Professor A
Professor A
DE JUIZ DE FORA/MG
CONCURSO PÚBLICO
Nº 01/2021
Tarde
Tipo 1 - BRANCA
Organizadora:
CONCURSO PÚBLICO – SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE JUIZ DE FORA/MG
01
O papel dos professores na educação dos alunos é basilar e também desafiador. O professor é uma figura importante
na escola e na sociedade, uma vez que são esses agentes que formam cidadãos que constroem o futuro. A Lei de Diretri-
zes e Bases, Lei nº 9.394/1996, regulamenta a profissão, atribuindo-lhe suas competências. Sobre as incumbências dos
docentes, segundo a LDB, analise as afirmativas a seguir.
I. Zelar pela aprendizagem dos alunos.
II. Assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas.
III. Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.
IV. Notificar ao Conselho Tutelar do Município a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de 30%
do percentual permitido em Lei.
Está correto o que se afirmar apenas em
A) I e III.
B) I e IV.
C) II e IV.
D) I, II e III.
E) II, III e IV.
02
No decorrer da história da educação surgiram algumas tendências pedagógicas que foram influenciadas pelo pensa-
mento filosófico e social de seu tempo e, segundo Luckesi, dizem respeito à maneira como a educação deve ser aplicada
e desenvolvida, seus métodos, conteúdos, objetivos e práticas. Diante do exposto, é considerada uma vertente da
educação progressista no Brasil a Pedagogia:
A) Renovada.
B) Tecnicista.
C) Tradicional.
D) Crítico-social.
E) Renovada não-diretiva.
03
A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprovou o Plano Municipal de Educação – PME, Lei nº 13.502/2017, como instrumento
de planejamento da Política Educacional, com vigência de dez anos. São consideradas diretrizes do PME, EXCETO:
A) Valorização dos profissionais da educação.
B) Promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do país.
C) Promoção do princípio da gestão democrática da educação pública.
D) Particularização do atendimento escolar e arraigamento do analfabetismo.
E) Promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade socioambiental.
04
Do ponto de vista de Hoffmann (2001), a “relação professor e aluno, via avaliação, constitui um momento de comunica-
ção para os dois sujeitos, em que cada um deles estará interpretando (…) e refletindo sobre o conteúdo (…), a efetivação
da aprendizagem”. Para uma ação avaliativa mediadora, Hoffmann aponta alguns princípios importantes, dentre eles,
EXCETO:
A) Possibilitar discussão entre os alunos a partir de situações desencadeadoras, que façam descobertas e construam
conceitos.
B) Realizar várias tarefas individuais, menores e sucessivas, investigando, teoricamente, procurando entender razões para
as respostas apresentadas pelos alunos.
C) Oportunizar aos alunos momentos de expressar suas ideias, considerando as tarefas como elementos importantes para
observação das hipóteses construídas pelos alunos.
D) Promover tarefas e trabalhos em que os alunos interajam entre si, discutam situações-problema, levantem hipóteses
a partir de vários pontos de vista, reflitam entre as diversas opiniões e encontrem uma alternativa.
E) Privilegiar o caráter comprobatório de uma tarefa ou etapa escolar percorrida pelos alunos, reunindo e apresentando
resultados obtidos e tecendo considerações atitudinais, justificando, assim, o alcance de resultados alcançados.
06
Sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) de 2017, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) É um documento de caráter sugestivo que orienta o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais
que todos os alunos podem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da educação básica.
( ) Indica que as decisões pedagógicas devem estar orientadas para o desenvolvimento de competências, por meio da
indicação clara do que os alunos devem “saber” e do que devem “saber fazer”.
( ) Tem como um de seus marcos legais o Art. 205 da Constituição Federal de 1988, que reconhece a educação como
um direito fundamental de todos e um dever compartilhado entre o Estado, a sociedade e a família.
( ) Integra a política nacional da educação básica e contribui para o alinhamento de outras políticas e ações, em âmbito
federal, estadual e municipal, referentes à formação de professores, à avaliação, à elaboração de conteúdos educa-
cionais e aos critérios para a oferta de infraestrutura adequada para o pleno desenvolvimento da educação.
A sequência está correta em
A) V, V, F, V.
B) F, F, V, V.
C) F, V, V, V.
D) V, V, F, F.
E) F, F, V, F.
07
A contribuição de Paulo Freire para o campo do currículo foi tecida a partir da crítica à educação bancária e no movimento
de superação pela formulação de uma educação libertadora que se realiza “[...] como um processo pelo qual o educador
convida os educandos a reconhecer e desvelar a realidade criticamente”.
(FREIRE, 1996.)
09
Observe a tirinha a seguir:
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“As estruturas cognitivas mudam através dos processos de adaptação: assimilação e acomodação. A assimilação envolve
a interpretação de eventos em termos de estruturas cognitivas existentes, enquanto que a acomodação se refere à mu-
dança da estrutura cognitiva para compreender o meio.” Considerando o exposto, é possível afirmar que trata-se da:
A) Teoria construtivista de Bruner.
B) Teoria sociocultural de Vygotsky.
C) Epistemologia genética de Piaget.
D) Inteligências múltiplas de Gardner.
E) Aprendizado experimental de Carl Rogers.
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Tomando por base alguns estudos, Candau, dentre outros autores, afirmam que a didática passou a ser fortemente
contestada a partir das décadas de 70 e 80 do século anterior, enfatizando a necessidade de se pensar a prática
pedagógica como prática social. A proposta da didática fundamental defendida pela autora em questão representou
um amplo movimento de reação à didática marcada pela neutralidade e pelas pedagogias em suas perspectivas:
A) Críticas.
B) Tecnicistas.
C) Tradicionais.
D) Escola nova.
E) Progressistas.
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Para Wallon, “a dimensão afetiva ocupa lugar central tanto do ponto de vista da construção da pessoa quanto do conheci-
mento”. Para ele, a emoção, uma das dimensões da afetividade, é instrumento de sobrevivência inerente ao homem, é
“fundamentalmente social” e “constitui, também, uma conduta com profundas raízes na vida orgânica”.
(In MAHONEY & ALMEIDA.)
Para o autor, o desenvolvimento humano acontece em cinco estágios, nos quais são expressas as características de
cada espécie e revelam todos os elementos que constituem a pessoa. Diante do exposto, relacione adequadamente as
colunas a seguir.
1. Categorial.
2. Puberdade.
3. Personalismo.
4. Impulsivo-emocional.
5. Sensório-motor e projetivo.
( ) A criança de zero a um ano (0 a 1): revela sua afetividade por meio de movimentos, do toque, em uma comunicação
não-verbal.
( ) A criança de um a três anos (1 a 3): já fala e anda, tendo o seu interesse voltado para os objetos, para o exterior,
para a exploração do meio.
( ) A criança de três anos a seis anos (3 a 6): fase da diferenciação, da formação do “eu”, da descoberta de ser diferente
do “outro”.
( ) A criança de seis anos a dez anos (6 a 10): a organização do mundo em categorias leva a um melhor entendimento
das diferenças entre o “eu” e o “outro”.
( ) A adolescência (11 anos em diante): ocorre uma nova crise de oposição, ou seja, o conflito “eu-outro” retorna, desta
vez, como busca de uma identidade autônoma, o que possibilita maior clareza de limites, de autonomia e de depen-
dência.
A sequência está correta em
A) 1, 2, 3, 4, 5.
B) 4, 5, 3, 1, 2.
C) 5, 4, 3, 2, 1.
D) 3, 2, 1, 4, 5.
E) 2, 1, 3, 4, 5.
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Segundo Libâneo, “o planejamento tem grande importância por tratar-se de um processo de racionalização, organi-
zação e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social”. Sobre o
plano de aula, é possível inferir que:
A) É um detalhamento do plano de ensino, ou seja, as unidades e subunidades que foram previstas em linhas gerais são
especificadas e sistematizadas para uma situação didática real.
B) É a previsão dos objetivos e tarefas do trabalho docente para o ano ou semestre; é um documento mais elaborado,
dividido por unidades sequenciais, no qual aparecem objetivos específicos, conteúdo e desenvolvimento metodológi-
cos.
C) É um documento global; expressa orientações gerais que sintetizam, de um lado, as ligações da escola com o sistema
escolar mais amplo e, de outro, as ligações do projeto pedagógico da escola com os planos de ensino propriamente
ditos.
D) É um documento normativo, elaborado pelo coletivo escolar, tendo por base a sua proposta pedagógica. Compreende
o conjunto dos dispositivos que definem os ordenamentos básicos da estrutura e do funcionamento da escola, con-
substanciados na legislação vigente.
E) É um documento que garante a autonomia para as instituições de ensino em relação à proposta de orientação de suas
práticas educacionais, estabelecendo os objetivos do ambiente educacional, podendo incluir desde a proposta curricu-
lar até a gestão administrativa no mesmo.
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As propostas pedagógicas para a educação infantil devem observar as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Infantil. Considerando as Diretrizes Curriculares, é INCORRETO afirmar que:
A) As vagas em creches e pré-escolas devem ser oferecidas próximas às residências do aluno.
B) A frequência na educação infantil não é pré-requisito para a matrícula no ensino fundamental.
C) As crianças que completam seis anos após 31 de março devem ser matriculadas na educação infantil.
D) É facultativa a matrícula, na educação infantil, de crianças que completam quatro ou cinco anos até o dia 31 de março
do ano em que ocorrer a matrícula.
E) É considerada a jornada na educação infantil em tempo parcial de, no mínimo, quatro horas diárias e em tempo inte-
gral, com duração igual ou superior a sete horas.
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Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, as práticas pedagógicas devem garantir experiên-
cias diversas. São considerados exemplos de experiências diversas, EXCETO:
A) Vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, para favorecer a identidade e a diversidade.
B) Imersão nas diferentes linguagens e domínio de gêneros e formas de expressão: gestual; verbal; plástica; dramática;
e, musical.
C) Experiências para recriar, em contextos significativos, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço-
-temporais.
D) Conhecimento de si e do mundo por meio, essencialmente, das experiências sensoriais e respeito pelos ritmos e dese-
jos da criança.
E) Experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, bem como o convívio com diferen-
tes suportes e gêneros textuais, orais e escritos.
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Considerando que a Educação das Relações Étnico-Raciais e o estudo de História e Cultura Afro-Brasileira e História e
Cultura Africana serão desenvolvidos por meio de conteúdos, competências, atitudes e valores a serem estabelecidos
pelas instituições de ensino e seus professores, com o apoio e a supervisão dos sistemas de ensino, entidades mantene-
doras e coordenações pedagógicas, atendidas indicações, recomendações e diretrizes explicitadas no Parecer CNE/CP
nº 003/2004, assinale a afirmativa correta.
A) As secretarias de educação promoverão o aprofundamento de estudos para que os professores concebam e desenvol-
vam unidades de estudos, projetos e programas, abrangendo os diferentes componentes curriculares.
B) As escolas incentivarão e criarão condições materiais e financeiras, assim como proverão professores e alunos de ma-
terial bibliográfico e de outros materiais didáticos necessários para a educação das relações étnico-raciais.
C) O ensino sistemático de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica, nos termos da Lei nº 10.639/
2003, refere-se, em especial, aos componentes curriculares de Educação Artística, Literatura e História do Brasil.
D) Os professores incentivarão pesquisas sobre processos educativos orientados por valores, visões de mundo, conheci-
mentos afro-brasileiros, ao lado de pesquisas de mesma natureza junto aos povos indígenas, com o objetivo de amplia-
ção e fortalecimento de bases teóricas para a educação brasileira.
E) As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira e Africana, a serem observadas pelas instituições de ensino, que atuam no ensino fundamental e, em
especial, por instituições que desenvolvem programas de formação inicial e continuada de professores.
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Considerando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), os estabelecimentos de ensino, respeitadas as
normas comuns e de seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
I. Articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola.
II. Promover ambiente escolar seguro, adotando estratégias de prevenção e enfrentamento ao uso ou dependência de
drogas.
III. Promover medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência, especialmente a
intimidação sistemática (bullying), no âmbito das escolas.
IV. Informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e
o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola.
Está correto o que se afirma apenas em
A) III.
B) II e III.
C) III e IV.
D) I, II e III.
E) I, II e IV.
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Nos anos iniciais do ensino fundamental, a leitura em voz alta feita pelo professor é muito significativa para as crianças.
Considerando que existe diferença entre a leitura em voz alta e a contação de histórias, assinale a afirmativa correta.
A) Na leitura em voz alta, o educador tem a oportunidade de resgatar a tradição oral de narrar histórias que foram trans-
mitidas de geração em geração.
B) Para contar histórias, o professor pode se valer de elementos para tornar a narrativa mais atraente e compreensiva
para as crianças sem, contudo, perder as especificidades de uma leitura que se apoia no livro.
C) Para ler em voz alta, o professor pode se valer de elementos utilizados pelos contadores de histórias, para tornar a
narrativa mais atraente e compreensiva para as crianças, sem as especificidades de uma leitura que se apoia no livro.
D) A leitura em voz alta dispensa a encenação ou a tem apenas como um complemento; a contação de histórias de cor
demanda que o leitor se entregue ao texto, apague a distância entre ele e o autor, memorize e imprima sua marca na
narrativa.
E) A contação de histórias de cor dispensa a encenação ou a tem apenas como um complemento; a leitura em voz alta
demanda que o leitor se entregue ao texto, apague a distância entre ele e o autor, memorize e imprima sua marca na
narrativa.
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A documentação pedagógica cumpre o papel de uma outra forma de organização do trabalho pedagógico: menos
formal, não linear, mais interativa. No livro “Documentação Pedagógica: teoria e prática”, a documentação pedagógica
é apresentada como um processo que inclui, EXCETO:
A) A permanente escuta, observação, registro e compartilhamento do acontecido, exigindo, permanentemente, a refle-
xão participativa.
B) Há um compromisso social, histórico e múltiplo com a seleção do trabalho pedagógico; o tempo das crianças e dos
professores tem valor.
C) A experiência educacional constrói história pessoal e social, memória e possibilita a escolha de percursos de vida
individual e em comum.
D) O processo a ser realizado é continuamente planejado, executado e replanejado de acordo com sua significância. As
trajetórias podem mudar e a singularidade de cada um tem lugar num processo coletivo.
E) Vários atores e não apenas o professor no processo de reflexão, planejamento e decisão sobre os rumos educativos;
portanto, incita a mudança em algumas regras relativas aos lugares do poder ao propor o diálogo com as famílias e a
comunidade.
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De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, os eixos norteadores das práticas pedagógi-
cas devem ser as interações e a brincadeira, indicando que não se pode pensar no brincar sem as interações. O brincar
com outras crianças garante:
A) O conhecimento do mundo dos objetos.
B) A produção, a conservação e a recriação do repertório lúdico infantil.
C) O conhecimento do mundo social para dar maior riqueza, complexidade e qualidade às brincadeiras.
D) O conhecimento e a inclusão, no projeto pedagógico, da cultura popular e dos brinquedos e brincadeiras que a criança
conhece.
E) A organização do ambiente que pode facilitar ou dificultar a realização das brincadeiras e das interações entre as
crianças e os adultos.
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Considerando que ao longo do percurso histórico da Educação de Jovens e Adultos (EJA) tanto já se construiu e, sinali-
zando as contribuições de Paulo Freire – herança, princípios políticos e pedagógicos que podem guiar as práticas curri-
culares para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), analise as afirmativas a seguir.
I. Não se faz EJA pensando na formação e ampliação cultural dos sujeitos.
II. Não se faz EJA próxima da realidade de vida e de mundo dos educandos (ser no mundo e do mundo).
III. Não se pensa EJA apenas ou centrado no “b a ba”; se pensa EJA da alfabetização à conscientização; se pensa EJA como
formação humana.
IV. Não se pode pensar EJA sem oportunizar o protagonismo dos sujeitos, sem pensar a modalidade como particularidade
específica, com suas cores e notas para ser uma educação autêntica.
Está correto o que se afirma apenas em
A) I e II.
B) I e III.
C) II e IV.
D) III e IV.
E) II, III e IV.
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As escolas regulares enfrentam dificuldades de comunicação entre os jovens e seus professores decorrentes do mesmo
tipo de inadequação. É comum observarmos situações escolares nas quais os professores buscam explicar alguns conteú-
dos aos alunos, de acordo e a partir de suas próprias perspectivas e entendimentos, e estes não compreenderem o que
ocorre, ou não terem nenhum de seus interesses despertados pela aula. Mais uma vez, o que percebemos é que os
critérios e modos de seleção e organização curricular não buscam dialogar nem com os saberes nem com os desejos e
expectativas dos jovens a que se destinam, permanecendo enclausurados nas certezas de uma “ciência” que, em nome
das suas supostas objetividade e neutralidade, abdica de se comunicar com o mundo das pessoas.
(Inês Barbosa de Oliveira, 2007.)
Considere determinado professor que recorreu à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para selecionar alguns objeti-
vos na seção de Ciências da Natureza, para os 2º e 3º anos no intuito de elaborar jogos para o componente curricular
de Ciências da Natureza. Assinale, a seguir, o objetivo de Ciências da Natureza que NÃO consta na BNCC.
A) Descrever e comunicar as alterações que ocorrem desde o nascimento em animais de diferentes meios terrestres ou
aquáticos, inclusive o homem.
B) Comparar alguns animais e organizar grupos com base em características externas comuns (presença de penas, pelos,
escamas, bico, garras, antenas, patas etc.).
C) Identificar características sobre o modo de vida (o que comem, como se reproduzem, como se deslocam etc.) dos
animais mais comuns no ambiente próximo.
D) Descrever totalmente as características de todas as plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde se
desenvolvem etc.) e relacioná-las ao ambiente em que eles vivem.
E) Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, folhas, flores e frutos) e a função desempenhada por cada
uma delas; analisar as relações entre as plantas, o ambiente e os demais seres vivos.
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Determinado professor divide a turma 501 em cinco grupos e solicita cinco exemplos de textos jornalísticos. Assinale,
a seguir, a resposta do grupo que apresenta, corretamente, apenas textos jornalísticos.
A) Bilhete; nota; convite; aviso; e, artigo de opinião.
B) Artigo de opinião; charge; editorial; entrevista; e, nota.
C) Propaganda eleitoral; carta ao leitor; notícia; editorial; e, charge.
D) Relatório; aviso; artigo de divulgação científica; resenha; e, entrevista.
E) Carta ao leitor; entrevista; novela; reportagem; e, artigo de divulgação científica.
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Considerando os estudos que acompanharam crianças no último ano da educação infantil ou no primeiro ano do ensino
fundamental, constatando-se que, à medida que avançavam em direção a uma hipótese alfabética de escrita, as
crianças também tendiam a avançar em suas capacidades de refletir sobre as partes sonoras das palavras, analise as
afirmativas a seguir.
I. Para escrever segundo uma hipótese alfabética, as crianças precisam identificar palavras que começam com o mesmo
fonema (mesmo que não saibam pronunciá-lo isoladamente).
II. A capacidade de refletir sobre partes sonoras das palavras é uma condição necessária para a criança avançar em
direção a uma hipótese alfabética, sendo condição suficiente para dar conta de reconstruir as propriedades do sistema
de escrita alfabética.
III. Para usar uma hipótese silábica qualitativa (isto é, sem valor sonoro convencional), ou hipóteses silábico-alfabética e
alfabética, as crianças precisam avançar em suas habilidades de identificar e produzir palavras que começam com a
mesma sílaba ou que rimam.
Referem-se a habilidades fonológicas apenas o que se afirma em
A) I.
B) II.
C) I e II.
D) I e III.
E) II e III.
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De acordo com Haydt, o professor, ao planejar a aula, deverá, EXCETO:
A) Estabelecer como será feita a avaliação das atividades.
B) Especificar os itens e subitens do conteúdo a ser trabalhado.
C) Prever os objetivos imediatos (conhecimentos, habilidades e atitudes).
D) Definir os procedimentos de ensino e organizar as atividades de aprendizagem (individuais ou em grupo).
E) Prever os conhecimentos a serem desenvolvidos em uma determinada classe durante um certo período de tempo;
geralmente, um semestre.
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Um dos elementos metodológicos que potencializam o aprendizado dos alunos e deve ser organizado pelo professor é
o agrupamento produtivo. Estes agrupamentos se constituem a partir do objetivo da atividade proposta. Sua finalidade
é possibilitar aos alunos que troquem seus conhecimentos, de maneira que propiciem um avanço no tipo de
conhecimento que está em jogo. Se o objetivo da atividade for a reflexão sobre a construção do sistema de escrita de
maneira que se contraponham hipóteses, é interessante reunir:
A) Aluno pré-silábico com silábico, para que o aluno silábico avance em sua hipótese.
B) Aluno silábico com valor sonoro e um sem valor sonoro, para que o aluno silábico avance em sua hipótese.
C) Aluno silábico-alfabético e alfabético; pois, dessa maneira, os conhecimentos do aluno silábico-alfabético podem
contribuir para que o aluno alfabético avance em sua hipótese.
D) Aluno silábico com valor sonoro convencional e silábico-alfabético, pois, dessa maneira, os conhecimentos do aluno
silábico-alfabético podem contribuir para que o primeiro avance em sua hipótese.
E) Aluno silábico sem valor sonoro convencional e um silábico-alfabético, pois, dessa maneira, os conhecimentos do aluno
silábico sem valor sonoro convencional podem contribuir para que o segundo avance em sua hipótese.
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A contação de histórias é instrumento importante, pois possibilita desenvolver a atenção e o raciocínio a partir de:
I. Levantamento de suposições e hipóteses.
II. Exercício da relação ação e reação.
III. “Poderes mágicos” de perder a atenção.
IV. Comparação do desfecho com a suposição.
V. Exercício da memória sobre as generalidades ao longo do enredo e sobre o destino dos personagens (releitura).
Está correto o que se afirma em
A) I, II, III, IV e V.
B) I, II e IV, apenas.
C) II, III e V, apenas.
D) III, IV e V, apenas.
E) I, II, IV e V, apenas.
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Na perspectiva da leitura de mundo, a educação infantil tem importantes funções; analise-as.
I. Ampliar as experiências das crianças.
II. Dar oportunidade para que as crianças narrem apenas o vivido e o imaginado.
III. Buscar diferentes formas de registrar as experiências individuais e coletivas do grupo/turma.
IV. Tratar ciência, arte e vida de forma fragmentada, estabelecendo uma relação mecânica entre as crianças.
Está correto o que se afirma apenas em
A) I e III.
B) II e III.
C) II e IV.
D) I, II e III.
E) II, III e IV.
CLASSE: PROFESSOR REGENTE A (PR-A)
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Apesar de fazer parte do nosso cotidiano, as tecnologias ainda são pouco utilizadas em sala de aula, sendo o conheci-
mento científico ainda apresentado em uma perspectiva tradicional, de forma gradativa, finita e determinada. Dessa
forma, inevitavelmente, manter os alunos atentos e participativos durante as aulas torna-se uma tarefa árdua. A mente
deles divaga, seus olhos ficam pesados, dispersando, assim, a atenção necessária. Práticas docentes contribuem para
esse comportamento, quando:
A) A utilização de recursos didáticos é indispensável para tornar uma aula mais dinâmica e atrativa.
B) Não existe um ou outro recurso, bem com estratégia melhor do que o outro. Existe o atendimento às especificidades
e características de determinado contexto pedagógico.
C) Somente recursos didáticos bem elaborados não garantem o sucesso da aula, pois a motivação dos alunos para o
estudo não está vinculada, necessariamente, à mídia utilizada.
D) Os recursos didáticos facilitam o aprendizado, funcionando como uma ponte entre o conteúdo ministrado pelo profes-
sor e o aprendizado do aluno sobre o que está sendo ensinado.
E) Utiliza excesso de linguagem técnica e rebuscada, exigindo do aluno o domínio dessa linguagem para aprovação na
produção acadêmica e reforço da aparência de ostentação do professor.
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Segundo Carl Rogers, “a facilitação da aprendizagem significativa baseia-se em certas qualidades de comportamento
que ocorrem no relacionamento pessoal entre o facilitador e o aprendiz”. Nessa afirmação, o autor sugere que:
A) O professor deve mostrar-se ao aluno como realmente é: uma pessoa superior.
B) O professor deve considerar apenas o comportamento do aluno e o que ele pode alcançar.
C) A relação do professor para com o aluno deve ter qualidades consideradas essenciais como apreço, aceitação e confi-
ança por parte do aluno para que o aprendizado seja eficaz.
D) A relação do professor para com o aluno deve ter qualidades consideradas essenciais como apreço, aceitação e
confiança de ambas as partes para que o aprendizado seja eficaz.
E) O ensino que possua qualidade pragmática é capaz de contemplar a totalidade da prática social, ou seja, enxerga o
homem em sua integralidade, pois acaba considerando a prática cotidiana como a única, ou a mais importante.
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Os métodos de alfabetização, considerados historicamente, agrupam-se em métodos sintéticos e métodos analíticos.
Em relação aos métodos sintéticos, é possível afirmar que:
A) No método silábico, apresenta-se uma palavra que, posteriormente, é decomposta em sílabas.
B) No método alfabético, cada letra é aprendida como um som que, junto a outro som, pode formar sílabas e palavras.
C) No método silábico, é preciso ensinar as relações entre sons e letras, para que se relacione à palavra falada com a
escrita.
D) O método fônico tem uma vantagem ao se trabalhar com a unidade silábica; atende a um princípio importante e faci-
litador da aprendizagem: quando falamos, pronunciamos sílabas e não sons separados.
E) O método fônico traz uma vantagem: nos casos em que há uma correspondência direta entre um fonema e sua repre-
sentação escrita, os aprendizes irão decifrar rapidamente, desde que entendam essa relação e decorem as corres-
pondências.
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Certo professor ouve a conversa entre duas senhoras que falavam sobre as dificuldades que enfrentavam com a escola.
No diálogo entre as duas, ouviu: “Eu agora já entendi. ‘Problema’ é aquilo que a gente tenta resolver na escola e
‘pobrema’ são as coisas que a gente tem que resolver na vida da gente. Entendeu?” Em relação a um dos problemas
encontrados na Educação de Jovens e Adultos (EJA), esse diálogo entre as duas senhoras demonstra:
A) A dificuldade de comunicação entre as populações que procuram os cursos de EJA e a linguagem especificamente
escolar.
B) O conhecimento que se tece em redes a partir de todas as experiências que vivemos, de todos os modos como nos
inserimos no mundo a nossa volta.
C) A idade e as vivências social e cultural dos educandos que são ignoradas, mantendo-se, nestas propostas, a lógica
infantil dos currículos destinados às crianças que frequentam a escola regular.
D) Que cada um tem uma forma própria e singular de tecer conhecimentos através dos modos como atribui sentido às in-
formações recebidas, estabelecendo conexões entre os fios e as tecituras anteriores e os novos.
E) Os processos de aprendizagem vividos, sejam eles formais ou cotidianos, que envolvem a possibilidade de atribuição
de significado por parte daqueles que aprendem as informações recebidas do exterior da escola.
RESULTADOS E RECURSOS
- Os gabaritos oficiais preliminares da prova objetiva serão divulgados na Internet, no endereço eletrônico www.consulplan.net,
a partir das 16 horas da segunda-feira subsequente à realização da prova objetiva de múltipla escolha.
- O candidato que desejar interpor recursos contra os gabaritos oficiais preliminares da prova objetiva disporá de 3 (três) dias
úteis, a partir do dia subsequente ao da divulgação (terça-feira), em requerimento próprio disponibilizado no link correlato ao
Concurso Público no endereço eletrônico www.consulplan.net.
- A interposição de recursos poderá ser feita via Internet, através do Sistema Eletrônico de Interposição de Recursos, com
acesso pelo candidato ao fornecer os dados referentes à sua inscrição apenas no prazo recursal, à Consulplan, conforme dis-
posições contidas no endereço eletrônico www.consulplan.net, no link correspondente ao Concurso Público.