;
7. Análise das informações coletadas;
8. Análise dos resultados das avaliações quantitativas;
9. Análise quanto ao enquadramento legal aplicável, em relação à aposentadoria especial;
10. Considerações de natureza técnico jurídica;
11. Conclusões;
12. Elaboração do Laudo Técnico por GHE avaliado.
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Agente Físico;
Ruído
Anexo I e II da NR 15, Nível de Pressão Sonora muito reduzidos nas áreas operacionais em atividade
normal, valor abaixo do limite de tolerância de 85db(A) para a jornada de 8 horas estabelecidos no
anexo 1 da NR 15, portaria 3,214/78.
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AGENTE QUÍMICO:
Poeira/sílica
Concentração muito baixa na área de limpeza em atividade normal, valor abaixo do limite de tolerância
para a jornada de 8 horas. Conforme ANEXO XII NR 15, Nas atividades ou operações nas quais os
trabalhadores ficam expostos a agentes químicos, a caracterização de insalubridade ocorrerá quando
forem ultrapassados os limites de tolerância constantes do Quadro n.o 1 deste Anexo
AGENTE BIOLÓGICO:
Inexistente;
As atividades dos colaboradores EMPRESA são realizadas em canteiros de obra, onde são gerados
agentes de risco Ruído e Poeira/silica. Os colaboradores EMPRESA não tem exposição ocupacional a
tais agentes, uma vez que a atividade é realizada no portão da obra. O local de Trabalho dos citados
simula ambiente administrativos. Como pode se ver na imagem abaixo.
OBS: A atividade é executada a mais de 500 Metros do posto de Trabalho dos avaliados.
Fonte dos agentes, Carros leves transitando na via principal e movimentação de máquinas no
canteiro
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7.1 Relação de Cargos e Definição dos Grupos Homogêneos de Exposição (GHE)
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Dessa forma, não se fez necessária à quantificação da exposição ocupacional dos trabalhadores da
EMPRESA SEVIÇOS, frente aos agentes de riscos mensuráveis, para caracterizar os Grupos
Homogêneos de Exposição (GHE) listados acima.
A seguir estão apresentados os resultados das avaliações qualitativas, assim como um parecer
técnico por GHE, envolvendo toda a análise dos agentes ambientais (físicos, químicos e/ou
biológicos) presentes no ambiente e processos de trabalho da empresa, e passíveis de insalubridade,
conforme NR-15 e seus anexos.
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PLANILHA DE RECONHECIMENTO DE RISCOS E AVALIAÇÃO PARA FINS DE APOSENTADORIA ESPECIAL
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Equipamentos utilizados na medição:
- Avaliação qualitativa
Considerações relevantes:
- Ambiente formado por postos de trabalho com características administrativas.
CONCLUSÃO:
Após o levantamento em campo, reconhecimento dos riscos ambientais existentes e de acordo com: a Constituição
Federal, Capítulo II – Dos Direitos Sociais, Art. 7º Inciso XXIII, o Decreto Nº 3.048, de 06 de maio de 1999, a IN Nº 77, foi
constatada a inexistência de exposição a riscos físicos, químicos ou biológicos, nos ambientes de trabalho e nas
atividades dos cargos integrantes deste GHE.
Portanto, nas condições ambientais verificadas no período da avaliação, conclui-se que as atividades de Agente de
portaria e Vigia não se enquadram como especiais nos termos da legislação vigente e, consequentemente, não se
caracterizam para fins de Aposentadoria Especial.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:
• Seção XIII, Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho;
• Lei nº 6.514 de 22 de dezembro de 1977 do Ministério do Trabalho;
• Norma Regulamentadora no6 (NR 06), aprovada pela Portaria MTE 3.214/78, que dispõe sobre Equipamento de
Proteção Individual (EPI);
•Norma Regulamentadora no 15 (NR 15), aprovada pela Portaria no 3.214/78 do MTE, que dispõe sobre
regulamentação das Atividades e Operações Insalubres;
• Lei nº 8.213 de 24 de julho de 1991 da Previdência Social;
• Decreto nº 3048/99 de 12 de maio de 1999 da Previdência Social;
• Decreto n° 8.123 de 16 de outubro de 2013 da Previdência Social;
• Instrução Normativa INSS/PRES Nº 77, de 21 de janeiro de 2015 e suas alterações.
OBSERVAÇÕES:
- Os dados constantes neste laudo representam as condições encontradas no período em que foram realizadas
as inspeções técnicas. Qualquer alteração nos processos, nos procedimentos ou nas condições operacionais ou
ambientais, poderá resultar em uma variação das condições de exposição ocupacional, sendo recomendada a
realização de novo estudo.
RECOMENDAÇÕES:
- Sempre que ocorrerem exposições dos trabalhadores aos agentes de risco químicos, físicos ou biológicos, a empresa
deve fornecer os EPIs – Equipamentos de Proteção Individual necessários para neutralizar o contato com os agentes
causadores dos riscos, devendo também treinar os trabalhadores sobre o risco (porque usar, como usar, quando trocar,
como conservar e higienizar os EPIs). Além disso, deve também fiscalizar a correta utilização dos EPIs pelos
trabalhadores. É fundamental para a empresa a guarda de registros dessas ações por meio de ficha individual de entrega
de EPI, registros de treinamentos e de ações de fiscalização interna.
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9. CONSIDERAÇÕES GERAIS
10. CONCLUSÃO
Diante dos resultados obtidos nas avaliações qualitativas na EMPRESA SERVICE, considerando os requisitos
técnicos e legais aplicáveis, nos termos pré-definidos nos diplomas legais da Instrução Normativa IN Nº
77, do INSS, e seus anexos, em relação aos agentes nocivos avaliados a exposição dos cargos analisados na
empresa não enseja o direito à Aposentadoria Especial , conforme informações detalhadas nas páginas 11 a
30 deste documento, cujo resumo é apresentado abaixo:
Cargo Agente de Risco Analisados Enquadramento conforme IN nº77 do INSS
Agente de Portaria
Vigia Ruído, Não enseja o direito à Aposentadoria Especial.
Poeira/sílica
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Nota de Confidencialidade
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12. ANEXOS
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