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FUNDAMENTOS DE CÁLCULO NO SOFTWARE WINPLOT

JÚLIO CORGOZINHO
LUCIENE LOPES BORGES MIRANDA
BRUNO RODRIGUES LIMA
Prof. Júlio Corgozinho

2021

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Prof. Júlio Corgozinho

SUMÁRIO
A utilização do software WINPLOT ......................................................... 04
Equações ................................................................................................. 05

Exercícios ........................................................................................... 09
Usando o Winplot – Retas no plano ........................................................ 09
Determinando a inclinação da reta .......................................................... 10
Reta tangente ........................................................................................... 10
Atividades ................................................................................................. 14
Integrações ............................................................................................... 15
Atividades ................................................................................................. 16
Área de uma região limitada por duas curvas .......................................... 17
Atividades ................................................................................................. 18
Facilitando o cálculo de áreas mais complexas ........................................ 19
Atividades ................................................................................................. 20
Referências ............................................................................................... 21

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Prof. Júlio Corgozinho

A utilização do Software Winplot nos fundamentos de cálculo

Prezado aluno!

Este trabalho foi planejado pensando principalmente em você. Procurou-se utilizar, em


todo o texto uma linguagem clara, objetiva e atrativa. De maneira geral, foi dado preferência
à transparência de linguagem, renunciando ao rigor excessivo das definições. Entretanto, é
preciso deixar claro também, que o software é um auxiliar, ele não substitui os cálculos
manuais que são importantes para fixar propriedades e desenvolver a capacidade de fazer a
ligação entre os diversos conceitos estudados, e tampouco deve-se usá-lo para algo que não
seja uma mera ilustração. As imagens são importantes para fixar ideias e fazer com que se
lembre facilmente o que diz um determinado resultado. Todo o material foi desenvolvido de
maneira prática, utilizando a intuição matemática e visualização geométrica. Neste primeiro
momento, serão apresentados os conceitos e as ferramentas básicas do programa, para fazer
gráficos de duas dimensões (2dim).

1 – Janela
Na opção Janela do Winplot existem nove opções:

Figura 1.1: Janela principal

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Este trabalho estará concentrado em (2-dim), gráficos de duas dimensões (2D). Assim, quando
clicarmos em (2-dim), teremos a seguinte tela:

Figura 1.2: Opção 2-dim

2 – Equação.
Neste menu estão as opções relacionadas com as funções, equações, inequações etc. Veja a
figura 2.1.

Figura 2.1: Menu Equação

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Inicialmente, utilizaremos somente a opção “Explícita”. As funções explícitas são as mais


comuns, são funções do tipo 𝑓(𝑥) = 2𝑥 + 5, 𝑓(𝑥) = 2𝑥 2 + 4𝑥 − 6, 𝑓(𝑥) = 𝑡𝑔(𝑥), etc.

Para inserir uma função, basta escolher essa opção, surgindo a seguinte janela:

Figura 2.2: Função explícita

Nesta janela, devem-se digitar as expressões f(x). Na figura 2.2, foi digitado a função 𝒇(𝒙) =
𝒙𝟑 + 𝟒𝒙 − 𝟓. Se o usuário quiser restringir o domínio do gráfico basta digitar valores mínimos e
máximos de x na caixa e marcar “travar intervalo”. Podem-se ver também as opções de “espessura
da linha”, “densidade de plotagem” e “tolerância de passo”, que são para edição da formatação do
gráfico.

Desde já, vamos aproveitar algumas sintaxes do programa, para apresentar gráficos de nosso
conhecimento. Vamos aproveitar também para fazermos algumas configurações, para enriquecer a
aparência e consequente análise das imagens.
Ao digitar a fórmula da função é preciso observar as regras de sintaxe: Apresentamos a seguir,
as principais sintaxes de funções que utilizaremos em nosso trabalho:

Função 𝒙𝒏 𝒂𝒙 𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝒙 𝒍𝒏 𝒙 √𝒙
𝒏
|𝒙| 𝒔𝒆𝒏 𝒙 𝒄𝒐𝒔 𝒙 𝒕𝒈 𝒙
Sintaxe 𝒙^𝒏 𝒂^𝒙 𝒍𝒐𝒈 (𝒂, 𝒙) 𝒍𝒏 (𝒙) 𝒓𝒐𝒐𝒕(𝒏, 𝒙) 𝒂𝒃𝒔(𝒙) 𝒔𝒊𝒏(𝒙) 𝒄𝒐𝒔(𝒙) 𝒕𝒂𝒏(𝒙)

A sintaxe de outras funções poderá ser consultada no menu Equação↦ biblioteca.


Para efeito de aprimorar o Layout da área de plotagem, selecionamos a opção ver e a seguir, Grade e
nos deparamos com as seguintes escolhas (Figura 2.3):
Setas Exibe os eixos com setas
Rótulos Exibe os nomes das variáveis nos eixos.
Escada Exibe as escalas nos eixos.
Grade Exibe linhas de grade no plano do gráfico.

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Figura 2.3: Configuração da área gráfica

Podemos também, explorar outras possibilidades que o Winplot oferece. Vejamos o exemplo
da função 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟑 − 𝟑𝒙 + 𝟑. Iremos encontrar suas possíveis raízes. Para descobrir uma segunda
raiz, caso exista, basta clicar em próximo.

Figura 2.4: Zeros ou raízes da função.

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Para encontrar os pontos de máximo e mínimo de uma função, selecione “um”↦”Extremos”.


Para descobrir um segundo ponto, caso exista, basta clicar em próximo.

Figura 2.5: Máximos e mínimos.

Para visualizar o gráfico de uma função definida por várias leis, selecionamos o menu
“Equação”↦”Explícita” e no campo “f(x) =” digite joinx(lei 1|a, lei 2|b,..., lei n). O Winplot interpreta
a lei 1 no intervalo x < a, a lei 2 no intervalo a < x < b, e assim por diante, até a última lei n no intervalo
formado pelos demais valores. Vejamos um exemplo:

𝟐, 𝒔𝒆 𝒙 < −1
𝒇(𝒙) = ൝𝒙𝟐 , 𝒔𝒆 − 𝟏 < 𝑥 < 2
𝟖 − 𝟐𝒙, 𝒔𝒆 𝒙 > 2

Figura 2.6: Função definida por várias leis.

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EXERCÍCIOS
1) construa o gráfico das funções a seguir:

𝒂) 𝒇(𝒙) = 𝒙 + 𝟏 𝒆) 𝒇(𝒙) = 𝟒𝒙 + 𝟒
𝒃) 𝒇(𝒙) = 𝒙 − 𝟏 𝑓) 𝑓(𝑥) = 3𝑥 + 4
𝒄) 𝒇(𝒙) = −𝒙 + 𝟏 𝑔) 𝑓(𝑥) = −3𝑥 + 4
𝒅) 𝒇(𝒙) = −𝒙 − 𝟏 ℎ) 𝑓(𝑥) = −3𝑥 − 4

2) Construa os gráficos das funções de 2º grau.

𝒂) 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 + 𝒙 + 𝟏 𝒆) 𝒇(𝒙) = −𝟐𝒙𝟐 + 𝟑𝒙 + 𝟑


𝒃) 𝒇(𝒙) = 𝟐𝒙𝟐 + 𝒙 + 𝟏 𝑓) 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 𝑥 + 2
𝒄) 𝒇(𝒙) = −𝒙𝟐 + 𝒙 + 𝟏 𝑔) 𝑓(𝑥) = 3𝑥 2 + 𝑥 − 2
𝒅) 𝒇(𝒙) = −𝒙𝟐 − 𝟐𝒙 − 𝟏 ℎ) 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 + 𝑥

3 – Usando o Winplot para estudar retas no plano e inclinação.


O modelo matemático mais simples para relacionar duas variáveis é a equação linear 𝒚 =
𝒎𝒙 + 𝒃. Essa equação é chamada de linear porque o gráfico correspondente é uma linha reta.
Fazendo x = 0, podemos ver que a reta intercepta o eixo y no ponto y = b, como mostra a Figura 3.1.
Em outras palavras, o ponto de interseção com o eixo y é o ponto (0,b). A inclinação da reta é m.

𝒚 = 𝒎𝒙 + 𝒃

Inclinação Interseção com o eixo y

m unidades
m>0
(0,b)

(0,b) m unidades
m<0

Figura 3.1: Inclinação

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4 - Determinando a inclinação de uma Reta.


A inclinação m da reta que passa pelos pontos (𝑥1 , 𝑦1 ) 𝑒 (𝑥2 , 𝑦2 ) é dada por:
∆𝒚 𝒚𝟐− 𝒚𝟏
𝒎= = 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑥1 ≠ 𝑥2 (𝟏)
∆𝒙 𝒙𝟐 − 𝒙𝟏
Lembremo-nos de que a ordem de subtração dessa fórmula é muito importante. Para que você, caro
aluno, possa treinar um pouco, encontre a inclinação da reta que passa pelos pontos dados a seguir.
(Faça os gráficos utilizando o conhecimento de GAAL e o Winplot).

𝑎) (−2, 0) 𝑒 (3, 1) 𝑏) (−1, 2) 𝑒 (2, 2)


𝑐) (0, 4) 𝑒 (1, −1) 𝑐) (3, 4) 𝑒 (3, 1)
Respostas: a) 1/5 b) 0 c) -5 d) m não é definido.

5 – Reta tangente.
Você com certeza se lembra das várias regras de derivação do conteúdo de Cálculo I. Neste
instante, estaremos interessados em apresentar algumas aplicações desta ferramenta já estudada
anteriormente, qual seja, derivadas. Começaremos com a generalização do conceito de reta tangente,
já conhecido por todos nós. Seguiremos o caminho de apresentar a definição e exemplos, utilizando o
software para visualizar várias situações que podem ajudar a tornar este conceito mais claro.
Vamos considerar o problema de traçar a reta tangente a uma dada curva num de seus pontos.
No caso de uma circunferência, sabemos que a reta tangente num ponto P é a reta que passa por P,
perpendicularmente ao raio por esse ponto (Figura 5.1.(a)). No caso de uma curva qualquer, o traçado
da reta tangente requer outro tratamento, como veremos agora. Suponhamos que a curva seja o
gráfico de uma certa função f, e sejam a e f(x) as coordenadas do ponto P, onde desejamos traçar a
tangente (Figura 5.1.(b)).

y = f(x)
P

f(x)
P (x, f(x))

(a) (b) x
Figura 5.1: Reta tangente

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Consideremos outro ponto Q do gráfico de f(x) (Figura 5.2), cuja abscissa será representada

por (x + h); então a ordenada de Q é f(x + h). O declive da reta secante ⃡𝑃𝑄 é dado pelo quociente:

𝒇(𝒙 + 𝒉) − 𝒇(𝒙)
𝒉
y
𝑸
𝒇(𝒙 + 𝒉) 𝑸𝟐

𝒇(𝒙 + 𝒉) − 𝒇(𝒙)
𝑸𝟏

𝒇(𝒙)
P

𝒉
x
𝒙 𝒙+𝒉
Figura 5.2: Retas secantes

Com base na ilustração acima, chamamos de Reta tangente a curva no ponto P à reta que
passa por P e cujo coeficiente angular é o número m mencionado. Logo, temos:

𝒇(𝒙 + 𝒉) − 𝒇(𝒙)
𝒎 = 𝒇´(𝒙) = 𝐥𝐢𝐦 (𝟐)
𝒉→𝟎 𝒉
De posse do valor 𝒎, podemos enfim fechar a equação da reta tangente em um dado ponto.
Generalizando (1), podemos concluir da seguinte maneira:

∆𝒚 𝒚𝟐− 𝒚𝟏
𝒎= = ⇨ 𝒚𝟐 − 𝒚𝟏 = 𝒎(𝒙𝟐 − 𝒙𝟏 )
∆𝒙 𝒙𝟐 − 𝒙𝟏
Fazendo:

𝒚𝟐 = 𝒚 ⇒ 𝒗𝒂𝒓𝒊á𝒗𝒆𝒍 𝒚 𝒅𝒂 𝒓𝒆𝒕𝒂 𝒕𝒂𝒏𝒈𝒆𝒏𝒕𝒆.


𝒚𝟏 = 𝒚𝟎 ⇒ 𝒗𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒏𝒖𝒎é𝒓𝒊𝒄𝒐 𝒆𝒏𝒄𝒐𝒏𝒕𝒓𝒂𝒅𝒐 𝒑𝒐𝒓 𝒇(𝒙𝟎 ).
𝒙𝟐 = 𝒙 ⇒ 𝒗𝒂𝒓𝒊á𝒗𝒆𝒍 𝒙 𝒅𝒂 𝒓𝒆𝒕𝒂 𝒕𝒂𝒏𝒈𝒆𝒏𝒕𝒆.
𝒙𝟏 = 𝒙𝟎 ⇒ 𝑼𝒎 𝒑𝒐𝒏𝒕𝒐 𝒒𝒖𝒂𝒍𝒒𝒖𝒆𝒓 𝒅𝒐 𝒆𝒊𝒙𝒐 𝒙.
Temos, finalmente:

𝒚 − 𝒚𝟎 = 𝒎(𝒙 − 𝒙𝟎 ) ⇒ 𝑬𝒒𝒖𝒂çã𝒐 𝒅𝒂 𝒓𝒆𝒕𝒂 𝒕𝒂𝒏𝒈𝒆𝒏𝒕𝒆.


ou
𝒚 − 𝒇(𝒙𝟎 ) = 𝒇´(𝒙𝟎 )(𝒙 − 𝒙𝟎 )

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Vamos usar a parábola como exemplo, mas com participação efetiva de você caro
aluno.
Vamos ilustrar as considerações gerais que acabamos de fazer com exemplos
concretos relativos à parábola 𝑦 = 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 .

Exemplo 1 – Esboce o gráfico da reta tangente à parábola 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 𝒏𝒐 𝒑𝒐𝒏𝒕𝒐 𝒙 = 𝟏


Utilizando as regras de derivação, resolvemos facilmente o coeficiente angular m, que
por sua vez resulta em 𝒎 = 𝒇´(𝒙) = 𝟐𝒙. Podemos também, para efeito de treinamento,
resolver o coeficiente angular m, utilizando o limite. Assim, teremos:

𝒇(𝒙 + 𝒉) − 𝒇(𝒙) (𝒙 + 𝒉)𝟐 − 𝒙𝟐 𝒙𝟐 + 𝟐𝒙𝒉 + 𝒉𝟐 − 𝒙𝟐


𝒎 = 𝐥𝐢𝐦 = = = 𝟐𝒙
𝒉→𝟎 𝒉 𝒉 𝒉
Queremos a reta tangente no ponto x = 1, então, fazemos as seguintes substituições:

𝑓(1) = (1)2 = 1 ⇒ (1, 1), 𝒎 = 𝑓´(1) = 2(1) = 2


𝑹𝒆𝒕𝒂 𝒕𝒂𝒏𝒈𝒆𝒏𝒕𝒆

𝑦 − 1 = 2(𝑥 − 1) ⇒ 𝑦 − 1 = 2𝑥 − 2 ⇒ ⏞
𝒚 = 𝟐𝒙 − 𝟏
𝑦 = 2(1) − 1 = 1 ⇒ (1, 1)
Façamos o gráfico:

Se fizéssemos somente a função e sua derivada, certamente não faria nenhum sentido, porque
estaríamos fazendo a derivada em um ponto não determinado. Vejam como ficaria numa mesma tela:

𝑓´(𝑥) = 2𝑥
2
𝑓(𝑥) = 𝑥

Figura 5.3: a função e sua derivada

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Agora, vamos resolver de forma concreta, utilizando conceito de reta tangente em um


determinado ponto.

𝑅𝑒𝑡𝑎 𝑡𝑎𝑛𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒
𝑓(𝑥) = 𝑥 2 ⏞
𝑦 = 2𝑥 − 1

Figura 5.3: Reta tangente à parábola

Agora, usaremos um procedimento, utilizando um determinado parâmetro (a), para definir a


reta tangente em vários pontos da função dada. Assim, teremos os seguintes gráficos:

Figura 5.4: sequência parametrizada

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ATIVIDADES
1) Determine a equação da reta tangente ao gráfico das funções a seguir. Utilize o Winplot para
confecção destes gráficos. Utilize também, a ferramenta animação para dinamizar os gráficos.

𝑎) 𝑓(𝑥) = 𝑥 3 + 𝑥 (𝑛𝑜 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑏𝑠𝑐𝑖𝑠𝑠𝑎 𝒙 = 𝟏)

𝑏) 𝑓(𝑥) = 𝑥 3 + 1 (𝑛𝑜 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑏𝑠𝑐𝑖𝑠𝑠𝑎 𝒙 = 𝟎)


𝑐) 𝑓(𝑥) = ln 𝑥 (𝑛𝑜 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑏𝑠𝑐𝑖𝑠𝑠𝑎 𝒙 = 𝟐) ∗
𝑑) 𝑓(𝑥) = cos 𝑥 (𝑛𝑜 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑏𝑠𝑐𝑖𝑠𝑠𝑎 𝒙 = 𝟐) ∗

𝑒) 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 3𝑥 (𝑛𝑜 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑏𝑠𝑐𝑖𝑠𝑠𝑎 𝒙 = −𝟏 )


2
𝑓) 𝑓(𝑥) = 𝑒 𝑥 (𝑛𝑜 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑏𝑠𝑐𝑖𝑠𝑠𝑎 𝒙 = 𝟏)
𝑥−1
𝑔) 𝑓(𝑥) = (𝑛𝑜 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑏𝑠𝑐𝑖𝑠𝑠𝑎 𝒙 = 𝟐)
𝑥−3
ℎ) 𝑓(𝑥) = √𝑥 − 1 (𝑛𝑜 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑏𝑠𝑐𝑖𝑠𝑠𝑎 𝒙 = 𝟐)
1
𝑖) 𝑓(𝑥) = (𝑛𝑜 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑏𝑠𝑐𝑖𝑠𝑠𝑎 𝒙 = 𝟒)
𝑥−3
2) Determine os limites das funções a seguir, utilizando o cálculo tradicional e posteriormente,
conferindo pelo Winplot:

𝑥3 − 1
𝑎) lim
𝑥→1 𝑥 − 1

𝑥2 + 𝑥 − 6
𝑏) lim
𝑥→−3 𝑥+3
𝑥 2 + 𝑥 − 12
𝑐) lim
𝑥→3 𝑥−3
𝑥 2 + 6𝑥 − 7
𝑑) lim
𝑥→1 𝑥 3 − 𝑥 2 + 2𝑥 − 2
√𝑥 + 1 − 1
𝑒) lim
𝑥→0 𝑥
3
𝑓) lim
𝑥→2 𝑥−2
𝑥 2 − 5𝑥 + 6
𝑔) lim 2
𝑥→2 𝑥 − 4𝑥 + 4

𝑥 3 + 4𝑥 − 5
ℎ) lim
𝑥→1 𝑥−1

Respostas: a) 3 b) -5 c) 7 d) 8/3 e) 1/2 f) ∄ g) ∄ h) 7 (* uso de calculadora)

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Olá caros alunos!

Esperamos que tenham tirado bastante proveito da primeira parte de nosso curso. O nosso
objetivo foi, além de trazer a visualização para o centro da aprendizagem matemática, enfatizar um
aspecto fundamental na proposta pedagógica da disciplina: a experimentação. O software permite que
o estudante experimente bastante, podendo este, investigar várias situações, como por exemplo,
alterando-se os coeficientes das funções, que impacto ocorre no comportamento dos gráficos? Com
isto, os alunos geram várias conjecturas e conseguem desenvolver argumentos para discordar ou
concordar com determinados preceitos. Desejamos que realmente, o nosso objetivo tenha sido
alcançado.
Agora, vamos inciar a segunda parte do software no cálculo que será o estudo das Integrais.
Na verdade, integração é uma adição sofisticada. Em uma linguagem coloquial, é o processo de pegar
o formato de uma área que você não pode determinar diretamente e dividí-la em pequenos pedaços
de retângulos e, posteriormente, somar todos os pedaços para encontrar a área do todo. Veja a figura
a seguir.

f(x)

f(x)

a b
dx
6 – Integrações.

Com base no processo de soma, utilizaremos o Winplot para exemplificá-lo. Primeiramente,


faremos uso de nosso conhecimento quanto ao cálculo de integrais definidas, já estudados
anteriormente. Façamos, a título de exemplo, a integral da função 𝒇(𝒙) = 𝟒 − 𝒙𝟐 . Assim, temos:

𝟐
𝒙𝟑 𝟐 (𝟐)𝟑
∫ (𝟒 − 𝒙𝟐 ) 𝒅𝒙 ⇒ 𝟑𝒙 − | ⇒ 𝟒(𝟐) − ⇒ 𝟓, 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 𝒖. 𝒂
𝟎 𝟑 𝟎 𝟑

Figura 6.1: Cálculo de área

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(a) (b) (c)

Figura 6.2: Soma de retângulos por diferentes pontos

ATIVIDADES

1) Determine a área da região das funções a seguir e plote seu gráfico. Utilize também a integral com
10 subintervalos de retângulos.

𝒂) 𝒇(𝒙) = 𝒙 − 𝒙𝟐 , para 0 ≤ x ≤ 1

𝒃) 𝒇(𝒙) = 𝟏 − 𝒙𝟒 , para -1 ≤ x ≤ 1
𝟏
𝒄) 𝒇(𝒙) = , para 1 ≤ x ≤ 2
𝒙𝟐
𝟐
𝒅) 𝒇(𝒙) = , para 1 ≤ x ≤ 4
√𝒙

𝒙𝟐 +𝟒
𝒆) 𝒇(𝒙) = 𝒙
, para 1 ≤ x ≤ 4
𝒙−𝟐
𝒂) 𝒇(𝒙) = 𝒙
, para 2 ≤ x ≤ 4

2) Determine o valor das integrais definidas. Em seguida, use o software para esboçar o seu gráfico.
𝟏
𝒂) ∫ 𝟐𝒙 𝒅𝒙
𝟎

𝟎
𝒃) ∫ (𝟐𝒙 + 𝟏) 𝒅𝒙
−𝟏
𝟏
𝒄) ∫ ( 𝟑√𝒕 − 𝟐 )𝒅𝒕
−𝟏
𝟎
𝒅) ∫ (𝒕𝟏/𝟑 − 𝒕𝟐/𝟑 )𝒅𝒕
−𝟏

𝟒
𝟐
𝒆) ∫ √ 𝒅𝒙
𝟏 𝒙

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6.1 – Área de uma região limitada por duas curvas.


Com algumas modificações, o uso de integrais para determinar a área de uma região sob uma
curva pode ser generalizado para incluir a determinação da área de uma região limitada por duas ou
mais curvas.

Considere a região limitada pelas curvas f e g, no intervalo a ≤ x ≤ b (Figura 6.1.1)

f f f

g g g

a b a b a b
(Á𝒓𝒆𝒂 𝒆𝒏𝒕𝒓𝒆 𝒇 𝒆 𝒈) (Á𝒓𝒆𝒂 𝒅𝒂 𝒓𝒆𝒈𝒊ã𝒐 𝒔𝒐𝒃 𝒇) (Á𝒓𝒆𝒂 𝒅𝒂 𝒓𝒆𝒈𝒊ã𝒐 𝒔𝒐𝒃 𝒈)
⏞𝒃 ⏞𝒃 ⏞𝒃
∫ [𝒇(𝒙) − 𝒈(𝒙)] 𝒅𝒙 = ∫ 𝒇(𝒙) 𝒅𝒙 − ∫ 𝒈(𝒙) 𝒅𝒙
𝒂 𝒂 𝒂

Figura 6.1.1: Área entre curvas

Com base na ilustração e desenvolvimento algébrico, podemos concluir que:


Se f e g são funções contínuas no intervalo [a, b] e g(x) ≤ f(x) para qualquer x no intervalo, a
área da região limitada pelas curvas de f e g e pelas retas x = a e x = b é dada por:

𝒃
𝑨 = ∫ [𝒇(𝒙) − 𝒈(𝒙)] 𝒅𝒙
𝒂

Façamos um exemplo:
Determine a Área limitada pelas curvas das funções 𝒚 = 𝟐 − 𝒙𝟐 e 𝒚 = 𝒙. Usando um pouco
de GAAL, encontramos x = -2 e x = 1. Agora, utilizamos o Winplot e definimos a ÁREA.
𝟏
𝟗
∫ [(𝟐 − 𝒙𝟐 ) − (𝒙)] 𝒅𝒙 = 𝒖. 𝒂
−𝟐 𝟐

Figura 6.1.2: Área entre curvas

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ATIVIDADES

1) Determine a área da região indicada. Reproduza todos os gráficos deste exercício.

𝒂) 𝒚 = 𝒙𝟐 − 𝟔𝒙 𝒆 𝒚 = 𝟎

𝒃) 𝒚 = 𝒙𝟐 + 𝟐𝒙 + 𝟏 𝒆 𝒚 = 𝟐𝒙 + 𝟓

𝒄) 𝒚 = 𝒙𝟐 − 𝟒𝒙 + 𝟑 𝒆 𝒚 = −𝒙𝟐 + 𝟐𝒙 + 𝟑

𝒅) 𝒚 = 𝒙𝟑 𝒆 𝒚 = 𝒙𝟐

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6.2 – Facilitando o cálculo de áreas mais complexas


Se a fórmula para uma curva delimitadora muda em um ou mais pontos, subdividimos a região
em sub-regiões que correspondem às mudanças nas fórmulas; depois, aplicamos essa fórmula à área
entre curvas em cada sub-região.

Exemplo: Determine a área da região do primeiro quadrante que é delimitada acima por 𝒚 =

√𝒙 e abaixo pelo eixo x e pela reta y = x – 2. Usando matemática básica, encontramos 𝒙 = 𝟏 𝒆 𝒙 = 𝟒.

= +
𝟒 𝟐 𝟒
∫ 𝒉(𝒙)𝒅𝒙 = ∫ (√𝒙) 𝒅𝒙 + ∫ [(√𝒙) − (𝒙 − 𝟐)]
𝟎 𝟎 𝟐
Figura 6.2.1: Sub-regiões

Podemos facilitar os cálculos, invertendo os eixos. Se as curvas delimitadoras de uma região


são descritas por funções de y, os retângulos de aproximação são horizontais, e a fórmula básica tem
y no lugar de x. Assim, temos;

𝒚 = √ 𝒙 ⇒ 𝒙 = 𝒚𝟐

𝒚=𝒙−𝟐 ⇒𝒙=𝒚+𝟐

Figura 6.2.1: Facilitando o cálculo

𝟐
𝟏𝟎
∫ [(𝒚 + 𝟐) − (𝒚𝟐 )] 𝒅𝒚 = 𝒖. 𝒂
𝟎 𝟑

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ATIVIDADES.
1) Faça o gráfico da integral:
𝝅
∫ (𝟏 − 𝒄𝒐𝒔𝒙) 𝒔𝒆𝒏𝒙
𝟎

2) Determine a área das regiões abaixo. Em seguida, reproduza os gráficos destas regiões com seus
respectivos intervalos.

𝒂) 𝒃)
𝒚=𝒙
𝒚 = 𝒙𝟐
𝒚=𝟏

𝒙𝟐 𝒚 = −𝒙 + 𝟐
𝒚=
𝟒

8
3) Encontre a área da região delimitada pelos gráficos de 𝑦 = , 𝑦 = 8𝑥 𝑒 𝑦 = 𝑥
𝑥2

4) Encontre a área da região destacada na figura.

𝝅 √𝟑 ‘
ቆ , ቇ
𝟔 𝟐
𝝅 𝟏
൬ , ൰
𝟑 𝟐

𝒚 = 𝒄𝒐𝒔 𝒙

5) Encontre a área da região sombreada.

𝒚 = √−𝒙 + 𝟐
𝒚 = −𝒙

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REFERÊNCIAS:
ANTON, H. BIVENS, I; STEPHEN, D. Cálculo - 8. Ed. – Porto Alegre, Bookman, 2007

ÁVILA, G; ARAÚJO, L. C. L – Cálculo – Ilustrado, prático e descomplicado – Rio de Janeiro: LTC, 2013.

GIANERI, G.Baldasso. Tutorial Winplot –< www.ime.unicamp.br > acesso em 11 de setembro de 2014.

HOFFMANN, L. D; Bradley, G. L. Cálculo – Um curso moderno - Rio de Janeiro: Editora LTC, 2010.

JESUS, A. RIBEIRO. Um pequeno manual do Winplot.< www.mat.ufba.br > acesso em 20 de julho de


2014.

JESUS, A. RIBEIRO. Equações Paramétricas..< www.mat.ufba.br > acesso em 25 de julho de 2014.

MENDELSON, E. Introdução ao cálculo – 2 ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.

NASCIMENTO, M. C. Atividades usando o Winplot.< www.fc.unsep.br > acesso em 17 de janeiro de


2015.

ROGAWSKI, J. Cálculo – volume 1 – Porto Alegre – 2009.

SILVA, E. M ; MENK, L. Farcic. Utilizando o Winplot para estudar derivadas. <www.limc.ufrj.br > acesso
em 12 de julho de 2014.

UMBEZEIRO, B. M. Representações de funções com o Winplot. <www.maismatematica.com.br >


acesso em 25 de julho 2015.

VASCONCELOS, E. Silva. Módulo 1 – Abrindo o Winplot e construindo gráficos. <www.exeter.edu.br>


acesso em 15 de janeiro de 2015.

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