Demo Victor Matemática Básica
Demo Victor Matemática Básica
Victor Lins
Prefácio i
1 Axiomas 3
1.1 História da aritmética 3
1.2 Conjuntos numéricos 4
1.3 Os axiomas da soma e da subtração 6
1.4 Os axiomas da multiplicação e da divisão 8
1.5 Igualdades 11
1.6 Desigualdades 12
2 Operações 15
2.1 Adição entre inteiros 15
2.2 Adição entre decimais 18
2.3 Subtração entre inteiros 19
2.4 Subtração entre decimais 21
2.5 Multiplicação entre inteiros 22
2.6 Multiplicação de decimais 24
2.7 Divisão de inteiros 25
2.8 Divisão de decimais 27
2.9 Potência e raiz quadrada de um número 31
2.10 Valor absoluto e módulo 32
2.11 Sistema de numeração decimal 34
2.12 Exercícios 35
2.12.1 Nível I 35
2.12.2 Nível II 39
2.12.3 Nível III 43
4 MDC e MMC 67
4.1 Múltiplos 67
4.2 Máximo divisor comum (mdc) 68
4.2.1 Propriedades do mdc 68
4.2.2 Cálculo do mdc 70
4.3 Mínimo múltiplo comum (mmc) 72
4.3.1 Propriedades do mmc 72
4.3.2 Cálculo do mmc 74
4.4 Exercícios 75
4.4.1 Nível I 75
4.4.2 Nível II 78
4.4.3 Nível III 85
5 Frações 89
5.1 Comparando frações 90
5.1.1 Frações com mesmo denominador 90
5.1.2 Frações com denominadores distintos 91
5.2 Adição e subtração entre frações 91
5.3 Multiplicação e divisão entre frações 94
5.4 Exercícios 94
5.4.1 Nível I 94
5.4.2 Nível II 96
5.4.3 Nível III 100
Números decimais são números que possuem parte inteira e uma outra
parte que não é inteira, isto é, que não chega a formar um único número
inteiro (está entre 0 e 1). Chamamos a essa parte não-inteira de decimal.
Um exemplo é o número 1, 50, que possui parte inteira 1 e parte decimal
50. No Brasil, separamos a parte inteira da parte decimal através da vír-
gula. Em muitos lugares no exterior, usam um ponto para fazer essa se-
paração.1
Para somar números decimais, seguimos o mesmo mecanismo da adi-
ção de inteiros, mas precisamos ter em mente a posição da vírgula e conservá-
la. Os números ainda devem ser alinhados à direita, mas precisamos to-
mar cuidado para não confundir as casas decimais.
1 Nesse momento, saímos do conjunto dos inteiros e estamos no conjunto dos racionais.
19
EXEMPLO 9
3,458
+ 1,370
4,828
• Alinhamos a parte inteira com a parte decimal respectiva no
nosso esquema e colocamos um 0 abaixo do 8 para igualar
as casas decimais.
6, 242 4, 111
−3, 710 −2, 333
2, 532 1, 778
Isso significa, em particular, que 5 · (−3) = −15, mas que (−5) · (−3) =
5·3 = 15. Outra coisa é que também costumamos deixar implícito que um
23
EXEMPLO 13
2 A princípio, esse zero à direita corrige o número 1404 para 14040, que é claramente di-
ferente de 1404. Porém, não há nada de errado nisso, porque de fato o resultado parcial da
linha de baixo surge a partir da multiplicação do número que está na casa das dezenas. Por-
tanto, já era esperado esse zero corretivo à direita, para manter a multiplicação consistente.
34
EXEMPLO 21
EXEMPLO 22
EXERCÍCIO 28
EXERCÍCIO 29
1 2 1
A = 0, 2 + × ÷
2 3 6
B = 70 ÷ {10 + 2 × [20 − 45 ÷ (13 − 2 × 5)]}
C = (6 × 1, 2 − 5 × 0, 8) − (5 − 2 × 1, 9)
Sobre os resultados das expressões, marque a alternativa correta:
EXERCÍCIO 30
EXEMPLO 31
EXEMPLO 32
O CRIVO DE ERATÓSTENES.
1 O que garante essa regra é o fato de que qualquer número pode ser decomposto em
fatores primos, como veremos no próximo tópico. Por conta disso, pode-se mostrar que
para qualquer número n, pelo menos um de seus divisores é menor que a sua raiz quadrada
se ele for um número composto. Se não encontrarmos nenhum, isso significa que o número
é primo.
56
EXEMPLO 33
60 = 2 × 30
Em seguida, continuamos a decomposição com o quociente 30,
também começando pelo menor divisor primo (2):
60 = 2 × 2 × 15
Repetimos o processo (agora dividindo por 3 — o próximo primo
depois de 2, já que 15 não é divisível por 2) até que o quociente seja
um número primo (nesse caso, foi 5):
60 = 2 × 2 × 3 × 5
Portanto, a decomposição completa de 60 em fatores primos é:
60 = 22 × 3 × 5
n
63
(a) 0 (d) 3
(b) 1
(c) 2 (e) 4
EXERCÍCIO 48
(a) 1 (c) 3
(b) 2 (d) 4
EXERCÍCIO 49
(a) a + b = 1 (c) a + b = 2
(b) a + b = 3 (d) a + b = 4
EXERCÍCIO 50
(a) 1 (c) 7
(b) 4 (d) 9
70
PROPRIEDADE DE SUBTRAÇÃO.
PROPRIEDADE DO MÚLTIPLO.
EXEMPLO 37
180 = 22 × 32 × 5
150 = 2 × 3 × 52
Os fatores primos comuns a ambos os números são 2, 3 e 5. O me-
nor expoente de 2 em ambas as fatorações é 1, para 3 é 1, e para 5
também é 1. Portanto:
md c (180, 150) = 21 × 31 × 51 = 2 × 3 × 5 = 30
Uma outra abordagem possível e que, em geral, costuma ser mais efi-
ciente (porque nem sempre é prático realizar a decomposição em fatores
primos) é o algoritmo Euclidiano para o md c :
74
IDEMPOTÊNCIA.
EXEMPLO 39
EXEMPLO 40
(a) 12 (c) 19
(b) 16 (d) 22
EXERCÍCIO 63
(a) V, F e F (d) V, V e F
(b) V, F e V
(c) F, V e V (e) V, V e V
4.4.2 Nível II
EXERCÍCIO 64
EXERCÍCIO 65
EXEMPLO 50
2 4 2×4 8
× = =
3 5 3 × 5 15
EXEMPLO 51
2 4 2 5 10 5
÷ = × = =
3 5 3 4 12 6
5.4 Exercícios
5.4.1 Nível I
EXERCÍCIO 88
EXERCÍCIO 92
5.4.2 Nível II
EXERCÍCIO 93
EXERCÍCIO 94
EXEMPLO 61
p p p
( 25)3 = 253 = 15625 = 125
EXEMPLO 62
p 3 p
163 = 16 4 = ( 16)3 = (2)3 = 8
4 4
EXEMPLO 63
3 p p
Æ
64 = 8 = 2
3
EXEMPLO 64
p p p
9 + 16 ̸=
9 + 16
p p p p
De fato, 9 + 16 = 25 = 5, enquanto 9 + 16 = 3 + 4 = 7.
EXEMPLO 65
p p p p p
4 4 8 4 8 8 4·2 2 2 p
p =p ·p = = = = = 2
8 8 8 8 2 2 2
EXEMPLO 66
3 + (4 + {3 − 2})
Nesse caso, observe que as chaves estão dentro dos parênteses.
Não há nada de errado com isso, só não é convencional escrever
dessa maneira. A forma correta de resolver é sempre dos mais in-
ternos que estão sendo delimitados até os mais externos, então:
3 + (4 + {3 − 2}) = 3 + (4 + 1) = 3 + 5 = 8
EXERCÍCIO 119
EXERCÍCIO 120
3
(IADES - 2014). Os valores de (22 )3 e 22 apresentam entre si uma
diferença igual a
EXERCÍCIO 121
(a) V, F, V (c) F, V, F
(b) V, V, F (d) F, F, V
121
EXEMPLO 71
2, 00 − 1, 50 0, 50
= ≈ 33, 3%
1, 50 1, 50
7.2 Juros
J = C i + C i + ... + C i = C · i · n
M = C + J = C (1 + i n)
EXEMPLO 72
J = 1000 · 5% · 3 = R $150
122
M = 1000(1 + 0, 05 · 3) = R $1150
M = C · (1 + i ) · (1 + i ) · (1 + i ) . . . (1 + i ) = C · (1 + i )n
EXEMPLO 73
7.3 Exercícios
7.3.1 Nível I
EXERCÍCIO 126
EXERCÍCIO 148
EXERCÍCIO 149
(a) 8 e 10 (c) 12 e 14
(b) 10 e 12 (d) 14 e 16
137
EXEMPLO 75
8.2.2 Agrupamento
EXEMPLO 77
VOLUME DO CUBO.
V = a3
VOLUME DO PARALELEPÍPEDO.
V = Ab h = a b h
VOLUME DO CILINDRO.
V = A b h = πr 2 h
VOLUME DA PIRÂMIDE .
1
V = Ab h
3
A base A b pode ser qualquer polígono, e a altura h é a distância
160
VOLUME DO CONE .
1 1
V = A b h = πr 2 h
3 3
A base A b é um círculo com raio r , e a altura h é a distância perpen-
dicular do vértice do cone ao centro da base. A propósito, queria
introduzir uma das grandezas importantes do cone que é a geratriz
— o segmento de reta inclinado entre o seu pico e a base, ao longo
da sua lateral. Ele se relaciona com a altura do cone e o raio da base
do cone via teorema de Pitágoras.
EXERCÍCIO 197
p
(a) 8 c m 3 (c) (12 3 − 8) c m 3
p
(b) 32 c m 3 (d) (96 3 − 4) c m 3
EXERCÍCIO 198
EXERCÍCIO 199
b
a x + b = 0 =⇒ a x = −b =⇒ x = −
a
EXEMPLO 82
5
2x − 5 = 0 =⇒ 2x = 5 =⇒ x =
2
EXEMPLO 83
x 1 4x 1 1
3
− = 0 =⇒ = =⇒ 4x = 1 =⇒ x =
4
3 3 3 4
ax2 +b x +c = 0
onde a , b , e c são constantes, e x é a variável. A solução para essa
equação é encontrada isolando o x , assim como nas equações do pri-
meiro grau. Acontece que, aqui, para isolarmos o x precisaremos pri-
meiro fazer uma série de passos que caracteriza o que chamamos de “com-
pletar o quadrado”.
A ideia é somar dos dois lados da equação um termo conveniente k
que transforme a x 2 +b x +k em um trinômio quadrado perfeito, de modo
que poderemos fatorar usando um dos recursos que aprendemos no úl-
timo capítulo: o quadrado de um binômio. Acompanhe os passos a seguir
com muita atenção, papel e caneta, desenvolvendo junto comigo. A ideia
é que você sinta como se você mesmo pudesse ter encontrado a fórmula
de Bhaskara sozinho, brincando de manipular os termos.
ax2 +b x +c = 0
180
b 2 b 2 − 4a c
x+ =
2a 4a 2
Tirando a raiz quadrada de ambos os lados da equação:
v
b t b 2 − 4a c
x+ =±
2a 4a 2
Distribuímos a raiz do lado direito para o numerador e o numera-
dor, depois disso isolamos o x :
p
b b 2 − 4a c
x =− ±
2a 2a
Finalmente, combinamos os termos, já que possuem o mesmo de-
nominador:
p
−b ± b 2 − 4a c
x=
2a
194
EXEMPLO 89
p p
Considere a equação irracional x + 3 − x = 1. Para eliminar as
raízes, isolamos uma delas de um lado da igualdade:
p p
x +3= x +1
Em seguida, elevamos ambos os lados ao quadrado para remover
as raízes quadradas:
p p
( x + 3)2 = ( x + 1)2
Isso resulta em:
p
|x + 3| = x + 2 x + 1
p p
Lembremos a equação original: x + 3− x = 1. Como raizes qua-
dradas só admitem radicandos positivos, já está implícito aqui que
x ≥ −3, do contrário teríamos um radicando negativo na primeira
raíz. Através dessa hipótese, o termo dentro do módulo é positivo e
portanto podemos ignorar o módulo na equação. Reorganizamos
e isolamos o termo com a raiz quadrada:
p p
x + 3 = x + 2 x + 1 =⇒ 2 = 2 x
195
EXEMPLO 90
UMA EQUAÇÃO IRRACIONAL PERIGOSA.
p p
Encontre
p as soluções reais para a equação x +2 − x −1 =
2x − 3.
p p p
( x + 2 − x − 1)2 = ( 2x − 3)2
p p
=⇒ (x + 2) − 2 x + 2 x − 1 + (x − 1) = 2x − 3
p
=⇒ (x + 2)(x − 1) = 2 =⇒ (x + 2)(x − 1) = 4 =⇒ x 2 + x − 2 = 4
=⇒ x 2 + x − 6 = 0 =⇒ x1 = −3 e x2 = 2
Em todas as etapas acima, assumimos a hipótese x ≥ 32 , que
respeita o intervalo de existência de todas as raizes quadradas
simultaneamente.3 Isso implica em não precisarmos escrever os
módulos quando simplificamos as raizes com os expoentes ao
quadrado.
a
= k =⇒ a , b são grandezas diretamente proporcionais.
b
Perceba que para manter a razão constante, as duas precisam aumen-
tar juntas ou diminuir juntas.
EXEMPLO 103
EXEMPLO 104
100 · 30 = 150 · x
Isolando o x :
100 · 30 3000
x= = = 20 dias
150 150
O agricultor terá fertilizante suficiente para os 150 hectares de terra
por 20 dias.
A regra de três composta é usada quando lidamos com mais de duas gran-
dezas e essas grandezas mantêm uma relação proporcional. Se temos três
ou mais grandezas proporcionais e precisamos encontrar o valor de uma
incógnita, aplicamos a regra de três composta. Ela pode envolver gran-
dezas diretamente proporcionais, inversamente proporcionais ou uma
combinação de ambas.
EXEMPLO 109
Numa gráfica existem 3 impressoras off set que funcionam sem pa-
rar, 10 horas por dia, durante 4 dias, imprimindo 240.000 folhas.
Tendo-se quebrado uma das impressoras e necessitando-se im-
primir, em 6 dias, 480.000 folhas, quantas horas por dia deverão
funcionar ininterruptamente as duas máquinas restantes?
3 · 10 · 4 2· x ·6
=
240.000 480.000
Resolvendo para x , temos:
275
SOLUÇÃO 27
SOLUÇÃO 28
SOLUÇÃO 29
18 + 6 = 24 (divisível por 3)
Se x = 8:
SOLUÇÃO 48
Para que o número 42k2 seja divisível por 9, a soma dos seus dígitos
deve ser divisível por 9. Atualmente, a soma é 4 + 2 + 2 + k = 8 + k .
Testando as opções:
• k =2 8 + 2 = 10 (não é divisível)
• k =3 8 + 3 = 11 (não é divisível)
• k =4 8 + 4 = 12 (não é divisível)
SOLUÇÃO 49
Para 3a 4b ser divisível por 6, ele deve ser divisível por 2 e 3. Para
ser divisível por 2, b deve ser par. Para ser divisível por 3, a soma
dos dígitos 3+a +4+ b deve ser divisível por 3. Os menores valores
de a e b que satisfazem isso são a = 0 e b = 2. A soma dos dígitos
289
MDC, obtemos:
15 24 27
= 5, = 8, =9
3 3 3
Portanto, podemos cortar um total de 5 + 8 + 9 = 22 peças de 3
metros cada. O gabarito é a letra (d).
SOLUÇÃO 63
C.3.2 Nível II
SOLUÇÃO 64
SOLUÇÃO 65
2
VD = 0, 25 × × 20, 16 ≈ 3, 36
3
VT = 0, 30 × 20, 16 ≈ 6, 05
A diferença entre os valores pagos:
Diferença = VT − VD ≈ 6, 05 − 3, 36 ≈ 2, 69
A resposta mais próxima é
R $2, 60
C.4.2 Nível II
SOLUÇÃO 93
SOLUÇÃO 94
SOLUÇÃO 120
3
Calculamos as potências (22 )3 e 22 :
3
(22 )3 = 43 = 64, 22 = 28 = 256.
SOLUÇÃO 121
p p
as afirmativas: 1. −8 · 4 = (−2) · 2 = −4, verdadeiro.
3
Avaliando p
2. (32 )2 ÷ −27 + 27 = 81 ÷ p (−3) + 27 = p
−27 + 27 p
= 0, verdadeiro.
3
SOLUÇÃO 122
Analisamos as diferenças:
SOLUÇÃO 123
p 6
16 = n , temos n = 22/3 . A expressão
6
Sabendo que p
3 simplifica
2
−1/3
para 6 · 2 = 6 · (2 )
1/3 −1
= 6·2
−1/3
= 3·2 2/3
, que é 3n . Portanto, o
gabarito é a letra (b).
344
SOLUÇÃO 197
SOLUÇÃO 198
P2 = 2 × (16 c m + 7 c m ) = 46 c m
O terceiro retângulo tem o mesmo comprimento que o segundo e
o dobro da largura. Suas dimensões são 16 cm de comprimento e
14 cm de largura. O perímetro P3 é:
P3 = 2 × (16 c m + 14 c m) = 60 c m
A soma dos perímetros dos três retângulos é:
Pt o t a l = P1 + P2 + P3 = 78 c m + 46 c m + 60 c m = 184 c m
Portanto o gabarito é a letra (d).