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Combate A Incêndio Nas Edificações

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ESTADO DO PARÁ

MUNICÍPIO DE TUCURUÍ
SISTEMA DE ENSINO INOVE INTERATIVA

TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO NAS EDIFICAÇÕES

ROSIANA PEREIRA NUNES


REGINALDO ARAÚJO MELO FILHO
THIAGO DA COSTA AMORIM

TUCURUÍ – PA
2024
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO NAS EDIFICAÇÕES

Trabalho elaborado para a disciplina de Projeto


Integrador (PI), do Curso de Técnico em Segurança do
Trabalho, como requisito final parcial para a conclusão
do curso da Instituição de Sistema Ensino Inove
Interativa

Orientador: Prof.º João Batista Farias Silva

TUCURUÍ – PA
2024
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO NAS EDIFICAÇÕES

Trabalho elaborado para a disciplina de Projeto


Integrador (PI), do Curso de Técnico em Segurança do
Trabalho, como requisito final parcial para a conclusão
do curso da Instituição de Sistema Ensino Inove
Interativa

Orientador: Prof.º João Batista Farias Silva

Nome do professor (a) orientador (a)

Nome do professor (a) examinador (a)

Nome do professor (a) examinador (a)

Data da apresentação: / / RESULTADO


RESUMO

Este trabalho aborda a prevenção e o combate a incêndios em edificações de maneira geral.


Apresenta as normas, leis e instruções técnicas do Corpo de Bombeiros que são seguidas no
estado de Minas Gerais. Enfatiza as exigências normativas para um sistema eficaz de combate
a incêndio e a importância de manter esses equipamentos em condições adequadas de
funcionamento. Destaca a prevenção de incêndios em edificações, incluindo as diferentes
classes de incêndio existentes e os métodos para combatê-los. São mencionados os principais
equipamentos e documentos necessários para um sistema de combate a incêndio em
edificações. O trabalho também discute a relevância desses equipamentos, ressaltando que sua
utilização não é exigida pelos órgãos municipais, estaduais e federais apenas para o
cumprimento de normas, mas principalmente para salvar vidas e minimizar perdas e danos
materiais.

Palavras-chave: Combate a incêndio, Equipamentos, Prevenção.

ABSTRACT

This paper addresses fire prevention and firefighting in buildings in general. It presents the
standards, laws, and technical instructions of the Fire Department followed in the state of
Minas Gerais. It emphasizes the regulatory requirements for an effective firefighting system
and the importance of keeping these equipment in proper working condition. It highlights fire
prevention in buildings, including the different classes of fires and how to combat them. The
main equipment and documents necessary for a firefighting system in buildings are mentioned.
The paper also discusses the importance of this equipment, noting that their use is not required
by municipal, state, and federal authorities merely to comply with regulations, but primarily to
save lives and reduce material losses and damage.

Keywords: Firefighting, Equipment, Prevention.


P
AG

1 INTRODUÇÃO

Na pré-história, a descoberta do fogo foi um marco significativo, trazendo inúmeros


benefícios para a civilização humana. Desde então, o ser humano tem utilizado o fogo para
diversas atividades, como cozinhar alimentos e fabricar materiais. No entanto, o mesmo fogo
que construiu civilizações também tem o potencial de destruir. Um pequeno foco de fogo
pode se transformar em um grande incêndio se não for adequadamente combatido.
O incêndio é a ocorrência de um fogo inicial que não pôde ser extinto, representando
um grande perigo para humanos e edificações. A permanência em áreas incendiadas pode ser
fatal, seja pela alta temperatura das chamas, que causa queimaduras, ou pela inalação de
fumaça. Os incêndios são imprevisíveis, mas atualmente existem várias formas de combatê-
los. Tragicamente, muitas perdas materiais e vidas foram necessárias para que as normas e
legislações de combate a incêndios se tornassem obrigatórias.
Para que uma edificação seja considerada segura, é necessário o cumprimento de
diversas normas e leis em níveis federal, estadual e municipal. Essas regulamentações
detalham os equipamentos necessários, a manutenção desses equipamentos e as condutas em
caso de incêndio.
Com o objetivo de prevenir incêndios em edificações, medidas de proteção foram
gradualmente adotadas, novos equipamentos foram desenvolvidos e legislações foram criadas.
Hoje, as leis de prevenção a incêndios são mais rigorosas e seu cumprimento é intensamente
fiscalizado, devido à ocorrência de grandes incêndios recentes.
Os incêndios devem ser evitados na fase de prevenção para que não ocorram. O
planejamento de um projeto de prevenção e combate a incêndio é crucial para realmente
evitar ou minimizar os impactos de um incêndio. Nessa etapa, a parceria entre projetistas,
engenheiros e arquitetos é fundamental para a prevenção.
De acordo com estudos, uma edificação segura deve ter um bom sistema de prevenção
e combate a incêndio, um projeto bem executado, e deve passar por inspeções, fiscalizações,
manutenções e testes regulares. É essencial que os ocupantes saibam como se comportar em
situações de incêndio. É importante que haja pessoas qualificadas para operar o sistema de
forma eficiente e orientar os demais ocupantes até as saídas de emergência. Em edificações
com grande circulação de pessoas, é necessário ter uma equipe de brigada de incêndio.
Dada a importância e complexidade dos equipamentos contra incêndio, cada
edificação possui especificações diferentes com base em sua classificação. Portanto, é
realizada uma análise das edificações para classificá-las e determinar os equipamentos
necessários para cada uma.
Para que o fogo exista, são necessários quatro elementos: combustível, comburente,
P
calor e reação em cadeia, formando o chamado tetraedro do fogo. Existem três formas de
AG

extinguir o fogo: removendo qualquer um de seus elementos, por meio de abafamento,


resfriamento ou isolamento.
O fogo é classificado em cinco classes: A, B, C, D e K, cada uma relacionada a
diferentes tipos de materiais. Os equipamentos de combate a incêndio são divididos em várias
categorias de acordo com a classificação da edificação, incluindo hidrantes, mangueiras de
incêndio, extintores, sinalização de emergência, iluminação de emergência, portas corta-fogo,
sprinklers, entre outros.

2 JUSTIFICATIVA

Este estudo visa identificar e detalhar as normas, leis, instruções técnicas e decretos
que devem ser considerados na elaboração de projetos de combate a incêndio em edificações.
Além disso, busca-se analisar quais documentações são necessárias para serem preparadas
pelos engenheiros e apresentadas ao Corpo de Bombeiros para a obtenção do alvará. A
prevenção de incêndios não deve ser uma responsabilidade exclusiva dos profissionais
envolvidos no projeto, como engenheiros, bombeiros e projetistas, mas também de todos os
habitantes da edificação. Serão abordadas as principais dificuldades encontradas na execução
dos projetos devido a diversas razões.

3 OBJETIVOS

.1 OBJETIVO GERAL

Este artigo tem como objetivo destacar a grande importância de ter um bom sistema de
prevenção de incêndios e, em caso de ocorrência, a necessidade de um sistema eficaz de
combate ao fogo em edificações. O estudo aborda as legislações que devem ser seguidas para
garantir que uma edificação seja segura e esteja em conformidade com a lei. Além disso, visa
definir como será realizado o projeto de combate a incêndio, considerando a classificação da
edificação, o dimensionamento dos equipamentos de combate a incêndio e a documentação
exigida pelo Corpo de Bombeiros.

.2 OBJETIVO ESPECÍFICO

Definir o fogo, diferenciando princípio de incêndio e incêndio; identificar os tipos de


equipamentos de prevenção e combate a incêndio; descrever os métodos de extinção de
incêndios e classificar as diferentes classes de incêndio. Apresentar as normas, leis e
P
instruções técnicas que devem ser seguidas para a execução de projetos de combate AG
a
incêndio, bem como os métodos de extinção do fogo.

.3 METODOLOGIA

Para a elaboração deste artigo, foi realizado um levantamento de dados utilizando


normas bibliográficas e fontes da internet. As pesquisas incluíram livros, artigos científicos, e,
principalmente, a Norma Regulamentadora (NR) do Ministério do Trabalho e Emprego
(MTE), as instruções técnicas do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais e as normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

.4 CONCEITOS BÁSICOS

O fogo é conhecido desde a pré-história e foi uma ferramenta extremamente benéfica


para a civilização humana. Contudo, o fogo benéfico pode tornar-se um grande malefício,
escapando ao controle humano e transformando-se de um pequeno foco em um grande
incêndio. Desde então, o homem desenvolveu ferramentas para controlar o fogo e facilitar seu
uso. Com o tempo, surgiram normas, legislações e equipamentos de prevenção e combate a
incêndio.
Os princípios de incêndio e incêndios podem ser rapidamente eliminados se todas as
normas forem seguidas corretamente, facilitando a extinção do fogo. As normas de prevenção
a incêndio têm o objetivo de eliminar possíveis focos de incêndio, criando medidas para
prevenir sua origem. Quando a prevenção não é possível, devem existir medidas que evitem e
limitem a propagação do fogo.
O projeto de combate a incêndio deve ser integrado ao projeto arquitetônico,
considerando aspectos como as distâncias até as saídas de emergência, a largura das escadas,
o dimensionamento dos degraus e os corrimãos, conforme as normas vigentes. A primeira
etapa é a classificação da ocupação, que determina o tipo de equipamento de combate a
incêndio que deve ser instalado na edificação.
As Normas Técnicas e legislações visam atender aos códigos Estadual, Municipal e
Federal, estabelecendo diretrizes de prevenção e combate a incêndio nas edificações. A
classificação das edificações é feita com base nas normas e exigências do sistema, definida de
acordo com o tipo de empreendimento e os serviços realizados. A altura da edificação está
diretamente ligada ao sistema de combate a incêndio necessário; quanto maior a edificação,
mais difícil é combater o fogo, dificultando a evacuação de pessoas e o acesso dos
combatentes. Portanto, para essas edificações, as exigências do sistema de segurança são
maiores.
P
.5 NORMAS E LEGISLAÇÕES AG

Para que uma edificação seja considerada segura, é fundamental desenvolver um


projeto de combate a incêndio em conformidade com as principais normas de prevenção
vigentes no estado de Minas Gerais. Essas normas incluem a NBR 10897, NBR 10898, NBR
11742, NBR 12692, NBR 12693, NBR 13434, NBR 13435, NBR 13437, NBR 13714, NBR
14349, NBR 9077, NBR 9441, além das Normas Técnicas do Corpo de Bombeiros de Minas
Gerais, abrangendo as ITs de 01 a 41.
A elaboração e a implementação do sistema de prevenção e combate a incêndio
continuam sendo assuntos complexos, exigindo uma classificação rigorosa das edificações e
do potencial de ocorrência de incêndios. As normas e instruções técnicas do Corpo de
Bombeiros têm como principais objetivos:
Reduzir ou até mesmo eliminar as possibilidades de ocorrência de incêndios;
Reduzir a propagação dos incêndios, protegendo a vida dos ocupantes, minimizando
os danos ambientais e materiais;
Garantir a eficácia do sistema de prevenção e combate a incêndio para cada tipo de
edificação, proporcionando meios adequados para combater incêndios.

4 AVCB - AUTO DE VISTORIA DO CORPO DE BOMBEIROS

O AVCB – Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros é um documento que certifica


que a edificação possui todas as condições necessárias de segurança contra incêndio. Este
documento é emitido pelo Corpo de Bombeiros após a entrega de toda a documentação exigida
e a realização da vistoria. Caso a edificação esteja em conformidade com a legislação, é
emitido o laudo de AVCB, que possui um prazo de validade e exige renovação e expedição de
um novo documento.
Seguindo corretamente as normas, a propagação do incêndio é dificultada,
minimizando os danos ao meio ambiente e à propriedade. As principais medidas exigidas nas
edificações, conforme as normas do Corpo de Bombeiros, incluem:
● Acesso de viaturas nas edificações e áreas de risco;
● Separação entre edificações;
● Segurança estrutural nas edificações;
● Controle de materiais de acabamento;
● Saídas de emergência;
● Elevadores de emergência;
● Controle de fumaça;
● Gerenciamento de risco de incêndio;
● Brigada de incêndio;
P
● Iluminação de emergência; AG

● Detecção de incêndio;
● Sinalização de emergência;
● Extintores de incêndio;
● Hidrantes e mangotinhos;
● Chuveiros automáticos;
● Sistemas de resfriamento;
● Espuma mecanizada.
Para que as edificações obtenham o laudo do AVCB, o projeto deve ser aprovado pelo Corpo
de Bombeiros do estado. Os projetos apresentados podem ser: Projeto Técnico ou Projeto
Técnico Simplificado. A obtenção do AVCB depende das características específicas de cada
edificação.

5 CONCEITO DE FOGO

Na antiguidade, o fogo já era um elemento essencial para a humanidade, sendo


sem dúvida uma das mais importantes descobertas da história. O fogo é definido pela
junção de quatro elementos que liberam calor e luz, uma reação química denominada
combustão. Esta reação só ocorre quando há a presença simultânea de três
elementos, em suas proporções certas: combustível, calor, comburente e a reação em
cadeia. Esses quatro elementos juntos formam o chamado quadrilátero do fogo.
Atualmente, a reação em cadeia foi acrescentada ao triângulo do fogo, completando
os quatro elementos essenciais.

De acordo com Telmo Brentano (2007), os componentes do fogo são:

● Combustível: Material que pode queimar, sendo sólidos, líquidos ou gasosos,


que, ao atingir seu ponto de ebulição, geram uma reação.
● Comburente: O oxigênio presente no ar, essencial para ativar o fogo. É
necessário que o oxigênio esteja acima de 15% para que ocorra a combustão.
● Calor: Energia de ativação do fogo, que pode ser resultado de ações humanas
ou naturais.
● Reação em cadeia: Processo onde o fogo se autoalimenta, mantendo-se ativo
e propagando-se. ocupacionais e sua relação com os ambientes de trabalho.

.1 CLASSES DE INCÊNDIO
P
De acordo com Telmo Brentano (2007), os incêndios são classificados com base no material AG
combustível, sendo divididos nas seguintes classes:
● Classe A: Materiais de fácil combustão, queimando em profundidade e superfície,
deixando resíduos. Exemplos incluem madeira, papel, tecido, entre outros.
● Classe B: Materiais líquidos inflamáveis, queimando somente em sua superfície e sem
deixar resíduos. Exemplos são óleos, álcool, gasolina, entre outros. (Fonte:
www.7gcir.blogspot.com. Acesso em maio de 2019).
● Classe C: Materiais elétricos energizados, como motores e eletrodomésticos.
● Classe D: Elementos pirofóricos, como magnésio, zircônio e titânio.
● Classe K: Óleos e gorduras de cozinha, frequentemente ocorrendo em fritadeiras,
frigideiras e assadeiras.

.2 MÉTODO DE EXTINÇÃO DE FOGO

Os métodos de extinção do fogo estão relacionados aos elementos que alimentam a


combustão, que consistem na retirada do material combustível, comburente ou do calor. Para
extinguir o fogo, é necessário eliminar pelo menos um dos três elementos ou interromper a
reação em cadeia. Os métodos de extinção são escolhidos com base no que se deseja
neutralizar.
Existem três tipos principais de métodos de extinção: resfriamento, abafamento e isolamento.

● Resfriamento: Consiste na redução da temperatura do material combustível. Este


método utiliza água nas chamas, provocando seu resfriamento e eliminando o calor do
triângulo do fogo. O resfriamento é o método mais comum para extinção de incêndios.
● Abafamento: O abafamento envolve a retirada do oxigênio do triângulo do fogo,
extinguindo assim o fogo. Este método é o mais difícil, pois só pode ser usado em
pequenos incêndios.
● Isolamento: Consiste na separação do material combustível dos demais elementos do
triângulo do fogo. É considerada uma das formas mais simples de extinção do incêndio.
O material deve ser removido antes de ser atingido pela área de propagação do fogo.
No caso de gases ou líquidos, basta interromper a chegada do material combustível ao
fogo, fechando válvulas ou interrompendo vazamentos.

.3 EQUIPAMENTO DE COMBATE A INCÊNDIO

A escolha dos equipamentos de combate a incêndio é baseada na classe e no tamanho


do fogo. Os equipamentos mais comuns utilizados incluem: extintores de incêndio, hidrantes,
mangueiras de incêndio, sistemas de chuveiro automático ou sprinklers, além de outros
P
dispositivos apropriados para cada tipo de incêndio. AG

Extintores de Incêndio
Os extintores de incêndio são os equipamentos mais comuns no combate a incêndio.
Embora sejam utilizados principalmente para combater o princípio do incêndio, são essenciais
para evitar que um foco de incêndio se propague.
Os extintores são fabricados conforme diversas especificações e são divididos para
cada classe de incêndio.
● Extintores de pó químico seco (PQS): Indicados para combater princípios de
incêndio das classes B e C, sendo restritos à classe D.
● Extintores de pó químico especial (PQE): Indicados para combater princípios de
incêndio da classe D, sendo restritos às classes A, B e C.
● Extintores de espuma mecânica: Indicados para as classes A e B.
● Extintores de gás carbônico (CO₂): Indicados para as classes B e C.
● Extintores de água pressurizada: Indicados para a classe A, sendo restritos às
demais classes.

Sistema de Hidrantes
O hidrante é um equipamento fixo de combate a incêndios, que opera sob comando
manual, liberando um potente jato de água quando acionado. Este jato é emitido através das
mangueiras de incêndio, e a pressão e vazão são calculadas de acordo com o grau de risco
identificado na elaboração do projeto de combate a incêndio. A importância do hidrante reside
em sua capacidade de extinguir o fogo ainda nos estágios iniciais ou de controlá-lo até a
chegada do Corpo de Bombeiros. Em edificações, os ocupantes treinados podem utilizá-lo
antes da intervenção dos bombeiros.
As edificações privadas possuem sistemas próprios de abastecimento de água para os
hidrantes, dimensionados conforme as características específicas de cada construção. Em
edificações públicas, o abastecimento é feito por hidrantes de passeio. Os equipamentos de
combate a incêndio são padronizados pela cor vermelha para facilitar sua identificação.

Caixa de Incêndio ou Abrigo do Hidrante de Parede


Os abrigos, também conhecidos como caixas de hidrante, devem ser pintados de
vermelho e possuir um visor na tampa com a inscrição "incêndio". As dimensões dessas
caixas devem seguir as normas do Corpo de Bombeiros. Nelas, são armazenadas as
mangueiras de hidrante conforme especificado no projeto, variando em comprimento e
largura de acordo com o risco da área. O projeto determinará a quantidade de caixas de
hidrante necessárias na edificação, com a área de proteção não podendo ultrapassar 30 metros.
P
Mangueiras de Incêndio AG

As mangueiras de hidrante devem ser guardadas com cuidado nos abrigos, dobradas
ao invés de enroladas, para facilitar o uso durante uma emergência. Os comprimentos das
mangueiras variam de 10 a 30 metros e devem ser calculados durante a elaboração do projeto,
garantindo que cubram toda a área de proteção necessária. As mangueiras são feitas de
materiais como nylon ou borracha.
Os esguichos, que são acessórios das mangueiras, adaptam-se na ponta da mangueira
para direcionar o jato de água. Existem esguichos reguláveis e não reguláveis, sendo os mais
comuns os tipos agulheta e regulável, que permitem um jato de água com maior velocidade
devido ao menor diâmetro do orifício.

Sinalização de Emergência
A sinalização de emergência é obrigatória em qualquer estabelecimento com grande
circulação de pessoas, seguindo regras do Corpo de Bombeiros conforme as instruções
técnicas. Essas sinalizações têm como objetivo minimizar ocorrências de incêndio, alertar
sobre riscos, e orientar os ocupantes sobre ações de combate e rotas de fuga.
As sinalizações de emergência são divididas em dois grupos: básicas e
complementares.

Sinalização básica:
● Proibição
● Alerta
● Orientação e Salvamento
● Equipamentos de Combate e Alarme

As sinalizações complementares indicam rotas de fuga, extintores de incêndio,


hidrantes, entre outros, utilizando mensagens e/ou figuras claras para facilitar o entendimento
por qualquer pessoa. Além disso, são fluorescentes para garantir visibilidade em condições de
baixa iluminação.

PRINCIPAIS CAUSAS DE INCÊNDIOS NAS EDIFICAÇÕES

As causas de incêndios em edificações podem ser classificadas em três grandes


grupos: causas naturais, causas acidentais e causas criminosas. As causas naturais são
provocadas pela própria natureza, sem depender da ação humana, como raios, radiação solar e
combustão espontânea. As causas acidentais envolvem uma variedade de fatores que ocorrem
de forma não intencional, como curto-circuitos e explosões. Já as causas criminosas resultam
de ações deliberadas do ser humano, como incêndios provocados em vegetação e o uso de
P
balões de fogo. AG

PREVENÇÃO DE INCÊNDIO

A prevenção de incêndios envolve uma série de medidas e cuidados destinados a evitar a


ocorrência de focos de incêndio. Muitos incêndios são consequência de condições ou atos
inseguros que poderiam ser evitados. A implementação de medidas preventivas é essencial não
apenas para prevenir incêndios, mas também para proporcionar tranquilidade e segurança às
pessoas que ocupam as edificações. No entanto, para garantir essa segurança, é fundamental que
as medidas preventivas sejam adotadas conforme as leis e regulamentações vigentes.

CONCLUSÃO

Com base nas pesquisas e análises realizadas ao longo deste trabalho, conclui-se
que seguir as legislações relativas ao sistema de prevenção e combate a incêndios é
de extrema importância. A implementação dessas medidas é essencial devido à
relevância de um sistema eficaz de prevenção e combate a incêndios, que reduz ou
elimina significativamente os danos às edificações e aumenta a segurança dos
ocupantes. Além disso, a capacitação das pessoas para operar os equipamentos de
combate a incêndios em caso de emergência é fundamental. Prevenir incêndios é tão
importante quanto saber como combatê-los.

Atualmente, uma das maiores dificuldades enfrentadas pelas corporações de apoio


reside na análise, fiscalização dos projetos, execução e liberação de obras. É crucial
que todos compreendam que a prevenção é o melhor caminho para a proteção dos
cidadãos.

8 CRONOGRAMA

Quadro 1 - Período de elaboração do Projeto Integrador

Levantamento bibliográfico/primeiras leituras Fevereiro de 2024


Fichamento de leituras Fevereiro e março de 2024
Escrita do projeto Abril e maio de 2024
Revisão do projeto Junho de 2024
Entrega e defesa do projeto Final de junho de 2024
Fonte: Elaborado pelas autoras, 2024
P
REFERÊNCIAS AG

ABNT - Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio. Normas. Disponível em:


<http://www.abnt.org.br/>. Acesso em maio 2019.

BRAFEC. Equipamentos contra incêndio. Disponível em:


<http://www.brafec.com.br/equipamentos-contra-incendio>. Acesso em maio 2019.

BRASIL. Segurança e Medicina no Trabalho: Norma Regulamentadora – NR 23. Editora


Atlas, 74ª Edição, 2014.

BRENTANO, T. Instalações hidráulicas de combate a incêndio nas edificações. Porto Alegre:


Edipucrs, 2007.

CBMMG – Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais. Legislações. Disponível em:


<http://www.bombeiros.mg.gov.br/legislacao.html>. Acesso em maio 2019.

COSTA, Ricardo R. Apostila de Prevenção e Combate a Incêndio. Porto Alegre, RS, 2015.

GOMES, Thais. Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio. Santa Maria, RS, 2014.

INBEP. Extintores de incêndio e suas funcionalidades. Florianópolis, SC. Disponível em:


<http://blog.inbep.com.br/extintores-de-incendio/>. Acesso em maio 2019.

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Apostila de


prevenção e combate a incêndio. Rio Grande do Sul, 2015. Disponível em:
<https://www.poa.ifrs.edu.br/wp-content/uploads/2016/03/seguranca-ifrs-poa-apostila-
treinamento-brigada-de-incendio.pdf>. Acesso em maio 2019.

SOUZA, Adalto R. Tecnologia de Prevenção e Combate a Sinistro. Rio de Janeiro, 2012.

THEOBALD, Roberto. O fator Humano. Campo Grande, MS: Telmo Brentano, 2017.

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