Especial 2024
Especial 2024
Onde investir
em 2024?
Insights econômicos
e estratégia de alocação
11/12/2023
Ágora Insights – 11/12/23
Em 2024, uma desaceleração da atividade econômica no Brasil, quando comparamos a 2023, será um
evento definidor do cenário para os investimentos. A taxa de crescimento irá de aproximadamente 3%
nesse ano para menos que a metade disso no próximo. Entendemos que a economia em 2024 vai se
desacelerar sem o impulso fiscal de fins de 2022 (PEC da transição), não terá a safra absolutamente
espetacular de 2023, e, provavelmente veremos um menor impulso das exportações com uma economia
global mais fraca.
Ao mesmo tempo que essa desaceleração traz a necessidade da reavaliação das condições mais
adversas de lucratividade das empresas, esse mesmo fato torna-se um fator positivo para a queda dos
juros básicos ao ajudar na queda da inflação. O vetor resultante (do componente negativo de uma
desaceleração da atividade e do componente positivo da queda dos juros) deixa o cenário e a decisão
de alocação de investimentos mais complexos que o normal. Ao mesmo tempo que os juros cairão, eles
serão, ainda, bastante elevados em termos reais. Ao mesmo tempo, essa desaceleração gerará taxas de
crescimento positivas (nossa estimativa é de um crescimento de 1,2% em 2024 e do Focus BACEN 1,5%).
Isso sugere que investimentos em renda fixa devam ainda ter algum grau de priorização no ano que vem
na alocação de um portfólio. O que pode parecer aparentemente contraditório é ver tudo isso como um
ambiente que a renda variável também tem espaço para alocações importantes, como cremos, com
“valuations” favoráveis, um crescimento ainda no campo positivo, juros cadentes e a ausência de
alavancagens extremas em termos de dívida corporativa.
Muito tem se falado a respeito de um novo patamar estrutural de crescimento do PIB potencial em
virtude das reformas já realizadas. Em nosso entendimento, as reformas aprovadas de 2016 a 2019
(trabalhista, previdência, lei da liberdade econômica, autonomia do BC, fim da TJLP, marco do
saneamento, teto de gastos ainda que revogado, etc.) não parecem ter sido elementos suficientes para
aumentar, de maneira mais substancial, o crescimento potencial. Na nossa visão, a maioria das reformas
Ágora Insights – 11/12/23
impediu uma deterioração das contas públicas e um descontrole dos juros mais do que efetivamente
promoveu um incremento do produto potencial importante. De maneira alguma isso significa
menosprezar tais reformas, pelo contrário, foram importantíssimas. As reformas em andamento, como
a tributária, tampouco devem “catapultar” o crescimento nos próximos anos. Claro, crescimento
potencial não é uma variável observável de modo que ainda a estimemos com as mais sofisticadas
técnicas, uma dose de humildade é necessária, isto é, há uma plausibilidade em se acreditar que a taxa
de crescimento potencial aumentou. Mas, sem evidências mais concretas, que virão ou não somente
com o passar dos anos, é duvidoso tomar decisões de investimento mais agressivas (muito mais peso
para renda variável) baseadas em suposições.
Em 2024, trabalhamos com projeção para o IPCA encerrando o ano em 3,7%. Os principais riscos no radar
que devem ser monitorados no que tange inflação são: (a) preço do petróleo e implicações para preço
de combustível, sendo que estruturalmente, o viés é de alta se considerarmos o balanço de oferta e
demanda da commodity (sub-investimento no setor de petróleo ao longo dos anos), (b) preço de
alimentos e o fenômeno climático El Nino (com uma queda na produção de soja e milho, por exemplo),
(c) aumento de tributação – aumento do ICMS precaucionário, subvenção do ICMS, importações de
pequeno valor são alguns exemplos de tributos que podem incrementar a inflação em 2024. Se esses
são riscos “altistas” para a inflação, uma atividade menor (até mais fraca que o consenso) pode ajudar
na melhora da inflação.
Em regimes de metas de inflação com o brasileiro, as expectativas de inflação são fundamentais. Nesse
ponto as expectativas de longo prazo – de acordo com os últimos números da Pesquisa Focus para 2025,
Ágora Insights – 11/12/23
2026 e 2027 se encontram 0,5p.p. distantes da meta do Banco Central, agora contínua e fixa em 3%.
Esta desancoragem da inflação está intimamente relacionada às incertezas fiscais e nos faz acreditar
que a política monetária deve permanecer restritiva no primeiro semestre de 2024, e as taxas de juros
reais mais altas, em média, do que seriam outrora. Acreditamos que há piso de cerca de 5% em termos
reais para a taxa de juros no Brasil (isso é outra maneira de dizer que a taxa neutra de juros é dessa
ordem).
Os dados mostram uma contínua piora nos dados fiscais nos últimos meses. Em outubro de 2023, o
déficit primário chegou a 1,1% do PIB (acumulado dos últimos 12 meses), equivalentes a R$114,2 bilhões.
Mais impressionante é o resultado nominal (que inclui juros pagos): déficit de R$843,3 bilhões ou -7,9%
do PIB. Esses números mostram, por si próprios, o desafio de se chegar à meta de déficit primário zero
em 2024. Entendemos que o déficit primário em 2024 irá superar 1% do PIB. O arcabouço fiscal recém
aprovado tem sido impactado por interpretações flexíveis demais sobre seu escopo (quanto
contingenciar as despesas em 2024). Por último, um projeto de lei complementar no Senado foi
aprovado. Este financia gastos em educação sem contabilizá-lo dentro do arcabouço (R$6 bilhões). Fica
óbvio as implicações reputacionais, com os investidores se perguntando: quais mais gastos ficarão de
fora do arcabouço.
Ao fim e ao cabo, o que mais importa para as finanças públicas e para os impactos nas taxas de juros, é
o aumento futuro da dívida pública. Vemos um crescimento de 10 pontos percentuais do PIB na razão
dívida/ PIB até o final dessa década. Isso tudo impõe uma severa restrição a quedas mais substanciais
das taxas reais de juros (abaixo de 5% reais).
O balanço de pagamentos no Brasil (contas externas) não traz preocupações. As transações correntes
registraram um déficit de US$34 bilhões (12 meses encerrados em outubro 2023) ou -1,6% do PIB,
número que sugere uma posição confortável.
Os investimentos diretos no país (IDP) acumulado em 12 meses totalizou US$57,5 bilhões (2,7% do PIB)
em outubro de 2023, ante US$74,5 bilhões (4,0% do PIB) em outubro de 2022. Fica claro, também aqui,
uma fadiga importante no influxo de investimentos diretos.
Estes dados acima indicam uma robustez do balanço de pagamentos, o que ajuda a explicar certa
resiliência da moeda brasileira. Com um balanço de pagamentos com resultados confortáveis e com
taxas reais de juros ainda elevadas fica difícil esperar fortes desvalorizações cambiais. Projetamos um
câmbio de R$ 4,90 e R$ 5,20 para final de 2023 e 2024, respectivamente.
No exterior, o mês de novembro foi marcado por indícios de perda de ímpeto da economia americana no
início do 4T, após um longo período de forte crescimento econômico (+2,2% no 1T, +2,1% no 2T e 4,9%
no 3T na variação trimestral em termos anualizados). A inflação, elemento crucial a balizar os rumos dos
juros praticados pelo FED mostrou um quadro benigno. O CPI ficou estável em outubro em relação ao
mês anterior, com o núcleo do CPI, que exclui os itens mais voláteis como alimentos e energia,
avançando 0,2%. Na variação anual, o CPI desacelerou na passagem de setembro para outubro, de 3,7%
para 3,2%. O núcleo, por sua vez, teve discreta desaceleração de 4,1% para 4%. Esse último número dá
a perfeita dimensão do desafio: ainda que sejam evidentes a melhora da inflação nos EUA recentemente,
uma taxa do núcleo de inflação rodando a 4% está muito distante da meta de 2%.
O mercado, entretanto, escolheu olhar o lado positivo de uma desaceleração com vistas à possibilidade
do FED cortar juros em algum momento do 1S24. Os mercados passaram a precificar mais de 1 ponto
percentual de corte em 2024. Esta perspectiva mais amena para a trajetória de juros nos EUA derrubou
os rendimentos dos treasuries (de 5% para ao redor de 4,3% nos treasury bonds de 10 anos). Nossa visão
é de que quedas de juros como as implicadas pelos futuros só fazem sentido se os EUA entrarem numa
recessão nos próximos meses. Mas, aqui há uma evidente contradição em celebrar uma recessão, ainda
que esta venha com alguma queda nos juros. Mesmo assim, o resultante (queda nos juros) e recessão é
liquidamente ruim para os EUA e para o resto mundo em termos de ativos financeiros.
Divergimos do mercado em relação ao início da queda de juros nos EUA ocorrendo no 1T24. Esperamos
que as fed fund rates permaneçam inalteradas por um longo período até que o Fed (banco central norte-
americano) tenha mais confiança na convergência da inflação para ao redor da meta. Não estamos
convencidos de um “pouso suave” da economia americana. Em outras palavras, não esperamos que a
economia americana desacelere gradativamente sem sobressaltos nem que escape de uma recessão
(que pode ser branda, mas esse é outro assunto). No nosso entendimento, os EUA devem enfrentar um
período de recessão em 2024, ainda que por um breve período.
Ideias de investimentos
Esse cenário acima assegura a continuidade da queda dos juros básicos no Brasil nas próximas reuniões
do COPOM. Acreditamos que os juros devem chegar a 11,75% nesse ano e no fim do corte deve chegar
a 9,75% em meados de 2024.
Em linhas gerais, a inflação deixou de ser o tema excruciante aqui no Brasil, mas parece ainda
quintessencial nos EUA. Aqui o ritmo de crescimento do PIB já mostra uma estagnação no 3T23, fadiga
que deve se estender para o 1S2024. Entendemos e salientamos que não faz sentido celebrar a vitória
da inflação às custas de um crescimento muito mais baixo. O resultado para os ativos não é liquidamente
positivo.
Se estivermos certos e o crescimento mais tímido (1,2%) for confirmado e, ao mesmo tempo, os juros
reais continuarem elevados no intervalo de 6%, a renda fixa deve continuar alocada com uma priorização
importante nos portfólios.
Pela ótica de renda variável, não podemos perder de vista que o ciclo de queda da taxa de juros no Brasil
é um elemento importante, sobretudo no curto prazo (juros cadentes + valuations baratos). Neste
cenário, os critérios de seletividade devem ser reforçados e sugerimos o acompanhamento das Carteiras
Recomendadas de ações, publicadas mensalmente.
Em geral, gostamos das ações reconhecidas como bond proxy, aquelas mais resilientes em seus
Ágora Insights – 11/12/23
Como alocação pensado mais no longo prazo, as incertezas fiscais, a elevação prospectiva da dívida
pública e o um cenário internacional desafiador impõe naturalmente um limite às recomendações de
alocação muito agressivas em bolsa. Em resumo, no curto prazo, o cenário favorece a tomada de risco,
mas no médio e longo prazo, não houve mudanças significativas nos fundamentos para justificar uma
postura fortemente otimista em relação ao Ibovespa nos próximos anos.
Dalton Gardimam
A alocação diversificada por classes, construída para atravessar distintos períodos do ciclo econômico,
é um dos principais fatores para o sucesso dos investimentos no longo prazo. Na maior parte das vezes,
a contribuição que a escolha dos ativos individuais e a tentativa de prever o movimento dos preços têm
Ágora Insights – 11/12/23
para o retorno total dos portfólios é menos relevante do que a apresentada pela alocação por classes
carregada ao longo do tempo11.
Nesse sentido, apresentamos abaixo as composições das carteiras para os distintos perfis de investidor
em 2024. Elas combinam diversificação estrutural, agregando classes descorrelacionadas entre si e que
devem estar sempre presentes no portfólio, com mudanças de percentuais táticas, que visam aproveitar
as assimetrias de preços e se adequar às mudanças do cenário econômico.
1
Confira Gary P. Brinson, et al. “Determinants of Portfolio Performance.”, disponível em http://www.jstor.org/stable/4478947 e “Vanguard’s framework for
constructing globally diversified portfolios”, disponível em Vanguard’s framework for building globally diversified portfolios
Ágora Insights – 11/12/23
Investimentos no Brasil
Renda Fixa
Em nossa visão, a renda fixa local deve permanecer como a macroclasse central para as alocações no
próximo ano. Em especial, os títulos atrelados à inflação, principalmente aqueles com vencimento
superior a quatro anos, continuam com taxas oportunas para o carregamento de longo prazo.
Atualmente, há títulos de renda fixa de diversas naturezas (bancários, de emissão privada ou pública)
Ágora Insights – 11/12/23
para esse período que remuneram acima de IPCA + 5% a.a. Essa exposição permite a proteção do
patrimônio contra os riscos inflacionários e garante remuneração real (ou seja, acima da inflação).
A parcela dos prefixados permanece sendo estratégica para a carteira, pois, ainda que já tenhamos
avançado consideravelmente no ciclo de afrouxamento monetário, os títulos com vencimentos no curto
e no médio prazo apresentam taxas excedentes em relação ao projetado para o CDI, negociando em
patamares acima dos 10% a.a.
Para os pós-fixados, a despeito da queda dos juros, o retorno real acumulado na SELIC deve permanecer
atrativo ao longo do próximo ano (ao redor de 6%), favorecendo o simples carregamento de posições
líquidas, de baixo risco e indexadas ao CDI. Costumeiramente, essa classe tende a ter maior presença
nas carteiras dos investidores conservadores, contudo, vislumbramos exposição relevante também nas
dos demais perfis através de títulos de crédito privado.
Na parcela dedicada à maior tomada de risco, priorizamos as estratégias com características táticas.
Estas são encontradas especialmente em fundos multimercado com especialidade em operar
arbitragens e montar posições de valor relativo2. Em um cenário de baixa convicção dos fatores
propulsores de crescimento econômico e de direcionais claros, podemos encontrar preços lateralizados
nos mercados. Neste ambiente, entendemos que a agilidade dos multimercados é eficiente para a
tomada de riscos.2
Por fim, preferimos utilizar os instrumentos long biased3 para a exposição ao mercado acionário brasileiro
de forma a mantermos uma postura mais defensiva e estratégica. Reconhecemos que há empresas
sendo negociadas a valuations descontados, o que abre oportunidades para a alocação de longo prazo.
Porém, a expectativa de desaceleração da atividade econômica em 2024 e permanência de juros reais
altos, diminuem o nosso apetite em estratégias totalmente long4 em ações.
2
Estratégia que opera simultaneamente de forma comprada e vendida em pares de ativos para lucrar com a diferença de preços entre eles. Seu diferencial é a
capacidade de gerar retornos independente da direção dos mercados e da conjuntura macroeconômica. Isso ocorre pois, através da combinação entre pares
comprados e vendidos, é possível reduzir consideravelmente o risco sistêmico e se expor mais aos riscos específicos dos ativos envolvidos.
3
Estratégia de ações que possui a maior parte de seu patrimônio comprada em uma carteira de ações, mas que realiza também operações vendidas para gerar
proteção em momentos de desvalorização das bolsas ou para lucrar com a queda de determinados ativos. Costumeiramente são estratégias mais defensivas e que
combinam um olhar fundamentalista com a avaliação de cenário macroeconômico no curto e médio prazo.
4
Termo que significa posição comprada e se opõe ao termo “short” que significa posição vendida.
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Investimentos Internacionais
Na renda variável, e em especial o índice S&P 500, os preços se apresentam fundamentalmente pouco
atrativos para compra quando consideramos seus múltiplos históricos e a conjuntura econômica. Os
níveis atuais de juros nos Estados Unidos e a probabilidade não desprezível de recessão para a economia
norte-americana não encorajam a tomada de risco. Dessa forma, reservamos uma exposição
conjunturalmente reduzida nessa classe, alocando através de fundos de investimentos internacionais
com características estratégicas, como os long biased.
Alternativos
Nossa camada de investimentos alternativos, que engloba ativos como moedas, ouro e a renda fixa
global, ocupa posição minoritária na carteira, mas de importante presença para proteção das demais
estratégias de risco. Vale salientar que a renda fixa global ganha notoriedade para compor essa parcela
do portfólio, pois, além de possuir baixa correlação com as outras classes de ativos, há disponibilidade
de taxas mais atrativas do que as observadas na última década.
Na transição de 2022 para 2023, a conjuntura era de continuidade no processo de aperto monetário em
diversos países, o que fomentava o desejo por estratégias tomadas em juros no exterior e algum
pessimismo com as bolsas internacionais. Para o início do próximo ano, em função de um outro momento
de política monetária global – perto do término da elevação de juros em diversos países – poderemos
observar maior apetite para tomada de risco em ativos ainda descontados e com bons fundamentos,
inclusive em países emergentes.
Em resumo, do ponto de vista da alocação, entendemos que o cenário esperado ainda é favorável para
exposições em renda fixa. Contudo, em função do endereçamento das pressões inflacionárias globais e
da proximidade do final de ciclo de política monetária restritiva, vislumbramos um maior espaço para a
tomada de riscos táticos, inclusive na renda variável local.
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ECONOMIA
Dalton Gardimam
Economista – Chefe
Maria Clara W. F. Negrão
Economista, CNPI
RESEARCH ÁGORA
José Francisco Cataldo Ferreira
CNPI – Superintendente de Research
ANÁLISE FUNDAMENTALISTA
Ricardo Faria França
CNPI - Analista de Investimentos
Flávia Andrade Meireles
CNPI - Analista de Investimentos
Wellington Antonio Lourenço
CNPI - Analista de Investimentos
Renato Cesar Chanes
CNPI - Analista de Investimentos
José Ricardo Rosalen
CNPI-P - Analista de Investimentos
Larissa Fidelis Monte
Analista Assistente de Investimentos
ANÁLISE GRÁFICA
Ernani Teixeira R. Júnior
CNPI-T - Analista Gráfico
Henrique Procopio Colla
CNPI-P - Analista de Investimentos
FUNDOS E ALOCAÇÃO
Ellen Regina Steter Hanna Farath
Gerente de Fundos e Alocação
Álvaro Ramon Mendes Rey
Analista de Fundos e Alocação
Ana Beatriz Di Pierro Santilli Bueno
Analista de Fundos e Alocação
Antônio Carlos Santos De Aragão
Analista de Fundos e Alocação
Erika Dias Da Silva Dantas
Analista de Fundos e Alocação
Gabriel Tossato Da Silva
Analista de Fundos e Alocação
Gabrielly Solla Sanchez
Analista de Fundos e Alocação
DIRETOR GERAL
Luis Claudio de Freitas Coelho Pereira
Região Metropolitana (RJ e SP)
4004 8282 DIRETOR
Ricardo Barbieri de Andrade
Demais Regiões do Brasil
0800 724 8282
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Este relatório foi preparado pela equipe de análise de investimentos da Ágora Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (Ágora),
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A distribuição desse relatório é realizada somente com o objetivo de prover informações e não representa uma oferta ou recomendação de
qualquer valor mobiliário. As informações contidas neste relatório são consideradas confiáveis na data de sua publicação, entretanto, não
representam por parte da Ágora garantia de exatidão dos dados factuais utilizados. As opiniões, estimativas, projeções e premissas relevantes
contidas neste relatório são baseadas no julgamento dos analistas de investimento envolvidos na sua elaboração e são limitadas às
companhias e aos ativos objetos de sua análise nos termos da Resolução CVM nº 20, e estão, portanto, sujeitas a modificações sem aviso
prévio.
Declarações dos analistas de investimento envolvidos na elaboração deste relatório nos termos do art. 21 da Resolução CVM n° 20:
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sobre o comportamento dos valores mobiliários objeto desse relatório, e que foram elaboradas de forma totalmente independente e
autônoma, inclusive em relação à Ágora e demais empresas do grupo Bradesco.
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Corretora:
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gerenciada pela Cosan S.A. O Banco Bradesco S.A, detentor do Bradesco BBI e da Bradesco Corretora, tem participação acionária indireta em
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Ágora, Bradesco Corretora, Bradesco BBI e demais empresas do grupo Bradesco têm interesses financeiros e comerciais relevantes em
relação ao emissor ou aos valores mobiliários objeto de análise.
Nos últimos 12 meses, o Bradesco BBI participou como coordenador nas ofertas públicas de distribuição de títulos e valores mobiliários das
companhia e/ou prestou serviços de outra natureza para as seguintes empresas: Ambipar Participações e Empreendimentos S.A., Alpargatas
S.A., Assaí Atacadista S.A., BRF S.A., B3 S.A. - Brasil Bolsa Balcão, C&A Modas, Cogna Educacao S.A., Companhia Paranese de Energia - Copel,
Construtora Tenda S.A., CPFL Energia S.A, Diagnóstico da América S.A., Direcional S.A, Eletrobras S.A., Energisa S.A., Hapvida Participacoes e
Investimentos S/A, Hypera S.A., Inter S.A., JHSF Participacoes S.A., Localiza Rent A Car S.A., MRV S.A., Movida Participações S.A, Movida S.A,
Empreendimentos Pague Menos S.A, Oceanpact S.A., Positivo Tecnologia S.A., Rede D'or São Luiz, Sanepar S.A, Telefônica Brasil S.A., Unidas
S.A, Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A., Vamos Locação de Caminhões, Máquinas e Equipamentos S.A, Via S.A. e Viveo S.A.
Nos últimos 12 meses, a Ágora e/ou a Bradesco Corretora participaram, como instituições intermediárias, das ofertas públicas de títulos e
valores mobiliários das companhias: Ambipar Participações e Empreendimentos S.A., Alpargatas S.A., Assaí Atacadista S.A., BRF S.A., B3 S.A. -
Brasil Bolsa Balcão, C&A Modas, Cogna Educacao S.A., Companhia Siderugica Nacional (CSN), Companhia Paranese de Energia - Copel,
Construtora Tenda S.A., CPFL Energia S.A, Diagnóstico da América S.A., Direcional S.A, Eletrobras S.A., Energisa S.A., Hapvida Participacoes e
Investimentos S/A, Hypera S.A. Inter S.A., JHSF Participacoes S.A., Localiza Rent A Car S.A., MRV S.A., Movida Participações S.A,Movida S.A,
Empreendimentos Pague Menos S.A, Oceanpact S.A., Positivo Tecnologia S.A., Rede D'or São Luiz, Sanepar S.A, Telefônica Brasil S.A.,
Transmissora Aliança de Energia Eletríca S.A. - TAESA, Unidas S.A, Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A., Vamos Locação de Caminhões,
Máquinas e Equipamentos S.A, Via S.A. e Viveo S.A.
A Bradesco Corretora recebe remuneração por serviços prestados como formador de mercado de ações da AMBIPAR Participações e
Empreendimentos S.A., Enjoei S.A. e Fomento Economico Mexicano FEMSA (FMXB34).