Livreto Alerta
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30
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Sistema Alerta.
Se não for seguro, não faça.
Índice
Sistema Alerta!................................................................... 2
1
Sistema Alerta!
2
Introdução
O SIGO (Sistema de Gerenciamento da Integridade das Operações)
oferece um enfoque estruturado no âmbito da RAIZEN. O Sistema
Alerta! faz parte dos requisitos do SIGO quanto à colocação em
prática de um “Sistema de Segurança Comportamental”. As ferramen-
tas do Alerta! auxiliam o atendimento de vários elementos do SIGO,
tais como:
• Liderança, Comprometimento e Responsabilidade da Gerência
• Avaliação e Gerenciamento de Riscos;
• Comportamento e Competências;
• Comunicação, Análise e Investigação de Acidentes;
• Avaliação da Integridade das Operações e Melhoria Contínua.
3
Conceitos
4
do Alerta!, vamos rever os conceitos fundamentais sobre os quais está
baseado todo o Sistema.
Sequência do Incidente
Normalmente, o processo de um incidente consiste em uma seqüência.
Estes níveis são mostrados no lado esquerdo da Pirâmide Alerta!. A
sequência de eventos flui da base para o nível superior da pirâmide.
5
Na base da pirâmide, estão as causas básicas de todos os tipos de
eventos ou incidentes. Estas causas básicas refletem a ênfase inade-
quada por parte do indivíduo ou da organização na hora de completar
uma tarefa a ser realizada de acordo com os padrões de segurança
no trabalho. Esta atitude resulta em desvios de tais padrões, desvios
identificados como “comportamentos indesejáveis”.
6
Alerta! é uma Filosofia de Negócio
Embora pareça complicado, “filosofia de negócio” significa que o
Alerta! representa uma forma como a RAIZEN opera seu negócio com
segurança. O Alerta! tem quatro princípios que são essenciais para
seu sucesso. A adesão a esses princípios é um pré-requisito absoluto
para melhorar o desempenho em segurança.
7
obstante, comunicações de incidentes, Autoavaliações de Segurança,
Análises de Segurança da Tarefa, Investigações de Incidentes (Quase
Acidentes e Acidentes) e Observações para Prevenção de Incidentes
devem ser realizadas como parte do trabalho, do mesmo modo que
qualquer tarefa de produção ou manutenção.
Alerta! É Sistemático
O Alerta! tem um enfoque sistemático para minimizar os diferentes tipos
de incidentes mencionados anteriormente. O Alerta! segue, a cada dia,
um conjunto padrão de diretrizes conforme segue:
8
Diretriz 3: Alerta! requer a condução de (OPI) Observações para
Prevenção de Incidentes regularmente e de forma planejada. A
OPI é uma ferramenta sistematizada para observar o processo de tra-
balho e para determinar se uma tarefa ou trabalho está sendo desenvolvido
segundo os padrões de segurança. O objetivo geral da OPI é auxiliar a
maximização eficiência / segurança de cada processo de trabalho.
9
Diretriz 7: Alerta! requer que as pessoas, em todos os níveis da
organização, sejam consideradas para desempenho das ativi-
dades de prevenção de incidentes.
Sobre o Sistema Alerta! devemos reconhecer a excelência no desem-
penho da atividade de prevenção de incidente, assim como devemos
prover treinamento e aconselhamento para evitar o desempenho não
satisfatório. O objetivo não é punir as pessoas, porém mudar positiva-
mente o comportamento.
Alerta! É Personalizado
Embora muitos sistemas de prevenção de incidentes operem sob os
mesmos princípios fundamentais e com o mesmo panorama geral, o
Alerta! está desenhado para atender às necessidades particulares da
RAIZEN. A personalização deve ser feita para assegurar que o Alerta!
reflita as circunstâncias específicas, as características, os recursos e
os riscos das nossas atividades.
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11
Ferramenta: Autoavaliação
de Segurança (AAS)
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EXPECTATIVA: Todos os empregados e contratados realizarão AASs
ao início do turno, antes de executarem atividades pela primeira
vez, para atividades não rotineiras, quando ocorrerem mudanças no
ambiente de trabalho e, imediatamente, após um quase acidente ou
acidente.
AVALIAR o risco!
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Benefícios esperados
Essa ferramenta requer que todo aquele que execute a AAS veja cada
passo de sua atividade de trabalho como parte de um sistema. Outros
benefícios da AAS são:
14
que o trabalho seja feito com segurança. Os passos incluem adotar
ações apropriadas, como por exemplo, travar o equipamento, colocar
cones de advertência, estacionar corretamente os caminhões, e seguir
os procedimentos operacionais.
oluções. Autoavaliação
de Segurança – AAS.
Avalie!
Fatores
Externos (8) O que pode sair errado?
Qual a pior coisa que pode
acontecer se algo sair errado?
Analise!
Eu tenho treinamento e
conhecimento necessários
para a atividade?
Eu tenho todas as ferramentas
e EPIs necessários?
Aja!
Tomar as ações necessárias para
garantir a segurança do trabalho.
Seguir os procedimentos escritos.
Solicitar ajuda se necessário.
Sistema Alerta.
ção e
Se não for seguro,
ão da não faça.
ção
15
Quando conduzir a Autoavaliação de Segurança
“Sempre”, principalmente:
16
potencial de sua repetição. O empregado deve PARAR todas as ativi-
dades, até que tenha certeza que a segurança está restabelecida.
17
Ferramenta: Investigação
de Acidente e Quase
Acidente (IA E IQA)
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EXPECTATIVA: Todos os acidentes, inclusive casos de primeiros
socorros, lesões, vazamentos, contaminações, derrames, danos
a equipamento / propriedade, acidentes com veículos e quase aci-
dentes, serão relatados e investigados para determinação da causa
básica. Em adição, serão desenvolvidas recomendações para impedir
sua repetição.
“Quase acidentes são avisos gratuitos de que algo não está bem
e que caso não seja corrigido, não será evitado que um acidente
ocorra”.
19
a identificar, com precisão, a(s) causa(s) básica(s) do incidente, tanto
para fatores pessoais como fatores de trabalho.
Benefícios esperados
A maioria das investigações será sobre quase acidentes e não sobre
acidentes, caso os funcionários / contratados da RAIZEN em todos
os níveis da organização, trabalhem alinhados com a “filosofia” do
Sistema Alerta!. Contudo, a nível coletivo, tanto as investigações dos
quase acidentes como dos acidentes devem gerar diversos benefícios.
• Para quase acidentes, a identificação proativa elimina os perigos
antes da ocorrência do acidente.
• Para acidentes efetivos, a determinação das causas básicas e o
desenvolvimento de recomendação(ões) para eliminar ou reduzir
a ocorrência de eventos similares.
• Para todas as recomendações, os funcionários / contratados
vão informar sobre a eficácia das recomendações e sobre a
eliminação das circunstâncias perigosas.
• Monitoramento de tendências, direcionando os esforços da
organização, para as áreas que tenham maior incidência de
eventos.
Danos a Equipamento/Propriedade
• Todos os níveis de gravidade
20
• Todos os níveis de gravidade
Acidentes de Qualidade
• Todos os níveis de gravidade
Violação de regulamentos
• Todos os níveis de gravidade
Quase Acidentes
• Todos os níveis de gravidade
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Quase Acidentes
As investigações sobre quase acidentes são parte integrante do
sistema de investigação do Alerta!. Nenhum empregado ou contratado
deve temer relatar honestamente qualquer quase acidente. Não seria
apropriado investigar quase acidentes de forma diferente dos aci-
dentes, pois as causas básicas e os fatores contribuintes são, quase
sempre, os mesmos. Um quase acidente é simplesmente um acidente
que pôde ser evitado por alguma circunstância especial. Os acidentes
podem ser evitados pela investigação dos quase acidentes e a ex-
ecução das recomendações. A RAIZEN utilizará formulários específi-
cos para reporte e investigação de quase- acidentes e acidentes. Os
formulários têm algumas partes iguais, ou seja, a determinação da(s)
causa(s) básica(s) e recomendações são exatamente iguais para os
quase acidentes e acidentes. Os empregados devem relatar todos os
quase acidentes, sem temer reprimendas ou pressão de companhei-
ros de trabalho. É importante que sejam fornecidas todas as infor-
mações necessárias sobre o quase acidente. Empregados / contrata-
dos não serão identificados no formulário e podem informar o quase
acidente diretamente ao seu supervisor.
22
Matriz de Responsabilidade de
Investigação sobre Incidentes (Típico)
* continua na página 24
23
* continuação da página 23
24
Quadro de Fluxo do Processo de
Investigação de Incidente
Ocorrência do incidente Lesões, danos no equipamento, incidentes na quali-
dade do produto, incêndios, interrupção do negócio,
derramamento, vazamento e quase acidentes
Notificação inicial O empregado envolvido informa o supervisor sobre o
incidente e interrompe as operações até ser seguro
reiniciar. O supervisor informa as agências apro-
priadas e SESMT para iniciar a comunicação do
incidente.
• Para os acidentes com lesão pessoal, o SESMT
ingressa a mesma no NEXO. Para acidentes
sem lesão pessoal, o Supervisor ou Encarregado
ingressa o acidente no ALERTA WEB dentro das
primeiras 24 horas.
• Supervisores comunicam a informação a empre-
gados.
25
* continuação da página 25
26
Em que ocasião deve ser feita a investigação?
A gravidade ou gravidade potencial do incidente determinará a ocasião
em que deve ser iniciada a investigação.
Por exemplo: caso uma pessoa tenha uma grande lesão, ou caso a
lesão seja de menor monta mas que poderia ter sido muito pior, ou
caso a lesão possa ocorrer novamente durante o mesmo turno ou no
seguinte, ou em outros locais, a operação deve ser interrompida e a in-
vestigação deve ser iniciada imediatamente. Todas as Investigações de
Acidentes devem ter início no prazo de 24 horas, independentemente
de sua gravidade. É importante não deixar um acidente se repetir sob
as mesmas circunstâncias. Acidentes e quase acidentes são o sinal de
que algo no sistema encontra-se errado; preste atenção a tais sinais!
Relatório de Investigação
Todos os reportes de investigação de Acidente, incluindo de quase
acidente, devem usar o Relatório de Investigação de Acidente /
Quase Acidente e/ou ingressar toda a informação na base de dados do
acidente.
A intenção do relatório é:
• Explicar claramente o que aconteceu.
27
• Concluir porque o incidente ocorreu.
• Determinar a(s) causa(s) básica(as) e o(s) fator(es) que con-
tribuíram no acidente.
• Desenvolver uma solução ou soluções para evitar que eventos
semelhantes aconteçam no futuro.
Coleta de Fatos
É essencial que a coleta de informação e de dados seja sempre ap-
ropriada durante a investigação. A precisão e o aprofundamento dos
investigadores na obtenção e registro da informação e dados determi-
nará a qualidade do relatório final e a eficácia das ações corretivas. Em
acidentes menores, a informação pode ser coletada pelo supervisor,
ou outro pessoal, imediatamente após sua ocorrência. Essa informação
pode ser bastante para possibilitar à equipe de investigação a análise
do acidente, para determinação da causa básica e para o estabeleci-
mento das recomendações. Situações mais complexas podem requerer
que a equipe de investigação retorne à área do incidente ou que faça
novas entrevistas com testemunhas-chave para obtenção de respostas
a questões surgidas durante o processo de investigação. Devem ser
feitas fotografias ou filmagens da cena ou do equipamento avariado
em vários ângulos e de várias distâncias. Esse ponto é especialmente
importante caso a equipe da investigação não tenha possibilidade de
visitar o local do acidente.
Descrição do acidente
É muito importante que se descreva com exatidão o que aconteceu.
Não especule sobre possíveis causas, já que neste ponto da investi-
gação é pouco provável que todos os dados tenham sido levantados e
analisados. Sua descrição deve ser concisa e clara. Por exemplo:
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Não houve lesões. O derramamento foi contido na área do sistema de
drenagem. A linha foi provisoriamente isolada e drenada por um opera-
dor de unidade antes de emitir uma permissão para fazê-lo. Agendar
reunião com o operador e os mecânicos para investigar a fonte do
derramamento e investigar as causas.”
29
• Falta de equipamento ou de ferramentas adequadas.
A(s) causa(s) básica(s) poderia(m) ser qualquer uma ou uma combinação
destas sete possibilidades ou algum outro fator externo. Na grande
maioria dos incidentes, a causa básica é bastante relacionada a um
ou mais fatores pessoais ou de trabalho. Fatores externos devem ser
usados apenas após completa verificação / eliminação de todos os
outros sete fatores. A equipe de investigação deve utilizar o Fluxograma
de Causa Básica como suporte na identificação da(s) causa(s) básica(s)
de um incidente.
Fatores
Fatores Pessoais Fatores Externos (8)
Organizacionais
Os Procedimentos ou
Práticas Aceitáveis não Falta de Procedimentos
foram seguidos por quê? ou Procedimentos
Inadequados (5)
No passado, os
Falta de conhecimento Procedimentos ou Comunicação
ou habilidade (1) as Práticas Aceitáveis Inadequada das
não foram seguidas expectativas relativas
e nenhum incidente aos Procedimentos ou
ocorreu (4) Práticas Aceitáveis (6)
Fazer o trabalho de
acordo com os
Procedimentos ou as Falta de equipamentos
Práticas Aceitáveis leva ou ferramentas
mais tempo ou requer adequadas (7)
maior esforço (2)
Atalho aos
Procedimentos ou às
Práticas Aceitáveis
é positivamente
reforçado ou tolerado (3)
Desenvolvimento Implementação
de Solução de Solução
30
Exemplo — Ambiente de trabalho
Fator pessoal
Fator trabalho
A pessoa pode fazer o trabalho corretamente mas prefere não fazê-lo
de acordo com os padrões da empresa.
Por quê?
31
diferentes.
3. No passado os Procedimentos ou as Práticas Aceitáveis não
foram seguidos e nenhum acidente ocorreu.
O empregado não faz os ajustes necessários na sua escrivaninha antes
de iniciar o trabalho, como adaptar a altura da cadeira em relação ao
computador e evitar posturas inadequadas. Ele nunca teve proble-
mas físicos decorrentes desse tipo de posturas e, portanto, não acha
necessário fazer os ajustes.
A solução é a comunicação entre o supervisor e o empregado,
considerando as consequências potencialmente negativas ou os
resultados insatisfatórios no negócio por não desempenhar o trabalho
de acordo com os procedimentos padrão.
32
em direção ao papel sobre a escrivaninha. O resultado é uma dor no
pescoço, que surgirá horas depois. Ele não tinha recebido o aparelho
apropriado para segurar o documento.
A solução é desenvolver procedimentos operacionais, desenhar pa-
drões, comunicar o que se espera no trabalho e garantir que as ferra-
mentas certas estejam disponíveis e sejam usadas corretamente.
Exemplo — Armazenamento
Fator pessoal
Fator trabalho
Por quê?
33
2. Atalho aos Procedimentos ou a Práticas Aceitáveis é positiva-
mente reforçado ou tolerado.
Exemplo: o empregado precisa retirar dois cilindros de um deslizador.
O supervisor quer que isto seja feito durante a troca de turno. Assim,
ao invés de seguir o procedimento e usar um gancho de cilindros, o
empregado rola o cilindro sobre o deslizador. Ele deixa cair o cilindro e
danifica o tampo, provocando um vazamento de óleo.
Exemplo: Um empregado costuma verificar que cilindros, barris e
caçambas estejam empilhados de forma correta. O supervisor não faz
nenhum comentário positivo para reforçar este bom comportamento.
Em outra ocasião, o empregado não verifica que os produtos estão
empilhados corretamente, pois o supervisor não fez nenhuma menção
em nenhum dos dois casos.
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Exemplo: um operador de empilhadeira coloca um deslizador no topo
de uma prateleira, o aparelho foi estragado por um outro operador, que
não informou ninguém sobre o dano. O deslizador cai ao chão estra-
gando os produtos.
Fator trabalho
35
procedimentos padrão.
Por quê?
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po que o esperado. Os empregados do seguinte turno chegam e ligam
o sistema sem verificar (sem os devidos procedimentos de segurança).
O excesso de pressão do sistema provoca danos no equipamento e
ferimentos entre os empregados. No local não havia um sistema de
travamento do aparelho, nem comunicação sobre o estado da válvula
de segurança.
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é ligado mais tarde, o que pode provocar um incidente na qualidade do
produto.
A solução é treinamento.
Fator trabalho
Por quê?
38
foram seguidos e nenhum incidente ocorreu. Recomendação Im-
plementação da recomendação.
Exemplo: o empregado não tem seguido os procedimentos em várias
ocasiões e nada grave aconteceu. Ele acha que não há benefícios pes-
soais em seguir procedimentos, já que sempre agiu da mesma forma no
passado sem consequências graves.
A solução é a comunicação entre o supervisor e o empregado sobre
as consequências negativas que podem acontecer por não realizar o
trabalho de acordo com os procedimentos padrão.
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Exemplo — Mecânica
Fator pessoal
Fator trabalho
Por quê?
1. Fazer o trabalho de acordo com os Procedimentos ou as Práti-
cas Aceitáveis leva mais tempo ou requer maior esforço.
Exemplo: um objeto pesado deve ser movido. Toma tempo inter-
romper a tarefa e usar um guindaste ou encontrar alguém para ajudar.
É mais rápido e fácil mover o objeto sozinho, apesar de ser um método
inseguro.
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3. No Passado os Procedimentos ou as Práticas Aceitáveis não
foram seguidos e nenhum incidente ocorreu (lesão, qualidade de
produto, dano a equipamento, atraso de produto).
Exemplo: um mecânico tem feito um determinado trabalho por vários
anos e tem relegado procedimentos com sucesso sem sofrer nenhuma
lesão. Ele conclui que os procedimentos nem sempre devem ser
cumpridos à risca.
A solução é a comunicação entre o supervisor e o empregado sobre
as possíveis consequências em termos de lesões por não realizar o
trabalho de acordo com os procedimentos padrão.
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mitem completar a vedação e acontece uma contaminação.
A solução é desenvolver procedimentos operacionais, comunicar o que
se espera no trabalho, e certificar-se de que as ferramentas certas e o
equipamento estejam disponíveis e mantidos de forma apropriada.
Qualquer acidente pode ter uma ou mais causas básicas. Aquelas rela-
cionadas à pessoa envolvida no acidente, seus colegas, ou o supervisor
são denominadas “fatores pessoais”. As causas que têm a ver com o
sistema ou o ambiente no qual aconteceu o acidente denominam-se
“fatores do trabalho”. A equipe de investigação deve usar o Gráfico de
Fluxograma de Fatores e Soluções e os exemplos acima para identificar
as causas básicas reais.
Desenvolvimento de Recomendação(ões)
42
dores e lesões nas costas.
43
Processo de Verificação (não aplicável para quase acidentes)
44
Avalie!
Analise!
Aja!
45
Ferramenta: Observações
para Prevenção de
Incidentes (OPIs)
46
EXPECTATIVA: Observações para Prevenção de Incidentes serão
conduzidas em base repetitiva. De forma planejada, as observações
serão feitas aleatoriamente durante o turno, durante todos os turnos, e
em todas as áreas operacionais.
Benefícios Esperados
O observador será o primeiro beneficiado pois terá que ler os procedi-
mentos existentes e comparar o que é solicitado nas instruções com
a prática. A discussão entre o observador, supervisor e observado
constitui uma oportunidade para ser conseguido o seguinte:
• Pronta obtenção de informação sobre a observação e correção
de atividades ou condições questionáveis. Os comportamentos
de acordo com os padrões de segurança serão incentivados a
serem mantidos por meio do reconhecimento verbal por parte do
47
supervisor. Os desvios de comportamento em relação aos padrões
de segurança serão discutidos com o objetivo de determinar a(s)
causa(s) que está(ão) motivando o comportamento inadequado e
estabelecer uma recomendação que resolva o problema. A crítica
construtiva reforça para o empregado o fato de que alguém se
preocupa para que o trabalho seja feito com segurança.
• Um método para solicitar ao empregado recomendações para
melhorar a segurança do trabalho que executa (por exemplo,
disponibilidade de ferramentas, necessidade de treinamento,
procedimentos). Essa oportunidade constrói o envolvimento do
empregado com todo o processo de Observação.
• Uma ferramenta para rastrear e identificar tendências positivas e
negativas. Dados de observação possibilitam que a organização
enfoque proativamente (base da pirâmide) e se dirija a áreas
chave do negócio onde haja riscos.
Seleção de Observadores
A gerência / supervisão é responsável pela seleção dos empregados
que efetuam as observações. Cada instalação terá pessoal designado
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para conduzir observações. O número de observadores será decor-
rente da complexidade das instalações e quantidade de empregados.
A dedicação do observador é uma peça-chave para o processo de
observação. Empregados familiarizados com a tarefa em execução
devem ser as principais pessoas para condução das observações.
Devem ainda ter o conhecimento detalhado para entender a tarefa em
observação. Além disso, é importante que todos os níveis da gerência
sejam envolvidos no processo de observação durante suas visitas ao
campo para emprestar seu apoio ao observador ou supervisor.
Rodízio de Observadores
Todos terão oportunidade de desempenhar o papel de observadores
através de um sistema de rodízio.
O observador deve estar atento a dois princípios:
• O observador precisa notar aqueles comportamentos de trabalho
que são corretos e consistentes com os padrões e procedimen-
tos de trabalho seguro da RAIZEN; então, o supervisor deve
efetuar o reconhecimento daqueles mesmos comportamentos e
práticas.
• O observador deve identificar desvios das práticas seguras de
trabalho que podem resultar em um incidente e deve auxiliar no
desenvolvimento de recomendações seguras para o impedimento
de repetição da(s) causa(s) básica(s).
Programação
A gerência local é responsável pela programação de OPIs nas áreas alvo.
A gerência deve programar as observações aleatoriamente para asse-
gurar que as Observações correspondam a uma amostra representativa
das tarefas em execução, com ênfase adicional àquelas áreas com o
maior potencial para redução de risco. Deve-se lembrar a importância
de tornar conhecido o significado de “fazer as coisas certas” durante
os tempos em que não estão sendo realizadas OPIs. É inaceitável para
todos conviver com atos ou condições inseguras em qualquer ocasião.
Devemos lembrar que segurança deve estar incluída em nossas ativi-
dades diárias. Nosso objetivo é um ambiente livre de incidentes.
49
Preparação
Antes da OPI, o observador deve verificar o procedimento padrão do
trabalho e/ou as ASTs relacionados com a tarefa programada. Essa
verificação não necessita de muito tempo e é uma excelente oportuni-
dade para revisão dos detalhes dos padrões do trabalho.
Observação
O observador deve documentar no formulário da OPI a tarefa ob-
servada e anotar as atividades ou procedimentos corretos e os ques-
tionáveis observados durante o processo. Observadores devem
comparar atividades do trabalhador e condições do posto de trabalho
com padrões estabelecidos, procedimentos, ou práticas comuns de
segurança. A incorporação de comentários é essencial para documentar
claramente o que foi observado, já que é fácil esquecer os detalhes
dos itens observados durante a posterior reunião de discussão da OPI
(reunião de fechamento).
A documentação das atividades corretas é tão importante quanto a
documentação das atividades questionáveis.
50
número de observações a serem efetuadas. A frequência com que as
OPIs devem ser conduzidas depende da complexidade da operação,
das atividades em andamento e da experiência com incidentes. É
essencial que não sacrifiquemos a qualidade para obtenção de quanti-
dade. É melhor conduzir uma OPI corretamente, identificar a causa(s)
básica(s), chegar a um consenso de recomendação(ões) e implementá-la,
que conduzir diversas OPIs deficientes.
51
Ao início de cada uma dessas sessões, o supervisor dará ênfase ao
“Porquê” da realização de Observações para Prevenção de Incidentes.
Embora possamos assumir que todos a entendem, é fácil esquecer a
razão real para a condução de Observações. A contínua comunicação
da finalidade das observações é muito importante para que sejam
atingidos os resultados em cada instalação. Cada reunião de fecha-
mento de observação deve começar com “A razão para a realização
de observações é...:”
52
importante para melhorar verdadeiramente a segurança do local de
trabalho.
Conduzindo OPIs
• Supervisor coordenará e programará observador para
conduzir OPI.
• Observador executará OPIs em ciclos de 20-30 minutos.
• Documentará atividades “corretas” e “questionáveis”
observadas.
53
- Caso necessário contato com pessoa responsável pela
implementação da recomendação para obtenção de uma DATA
DEVIDA ACORDADA e assinatura Enviar OPI para o Contato do
Alerta!
Entrada de Dados
• Contato do Alerta! verifica qualidade e digita o formulário no
Sistema de informação do Alerta!
Comunicações
• Administrador do sistema Alerta! comunicará as instalações
tendência de desvios de comportamento em reação aos padrões
de segurança e áreas para melhorias.
• Boletim de segurança
• Alerta! Urgente
54
• Falta de equipamentos ou de ferramentas adequadas.
- O desvio observado dos padrões de trabalho aconteceu como
resultado dos seguintes fatores pessoais?
• Falta de conhecimento ou habilidade.
• Fazer o trabalho de acordo com os Procedimentos ou as
Práticas Aceitáveis leva mais tempo ou requer maior esforço.
• Atalho aos Procedimentos ou as Práticas Aceitáveis é positi-
vamente reforçado.
• No passado os Procedimentos ou as Práticas Aceitáveis não
foram seguidos e nenhum incidente ocorreu.
A(s) causa(s) básica(s) poderia(m) ser qualquer uma ou uma combi-
nação dessas possibilidades ou qualquer outro fator externo.
Desenvolvimento de Recomendações
Uma vez identificada a(s) causa(s) básica(s), devem ser estabelecidas
recomendações que eliminem a(s) causa(s) básica(s).
Comunicações
O formulário da OPI preenchido deve ser enviado ao Contato do Aler-
ta! que, após revisão do formulário, o digitará no sistema. Com o pas-
sar do tempo, a OPI irá mostrar alguns itens ou tarefas onde ocorre
uma maior incidência de desvios aos padrões de segurança. Estas
tendências de comportamento serão comunicadas às instalações
através de Boletins de Segurança ou, em situações mais críticas,
55
através do Alerta! Urgente. É requerido que os supervisores discutam
o conteúdo destas comunicações de segurança com os empregados.
Os Boletins ou Alerta! Urgente devem ser afixados por um período
aproximado de 1 mês.
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57
FERRAMENTA: Análise
de Segurança no
Trabalho (AST)
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EXPECTATIVA: Uma Análise de Segurança da Tarefa deve ser con-
duzida para todo processo de trabalho selecionado. Essas ASTs irão
servir como auxílio para assegurar a existência de procedimentos
seguros para operação de instalações e equipamentos. Além disso,
estes procedimentos serão:
• Atualizados e aprimorados continuamente;
• Comunicados a todos os empregados e contratados;
• Entendidos e seguidos.
Benefícios esperados
A AST é uma ferramenta eficaz, não somente para identificação de
riscos, mas uma vez desenvolvida, para utilização como ajuda de
treinamento, para garantir que empregados sejam treinados apropri-
adamente nas tarefas que irão executar. Além disso, ASTs propiciam
a oportunidade para o pessoal analisar os riscos de novas tarefas a
serem executadas ou de procedimentos não rotineiros. Essencial-
mente, ASTs podem ser usadas para desenvolver uma Autoavaliação
de Segurança mais detalhada desses trabalhos ou tarefas.
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registro de cada etapa de um trabalho, identificação dos riscos de
trabalho existentes ou em potencial (segurança, saúde e ambiental), e
determinação do melhor modo de execução do trabalho para redução
ou eliminação destes riscos.
Autoavaliação de Segurança
A Autoavaliação de Segurança (AAS) estabelece que empregados
devem “agir para assegurar operações seguras”. Essa etapa requer
que você siga procedimentos escritos. A ferramenta AST será usada
para o desenvolvimento de um procedimento caso o AAS identi-
fique que um procedimento é inadequado ou que não existe um
procedimento.
60
Investigações de Acidente, Quase Aci-
dentes e Observações para Prevenção
de Incidentes
A RAÍZEN usará as Observações e as investigações para auxiliar na
identificação de tarefas que requeiram a realização de ASTs. Caso a
Observação ou investigação determine que uma causa básica é “uma
falta de procedimentos operacionais ou padrões de trabalho”, então
será completada uma AST para aquela tarefa.
61
cedimento AST com o empregado que executa o trabalho e explique a
sua finalidade. Ressalte que está sendo estudado o trabalho em si, não
o desempenho do empregado no trabalho. Envolva o empregado em
todas as fases da análise, desde a verificação das etapas do trabalho
até a discussão dos riscos potenciais e recomendação de soluções.
(Gráfico da pág. 39 ) anexo – quadros
62
sença de gases tóxicos não foram realizados?
Naturalmente, essa lista não é de forma alguma completa porque cada
local de trabalho tem seus próprios requisitos e condições de ambiente.
Adicione perguntas à lista. Caso necessário, também tire fotografias
do local de trabalho para uso na elaboração de uma análise mais de-
talhada do ambiente de trabalho.
Dividindo o Trabalho
Quase todos os trabalhos podem ser divididos em etapas. Na primeira
parte da Análise de Segurança da Tarefa, listar cada etapa na sequên-
cia de ocorrência conforme você observar o empregado executando
o trabalho. Esteja certo de estar registrando bastante informação
para a descrição de cada ação de trabalho, mas não faça um des-
membramento muito detalhado. Mais tarde, revise as etapas com o
empregado.
Identificando Perigos
Após o registro das etapas do trabalho, examine cada etapa para
determinação dos riscos existentes ou que poderiam ocorrer. Faça o
seguinte tipo de perguntas.
• O trabalhador está usando roupas ou equipamento de proteção,
inclusive cintos de segurança ou vestimentas especiais apro-
priadas ao trabalho?
• Os postos de trabalho, maquinaria, poços, ou buracos e outras
operações perigosas estão adequadamente protegidos e
sinalizados?
• Estão sendo usados os procedimentos de travamento e eti-
quetamento para desativação de maquinaria (elétrica, assim
como mecânica tais como válvulas) durante os procedimentos
de manutenção?
• O trabalhador está usando roupas ou acessórios (corrente, pul-
seira, etc) que poderiam ser agarrados pela maquinaria?
• Não há, no local de trabalho, objetos fixos que podem provocar
lesões, tais como extremidades agudas de máquinas?
• O fluxo de trabalho está organizado propriamente (por exemplo,
63
o trabalhador não tem de fazer movimentos muito rápidos)?
• O trabalhador está livre de ser apanhado por algum equipamento
ou máquina?
• O trabalhador está livre de sofrer uma lesão ao ser alcançado
por partes móveis de maquinaria ou materiais?
• O trabalhador não fica posicionado em relação à máquina de
modo potencialmente perigoso?
• O trabalhador não tem de fazer movimentos que poderiam causar
lesões às mãos ou aos pés ou distensão por levantamento?
• Existe proteção para que o trabalhador não caia de um nível
para outro?
• O trabalhador está livre de sofrer uma lesão por carregar ou
empurrar objetos ou por carregar objetos pesados?
• O trabalhador está protegido de riscos elétricos na área de
trabalho?
• Os riscos ambientais, resultantes da execução do trabalho,
estão controlados (poeira, produtos químicos, radiação, raios de
solda, calor, ruído excessivo).
Repita a observação do trabalho com a frequência necessária até que
todos os perigos sejam identificados.
64
balho ou sua frequência. Caso não possam ser desenvolvidos novos
procedimentos, determine se alguma mudança física, tal como modi-
ficação do equipamento, mudança de ferramentas, adição de guarda-
corpos na máquina, equipamento de proteção individual ou ventilação,
eliminarão ou reduzirão o risco.
Centrar-se no risco
É responsabilidade da equipe de desenvolvimento da AST manter o
foco no processo e não se perder em detalhes. A AST deve focalizar
as atividades essenciais à tarefa e não atividades suplementares ou
sem importância. Por exemplo, no caso de uso de uma chave de
fenda, não desviar o foco do procedimento com o local onde a chave
de fenda é armazenada e como obtê-la. A AST deve focalizar a parte
da atividade onde existe o risco, ou seja, onde e como a pessoa estará
utilizando a chave de fenda!
65
Fluxograma de Análise de Segurança
de Trabalho
Seleção de Trabalho ou Tarefa
• Serão desenvolvidas ou verificadas ASTs quando:
• Causa básica de uma IA, IQA ou OPI identifique procedimentos
não disponíveis ou inadequados.
• Empregado / contratado executando trabalho / tarefa na “Au-
toavaliação de Segurança” identifique procedimento como
inadequado ou não disponível.
• Introdução de novo equipamento ou processos com alto risco
potencial.
• Verificação de acidentes revela alta taxa / potencial de
acidentes.
66
nível superior.
• Gerência verifica e aprova ou revisa com equipe de Desenvolvi-
mento AST fornecendo orientação.
Comunicações
• Supervisor comunica novos procedimentos AST a empregados
e contratados.
• Afixa Boletins em quadros de avisos por aproximadamente
1 mês.
• Supervisor utiliza procedimento AST para “treinamento de tarefa”
de novos empregados ou reciclagens conforme requerido.
Recomendação de Implementação
• Supervisor coordena implementação e comunica mudanças a
empregados.
Verificação do Processo
Geralmente as funções e responsabilidades do processo de verifi-
cação e aprovação da AST são como segue.
• A AST é conduzida por alguns empregados familiarizados com
o trabalho ou tarefa. Membros adicionais da equipe podem ser
incluídos dependendo da complexidade da operação.
• O Supervisor com a responsabilidade pela área onde está
localizado ou em execução o trabalho / tarefa ou equipamento
verifica o procedimento AST com a equipe de desenvolvimento
da AST para garantir que ela identifique e dedica-se aos riscos
em potencial.
• Os Supervisores são responsáveis pela verificação de todas
ASTs desenvolvidas em suas respectivas instalações. O gerente
67
é então responsável pela aprovação do procedimento ou retornar
o mesmo ao supervisor para alteração do procedimento. Caso
a AST tenha de ser revisada, o gerente é responsável por fazer
uma explanação detalhada das razões pela não aceitação da
AST inicial. Nos casos em que o procedimento a ser alterado
esteja contemplado no manual de Procedimentos Operacionais
ou em outros Procedimentos Especiais, a aprovação deverá ser
feita pela Matriz.
• Uma vez aprovada, a AST será encaminhada ao Supervisor
que poderá solicitar auxílio à Equipe Alerta!. Uma das funções
da Equipe Alerta! é servir como um “verificador e orientador do
sistema” no processo geral de desenvolvimento da AST.
• Contato do Alerta! deve ser consultado caso os membros da
equipe de desenvolvimento de alguma localidade desejem veri-
ficar ASTs de outras instalações. Uma Análise de Segurança da
Tarefa pode fazer muito no sentido da redução de incidentes e
lesões na RAÍZEN,mas será mais eficaz somente se for veri-
ficada e atualizada periodicamente. Mesmo que não tenham
sido feito mudanças em um trabalho, podem ser detectados
perigos que foram perdidos na análise anterior. Em caso de
ocorrência de um acidente ou lesão em algum trabalho especí-
fico, a Análise de Segurança da Tarefa deve ser imediatamente
verificada para determinar a necessidade ou não de mudança
no procedimento de trabalho. Ademais, caso um acidente seja
resultado de falha de empregado no cumprimento dos procedi-
mentos de trabalho, a AST deve ser discutida com todos os
empregados que executam o trabalho.
Uma Análise de Segurança da Tarefa pode fazer muito no
sentido da redução de incidentes e lesões na RAÍZEN, mas será
mais eficaz somente se for verificada e atualizada periodica-
mente. Mesmo que não tenham sido feito mudanças em um
trabalho, podem ser detectados riscos que foram perdidos na
análise anterior.
68
Treinamento de Empregados
Toda vez que uma Análise de Segurança da Tarefa é desenvolvida ou
revisada, deve ser oferecido treinamento a todos empregados sobre
os novos métodos e medidas de proteção. Uma Análise de Segurança
da Tarefa também deve ser usada para treinar novos empregados nas
etapas do trabalho e sobre os perigos do trabalho.
Ferramentas de Comunicação
Alerta! Urgente
A comunicação inicial é importante. No caso de um acidente impor-
tante ou quando há um quase-acidente com potencial para provocar
lesões ou acidentes graves, então deve ser feita imediata comuni-
cação das circunstâncias de trabalho que conduziram ao acidente,
com explicação de como ele ocorreu. A finalidade dessa comunicação
imediata é fazer com que todos sejam alertados sobre o acidente de
forma que ele possa ser prevenido em outro local. Não é necessário
que a investigação seja terminada antes de relatar e comunicar as
69
circunstâncias ao redor do acidente.
A comunicação do Alerta! Urgente é feita em processo de cinco
passos.
Primeiro, o supervisor fornece ou envia os fatos iniciais à Equipe
ALERTA!.
Segundo, a Equipe ALERTA! comunica eletronicamente a informação
à Equipe Corporativa do Alerta!.
Terceiro, a Equipe Corporativa do ALERTA! dissemina a informação
do incidente a todos os Contatos do Alerta!.
Quarto, a Equipe ALERTA! passa a informação a gerentes e supervi-
sores de sua área de atuação.
Quinto, os supervisores discutem o incidente com seus empregados
tão logo recebam o Alerta! Urgente. Esta informação crítica não deve
ser interrompida no nível de supervisão. É importante que esta infor-
mação seja divulgada pelas pessoas que necessitam conhecê-la, os
empregados que executam o trabalho. Novamente, é requerido que
os supervisores comuniquem a informação do Alerta! Urgente ime-
diatamente aos empregados e contratados antes do início do turno
seguinte.
Boletim de Segurança
A comunicação é usada para acompanhamento de outros incidentes
importantes com potencial para acidente grave. O Boletim de Segu-
rança é o meio principal para o relato completo dos acidentes graves
ou que tenham alto potencial de gravidade. Dessa forma, a investigação
deve estar terminada para que as causas básicas e recomendações
possam ser compartilhadas. Em seguida a um acidente ou quase
acidente, o supervisor deve encaminhar o relatório de investigação à
Equipe Alerta!. A Equipe Alerta! elaborará o Boletim com a inclusão da
seguinte informação.
• Uma descrição da situação de trabalho antes da ocorrência do
acidente.
• Uma descrição de como ocorreu o acidente.
• Identificação da(s) causa(s) básica(s) do acidente.
• Resumo da(s) recomendação(ões) aprovada(s) a ser(em) •
70
• implementada(s) para eliminação do risco.
Verificação e aprovação
• Supervisor aprova recomendações e relatório e dá início ao pro-
cesso de verificação para nível superior ou recicla investigação
para nível inferior com orientação.
Entrada de Dados
• Supervisor verifica a qualidade do formulário e dá entrada do
relatório no Sistema de Informação do Alerta!.
Comunicação
• Equipe Corporativa do Alerta! distribui sumário de acidente e
recomendações para o campo.
Comunicações
Todos os supervisores comunicam sumário do relatório e reco-
mendações a empregados / contratados.
71
• Boletim de Segurança deve permanecer afixado no quadro de
avisos por aproximadamente 1 mês.
Verificação de Qualidade
• Gerência seleciona aleatoriamente quantidade previamente
acordada de relatórios para revisão.
• Posições de gerência executam revisão no escritório dos
relatórios para acompanhar a qualidade dos mesmos.
Implementação de Recomendação
72
Lesão Maior
Lesão Menor
IA
Danos a
30 Propriedade / Equip.
OPI
Comport
amento In
desejáve
l
Motivaçã
o inadequ
Causas Básicas
AS/AST
co ad
comunica nhecimento; proc a; habilidade;
A
ção; ferra edimento
mentas s;
ou equip
amentos.
73
FERRAMENTA:
Acompanhamento e
Medição de Resultados
74
EXPECTATIVA: O Alerta! e suas ferramentas serão administrados de
acordo com as diretrizes do sistema e como outras áreas de negócios
da RAÍZEN. O foco das atividades de acompanhamento e medição de
resultados será na qualidade da ferramenta e outros fatores sobre os
quais os empregados e contratados tenham controle.
Benefícios Esperados
São conseguidos diversos benefícios quando são feitos os tipos
certos de pergunta como parte do processo de acompanhamento e
medição de resultados.
75
Primeiro, ajudará identificar se o processo correto está sendo utili-
zado para cada ferramenta do Alerta!.
Segundo, avalia se a qualidade de trabalho mantém consistência mês
a mês por cada ferramenta.
Terceiro, para benefício das pessoas que utilizam as ferramentas, res-
salta o aspecto de que segurança necessita ser administrada e geren-
ciada simultaneamente e com o mesmo nível de curiosidade e intensi-
dade que qualidade de produto, produtividade, manutenção e custos.
Quarto, essas questões de administração ajudarão indiretamente a
reduzir as taxas de incidentes na medida que as ferramentas do Alerta!
forem aplicadas com maior eficácia.
Verificação da Qualidade
A RAÍZEN está empenhada em verificar pontualmente diversos com-
ponentes de nosso Sistema Alerta! com regularidade. Essa verificação
pontual é basicamente uma verificação de qualidade para assegurar que
as “ferramentas” estejam sendo usadas conforme foram projetadas.
76
verificação de campo e o processo de validação incluirão entrevistas
com supervisores, contratados, empregados, etc., para assegurar que
as ferramentas do Alerta! estejam funcionando como projetadas (não
somente como peças de papel ou informação em um banco de dados).
Comunicações / Feedback
É importante comunicar e fornecer feedback sobre o processo de
verificação e validação. Enquanto é importante fornecer feedback a
empregados na execução de seus trabalhos (como também durante
Observações para Prevenção de Incidentes), também é verdadeiro
77
para supervisores, gerentes, engenheiros e pessoal de segurança.
É importante que reconheçamos aquelas pessoas que estão geren-
ciando segurança com eficácia. Também é importante que seja feito
aconselhamento construtivo em áreas onde segurança não esteja
sendo bem gerenciada.
Recomendações / Acompanhamento
Caso a verificação e validação identifiquem quaisquer discrepâncias, é
importante que a causa básica seja identificada e sejam desenvolvidas
recomendações para corrigir tais deficiências. O processo deve ser
o mesmo que o de uma recomendação da IA / IQA ou de OPI todos
empregados devem ser envolvidos na identificação da causa básica e
na elaboração de recomendações para melhorar o sistema. O pessoal
que estiver efetivamente utilizando as ferramentas deve ser envolvido
no desenvolvimento das recomendações. É importante que se evite
fugir da identificação de problemas e ditar soluções sem o envolvi-
mento dos especialistas na função.
78
• Quantas investigações foram completadas? Há alguma por
terminar? Explique porque algum caso de investigação não foi
completada.
• As investigações foram completadas no tempo previsto (de
acordo com o Elemento 7 do SIGO – Comunicação, Análise e
Investigação de Acidentes)? Caso alguma investigação tenha
tido atraso, explicar a razão.
• A investigação envolveu empregados na identificação das
causas básicas do acidente? Dê alguns exemplos de causas
básicas que foram identificadas por eles.
• Você envolveu empregados em recomendações para impedir
repetição das circunstâncias do acidente? Dê alguns exemplos
de tipos de recomendações feitas por empregados.
• As recomendações foram implementadas? Caso negativo, por quê?
• As recomendações foram implementadas no prazo previsto?
Em caso de atraso, por quê?
• Como você verificou a implementação das recomendações?
• Como você determinou se as recomendações foram eficazes na
eliminação da causa básica? Você perguntou aos empregados
se eles sentiram que a causa básica foi eliminada?
• Dê um breve sumário daqueles casos onde as recomendações
não resolveram completamente a causa básica do acidente e
abordaram apenas parcialmente a causa. O que está sendo
feito para atingir a parte da causa básica ainda existente?
• Faça uma avaliação da qualidade das recomendações feitas
para diversos acidentes. (Compare esta resposta com o que
você tem visto nos casos por você verificados).
• Você teve casos repetitivos de acidentes? Explique quais são e
o que está sendo feito para impedir a repetição.
• Com relação àquelas recomendações que foram “bem feitas”,
descreva o tipo de feedback positivo que você deu às pessoas
merecedoras.
• Como você deu feedback positivo àqueles supervisores ou ger-
entes que fizeram um trabalho excelente em todo o processo de
investigação de acidente / quase acidentes?
79
Observações para prevenção de incidentes
• As Observações foram completadas para as diversas áreas
alvo? Caso negativo, por quê?
• Dê alguns exemplos recentes de recomendações de OPI que
reduziram perigos em locais de trabalho.
• Como você deu um destaque positivo àquelas pessoas que
executaram trabalhos extraordinários nas OPI?
• O que você está fazendo para resolver aquelas situações onde
pessoal não está fazendo trabalho satisfatório nas OPI?
• As recomendações foram implementadas no prazo previsto?
Caso alguma tenha atrasado, por quê?
• Como você verificou a implementação das recomendações da
OPI?
• Como você determinou se as recomendações da OPI foram
eficazes na eliminação da causa básica do risco? Você pergun-
tou aos empregados se eles sentiram que a causa básica foi
eliminada?
• Os empregados sentem que o processo de OPI é benéfico?
Caso negativo, por quê?
• Foi conduzida uma reunião de fechamento da OPI para cada
OPI. Caso negativo, por quê?
• Descreva as etapas seguidas pelo supervisor durante a sessão
de reunião de fechamento.
80
Funções e responsabilidades
Cada empregado tem uma função na administração do processo
Alerta!. Vimos as responsabilidades detalhadas na Investigação de
Acidentes e Quase Acidentes, na Observação para Prevenção de Inci-
dentes, e nos Resumos de Responsabilidade de Análise de Segurança
no trabalho. Estas responsabilidades também podem ser resumidas
por tipo de trabalho, para que todos os empregados saibam exata-
mente o que se espera deles para administrar e garantir o sucesso da
empreitada. As seguintes páginas mostram exemplos dessas respon-
sabilidades de acordo com o tipo de trabalho.
81
- As soluções concordam com as raízes do problema.
- As soluções são possíveis de ser feitas e mantidas.
- Fornece-se informação apropriada sobre o incidente e
comunica-se a outros.
• Revisa as atividades do prestador de serviços com os departa-
mentos de engenharia e manutenção e dá feedback apropriado.
• Coordena e seleciona empregados para conduzir ASTs.
Semanalmente
• Conduz acompanhamentos, verificação, validação em campo
para todas as IAs, IQAs, OPIs e ASTs.
• Conduz reuniões de fechamento de OPI enquanto acontecem
OPIs.
• Conduz OPIs semanalmente (quando for requerido).
• Conduz avaliações de campo do Sistema Alerta! para área de
responsabilidade.
• Comunica as ASTs aprovadas.
Mensalmente
• Revisa IA, quase acidente e relatórios de sumários OPI de
acompanhamento de campo.
• Facilita a seleção de áreas alvo.
• Revisa ASTs quando são concluídas e dá feedback apropriado.
• Prepara-se para administrar o Sistema ALERTA! com o gerente
de planta e/ou de departamento.
82
perguntas o mesmo dia e / ou quando o relatório de investi-
gação de incidente for concluído:
- Em que situação se encontra a investigação sobre incidente?
- Quem está envolvido na equipe de investigação?
- Qual foi a causa básica do problema no incidente?
- Que solução foi formulada para prevenir a repetição de um
incidente?
- Qual é a aplicação da solução na data limite, e quem é o
responsável pela sua aplicação?
- Revisa mensagens mo correio eletrônico, o relatório de
quase acidentes, as alertas de segurança e os boletins in-
formativos sobre segurança e discute apropriadamente.
Semanalmente
• Revisa a qualidade das IAs e OPIs (de acordo com as diretrizes
de qualidade) e dá feedback apropriado.
• Acorda um número de acompanhamentos de campo para IAs,
IQAs e OPIs.
• Desempenha atividade associada com OPI (participa em reuniões
de fechamento, conduz um OPI paralelamente com um feito por
um empregado).
• Observa os procedimentos de trabalho enquanto vai pelas áreas
operacionais e faz comentários apropriados.
• Revisa as atividades dos prestadores de serviço com o departa-
mento de engenharia e manutenção e dá feedback apropriado.
Mensalmente
• Revisa os resumos de relatórios de investigação de acidente,
quase acidente, de observações de prevenção de incidentes para
acompanhamento em campo (para a área ou departamento e
para áreas individuais de responsabilidade a cada três meses.)
• Revisa as ASTs selecionadas quando concluídas.
• Conduz a administração do Sistema Alerta! com o supervisor de
primeira linha.
• Prepara-se para administração do Sistema Alerta! com a gerência
83
regional.
• Conduz avaliações em campo do Sistema Alerta! em um deter-
minado local.
• Verifica em campo e valida um número de soluções IA por mês
e dá feedback apropriado a relatórios diretos na verificação e
validação de fatos descobertos.
• Verifica em campo e valida um número acordado de soluções
OPI por mês e dá o feedback apropriado para relatórios diretos
na verificação e validação de fatos descobertos.
Trimestralmente
• Verifica, valida e revisa um número acordado de ASTs por se-
mestre e dá “feedback” apropriado.
84
• Observa os procedimentos de trabalho enquanto passa pelas
áreas operacionais e dá “feedback” apropriado.
Semanalmente
• Revisa a qualidade das investigações de acidente e das
observações de prevenção de incidente (de acordo com as
diretrizes de qualidade) e dá feedback apropriado.
Mensalmente
• Revisa os resumos de relatórios de investigação de acidente,
quase acidente, e relatórios de sumários de observações de
prevenção de incidente para acompanhamento em campo (para
toda a organização e para áreas individuais de responsabilidade
a cada três meses).
• Revisa as ASTs quando concluídas e dá feedback apropriado.
• Conduz sessões de administração do Sistema Alerta! para
operações.
• Revisa a qualidade de um número determinado de relatórios de
investigação de incidente, o tempo hábil, a participação etc, e
dá feedback apropriado.
• Revisa e administra um número determinado de OPIs.
• Desempenha atividades associadas com OPI (conduz um OPI,
participa em reuniões de fechamento, conduz um OPI paralela-
mente com outro feito por um empregado).
• Revisa as atividades do prestador de serviços com o de-
partamento de engenharia e de manutenção e dá feedback
apropriado.
Trimestralmente
• Verifica em campo e valida um número estabelecido de
soluções II`s por semestre e dá feedback apropriado para os
gerentes de área e encaminha relatórios.
• Verifica em campo e valida um número de soluções OPI, e
dá feedback apropriado aos gerentes de área e encaminha
relatórios.
85
• Verifica em campo, valida e revisa um número apropriado de
ASTs por semestre e dá feedback apropriado.
• Conduz as avaliações do Sistema Alerta! em campo, em um local
da área e dá feedback apropriado.
86
Não importa a função que temos na Empresa:
A Diretoria
87