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Abnt Logística Reversa

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INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA REVERSA

A Logística Reversa desponta-se durante os anos 70 e 80,


quando se emerge a grande necessidade de defrontar-se sobre os
resquícios deixados pela industrialização. No entanto, somente em
91 é criada na Alemanha a primeira lei que tratava sobre o tema
que, consiste em reinserir os resíduos do pós-consumo em novos
ciclos produtivos.

Neste processo, o produto sairá de seu fornecimento com


seus resíduos reutilizados, irá para indústria e será distribuído com
o reaproveitamento de produtos anteriores. Por exemplo: Um
smartphone terá em seus componentes cobre, plástico e ouro
reaproveitados e, será transportado por um caminhão feito com o
reuso de peças, este produto chegará ao comerciante e será
consumido até o fim de sua vida útil, onde em seu descarte, será
levado a locais de coletas daquele material. O descarte é
fundamental porque é a partir dele que se conseguirá arrecadar os
insumos para retornarem a ter utilidades.

A prática deste ciclo trará a redução da ocupação de solos, o extrativismo de matérias-primas,


os gastos produtivos e os impactos ambientais.
O QUE É MANUFUTURA REVERSA?

A manufatura reversa consiste no processo de desmontar, descaracterizar e reciclar


produtos obsoletos, defeituosos ou ao fim da vida útil. O processo consiste em obter a
matéria-prima por meio de processos que levem à desconstrução de produtos.
Isso significa que são desmontados e separados os componentes que podem ser
utilizados em novos processos produtivos, de modo que integrem processos de
reciclagem de outros produtos.
Alguns exemplos de produtos que têm a manufatura reversa de equipamentos
eletrônicos são os equipamentos em desuso, como televisores, aparelhos de som,
computadores, celulares que são desmontados e as partes reaproveitáveis são
utilizadas como matéria-prima para fabricação de outros produtos.
É importante não confundir logística reversa com manufatura reversa. Os dois termos
estão relacionados, mas não significam a mesma coisa.
QUAL A DIFERENÇA ENTRE MANUFATURA E
LOGÍSTICA REVERSA?

Apesar da manufatura e logística reversa estarem interligadas, elas são processos


diferentes.
A logística reversa abrange todo o material que precisar retornar ao seu fabricante,
mas não necessariamente para ser descartado. Por exemplo, produtos que são
entregues com defeitos ao consumidor podem ser devolvidos à fábrica para reparo e
uma posterior revenda. Isso é um exemplo em que a logística reversa não envolve
necessariamente o descarte do produto, mas sim sua recuperação e reintrodução no
mercado.
A manufatura reversa está prevista dentro do processo da logística reversa. No
entanto, este sim é dirigido apenas para aqueles produtos que já não são utilizados na
íntegra e precisam ser desmontados para a correta destinação de seus componentes.
POR QUE A MANUFATURA REVERSA CONTRIBUI COM O
MEIO AMBIENTE E POR QUE ELA É IMPORTANTE?

A manufatura reversa contribui para o meio ambiente em dois aspectos, ao evitar a


extração de novas matérias-primas da natureza e prevenir o descarte inadequado de
materiais tóxicos.
Existem importantes e raros materiais utilizados nos aparelhos eletrônicos, com
significativo impacto ambiental e social em sua extração, como o ouro, o cobre ou a
prata. Até mesmo um simples chip pode conter materiais raros. Ao realizar a
manufatura reversa, tanto a empresa quanto o consumidor estão fechando um ciclo
sustentável.
Além disso, o reaproveitamento desses materiais é uma forma de gerar valor
compartilhado, criando mais oportunidades de trabalho digno em locais controlados. A
extração ilegal de ouro em áreas não autorizadas é lamentavelmente comum,
prejudicando não só a região explorada, mas também os trabalhadores submetidos a
condições insalubres.
A manufatura reversa, assim como todo o processo de beneficiamento de resíduos,
representa uma oportunidade de criar condições de trabalho dignas e de agregar valor
econômico, maximizando a utilização de um mesmo produto e otimizando seus custos.
NORMAS E LEGISLAÇÕES

 Regulamentação
 ODS
 Os 5R’s

Regulamentação
No Brasil, a logística reversa é regida sob a Lei 12.305, de 2010.
O Art. 1o da lei diz: “Esta Lei institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos,
dispondo sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as
diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos,
incluídos os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos
instrumentos econômicos aplicáveis.”

Ela é a única lei sobre logística reversa em vigor no país e regulamenta o manejo
adequado dos resíduos industriais e estipula o comprometimento das empresas, por
meio do termo de compromisso e acordo setorial.

ODS
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são uma agenda mundial
adotada durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável,
composta por 17 objetivos e 169 metas a serem atingidos até 2030.
Alguns dos objetivos de Desenvolvimento Sustentável adotados pela ONU se
encaixam na política de logística e manufatura reversa.
São eles:
9.Indústria, inovação e infraestrutura
11.Cidades e comunidades sustentáveis
12.Consumo e produção sustentáveis
13.Combate as ações climáticas
15.Vida sobre a Terra
Os 5R’s da sustentabilidade
Os 5 R’s da reciclagem são um conjunto de políticas ambientais que visa
diminuir a geração de resíduos através do consumo consciente, que pode ser aplicada
dentro das empresas afim de reeducar o comportamento diante do consumo
exagerado.
São eles:

 Repensar: Refletir sobre as práticas da empresa em todos os seus processos


de produção e reconsiderar sobre a forma de fabricar seus produtos, afim de
que estejam dentro de atitudes mais sustentáveis e ecológicas. Substituir
máquinas antigas por outras mais modernas com o objetivo de diminuir
desperdício e consumo de energia ou ainda adotar fontes de energia limpa já
são atitudes que podem contribuir com o meio ambiente.

 Recusar: Cabe a empresa recusar parcerias com fornecedores que não


estejam dentro de práticas sustentáveis e condutas irregulares e se aliar
apenas a empresas que se tenham uma perspectiva ambiental.

 Reduzir: Criar estratégias para diminuir os gastos em cada etapa da produção


e utilizar materiais recicláveis são formas de reduzir o lixo gerado dentro das
indústrias. Além disso, utilizar a água e a energia de forma consciente e a
adoção da documentação eletrônica também são fatores que auxiliam na
sustentabilidade da empresa.

 Reutilizar: Ao reduzir os gastos, é necessário encontrar estratégias de


reutilizar os insumos que sobram e evitar o desperdício. Resíduos que iriam
para o lixo podem ser transformados em novos produtos e água de reuso pode
ser usada para lavar a estrutura das fábricas. Dessa forma, matéria-prima já
utilizada será reaproveitada em vez de descartada após o primeiro uso.

 Reciclar: Por fim, reciclar embalagens, produtos, matéria-prima e até mesmo


processos da produção e transforma-los em novos produtos ou mesmo em
resíduos orgânicos para o meio ambiente novamente.
SITEMAS LOGÍSTICOS

PÓS VENDA:

Com um nome bem intuitivo, a logística reversa pós venda se trata do retorno de bens pós
venda, sem nenhum uso ou com pouco uso, que por algum motivo retornam aos elos da
cadeia de distribuição.

Seu objetivo é de agregar valor a um produto que é devolvido, seja por razões comerciais ou
legais, erros de pedidos, garantia, defeitos ou falhas do produto, problemas no transporte, etc.
A classificação “garantia/qualidade” se da quando um produto apresenta defeitos de
fabricação ou mal funcionamento, avarias na embalagem ou no produto. Os mesmos podem
ser submetidos a concertos ou reformas que permitam o retorno ao mercado primário, ou a
mercados secundários, agregando-lhes valor comercial.

Na classificação “comerciais”, se destaca a categoria de estoques, onde pode ocorrer erros de


expedição, excesso de estoque, etc. Com relação a razões legais, inclui- se os retornos
oriundos as obrigações ambientais.

A classificação “substituição de componentes”, decorre da substituição de componentes de


bens duráveis, que ao longo de sua vida útil se desgastam, havendo a necessidade de
concerto, onde ocorre a remanufatura e quando possível enviados ao mercado primário ou
secundário, ou a reciclagem.

PÓS CONSUMO:

Se trata de bens de consumo descartados pela sociedade, em fim de vida útil ou usados com
possibilidade de os utilizar, eles retornam ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo pelos
canais de distribuição reversos específicos.

Seu objetivo é agregar valor a um produto constituído por bens inservíveis ao proprietário
original, ou que ainda tenha a possibilidade e condição de utilização, por produtos descartados
ou por terem atingido o fim de vida útil e por resíduos industriais. Estes produtos de pós
consumo podem se originar de bens duráveis ou descartáveis por canais de reversos de reuso.

Nas atividades da classificação de “fim de vida útil”, a logística reversa neste caso pode atuar
em duas áreas: dos bens duráveis ou descartáveis. Nos duráveis, entram no canal reverso de
desmontagem e reciclagem industrial, sendo assim desmontados em área de ‘desmanche’,
seus componentes podem ser reaproveitados ou remanufaturados, retornando ao mercado
secundário ou à própria indústria que vai reutilizar os mesmos. Já os descartáveis, havendo
uma condição logística, tecnológica e econômica, o produtos pode retornar por meio do canal
reverso de “reciclagem industrial”, onde os materiais constituintes são reaproveitados e
constituídos em matérias-primas secundárias, que tem a possibilidade de retornar ao ciclo
produtivo pelo mercado, ou se não houver condições, serão destinados ao ‘destino final’ os
aterros sanitários.

EMBALAGEM:

Ela se enquadra em ambas das logísticas reversas, porém é subdividida em conceito de


logística reversa de embalagem pela sua importacia.
Com a concentração da produção, verifica-se o atendimento e distribuição a mercados muito
afastados, consequentemente aumentando a distância media do transporte e o retorno de
caminhões vazios, que interfere nos gastos e repercute no preço do produto final.

Visando diminuir o impacto negativo das embalagens, algumas medidas podem ser tomadas
como:

Reduzir os resíduos na origem do mesmo

Utilizar materiais recicláveis

Reutilizar materiais

Implantar sistemas de recuperação.


PRINCIPAIS CICLOS DA LOGISTICA REVERSA

Introdução:
Afinal o que e logística reversa?
Para entender um pouco melhor imagine que toda vez que consumimos um produto, é
gerado um resíduo. Imagine a quantidade de dejetos que seriam gerados caso não
houvesse a reciclagem . Nessa perspectiva, você, já ouviu falar sobre a logística
reversa? Que na pratica é a destinação correta ou reaproveitamento de resíduos
sólidos gerados durante o ciclo de vida de um produto. Bom agora que você sabe o
que é logística reversa vamos abordar os principais ciclos da logística reversa.

Industria:
A maior importância da logística reversa para as indústrias são as, redução de
custos: a logística reversa auxilia na redução de custos com matérias-primas, pois os
resíduos são reaproveitados com a reciclagem de materiais, diminuindo despesas com
insumos. E também aumento da produção industrial: a adoção de tecnologias limpas
resulta na otimização da produção e na manutenção do padrão de qualidade dos
produtos fabricados. Esses dois exemplos são apenas algumas das vantagens de
utilizar a logística reversa nas industrias.

Distribuição :
Além dos aspectos sustentáveis, entretanto, a logística reversa contribui para o
melhoramento da imagem da instituição e para a atribuição de benefícios econômicos.
Isso, por sua vez, reflete no aumento das vendas, na redução dos custos e na elevação
da competitividade. Alguns exemplos de logística reversa em grandes distribuidoras são a
Natura, Philips e HP.

Varejo:
O setor do varejo é um dos mais importantes e movimentados do mercado, por isso, a
logística reversa é um processo extremamente importante. Sobretudo, é uma tendência
para um futuro próximo, devido a necessidade de melhorar a experiência do consumidor
e otimizar questões socioambientais.

Nesse contexto, a logística reversa é importante para o varejo pelos seguintes motivos:
na otimização de processos, na redução de custos. Na possibilidade de ter novas
receitas. No auxílio na criação do varejo sustentável.
Consumidor:
Para que a logística reversa de resíduos funcione de forma eficiente, é
fundamental que o consumidor se engaje nesse processo. Ele é o responsável
pelo descarte correto dos produtos após o fim de sua vida útil, e pode contribuir
de diversas formas para a redução do impacto ambiental causado pelo seu
consumo.
Uma das formas mais simples de contribuir para a logística reversa de resíduos
é através da separação dos resíduos. Ao separar o lixo orgânico do reciclável,
por exemplo, o consumidor facilita o processo de reciclagem e aumenta as
chances de que os materiais possam ser reaproveitados. Além disso, é
importante que o consumidor se informe sobre as opções de descarte
adequado de cada tipo de resíduo, como por exemplo, a devolução de
embalagens para reciclagem, a entrega de pilhas e baterias em pontos de
coleta específicos, a doação de roupas e outros itens em bom estado, entre
outros.

Coleta e seleção:
Sabemos que a coleta seletiva contribui para a logística reversa, mas como?
A coleta seletiva consiste em uma coleta diferenciada de resíduos com
características similares. O gerador do resíduo separa previamente o resíduo
segundo a sua constituição ou composição e disponibiliza-os para a coleta
separadamente. Isso contribui para a logística reversa facilitando o retorno do
produto pós-consumo ao seu ciclo produtivo, através canais reversos de pós-
consumo como de reciclagem e de reuso.
Tanto a coleta seletiva quanto a logística reversa são importantes pilares
para gestão de resíduos. Já que por meio deles os materiais são separados
para serem reciclados ou reaproveitados, deixando assim de ir para os aterros.

Reciclagem:
Na logística reversa, a reciclagem é essencial para reintegrar materiais
descartados de forma correta no ciclo produtivo, transformando-os em matéria-
prima para a criação de novos produtos com características semelhantes. Esse
processo não apenas reduz a quantidade de resíduos descartados no meio
ambiente, minimizando impactos negativos em solos, oceanos, rios e
atmosfera, mas também promove uma gestão eficiente e sustentável dos
materiais descartados. A reciclagem na logística reversa não beneficia apenas
Redução de custo

A redução dos custos ocorre devido a melhoria nos processos, o que reduz a
necessidade de armazenagem, transporte e até mesmo da aquisição de novos
itens, já que existe a recuperação desses materiais.

Marketing positivo

O uso da logística reversa traz à empresa uma imagem de uma companhia voltada para
a sustentabilidade, de modo que atrai maiores clientes e mais consumidores
conscientes.

Economia de recursos

Com a reutilização de itens a empresa consegue reduzir significativamente o


uso de recursos naturais utilizados para a produção dos artigos.

Cumprimento da lei

Segundo a lei imposta pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS),


empresas que trabalham com setores como agrotóxicos, produtos eletrônicos,
baterias e outros, são obrigadas a implantar uma política de logística reversa,
portanto a execução da lei é um dos vários benefícios.

Melhoria dos produtos

Com a logística reversa produtos que retornam por causa de pequenos defeitos,
falhas na produção e uso de embalagens mais complicadas, são retirados e
melhorados de forma que a reciclagem seja mais fácil e a companhia use uma
menor quantidade de matérias primas.

Empresas que aderem a logística reversa

HP

A empresa criou um programa chamando HP Planet Partners Brasil.


Esse programa, se baseia na ideia de agendar uma data com o cliente
para que ele possa enviar os cartuchos e torners que já foram
utilizados. Dessa forma, ao invés de descarta-los em lixos comuns, os
materiais voltam para a empresa.

Com isso, a empresa recolhe tudo gratuitamente, em uma espécie de


coleta seletiva, para que depois seja feito um processamento do
material. Por fim, este é reutilizado para a produção de novos
produtos da marca como cartuchos e peças para impressoras.

PHILIPS

Há mais de 30 anos, a Philips criou um programa para que seja


reduzido o descarte inadequado de lixo eletrônico. A fim de recolher
este lixo da forma correta, a empresa espalhou postos de coleta
credenciados pelo Brasil. Estes postos são responsáveis pela coleta
dos aparelhos da Philips que são descartados. O recolhimento de
pilhas e lâmpadas também é feito nesses postos. Após o recolhimento
destes materiais, a empresa analisa os resíduos, assim, podendo
decidir se a peça pode ser reutilizada ou se deve ser descartada.

Empresas como HP e PHILIPS economizam na produção de seus produtos e


ainda ajudam o meio ambiente ajudando na boa imagem da empresa

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