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Aula 5 - Partida Direta

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Partida Direta

Prof. Ronnan de Brito Cardoso


ronnandebrito@fiepb.org.br
Google sala de aula: msbb2dd
Introdução
• Um dos instantes mais críticos na operação de motores
elétricos é a partida, pois nesse momento, os motores solicitam
uma corrente muito maior do que em serviço contínuo, devido à
mudança de um estado de inércia do motor.
• A amplitude e o tempo do pico da corrente inicial dependem
das condições de partida. Se for uma partida sob carga, o pico
será maior do que se for a vazio.

2
Introdução
• Na partida, quando a velocidade do motor é praticamente nula,
temos a corrente máxima que se mantém neste patamar até
um valor próximo da velocidade nominal de trabalho do motor.
• Com isso, podemos afirmar que a corrente consumida por um
motor é função da tensão aplicada nele, assim, a função das
chaves de partida é a redução da tensão durante a partida do
motor e depois a aplicação de tensão nominal, quando o motor
já estiver na velocidade de trabalho.

3
Partida Direta
• O motor recebe tensão plena;
• Valores de conjugado (torque) e corrente de partida são plenos.

• Consequências:
• Acentuada queda de tensão no sistema de alimentação da
rede, o que ocasiona interferência em equipamentos
instalados na rede;
• Exigência de superdimensionamento de condutores e
componentes;
• A imposição das concessionárias de energia elétrica, que
limitam a queda de tensão na rede.

4
Partida Direta
• Restrições:
• Motores com potência máxima de 7,5 cv;
• A corrente do motor deve ser bem inferior à da rede;
• As instalações elétricas devem ter capacidade para
conduzir a corrente de partida (tempo curto) e a corrente
nominal (regime permanente);
• Os motores devem partir sem carga (a vazio). Somente
depois de se ter atingido a rotação nominal é que a carga
poderá ser aplicada.

5
Partida Direta
• A corrente de partida é diretamente proporcional à tensão de
alimentação e diminui a medida que a velocidade aumenta.

6
Partida Direta
• O conjugado de partida varia proporcionalmente ao quadrado
da tensão de alimentação.

7
Partida Direta
• Diagramas

8
Exemplo de Dimensionamento
• Dimensionar uma chave de partida direta para um motor
trifásico de 3 cv, 380 V, 4,7 A, Ip/In=7,4, TP=5s, AC-3, com
elevada temperatura.

9
Exemplo de Dimensionamento
• Contator
𝐼𝐾1 = 𝐼𝑛 × 1,15 = 4,7 × 1,15 = 5,4 𝐴

10
Exemplo de Dimensionamento
• Relé térmico
𝐼𝑟𝑡 = 𝐼𝑛 × 1,25 = 4,7 × 1,25 = 5,9 𝐴

11
Exemplo de Dimensionamento
• Fusível
𝐼𝑝 = 7,4 × 𝐼𝑛
𝐼𝑝 = 7,4 × 4,7
𝐼𝑝 = 34,8 𝐴

12
Exemplo de Dimensionamento
• Fusível
𝐼𝑝 = 7,4 × 𝐼𝑛
𝐼𝑝 = 7,4 × 4,7
𝐼𝑝 = 34,8 𝐴

13
Exemplo de Dimensionamento
• Disjuntor motor
𝐼𝑑 = 𝐼𝑛 × 1,25
𝐼𝑑 = 4,7 × 1,25
𝐼𝑑 = 5,9 𝐴

14
Exemplo de Dimensionamento
• Disjuntor motor
𝐼𝑑 = 𝐼𝑛 × 1,25
𝐼𝑑 = 4,7 × 1,25
𝐼𝑑 = 5,9 𝐴

15
Exemplo de Dimensionamento
• Partida direta comercial WEG

16
Atividade
1) Dimensione os componentes de força de uma partida direta para
acionar um motor trifásico de 30 cv, IV polós em rede de 380 V/60 Hz,
com In = 42,12 A, Ip/In = 7,0 e TP = 5 s.
2) Com auxílio dos diagramas de comando e de força, explique o
funcionamento da chave de partida direta com sinalização de estado
ligado, desligado e sobrecarga do motor.
3) Com o auxílio dos diagramas de comando e de força, explique o
funcionamento de uma partida direta consecutiva de 3 motores. É
necessário que os motores entrem em funcionamento sucessivo pela
seguinte ordem: M1, M2 e M3, através de suas respectivas botoeiras.
4) Com auxílio dos diagramas de comando e de força, explique o
funcionamento de uma partida direta consecutiva automática. É
necessário que os motores entrem em funcionamento consecutivo pela
seguinte ordem: M1, M2 e m3, através de uma única botoeira. Ao acionar
a botoeira de liga o moto M1 é ligado e, depois de 10 segundos, é
acionado o segundo motor M2, depois de 10 segundos do motor M2
ligado, é acionado o terceiro motor M3. 17

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