03.01.material de Divulgação - TIJOLEGO - Texto
03.01.material de Divulgação - TIJOLEGO - Texto
1. A EMPRESA TIJOLEGO
2. TIJOLEGO
3. TIJOLO ECOLÓGICO
4. SOLO-CIMENTO
5. O SISTEMA CONSTRUTIVO
copo de tungstênio.
Vejamos algumas vantagens desse sistema construtivo alternativo:
2. Tijolos tipo calha: sendo a área vazada longitudinalmente, através dela são
embutidas todas as tubulações horizontais e concretadas as vergas, contravergas
e cintas de amarração, com um consumo mínimo de madeira, concreto e
ferragem, dispensando totalmente carpinteiro e armador.
7. Graute: trata-se de uma argamassa fluída preparada na obra com cimento, cal,
areia e água, de fácil preparação e aplicação, em substituição à argamassa de
assentamento dos tijolos nas construções convencionais. O grauteamento
dispensa mão-de-obra de um pedreiro qualificado, o qual poderá ser substituído
por um auxiliar não qualificado, sem comprometimento da obra. A colher de
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10. Pintura: a pintura poderá ser executada com qualquer tipo de material
disponível no mercado, desde que respeitadas as peculiaridades de cada produto,
tendo-se o cuidado de impermeabilizar antecipadamente as paredes externas em
tijolos à vista. Neste caso, os produtos mais indicados são verniz, resina incolor,
silicone liquido, cera de assoalho.
renovado, carreando consigo uma fração do calor acumulado nessas áreas. Sabe-
se que isso não ocorre na prática, precisamente porque essas áreas, por serem
estanques, funcionam como verdadeiras mini estufas, descarregando para o
interior das edificações parte do calor acumulado. As paredes de solo-cimento, por
serem maciças após o preenchimento com graute das áreas vazadas,
teoricamente favoreceriam para que as ondas (calor e som) as atravessassem
com velocidade maior, se comparadas às paredes em alvenaria de tijolos
cerâmicos. Na prática, no entanto, experiências de laboratório já demonstraram
que tais ondas gastam um tempo consideravelmente maior para atravessarem as
paredes maciças de solo-cimento. Daí, o propalado conforto termoacústico
proporcionado pelas edificações construídas com tijolos de solo-cimento.
1. Paredes tipo “I”: Onde a parede estiver isolada, sozinha, receberá um ferro no
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3. Paredes tipo “T”: No encontro de duas paredes formando dois ângulos retos,
serão colocados 4 ferros. (Foto 4)
5. Aberturas: Onde houver portas e janelas, um ferro será colocado em cada lado
da abertura, no primeiro furo. (Fotos 6 e 7)
Observação: Nos casos de pequenas aberturas como de ar condicionado, por
exemplo, o procedimento é o mesmo para as aberturas, porém o comprimento de
cada ferro será reduzido para: altura da abertura mais 30cm para baixo e 30cm
para cima da abertura.
6° PASSO: Grauteamento
O preenchimento das mini colunas vazadas, formadas pelos furos coincidentes
dos tijolos sobrepostos, é o que chamamos de grauteamento. Deverá ser feito, no
máximo, a cada 5 fiadas assentadas, para se ter o controle visual da operação. O
graute deve obedecer a receita recomendada pelo ensaio de laboratório, visto que
precisa apresentar coerência com a capacidade de resistência a tração do tijolo.
Isto porque, se a expansão do graute no interior dos furos vencer a resistência a
tração do tijolo, ele trincará com certeza, exatamente na região mais delgada entre
as faces do tijolo e a área vazada.
O traço recomendado para o TIJOLEGO é 1:2:8, ou seja, 1 parte de cimento para
2 partes de cal e 8 partes de areia, em volume. A quantidade de água vai variar
em função da umidade da areia. Considerando a areia seca, a quantidade ideal
fica em torno de 3 unidades de medida (a mesma usada no traço).
Caso se deseje testar outro traço, recomenda-se grautear 3 tijolos sobrepostos,
deixando-os à sombra por 24h , no mínimo. Se nenhum tijolo trincar, o teste foi
aprovado.
O graute pode ser derramado no interior dos furos com auxilio de um funil de boca
larga ou de um regador sem o crivo, não exigindo nenhuma habilidade para tal.
Ocorrendo vazamento de graute pelas frestas dos tijolos, a área afetada deverá
ser limpa em seguida apenas com água. Se deixar para fazer essa tarefa após
secar o material derramado, com certeza a área afetada ficará manchada,
comprometendo o visual uniforme da parede. Imediatamente antes do
grauteamento de cada furo, os tijolos deverão ser molhados com uma mangueira
na parte interna dos furos, evitando-se que o tijolo seco retire água do graute,
desidratando-o e assim comprometendo sua resistência. A área grauteada deve
“descansar” pelo menos três horas antes de recomeçar o assentamento das fiadas
subseqüente, para se evitar abalar o graute em início de cura. O ideal é que se
tenha ao mesmo tempo parte da obra sendo grauteada e parte sendo assentada.
Assim se evitará tempo morto, enquanto a parede “descansa”, caso o
grauteamento seja executado de uma só vez em toda a extensão da obra.
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vão até 1,0m: 2 fiadas de tijolo calha, com a segunda emborcada sobre a
primeira, dobrando assim o volume de concreto, e uma barra de ferro de
½”. (Foto 10)
vão até 2,0 m: 4 fiadas de tijolo calha, com a segunda emborcada sobre a
primeira, a quarta emborcada sobre a terceira, cada 2 fiadas recebendo um
ferro de ½”. (Foto 11)
vão até 3,0 m: 6 fiadas de tijolo calha, com 3 barras de ferro de ½” (Foto
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1. CÁLCULO DE TIJOLOS
2. CÁLCULO DE CONCRETO
Fazer o cálculo do volume total a ser utilizado nas vergas, contravergas e cinta de
amarração. Observar que esse cálculo contempla apenas o concreto incorporado
na alvenaria.
3. CÁLCULO DA FERRAGEM
• Ferro de 1/2": Usado apenas nas vergas.
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4. CÁLCULO DO GRAUTE
Consumo médio para grautear 1m² de parede:
- Cimento = 2,080 Kg - Areia seca = 17 litros
- Cal = 2,185 Kg - Água limpa = 6,5 litros
Por exemplo: Para se grautear uma casa com 100m² de alvenaria seriam gastos,
em média, 208 Kg de cimento, 218,5 Kg de cal para reboco, 1,7 m³ de areia média
ou grossa e 650 litros d'água.
5. CÁLCULO DO REJUNTE
7. CÁLCULO DE MÃO-DE-OBRA
Contando com uma equipe bem treinada e entrosada, esse cálculo corresponderá,
em média, a dois terços da mão-de-obra empregada em obra semelhante erguida
segundo o sistema tradicional de alvenaria.
• Ferro = 35%
• Madeira = 90%
• Mão-de-Obra = 30%
OBSERVAÇÃO: Não computada aqui a economia extra proporcionada pela
substituição do revestimento tradicional (chapisco, emboço e reboco) pelo simples
rejuntamento das paredes com tijolos à vista.
CONCLUSÃO
No fechamento do orçamento
para execução da alvenaria
com tijolos de solo-cimento ter-
se-á uma grata surpresa, em
termos de cifras, ao se
compará-lo ao orçamento para
execução dessa mesma
alvenaria pelo sistema
tradicional.
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A seguir:
Sequência de fotos
de várias obras em
diversos estágios
de execução.
(Vide CD Anexo)