Camra Fria 0
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GUIA
PROTEÇÕES INDIVIDUAIS
NO CONTROLE DOS
RISCOS EM CÂMARA FRIA E
AMBIENTES CLIMATIZADOS
GUIA
PROTEÇÕES INDIVIDUAIS NO
CONTROLE DOS RISCOS EM
CÂMARA FRIA E AMBIENTES
CLIMATIZADOS
Elaboração
Adilza Condessa Dode
Alessandra Aline Martins Gregório
Alexandre Terra Silveira de Faria
Emília Carolina Parreiras Gonçalves Duarte Heloísa
Helena Cunha Goiatá
Juliana Dias Pereira dos Santos
Lourivan Lopes Miranda
Paulo Roberto Lopes Correa
Tatiana Gobbi Mendes de Castro
Vânia Araújo Condessa
Projeto Gráfico
Produção Visual - Assessoria de Comunicação Social
Secretaria Municipal de Saúde
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Proteções Individuais no Controle dos Riscos
em Câmara Fria e Ambientes Climatizados
As câmaras frias são equipamentos comumente utilizados para refrigeração comercial e in-
dustrial. São utilizadas por estabelecimentos alimentícios, necrotérios, laboratórios, açougues,
matadouros, hospitais, clínicas, portos, supermercados, restaurantes, padarias, indústria
automobilística, indústria química dentre outros, uma vez que, normalmente armazenam
produtos que precisam ser mantidos sob controle de baixas temperaturas como: vacinas,
amostras de materiais biológicos, medicamentos, alimentos e outros.
O maior perigo encontrado em câmaras frias e ambientes climatizados são as baixas tempe-
raturas, muitas vezes negativas que podem causar desde desconforto, prejuízos ao bem-estar
do trabalhador e até mesmo o desenvolvimento de úlceras na pele, perniose, fenômeno de
Raynaud; cefaléia, diversas doenças ocupacionais, acidentes do trabalho, e, algumas vezes,
até a morte.
As lesões mais graves causadas pelo frio ocupacional são decorrentes da perda excessiva
do calor do corpo, a chamada hipotermia. Além da hipotermia, temos outras consequências
da exposição ao frio intenso, como frieiras, as já conhecidas doenças respiratórias e a
“vasoconstrição” (contração dos vasos sanguíneos) que reduz o fluxo de sangue para a pele,
causando “arroxeamento” das extremidades, queimaduras causadas pelo frio e lesões na pele.
Os cuidados necessários para realizar as atividades nas Câmaras Frias incluem: manutenção
frequente, com controle e respeito ao limite de estoque, organização no estoque das
mercadorias, desinfecção e limpeza diária, manter a porta fechada e a luz desligada ao sair
da Câmara fria. Para estas atividades, deve-se planejar o layout de acordo com o volume de
produtos que irá armazenar, observar a obstrução da saída de ar dos evaporadores, evitando
a criação de gelo no interior da Câmara fria, controlar irregularidades na temperatura e
sobrecarga nos equipamentos, para evitar desgastes e danos.
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Os equipamentos de proteção individual utilizados nesse segmento em princípio devem
atender a Norma Regulamentadora 36 – Segurança e Saúde no Trabalho em Empresa de Abate
e Processamento de Carnes e Derivados, que tem como objetivo estabelecer um padrão de
qualidade para avaliação, controle e monitoramento dos riscos existentes nas atividades de
abate e processamento de carnes e derivados destinados ao consumo humano. Esta norma
estabelece diretrizes para evitar acidentes e doenças ocupacionais.
As exposições mais críticas são os ambientes que precisam ser mantidos resfriados, ou seja, em
temperatura próxima a zero grau célsius, e congelados, em câmaras nas quais a temperatura
chega a 18 graus negativos. Em ambos os casos, os profissionais que irão frequentar esses
ambientes devem, obrigatoriamente, fazer uso de um EPI dimensionado adequadamente e
específico para a situação de trabalho.
Portanto o EPI tem que ser compatível com a temperatura, tempo de exposição e atividade
desenvolvida, por isso deve ser definido e dimensionado pela organização com a participação
do Serviço Especializado em Segurança e em Medicina do Trabalho- SESMT, quando houver,
após ouvidos empregados usuários e a Comissão Interna de Prevenção de Acidente - CIPA.
Caso a empresa seja destituída da autoridade para manter o SESMT, cabe a CIPA orientar.
Nas empresas desobrigadas de constituir CIPA, cabe ao designado, mediante orientação de
profissional tecnicamente habilitado, recomendar o EPI adequado à proteção do trabalhador.
Abaixo segue uma relação de EPI para as câmaras frias e outras atividades correlatas, que
devem ser trocados conforme necessidade. Em alguns casos também é necessário o uso de
touca, luva, macacão e outros. Nas câmaras frias que trabalham com temperatura negativa
(de -1º a -25º), utilizadas em frigoríficos, os EPIs que geralmente são recomendados incluem
avental, botas térmicas ou em PVC, luvas, protetores auriculares, japona térmica, uniformes
profissionais brancos, calça frigorífica, colete de nylon térmico, meia térmica e capuz de
malha, entre outros.
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Proteções Individuais no Controle dos Riscos
em Câmara Fria e Ambientes Climatizados
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JAPONA/CALÇA TÉRMICA NYLON BRANCA
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Proteções Individuais no Controle dos Riscos
em Câmara Fria e Ambientes Climatizados
Higienização e conservação:
A. Durante a jornada de trabalho: As luvas de malha de aço
devem ser lavadas com sabonete bactericida, após cad a
mudança de atividade e pelo menos duas vezes a cada período
de trabalho. Deve-se: Lavar com água e detergente neutro,
com o auxílio de escova sintética, para a remoção de resíduo s
visíveis; Higienizar durante 15 minutos em solução higienizante
(cloro) conforme orientação de utilização do fornecedor do s
produtos de higienização.
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MEIA TÉRMICA DE PROTEÇÃO
AGASALHO TÉRMICO
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Proteções Individuais no Controle dos Riscos
em Câmara Fria e Ambientes Climatizados
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BOTINA HIDROFUGADA BICO PLASTICO
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Proteções Individuais no Controle dos Riscos
em Câmara Fria e Ambientes Climatizados
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CAPUZ TIPO NINJA DE SUEDINE
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