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Este laudo técnico avalia as condições ambientais de trabalho na empresa para identificar riscos e enquadramento legal para aposentadoria especial. O documento descreve a metodologia, agentes avaliados e análise das inspeções realizadas.

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LTCAT

LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES DO


AMBIENTE DE TRABALHO

EMPRESA

Rev. 00
JULHO / 2019

1
ELABORAÇÃO

Eng.º de Segurança do Trabalho


Responsável pela emissão do Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho

Heitor Morais dos Santos


Técnico de Segurança do Trabalho
Higienista Ocupacional
Responsável pelas avaliações ambientais

2
CONTROLE DE REVISÃO
LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES DO AMBIENTE DE TRABALHO N° REV 00
EMPRESA

SUMÁRIO

1. INFORMAÇÕES GERAIS – EMPRESA, ESTABELECIMENTO E CONTRATO.......................................4


2. OBJETIVO DO LAUDO....................................................................................................................5
3. BASES NORMATIVAS.....................................................................................................................5
4. CRITÉRIOS PARA CARACTERIZAÇÃODA APOSENTADORIA ESPECIAL.............................................5
5. PERÍODO DA INSPEÇÃO TÉCNICA..................................................................................................7
6. METODOLOGIA..............................................................................................................................7
6.1 METODOLOGIA GERAL PARA ELABORAÇÃO DO LAUDO..............................................................7
6.2 CARACTERIZAÇÃO DA APOSENTADORIA ESPECIAL / GFIP............................................................8
6.3 ANÁLISE QUALITATIVA..................................................................................................................8
6.4 METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE AGENTES AMBIENTAIS...........................8
6.5 METODOLOGIA APLICADA POR AGENTE AVALIADO....................................................................8
7. DESCRIÇÃO DO AMBIENTE E ATIVIDADES DA EMPRESA..............................................................9
7.1 RELAÇÃO DE CARGOS E DEFINIÇÃO DOS GRUPOSHOMOGÊNEOS DE EXPOSIÇÃO……………10
8. ANÁLISE DAS INSPEÇÕES TÉCNICAS............................................................................................11
9. CONSIDERAÇÕES GERAIS............................................................................................................14
10. CONCLUSÃO................................................................................................................................14
11. RESPONSÁVEL TÉCNICO..............................................................................................................15
12. ANEXOS.......................................................................................................................................22

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CONTROLE DE REVISÃO
LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES DO AMBIENTE DE TRABALHO
N° REV 00
EMPRESA

1. INFORMAÇÕES GERAIS – EMPRESA, ESTABELECIMENTO E CONTRATO

RAZÃO SOCIAL: EMPRESA

Av. Tancredo Neves, Nº 939 - Edif. Esplanada Tower - Sala 907


ENDEREÇO:
Caminho das Árvores.

RESPONSÁVEL:

FONE/CONTATO:

RAMO DE ATIVIDADE: Atividade de vigilância e segurança privada

CNPJ:

CNAE:
80.11-1-01
GRAU DE RISCO: 03

JORNADA DE TRABALHO: 44 SEMANAIS

NÚMERO DE COLABORADORES: 30 Funcionários

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LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES DO AMBIENTE DE TRABALHO CONTROLE DE REVISÃO
EMPRESA REV 00

2. OBJETIVO DO LAUDO

A elaboração deste Laudo Técnico tem como objetivo desenvolver um estudo de caráter temporal e
coletivo das condições ambientais atuais existentes na empresa EMPRESA, a fim de identificar os
agentes de riscos e evidenciar o enquadramento legal quanto ao direito ao Benefício da
Aposentadoria Especial por parte dos trabalhadores. Esta pesquisa está direcionada no
reconhecimento e avaliação dos fatores ambientais ou de locais de trabalho. Todo embasamento
legal deste trabalho está descrito no preâmbulo deste Laudo.

3. BASES NORMATIVAS

 Seção XIII, Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho;

 Lei nº 6.514 de 22 de dezembro de 1977 do Ministério do Trabalho;


o
 Norma Regulamentadora n 6 (NR 06), aprovada pela Portaria MTE 3.214/78, que dispõe sobre
Equipamento de Proteção Individual (EPI);

o o
 Norma Regulamentadora n 15 (NR 15), aprovada pela Portaria n 3.214/78 do MTE, que dispõe sobre
regulamentação das Atividades e Operações Insalubres;

 Lei nº 8.213 de 24 de julho de 1991 da Previdência Social;

 Decreto nº 3048/99 de 12 de maio de 1999 da Previdência Social;

 Decreto n° 8.123 de 16 de outubro de 2013 da Previdência Social;

 Instrução Normativa INSS/PRES Nº 77, de 21 de janeiro de 2015 – Atualização de 15/05/2018.

4. CRITÉRIOS PARA CARACTERIZAÇÃODA APOSENTADORIA ESPECIAL

A Instrução Normativa nº 85 de 18 de fevereiro de 2016 do INSS através da Subseção IV, estabelece


as seguintes diretrizes para caracterização da Aposentadoria Especial:

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LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES DO AMBIENTE DE TRABALHO CONTROLE DE REVISÃO
EMPRESA REV 00

Art. 276. O enquadramento de períodos exercidos em condições especiais por exposição a agentes
nocivos dependerá de comprovação, perante o INSS, de efetiva exposição do segurado a agentes
nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade
física durante tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente.

Art. 277. São consideradas condições especiais que prejudicam a saúde ou a integridade física,
conforme definido no Anexo IV do RPS, a exposição a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou
à associação de agentes, em concentração ou intensidade e tempo de exposição que ultrapasse os
limites de tolerância estabelecidos segundo critérios quantitativos, ou que, dependendo do agente,
torne a simples exposição em condição especial prejudicial à saúde, segundo critérios de avaliação
qualitativa.

Art. 278. Para fins da análise de caracterização da atividade exercida em condições especiais por
exposição à agente nocivo, consideram- se:
I -Nocividade: situação combinada ou não de substâncias, energias e demais fatores de riscos
reconhecidos, presentes no ambiente de trabalho, capazes de trazer ou ocasionar danos à saúde ou à
integridade física do trabalhador; e 15.1.4 Comprovadas através de laudo de inspeção do local de
trabalho, constantes dos Anexos nº 7, 8, 9 e 10”;

II - Permanência: trabalho não ocasional nem intermitente, durante quinze, vinte ou vinte cinco anos, no qual a
exposição do empregado, do trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo seja indissociável da
produção do bem ou da prestação do serviço, em decorrência da subordinação jurídica a qual se submete.

§ 1º Para a apuração do disposto no inciso I do caput, há que se considerar se a avaliação do agente nocivo é:
I - apenas qualitativo, sendo a nocividade presumida e independente de mensuração, constatada pela simples
presença do agente no ambiente de trabalho, conforme constante nos Anexos 6, 13 e 14 da Norma
Regulamentadora nº 15 - NR-15 do MTE, e no Anexo IV do RPS, para os agentes iodo e níquel, a qual será
comprovada mediante descrição:
a) das circunstâncias de exposição ocupacional a determinado agente nocivo ou associação de agentes nocivos
presentes no ambiente de trabalho durante toda a jornada;
b) de todas as fontes e possibilidades de liberação dos agentes mencionados na alínea "a"; e
c) dos meios de contato ou exposição dos trabalhadores, as vias de absorção, a intensidade da exposição, a
frequência e a duração do contato;

6
CONTROLE DE REVISÃO
LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES DO AMBIENTE DE TRABALHO N° REV 00
EMPRESA

II - quantitativo, sendo a nocividade considerada pela ultrapassagem dos limites de tolerância ou doses,
dispostos nos Anexos 1, 2, 3, 5, 8, 11 e 12 da NR-15 do MTE, por meio da mensuração da intensidade ou da
concentração consideradas no tempo efetivo da exposição no ambiente de trabalho.

5. PERÍODO DA INSPEÇÃO TÉCNICA

A inspeção técnica e avaliação ocorrereu no dia 29 de Junho de 2019, sendo realizadas pela equipe
da A PLBRH CONSULT PROFISSIONAIS LIBERAIS.
As informações contidas neste documento foram fornecidas pela empresa e as avaliações foram
realizadas pela PLBRH, e acompanhadas pela Srª Denise Vasconcelos Santos da Conceição (Assistente
administrativo da empresa). Sendo assim, a veracidade das informações transcritas neste laudo é
de exclusiva responsabilidade das fontes que as emitiram.

6. METODOLOGIA
6.1 Metodologia Geral para Elaboração do Laudo
A metodologia dos trabalhos desenvolvidos para fundamentar o presente Laudo Técnico
contemplou as seguintes atividades:
1. Levantamento das necessidades de dados e informações;
2. Programação das atividades;
3. Conhecimento sumário dos processos produtivos e procedimentos de trabalho;
4. Inspeção nos locais de trabalho, dos procedimentos de trabalho executados, reconhecimento
dos riscos (identificação, fonte geradora, trajetória e propagação dos agentes, tempo de
exposição e caracterização das atividades), condições ambientais e medidas de controle
existentes (administrativa, coletiva e individual);
5. Entrevistas com os empregados da empresa;
6. Obtenção de informações técnicas e operacionais com prepostos da empresa;
7. Análise das informações coletadas;
8. Análise dos resultados das avaliações quantitativas;
9. Análise quanto ao enquadramento legal aplicável, em relação à aposentadoria especial;
10. Considerações de natureza técnico jurídica;
11. Conclusões;
12. Elaboração do Laudo Técnico por GHE avaliado.

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CONTROLE DE REVISÃO
LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES DO AMBIENTE DE TRABALHO N° REV 00
EMPRESA

6.2 Caracterização da Aposentadoria Especial / GFIP


Através do PPRA da empresa e de observações nos ambientes de trabalho foi possível identificar
qualitativamente os agentes agressivos ocupacionais, tanto aqueles que possibilitam o enquadramento
pelas atividades ou inspeção no local de trabalho (enquadramento apenas qualitativo) como aqueles que
dependem de avaliação quantitativa (enquadramento quantitativo, quando excede o Limite de Tolerância).

6.3 Análise Qualitativa


De acordo com a INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 77, DE 21 DE JANEIRO DE 2015 --- DOU DE
21/01/2015 --- Subseção IV --- Da aposentadoria especial, art. 278, para os fins da análise do benefício de
aposentadoria especial, consideram-se apenas qualitativo, sendo a nocividade presumida e independente
de mensuração, constatada pela simples presença do agente no ambiente de trabalho, conforme
constante nos Anexos 6, 13, 13A e 14 da Norma Regulamentadora nº 15 – NR-15 do MTE, e no Anexo IV do
RPS, para os agentes iodo e níquel. Os agentes nocivos não arrolados no Anexo IV do RPS não são
considerados para fins de concessão da aposentadoria especial.

6.4 Metodologia para Avaliação Quantitativa de Agentes Ambientais


Nesta etapa, buscou-se conhecer a concentração e/ou a intensidade dos agentes ambientais físicos e
químicos, com o objetivo de quantificá-los, de acordo com os critérios estabelecidos no Art. 279 da
Instrução Normativa nº 85 da Previdência Social:
Art. 279. Os procedimentos técnicos de levantamento ambiental, ressalvadas as disposições em contrário, deverão
considerar:
I - a metodologia e os procedimentos de avaliação dos agentes nocivos estabelecidos pelas Normas de Higiene
Ocupacional - NHO da FUNDACENTRO; e
II - os limites de tolerância estabelecidos pela NR-15 do MTE.
A metodologia referente à avaliação quantitativa de cada agente avaliado está descrita abaixo.

6.5 Metodologia Aplicada por Agente Avaliado

Agente Físico;
 Ruído

Anexo I e II da NR 15, Nível de Pressão Sonora muito reduzidos nas áreas operacionais em atividade
normal, valor abaixo do limite de tolerância de 85db(A) para a jornada de 8 horas estabelecidos no
anexo 1 da NR 15, portaria 3,214/78.

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EMPRESA

AGENTE QUÍMICO:

 Poeira/sílica

Concentração muito baixa na área de limpeza em atividade normal, valor abaixo do limite de tolerância
para a jornada de 8 horas. Conforme ANEXO XII NR 15, Nas atividades ou operações nas quais os
trabalhadores ficam expostos a agentes químicos, a caracterização de insalubridade ocorrerá quando
forem ultrapassados os limites de tolerância constantes do Quadro n.o 1 deste Anexo

AGENTE BIOLÓGICO:
 Inexistente;

7. DESCRIÇÃO DO AMBIENTE E ATIVIDADES DA EMPRESA

A EMPRESA atua com Atividade de vigilância e segurança privada.

As atividades dos colaboradores EMPRESA são realizadas em canteiros de obra, onde são gerados
agentes de risco Ruído e Poeira/silica. Os colaboradores EMPRESA não tem exposição ocupacional a
tais agentes, uma vez que a atividade é realizada no portão da obra. O local de Trabalho dos citados
simula ambiente administrativos. Como pode se ver na imagem abaixo.

Etapa da obra: Demolição de casas.

OBS: A atividade é executada a mais de 500 Metros do posto de Trabalho dos avaliados.

Fonte dos agentes, Carros leves transitando na via principal e movimentação de máquinas no
canteiro

Local de Trabalho e Caracteristicas do canteiro de obras;

L
AN
U
D

9
7.1 Relação de Cargos e Definição dos Grupos Homogêneos de Exposição (GHE)

Setor: Portaria Nº de Expostos: 25


GHE: 1
Ambiente de trabalho: 100% ADM Jornada: Turno
CARGO DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
Vigia Responsável pela vigilância do posto e controle de acesso de portaria, controle organização de
acesso de pessoas, e materiais, diretamente atribuídos a supervisão.

Setor: Portaria Nº de Expostos: 05


GHE: 1
Ambiente de trabalho: 100% ADM Jornada: Turno
CARGO DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
Agente de Fica responsável pelo controle de acesso da portaria, controla mantém a organização de acesso de
portaria pessoas e materiais.

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8. ANÁLISE DAS INSPEÇÕES TÉCNICAS

De acordo com as inspeções técnicas e avaliações qualitativas nos ambientes de trabalho da


empresa, não indentificado a necessidade de (avaliação quantitativa) de nenhum dos agentes de
riscos ocupacionais identificados e reconhecidos.

Dessa forma, não se fez necessária à quantificação da exposição ocupacional dos trabalhadores da
EMPRESA SEVIÇOS, frente aos agentes de riscos mensuráveis, para caracterizar os Grupos
Homogêneos de Exposição (GHE) listados acima.

A seguir estão apresentados os resultados das avaliações qualitativas, assim como um parecer
técnico por GHE, envolvendo toda a análise dos agentes ambientais (físicos, químicos e/ou
biológicos) presentes no ambiente e processos de trabalho da empresa, e passíveis de insalubridade,
conforme NR-15 e seus anexos.

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PLANILHA DE RECONHECIMENTO DE RISCOS E AVALIAÇÃO PARA FINS DE APOSENTADORIA ESPECIAL

DESCRIÇÃO DO GHE/ CARGOS


Área: Setor:
Portaria Portaria
GHE: Qtd de Expostos: Jornada de trabalho:
01 30 8 horas
Cargo(s)/Função(ões):
Vigia, Agente de portaria
Descrição do Ambiente de Trabalho:
As atividades dos cargos integrantes do GHE 1 são executadas na entrada da obra, mais necessariamente no portão do
canteiro, não tendo exposição considereval a qualquer agente de risco.

RECONHECIMENTO DOS RISCOS PARA O CARGO


Tipo Fator de Risco Fonte Geradora Meio de Propagação Tipo de Exposição
FÍSICO Ruído Movimentação de maquinas Ar Ocasional
no canteiro.
QUÍMICO Poeira/sílica Movimentação de maquinas Ar/contato Ocasional
BIOLÓGICO Não identificado no canteiro
Não identificado Não identificado Não identificado

ANÁLISE DOS RISCOS RECONHECIDOS PARA O GHE


FÍSICO / RUÍDO CONTÍNUO E INTERMITENTE
 Requisitos para caracterização do direito à Aposentadoria Especial
- IN/INSS/PRES nº77, Seção V, Subseção IV
- Art. 277 - São consideradas condições especiais que prejudicam a saúde ou a integridade física, conforme definido no Anexo IV do
RPS, a exposição a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou à associação de agentes, em concentração ou intensidade e tempo
de exposição que ultrapasse os limites de tolerância estabelecidos segundo critérios quantitativos, ou que, dependendo do agente,
torne a simples exposição em condição especial prejudicial à saúde, segundo critérios de avaliação qualitativa.
- Art.280 - A exposição ocupacional a ruído dará ensejo a caracterização de atividade exercida em condições especiais quando [...]
Item IV – O Nível de Exposição Normalizado – NEN se situar acima de 85 (oitenta e cinco) dB(A) ou for ultrapassada a dose unitária,
conforme NHO 1 da FUNDACENTRO.
 Condições observadas
NEN – Nível de Exposição Normatizado Limite de Tolerância – NR15 Anexo 1 Resultado
Não se aplica avaliação quantitativa 85 dB(A) Abaixo do Limite de Tolerância
EPC – Equipamento de Proteção Coletiva EPI – Equipamento de Proteção Individual (Tipo/CA/Validade)
Não identificado Não identificado
Técnica e Metodologia:
- NR15 Anexo 1 e NHO 01 – FUNDACENTRO

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EMPRESA

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Equipamentos utilizados na medição:
- Avaliação qualitativa

Considerações relevantes:
- Ambiente formado por postos de trabalho com características administrativas.

CONCLUSÃO:
Após o levantamento em campo, reconhecimento dos riscos ambientais existentes e de acordo com: a Constituição
Federal, Capítulo II – Dos Direitos Sociais, Art. 7º Inciso XXIII, o Decreto Nº 3.048, de 06 de maio de 1999, a IN Nº 77, foi
constatada a inexistência de exposição a riscos físicos, químicos ou biológicos, nos ambientes de trabalho e nas
atividades dos cargos integrantes deste GHE.

Portanto, nas condições ambientais verificadas no período da avaliação, conclui-se que as atividades de Agente de
portaria e Vigia não se enquadram como especiais nos termos da legislação vigente e, consequentemente, não se
caracterizam para fins de Aposentadoria Especial.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:
• Seção XIII, Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho;
• Lei nº 6.514 de 22 de dezembro de 1977 do Ministério do Trabalho;
• Norma Regulamentadora no6 (NR 06), aprovada pela Portaria MTE 3.214/78, que dispõe sobre Equipamento de
Proteção Individual (EPI);
•Norma Regulamentadora no 15 (NR 15), aprovada pela Portaria no 3.214/78 do MTE, que dispõe sobre
regulamentação das Atividades e Operações Insalubres;
• Lei nº 8.213 de 24 de julho de 1991 da Previdência Social;
• Decreto nº 3048/99 de 12 de maio de 1999 da Previdência Social;
• Decreto n° 8.123 de 16 de outubro de 2013 da Previdência Social;
• Instrução Normativa INSS/PRES Nº 77, de 21 de janeiro de 2015 e suas alterações.

OBSERVAÇÕES:
- Os dados constantes neste laudo representam as condições encontradas no período em que foram realizadas
as inspeções técnicas. Qualquer alteração nos processos, nos procedimentos ou nas condições operacionais ou
ambientais, poderá resultar em uma variação das condições de exposição ocupacional, sendo recomendada a
realização de novo estudo.

RECOMENDAÇÕES:
- Sempre que ocorrerem exposições dos trabalhadores aos agentes de risco químicos, físicos ou biológicos, a empresa
deve fornecer os EPIs – Equipamentos de Proteção Individual necessários para neutralizar o contato com os agentes
causadores dos riscos, devendo também treinar os trabalhadores sobre o risco (porque usar, como usar, quando trocar,
como conservar e higienizar os EPIs). Além disso, deve também fiscalizar a correta utilização dos EPIs pelos
trabalhadores. É fundamental para a empresa a guarda de registros dessas ações por meio de ficha individual de entrega
de EPI, registros de treinamentos e de ações de fiscalização interna.

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CONTROLE DE REVISÃO
LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES DO AMBIENTE DE TRABALHO
N° REV 00
EMPRESA

9. CONSIDERAÇÕES GERAIS

Os dados e as conclusões constantes neste laudo representam as condições encontradas no período


em que foram realizadas as inspeções técnicas. Qualquer alteração nos processos, nos
procedimentos ou nas condições operacionais ou ambientais, certamente implicará em uma
variação das condições de exposição ocupacional, sendo recomendada a realização de novo estudo.

Os empregados mencionados nas amostragens foram selecionados juntamente com a empresa e de


acordo com os grupos (GHE – Grupo Homogêneo de Exposição) que representam.

10. CONCLUSÃO

Diante dos resultados obtidos nas avaliações qualitativas na EMPRESA SERVICE, considerando os requisitos
técnicos e legais aplicáveis, nos termos pré-definidos nos diplomas legais da Instrução Normativa IN Nº
77, do INSS, e seus anexos, em relação aos agentes nocivos avaliados a exposição dos cargos analisados na
empresa não enseja o direito à Aposentadoria Especial , conforme informações detalhadas nas páginas 11 a
30 deste documento, cujo resumo é apresentado abaixo:
Cargo Agente de Risco Analisados Enquadramento conforme IN nº77 do INSS
Agente de Portaria
Vigia Ruído, Não enseja o direito à Aposentadoria Especial.

Poeira/sílica

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LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES DO AMBIENTE DE TRABALHO REV 00
EMPRESA

11. RESPONSÁVEL TÉCNICO

Lauro de Freitas/BA, 29 de Junho de 2019.

Eng.º de Segurança do Trabalho

Nota de Confidencialidade
As informações contidas nesse relatório, dirigidas a alguém ou a alguma instituição e/ou Empresa, são confidenciais e
protegidas por lei. Qualquer violação, cópia ou transmissão é estritamente proibida. Se esse documento for recebido com
rasuras, favor informar-nos imediatamente e destruí-lo.

12. ANEXOS

1. Anotação de Responsabilidade Técnica – ART.

15

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