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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE

LICENCIATURA EM NUTRIÇÃO

Os inibidores enzimáticos

Nome do aluno: Sara Paulo


Código: 81221230

Nampula, Junho de 2022


UNIVERSIDADE ABERTA ISCED
FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE

LICENCIATURA EM NUTRIÇÃO

Os inibidores enzimáticos

Trabalho de Campo a ser submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura em
Nutrição na Cadeira de Bioquímica da
UnISCED.

Tutor: Faura Amade

Nome do aluno: Sara Paulo Intope


Código: 81221230

Nampula, Junho de 2022

2
Índice
Introdução ................................................................................................................................... 4

Inibidores de enzimas ................................................................................................................. 5

Inibidores utilizados na medicina ............................................................................................... 5

Inibição Enzimática Reversível .................................................................................................. 5

Inibição Enzimática Irreversível ................................................................................................. 5

Os alimentos de diferentes fontes ............................................................................................... 6

Fonte, Ingestão, digestão e Absorção ......................................................................................... 6

Lipídeos ...................................................................................................................................... 7

Função, ingestão e digestão e absorção ...................................................................................... 7

Carboidratos ............................................................................................................................... 8

Definição e Classificação ........................................................................................................... 8

Proteínas ..................................................................................................................................... 9

Fonte, Ingestão, digestão e Absorção ....................................................................................... 10

Função e Metabolismo ............................................................................................................. 10

Conclusão ................................................................................................................................. 11

Referências bibliográficas ........................................................................................................ 12

3
Introdução
A presente pesquisa visa abordar sobre os temas por mim dado no curso de licenciatura em
Nutrição concretamente no módulo de Bioquímica neste trabalho ira abordar-se sobre
inibidores enzimáticos, os alimentos de diferentes fontes, os alimentos de diferentes fontes
(origem animal, vegetal, etc) ricos em lípidos/ácidos graxos, sua importância e explique o seu
metabolismo. Principais nutrientes são: carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais.
Estes podem ser divididos em duas categorias: os macronutrientes e os micronutrientes.

4
Inibidores de enzimas
Os inibidores de enzimas são moléculas que interferem com a catálise, diminuindo ou
interrompendo as reacções enzimáticas. Também, estes fornecem ricas informações sobre os
mecanismos enzimáticos e tem ajudado a desvendar algumas vias metabólicas.

Inibidores utilizados na medicina


Quanto ao tipo, a inibição enzimática pode ser inespecífica ou específica. A inibição
inespecífica é aquela que o inibidor, como um agente desnaturante, diminui a atividade de todas
as enzimas. Já a inibição específica, o inibidor diminui a atividade de uma única enzima ou de
um grupo restrito de enzimas. Esta inibição pode ser reversível ou irreversível.

Inibição Enzimática Reversível


A inibição de enzimas reversível diminui a atividade enzimática através de interação reversível.
Ou seja, o inibidor estabelece com a enzima um complexo com uma ligação instável, não
covalente. Como a ligação é instável, após a dissociação com o inibidor, a enzima pode retomar
sua atividade.

Existem três tipos de inibição enzimática reversível: competitiva, não competitiva e


incompetitiva.

Inibidor Competitivo: liga-se ao sítio ativo (ligação Inibidor+Enzima); ↑[Substrato]


reverte inibição;

Inibidor Incompetitivo: liga-se a um sítio que não o ativo (ligação Inibidor+Enzima


Substrato); o efeito somente é percebido quando se tem ↑[Substrato];

Inibidor Não-Competitivo: liga-se a um sítio que não o ativo, mas pode formar ligação
diretamente com a Enzima ou com o complexo Enzima-Substrato; ↑[Substrato] não reverte
inibição.

Inibição Enzimática Irreversível


Os inibidores irreversíveis são aqueles inibidores que se ligam no sítio ativo da enzima, de
modo a formar um complexo estável, ou seja, há a formação de uma ligação covalente entre o
inibidor e a enzima, o que pode promover uma destruição dos grupos funcionais essenciais da
enzima. Essa inibição é progressiva, aumentando com o tempo até que atinja uma máxima
inibição. As substâncias que modificam quimicamente os resíduos de aminoácidos específicos
podem agir como inibidores irreversíveis. Os inibidores irreversíveis são muito úteis em estudos
de mecanismo de reação.

5
Os alimentos de diferentes fontes
Alimento - É tudo a quilo que é comestível, e importante para todos nós, independentemente
da sua forma de apresentação.

Segundo a Bardão, (2005). Denomina-se alimento toda a substância utilizada pelos seres vivos
com o objetivo de obter energia para o funcionamento de suas atividades vitais.

É através dos alimentos que ocorre o crescimento, funcionamento e regulação do organismo.

Fonte, Ingestão, digestão e Absorção


As principais fontes de proteínas são as plantas e os animais, estes constituem as proteínas de
origem vegetal e origem animal.

Estes podem ser homoproteínas que se encontram em ovos e sangue e heteroproteínas que são
glicoproteínas, lipoproteínas, fosfoproteínas, cromoproteínas e nucleoproteínas, que se
encontram em músculos de animais e grãos comestíveis.

O processo de digestão consiste em desnaturar a proteína por meio de ácidos e enzimas que se
encontram no estrato gástrico. Os alimentos são mastigados e humedecidos com a saliva na
boca, e segue para o estômago, onde as enzimas digestivas atacam as ligações peptídeas
seguidas de desnaturação por ácidos. Estes quebram em pequenas porções.

 Origem vegetal (azeite, óleos, margarina, frutos secos, alguns frutos tropicais como
pera-abacate e côco).

Eles são fontes de proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais. Por isso, recomenda-
se que sejam incluídos diariamente na alimentação. Os alimentos vegetais destacam-se pela
possibilidade de serem consumidos frescos.

 Origem animal (manteiga, natas, gema de ovo, gordura de constituição das carnes e
pescado).

Eles estão presentes na alimentação de muitas pessoas. Eles podem trazer uma série de
benefícios, pois são fontes de proteínas, vitaminas e minerais.

Algumas boas fontes de carboidratos que podem ser consideradas mais saudáveis devido à sua
elevada quantidade de fibras são:

Frutas ricas em fibras: ameixa, mamão, pêra, morangos, kiwi, tangerina, limão, pitaya e
pêssego;

6
Alimentos integrais: arroz integral, arroz com grãos, macarrão integral, pão integral ou pão com
sementes;

Vegetais: repolho, brócolis, couve-flor; Grãos: feijão, lentilha, grão de bico e ervilhas;
Cereais: aveia; Tubérculos: batata doce com casca e inhame

Lipídeos
Têm função calórica essencial exercida pelas gorduras saturadas e não-saturadas que se
encontram nos óleos, azeite, manteiga, margarina, banha, toucinho, linguiças, cremes, molhos,
frituras, maionese, que podem contribuir com 20 a 30% das calorias totais em 1 a 2 porções ao
dia.

Os lípidos são compostos orgânicos da natureza biológica, insolúvel em água mas solúvel em
solventes não-polares, como o cloroforme, éter e benzeno. Estes apresentam-se sob forma de
gorduras e óleos, por exemplo os fosfolípidos e os esteróis são os principais elementos
estruturais das membranas biológicas

Quanto a estrutura podem ser de moléculas simples e lípidos complexos (heterolípidos), que
são moléculas simples e complexos. Em termos de propriedades físico-químicas, que tem a ver
com a polaridade exibida pelas moléculas dos lípidos, estes podem ser: neutros (ou não polar)
e espécie polar.

Função, ingestão e digestão e absorção


Cerca de 10 -20 % de massa total do organismo humano é composto por lípidos.

O corpo de homem adulto contém em média 10 a 12 kg de lípidos, o que constituem


biomembranas é 2 a 3 kg, e o resto é reserva de lípido.

A fisiologia de digestão do homem é essencialmente monogástrico, sob influência de séries de


enzimas digestivas gerados em diferentes pontos do estômago até aos intestinos. O alimento
consumido é quebrado para extracção de seus nutrientes e preparados para a absorção, com
condições necessárias para:

a) Disponibilidade de enzimas lipolíticas capaz de hidrolisar lípidos.


b) Providenciar condições para emulsificação de lípidos.
c) O meio óptimo de pH para acção de enzimas lipolítico.

O alimento não absorvido é parcialmente digerido pelos microorganismos do trato digestivo e


expulso como material fecal. No fígado estes ácidos reagem facilmente com glicina e taurino
para formar compostos conjugados, como ácido glicocólico e taurocólico.
7
O metabolismo lipídico refere-se à síntese e degradação de lipídios nas células. Esse
metabolismo envolve a decomposição ou armazenamento de gorduras (para obtenção e estoque
de energia) e a síntese de lipídios estruturais e funcionais, como os envolvidos na construção
das membranas celulares.

Carboidratos

Definição e Classificação
Os Carboidratos são a base de massa de abundantes classes de moléculas biológicas na Terra.
Estes desempenham um papel crucial nos organismos vivos, nos animais e plantas os
carboidratos actuam com reserva de energia das moléculas.

A energia de processos metabólicos ocorre pela ingestão de carboidratos, que são oxidados. Os
polímeros de carboidratos complexos com ligação covalente formam com as proteínas ou
lípidos macromoléculas que actuam como sinais que determinam a localização intracelular ou
o destino metabólico dessas moléculas híbridas, chamadas de glico-conjugados

Classificação

A classificação dos carboidratos é com base na sua estrutura e propriedades físico-químicas.


Estes são poli-hidroxialdeídos ou poli-hidroxicetonas, ou substância que geram esses
compostos quando hidrolisadas. A fórmula empírica é (CH2O)n, podendo conter nitrogénio,
fósforo ou enxofre.

Os carboidratos que relacionam-se com grupo aldo são chamados aldoses e aqueles que
relacionam-se com o grupo ceto chamam-se cetoses.

Baseando-se nas propriedades físico-química os carboidratos dividem-se em:

 Espécies neutra: aquela que somente contém grupos hidroxil e carbonil, por exemplo
a glicose.

 Básico: aquela que contém grupo amino, por exemplo aminossacarídeos.

 Ácido: contendo grupo carboxil, por exemplo ácido glicurônico.

Baseando-se na estrutura química os carboidratos dividem-se em:

 Monossacarídeos ou monoses: são carboidratos simples constituídos por uma


molécula.

8
 Oligossacarídeos: possuem duas a dez unidades de monossacáridos com ligação
glicosídico.

 Polissacarídeos ou glicanos: que possuem maior cadeia carbónica, superior a dez


unidades de monossacarídeos com ligação glicosídico.

As moléculas de glicose, frutose, pertencem a monossacarídeos, estes podem ser L – levo-


rotatório ou D – dextro-rotatória com configuração L- ou D- do substituto do átomo de carbono
assimétrico. A sacarose (açúcar de cana), maltose, lactose e galactose e outros são dissacarídeos
e a amilose, celulose, amilopectina e quitina.

Propriedades e Composição

A maioria dos carboidratos encontrados na natureza ocorre como polissacarídeos, polímeros de


média e alta massa molecular (M> 20.000). Os homopolissacarídeos contém somente uma
única espécie monomérica; os heteropolissacarídeos contém dois ou mais tipos diferentes.

Alguns homossacarídeos, como o amido e o glicogénio servem como formas de armazenamento


para monossacarídeos utilizados como combustível. Os heteropolissacarídeos fornecem suporte
extracelular para organismo de todos os reinos. Por exemplo, a camada rígida do envelope
celular bacteriano (o peptidoglicano, o ácido hialurônico e o sulfato de condroitina).

Proteínas
As proteínas são polímeros de aminoácidos, com cada resíduo de aminoácido unido ao seu
vizinho por um tipo específico de ligação covalente. Pode-se encontrar vinte aminoácidos
comuns diferentes em proteínas, todos são α-aminoácidos. Eles têm um grupo carboxilo e um
grupo amino ligados ao mesmo átomo de carbono (o carbono α).

A digestão da proteína tem início no estômago, após hidrólise enzimática.

Os aminoácidos diferem uns dos outros em suas cadeias laterais ou grupos R, que variam em
estrutura, tamanho e carga eléctrica, que influenciam a solubilidade deles em água.

Os aminoácidos não essenciais são os que nós humanos conseguimos sintetizar em nosso
organismo. Os aminoácidos essenciais são aqueles que não produzimos, sendo necessária a
ingestão de determinados alimentos. São eles: triptofano, valina, fenilalanina, treonina, lisina,
isoleucina, leucina, histidina e metionina. A maioria deles nós encontramos em alimentos de
origem animal: carne, leite, ovos, etc.

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Fonte, Ingestão, digestão e Absorção
As principais fontes de proteínas são as plantas e os animais, estes constituem as proteínas de
origem vegetal e origem animal. Estes podem ser homoproteínas que se encontram em ovos e
sangue e heteroproteínas que são glicoproteínas, lipoproteínas, fosfoproteínas, cromoproteínas
e nucleoproteínas, que se encontram em músculos de animais e grãos comestíveis.

O processo de digestão consiste em desnaturar a proteína por meio de ácidos e enzimas que se
encontram no estrato gástrico. Os alimentos são mastigados e humedecidos com a saliva na
boca, e segue para o estômago, onde as enzimas digestivas atacam as ligações peptídeas
seguidas de desnaturação por ácidos. Estes quebram em pequenas porções.

Depois do estômago, as proteínas passam para os intestinos delgado onde o suco alcalino dos
pâncreas neutraliza a mistura, elevando até o pH = 7 (neutro), interrompendo deste modo a
actividade das enzimas. A proteína-enzima digestiva do pâncreas e intestino continuam a
trabalhar até toda proteína é quebrada, formando aminoácidos simples ou dipeptídeos e
tripeptídeos, respectivamente. Estes compostos são absorvidas e alimentam a células do
organismo.

Função e Metabolismo
A proteína desempenha uma função chave na vida do organismo, pois participam na formação
e regeneração de células e músculos que compõem o corpo humano.

Durante o crescimento da criança formamse estruturas celulares internas que dão forma a
diversos órgãos que compõe o corpo humano.

A regeneração das células sanguíneas ocorrem com ajuda de proteínas específicas que
constantemente são metabolizados no sistema digestivo e transportados para todo o corpo. O
processo metabólico de ruptura da estrutura de proteínas chama-se “protein turnover”.

10
Conclusão
Chegado ao fim da pesquisa concluiu-se que Carboidratos são as biomoléculas abundantes na
Terra, e a cada ano, a fotossínteses converte mais de 100 bilhões de toneladas métricas de CO2
e H2O em celulose e outros produtos vegetais, como os açúcares e amido, que são fontes de
energia na maioria das células não fotossintéticas. As principais fontes de proteínas são as
plantas e os animais, estes constituem as proteínas de origem vegetal e origem animal.

11
Referências bibliográficas
BRANDÃO, P.A., Costa, F.G.P., Barros, L.R., Nascimento, G.A.J., (2005). Ácidos graxos e
colesterol na alimentação humana. Agropecuária Técnica v.26, n.1

BROWN,G. A. (2009). Formação dos hábitos alimentares na infância: uma revisão de alguns
aspectos abordados na literatura nos últimos dez anos. Purdue University, EUA.

CHAVES, N. (SD). Nutrição – básica e aplicada. (2ª Ed.). Editora Guanabara. Rio de Janeiro.

ÉDIRA Castelo Branco de Andrade. (2015). Análise de alimentos - uma visão química da
Nutrição. (Varela, Ed.). São Paulo.

MINISTÉRIO da Saúde de Moçambique (MISAU). (1999). Tabela de composição de


alimentos moçambicanos. Maputo

12

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