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MATEMÁTICA BÁSICA

Victor Lins

Copyright ©2024, Victor Lins.

É vedada a cópia e reprodução não autorizada dessa obra sob qualquer


circunstância.
Sumário

Prefácio i

1 Axiomas 3
1.1 História da aritmética 3
1.2 Conjuntos numéricos 4
1.3 Os axiomas da soma e da subtração 6
1.4 Os axiomas da multiplicação e da divisão 8
1.5 Igualdades 11
1.6 Desigualdades 12

2 Operações 15
2.1 Adição entre inteiros 15
2.2 Adição entre decimais 18
2.3 Subtração entre inteiros 19
2.4 Subtração entre decimais 21
2.5 Multiplicação entre inteiros 22
2.6 Multiplicação de decimais 24
2.7 Divisão de inteiros 25
2.8 Divisão de decimais 27
2.9 Potência e raiz quadrada de um número 31
2.10 Valor absoluto e módulo 32
2.11 Sistema de numeração decimal 34
2.12 Exercícios 35
2.12.1 Nível I 35
2.12.2 Nível II 39
2.12.3 Nível III 43

3 Divisibilidade e Números Primos 48


3.1 Divisores 48
3.2 Critérios de divisibilidade 48
3.2.1 Divisibilidade por 2 49
3.2.2 Divisibilidade por 3 49
3.2.3 Divisibilidade por 5 50
3.2.4 Divisibilidade por 6 50
3.2.5 Divisibilidade por 7 50
3.2.6 Divisibilidade por 10 51
3.2.7 Divisibilidade por 11 51
3.3 Números primos e compostos 52
3.3.1 Identificando Números Primos 53
3.3.2 Números Primos Especiais 54
3.4 Decomposição em fatores primos e árvore de fatores 55
3.4.1 O processo da decomposição 56
3.5 Determinação da quantidade de divisores de um nú-
mero 57
3.6 Exercícios 58
3.6.1 Nível I 58
3.6.2 Nível II 61
3.6.3 Nível III 63

4 MDC e MMC 67
4.1 Múltiplos 67
4.2 Máximo divisor comum (mdc) 68
4.2.1 Propriedades do mdc 68
4.2.2 Cálculo do mdc 70
4.3 Mínimo múltiplo comum (mmc) 72
4.3.1 Propriedades do mmc 72
4.3.2 Cálculo do mmc 74
4.4 Exercícios 75
4.4.1 Nível I 75
4.4.2 Nível II 78
4.4.3 Nível III 85

5 Frações 89
5.1 Comparando frações 90
5.1.1 Frações com mesmo denominador 90
5.1.2 Frações com denominadores distintos 91
5.2 Adição e subtração entre frações 91
5.3 Multiplicação e divisão entre frações 94
5.4 Exercícios 94
5.4.1 Nível I 94
5.4.2 Nível II 96
5.4.3 Nível III 100

6 Potências e Raízes 103


6.1 Potenciação 103
6.2 Radiciação 106
6.3 Expressões numéricas e ordem nas operações 109
6.3.1 Parênteses, colchetes e chaves 109
6.3.2 Potência, raiz, produto, divisão, soma e sub-
tração 110
6.4 Exercícios 111
6.4.1 Nível I 111
6.4.2 Nível II 113
6.4.3 Nível III 115

7 Porcentagem e Juros 119


7.1 Porcentagem 119
7.1.1 Taxa Percentual 119
7.1.2 Variações percentuais 120
7.2 Juros 121
7.2.1 Juros Simples 121
7.2.2 Juros Compostos 122
7.3 Exercícios 122
7.3.1 Nível I 122
7.3.2 Nível II 126
7.3.3 Nível III 131

8 Fatoração e Produtos Notáveis 135


8.1 Expressões algébricas 135
8.2 Fatoração e produtos notáveis 136
8.2.1 Fator comum em evidência 136
8.2.2 Agrupamento 137
8.2.3 Produtos notáveis 137
8.3 Exercícios 139
8.3.1 Nível I 139
8.3.2 Nível II 142
8.3.3 Nível III 145

9 Fundamentos da Geometria 148


9.1 Geometria Plana 148
9.1.1 Conceitos 148
9.1.2 O triângulo retângulo 150
9.2 Círculo 152
9.2.1 Cálculo de Áreas 153
9.3 Geometria Espacial 155
9.3.1 Conceitos 155
9.3.2 Poliedros Convexos e Côncavos 156
9.3.3 Cálculo de Volumes 157
9.4 Exercícios 162
9.4.1 Nível I 162
9.4.2 Nível II 167
9.4.3 Nível III 173

10 Equações Básicas 178


10.1 Equações do 1º grau 178
10.2 Equações do 2º Grau 179
10.3 Exercícios 182
10.3.1 Nível I 182
10.3.2 Nível II 184
10.3.3 Nível III 187

11 Equações Avançadas 190


11.1 Equações Biquadradas 190
11.2 Equações Racionais 192
11.3 Equações Irracionais 194
11.4 Exercícios 196
11.4.1 Nível I 196
11.4.2 Nível II 198
11.4.3 Nível III 200

12 Sistema de Equações 204


12.1 Sistemas lineares 204
12.1.1 Tipos de sistemas lineares 205
12.2 Métodos de resolução de sistemas lineares 206
12.2.1 O método da substituição 206
12.2.2 O método da eliminação 207
12.3 Sistemas não-lineares 208
12.4 Exercícios 211
12.4.1 Nível I 211
12.4.2 Nível II 212
12.4.3 Nível III 217

13 Razão e Proporção 220


13.1 Razão Geométrica 220
13.2 Proporção 221
13.3 A proporção áurea e a sequência de Fibonacci 223
13.4 Divisões proporcionais 225
13.4.1 Grandezas diretamente proporcionais 225
13.4.2 Grandezas inversamente proporcionais 226
13.5 Regra de Três Simples 228
13.6 Regra de Três Composta 229
13.7 Exercícios 230
13.7.1 Nível I 230
13.7.2 Nível II 233
13.7.3 Nível III 237

14 Notação Científica 240


14.1 O que é notação científica? 240
14.2 Utilizando notação científica 241
14.3 Exercícios 242

15 Transformação de Unidades 248


15.1 Unidades comuns 248
15.2 Transformação de Unidades 250
15.3 Exercícios 252
15.3.1 Nível I 252
15.3.2 Nível II 255
15.3.3 Nível III 257

A Símbolos Matemáticos 261


B Orientações para estudar matemática 263
B.1 Como saber se tenho boa base em matemática? 263
B.2 Existe forma certa de estudar matemática? 263
B.3 Matemática é difícil, o que fazer? 264
B.4 Como saber se eu aprendi algo e avançar? 264

C Respostas para os exercícios 266


C.1 Operações 266
C.1.1 Nível I 266
C.1.2 Nível II 270
C.1.3 Nível III 275
C.2 Divisibilidade e Números Primos 277
C.2.1 Nível I 277
C.2.2 Nível II 280
C.2.3 Nível III 284
C.3 MMC e MDC 286
C.3.1 Nível I 286
C.3.2 Nível II 289
C.3.3 Nível III 295
C.4 Frações 298
C.4.1 Nível I 298
C.4.2 Nível II 301
C.4.3 Nível III 309
C.5 Potências e Raízes 311
C.5.1 Nível I 311
C.5.2 Nível II 312
C.5.3 Nível III 315
C.6 Porcentagem e Juros 317
C.6.1 Nível I 317
C.6.2 Nível II 320
C.6.3 Nível III 325
C.7 Produtos Notáveis e Fatoração 328
C.7.1 Nível I 328
C.7.2 Nível II 331
C.7.3 Nível III 335
C.8 Fundamentos da Geometria 337
C.8.1 Nível I 337
C.8.2 Nível II 341
C.8.3 Nível III 346
C.9 Equações Básicas 350
C.9.1 Nível I 350
C.9.2 Nível II 353
C.9.3 Nível III 357
C.10 Equações Avançadas 360
C.10.1 Nível I 360
C.10.2 Nível II 364
C.10.3 Nível III 368
C.11 Sistema de Equações 372
C.11.1 Nível I 372
C.11.2 Nível II 375
C.11.3 Nível III 384
C.12 Razão e Proporção 387
C.12.1 Nível I 387
C.12.2 Nível II 389
C.12.3 Nível III 393
C.13 Notação Científica 396
C.14 Transformação de Unidades 399
C.14.1 Nível I 399
C.14.2 Nível II 402
C.14.3 Nível III 404
18

lembrar de levar em conta a contribuição do 1 que veio da


soma anterior, logo, escreveremos abaixo da linha 7 + 1 = 8.

• Prosseguindo para a próxima vertical, temos 4+8 = 12, então


escrevemos o 2 abaixo da linha e o 1 usamos como contribui-
ção para a próxima vertical.

• Estando na última vertical e identificando que no número de


baixo não temos correspondente ao 1 do 1457, assumimos
um 0 no lugar, pois zeros à esquerda não mudam os números
— são desprezíveis. Assim, 1 + 0 = 1 mas, levando também
em consideração o +1 que veio da vertical anterior, escreve-
remos abaixo da linha 1 + 1 = 2.

• O resultado final da soma é 2281.

Uma alternativa a este método é enxergar o procedimento através da


decomposição: 1457 + 824 = (1000 + 400 + 50 + 7) + (800 + 20 + 4) = 1000 +
(400 + 800) + (50 + 20) + (7 + 4) = 1000 + 1200 + 70 + 11 = 2281.

2.2 Adição entre decimais

Números decimais são números que possuem parte inteira e uma outra
parte que não é inteira, isto é, que não chega a formar um único número
inteiro (está entre 0 e 1). Chamamos a essa parte não-inteira de decimal.
Um exemplo é o número 1, 50, que possui parte inteira 1 e parte decimal
50. No Brasil, separamos a parte inteira da parte decimal através da vír-
gula. Em muitos lugares no exterior, usam um ponto para fazer essa se-
paração.1
Para somar números decimais, seguimos o mesmo mecanismo da adi-
ção de inteiros, mas precisamos ter em mente a posição da vírgula e conservá-
la. Os números ainda devem ser alinhados à direita, mas precisamos to-
mar cuidado para não confundir as casas decimais.

ZEROS À EXTREMA DIREITA DA VÍRGULA.

Pensando em evitar confusão, é preciso conhecer a regra de que


zeros à extrema direita da vírgula não mudam o número, isto é,

1 Nesse momento, saímos do conjunto dos inteiros e estamos no conjunto dos racionais.
19

1, 5 = 1, 50 = 1, 500 = 1, 5000 e assim sucessivamente.

Cuidado, pois zeros intermediários à direita da vírgula mudam o


número, no sentido de que 1, 58 ̸= 1, 508. Os zeros desprezíveis são
aqueles que estão à extrema direita.

Precisamos deixar os números com a mesma quantidade de casas


decimais antes de efetuar o mecanismo, para não se equivocar no re-
sultado da soma. Então, se queremos calcular 1, 37 + 3, 458 precisamos
enxergar isso como 1, 370 + 3, 458. Acompanhe o exemplo a seguir.

EXEMPLO 9

Calculando a soma de 3,458 com 1,37. Montamos o mecanismo


da forma seguinte:

3,458
+ 1,370
4,828
• Alinhamos a parte inteira com a parte decimal respectiva no
nosso esquema e colocamos um 0 abaixo do 8 para igualar
as casas decimais.

• Realizamos o procedimento de soma de forma análoga ao


que aprendemos para a adição de inteiros e escrevemos os
resultados parciais abaixo da linha.

• O resultado final, mantendo a posição da vírgula dos dois


números de cima, é igual a 4, 828.

2.3 Subtração entre inteiros

No que se refere a subtração, as propriedades são as mesmas que as da


adição, pois podemos enxergar a subtração como a adição de um número
com o oposto dele: a − b = a + (−b ). O oposto de um número é definido
como a versão negativa desse mesmo número. Na reta dos números in-
22

6, 242 4, 111
−3, 710 −2, 333
2, 532 1, 778

2.5 Multiplicação entre inteiros

A multiplicação entre dois números inteiros, operação também conhe-


cida como produto entre inteiros nada mais é do que uma forma conden-
sada de escrever um tipo de soma. O produto é denotado de duas manei-
ras equivalentes: a partir de um ponto (·) ou um x (×).
A equivalência do produto com a soma se dá da forma seguinte: a ·b =
a + a + a + . . . + a onde a quantidade de vezes que a é somado é igual a b .
Isto é, 5 · 3 = 5 + 5 + 5 = 15 (note que o 5 foi somado três vezes).
Assim como na adição, também podemos interpretar a multiplicação
de forma geométrica. Nesse contexto, essa operação implica em reescalar
um número a partir de outro. Isso significa que 2 · 3 pode ser interpretado
como transformar o segmento de reta que tinha tamanho 2 em três seg-
mentos de tamanho 2, unidos de ponta a ponta. Juntos, possuirão tama-
nho 2 + 2 + 2 = 6. Observe a ilustração a seguir.

Figura 2.6: Interpretação geométrica do produto.

Na multiplicação entre inteiros, devemos nos atentar a uma regra im-


portantíssima:

O produto entre dois números de sinais iguais é positivo e o pro-


duto entre dois números de sinais contrários é negativo.

Isso significa, em particular, que 5 · (−3) = −15, mas que (−5) · (−3) =
5·3 = 15. Outra coisa é que também costumamos deixar implícito que um
23

produto está sendo feito quando não explicitamos operação nenhuma


entre dois números: 3(5) = (−3)(−5) = 3 · 5 = 15.
O mecanismo por trás da operação de multiplicação é um pouco dife-
rente do que desenvolvemos para a adição. Aqui, também colocamos um
número em cima do outro e alinhamos à direita, porém a multiplicação
não é dois a dois em linhas verticais, percorrendo todos os números da
direita para a esquerda. Na verdade, para cada número que tivermos da
segunda linha, iremos multiplicar ele por todos os números da primeira
linha e ir anotando os resultados parciais na linha dos resultados, se aten-
tando para que o primeiro número anotado sempre esteja imediatamente
abaixo do número que está multiplicando os demais.
Além disso, como antes, se o resultado de um produto der maior do
que 10, escrevemos apenas a unidade na linha abaixo e somamos a de-
zena no resultado do produto da linha vertical seguinte.
Por exemplo, em 123 · 21, fazemos as operações de multiplicação com
o número 1 do 21, e só depois com o 2. O resultado da primeira multipli-
cação de cada número deve ser colocado na mesma linha vertical onde
ele se encontra. Embora os meus esforços para tentar te explicar isso em
prosa e deixar registrado, é inevitável que precisamos de um exemplo para
visualizar isso:
EXEMPLO 12

• Multiplicamos primeiro todos os números pelo primeiro 3


do 33, colocando o primeiro dígito do primeiro resultado 3 ·
8 = 24 imediatamente abaixo desse primeiro número 3.

• Seguimos multiplicando esse mesmo 3 pelos números de


cima, somando quando houver termos adicionais origina-
dos por verticais anteriores e anotando os resultados parci-
ais.

• Após isso fazemos as multiplicações com o outro dígito 3


do 33. Note que a posição desse segundo 3 é diferente
do primeiro 3, portanto o resultado da primeira multiplica-
24

ção deve ser colocado imediatamente abaixo dele (que está


numa vertical distinta). O resultado parcial de cima terá um
zero à esquerda e o resultado parcial de baixo terá um zero à
direita, para igualar as casas2 .

• Em conclusão, somamos os dois resultados parciais das ope-


rações envolvidas para achar o resultado final.

2.6 Multiplicação de decimais

O mecanismo por trás da operação de multiplicação com números de-


cimais também é análogo ao que desenvolvemos para números inteiros,
tomando cuidado especial, dessa vez, com o posicionamento da vírgula.
Vejamos um exemplo.

EXEMPLO 13

• Começamos multiplicando todos os números de cima por


zero e vamos anotando os resultados parciais na linha de
baixo, mas todos dão zero.

• Prosseguimos para o próximo dígito, que é o 9. Multiplica-


mos todos os dígitos de cima pelo 9, como de costume, e va-
mos anotando os resultados parciais na linha de baixo, co-
meçando da linha vertical onde se encontra o 9.

• Finalmente, fazemos o mesmo com o 1. Somamos os resul-


tados parciais vertical a vertical e encontramos 54720. O pro-
duto envolve dois números decimais com duas casas deci-

2 A princípio, esse zero à direita corrige o número 1404 para 14040, que é claramente di-

ferente de 1404. Porém, não há nada de errado nisso, porque de fato o resultado parcial da
linha de baixo surge a partir da multiplicação do número que está na casa das dezenas. Por-
tanto, já era esperado esse zero corretivo à direita, para manter a multiplicação consistente.
34

2.11 Sistema de numeração decimal

O sistema decimal, ou base 10, é a forma padrão de representação nu-


mérica que utilizamos diariamente. Este sistema emprega dez símbolos
diferentes, de 0 a 9, para construir todos os números. Cada posição em
um número decimal representa uma potência de 10, o que é essencial
para entender como os números são formados. Vamos aprofundar essa
compreensão usando o exemplo do número 735:

735 = (7 × 102 ) + (3 × 101 ) + (5 × 100 )

Nesta expressão, desmembramos o número 735 em suas partes cons-


tituintes, considerando as diferentes potências de 10 associadas a cada
posição. O dígito 5 ocupa a posição das unidades (100 ), o dígito 3 ocupa
a posição das dezenas (101 ), e o dígito 7 ocupa a posição das centenas
(102 ). No entanto, vale destacar que este é apenas o início do sistema
decimal. As posições continuam a se expandir, abrangendo unidades de
milhar (103 ), dezenas de milhar (104 ), centenas de milhar (105 ), unidades
de milhão (106 ), e assim por diante. Ao generalizar, podemos expressar
qualquer número decimal N como:

N = a n × 10n + a n −1 × 10n −1 + . . . + a 1 × 101 + a 0 × 100

onde cada a i representa um dígito na posição correspondente. Dessa


forma, compreendemos que o sistema decimal é uma estrutura hierár-
quica, onde cada posição representa uma potência sucessiva de 10. Essa
hierarquia continua indefinidamente, permitindo a representação de nú-
meros de qualquer magnitude com base nas potências de 10.

EXEMPLO 21

Represente o número 8, 93 em notação expandida, destacando as


posições de cada dígito.

8, 93 = (8 × 100 ) + (9 × 10−1 ) + (3 × 10−2 )

EXEMPLO 22

Escreva o número 2047 em notação expandida, destacando as po-


sições de cada dígito.
44

EXERCÍCIO 28

(COLÉGIO MILITAR - 2024). Após a resolução das expressões:

I. {[(8 · 4 + 3) ÷ 7 + (3 + 15 ÷ 5) · III. (9 · 108 ÷ 3 · 10−5 ) ÷ 1013


3] · 2 − (19 − 7) ÷ 6} · 2 + 12
II. [(18 + 3 · 2) ÷ 8 + 5 · 3] ÷ 6 IV. (8 · 10−6 ÷ 8 · 104 ) ÷ 102

Conclui-se que a resposta numérica igual a 3 é obtida:

(a) somente em I, II e IV. (d) somente em II e III.


(b) somente em I e III.
(c) somente em IV. (e) somente em II.

EXERCÍCIO 29

(COLÉGIO MILITAR - 2021). A professora de matemática escreveu


na lousa três expressões numéricas que representam, respectiva-
mente, as letras A, B e C. Para saber o valor de cada uma dessas
letras, os alunos devem resolver as expressões escritas abaixo:

1 2 1
 ‹  ‹
A = 0, 2 + × ÷
2 3 6
B = 70 ÷ {10 + 2 × [20 − 45 ÷ (13 − 2 × 5)]}
C = (6 × 1, 2 − 5 × 0, 8) − (5 − 2 × 1, 9)
Sobre os resultados das expressões, marque a alternativa correta:

(a) A < B < C (d) B < C < A


(b) A < C < B
(c) C < A < B (e) C < B < A

EXERCÍCIO 30

(COLÉGIO MILITAR - 2021). Há um colégio em Belo Horizonte


famoso por suas apresentações culturais. Todo ano esse colégio
realiza uma apresentação de fim de ano em um teatro, localizado
53

Embora existam infinitos números primos, é interessante e even-


tualmente pode vir a ser útil conhecer ao menos os 10 primeiros:

2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29

3.3.1 Identificando Números Primos

Para identificar se um número é primo, podemos tentar dividi-lo por to-


dos os números menores que sua raiz quadrada. Se nenhum desses nú-
meros for um divisor, então o número é primo.1

EXEMPLO 31

Para verificar se 11 é primo, verificamos


p a divisibilidade por núme-
ros menores que sua raiz quadrada ( 11 ≈ 3, 32). Como 11 não é
divisível por 2 nem por 3, ele é primo.

EXEMPLO 32

Para determinar se 51 é primo, checamos p a divisibilidade por nú-


meros menores que sua raiz quadrada ( 51 ≈ 7, 14). O número 51
é divisível por 3, segundo o critério de que a soma de seus dígitos
5+1 = 6 é divisível por 3. Como 51 é divisível por um número além
de 1 e ele próprio, trata-se de um número composto.

O CRIVO DE ERATÓSTENES.

Trata-se de um algoritmo antigo usado para encontrar todos os nú-


meros primos até um número inteiro n . O algoritmo segue uma
abordagem sistemática para identificar números primos, remo-
vendo os múltiplos de cada número primo encontrado. Os passos
básicos do algoritmo são os seguintes:

1 O que garante essa regra é o fato de que qualquer número pode ser decomposto em

fatores primos, como veremos no próximo tópico. Por conta disso, pode-se mostrar que
para qualquer número n, pelo menos um de seus divisores é menor que a sua raiz quadrada
se ele for um número composto. Se não encontrarmos nenhum, isso significa que o número
é primo.
56

3.4.1 O processo da decomposição

A técnica clássica de decomposição em fatores primos envolve a divisão


sucessiva do número pelos seus menores divisores primos até que o re-
sultado seja um número primo.

EXEMPLO 33

Para decompor o número 60, começamos dividindo-o pelo menor


divisor primo, que é 2:

60 = 2 × 30
Em seguida, continuamos a decomposição com o quociente 30,
também começando pelo menor divisor primo (2):

60 = 2 × 2 × 15
Repetimos o processo (agora dividindo por 3 — o próximo primo
depois de 2, já que 15 não é divisível por 2) até que o quociente seja
um número primo (nesse caso, foi 5):

60 = 2 × 2 × 3 × 5
Portanto, a decomposição completa de 60 em fatores primos é:

60 = 22 × 3 × 5

Este processo é frequentemente visualizado por meio de uma árvore


de fatores, que exibo a seguir.

n
63

(a) 0 (d) 3
(b) 1
(c) 2 (e) 4

EXERCÍCIO 48

(Prefeitura de Junco do Seridó - PB). Sabendo que o número 42k2


é divisível por 9, o algarismo que substitui corretamente a letra k é

(a) 1 (c) 3
(b) 2 (d) 4

EXERCÍCIO 49

(Prefeitura de Vila Valério - ES). Sabendo que a e b são os menores


valores possíveis para que o número 3a 4b seja divisível por 6, é
verdadeiro que:

(a) a + b = 1 (c) a + b = 2
(b) a + b = 3 (d) a + b = 4

3.6.3 Nível III

EXERCÍCIO 50

(UFOP). O número 12A5B, em que A é o algarismo das centenas e


B é o algarismo das unidades, é divisível por 2, por 3 e por 5. Adici-
onalmente, ao se inverterem os algarismos A e B, obtém-se o nú-
mero 12B5A, que não é divisível por 2 nem por 5. O maior valor de
A que satisfaz às condições dadas é

(a) 1 (c) 7
(b) 4 (d) 9
70

PROPRIEDADE DE SUBTRAÇÃO.

Se a e b são inteiros, então md c (a , b ) = md c (a − b , b ) =


m d c (a , b − a ).

PROPRIEDADE DO MÚLTIPLO.

Para qualquer inteiro k , md c (k a , k b ) = |k |·md c (a , b ). Isso repre-


sentacomo o md c é afetado pela multiplicação dos números por
um fator comum.

4.2.2 Cálculo do mdc

Uma primeira abordagem para calcular o md c de dois números a e b ,


denotado por m d c (a , b ), é decompor cada número em seus fatores pri-
mos. O m d c será o produto dos fatores primos comuns aos dois núme-
ros, elevados ao menor expoente em que aparecem em cada fatoração
(isso garantirá que o md c divida todos os números simultaneamente).

EXEMPLO 37

Considere a = 180 e b = 150. A fatoração em primos de a e b é:

180 = 22 × 32 × 5
150 = 2 × 3 × 52
Os fatores primos comuns a ambos os números são 2, 3 e 5. O me-
nor expoente de 2 em ambas as fatorações é 1, para 3 é 1, e para 5
também é 1. Portanto:

md c (180, 150) = 21 × 31 × 51 = 2 × 3 × 5 = 30

Uma outra abordagem possível e que, em geral, costuma ser mais efi-
ciente (porque nem sempre é prático realizar a decomposição em fatores
primos) é o algoritmo Euclidiano para o md c :
74

IDEMPOTÊNCIA.

O m m c de um número consigo mesmo é o valor absoluto desse


número: m m c (a , a ) = |a |.

4.3.2 Cálculo do mmc

Assim como no md c , uma forma natural para calcular o mm c é a partir


da análise dos números envolvidos quando estes são decompostos em
fatores primos.

Para obter o mm c de dois ou mais números, podemos usar o mé-


todo da decomposição em primos. O mm c será então o produto
dos fatores primos comuns e não comuns aos números envolvi-
dos, cada fator primo elevado ao maior expoente que aparece nas
decomposições de cada número — isso garante que ele seja múl-
tiplo de todos os números ao mesmo tempo.

EXEMPLO 39

Queremos achar mm c (12, 18). Iniciamos decompondo os nú-


meros em fatores primos: 12 = 22 × 3 e 18 = 2 × 32 . Assim,
m m c (12, 18) = 22 × 32 = 36, pois 2 e 3 são os fatores primos co-
muns, elevados ao maior expoente em que aparecem. Nesse caso,
não houveram fatores primos não-comuns.

EXEMPLO 40

Vamos encontrar mm c (20, 225). Para isso, decompomos os


números em seus fatores primos: 20 = 22 × 5 e 225 = 32 × 52 .
Observamos que 2 e 3 são fatores primos não-comuns, enquanto
5 é um fator primo comum aos dois números.

No cálculo do mm c , tomamos todos os fatores primos que apa-


recem nas fatorações, comuns ou não, elevados ao maior ex-
poente que aparecem em qualquer uma das fatorações. Assim,
m m c (20, 45) = 22 × 32 × 52 = 900, pois 2 e 3 são os primos não-
78

(a) 12 (c) 19
(b) 16 (d) 22

EXERCÍCIO 63

(BIO-RIO - 2014). As afirmativas a seguir podem ser verdadeiras


(V) ou falsas (F). Todas se referem aos números 36, 90 e 162:

I. São todos múltiplos de II. O MMC de todos eles é


um mesmo número 1620.
primo. III. O MDC de todos eles é 6.

As afirmativas I, II e III são respectivamente:

(a) V, F e F (d) V, V e F
(b) V, F e V
(c) F, V e V (e) V, V e V

4.4.2 Nível II

EXERCÍCIO 64

(ESCOLA PREPARATÓRIA DE CADETES DO AR - 2022). As di-


visões exatas de a e b por 4 e 6, respectivamente, são iguais.
Multiplicando-se o mínimo múltiplo comum (mmc) de a e b pelo
máximo divisor comum (mdc) de a e b , obtém-se 1536. A dife-
rença a − b é igual a

(a) -18 (c) -14


(b) -16 (d) -12

EXERCÍCIO 65

(Prefeitura de Caucaia - CE). Considere os números x1 e x2 , com


ambos os números naturais. Sabe-se que x1 e x2 são primos entre
94

5.3 Multiplicação e divisão entre frações

Para multiplicar frações, basta multiplicar numeradores com numerado-


res e denominadores com denominadores: ab · dc = ba dc . Já na divisão, te-
mos:
a
b a 1 a d ad
c = · = · =
d b dc b c bc
ou seja, multiplicamos a primeira fração pelo inverso da segunda. Ana-
lisemos essas duas situações nos exemplos a seguir.

EXEMPLO 50

2 4 2×4 8
× = =
3 5 3 × 5 15

EXEMPLO 51

2 4 2 5 10 5
÷ = × = =
3 5 3 4 12 6

Esses são os conceitos fundamentais sobre frações que você precisava


conhecer. Agora, fique à vontade para se testar com os exercícios!

5.4 Exercícios

5.4.1 Nível I

EXERCÍCIO 88

(IBFC - 2024). Um tanque possui 3/4 de sua capacidade preen-


chida com água. Se 2/3 da água é retirada do tanque, a fração que
representa a quantidade de água restante em relação à capacidade
total do tanque é:

(a) 1/3 (d) 1/12


(b) 1/2
(c) 1/4 (e) 1/5
96

EXERCÍCIO 92

(IDECAN - 2010). Ana comprou 250 gramas de damascos e 300


gramas de tâmaras e pagou R$8,40. Se o preço do quilograma do
damasco é 2/3 do preço do quilograma da tâmara, assinale a di-
ferença que Ana pagou entre a quantidade que comprou dos dois
produtos:

(a) R$ 2,00 (d) R$ 2,80


(b) R$ 2,40
(c) R$ 2,60 (e) R$ 3,00

5.4.2 Nível II

EXERCÍCIO 93

(FCC - 2010). Sobre um curso de treinamento para funcionários


de uma empresa, que teve a duração de três meses, sabe-se que:
1/5 dos que participaram, desistiram ao longo do primeiro mês do
curso; ao longo do segundo mês desistiram 1/8 dos remanescen-
tes do mês anterior. Considerando que no terceiro mês não houve
desistentes, então, se 21 pessoas concluíram o curso, a quantidade
inicial de participantes era um número

(a) maior que 32. (c) menor que 25.

(b) compreendido entre 22 e (d) divisível por 7.


29. (e) par.

EXERCÍCIO 94

(INSTITUTO EXCELÊNCIA - 2019). Para João ir ao trabalho, ele


percorre 2/3 da distância à sua casa e o trabalho de ônibus e o res-
tante do percurso a pé. De seu trabalho para casa ele percorre 3/4
da distância de ônibus e o restante a pé. Sabendo que a distância
total para João ir de sua casa para o trabalho e retornar para a sua
casa é de 11,7 km, determine a distância que João percorre a pé e
de ônibus.
109

EXEMPLO 61
p p p
( 25)3 = 253 = 15625 = 125

EXEMPLO 62
p 3 p
163 = 16 4 = ( 16)3 = (2)3 = 8
4 4

EXEMPLO 63
3 p p
Æ
64 = 8 = 2
3

EXEMPLO 64
p p p
9 + 16 ̸=
9 + 16
p p p p
De fato, 9 + 16 = 25 = 5, enquanto 9 + 16 = 3 + 4 = 7.

EXEMPLO 65
p p p p p
4 4 8 4 8 8 4·2 2 2 p
p =p ·p = = = = = 2
8 8 8 8 2 2 2

6.3 Expressões numéricas e ordem nas operações

Precisamos nos habituar com todas as operações aprendidas até aqui a


partir de expressões mais complexas, que misturam todas elas de forma
simultânea, além de aprendermos a respeito do conceito de ordem nas
operações.

6.3.1 Parênteses, colchetes e chaves

Tratam-se de delimitadores que vão te dizer quais serão as primeiras ope-


rações a serem resolvidas dentro de uma expressão numérica: parênteses
(), colchetes [ ] e chaves {}.
110

É tido como convenção que em expressões numéricas devemos colo-


car os parênteses nas regiões mais internas, os colchetes nas regiões inter-
mediárias e as chaves nas regiões mais externas, como mostra a expressão
a seguir:

3 + {5 − [14 + (15 − 7)] + 8}


Dessa forma, tipicamente dizemos que a prioridade número um são
os parênteses, seguidos pelos colchetes e por fim pelas chaves. Contudo,
evite levar essa interpretação à risca, dado que o ordenamento desses
delimitadores é uma convenção, e podem aparecer casos em que a posi-
ção deles não é típica, como no exemplo a seguir.

EXEMPLO 66

Calcule o resultado da expressão numérica abaixo.

3 + (4 + {3 − 2})
Nesse caso, observe que as chaves estão dentro dos parênteses.
Não há nada de errado com isso, só não é convencional escrever
dessa maneira. A forma correta de resolver é sempre dos mais in-
ternos que estão sendo delimitados até os mais externos, então:

3 + (4 + {3 − 2}) = 3 + (4 + 1) = 3 + 5 = 8

Sempre se guie pelo quão “interno” à expressão está o delimitador, e


não necessariamente ao tipo dele.

6.3.2 Potência, raiz, produto, divisão, soma e subtração

Estabelecidas as prioridades com os delimitadores, devemos ditar qual a


ordem das operações dentro de um dado delimitador. Por exemplo, na
expressão (32 × 4 − 3 + 2), como saber qual operação fazer primeiro?

HIERARQUIA DAS OPERAÇÕES ELEMENTARES.

Quando lidamos com uma expressão numérica, observadas as pri-


oridades com os delimitadores, a ordem de prioridade das opera-
ções é: potência ou raíz → produto ou divisão → soma ou subtra-
ção. Na dúvida entre duas operações de mesma prioridade, seguir
115

(a) 213 (c) 183


(d) Nenhuma das alternati-
(b) 150 vas.

6.4.3 Nível III

EXERCÍCIO 119

(SHDIAS - 2014). O triplo do número 39 + 911 é igual a:

(a) 323 + 93 (c) 327 + 93


(b) 327 + 95 (d) 323 + 95

EXERCÍCIO 120
3
(IADES - 2014). Os valores de (22 )3 e 22 apresentam entre si uma
diferença igual a

(a) 0 (d) 192


(b) 64
(c) 128 (e) 256

EXERCÍCIO 121

(UFMT - 2014). Sobre potências e raízes, marque V para as afirma-


tivas verdadeiras e F para as falsas.
p p
−8 · 4 = −4 Se a = 2 e b = −2, então
3
() () p
p a2 + b2 = 0
( ) (32 )2 ÷ −27 + 27 = 0
3

Assinale a sequência correta.

(a) V, F, V (c) F, V, F
(b) V, V, F (d) F, F, V
121

200 − 200 · 25% = 200 · (1 − 0, 25) = 200 · 0, 75 = R $150

EXEMPLO 71

Um rapaz cresce dos 1,50 m, quando era criança, até os 2,00 m,


quando se torna adulto. O crescimento percentual do rapaz é dado
por

2, 00 − 1, 50 0, 50
= ≈ 33, 3%
1, 50 1, 50

7.2 Juros

Juros representam o custo do dinheiro ao longo do tempo, podendo ser


simples ou compostos. Eles são muito relevantes em situações de em-
préstimos, investimentos e poupanças.

7.2.1 Juros Simples

Os juros simples são calculados apenas sobre o valor principal, ou seja,


o valor inicialmente emprestado ou investido, durante todo o período da
operação financeira. A fórmula para calcular juros simples é:

J = C i + C i + ... + C i = C · i · n

onde J é o juro, C é o capital inicial, i é a taxa de juros por período, e


n é o número de períodos. Para encontrar o capital final (M ), somamos o
capital inicial com o que foi ganho na forma de juros:

M = C + J = C (1 + i n)

EXEMPLO 72

Se você investir R$1.000 a uma taxa de juros simples de 5% ao ano


durante 3 anos, os juros no final do período serão de:

J = 1000 · 5% · 3 = R $150
122

Já o capital final (montante) será de:

M = 1000(1 + 0, 05 · 3) = R $1150

7.2.2 Juros Compostos

Os juros compostos são calculados sobre o capital inicial acrescido dos


juros acumulados até o momento. Isso significa que os juros são "com-
postos"ao longo do tempo. Ao contrário do juro simples, que é aplicado
sempre no mesmo capital inicial, o juro composto é aplicado ao capital
inicial acrescido do tanto que tiver sido ganho na forma de juros até então.
A fórmula para calcular o montante após aplicação de juros compostos é:

M = C · (1 + i ) · (1 + i ) · (1 + i ) . . . (1 + i ) = C · (1 + i )n

onde M é o montante final, C é o capital inicial, i é a taxa de juros por


período, e n é o número de períodos. A cada produto por (1 + i ) atuali-
zamos o valor atual do montante (que pode já ter sido influenciado por
outros fatores (1 + i ) a depender de quantos períodos se passaram), vide
o que aprendemos sobre acréscimos percentuais.

EXEMPLO 73

Se você investir R$1.000 a uma taxa de juros compostos de 5% ao


ano durante 3 anos, o montante será:

M = 1000 · (1 + 0, 05)3 ≈ R $1157, 63

7.3 Exercícios

7.3.1 Nível I

EXERCÍCIO 126

(ESCOLA PREPARATÓRIA DE CADETES DO AR - 2024). Em uma


pesquisa de preferência por um clube carioca, cada participante
escolheu apenas um dos quatro clubes entre os principais da ca-
131

7.3.3 Nível III

EXERCÍCIO 148

(COLÉGIO NAVAL - 2018). Dois aumentos consecutivos de i% e


2i% correspondem a um aumento percentual igual a

(a) (i + i 2 )% (d) (3i + 2i /100)%


(b) (3i + i /50)%
2

(c) (2i )2 % (e) (3i )%

EXERCÍCIO 149

(ESCOLA PREPARATÓRIA DE CADETES DO AR - 2018). Uma em-


presa de artigos de perfumaria oferece a seguinte modalidade na
negociação de seus produtos: “Qualquer pessoa que se cadastre
como vendedor tem autonomia para estabelecer o preço de venda
e recebe uma comissão sobre o lucro que conseguir.” No mês de fe-
vereiro, um vendedor recebeu uma caixa com vários frascos iguais
de um perfume que era lançamento para o Dia das Mães, e teve
duas semanas de prazo para efetuar as vendas e esgotar o estoque
que estava sob sua responsabilidade. Ao final da 1ª semana, veri-
ficou que restava apenas 1/4 do estoque que recebera, sendo que,
assim, ele já havia apurado 39/40 do valor que a empresa investira
na fabricação destes perfumes. Na semana seguinte ele vendeu o
restante dos frascos conservando o mesmo preço de venda. Sabe-
se que o vendedor recebe uma comissão de 45% sobre o lucro que
obtiver. Neste caso, cada R$ 100,00 que esse vendedor receber com
suas vendas lhe dará direito a uma comissão cujo valor, em reais,
está entre

(a) 8 e 10 (c) 12 e 14
(b) 10 e 12 (d) 14 e 16
137

EXEMPLO 75

Em b x 4 + a x 2 y 2 + z , não temos um termo que se repete em todas


as parcelas da soma, mas a potência x 2 aparece nos dois primeiros
termos, o que nos permite escrever x 2 (b x 2 + a y 2 ) + z .

8.2.2 Agrupamento

O agrupamento nada mais é do que a fatoração por fator comum de forma


consecutiva, transformando uma soma de quatro termos num produto de
dois termos.
EXEMPLO 76

2x y + 6x − 3y − 9 = 2x (y + 3) − 3(y + 3) = (2x − 3)(y + 3)

EXEMPLO 77

3x 3 − 2x 2 − 12x + 8 = x 2 (3x − 2) − 4(3x − 2) = (x 2 − 4)(3x − 2)

8.2.3 Produtos notáveis

Um produto notável é um resultado específico da multiplicação que se-


gue um padrão reconhecível e é frequentemente utilizado na álgebra para
simplificar expressões e resolver equações. Esses produtos são "notáveis"porque
suas formas e resultados são bem estabelecidos e amplamente reconhe-
cidos, o que ajuda a evitar a necessidade de realizar toda a multiplicação
sempre que eles aparecem. Cada uma das expressões abaixo é um pro-
duto notável.


(a ± b )2 = a 2 ± 2a b + b 2

(a ± b )3 = a 3 ± 3a 2 b + 3a b 2 ± b 3

(a + b )(a − b ) = a 2 − b 2

(a ± b )(a 2 ∓ a b + b 2 ) = a 3 ± b 3

159

VOLUME DO CUBO.

O volume V de um cubo pode ser calculado elevando-se o com-


primento de uma de suas arestas a ao cubo:

V = a3

VOLUME DO PARALELEPÍPEDO.

O volume V de um paralelepípedo é dado pelo produto da área de


sua base A b , que é um retângulo, pela sua altura h . Digamos que o
retângulo da base tem lados a e b , então:

V = Ab h = a b h

VOLUME DO CILINDRO.

O volume V de um cilindro reto é dado pelo produto da área da


base A b , que é um círculo, pela sua altura h . Digamos que o círculo
da base tem raio r , então:

V = A b h = πr 2 h

Podemos usar Cavalieri para encontrar os volumes da pirâmide e do


cone, também, em que aparecerão fatores de 1/3 — porque aqui a razão
entre as seções transversais não é 1, como era no caso da igualdade entre
os volumes. Por essa linha de raciocínio, pode-se deduzir os seguintes
volumes:

VOLUME DA PIRÂMIDE .

O volume V de uma pirâmide é um terço do produto da área da


base A b pela altura h :

1
V = Ab h
3
A base A b pode ser qualquer polígono, e a altura h é a distância
160

perpendicular do vértice da pirâmide à base.

VOLUME DO CONE .

Similarmente à pirâmide, o volume V de um cone é um terço do


produto da área da base A b pela altura h :

1 1
V = A b h = πr 2 h
3 3
A base A b é um círculo com raio r , e a altura h é a distância perpen-
dicular do vértice do cone ao centro da base. A propósito, queria
introduzir uma das grandezas importantes do cone que é a geratriz
— o segmento de reta inclinado entre o seu pico e a base, ao longo
da sua lateral. Ele se relaciona com a altura do cone e o raio da base
do cone via teorema de Pitágoras.

Figura 9.8: Pirâmide e Cone.

Podemos usar os resultados que conhecemos para o cilindro e para o


cone para deduzir o volume de uma esfera por Cavalieri. Essa demons-
tração é a mais difícil de compreender e visualizar nesse livro, então leia
os argumentos quantas vezes for necessário e observe a figura que vem a
seguir com frequência para poder acompanhar o raciocínio. Vale a pena
passar um tempo nessa parte aqui porque o resultado é belíssimo e muito
instrutivo.
170

EXERCÍCIO 197

(INSTITUTO CONSULPLAN - 2023). Uma esfera está circunscrita


a um cubo, conforme a figura. Sabe-se que a soma das arestas do
cubo é 24 cm. Adotando π = 3, assinale, a seguir, o volume da es-
fera não ocupado pelo cubo

p
(a) 8 c m 3 (c) (12 3 − 8) c m 3
p
(b) 32 c m 3 (d) (96 3 − 4) c m 3

EXERCÍCIO 198

(UFG - 2023). Suponha que tenhamos 3 retângulos ordenados da


seguinte maneira: o primeiro deles tem 32 centímetros de compri-
mento por 7 centímetros de largura, o segundo tem a metade do
comprimento e a mesma largura do primeiro e o terceiro possui o
mesmo comprimento e o dobro da largura do segundo. Sabendo
que o perímetro de um retângulo é a soma de todos os seus lados,
qual é o valor da soma dos perímetros dos 3 retângulos?

(a) 84 centímetros (c) 168 centímetros


(b) 92 centímetros (d) 184 centímetros

EXERCÍCIO 199

(GUALIMP - 2021). Um terreno gramado em forma circular foi


todo coberto de capim. Um cavalo foi amarrado no ponto M, com
uma corda de 4 metros de comprimento, conforme mostra a figura
abaixo.
179

b
a x + b = 0 =⇒ a x = −b =⇒ x = −
a

EXEMPLO 82

5
2x − 5 = 0 =⇒ 2x = 5 =⇒ x =
2

EXEMPLO 83

x 1 4x 1 1
3
− = 0 =⇒ = =⇒ 4x = 1 =⇒ x =
4
3 3 3 4

10.2 Equações do 2º Grau

São equações polinomiais de grau 2, também chamadas de equações qua-


dráticas. A forma geral de uma equação do 2º grau é:

ax2 +b x +c = 0
onde a , b , e c são constantes, e x é a variável. A solução para essa
equação é encontrada isolando o x , assim como nas equações do pri-
meiro grau. Acontece que, aqui, para isolarmos o x precisaremos pri-
meiro fazer uma série de passos que caracteriza o que chamamos de “com-
pletar o quadrado”.
A ideia é somar dos dois lados da equação um termo conveniente k
que transforme a x 2 +b x +k em um trinômio quadrado perfeito, de modo
que poderemos fatorar usando um dos recursos que aprendemos no úl-
timo capítulo: o quadrado de um binômio. Acompanhe os passos a seguir
com muita atenção, papel e caneta, desenvolvendo junto comigo. A ideia
é que você sinta como se você mesmo pudesse ter encontrado a fórmula
de Bhaskara sozinho, brincando de manipular os termos.

DEMONSTRAÇÃO CANÔNICA DA FÓRMULA DE BHASKARA.

A equação quadrática é dada por:

ax2 +b x +c = 0
180

Esta é a forma geral de uma equação quadrática, onde a , b e c são


constantes e a ̸= 0. Dividindo toda a equação por a ,
b c
x2 + x + =0
a a
Reorganizando os termos para facilitar a operação de completar o
quadrado:
b c
x2 + x = −
a a
 ‹2
b
Completamos o trinômio quadrado perfeito adicionando
2a
dos dois lados:
 ‹2  ‹2
b b b c
x2 + x + = −
a 2a 2a a
Como o lado esquerdo agora compreende um trinômio quadrado
perfeito, então podemos fatorá-lo:
b 2 b2 c
 ‹
x+ = −
2a 4a 2 a
Obtendo um denominador comum para simplificar a expressão do
lado direito:

b 2 b 2 − 4a c
 ‹
x+ =
2a 4a 2
Tirando a raiz quadrada de ambos os lados da equação:
v
b t b 2 − 4a c
x+ =±
2a 4a 2
Distribuímos a raiz do lado direito para o numerador e o numera-
dor, depois disso isolamos o x :
p
b b 2 − 4a c
x =− ±
2a 2a
Finalmente, combinamos os termos, já que possuem o mesmo de-
nominador:
p
−b ± b 2 − 4a c
x=
2a
194

11.3 Equações Irracionais

São equações que incluem raízes quadradas, cúbicas ou de outras ordens


que contêm a variável. Elas podem ser resolvidas usando produtos notá-
veis. O objetivo é isolar a raiz de um lado da equação e elevar os dois lados
da mesma a uma potência que seja igual ao índice da raiz, eliminando ela
e permitindo isolar a variável que desejamos determinar.
Muito cuidado: em situações como a ilustrada acima, é comum que
encontremos soluções anômalas, da mesma forma que achamos nas bi-
quadradas. Dessa vez, a origem da anomalia se dá não por uma mudança
de variável, mas em aumentar o grau da equação quando elevamos os
dois lados da igualdade a alguma potência (o que geralmente implica no
surgimento de soluções adicionais, que não necessariamente irão satis-
fazer a equação original). Se certifique de descartar essas soluções pro-
blemáticas, que podem ser identificadas testando-as na equação original
ou caso impliquem em alguma contradição nas hipóteses levantadas du-
rante a resolução.

EXEMPLO 89
p p
Considere a equação irracional x + 3 − x = 1. Para eliminar as
raízes, isolamos uma delas de um lado da igualdade:
p p
x +3= x +1
Em seguida, elevamos ambos os lados ao quadrado para remover
as raízes quadradas:
p p
( x + 3)2 = ( x + 1)2
Isso resulta em:
p
|x + 3| = x + 2 x + 1
p p
Lembremos a equação original: x + 3− x = 1. Como raizes qua-
dradas só admitem radicandos positivos, já está implícito aqui que
x ≥ −3, do contrário teríamos um radicando negativo na primeira
raíz. Através dessa hipótese, o termo dentro do módulo é positivo e
portanto podemos ignorar o módulo na equação. Reorganizamos
e isolamos o termo com a raiz quadrada:
p p
x + 3 = x + 2 x + 1 =⇒ 2 = 2 x
195

Dividindo ambos os lados por 2, obtemos:


p
1= x
Elevando ambos os lados ao quadrado novamente, eliminamos a
raiz quadrada:
p
12 = ( x )2 =⇒ 1 = |x |
p
Mais uma vez, como a equação original envolve o termo x , já
está implícita a hipótese x ≥ 0, então podemos ignorar o módulo
na equação destacada acima. Assim, x = 1 é a única solução da
equação irracional dada.2

EXEMPLO 90
UMA EQUAÇÃO IRRACIONAL PERIGOSA.
p p
Encontre
p as soluções reais para a equação x +2 − x −1 =
2x − 3.
p p p
( x + 2 − x − 1)2 = ( 2x − 3)2

p p
=⇒ (x + 2) − 2 x + 2 x − 1 + (x − 1) = 2x − 3

p
=⇒ (x + 2)(x − 1) = 2 =⇒ (x + 2)(x − 1) = 4 =⇒ x 2 + x − 2 = 4

=⇒ x 2 + x − 6 = 0 =⇒ x1 = −3 e x2 = 2
Em todas as etapas acima, assumimos a hipótese x ≥ 32 , que
respeita o intervalo de existência de todas as raizes quadradas
simultaneamente.3 Isso implica em não precisarmos escrever os
módulos quando simplificamos as raizes com os expoentes ao
quadrado.

2 Verifique isso, substituindo na equação irracional original!


225

Figura 13.2: Espiral de Fibonacci.

quentemente encontrados na natureza, como a disposição das folhas em


um caule, as sementes em um girassol, e muitas outras formas naturais.

13.4 Divisões proporcionais

13.4.1 Grandezas diretamente proporcionais

Grandezas diretamente proporcionais são aquelas que, quando uma au-


menta, a outra também aumenta na mesma proporção:

a
= k =⇒ a , b são grandezas diretamente proporcionais.
b
Perceba que para manter a razão constante, as duas precisam aumen-
tar juntas ou diminuir juntas.

EXEMPLO 103

Se um carro percorre 100 km em 1 hora, quantos quilômetros ele


percorrerá em 3 horas, mantendo a mesma velocidade?
Como a distância percorrida e o tempo são grandezas diretamente
proporcionais (mais tempo, maior distância percorrida), podemos
x
estabelecer a relação 100
1 = 3 . Resolvendo para x , descobrimos que
o carro percorrerá 300 km em 3 horas.
226

EXEMPLO 104

Considere que Pedro, Joana e Lucas investiram em um novo negó-


cio os valores de R$10.000,00, R$15.000,00 e R$20.000,00 respecti-
vamente. Após um ano, o negócio gerou um lucro de R$90.000,00.
Como o investimento foi diretamente proporcional ao capital in-
vestido, a divisão do lucro entre eles deve respeitar essa mesma
proporção. Vamos calcular a parte de cada um:

Pedro Joana Lucas


= = =k
R $10.000, 00 R $15.000, 00 R $20.000, 00
Usando a propriedade do adendo na proporção, temos

Pedro + Joana + Lucas R $90.000, 00


= =2
R $10.000, 00 + R $15.000, 00 + R $20.000, 00 R $45.000, 00

Isso significa que o valor de k é 2, então cada um receberá o dobro


do valor que investiu:

Pedro : R $10.000, 00 · 2 = R $20.000, 00


Joana : R $15.000, 00 · 2 = R $30.000, 00
Lucas : R $20.000, 00 · 2 = R $40.000, 00
Assim, Pedro receberá R$20.000,00, Joana R$30.000,00 e Lucas
R$40.000,00 do lucro.

13.4.2 Grandezas inversamente proporcionais

Por outro lado, grandezas inversamente proporcionais são aquelas em


que, quando uma aumenta, a outra diminui na mesma proporção.

a b = k =⇒ a , b são grandezas inversamente proporcionais.

Onde podemos notar que para manter o produto constante se uma


grandeza a outra tem que diminuir. Estes conceitos são fundamentais
na compreensão de como as variáveis se relacionam entre si em mui-
tos contextos diferentes, desde problemas matemáticos até aplicações no
mundo real.
229

Agora aplicamos a regra de três simples para o caso de grandezas


inversamente proporcionais:

100 · 30 = 150 · x
Isolando o x :

100 · 30 3000
x= = = 20 dias
150 150
O agricultor terá fertilizante suficiente para os 150 hectares de terra
por 20 dias.

13.6 Regra de Três Composta

A regra de três composta é usada quando lidamos com mais de duas gran-
dezas e essas grandezas mantêm uma relação proporcional. Se temos três
ou mais grandezas proporcionais e precisamos encontrar o valor de uma
incógnita, aplicamos a regra de três composta. Ela pode envolver gran-
dezas diretamente proporcionais, inversamente proporcionais ou uma
combinação de ambas.

EXEMPLO 109

Numa gráfica existem 3 impressoras off set que funcionam sem pa-
rar, 10 horas por dia, durante 4 dias, imprimindo 240.000 folhas.
Tendo-se quebrado uma das impressoras e necessitando-se im-
primir, em 6 dias, 480.000 folhas, quantas horas por dia deverão
funcionar ininterruptamente as duas máquinas restantes?

Impressoras Horas/Dia Dias Total de Folhas


3 10 4 240.000
2 x 6 480.000
Pela regra de três composta, estabelecemos a seguinte relação:

3 · 10 · 4 2· x ·6
=
240.000 480.000
Resolvendo para x , temos:
275

C.1.3 Nível III

SOLUÇÃO 27

O Colégio Militar de Curitiba possui um auditório com 442 poltro-


nas organizadas em 34 fileiras. O número de poltronas por fileira
é:
442
= 13
34
Portanto, cada fileira possui 13 poltronas, e o gabarito é a letra (c).

SOLUÇÃO 28

Resolvendo as expressões numéricas:

I. {[(8 · 4 + 3) ÷ 7 + (3 + 15/5) · 3] · 2 − (19 − 7)/6} · 2 + 12


= {[(32 + 3) ÷ 7 + 18] · 2 − 2} · 2 + 12
= {[5 + 18] · 2 − 2} · 2 + 12 = {46 − 2} · 2 + 12 = 100
II. [(18 + 6) ÷ 8 + 15] ÷ 6 = [3 + 15] ÷ 6 = 18 ÷ 6 = 3
III. 9 · 108 ÷ 3 · 10−5 ÷ 1013 = 3 · 103 ÷ 1013 = 3 · 10−10
 

IV. 8 · 10−6 ÷ 8 · 104 ÷ 102 = 10−2 ÷ 102 = 10−4


 

Resposta numérica igual a 3 é obtida somente no item II, e o gaba-


rito é a letra (e).

SOLUÇÃO 29

Resolvendo as expressões para A, B e C:

A = (0, 2 + 0, 5) × (2/3 ÷ 1/6) = 0, 7 × 4 = 2, 8


B = 70 ÷ {10 + 2 × [20 − 45 ÷ (13 − 10)]}
= 70 ÷ {10 + 2 × [20 − 15]} = 70 ÷ 20 = 3, 5
C = (6 × 1, 2 − 5 × 0, 8) − (5 − 2 × 1, 9) = 7, 2 − 4 − (5 − 3, 8) = 3, 2 − 1, 2 = 2

Comparando, temos C < A < B , e o gabarito é a letra (c).


283

18 + 2 = 20 (não é divisível por 3)


Se x = 4:

18 + 4 = 22 (não é divisível por 3)


Se x = 6:

18 + 6 = 24 (divisível por 3)
Se x = 8:

18 + 8 = 26 (não é divisível por 3)


Os dígitos que satisfazem as duas condições (ser par e tornar a
soma divisível por 3) são 0 e 6. Entre as alternativas disponíveis,
a única opção (e gabarito) é a letra (a).

SOLUÇÃO 48

Para que o número 42k2 seja divisível por 9, a soma dos seus dígitos
deve ser divisível por 9. Atualmente, a soma é 4 + 2 + 2 + k = 8 + k .
Testando as opções:

• k =1 8+1=9 (divisível por 9)

• k =2 8 + 2 = 10 (não é divisível)

• k =3 8 + 3 = 11 (não é divisível)

• k =4 8 + 4 = 12 (não é divisível)

O algarismo que torna o número divisível por 9 é 1, e o gabarito é


a letra (a).

SOLUÇÃO 49

Para 3a 4b ser divisível por 6, ele deve ser divisível por 2 e 3. Para
ser divisível por 2, b deve ser par. Para ser divisível por 3, a soma
dos dígitos 3+a +4+ b deve ser divisível por 3. Os menores valores
de a e b que satisfazem isso são a = 0 e b = 2. A soma dos dígitos
289

MDC, obtemos:
15 24 27
= 5, = 8, =9
3 3 3
Portanto, podemos cortar um total de 5 + 8 + 9 = 22 peças de 3
metros cada. O gabarito é a letra (d).

SOLUÇÃO 63

Analisando as afirmativas sobre os números 36, 90 e 162: I. Todos


são múltiplos de 2, que é um número primo. II. O MMC de 36, 90
e 162 é 1620. III. O MDC de 36, 90 e 162 é 18, não 6. Portanto, as
afirmativas I, II e III são V, V e F, respectivamente. O gabarito é a
letra (d).

C.3.2 Nível II

SOLUÇÃO 64

Sabendo que as divisões de a e b por 4 e 6 são iguais, o MDC de a


e b multiplicado pelo MMC de a e b é 1536. Dado que a e b têm
o mesmo quociente ao serem divididos por 4 e 6, a = 4k e b = 6k
para algum k . O MDC é 2k, e o MMC é 12k. O produto 24k 2 = 1536
dá k 2 = 64, k = 8. Então a = 32 e b = 48. A diferença a − b = −16.
O gabarito é a letra (b).

SOLUÇÃO 65

Para x1 e x2 primos entre si com MMC igual a 12, o produto de x1


e x2 é também 12, devido à relação MDC(x1 , x2 ) × MMC(x1 , x2 ) =
x1 × x2 e MDC(x1 , x2 ) = 1. Portanto, o produto é 12, e o gabarito é a
letra (a).
301

2
VD = 0, 25 × × 20, 16 ≈ 3, 36
3
VT = 0, 30 × 20, 16 ≈ 6, 05
A diferença entre os valores pagos:

Diferença = VT − VD ≈ 6, 05 − 3, 36 ≈ 2, 69
A resposta mais próxima é

R $2, 60

Logo, a resposta correta é a alternativa (c) R$ 2,60.

C.4.2 Nível II

SOLUÇÃO 93

No curso de treinamento, inicialmente, 1/5 dos participantes de-


sistem, deixando 4/5. No segundo mês, 1/8 dos remanescentes
também desistem, o que equivale a 45 × 87 = 10 7
dos participantes
originais permanecendo. Se 21 pessoas concluíram o curso, então
7
10 p = 21, onde p é o número inicial de participantes, que resolve
para p = 30. Portanto, a quantidade inicial de participantes era um
número par. A resposta correta é a letra (e).

SOLUÇÃO 94

Se 11,7 km é o total de percurso, então apenas a ida (ou apenas a


volta) equivale a 11, 7/2 = 5, 85 km. Na ida, dois terços da distância
são de ônibus: (2/3) · 5, 85 = 3, 9 km e o restante 5, 85 − 3, 9 = 1, 95
km é a pé. Na volta, três quartos é de ônibus: (3/4) · 5, 85 = 4, 3875
km e o restante é a pé 5, 85 − 4, 3875 = 1, 4625 km. Isso significa que
o total de ônibus é 3, 9+4, 3875 = 8, 2875 km, ou aproximadamente
8287 metros e o total a pé é de 3, 4125 km, ou aproximadamente
3412,5 metros. O gabarito é a letra (b).
316

SOLUÇÃO 120
3
Calculamos as potências (22 )3 e 22 :
3
(22 )3 = 43 = 64, 22 = 28 = 256.

A diferença entre 256 e 64 é 192. Portanto, o gabarito é a letra (d).

SOLUÇÃO 121
p p
as afirmativas: 1. −8 · 4 = (−2) · 2 = −4, verdadeiro.
3
Avaliando p
2. (32 )2 ÷ −27 + 27 = 81 ÷ p (−3) + 27 = p
−27 + 27 p
= 0, verdadeiro.
3

3. Se a = 2 e b = −2, então a 2 + b 2 = 4 + 4 = 8, não 0, falso.


Portanto, a sequência correta é (b).

SOLUÇÃO 122

Analisamos as diferenças:

b − a = 112113 − 112112 = 112112 × (112 − 1) = 112112 × 111,

c − b = 113 × 112112 − 112113 = 112112 × (113 − 112) = 112112 ,


d −c = 2×112113 −113×112112 = 112112 ×(2×112−113) = 112112 ×111,
e − d = 112114 − 2 × 112113 = 112113 × (112 − 2) = 112113 × 110,
f − e = 113 × 112113 − 112114 = 112113 × (113 − 112) = 112113 .
A maior diferença, considerando os termos, é entre e e d , que é
112113 × 110. Portanto, o gabarito é a letra (d).

SOLUÇÃO 123
p 6
16 = n , temos n = 22/3 . A expressão
6
Sabendo que p
3 simplifica
2
−1/3
para 6 · 2 = 6 · (2 )
1/3 −1
= 6·2
−1/3
= 3·2 2/3
, que é 3n . Portanto, o
gabarito é a letra (b).
344

SOLUÇÃO 197

O cubo tem 12 arestas. Se a soma das arestas é 24 cm, então 12a =


24 =⇒ a = 2 cm é o tamanho de cada aresta. A diagonal D que
atravessa uma ponta a outra do cubo coincide com a hipotenusa
do triângulo retângulo determinado por uma das arestas laterais
do cubo e a diagonal de uma de suas bases. Como a aresta p mede
2 cm, a diagonal de qualquer uma das bases mede d = 2 2 cm e
portanto podemos aplicar Pitágoras ao triângulo mencionado para
achar D :
p p
D 2 = d 2 + a 2 = (2 2)2 + 22 = 8 + 4 = 12 =⇒ D = 2 3
Essa diagonal D coincide compo diâmetro da esfera, de modo que
o raio da esfera é R = D /2 = 3 cm. Com tudo isso em mãos, o
volume da esfera não ocupado pelo cubo é dado pela diferença do
volumeptotal da esfera e o volume do cubo Vn = Ve − Vc = 43 πR 3 −
a 3 = 12 3 − 8 c m 3 . O gabarito é a letra (c).

SOLUÇÃO 198

O primeiro retângulo tem dimensões de 32 cm de comprimento e


7 cm de largura. O perímetro P1 é dado por:
P1 = 2 × (32 c m + 7 c m ) = 78 c m
O segundo retângulo tem metade do comprimento do primeiro e
a mesma largura. Suas dimensões são 16 cm de comprimento e 7
cm de largura. O perímetro P2 é:

P2 = 2 × (16 c m + 7 c m ) = 46 c m
O terceiro retângulo tem o mesmo comprimento que o segundo e
o dobro da largura. Suas dimensões são 16 cm de comprimento e
14 cm de largura. O perímetro P3 é:

P3 = 2 × (16 c m + 14 c m) = 60 c m
A soma dos perímetros dos três retângulos é:

Pt o t a l = P1 + P2 + P3 = 78 c m + 46 c m + 60 c m = 184 c m
Portanto o gabarito é a letra (d).

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