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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA

MÉTODOS NUMÉRICOS
PROFESSOR VICTOR CESAR PANUCI

INTRODUÇÃO
BIBLIOGRAFIA

● SOLIDWORKS 2013. SolidWorks Simulation.


Dassault Systemes, 2013. USA. Training.
● RADE, Domingos Alves. Método dos elementos
finitos aplicados à engenharia mecânica.
Universidade Federal de Uberlândia, 2011.
Apostila.

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TEMAS ABORDADOS

● Fundamentos do método dos elementos finitos;


● Procedimentos usuais no modelamento de um
problema;
● Limitações do método dos elementos finitos.

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FUNDAMENTOS DO MÉTODO DOS ELEMENTOS
FINITOS

● O método dos elementos finitos (MEF) é uma


técnica numérica que visa obter soluções
aproximadas de problemas modelados por
equações diferenciais.
● É utilizado nas mais diversas áreas:
– Mecânica dos sólidos;
– Mecânica dos fluidos;
– Transferência de calor, entre outras.

4
FUNDAMENTOS DO MÉTODO DOS ELEMENTOS
FINITOS

● Devido à sua eficiência e flexibilidade, além de sua


adequação à implementação em computadores
digitais, o MEF tem hoje uma grande difusão tanto
no meio acadêmico como no industrial.
● Está disponível em um grande número de pacotes
comerciais (ANSYS, ABAQUS, COMSOL, NASTRAN,
SOLIDWORKS SIMULATION, etc) e livres (CALCULIX,
CODE-ASTER, ELMER, CODE-SATURNE, Z88
AURORA, etc).
5
FUNDAMENTOS DO MÉTODO DOS ELEMENTOS
FINITOS

● Contudo, deve ser lembrado que a utilização eficaz


destes programas e a correta interpretação dos
resultados requerem amplo conhecimento por
parte do engenheiro.
● A motivação do uso do MEF reside no fato que,
devido à complexidade dos problemas práticos de
engenharia, soluções analíticas em forma fechada
tornam-se inviáveis ou mesmo impossíveis.

6
FUNDAMENTOS DO MÉTODO DOS ELEMENTOS
FINITOS

● Em todo problema formulado em domínios


contínuos, as incognitas do problema,
denominada variáveis de campo (que podem ser
escalares, como temperaturas ou vetoriais, como
deslocamentos) podem assumir valores
independentes em cada ponto do domínio.
● Consequentemente, o problema tem um número
infinito de incógnitas sendo caracterizado como
um problema infinito-dimensional.
7
FUNDAMENTOS DO MÉTODO DOS ELEMENTOS
FINITOS

● O MEF é essencialmente um processo de discretização,


que visa transformar um problema infinito dimensional
em um problema finito dimensional, com número finito
de incógnitas.
● O método consiste em dividir o domínio sobre o qual o
problema é estudado em várias regiões
interconectadas, denominadas elementos.
● Cada elemento dispõe de um certo número de pontos
(interiores e/ou limítrofes), denominados nós ou ponto
nodais.
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FUNDAMENTOS DO MÉTODO DOS ELEMENTOS
FINITOS

Figura 01: Geometria representada por elementos.

Fonte: RADE, 2011 .

9
FUNDAMENTOS DO MÉTODO DOS ELEMENTOS
FINITOS

Figura 02: Malha de uma placa com furo no ELMER.

Fonte: Autor, 2016.

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PROCEDIMENTOS USUAIS NO MODELAMENTO DE
PROBLEMAS

● O método consiste em dividir o domínio sobre o qual o


problema é estudado em várias regiões interconectadas,
denominadas elementos. Cada elemento dispõe de um
certo número de pontos (interiores e/ou limítrofes)
denominados nós ou pontos nodais.
● Uma vez definido os elementos e seus respectivos nós, no
interior de cada elemento, são admitidas soluções
aproximadas para as variáveis de campo, expressas como
funções arbitrárias dos valores que as funções assumem
no nó.
11
PROCEDIMENTOS USUAIS NO MODELAMENTO DE
PROBLEMAS

● Essas funções são denominadas funções de interpolação ou


funções de forma.
● São também impostas condições, garantindo a
continuidade da solução nos nós compartilhados por vários
elementos.

Dependendo da natureza do problema, após a
discretização, o modelo matemático regente é representado
por um número finitos de equações diferenciais, ordinárias
ou de equações algébricas, cuja resolução numérica conduz
aos valores das incógnitas nodais.
12
PROCEDIMENTOS USUAIS NO MODELAMENTO DE
PROBLEMAS

● A precisão da solução obtida depende


essencialmente do número de elementos e do tipo
de funções de forma empregadas na discretização.
● Sendo satisfeitas algumas condições, admite-se
que a solução do problema discretizada convirja
para a solução exata do problema contínuo à
medida que se aumenta o número de incógnitas
nodais.

13
PROCEDIMENTOS USUAIS NO MODELAMENTO DE
PROBLEMAS

Figura 03: Resultados no pós processador do ELMER.

Fonte: Autor, 2016.


14
PROCEDIMENTOS USUAIS NO MODELAMENTO DE
PROBLEMAS

Figura 04: Resultados no pós processador do ELMER.

Fonte: Autor, 2016.


15
PROCEDIMENTOS USUAIS NO MODELAMENTO DE
PROBLEMAS

● As principais etapas de implementação do MEF são:


1) Discretização do domínio;
2) Escolha das funções de interpolação;
3) Construção das matrizes elementares;
4) Montagem das matrizes elementares para obtenção das
matrizes globais;
5) Imposição dos carregamentos externos e das condições de
contorno;
6) Resolução do sistema de equações;
7) Realização de cálculos complementares.
16
PROCEDIMENTOS USUAIS NO MODELAMENTO DE
PROBLEMAS

● Muitos pacotes possuem toda a programação


necessária para realizar estudos com o MEF. O
usuário interage com eles e realiza, apenas, alguns
passos daqueles citados anteriormente.
● Os principais passos são:
1) Discretização do domínio;
2) Imposição das condições de contorno;
3) Execução da resolução e interpretação dos resultados.

17
PROCEDIMENTOS USUAIS NO MODELAMENTO DE
PROBLEMAS

● Outros procedimentos necessários são inerentes à


programação do pacote MEF utilizado.
● É importante lembrar que alguns softwares
permitem ao usuário manipular elementos de sua
programação como: métodos de solução, fatores
de convergência, escolha das funções de
interpolação, entre outros.

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LIMITAÇÕES DO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS


Embora o MEF seja reconhecidamente uma ferramenta útil e
eficiente para a análise de diversos problemas de engenharia,
é importante estar atento às limitações do método.

Algumas fontes de incerteza inerentes à modelagem por MEF
são:
– A não consideração de certos tipos de efeitos físicos, tais como não
linearidade, histerese, amortecimento, etc;
– Erros de discretização, devidos à impossibilidade de se obter uma
perfeita representação dos domínios;
– Conhecimento impreciso dos valores de alguns parâmetros físicos;
– Erros oriundos do processo de resolução numérica.
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