Trabalho Prof Carlos
Trabalho Prof Carlos
INSTITUTO DE FLORESTAS
DISCIPLINA:
FUNDAMENTO DOS SISTEMAS NATURAIS E ANTROPIZADOS 1
PROFESSOR
MARÇO DE 2008
1
UFRuralRJ – IF – DCA AULA DE IF 134
PROF. CARLOS DOMINGOS DA SILVA cdomingos@ufrrj.br
FUNDAMENTOS DOS SISTEMAS NATURAIS ANTROPIZADOS
Floresta Decídua
Floresta Temperadas
Floresta Mediterrânea
Florestas Tropicais e
Floresta Atlântica.
Campos, Cerrados
Bioma que se estende através da Eurásia e Norte da América do Norte, nas regiões
Árticas e Subárticas, regiões sem gelo no verão.( Entre as florestas ao sul e a calota
de gelo polar ao norte)
FAUNA E FLORA
Mamíferos Lebres árticas, ratos silvestres, caribu., boi almiscarado, rena, urso
polar.
Clima Temperado
Temperaturas:
Umidade alta
3 FLORESTAS DECÍDUA
Temperaturas: 12 –28O C
FAUNA E FLORA
Animais: Veados, ursos, esquilos, raposas linces, e aves como os perus silvestres,
pássaros como o pica-pau
Flora e Fauna
Árvores caducifólias de grandes portes
Árvores e arbustos menores perenifólia (Formando o sub-bosque)
BOSQUES DE ESCLERÓFILAS
DESERTOS E SEMIDESERTOS
CAATINGA: Classificada por alguns especialistas como SAVANA e pelo IBGE como
ESTEPE. É um bioma de clima semi-árido ou semidesértico, apesar de não se
localizar às margens dos grandes desertos.
Ocupa 11% do território brasileiro predominando no sertão nordestino (70%
da região Nordeste: RN, PB, PE, SE, AL, BA, sul do Piauí) e norte de Minas Gerais.
Cerca de 20 milhões de brasileiros vivem nos 800.000 Km2
Clima: seco (B], segundo Köppen. Período prolongado de seca no inverno e verão
chuvoso (300 – 800 mm ano-1, com chuvas irregulares). As temperaturas médias
estão entre 25 e 29oC. Evaporação intensa, presença de nuvens mas sem chuva,
com vento quente e seco. Há época do ano que a temperatura do solo alcança 60 oC.
Vegetação Xerófitas: Plantas adaptadas às condições, para proteger da falta d’água,
com a perdas das folhas ou são finas. Algumas plantas armazenam água, como os
cactos, o juazeiro e, o umbuzeiro, além de espécies como: mandacaru, xiquexique,
aroeira, baraúna, macambira.
FAUNA: Cascavel, preá, calango, asa-branca, sapo-cururu, gambá, veado
catingueiro, tatu-peba e o sagui-do-nordeste.
Devido à alta biodiversidade o bioma é rico em recursos genéticos.
BIOMA Pantanal
O Pantanal é a maior planície alagada do mundo. Trata-se de uma área formada por
terrenos dominantemente planos e suavemente ondulados, alagados
periodicamente por uma série de rios corixos e vazantes entremeadas de lagoas,
baías e leques aluviais.
Uma série de atividades de impacto direto sobre o Pantanal pode ser observada,
como garimpo de ouro e diamantes, caça, pesca, turismo e agropecuária predatória,
construção de rodovias e hidrelétricas. Convém frisar a importância das atividades
extensivas nos planaltos circundantes como uma das principais fontes de impactos
ambientais negativos sobre o Pantanal.
Os CICLOS BIOGEOQUÍMICOS
a) Ciclo da água
Sedimentares
b) Ciclo do
Fósforo
a) No ar atmosférico CO2
Ocorre na formas: b) No Oceano Carbonatos
CO3
c) Na litosfera Carbonato CO3
CICLO DO NITROGÊNIO
O Nitrogênio é a substância mais importante na composição das proteínas.
As plantas não conseguem utilizar o N livre, da atmosfera. A absorção é por meio do
sistema radicular, sob a forma de íons de amônia (NH 4 e NH3 ), ou como nitrato
(NO3 ).
Figura
CICLOS SEDIMENTARES
2) CICLO DO FÓSFOR
Nota de aula – Crescimento Populacional
Espécie
Escala
Nt+1 = Nt + N - M + I - E
Distribuição
Agregada
Aleatória
Regular
Dispersão
Densidade
Alocação de Energia
Habitats adequados
dN = rN Equação Exponencial
dt
SELEÇÃO r e k
Seleção r e Seleção k
Seleção r Seleção k
COMPETIÇÃO INTRAESPECÍFICA
Competição interação entre indivíduos competindo por recursos limitados, levando
a uma redução na sobrevivência, crescimento e/ou reprodução de, pelo menos, um
dos indivíduos envolvidos.
Competição intraespecífica
Competição Exploração
Competição Interferência
Territorialidade
Efeitos fisiológicos
* tempo
* escala
Variação na densidade:
* espacial
* temporal: constantes, flutuar, crescer/decrescer
Crescimento Populacional
1. Modelo Exponencial
dN = rmN
dt
*Populações de laboratório
* Condições controladas
2. Modelo Logístico
dN = rmN (K – N)
dt K
Processos regulatórios
Nt+1 = Nt + N - M + I - E
Mecanismos de Regulação
COMPETIÇÃO INTRAESPECÍFICA
* competição, predação
Determinação X Regulação
determinação: fatores dependentes e independentes da densidade
regulação: manutenção de determinado equilíbrio, dd
Fatores de mortalidade
Importância quantitativa
Importância regulatória
1. Canibalismo
2. Territorialidade
3. Efeitos fisiológicos
Controle de pragas
Conservação de espécies
Introdução
Parâmetros Demográficos
Se uma população é muito grande, então esta equação pode ser construída em
termos da densidade, ao invés de números absolutos. N t, por exemplo, passa a ser
“o número de plantas por m2 no tempo t” ou “o número de insetos por folha”.
Adultos
f Nt
Sementes
Nt . f f = fecundidade
p g = germinação
g e = estabelecimento
p = probabilidade de sobrevivência
Plântulas
Nt . f . g
e
Adultos
Nt+1
Nos quadrados observa-se o número inicial de indivíduos em cada um dos 3
estágios: sementes, plântulas e adultos. Assim, o número de adultos no tempo t+1 é
derivado de 2 fontes:
Figura 3. Tabela de vida diagramática de Chorthippus brunneus, uma espécie anual (tamanho
populacionais por 10m2). Fonte: Begon & Mortimer, 1986.
Figura 4. Uma população representada por várias linhas diagonais. Três indivíduos nasceram antes
de to e três durante t1. Entretanto, somente 4 indivíduos pertencem à coorte marcada por uma chave,
a coorte dos indivíduos nascidos em to. Fonte: Bego & Mortimer, 1986. (retirada p ficar mais leve)
Plantas são ideais para estes tipos de estudo, já que são sésseis e podem ser
facilmente marcadas ou mapeadas e assim “seguir” o destino de cada indivíduo.
Para exemplificar uma tabela e vida de coorte, analisaremos o exemplo do trabalho
de Law (1975) com a gramínea Poa annua.
R0 = bx
Nt0
Tabela 1- Tabela de vida da gramínea Poa annua. Fonte: Ricklefs, 1996. (retirada p ficar mais
leve)
CONCLUSÃO
Uma das razões para se utilizar tabelas de vida para monitorar taxas idade-
específicas é que elas permitem descobrir padrões de natalidade e mortalidade que
são repetidos em uma variedade de espécies, em uma variedade de circunstâncias.
Quando estas tabelas revelam diferenças entre as espécies ou entre as populações
são as diferenças que permitem reconhecer particularidades e permitir comparações
entre diferentes respostas para ambientes semelhantes ou respostas semelhantes
para ambientes distintos.
BIODIVERSIDADE
CONCEITO:
COMPONENTES
UNIFORMIDADE
DIVERSIDADE DE PADRÕES
TIPOS DE DIVERSIDADE
DIVERSIDADE GENÉTICA
Ecologia de Comunidades: composição de espécies e
diversidade
Introdução
Amostragem Sistemática
Amostragem Seletiva
Distribuição Espacial
a) altura: medida da base da árvore até a primeira bifurcação significativa (Figura 8).
Esta informação pode ser obtida através de qualquer instrumento baseado em
relações trigonométricas, e pode ser também estimada com o auxílio de uma vara
de tamanho determinado, periodicamente aferida com um dos aparelhos de
medição. Na vegetação de cerrado, sempre que possível, deve-se medir a altura da
planta da base até a última bifurcação significativa.
b) diâmetro: O diâmetro, tomado a 1,30 metros do solo (Figura 8), pode ser obtido
através de aparelhos ou de uma fitra diamétrica. Na vegetação de cerrado, essa
circunferência é medida a 30 cm do solo.
c) Distância: distância que vai do centro da amostra às árvores mais próximas. Esta
distância, medida com o auxílio de uma trena, é importante para o cálculo da área
que cada árvore ocupa dentro do espaço amostral.
O conceito de diversidade
permitem descobrir que espécies são raras e que espécies são comuns. Este tipo
Comunidade A Comunidade B
Espécie X 99 50
Espécie Y 01 50
Tipos de Diversidade
CONCLUSÃO
inúmeras listas de espécies, de grande importância para gerar bases teóricas para o
associados estão dentre as mais variadas interaçõe bióticas entre taxa, e grande
regiões tropicais, de modo que existem poucos dados sobre os padrões espaciais de
abundância das espécies e das interações entre estas e suas plantas hospedeiras,
justificando assim maior enfoque dos estudos de ecologia vegetal nas interações
Introdução
Este modelo propõe que em uma comunidade florestal hipotética é possível prever
mudanças na composição em espécies, sabendo-se:
O conceito de clímax
Os ecólogos tradicionalmente vêem a sucessão como um processo que inexoravelmente leva a uma
expressão de última instância do desenvolvimento da comunidade: a chamada comunidade clímax.
Desta foram, a seqüência de mudanças iniciadas por uma perturbação qualquer é chamada
sucessão, enquanto a associação de espécies atingida em última instância é chamada de clímax. O
conceito de clímax tem uma longa história. Os primeiros estudos de sucessão demonstraram que as
muitas comunidades sucessionais encontradas em uma mesma região, cada uma desenvolvendo-se
sob um conjunto particular de circunstâncias ambientais, progride em direção a um mesmo clímax.
Esta idéia, proposta pelo ecólogo Frederic Clements (1916), foi denominada monoclímax, isto é, um
clímax único domina qualquer região climática, e o ponto final da sucessão é sempre o mesmo,
independente das características do início. Nos anos mais recentes, o conceito de clímax como uma
unidade discreta tem sido grandemente modificado, ao ponto de rejeição inequívoca por alguns
ecólogos, porque tem-se tornado claro que as comunidades são sistemas abertos cuja composição
varia continuamente através dos gradientes ambientais. Assim, Tansley (1939) propôs a idéia do
policlímax, que sugere que um clímax local é governado por um ou vários fatores como o clima, as
condições de solo, topografia...
Conclusão
RIQUEZAS DE ESPÉCIES
O Brasil tem uma área de 8,5 milhões km², ocupando quase a metade da América do Sul. Essa área
possui várias zonas climáticas que incluem o trópico úmido no norte, o semi-árido no nordeste e
áreas temperadas no sul. As diferenças climáticas contribuem para as diferenças ecológicas
formando zonas biogeográficas distintas chamadas biomas. A maior floresta tropical úmida (Floresta
Amazônica) e a maior planíce inundável (o Pantanal) do mundo se encontram nesses biomas, além
do Cerrado (savanas e bosques), da Caatinga (florestas semi- áridas) e da Mata Atlântica (floresta
tropical pluvial). O Brasil possui uma costa marinha de 3,5 milhões Km² com uma variedade de
ecossistemas que incluem recifes de corais, dunas, manguezais, lagoas, estuários e pântanos. A
variedade de biomas reflete a riqueza da flora e fauna brasileiras, tornando-as as mais diversas do
mundo. Muitas das espécies brasileiras são exclusivas no mundo (endêmicas). O Brasil é o país com
a maior biodiversidade do mundo, contando com um número estimado de mais de 20% do número
total de espécies do planeta. Diversas espécies de plantas de importância econômica mundial são
originárias do Brasil, destacando-se dentre elas o abacaxi, o amendoim, a castanha do Brasil
(também conhecida como castanha do Pará), a mandioca, o caju e a carnaúba. O Brasil abriga o
maior número de primatas com 55 espécies, o que corresponde a 24% do total mundial; de anfíbios
com 516 espécies; e de animais vertebrados com 3.010 espécies de vertebrados vulneráveis, ou em
perigo de extinção. O país conta também com a mais diversa flora do mundo, número superior a 55
mil espécies descritas, o que corresponde a 22% do total mundial. Possui por exemplo, a maior
riqueza de espécies de palmeiras (390 espécies) e de orquídeas (2.300 espécies). Possui também
3.000 espécies de peixes de água doce totalizando três vezes mais que qualquer outro país do
mundo. O Brasil é agraciado não só com a maior riqueza de espécies mas, também, com a mais alta
taxa de endemismo. Uma em cada onze espécies de mamíferos existentes no mundo é encontrada
no Brasil (522 espécies), juntamente com uma em cada seis espécies de aves (1.622), uma em cada
quinze espécies de répteis (468), e uma em cada oito espécies de anfíbios (516). Muitas dessas são
exclusivas para o Brasil, com 68 espécies endêmicas de mamíferos, 191 espécies endêmicas de
aves, 172 espécies endêmicas de répteis e 294 espécies endêmicas de anfíbios. Esta riqueza de
espécies corresponde a, pelo menos, 10% dos anfíbios e mamíferos e 17% das aves descritas em
todo o planeta. A composição total da biodiversidade brasileira não é conhecida e talvez nunca venha
a ser, tal a sua magnitude e complexidade. Sabendo-se, entretanto, que para a maioria dos seres
vivos o número de espécies no território nacional, na plataforma continental e nas águas jurisdicionais
brasileiras é elevado, é fácil inferir que o número de espécies, tanto terrestres quanto marinhas, ainda
não identificadas, pode alcançar valores da ordem de dezena de milhões no Brasil. Apesar da riqueza
de espécies nativas, a maior parte de nossas atividades econômicas está baseada em espécies
exóticas. Nossa agricultura está baseada na cana-de- açúcar proveniente da Nova Guiné, no café da
Etiópia, no arroz das Filipinas, na soja e na laranja da China, no cacau do México e no trigo da Ásia
Menor. A silvicultura nacional depende de eucaliptos da Austrália e de pinheiros da América Central.
A pecuária depende de bovinos da Índia, de eqüinos da Ásia Central e de capins Africanos. A
piscicultura depende de carpas da China e de tilápias da África Oriental, e a apicultura está baseada
em variedades da abelha-europa provenientes da Europa e da África Tropical. É fundamental que o
país intensifique a implementação de programas de pesquisa na busca de um melhor aproveitamento
da biodiversidade brasileira e continue a ter acesso aos recursos genéticos exóticos, também
essenciais para o melhoramento da agricultura, pecuária, silvicultura e piscicultura nacionais. Essa
necessidade está ligada à importância que a biodiversidade ostenta na economia do país. Somente o
setor da Agroindústria responde por cerca de 40% do PIB brasileiro , calculado em US$ 866 bilhões
no ano de 1997), o setor florestal por 4% do PIB e o setor pesqueiro por 1% do PIB. Produtos da
biodiversidade respondem por 31% das exportações brasileiras, especialmente destacando café, soja
e laranja. As atividades de extrativismo florestal e pesqueiro empregam mais de três milhões de
pessoas. A biomassa vegetal, contando o álcool da cana-de-açúcar e a lenha e o carvão derivados
de florestas nativas e plantadas respondem por 30% da matriz energética nacional e em
determinadas regiões, como o Nordeste, atendem a mais da metade da demanda energética
industrial e residencial. Grande parte da população brasileira utiliza-se de plantas medicinais na
solução de problemas corriqueiros de saúde. A diversidade biológica constitui, portanto, uma das
características de recursos ambientais, fornecendo produtos para exploração e consumo e prestando
serviços de uso indireto. É importante, portanto, a disseminação da prática da valoração da
diversidade biológica. A redução da diversidade biológica compromete a sustentabilidade do meio
ambiente e a disponibilidade
permanente dos recursos ambientais.
Cálculos sobre a biodiversidade global, conduzidos por E.O. Wilson, da Universidade de
Harvard, indicavam, em 1987, a existência de mais de 5 milhões de espécies de organismos.
Entretanto, coletas intensivas conduzidas à época, principalmente na floresta tropical úmida, e com
atenção concentrada nos insetos, permitiram projetar valor da ordem de 30 milhões de espécies.
Novos trabalhos recentemente conduzidos estimaram que a biodiversidade do planeta pode alcançar
valores ainda muito mais elevados, sendo admitida uma amplitude que vai de 10 a 100 milhões de
espécies. A realidade dos fatos, entretando, é que o número de espécies hoje conhecido em todo o
planeta está em torno de 1,7 milhões, valor que atesta o elevado grau de desconhecimento da
biodiversidade, mormente nas regiões tropicais.
SISTEMA AGROFLORESTAL
TIPOS
SISTEMA SILVOPASTORIL
AGROECOLOGIA