Briofitas
Briofitas
Introdução
Neste trabalho, nós iremos abordar sobre as Briófitas onde iremos falar do seu conceito,
depois de dar-mos o conceito, iremos falar das características gerais das briófitas, das
características morfológicas das briófitas, da origem das briófitas, do habitat das briófitas, da
reprodução das briófitas, das sdivisões ou filos das briófitas, dos exemplos de espécies das
briófitas, da importâncias das briófitas e por ultimo do ciclo de vida das briófitas.
1.1.Objectivos
1.1.1.Objectivos Gerais
2.Briófitas
2.1.Conceito das Briófitas
As Briófitas são plantas que não possuem vasos condutores de seiva, portanto, são
avasculares. Vivem, geralmente, em ambientes úmidos e formam “tapetes” verdes sobre
rochas, troncos ou outras superfícies. Seus principais representantes são os Musgos,
Hepáticas e Antóceros.
2.2.Características Gerais das Briófitas
Como são consideradas as plantas mais primitivas, as briófitas ainda não possuem estruturas
características como raiz, caule e folhas. Apresentam, entretanto, componentes de estruturas
similares, como rizóides, caulóides (ou caulídios) e filóides (ou caulídios).
Rizóides: estruturas responsáveis pela fixação do vegetal no ambiente, com limitada função
de absorção;
Caulóide: semelhante ao caule dos vegetais mais complexos, essa estrutura dá sustentação
para o organismo e dela saem os filóides;
Filóides: estruturas clorofiladas responsáveis pelas fotossíntese, com função semelhante a das
folhas nas demais divisões vegetais.
Do caulóide também pode brotar uma projeção chamada haste. Esta, contém em sua
extremidade a cápsula, estrutura onde são formados os esporos relacionados a reprodução do
vegetal. Essa região de haste e cápsula também é chamada de esporófito.
O esporófito é a fase diplóide das briófitas e surge apenas após a fecundação.
Como adaptação para viver no meio terrestre, as briófitas apresentam um revestimento
protetor sobre a epiderme, que é chamado de cutícula. Essa cutícula protege os indivíduos
evitando a perda de água através da evaporaçã (RAVEN, H.P.; EVERT, R.F.;
EICHHORN, S.E. 1996).
2.4.Origem
Por serem pequenas e frágeis, muitos podem pensar que as briófitas são plantinhas
insignificantes. Porém, são consideradas os vegetais mais antigos do mundo. Acredita-se que
as briófitas tenham surgido há aproximadamente 420 milhões de anos atrás, no período
Siluriano.
Os ancestrais das briófitas estão na base da evolução de todas as demais plantas conhecidas.
Essas plantas derivam diretamente das algas verdes e foram as primeiras a se desenvolver no
ambiente terrestre(RAVEN, H.P.; EVERT, R.F.; EICHHORN, S.E. 1996).
2.5.Habitat das Briófitas
As briófitas, como primeira forma de vida vegetal no solo, formam umgrupo de ampla
distribuição, podendo ser encontradas em diversos ambientes. Estas plantas, na maioria, são
terrestres. Sabe-se de espécies encontradas em água doce mas não se conhece espécies
marinhas. Preferem ambientes úmidos e sombrios porém podem ser encontrados em lugares
áridos e montanhas nevadas.
São ruderais, facilmente encontradas em muro de casas, no solo, parede de edifícios e tronco
de árvores. Então, o clima ideal é o tropical, mas algumas espécies ocorrem em regiões
temperadas e outras alcançam o Ártico e o Antártico.
2.6.Reprodução das Briofitas
briófitas são plantas de pequeno porte que possuem entre seus representantes os musgos, as
hepáticas e os antóceros. Esses organismos apresentam diversas formas de reprodução:
Assexuada: ocorre por meio da fragmentação do corpo, em que cada fragmento origina
novos gametófitos (organismos produtores de gametas), e pela produção de gemas, os quais
são corpos multicelulares que originam um novo gametófito.
Sexuada: esse tipo de reprodução depende da presença de água e ocorre por alternância de
gerações, em um ciclo haplonte-diplonte. Nesse ciclo, os organismos haploides (n) –
produtores de gametas, também chamados de gametófitos – apresentam-se em alternância
com os diploides (2n) – produtores de esporos, também chamados de esporófitos.
2.6.1.Alternância de gerações
Pigmentos Sintetizados
As briófitas e as Chlorophyta têm em comum as clorofilas a e b e betacaroteno como
pigmentos fotossintetizantes. Ambos os grupos armazenam alimento na forma de amido e
possuem células com paredes celulósicas. Essas várias semelhanças levam a acreditar que as
algas verdes são o ancestral das briófitas (plantas terrestres).
2.8.Exemplos de Briófitas
Briófitas, por serem as primeiras plantas terrestres, são tidas como as menos desenvolvidas e
de pouca utilidade tanto para o homem, quanto para o ecossistema onde se encontram. Essa é
uma visão errada pois estudos recentes têm mostrado que são de vital importância para a
ocorrência de vida na Terra. As briófitas, na maioria dos levantamentos florísticos, não são
relatadas, o que oculta sua grande diversidade e mostra o imenso descaso dos estudiosos para
com essas plantas. Esses vegetais, por não serem conhecidos, não despertam o interesse dos
botânicos, tornando-se cada vez mais discriminados. Mas as briófitas têm se mostrado
essenciais na perpetuação de vegetais superiores, inclusive para a vida humana.
Ando e Matsuo (1984) fizeram um estudo a respeito das importâncias das briófitas. As
primeiras utilidades das briófitas apareceram com o uso no paisagismo, pois seu verde
embeleza e chama a atenção. Com análises mais aprofundadas, notou-se que são muitas as
suas utilidades. Além de auxiliar nos estudos dos vegetais, elas têm demonstrado ser de
grande valia no estudo de outras ciências, tais como Biologia Celular, Genética,
Paleoecologia e Ecologia.
No que se refere à preservação da natureza, também as briófitas ocupamum lugar de
destaque. Sua grande capacidade de absorção de água, a maior dentre todos os vegetais,
dificulta o processo de erosão do solo. Conrad (1935 apud Raven et al 1992) constatou que
três espécies (Barbula unguiculata, Weissia controversa, Bryum sp.) têm sido utilizadas, com
sucesso, como controladoras da erosão, em Iowa (EUA). Ando e Matsuo relatam que, no
Texas, Whitehouse e McAllister (1954) reportaram várias espécies que ajudam na prevenção
da ocorrência de tal evento. Essas espécies são utilizadas em larga escala em solos arenosos e
argilosos. Nos solos arenosos, como as dunas, elas agem formando uma “rede” de
sustentação, pois promovem uma adesão do solo, resistindo, inclusive, às tempestades de
areia. Quando soterradas, elas conseguem voltar à superfície, formando uma nova colônia.
Studlar (1980 apud Raven et al 1992) comprovou que algumas espécies têm alta capacidade
de regeneração. Após um teste de pisoteio, o musgo Ditrichum pallidum se mostrou bastante
danificado, mas depois logo apareceram fragmentos novos, com folhas intactas.
2.10.Ciclo de vida das briófitas
Todas as briófitas, assim como as plantas vasculares, apresentam ciclo de vida com
alternância de gerações. Nas briófitas, o gametófito é a fase de vida dominante, maior e de
vida livre, sendo o esporófito menor, nutricionalmente dependente do gametófito e de vida
curta. A seguir, conheceremos melhor o ciclo de vida das briófitas, utilizando como exemplo
os musgos.
O esporófito é a fase produtora de esporos, uma geração diploide. Ele é formado por três
partes básicas: o pé, inserido no arquegônio do gametófito; a seta, haste que segura a cápsula;
e a cápsula, localizada na extremidade da seta e responsável por produzir os esporos por
meiose.
Os esporos, que são estruturas haploides, são liberados e, com a ajuda do vento, dispersados
pelo ambiente. Se caírem em um ambiente adequado, como solo úmido, germinam e dão
origem ao protonema, que origina o gametófito.
O gametófito é a fase produtora de gametas, uma geração haploide. Nos musgos, há
gametófitos masculinos e femininos. No gametófito masculino, há anterídios que produzem
os anterozoides, únicas células flageladas nas briófitas. O gametófito feminino, por sua vez,
apresenta arquegônios, os quais produzem a oosfera. Cada arquegônio produz uma única
oosfera, enquanto os anterídios produzem numerosos anterozoides.
Os anterozoides são liberados e nadam em direção à oosfera. Para que consigam atingi-la, é
fundamental a presença de chuva ou de gotas de orvalho. Os anterozoides são quimicamente
atraídos para o arquegônio, onde encontram a oosfera, se fundem e dão origem ao zigoto. O
zigoto se divide e dá origem ao esporófito. O esporófito então produz esporos e os libera,
reiniciando o ciclo.
Conclusão
Neste trabalho de Botânica Sitemática, nós concluimos que quando falamos das briófitas,
fazemos referências as plantas que não possuem vasos condutores de seiva, portanto, são
avasculares, onde são caracterizados por possuir pequeno porte, atingindo no máximo 30 cm.
Normalmente de cor verde, são avasculares e não possuem raizes, absorvendo água e
nutrientes do ar ou por difusão através das células individuais, onde células esecíficas para a
absorção de agua que são os rizoides, onde habitam e formam um grupo de ampla
distribuição, podendo ser encontradas em diversos ambientes. Estas plantas, na maioria, são
terrestres. Sabe-se de espécies encontradas em água doce mas não se conhece espécies
marinhas. Preferem ambientes úmidos e sombrios porém podem ser encontrados em lugares
áridos e montanhas nevadas.
Referência Bibliográfica
RAVEN, H.P.; EVERT, R.F.; EICHHORN, S.E. 1996. Biologia Vegetal. 5 ed. Rio de
Janeiro, Ed. Guanabara Koogan
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Briófitas"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/briofitas.htm. Acesso em 31 de outubro de 2023.