Combate A Incêndio Nas Edificações
Combate A Incêndio Nas Edificações
MUNICÍPIO DE TUCURUÍ
SISTEMA DE ENSINO INOVE INTERATIVA
TUCURUÍ – PA
2024
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO NAS EDIFICAÇÕES
TUCURUÍ – PA
2024
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO NAS EDIFICAÇÕES
ABSTRACT
This paper addresses fire prevention and firefighting in buildings in general. It presents the
standards, laws, and technical instructions of the Fire Department followed in the state of
Minas Gerais. It emphasizes the regulatory requirements for an effective firefighting system
and the importance of keeping these equipment in proper working condition. It highlights fire
prevention in buildings, including the different classes of fires and how to combat them. The
main equipment and documents necessary for a firefighting system in buildings are mentioned.
The paper also discusses the importance of this equipment, noting that their use is not required
by municipal, state, and federal authorities merely to comply with regulations, but primarily to
save lives and reduce material losses and damage.
1 INTRODUÇÃO
2 JUSTIFICATIVA
Este estudo visa identificar e detalhar as normas, leis, instruções técnicas e decretos
que devem ser considerados na elaboração de projetos de combate a incêndio em edificações.
Além disso, busca-se analisar quais documentações são necessárias para serem preparadas
pelos engenheiros e apresentadas ao Corpo de Bombeiros para a obtenção do alvará. A
prevenção de incêndios não deve ser uma responsabilidade exclusiva dos profissionais
envolvidos no projeto, como engenheiros, bombeiros e projetistas, mas também de todos os
habitantes da edificação. Serão abordadas as principais dificuldades encontradas na execução
dos projetos devido a diversas razões.
3 OBJETIVOS
.1 OBJETIVO GERAL
Este artigo tem como objetivo destacar a grande importância de ter um bom sistema de
prevenção de incêndios e, em caso de ocorrência, a necessidade de um sistema eficaz de
combate ao fogo em edificações. O estudo aborda as legislações que devem ser seguidas para
garantir que uma edificação seja segura e esteja em conformidade com a lei. Além disso, visa
definir como será realizado o projeto de combate a incêndio, considerando a classificação da
edificação, o dimensionamento dos equipamentos de combate a incêndio e a documentação
exigida pelo Corpo de Bombeiros.
.2 OBJETIVO ESPECÍFICO
.3 METODOLOGIA
.4 CONCEITOS BÁSICOS
● Detecção de incêndio;
● Sinalização de emergência;
● Extintores de incêndio;
● Hidrantes e mangotinhos;
● Chuveiros automáticos;
● Sistemas de resfriamento;
● Espuma mecanizada.
Para que as edificações obtenham o laudo do AVCB, o projeto deve ser aprovado pelo Corpo
de Bombeiros do estado. Os projetos apresentados podem ser: Projeto Técnico ou Projeto
Técnico Simplificado. A obtenção do AVCB depende das características específicas de cada
edificação.
5 CONCEITO DE FOGO
.1 CLASSES DE INCÊNDIO
P
De acordo com Telmo Brentano (2007), os incêndios são classificados com base no material AG
combustível, sendo divididos nas seguintes classes:
● Classe A: Materiais de fácil combustão, queimando em profundidade e superfície,
deixando resíduos. Exemplos incluem madeira, papel, tecido, entre outros.
● Classe B: Materiais líquidos inflamáveis, queimando somente em sua superfície e sem
deixar resíduos. Exemplos são óleos, álcool, gasolina, entre outros. (Fonte:
www.7gcir.blogspot.com. Acesso em maio de 2019).
● Classe C: Materiais elétricos energizados, como motores e eletrodomésticos.
● Classe D: Elementos pirofóricos, como magnésio, zircônio e titânio.
● Classe K: Óleos e gorduras de cozinha, frequentemente ocorrendo em fritadeiras,
frigideiras e assadeiras.
Extintores de Incêndio
Os extintores de incêndio são os equipamentos mais comuns no combate a incêndio.
Embora sejam utilizados principalmente para combater o princípio do incêndio, são essenciais
para evitar que um foco de incêndio se propague.
Os extintores são fabricados conforme diversas especificações e são divididos para
cada classe de incêndio.
● Extintores de pó químico seco (PQS): Indicados para combater princípios de
incêndio das classes B e C, sendo restritos à classe D.
● Extintores de pó químico especial (PQE): Indicados para combater princípios de
incêndio da classe D, sendo restritos às classes A, B e C.
● Extintores de espuma mecânica: Indicados para as classes A e B.
● Extintores de gás carbônico (CO₂): Indicados para as classes B e C.
● Extintores de água pressurizada: Indicados para a classe A, sendo restritos às
demais classes.
Sistema de Hidrantes
O hidrante é um equipamento fixo de combate a incêndios, que opera sob comando
manual, liberando um potente jato de água quando acionado. Este jato é emitido através das
mangueiras de incêndio, e a pressão e vazão são calculadas de acordo com o grau de risco
identificado na elaboração do projeto de combate a incêndio. A importância do hidrante reside
em sua capacidade de extinguir o fogo ainda nos estágios iniciais ou de controlá-lo até a
chegada do Corpo de Bombeiros. Em edificações, os ocupantes treinados podem utilizá-lo
antes da intervenção dos bombeiros.
As edificações privadas possuem sistemas próprios de abastecimento de água para os
hidrantes, dimensionados conforme as características específicas de cada construção. Em
edificações públicas, o abastecimento é feito por hidrantes de passeio. Os equipamentos de
combate a incêndio são padronizados pela cor vermelha para facilitar sua identificação.
As mangueiras de hidrante devem ser guardadas com cuidado nos abrigos, dobradas
ao invés de enroladas, para facilitar o uso durante uma emergência. Os comprimentos das
mangueiras variam de 10 a 30 metros e devem ser calculados durante a elaboração do projeto,
garantindo que cubram toda a área de proteção necessária. As mangueiras são feitas de
materiais como nylon ou borracha.
Os esguichos, que são acessórios das mangueiras, adaptam-se na ponta da mangueira
para direcionar o jato de água. Existem esguichos reguláveis e não reguláveis, sendo os mais
comuns os tipos agulheta e regulável, que permitem um jato de água com maior velocidade
devido ao menor diâmetro do orifício.
Sinalização de Emergência
A sinalização de emergência é obrigatória em qualquer estabelecimento com grande
circulação de pessoas, seguindo regras do Corpo de Bombeiros conforme as instruções
técnicas. Essas sinalizações têm como objetivo minimizar ocorrências de incêndio, alertar
sobre riscos, e orientar os ocupantes sobre ações de combate e rotas de fuga.
As sinalizações de emergência são divididas em dois grupos: básicas e
complementares.
Sinalização básica:
● Proibição
● Alerta
● Orientação e Salvamento
● Equipamentos de Combate e Alarme
PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
CONCLUSÃO
Com base nas pesquisas e análises realizadas ao longo deste trabalho, conclui-se
que seguir as legislações relativas ao sistema de prevenção e combate a incêndios é
de extrema importância. A implementação dessas medidas é essencial devido à
relevância de um sistema eficaz de prevenção e combate a incêndios, que reduz ou
elimina significativamente os danos às edificações e aumenta a segurança dos
ocupantes. Além disso, a capacitação das pessoas para operar os equipamentos de
combate a incêndios em caso de emergência é fundamental. Prevenir incêndios é tão
importante quanto saber como combatê-los.
8 CRONOGRAMA
COSTA, Ricardo R. Apostila de Prevenção e Combate a Incêndio. Porto Alegre, RS, 2015.
GOMES, Thais. Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio. Santa Maria, RS, 2014.
THEOBALD, Roberto. O fator Humano. Campo Grande, MS: Telmo Brentano, 2017.