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Prisão Resumo QC

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→ As medidas cautelares diversas da prisão podem ser aplicadas apenas a crimes puníveis com

pena privativa de liberdade. Não podem ser utilizadas quando couber transação penal ou
suspensão condicional do processo nos juizados especiais criminais.

→ É vedado a liberdade provisória para a ROMA


R eincidente

O rg criminosa armada

M ilicia

A rma restrita

----------------------

→ A temporária cabe no HOMICÍDIO DOLOSO SIMPLES e/ou QUALIFICADO (Lei 7.960/89,


art. 1°, III, "a"), e o tempo de duração pode variar conforme o tipo do homicídio (Lei 8.072/90, art.
2º, §4º)

HOMICÍDIO DOLOSO SIMPLES não é hediondo → o prazo é 5 + 5 → art. 1º, inc. III, "a" c/c art.
2º CAPUT da Lei 7.960/89
HOMICÍDIO DOLOSO QUALIFICADO OU O SIMPLES EM ATIVIDADE TIPICA DE
EXTERMINIO → é hediondo → o prazo é 30 + 30 (Lei 8.072/90, art. 1º, inc. I c/c art. 2º, §4º)
-----------------------------
→ O entendimento do STF é de que NÃO é possível a prisão automática em segunda instância para
qualquer tipo de crime, inclusive os hediondos.

------------------
A decretação de prisão temporária somente é cabível quando:

(i) for imprescindível para as investigações do inquérito policial;


(ii) houver fundadas razões de autoria ou participação do indiciado;
(iii) for justificada em fatos novos ou contemporâneos;
(iv) for adequada à gravidade concreta do crime, às circunstâncias do fato e às condições pessoais
do indiciado; e
(v) não for suficiente a imposição de medidas cautelares diversas.
-------------------------
Art. 2º, §7º, Lei 7.960/89. Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade
responsável pela custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial,
pôr imediatamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da
prisão temporária ou da decretação da prisão preventiva. (Redação dada pela Lei nº 13.869.
de 2019)
→ 2o A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as restrições
relativas à inviolabilidade do domicílio".

→ Para a internação provisória, precisamos dos seguintes requisitos:


1.violência ou grave ameaça,

2. inimputável ou semi-imputável e

3. houver risco de reiteração.

→ CPP - Art. 300. As pessoas presas provisoriamente ficarão separadas das que já estiverem
definitivamente condenadas, nos termos da lei de execução penal. (Redação dada pela Lei nº
12.403, de 2011).
→ É LÍCITO o uso de algemas:
•Em caso de perigo (próprio ou alheio).
•Resistência.
•Fuga (fundado receio).
É VEDADO:

•Em mulheres grávidas.


•Durante os atos médico-hospitalares preparatórios para realização do parto.
•Durante o trabalho de parto.
•Puerpério imediato.
-------------------------------------------------------
REGRAS GERAIS PRISÃO TEMPORÁRIA
Regras gerais:
1. Nunca será decretada de OFÍCIO;

2. O prazo nos crimes hediondos é diferente: 30 dias prorrogáveis uma única vez por igual período
em casos de extrema e comprovada necessidade;

3. Só pode ser aplicada na fase INQUISITIVA;

4. Após o prazo de duração (5d + 5d a título de prorrogação), NÃO há necessidade de alvará de


soltura, a liberdade do preso será feita automaticamente pela autoridade policial;

5. Na prisão temporária, os presos SEMPRE são colocados em alas separadas dos demais;

6. SÓ O JUIZ DECRETA (após REPRESENTAÇÃO DA AUTORIDADE POLICIAL ou


REQUERIMENTO DO MP);
7. Os requisitos da prisão temporária são CUMULATIVOS (a banca pode colocar a conjunção
"ou" na descrição deles, mas está errado);

9. Conforme o STJ, a prisão temporária não pode ser mantida após o recebimento da denúncia pelo
juiz;

8. ROL TAXATIVO. MNEMÔNICO (peguei de um colega chamado Lucas PRF):

TCC HoRSe GAE 5.

Tráfico de Drogas

Crimes contra o sistema financeiro

Crimes previstos na lei de terrorismo

Homicídio DOLOSO

Roubo (atenção, pois inclui latrocínio, roubo impróprio, majorado, etc., etc.)

Sequestro ou cárcere privado

Genocídio

Associação criminosa

Extorsão

Extorsão mediante sequestro

Estupro

Envenenamento com resultado morte

Epidemia com resultado morte

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Os crimes inafiançáveis são considerados um rol taxativo e constitucional. Qualquer crime que
não seja esses caberá a concessão de fiança. Por exemplo, os crimes de lesões corporais contra a
mulher não estão previstos no rol de crimes inafiançáveis, logo caberá fiança.

A lista dos inafiançáveis é rol taxativo e constitucional. ... "São inafiançáveis, segundo a
CF/88, os crimes de "tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os
definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que,
podendo evitá-los, se omitirem."

CPP, Art. 322. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja
pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.

→ juiz superior a 4 anos


→ A nulidade do flagrante, pela falta de audiência de custódia, fica superada com a
superveniência da prisão preventiva. A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ)
decidiu que eventual nulidade do flagrante, pela não realização de audiência de custódia, fica
superada com a superveniência do decreto preventivo .

→ Art. 305. Na falta ou no impedimento do escrivão, qualquer pessoa designada pela


autoridade lavrará o auto, depois de prestado o compromisso legal.

→ Art. 317. A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua


residência, só podendo dela ausentar-se com autorização judicial.
→ Art. 313, § 1º Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a
identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-
la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra
hipótese recomendar a manutenção da medida.

Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem:


I - está cometendo a infração penal; (próprio)
II - acaba de cometê-la; (próprio)
III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação
que faça presumir ser autor da infração; (impróprio, quase flagrante)
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser
ele autor da infração. (presumido)

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