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(Aula 03) Capitulo 02 - Ciclos

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TMEC153 – REFRIGERAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO

CAPÍTULO 02 – SISTEMAS DE COMPRESSÃO A VAPOR

Prof. Felipe R. Loyola


Disciplina: Refrigeração e Climatização
1º Semestre de 2020
TMEC153 – Refrigeração & Climatização
Prof: Felipe R. Loyola
2. Sistemas de Compressão da Vapor de Único Estágio
 O ciclo de refrigeração a compressão de vapor é

o ciclo mais utilizado na prática.

 Basicamente, o refrigerante no ciclo é

comprimido, condensado, expandido e

evaporado (a baixa pressão).

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2. Sistemas de Compressão da Vapor de Único Estágio
 A transferência de calor da região de baixa temperatura para
alta temperatura exige a presença de um dispositivo (máquina)
chamada refrigerador
 Refrigeradores e bombas de calor são essencialmente os mesmos
dispositivos que diferem somente nos seus objetivos

Efeito desejado Efeito refrigerante QL qL


β = COPR = = = =
Trabalho requerido Trabalho requerido Wnet,in wc

Efeito desejado Efeito de aquecimento QH qH


β′ = COPBC = = = =
Trabalho requerido Trabalho requerido Wnet,in wc

COPBC = COPR + 1, para valores fixos de QL e QH

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2.1 – O Ciclo Reverso de Carnot
 Reflections of the Motive Power of Heat (1824) → Calor só pode gerar

trabalho quando passa de uma fonte de alta para uma fonte de baixa

temperatura. A quantidade de trabalho é produzida é função direta da

diferença de temperatura das fontes de calor envolvidas.

 Embora Carnot tenha postulado que a quantidade de trabalho que pode

ser obtida de uma dada quantidade de calor é uma função da diferença de

temperatura das fontes de calor envolvidas, ele não especificou a


Nicolas Léonard Sadi Carnot
quantidade de trabalho que poderia ser obtida e nem especificou o ciclo de (1796 – 1832)

operação que pudesse obter a quantidade de trabalho.

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2.1 – O Ciclo Reverso de Carnot
 O ciclo reverso de Carnot é o ciclo de
refrigeração mais eficiente operando entre
as temperaturas TL e TH
 Entretanto, trata-se de um modelo de ciclo
de refrigeração não viável visto que os
processos 2-3 (compressão adiabática) e 4-1
(expansão adiabática) não são práticos
 O processo 2-3 envolve a compressão de
uma mistura de líquido e vapor, o que
requer a compressão de um fluido bifásico.
Já o processo 4-1 envolve a expansão de um
refrigerante com alto teor de umidade em
uma turbina

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2.1 – O Ciclo Reverso de Carnot
 Todos os processos deste ciclo são ideais
(reversíveis)

 Não existe atrito

 Não existe troca de calor com diferença

finita de temperatura

 As trocas de calor envolvidas são

somente as indicadas no ciclo

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2.1 – O Ciclo Reverso de Carnot
 Teorema I: Não existe ciclo de refrigeração
com coeficiente de performance mais alto
do que um ciclo reversível, desde que opere
entre as mesmas temperaturas.

 Teorema II: Todos os ciclos reversíveis que


trabalham entre as mesmas temperaturas
apresentam o mesmo coeficiente de
performance.
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2.1 – O Ciclo Reverso de Carnot
𝐸𝑓𝑒𝑖𝑡𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗𝑎𝑑𝑜
𝛽 = 𝐶𝑂𝑃 =
𝑇𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜 𝑟𝑒𝑞𝑢𝑒𝑟𝑖𝑑𝑜
𝑄𝐿 𝑇𝐿 1
𝛽 = 𝐶𝑂𝑃𝑅,𝐶𝑎𝑟𝑛𝑜𝑡 = = =
𝑊𝑖𝑛 𝑇𝐻 − 𝑇𝐿 𝑇𝐻 − 1
𝑇𝐿

𝑄𝐻 𝑇𝐻 1
𝛽 = 𝐶𝑂𝑃𝐵𝐶,𝐶𝑎𝑟𝑛𝑜𝑡 = = =
𝑊𝑖𝑛 𝑇𝐻 − 𝑇𝐿 1 − 𝑇𝐿
𝑇𝐻
 Para que o COP seja otimizado, deve-se obter:

 Uma temperatura de evaporação, TL tão alta


quanto possível
 Uma temperatura de condensação, TH tão
baixa quanto possível
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2.1 – O Ciclo Reverso de Carnot
 Entretanto, quanto mais TL se aproximaria
de TH, o COP tenderia ao infinito. O que
não ocorre na prática, visto que os limites
das variações das temperaturas são
impostas pelo sistema de refrigeração.
➢ Para que ocorra a liberação de calor no
condensador, TC deve ser maior do que a
temperatura do meio TH
➢ Para que ocorra absorção de calor no
evaporador, TE deve ser menor do que a
temperatura do meio TL

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2.1 – O Ciclo Reverso de Carnot
 Para maximizar o COP, deve-se fazer a
diferença de temperatura tão pequena
quanto possível. O que só é possível
aumentando a área do trocador de calor ou
o coeficiente global de transferência de
calor (ou ambos), pois:

𝑄 = 𝑈 ↑ 𝐴 ↑ ∆𝑇(↓)

 Como para que ∆𝑇 tenda a 0, U ou A


devam tender ao infinitos, na prática isso
inviabilizaria economicamente o sistema.

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2.2 – O Ciclo Saturado Simples de Compressão a Vapor
 É necessário remover continuamente o
vapor do refrigerante de maneira tão
rápida quanto seja formado para manter a
pressão apropriada e, consequentemente, a
temperatura de saturação e ebulição no
evaporador (trabalho do compressor).

 O custo derivado da compressão e


condensação do refrigerante vaporizado é
muitíssimo inferior ao custo de aquisições
contínuas de refrigerante para substituir o
que se perderia.

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2.2.1 – Componentes do Ciclo de Refrigeração
 Evaporador: Trocador de calor que recebe o
refrigerante líquido a baixa pressão. O
líquido é vaporizado ao absorver o calor do
espaço interno da câmara. Para isso é
necessário manter uma diferença de
temperatura entre o compartimento da
câmara e as serpentinas do evaporador.

 Linha de sucção: É a tubulação utilizada


para transportar o vapor frio do
evaporador ao compressor. Na prática,
observa-se que o vapor absorve calor do
ambiente mesmo com o isolamento térmico.
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2.2.1 – Componentes do Ciclo de Refrigeração
 Compressor: Dispositivo eletromecânico que é
responsável em manter o fluxo do fluido
através do sistema. A pressão do vapor advinda
do evaporador é elevada por transferência de
energia cinética. Esse processo eleva a
temperatura de saturação do vapor que
permite que a condensação aconteça a
temperaturas ambientes normais.

 Linha de descarga: É a tubulação utilizada


para transportar o vapor superaquecido a alta
pressão, ligando o compressor ao condensador.
Na prática o vapor elimina calor para o
ambiente.
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2.2.1 – Componentes do Ciclo de Refrigeração
 Condensador: É o trocador de calor que recebe
o vapor a alta pressão e temperatura e pela
troca de calor realiza o processo de
condensação do refrigerante

 Reservatório de Líquido: Tanque que recebe o


refrigerante líquido do condensador e o
armazena, criando um selo líquido entre o
condensador e o dispositivo medidor,
impedindo assim a passagem de vapor para o
dispositivo medido e permitindo uma provisão
constante de refrigerante líquido para o
dispositivo medidor sob todas condições de
variação da carga.
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2.2.1 – Componentes do Ciclo de Refrigeração
 Linha de líquido: É a tubulação frigorífica
usada para transportar o líquido quente a
alta pressão, ligando o reservatório de
líquido ao dispositivo medidor.

 Dispositivo medidor (válvula de expansão):


Responsável por reduzir a pressão do
líquido na entrada do evaporador, sendo o
elemento que controla o fluxo de
refrigerante através do evaporador baseado
na demanda de carga térmica. A medida
que o líquido quente passar através do
dispositivo medidor, parte dele expande-se
em gás e esfria o líquido restante.

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2.2.2 – Diagrama Pressão-Entalpia
104

0,9
1
70°C

1,1

-K
1,2

/kg
103 40°C

kJ
P [kPa]

1,3
12,7°C

-7,8°C

102

0,2 0,4 0,6 0,8


Refrigerante R-134a
101
0 100 200 300 400 500
h [kJ/kg]
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2.2.3 – Dados termodinâmicos
 Um único valor de temperatura de saturação ou pressão absoluta pode locar
pontos sobre as linhas de saturação e consequentemente podendo ser
apresentados através de tabelas. Isso ocorre por convenções para o estado de
referência (zero)
 Sistema Internacional, ℎ1 = 200 𝑘𝐽/𝑘𝑔 e 𝑠1 = 1,0 𝑘𝐽/𝑘𝑔 ∙ 𝐾, 𝑇 = 0°𝐶
 Tabelas em unidades inglesas, ℎ1 = 0 𝑘𝐽/𝑘𝑔 e 𝑠1 = 0 𝑘𝐽/𝑘𝑔 ∙ 𝐾, 𝑇 = −40°𝐹
 Tabelas em unidades europeias métricas, , ℎ1 = 100 𝑘𝐽/𝑘𝑔 e 𝑠1 = 1,0 𝑘𝐽/𝑘𝑔 ∙ 𝐾,
𝑇 = 0°𝐶
 As tabelas apresentam valores para a saturação ou para região de
superaquecimento, neste caso as tabelas de superaquecimento são para as
mesmas pressões das tabelas de saturação
 O uso de cartas é ótimo para o entendimento dos problemas, porém bastante
reduzidos para a realização dos cálculos.

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2.2.4 – Processos do Ciclo de Refrigeração
 Expansão (Processo 3-4) → A passagem do refrigerante pela
válvula de expansão (dispositivo medidor) é adiabática irreversível
(isoentálpica ℎ3 = ℎ4 ). Apesar de não acontecer troca de calor com
exterior, parte do refrigerante vaporiza absorvendo calor do
restante da massa líquida. Assim, na saída do dispositivo temos
uma mistura de líquido e vapor sob temperatura e pressão
inferiores àquelas da entrada do processo. O volume específico
aumente devido à formação do vapor. Determina-se o ponto 4 com
auxílio do título 𝑥4 .

 Vaporização (Processo 4-1) → O refrigerante entra no evaporador


como uma mistura de líquido e vapor a baixa pressão e
temperatura. A absorção de calor é responsável pela vaporização do
refrigerante nas serpentinas do trocador de calor. Ao fim do
processo tem-se apenas vapor saturado. Admite-se que o processo é
isotérmico e isobárico.

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2.2.4 – Processos do Ciclo de Refrigeração
 Compressão (Processo 1-2) → O vapor entra frio no
compressor e com baixa pressão, ao receber energia pela
compressão ele sai do dispositivo a alta temperatura e alta
pressão. Admite-se compressão adiabática e reversível
(isoentrópica), assim não computa-se troca de calor entre o
compressor e o refrigerante.
 Condensação (Processo 2-3) → No condensador o vapor perde
calor para o meio (ar ou água) e sai do condensador na forma
líquida. Assim como na vaporização, admite-se um processo
isobárico. Quando o vapor entra no condensador ele está
superaquecido e deve ser resfriado até a temperatura de
saturação.

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2.2.4 – Processos do Ciclo de Refrigeração

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2.2.5 – Cálculos no Ciclo Saturado Simples
 Aplicando a 1ª Lei da Termodinâmica para todo o ciclo obtém-se:
𝑄ሶ 𝐻 + 𝑊ሶ 𝑖𝑛 = 𝑄ሶ 𝐿 + 𝑄ሶ 𝑐𝑝 ± 𝑄ሶ 𝑡𝑢𝑏
 Para cada componente do ciclo:
𝑉22 𝑉12
𝑄ሶ + 𝑊ሶ = 𝑚ሶ 2 ℎ2 + + 𝑔𝑧2 − 𝑚ሶ 1 ℎ1 + + 𝑔𝑧1
2 2

 Assumindo:
o Variações de energia cinética e potencial desprezíveis
o Sem trocas térmicas nas tubulações (𝑄ሶ 𝑡𝑢𝑏 = 0)
o Compressão adiabática reversível (𝑄ሶ 𝑐𝑝 = 0)
o Troca térmica desprezível na válvula de expansão

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2.2.5 – Cálculos no Ciclo Saturado Simples
 Efeito de refrigeração: Quantidade de calor que cada
unidade de massa de refrigerante absorve do espaço
refrigerado, no evaporador
𝐸𝑅 = ℎ1 − ℎ4
 Capacidade de refrigeração: (Carga térmica): É a
quantidade de calor que deve ser removida na unidade de
tempo
𝑄ሶ 𝐿 = 𝑚ሶ ℎ1 − ℎ4 = 𝑚ሶ ℎ1 − ℎ3
A superfície de controle pode envolver o evaporador e o
dispositivo medidor. Neste caso as pequenas trocas de calor
que ocorrem no dispositivo medidor, já estão incluídas no
valor da capacidade de refrigeração, 𝑄ሶ 𝐿 , que é composta de
duas partes:
𝑚ሶ = 𝑓 𝑡𝑎𝑚𝑎𝑛ℎ𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠𝑜𝑟
ℎ1 − ℎ3 = 𝑓 𝑟𝑒𝑓𝑟𝑖𝑔𝑒𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒, 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑖çõ𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑜𝑝𝑒𝑟𝑎çã𝑜
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2.2.5 – Cálculos no Ciclo Saturado Simples
 Vazão mássica de refrigerante: É a quantidade de refrigerante que
circula por hora
𝑄ሶ 𝐿
𝑚ሶ =
(ℎ1 − ℎ4 )
 Deslocamento volumétrica do compressor: É o fluxo de massa, 𝑚,ሶ que
está relacionado com o deslocamento volumétrico do compressor
𝑉ሶ = 𝑚𝑣ሶ 1
Onde 𝑉ሶ = 𝑓(𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑙𝑖𝑛𝑑𝑟𝑜𝑠, 𝑐𝑢𝑟𝑠𝑜, 𝑑𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑒 𝑟𝑜𝑡𝑎çã𝑜)
 Perda de efeito refrigerante: A medida que o refrigerante flui através
do dispositivo medidor para a baixa pressão do evaporador, o líquido
resfria para a temperatura de saturação correspondente a essa
pressão mais baixa. Para isso o líquido deve ceder calor para o meio
mais próximo (moléculas de refrigerantes adjacentes). Com isso
ocorre a vaporização de parte do refrigerante até o ponto em que a
mistura de vapor e líquido tenha atingido a temperatura de saturação
correspondente a esta pressão mais baixa. O vapor resultante desta
evaporação é conhecido como “Flash gas”
𝐸𝑅𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎 = ℎ4 − ℎ0

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2.2.5 – Cálculos no Ciclo Saturado Simples
 Potência de Compressão:
𝑊ሶ 𝑖𝑛 = 𝑚ሶ ℎ2 − ℎ1 + 𝑄ሶ 𝑐𝑝
Em alguns compressores o valor de 𝑄ሶ 𝑐𝑝 é muito pequeno
quando comparado com ℎ2 − ℎ1 . Portanto, a
compressão torna-se adiabática.
Considera-se no ciclo ideal a compressão reversível (𝑠2 =
𝑠1 )
 Calor liberado pelo condensador:
𝑄ሶ 𝐻 = 𝑚ሶ ℎ2 − ℎ3
 Temperatura de vaporização: A temperatura de
evaporação, 𝑇𝐸 , pode ser obtida pela diferença entre a
temperatura interna da câmara e o ∆𝑇 desejado

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2.2.5 – Cálculos no Ciclo Saturado Simples
 Temperatura de condensação: A temperatura do meio de condensação
para o qual o calor flui no condensador. A medida que ele tira calor do
refrigerante a temperatura do meio de condensação sobe para manter
o fluxo de calor, a temperatura do refrigerante do condensador deve
estar sempre acima da temperatura do meio de condensação.
 Geralmente se a temperatura de evaporação permanece constante, o
rendimento do ciclo diminui conforme a temperatura de condensação
aumente.
 Embora o efeito da temperatura de condensação sobre a capacidade e
eficiência do ciclo de refrigerante seja consideravelmente menor que o
efeito da temperatura de evaporação, aquele último sempre pode ser
mantido tão baixo como desejável
 Temperatura de descarga do compressor: Temperatura a qual o vapor
sai do compressor. O vapor que sai do compressor está sempre
superaquecido
 Pressão de condensação: Pressão de saturação correspondente à
temperatura da mistura líquido-vapor no condensador
 Pressão de vaporização: Pressão de saturação correspondente à
temperatura da mistura líquido-vapor no evaporador

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O Ciclo Ideal de Refrigeração por Compressão de Vapor
 Exemplo – Um refrigerador utiliza o refrigerante R-134a como fluido de trabalho e opera em
um ciclo ideal de refrigeração por compressão de vapor entre 0,14 e 0,8 Mpa. Se a vazão
mássica do refrigerante for de 0,05 kg/s, determine:
(a) A taxa de calor removida do espaço refrigerado e a potência utilizada pelo
compressor;
(b) A taxa de calor rejeitada para o ambiente, e;
(c) O COP do refrigerador

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