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ELABORAÇÃO DE UMA MORADIA FAZENDA KIKUXI, ANGOLA

PROJECTO DE EXECUÇÃO JULHO DE 2012

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CONDIÇÕES TÉCNICAS GERAIS

ÍNDICE

CONDIÇÕES TÉCNICAS GERAIS...................................................................................................................................................................................................................1

1. INTRODUÇÃO...............................................................................................................................................................................................................................3

As condições técnicas englobam todos os trabalhos referentes à Elaboração do Projecto de Execução de Moradia na Açucareira, Angola.............................4

2. ERROS OU OMISSÕES DOS ELEMENTOS DA SOLUÇÃO DA OBRA E DE OUTROS DOCUMENTOS.................................................................................5

3. PATENTEAMENTO DO PROJECTO E DEMAIS DOCUMENTOS NO LOCAL DOS TRABALHOS............................................................................................5

4. LIVRO DE INSTRUÇÕES..............................................................................................................................................................................................................7

5. TELAS FINAIS................................................................................................................................................................................................................................7

6. INSTALAÇÕES ESPECIAIS..........................................................................................................................................................................................................7

7. APRESENTAÇÃO DE PREÇOS....................................................................................................................................................................................................9

8. REGRAS DE MEDIÇÃO.................................................................................................................................................................................................................9

9. DEMOLIÇÕES E ESGOTOS.........................................................................................................................................................................................................9

10. IMPLANTAÇÃO E PIQUETAGEM...............................................................................................................................................................................................10

11. MATERIAIS..................................................................................................................................................................................................................................10

11.1..........Prescrições comuns a todos os materiais....................................................................................................................................................................10

11.2..........Ensaios e verificações de materiais.............................................................................................................................................................................11

11.3..........Natureza e Qualidade dos Materiais............................................................................................................................................................................12

11.4..........Marcas e modelos........................................................................................................................................................................................................13

11.5..........Água.............................................................................................................................................................................................................................13

11.6..........Cimento........................................................................................................................................................................................................................14

11.7..........Cal hidráulica................................................................................................................................................................................................................15

11.8..........Inertes naturais e britados............................................................................................................................................................................................16

11.9..........Os inertes naturais e britados a utilizar na composição das argamassas...................................................................................................................17

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11.10........Areias............................................................................................................................................................................................................................18

11.11........Gessos..........................................................................................................................................................................................................................20

11.12........Aditivos e adjuvantes para argamassas e betões........................................................................................................................................................21

11.13........Adjuvantes para betão..................................................................................................................................................................................................22

11.14........Britas para enrocamento..............................................................................................................................................................................................22

11.15........Pedras naturais para acabamentos..............................................................................................................................................................................23

11.16........Blocos de Betão............................................................................................................................................................................................................24

11.17........Ladrilhos hidráulicos.....................................................................................................................................................................................................26

11.18........Azulejos........................................................................................................................................................................................................................27

11.19........Madeiras e derivados...................................................................................................................................................................................................28

11.20........Vidros............................................................................................................................................................................................................................31

11.21........Colas.............................................................................................................................................................................................................................31

11.22........Vinílicos........................................................................................................................................................................................................................32

11.23........Tintas para pintura de elementos metálicos.................................................................................................................................................................32

11.24........Tintas e vernizes...........................................................................................................................................................................................................33

11.25........Mastiques.....................................................................................................................................................................................................................35

11.26........Ferragens e fechaduras...............................................................................................................................................................................................35

11.27........Elementos de fixação...................................................................................................................................................................................................36

11.28........Agentes metálicos........................................................................................................................................................................................................36

11.29........Materiais adesivos........................................................................................................................................................................................................36

11.30........Materiais para soldadura..............................................................................................................................................................................................37

11.31........Mantas de lã de vidro, de basalto ou rocha.................................................................................................................................................................37

11.32........Telas de PVC................................................................................................................................................................................................................37

11.33........Espuma de poliestireno extrudido................................................................................................................................................................................40

11.34........Materiais diversos.........................................................................................................................................................................................................42

12. MODO DE EXECUÇÃO DOS TRABALHOS...............................................................................................................................................................................42

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12.1..........Betonilhas para assentamento de pavimentos............................................................................................................................................................42

12.2..........Argamassas..................................................................................................................................................................................................................43

12.3..........Rebocos........................................................................................................................................................................................................................44

12.4..........Revestimentos com mosaico e rodapé hidráulico ou porcelânico...............................................................................................................................46

12.5..........Revestimento de pavimentos com calcários, mármores e granitos.............................................................................................................................46

12.6..........Revestimentos com azulejo..........................................................................................................................................................................................47

12.7..........Pintura..........................................................................................................................................................................................................................49

12.8..........Rodapé de mosaico hidráulico ou mosaico cerâmico..................................................................................................................................................54

12.9..........Rodapé de calcário, mármore polido ou granito..........................................................................................................................................................54

12.10........Revestimento de paredes com reboco areado fino......................................................................................................................................................54

12.11........Cantarias......................................................................................................................................................................................................................55

12.12........Carpintarias..................................................................................................................................................................................................................55

12.13........Serralharias de alumínio...............................................................................................................................................................................................56

12.14........Serralharias de ferro.....................................................................................................................................................................................................57

12.15........Portas de madeira........................................................................................................................................................................................................58

12.16........Guardas, grades, grelhas e redes metálicas................................................................................................................................................................58

12.17........Tratamento de fissuras.................................................................................................................................................................................................59

12.18........Vidros............................................................................................................................................................................................................................61

12.19........Estores..........................................................................................................................................................................................................................62

12.20........Revestimento com manta vinílica.................................................................................................................................................................................62

12.21........Equipamento sanitário..................................................................................................................................................................................................63

12.22........Preenchimento de juntas (verticais e horizontais)........................................................................................................................................................64

12.23........Isolamento Térmico de Coberturas..............................................................................................................................................................................65

12.24........Isolamento Térmico de Pavimentos.............................................................................................................................................................................65

12.25........Armazenamento...........................................................................................................................................................................................................66

12.26........Limpezas......................................................................................................................................................................................................................66

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1. INTRODUÇÃO

As condições técnicas englobam todos os trabalhos referentes à Elaboração do Projecto de


Execução de Moradia na Açucareira, Angola.
Deste modo, todas as prescrições e orientações adiante expressas deverão ser consideradas como
correspondentes aos diversos tipos de acções a desenvolver e serão sempre complementares ao
que se encontra estabelecido nas “medições” das quantidades de trabalho, respectivo articulado e
restantes peças escritas e desenhadas que constituem o Caderno de Encargos do Projecto de
Execução de Arquitectura. Todos os trabalhos que aqui são especificados fazem parte integrante do
caderno de encargos.
Sendo as prescrições aqui constantes apenas reportadas ao Projecto Geral de Execução
(arquitectura), deverão as mesmas, em qualquer circunstância e sempre que necessário, ser
conjugadas com outras disposições contidas nas correspondentes condições técnicas de outras
especialidades que integram a globalidade do projecto.
Nesse sentido, o empreiteiro deverá inteirar-se das implicações da complementaridade entre
trabalhos de natureza diversa e prever os necessários meios e processos construtivos adequados a
cada situação bem como a conveniente programação e metodologia aplicável à execução dos
mesmos.
A empreitada de construção engloba apenas trabalhos de natureza estritamente associada à massa
edificada não sendo considerados outros relativos a arranjos exteriores ou paisagismo. No caso de
virem a ser detectadas situações de interferência entre a programação das duas actividades com
prejuízo para a normal decorrência de execução dos trabalhos constitui-se como obrigação do
empreiteiro a aceitação das orientações que, no sentido da minimização dos efeitos dessas
implicações, venham a ser definidas pelo dono da obra.
Dever-se-à ainda contar com a execução dos trabalhos e fornecimentos que, embora não
explicitamente descritos neste C.E., sejam necessários ao bom acabamento da obra, assim como a
execução de alhetas de remate nos paramentos verticais, na separação dos diferentes acabamentos
ou planos. Assim, quando na descrição do articulado se diz "incluindo..." pretende-se informar o

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empreiteiro que o que se segue a "incluindo..." são trabalhos e/ou materiais complementares e/ou
acessórios que não foram medidos, mas que o empreiteiro deve incluir no preço do próprio artigo.
O adjudicatário obriga-se a executar os trabalhos dentro das boas normas da construção, nos termos
destas Condições Técnicas e do Projecto e cumprindo todas as instruções que para esse fim lhe
sejam dadas pela Fiscalização e obriga-se ainda a executar todos os trabalhos necessários que se
considerem implicitamente incluídos na empreitada.
Todos os materiais deverão ser sujeitos à apreciação dos Projectistas e/ou Fiscalização, bem como
tudo o que diz respeito à definição de referência e cor.
Sempre que necessário, poderá ser exigido o protótipo de um elemento construtivo, bem como uma
amostra significativa do material proposto, de forma a ser possível uma melhor apreciação por parte
dos Projectistas e/ou Fiscalização.
Serão também da responsabilidade e encargo do Empreiteiro todos os desenhos complementares do
projecto, necessários à preparação da obra e execução dos trabalhos que terão que ser presentes à
Fiscalização para aprovação, bem como no final da obra a elaboração das telas finais dos Projectos
de Arquitectura e das Especialidades.
Todas as cotas do projecto serão verificadas e corrigidas em obra pelo Empreiteiro, sendo da sua
responsabilidade o fornecimento e colocação de material de dimensões incorrectas ou não
compreendidas nas tolerâncias admissíveis.
As condições técnicas especiais serão conjugadas com as restantes peças escritas e desenhadas do
caderno de encargos. No caso de haver alguma incompatibilidade entre as condições técnicas e
alguma das outras peças do caderno de encargos deverão prevalecer as definições que melhor
defendam as boas regras de construção e que comtemplem todos os trabalhos acessórios e
complementares para a boa presecução das tarefa construtiva em causa.

2. ERROS OU OMISSÕES DOS ELEMENTOS DA SOLUÇÃO DA OBRA E DE OUTROS


DOCUMENTOS

Todos os erros e omissões detectados pelo Adjudicatário na fase de execução do contrato devem ser
comunicados à Entidade Adjudicante através da identificação expressa e inequívoca dos mesmos,
mediante apresentação escrita de medições detalhadas e de todos os elementos técnicos de suporte
necessários à apreciação daqueles, sob pena de não ser considerada realizada a referida
comunicação.
A execução de trabalhos de suprimento de erros e omissões depende sempre de ordem por escrito.

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O prazo para a identificação, pelo adjudicatário, dos erros e omissões cuja detecção era exigível na
fase de formação do contrato mas só detectados na fase de execução da empreitada é de 60
(sessenta) dias, a contar da data de consignação da respectiva empreitada.
Todos os trabalhos de suprimento de erros e omissões cuja detecção era exigível durante a fase de
formação do contrato e apenas tenham sido identificados durante a execução da empreitada após o
termo do prazo previsto no número anterior são da inteira responsabilidade do Adjudicatário.
Em qualquer circunstância e independentemente do momento em que fosse exigível a sua detecção,
serão da exclusiva responsabilidade do Adjudicatário os erros e omissões que sejam comunicados
por aquele apenas após a execução dos respectivos trabalhos de suprimento.

3. PATENTEAMENTO DO PROJECTO E DEMAIS DOCUMENTOS NO LOCAL DOS


TRABALHOS

Sem prejuízo do cumprimento das obrigações decorrentes da legislação em vigor, a Entidade


Contratada deve afixar no local dos trabalhos, de forma visível, a identificação da obra, do dona de
obra e da Entidade Contratada.
A Entidade Contratada deverá ter patente no local da obra, em bom estado de conservação, o livro
de registo da obra e um exemplar do projecto, deste caderno de encargos e dos demais documentos
a respeitar na execução da empreitada, com as alterações que neles hajam sido introduzidas.
Nos estaleiros de apoio da obra deverão igualmente estar patentes os elementos do projecto
respeitantes aos trabalhos aí em curso.
Serão suportados pelo Empreiteiro os custos relativos a:

a) A primeira limpeza e acabamento final de todas as superfícies interiores,


exteriores e de logradouro, devido a manchas, sujidades e outras
imperfeições criadas por trabalhos posteriores à execução, remoção de todos
os materiais e detritos, sem utilização para o futuro da Obra.
b) A limpeza de cada espaço ou superfície bem como os retoques e afinação
necessários, serão efectuadas de modo à natureza do material a tratar.
c) Após a limpeza de cada espaço e depois de vistoriada pela Fiscalização,
será o compartimento encerrado e as chaves entregues à Fiscalização.
d) Estão incluídos neste artigo os acabamentos e arranjos necessários da obra
efectuada, de modo a todo o conjunto poder entrar imediatamente em
funcionamento.

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e) Nos elementos de betão, com superfícies aparentes deverão ser executadas
as cofragens e respectivas betonagens com os cuidados necessários à
obtenção de boas superfícies de acabamento. Em caso algum serão
permitidos retoques ou quaisquer outras operações com vista à camuflagem
de imperfeições verificadas após descofragem nas superfícies aparentes
(chochos, rebarbas, etc.) salvo expresso consentimento dos Projectistas e/ou
Fiscalização (caso a caso). Em tais situações e desde que as deficiências
encontradas e os processos a seguir para a sua emenda não comprometam
o bom funcionamento das estruturas, no caso geral, haverá lugar à
eliminação das mesmas.

Sempre que não sejam dadas reais garantias de se verificar o atrás referido, poderão as peças em
causa ser reprovadas pela fiscalização demolidas e reconstruídas por conta do empreiteiro.
Nas reparações das superfícies de betão dever-se-ão eliminar as seguintes incorrecções:

a) Restos de madeira (tais como lascas e aparas) que tenham ficado agarradas
às superfícies de betão;
b) Rebarbas de massa resultantes da existência de juntas de cofragem;
c) Chochos, segregações e zonas porosas ou mal vibradas;
d) Sujidade sobre as superfícies de betão, tais como escorrência de caldas,
óleos, ferrugens, produtos betuminosos e outros.

Os processos e produtos a utilizar para limpeza das referidas superfícies devem ser submetidos à
aprovação da Fiscalização, mas são da absoluta responsabilidade do empreiteiro, que deverá
justificar a boa eficiência de métodos de trabalho e a garantia de uma superfície de betão análoga às
contíguas por meio de ensaios em peças fabricadas especialmente para o efeito, ou em zonas da
obra autorizadas pela Fiscalização.

Durante o período de garantia, o empreiteiro deverá fornecer, gratuitamente, toda a assistência


necessária aos equipamentos, incluindo a manutenção de rotina, fazendo, para além disso a
instrução do pessoal sobre o funcionamento dos equipamentos e medidas de emergência.
O empreiteiro obriga-se a, após o período de garantia, estar disponível para celebrar um contrato de
assistência técnica nas condições a acordar pelas duas partes.

4. LIVRO DE INSTRUÇÕES
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O Empreiteiro fornecerá, antes da recepção provisória, dois exemplares do livro de instruções


necessárias ao funcionamento e manutenção de todos os equipamentos e instalações.

5. TELAS FINAIS

Por último, o Adjudicatário compromete-se a suportar os custos e trabalhos relativos à execução e à


entrega das telas finais da Obra a que se propôs.

6. INSTALAÇÕES ESPECIAIS

O Empreiteiro compromete-se a incluir nos preços unitários das respectivas instalações todos os
trabalhos de apoio de construção civil necessários à execução e à colocação em funcionamento de
todas as instalações, nomeadamente:
e) Transporte, movimentação e elevação de todo o equipamento e materiais a
fornecer e a utilizar na montagem;
f) Montagem e desmontagem dos andaimes e escadas;
g) Furações em paredes, lajes e outros elementos de betão armado;
h) Abertura e tapamento de roços e/ou valas em betão e/ou alvenaria;
i) Execução de fixes e maciços para apoio de equipamento eléctrico e
mecânico, incluindo apoios anti vibráteis. O dimensionamento dos maciços e
a espessura dos elementos resistentes de apoio dos equipamentos serão
definidos pelo Empreiteiro em função dos equipamentos propostos e da sua
inteira responsabilidade, os quais serão contudo presentes à aprovação da
Fiscalização.
j) Todas as estruturas e ferragens para suspensão e apoio dos equipamentos e
materiais;
k) Acessórios necessários para a fixação das tubagens e condutas;
l) A execução do projecto e a obtenção do licenciamento dos elevadores;
m) Execução de todos os trabalhos necessários à montagem dos elevadores;

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n) A montagem e pintura a tinta de esmalte epoxy ou outro revestimento
indicado no projecto de arquitectura, incluindo todas as ferragens, das portas
dos elevadores;
o) Todos os trabalhos de alimentação de água aos equipamentos que dela
careçam, e ainda as ligações aos pontos de esgotos mais próximos dos
aparelhos a fornecer;
p) Os isolamentos das condutas e tubagens, mesmo que não mencionados nos
respectivos projectos;
q) A pintura de todos os materiais metálicos, à excepção do aço inox, com duas
demãos de primário e tinta de acabamento em conformidade com as
indicações da Fiscalização e na cor a indicar pelo Projectista. Exigir-se-ão
tintas de alta qualidade e métodos de pintura adequados. Nestas pinturas
incluem-se as termolacagens das grelhas e difusores, bem como a pintura a
tinta apropriada dos ventilo convectores, nas cores a indicar pela
arquitectura.
r) A metalização de todas as peças que sejam de materiais que, pela sua
natureza, estejam sujeitas à corrosão;
s) A realização de ensaios especificados nos cadernos de encargos ou outros
que a Fiscalização entender por bem mandar executar, nomeadamente os
ensaios de materiais, equipamentos e sistemas;
t) O empreiteiro deve considerar nas suas propostas todos os materiais, ainda
que não descriminados nas listas de medições e/ou peças escritas e/ou
peças desenhadas, que entendam ser necessário ao perfeito funcionamento
das instalações. O adjudicatário será o responsável pelo bom funcionamento
de todo o equipamento, pelo que não serão admitidas reclamações com base
neste facto.

7. APRESENTAÇÃO DE PREÇOS

Os concorrentes obrigam-se a apresentar os preços unitários de todos os materiais e aparelhagem,


incluindo a sua instalação e ensaio.

8. REGRAS DE MEDIÇÃO

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Os critérios a seguir na medição dos trabalhos serão os estabelecidos no projecto. Quando não
estejam indicados no projecto, tais critérios serão os que constam deste Caderno de Encargos ou do
contrato.
Se os documentos referidos no número anterior não fixarem os critérios de medição a adoptar,
observar-se-ão para o efeito, pela seguinte ordem de prioridade:

f) As normas oficiais de medição que porventura se encontrem em vigor;


g) As normas definidas pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil;
h) Os critérios geralmente utilizados ou, na falta deles, os que forem acordados
entre o Dono da Obra e a Entidade Contratada.

9. DEMOLIÇÕES E ESGOTOS

Consideram-se incluídas no contrato as demolições que se encontrem previstas no projecto ou neste


caderno de encargos.
Os trabalhos de demolição referidos no número anterior compreendem a demolição das construções
cuja existência seja evidente e que ocupem locais de implantação da obra, salvo indicação em
contrário deste caderno de encargos, bem como a remoção completa, para fora do local da obra, de
todos os materiais e entulhos, incluindo as fundações e canalizações não utilizadas e exceptuando
apenas o que o Dono da Obra autorize a deixar no terreno.
Os trabalhos de remoção de entulhos e limpeza final da obra são encargo da Entidade Contratada e
não constituem um preço contratual unitário, não podendo pois integrar como omissão a reclamação
quanto a erros e omissões dos elementos da solução da obra prevista no Artigo 378.º do Código dos
Contratos Públicos.
No prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis após a Recepção Provisória, a Entidade Contratada terá de
remover do local da obra e estaleiros os restos de materiais, elementos de construção, entulhos,
equipamento diverso, instalações provisórias e tudo o mais que tenha servido para a execução da
obra.
Caso se verifique incumprimento do disposto no número anterior o Dono da Obra mandará proceder
à limpeza em questão sendo os encargos daí resultantes deduzidos das quantias ainda em dívida à
Entidade Contratada ou da caução definitiva.
A Entidade Contratada tomará as precauções necessárias para assegurar em boas condições o
desmonte e a conservação dos materiais e elementos de construção especificados neste caderno de
encargos, sendo responsável por todos os danos que eventualmente venham a sofrer.

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Os materiais e elementos de construção a que se refere o número anterior são propriedade do Dono
da Obra.

10. IMPLANTAÇÃO E PIQUETAGEM

O trabalho de implantação e piquetagem será efectuado pela Entidade Contratada, a partir das cotas,
dos alinhamentos e das referências fornecidas pelo Dono da Obra.
A Entidade Contratada deverá examinar no terreno as marcas fornecidas pelo Dono da Obra,
apresentando, se for caso disso, as reclamações relativas às deficiências que eventualmente
encontre e que serão objecto de verificação local pela fiscalização, na presença da Entidade
Contratada.
Uma vez concluídos os trabalhos de implantação, a Entidade Contratada informará desse facto, por
escrito, a fiscalização, que procederá à verificação das marcas e, se for necessário, à sua
rectificação, na presença da Entidade Contratada.
A Entidade Contratada obriga-se a conservar as marcas ou referências e a recolocá-las, à sua custa,
em condições idênticas, quer na localização definitiva quer num outro ponto, se as necessidades do
trabalho o exigirem, depois de ter avisado a fiscalização e de esta haver concordado com a
modificação da piquetagem.
A Entidade Contratada é ainda obrigada a conservar todas as marcas ou referências visíveis
existentes que tenham sido implantadas no local da obra por outras entidades e só proceder à sua
deslocação desde que autorizado e sob orientação da fiscalização.

11. MATERIAIS

11.1. Prescrições comuns a todos os materiais

Os materiais a utilizar em obra deverão ser da melhor qualidade e estar em conformidade com os
Regulamentos e normas Portuguesas em vigor, bem como, as Especificações e os Documentos de
homologação aplicáveis emitidos pelo LNEC, e às Condições Técnicas deste Caderno de Encargos.
Os materiais a empregar serão, em todos os casos submetidos à apreciação da Fiscalização.
Nos casos em que, por força da natureza da obra, a componente estética e artística dos materiais seja
factor condicionante tal apreciação será também efetuada pelo Autor do Projeto de Arquitectura.
O Empreiteiro obriga-se a apresentar com a antecedência necessária as suas amostras, as quais,
quando aprovadas, servirão de padrão em relação aos fornecimentos seguintes.

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Os materiais em relação aos quais se verifique, por simples exame ou em face dos resultados de
ensaios que não satisfaçam às condições exigidas, serão rejeitados; estes materiais, serão
imediatamente removidos da zona das obras, por conta do Empreiteiro.
O facto da Fiscalização autorizar o emprego de qualquer material, não isenta o Empreiteiro da
responsabilidade sobre a maneira como ele se comportar na parte da construção em que for aplicado.

11.2. Ensaios e verificações de materiais

As verificações do modo de execução dos trabalhos da empreitada, dos resultados obtidos e da


qualidade dos materiais a utilizar serão efectuadas de acordo com os documentos normativos
aplicáveis/ou outros que a Fiscalização e o Empreiteiro acordem como devendo ser respeitados em
substituição ou adicionalmente.
Em consequência sempre que a fiscalização o entender como necessário para verificação da
qualidade dos materiais, poderá mandar submetê-los, antes do início dos trabalhos ou durante a sua
realização aos ensaios que julgar adequados para comprovação das qualidades em dúvida.
Os encargos resultantes do fornecimento das amostras e dos respectivos ensaios em laboratório
oficialmente reconhecido com capacidade para o efeito serão suportados pelo empreiteiro.
Após a realização dos ensaios a aceitação ou rejeição dos materiais processar-se-á de acordo com
os seguintes critérios:

a) Todos os materiais cujos ensaios não correspondam aos valores mínimos


definidos pelas NP, regulamentação ou legislação específica em vigor, serão
rejeitados definitivamente.

b) Os materiais ou elementos de construção sujeitos a homologação ou


classificação obrigatórias serão aceites se acompanhados do respectivo
documento de homologação dentro de data de validade, emitido por
laboratório oficial, podendo contudo ser sujeitos aos ensaios previstos nestas
Condições Técnicas se a Fiscalização justificadamente o entender
necessário.

Os ensaios e verificações a efectuar conforme estipulado em natureza e quantidade nas Condições


Técnicas Especiais, bem como os que a Fiscalização venha a decidir, justificadamente, como
necessários constituem encargo do Empreiteiro e os seus custos consideram-se incluídos no valor da
proposta apresentada a concurso.

11.3. Natureza e Qualidade dos Materiais

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Todos os materiais a empregar sem excepção, serão de, primeira qualidade pelo que, à fiscalização
da obra, é reservado o direito de verificar, quer durante a construção quer durante ou após a
montagem, a natureza e qualidade dos materiais a aplicar e manda-los ensaiar para comprovação da
sua qualidade, a expensas do adjudicatário.
Fica, pois, claramente expresso que a aplicação de todo e qualquer material está sujeito à prévia
aprovação da Fiscalização da obra e dos projectistas.
Os materiais a empregar na Obra poderão ser submetidos aos ensaios e análises que a Fiscalização
julgar convenientes para o perfeito conhecimento das suas propriedades e que serão realizados
segundo os preceitos regulamentares em vigor.
Os testes a executar terão como objectivo a verificação das características técnicas dos materiais,
tendo em atenção o seu local de emprego, o fim a que se destinam e a natureza do trabalho que se
lhes exigir.
Os materiais em que se verificar, por simples exame ou em face dos resultados dos ensaios ou
análises, não satisfazerem as indicações exigidas, serão rejeitados.
Todos os materiais a empregar na execução da Empreitada, quer estejam especificados no presente
Caderno de Encargos ou não, deverão satisfazer as condições técnicas de resistência, segurança e
qualidade imposta por Regulamentos, Normas Portuguesas ou Estrangeiras ou Especificações do
Laboratório Nacional de Engenharia Civil que lhes sejam aplicáveis, ou que de alguma forma lhes
digam respeito, e ter características que satisfaçam as boas normas construtivas.
As características dos materiais não especificados neste Caderno de Encargos serão propostas pelo
Empreiteiro à Fiscalização, que se reserva o direito de os não aprovar se entender que não possuem
condições de resistência, durabilidade e adaptabilidade aos fins a que se destinam.
As disposições do Projecto completam outras condições gerais que serão alteradas quando tal for
expressamente fixado, por escrito.
O Adjudicatário obriga-se a apresentar, com uma antecedência mínima de 15 dias em relação à
aplicação em Obra, amostras de todos os materiais e elementos da construção que se propuser
empregar, os quais, uma vez aprovados, serão classificados e arquivados pela Fiscalização até ao
final da Obra, de modo a servir de padrão para todos os fornecimentos e trabalhos a executar.
Os materiais a empregar na Obra poderão ser submetidos aos ensaios e análises que a Fiscalização
julgar convenientes para o perfeito conhecimento das suas propriedades e que serão realizados
segundo os preceitos regulamentares em vigor. Os testes a executar terão como objectivo a
verificação das características técnicas dos materiais, tendo em atenção o seu local de emprego, o
fim a que se destinam e a natureza do trabalho que se lhes exigir.
Os materiais em que se verificar, por simples exame ou em face dos resultados dos ensaios ou
análises, não satisfazerem as indicações exigidas, serão rejeitados.

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O facto de a Fiscalização permitir ou aceitar o emprego de qualquer material não isenta o
Adjudicatário da responsabilidades, na forma como ele se comportar na parte da construção onde for
aplicado.
A Fiscalização, sempre que julgar conveniente para garantia da boa execução dos trabalhos, indicará
quais as provas a que deverão ser submetidos os materiais depois de aplicados, ou mesmo a própria
construção. Estas provas serão feitas de acordo com os preceitos regulamentares ou com as
prescrições que, estejam ou não definidas no Caderno de Encargos, permitam estabelecer valores
comparativos da boa execução da Obra Adjudicada.
Decorrem por conta do Adjudicatário todos os encargos resultantes dos testes, ensaios, análises e
provas a realizar.
Os materiais rejeitados por não satisfazerem as condições exigidas deverão ser removidos pelo
Adjudicatário para fora do local da Obra, no prazo máximo de 48 horas. Se o Adjudicatário não
cumprir esta obrigação, a Fiscalização fará proceder àquela remoção, à custa do Adjudicatário.

11.4. Marcas e modelos

As marcas e modelos dos equipamentos referidos no C. E. e peças desenhadas, têm como único
objectivo, a orientação do empreiteiro, no sentido de se aperceber do tipo e qualidade de materiais
exigidos, não constituindo, por si, uma limitação à apresentação de outras marcas e/ou modelos,
devendo o adjudicatário apresentar obrigatoriamente, no acto da proposta, catálogos com todas as
especificações técnicas de todos os materiais e equipamentos, que sejam diferentes do especificado
em projecto.

11.5. Água

A água a empregar no fabrico de argamassas deverá ser doce, limpa, isenta de substâncias
orgânicas, ácidos, óleos ou quaisquer outras impurezas. A água potável será sempre considerada
boa para amassadura.
A água a utilizar no fabrico das argamassas e betões não deverá incluir substâncias em percentagem
tal que possam, pelas suas características, prejudicar a presa normal e o endurecimento do cimento,
ou alterar as qualidades das argamassas e betões.
Os valores máximos das quantidades dos componentes nocivos que podem existir na água
destinada a proporcionar a amassadura de argamassas e betões, tomadas em percentagem em
relação ao peso da água, são:
a) Materiais em suspensão:............................................. 2%;
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b) Salinidade total:........................................................... 1%;
c) Hidratos de carbono:................................................... 0%;
d) Matéria orgânica:......................................................... 3%;
e) Sulfatos, sulfuretos, cloretos e alcalís: estes elementos devem existir na água
em percentagens tais que, no conjunto dos restantes componentes das
argamassas e betões (aditivos e inertes), não ultrapassem os valores
estabelecidos nas Condições Técnicas referentes ao respectivo fabrico.

Os recipientes para armazenamento e transporte de água deverão ser motivo de cuidados com o
objectivo de evitar que possam conter, em depósito ou sujidade, alguns dos produtos referidos. A
água a utilizar em regas e molhagens, durante os períodos de cura das argamassas e betões, deverá
cumprir os requisitos atrás descritos.
De qualquer forma, a água a utilizar no fabrico de argamassas e betões, será obrigatoriamente
analisada devendo os resultados obtidos satisfazer os limites indicados na NP EN 1008 - Água de
amassadura para betão. Especificações para a amostragem, ensaio e avaliação da aptidão da água,
incluindo água recuperada nos processos da indústria de betão, para o fabrico de betão.
No caso de a água não respeitar a NP EN 1008 no que se refere ao teor de cloretos, a sua utilização
ficará dependente de parecer da fiscalização, que verificará o cumprimento do estabelecido na
secção 5.2.7 da NP EN 206-1.
A água a empregar no fabrico de argamassas e betões estruturais, deverá respeitar o expresso nas
Condições Técnicas Especiais do Projecto de Fundações e Estrutura.
A água a utilizar em molhagem, durante o período de cura dos betões, deverá também satisfazer aos
requisitos atrás referidos.
Os ensaios para determinação das características da água serão realizados antes do início da
fabricação das argamassas e betões, durante a sua fabricação e com a frequência que a fiscalização
entender.
A água fornecida para consumo público pela entidade abastecedora local é considerada própria para o
fabrico de argamassas e betões dispensando que sobre ela incidam as verificações correspondentes
aos ensaios descritos nas NP acima indicadas.

11.6. Cimento

Os ligantes a utilizar na formulação de argamassas e betões estruturais, serão de natureza hidráulica


devendo satisfazer as disposições constantes na NP EN 197-1 - Cimento. Composição,
especificações e critérios de conformidade para cimentos correntes, de 2001 e suas emendas.
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Nestas condições os cimentos a utilizar devem subordinar-se aos tipos, composições, exigências
mecânicas, físicas e químicas, estabelecidas naquela norma, e terem a Marcação CE.
Todo o cimento que se verifique não obedecer às prescrições deste Caderno de Encargos será
imediatamente retirado do local da Obra.
O cimento a empregar no fabrico de argamassas e betões estruturais, deverá respeitar o expresso
nas Condições Técnicas Especiais do Projecto de Fundações e Estrutura.
O cimento, que deverá ser de fabrico recente, após a sua recepção na Obra será armazenado em
local seco, com ventilação adequada e de forma a permitir uma fácil inspecção e diferenciação de
cada lote armazenado.
O cimento que esteja armazenado há mais de sessenta dias, não devendo por via de regra ter mais
de noventa dias, será aplicado obrigatoriamente antes da utilização de qualquer cimento mais
recente.
Todo o cimento, no acto da aplicação, deverá apresentar-se seco, sem vestígios de humidade e
isento de grânulos. Todo o conteúdo de um saco em tal se verifique será provisoriamente rejeitado e
retirado do local dos trabalhos.
A rejeição tornar-se-á definitiva se forem desfavoráveis os novos ensaios de recepção ou, em
alternativa, se o peso total dos grânulos retidos no peneiro ASTM número 30 (0.59 mm), não
facilmente desfeitos com os dedos, ultrapassar 5% do peso total.
Quaisquer produtos de adição, quer os destinados a acelerar a presa do cimento quer a uma maior
plasticidade ou a qualquer outro fim, só poderão ser aplicados com a aprovação expressa de
Fiscalização.
O cimento hidrófugo será aplicado quando se pretender conferir às argamassas características
impermeabilizantes. O cimento será fornecido em sacos fechados e com a indicação da marca de
fábrica em perfeito estado de conservação. Os sacos serão armazenados por lotes em local distinto
do utilizado para o cimento portland normal, segundo a ordem de entrada no armazém.
Não será admitido o emprego de cimento em que se tenha verificado a acção da humidade ou que se
encontre mal acondicionado. Será interditada a mistura de cimentos diferentes, a não ser que
ensaios preliminares mostrem que daí não resulta qualquer inconveniente.
Se a Fiscalização da Obra tiver dúvidas quanto ao estado de conservação do cimento, em armazém
ou dos lotes chegados ao local dos trabalhos, poderá mandar colher amostras para ensaios.
Deverá ser armazenado em lotes identificados, com a indicação da data de entrada no estaleiro, em
locais secos e protegidos das intempéries. O seu emprego será feito na ordem cronológica da sua
recepção e de acordo com os resultados dos ensaios de recepção realizados, só devendo ser utilizado
o cimento contido na sua embalagem original de fábrica.
Deverão tomar-se todas as precauções para evitar a deterioração do cimento pela humidade ou
mistura com materiais estranhos. Assim, o cimento conservar-se-á em armazéns secos, cobertos e
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fechados, dispostos de modo a haver intervalos entre os sacos e as paredes e o chão do armazém, ou
em sacos amontoados sobre um estrado de madeira e cobertos com lonas, ou ainda, quando
fornecido a granel, nos recipientes apropriados habituais.

11.7. Cal hidráulica

A cal hidráulica a utilizar nas argamassas e betões, resultante da cozedura de calcários mais ou
menos margosos a uma temperatura inferior à de fusão incipiente, deverá ser ensaiada para efeitos
de recepção.
Os processos de armazenamento, protecção e condições de emprego serão análogos aos indicados
para o cimento Portland normal.

11.8. Inertes naturais e britados

Para qualquer fornecimento de inertes destinado a diversas utilizações, a respectiva aprovação


deverá basear-se no cumprimento simultâneo das especificações aplicáveis.
O armazenamento dos inertes poderá ser efectuado ao ar livre, salvo nos casos em que for
necessário respeitar determinados níveis de humidade contida nos materiais e o Empreiteiro não
dispuser de equipamento capaz de garantir as necessárias correcções.
No armazenamento dos inertes não será necessário proceder à separação por lotes, desde que a
origem dos materiais seja a mesma. Será, no entanto, garantida a separação por tipos.
Por proposta do Empreiteiro, as diligências de aprovação poderão iniciar-se no local de origem dos
inertes, desde que ao Dono da Obra ou à Fiscalização sejam concedidas facilidades para efectuar as
verificações necessárias durante a exploração e o transporte.
Os locais de exploração dos inertes, quando não estiverem definidos no Projecto, no Caderno de
Encargos ou no Contrato, serão escolhidos pelo Empreiteiro. O Projecto indicará, quando necessário,
os locais de exploração dos inertes, com a menção expressa do carácter facultativo ou obrigatório da
referida indicação.
Em qualquer caso, o Empreiteiro deverá pedir a aprovação prévia dos locais de exploração dos
inertes. A aprovação por parte da Fiscalização da Obra será baseada em elementos, a fornecer pelo
Empreiteiro, que permitam verificar se os agregados extraídos de cada local satisfazem as
especificações do Projecto. A aprovação poderá ficar condicionada à adopção de determinadas
técnicas de exploração.
A aprovação dos locais de exploração dos inertes não isenta os materiais de serem submetidos às
diligências de recepção, salvo quanto à verificação das características inalteráveis pelas condições
de exploração, armazenamento e transporte.

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A colheita de amostras será realizada em acordo com as condições constantes nas especificações
próprias do Laboratório Nacional de Engenharia Civil ou na seguinte Norma Americana:
ASTM Designation: D75 – Methods of sampling stone, slag, gravel and stone block for use as
highway materials.
A regra de decisão para aprovação ou rejeição dos inertes será a seguinte: aprova-se o lote se todos
os ensaios forem satisfatórios; rejeita-se em caso contrário.
Inertes para betões de ligantes hidráulicos
Os inertes destinados ao fabrico de betões de ligantes hidráulicos deverão satisfazer ao prescrito nas
Condições Técnicas Especiais e demais elementos constantes no Projecto de Fundações e
Estruturas.
Os inertes para betões de ligantes hidráulicos devem possuir a Marcação CE e obedecer, no que
respeita as suas características à Especificação LNEC E 467 - Guia para a utilização de inertes em
betões de ligantes hidráulicos e à NP EN 206-1, no que se refere às condições de fornecimento e
armazenamento.

11.9. Os inertes naturais e britados a utilizar na composição das argamassas

Os inertes naturais e britados a utilizar na composição das argamassas obedecerão, em geral, ás


definições constantes das cláusulas seguintes e, em particular, ao que lhes for imposto pelas
cláusulas referentes ao tipo de argamassa em que forem aplicados.
Os inertes serão limpos de matérias ou de materiais que, pela sua forma, natureza ou quantidade,
possam prejudicar as propriedades fundamentais das argamassas com eles confeccionadas,
designadamente as características de resistência mecânica, durabilidade, impermeabilidade,
isolamento térmico e acústico e aderência. Estarão particularmente isentos de:
a) Grumos de matérias terrosas;
b) Materiais friáveis;
c) Detritos de conchas ou de outros materiais conquíferos;
d) Elementos alongados ou achatados, em percentagem superior a 50% do
peso total.

Os inertes britados serão obtidos de rochas duras e estáveis. Não serão admitidos inertes
provenientes de rochas que proporcionem má aderência, como sucede com alguns basaltos.
Os ensaios previstos para a recepção dos inertes naturais e britados são os seguintes:
a) Determinação da absorção de água;
b) Determinação da quantidade de matéria orgânica;

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c) Determinação da reactividade potencial com os alcalís de ligante;
d) Determinação da reactividade com os sulfatos em presença do hidróxido de
cálcio;
e) Determinação do teor em inertes muito finos e matérias solúveis;
f) Análise granulométrica.

Os resultados dos ensaios referidos nas alíneas a) a d) da cláusula anterior deverão cumprir os
limites estabelecidos no Regulamento de Betões e Ligantes Hidráulicos (RBLH), Decreto-Lei Nº.
445/89 de 30 de Dezembro.
Para o ensaio referido na alínea e) da cláusula 3.4.3.4, os teores máximos admitidos em inertes
muito finos e matérias solúveis são os seguintes:
- Areias britadas:................................................................................... 10%;
- Areias naturais:.................................................................................... 5%;
- Godos e britas:..................................................................................... 5%.

O resultado da análise granulométrica referida na alínea f) da cláusula 3.4.3.4 deverá estar de acordo
com as especificações próprias das argamassas que se pretendem fabricar.
As quantidades de halogenetos, de sulfuretos, de sulfatos e de alcalís contidos nos componentes das
argamassas não deverão ultrapassar os valores especificados para o betão simples, no regulamento
referido na cláusula 3.4.3.5. sempre que houver necessidade de verificar esses limites, prevêem-se
os seguintes ensaios aos inertes:
- Determinação do teor em halogenetos solúveis;
- Determinação do teor em sulfuretos;
- Determinação do teor em sulfatos;
- Determinação do teor em alcalís solúveis na água.

Os ensaios referidos nas cláusulas 3.4.3.4 e 3.4.3.8 serão realizados em acordo com as Normas
Portuguesas e com as Especificações do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, que lhes forem
aplicáveis.

11.10. Areias

A areia a utilizar no fabrico de argamassas e betões, deverá ser natural, siliciosa, rija, isenta de
matéria orgânica e não incluir substâncias em percentagem tal que possam, pelas suas
características, prejudicar a presa normal e o endurecimento do cimento, alterar as qualidades das
mesmas argamassas e betões ou, caso do betão armado, atacar o aço das armaduras.

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a) Substâncias Prejudiciais

As substâncias consideradas como prejudiciais serão determinadas segundo as NP-85 e NP-86.


Consideram-se como tal:

• Elementos de dimensões inferiores a 75µ, tais como argilas, lodo, etc…


Se estes elementos envolvem as areias e lhe estão fortemente aderentes, as areias deverão ser bem
lavadas; se estão soltos, não será necessário proceder à lavagem, desde que a sua percentagem
não exceda o limite de 3% em relação ao peso da areia.
A determinação da quantidade de elementos de dimensões inferiores a 75µ deverá ser feita de
acordo com a NP-86.

• Partículas friáveis susceptíveis de se reduzirem a pó durante a amassadura, tais como


conchas, mica, bocados de argila aglomerado, etc…
Não devem exceder o limite de 20% em relação ao peso da areia.

• Carvão, lenhite e pedaços de madeira.


Não devem exceder o limite de 0,5% em relação ao peso da areia.
A sua determinação deverá ser feita de acordo com a Norma A.S.T.M. - C123.

• Matéria Orgânica
A areia não deverá conter matéria orgânica em quantidade tal que, quando sujeita ao ensaio para a
sua determinação, conforme a NP-85, não produza uma cor mais escura que a cor padrão.

• Sulfatos, sulfuretos, cloretos e álcalis.


Não devem exceder o limite de 0.1% do peso da areia.

b) Resistência Mecânica
A areia deve possuir resistência mecânica suficiente para garantir as tensões impostas aos betões.

c) Granulometria

• Areia para Betões

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A areia para betões deve ter uma granulometria tal que o seu módulo de finura de Abrams não varie
mais do que 0.20 em relação ao módulo de finura previsto na composição do betão aprovado
previamente pela Fiscalização.
Quando se verificar uma alteração superior ao limite referido, o empreiteiro obriga-se a reajustar a
curva granulométrica dos inertes estudados à curva de referência.

• Areia para Argamassas


A areia para argamassas deve apresentar uma granulometria o mais contínua possível e situada
entre as dimensões das malhas das peneiras n.ºs 100 e 4 da série americana A.S.T.M.
(respectivamente 0.149mm e 4,76mm), mas de forma a que pelo menos 90% passe na peneira n.º 4
desta série, e que a percentagem de partículas compreendidas entre as peneiras n.º 100 e 50
(0.297mm) não ultrapasse o valor de 25%.
Quando se desejar fabricar argamassas com características de impermeabilidade, a areia não deverá
ter mais do que 10% dos seus elementos a ficarem retidos na peneira n.º 30 da referida série
A.S.T.M. (0.59mm).
Na fabricação de argamassas para rebocos, embora se não condicione o limite superior do módulo
de finura de Abrams, todas as partículas devem passar no peneiro n.º 16 da série A.S.T.M.
(1.19mm).
As percentagens referidas nesta alínea entendem-se como referidas ao peso total da areia.

• A determinação das granulometrias das areias será feita de acordo com a NP 1379

d) Armazenamento

Cada tipo selecionado de areia deverá ser depositado num silo, bem identificado, com a sua
designação bem aparente, e por forma a não se misturar com substâncias prejudiciais ao fabrico das
argamassas e betões, ou com outros tipos de inerte.
Deve haver particular cuidado em evitar que a quantidade de areia armazenada nos silos, quando ao
ar livre, se possa reduzir de forma a que a altura do seu depósito não dê garantias de evitar a recolha
das camadas mais profundas que naturalmente apresentarão uma percentagem elevada de lamas.
Com a mesma intenção, os silos para armazenamento de areias devem ser assentes sobre um
enrocamento que garanta a eficiente drenagem e afastamento das águas (das chuvas e de
molhagem da areia) descidas por gravidade.

e) Lavagem e Utilização

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Todas as frações de areia que tenham de ser lavadas só poderão ser utilizadas, no fabrico de
argamassas ou betões, vinte e quatro horas após a referida lavagem. Esta operação será realizada
em local afastado do silo de armazenamento da areia em questão.

f) Características Físicas

As características físicas das areias, tais como peso específico, absorção de água, baridade,
percentagem de vazios e humidade serão, quando a Fiscalização o julgar necessário, determinadas
de acordo com as NP referidas em 4.

11.11. Gessos

O gesso a empregar na execução de estuques deve ser "gesso para estuque" (ver definição no n.º
2.22 da NP 315), isto é, gesso branco resultante do tratamento térmico do gesso bruto branco, da
classe I (ver NP 316), a 140*c (designado por calcinado), embalado em conformidade com a NP 420.
O Empreiteiro deve apresentar os resultados analíticos do gesso a empregar, em conformidade com
a NP 326, para aprovação pela Fiscalização, além de um certificado de qualidade conforme o n.º 6
da citada NP 420. A Fiscalização fará a recepção deste material em conformidade com a NP 317,
com a finalidade de verificar se a composição do gesso corresponde à qualidade aprovada.

O gesso a empregar na execução de esboços pode ser "gesso para esboço" (ver definição no n.º
2.21 da NP 315), do mais claro, em substituição do "gesso para estuque". As condições de
fornecimento e recepção são as mesmas que para este gesso.

O gesso deve ser armazenado, nas suas embalagens de origem, em recinto coberto e seco, em lotes
bem identificados, por forma a não se misturar com outras substâncias e a evitar a acção de agentes
estranhos que possam comprometer o seu bom estado de conservação. Em igualdade de
características, será dada preferência aos gessos em embalagens de plástico.

O gesso deverá ser amassado na proporção de 1200 litros de água para 1m³ de gesso.

11.12. Aditivos e adjuvantes para argamassas e betões

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Todos os produtos a utilizar em obra, designados de aditivos e adjuvantes para argamassas e
betões, deverão ser previamente submetidos à aprovação por parte da Fiscalização. Para o efeito o
Empreiteiro deverá fornecer as informações e esclarecimentos necessários, sobre as características
e o modo de aplicação dos produtos, nomeadamente através das fichas técnicas elaboradas pelos
respectivos fabricantes e, sempre que possível, acompanhadas por resultados de ensaios realizados
por laboratórios de reconhecida competência, comprovando as referidas propriedades.
Os aditivos para coloração de betões ou argamassas deverão ser compostos por pigmentos
satisfazendo a norma BS 1014 de 1964, bem como de produtos destinados a aumentar a resistência
e trabalhabilidade das massas, de modo a proporcionarem um melhor acabamento e maior dureza às
superfícies finais.
Os aditivos para preparação de massas podem ser em pó ou líquidos, devendo os primeiros ser
adicionados ao cimento seco e com ele muito bem misturados, antes da adição dos inertes e da
água, e os segundos ser adicionados à água de amassadura e bem misturados.
Os aditivos para acelerar a presa por elevação da temperatura, podendo por esse facto aplicar-se em
betonagens a baixas temperaturas, deverão ser líquidos a adicionar à água de amassadura.
Os aditivos destinados a aumentar a trabalhabilidade dos betões, não deverão ser de tipo que
aumente a quantidade total de ar nas massas para além de 1%.
Os aditivos plastificantes de argamassas, a empregar em substituição da cal (exceptuando as
especificações próprias para emprego de argamassas com cal), deverão ter apenas acção física
sobre as massas, e nunca acção química sobre as mesmas.
Os aditivos retardadores de presa deverão ser objecto de experiências preliminares que permitam
determinar, em bases seguras, o seu efeito nos betões em que forem aplicados.
Todos os produtos que venham a ser aprovados ou sugeridos pela Fiscalização da Obra, deverão
ser aplicados em conformidade com as instruções do respectivo fabricante e em função dos
resultados dos testes e ensaios previamente realizados.
Os adjuvantes a incorporar nos betões de ligantes hidráulicos devem satisfazer as exigências da
NP EN 934-2 Adjuvantes para betão, argamassa e caldas de injecção.

11.13. Adjuvantes para betão

Definições, requisitos, conformidade, marcação e rotulagem. Assim os adjuvantes a incorporar ficam


sujeitos a critérios de conformidade quanto às suas características de identificação, características de

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compatibilidade e características de comportamento enunciadas naquela norma, e devem ter a
Marcação CE.
Na sua aplicação deve seguir-se o estipulado na secção 5.2.6 da NP EN 206-1.
No que respeita à aplicação de adjuvantes a incorporar nos betões de ligantes hidráulicos em obra,
deverá ser respeitado o constante nas Condições Técnicas Especiais do Projecto de Fundações e
Estruturas

11.14. Britas para enrocamento

As britas a empregar como camada contínua de drenagem e suporte de massame de pavimentos


serão de calcário rijo e compacto e deverão ser sempre lavadas por processos eficientes de modo a
ficarem isentas de poeiras, substâncias argilosas, terrosas ou outras prejudiciais ao seu eficiente
comportamento.

Não deverão conter mais do que 15% em peso de elementos achatados ou alongados, isto é, de
elementos cuja maior dimensão exceda duas vezes a menor.

As britas serão seleccionadas, de forma a que os seus diâmetros médios estejam compreendidos
entre 3 e 7cm, sendo depositadas num silo, bem identificado, com a sua designação e indicação das
dimensões características bem aparentes, e por forma a não se misturarem com substâncias
prejudiciais ou com outros inertes.

11.15. Pedras naturais para acabamentos

As pedras naturais a utilizar em revestimentos (calcários, mármores, granitos) são obtidas por
serragem da pedra natural, que não deve apresentar fendas nem descontinuidades, nomeadamente
quando para aplicar em locais sujeitos a acção dos agentes atmosféricos.

a) Resistência à rotura por compressão.

A resistência à rotura por compressão das pedras a utilizar será superior a 60 Mpa. As pedras
destinadas a ser colocadas em zonas de grande circulação deverão ser de baixa porosidade e
apresentar uma tensão de rotura por compressão não inferior a 100 Mpa.
A determinação da tensão de rotura à compressão será feita de acordo com a NP - 1040.

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b) Dimensões, tolerâncias e acabamentos.

A espessura mínima de peças de dimensões inferiores a 40cm será de 2cm, podendo ser
excecionalmente reduzida para 1cm em peças de dimensões não superiores a 30cm e com a tensão
de rotura por compressão superior a 100 Ma, e desde que a Fiscalização o aprove.
As peças de dimensões superiores a 40cm deverão ter uma espessura mínima de 3cm, podendo
este valor reduzir-se para 2cm se a tensão de rotura por compressão da pedra for superior a
100MPa.
A tolerância das dimensões das peças a aplicar em revestimentos será de ± 0.5mm, podendo, em
casos especiais e caso a fiscalização aprove, atingir o valor de ± 1.0mm.
A tolerância na espessura das peças será de ± 2mm.
As peças poderão apresentar uma flecha não superior a 1/500 da medida do seu lado maior.
A falta de esquadria dos lados das peças não deverá ser superior a 0,5mm.

Os diferentes tipos de acabamento da superfície das peças estão definidos no projeto de arquitectura
e medições correspondentes.

As dimensões, estereotomia e aspeto serão submetidas à aprovação da Fiscalização, no âmbito das


condições técnicas referentes a CANTARIAS.

c) Outras Condições

O tipo de pedra, bem como o acabamento, será o indicado no Mapa de Acabamentos ou nos
pormenores de arquitectura definidos nas Peças Desenhadas.
As pedras a utilizar, quer em cantaria, quer em revestimentos, deverão ser de grão homogéneo, não
geladiças, inatacáveis pelos agentes atmosféricos, isentas de falhas, lezins, manchas acentuadas,
regularização com betumes e outros defeitos.
As pedras deverão ser trabalhadas de forma a que assentem sobre o leito de pedreira, ou seja,
comprimidas perpendicularmente a esse plano.
Os mármores não deverão apresentar o mínimo defeito e serão perfeitamente cristalizados, sem
fendas ou cavidades, com faces perfeitamente desempenadas e com uma coloração perfeita e bem
polidos nos paramentos que serão colocados à vista.
Todas as pedras terão a proveniência, a configuração, as dimensões e a execução definidos no
projeto.

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As cantarias e mármores só serão aplicados depois de terem perdido completamente a água de
pedreira.

d) Receção dos materiais

O Empreiteiro submeterá à apreciação da Fiscalização , amostras de todas as pedras a fornecer,


esclarecendo-se que a indicação genérica de determinada qualidade de pedra serve apenas como
base de definição da sua categoria, implicando sempre a apresentação de mostruário de pedras da
mesma qualidade ou semelhante, em presença do qual a Fiscalização e o Autor do Projeto de
Arquitectura possa fazer a escolha mais adequada.
Serão rejeitadas todas as pedras que não observem as características definidas em “outras
condições”.

e) Armazenamento

As pedras naturais a utilizar deverão ser armazenadas em lotes distintos, tendo bem evidente a sua
designação e características, e de forma a evitar a acção de agentes estranhos que possam
comprometer o seu bom estado de conservação.

11.16. Blocos de Betão

a) Características gerais

Os tijolos de betão normal e em betão leve de agregados de argila expandida adapta-se a todos os
tipos de construção e apresenta geometria tradicio. Estes blocos respondem à norma EN NP 771-3
Todos os tijolos deverão apresentar a marca do fabricante gravada em relevo ou depressão e de
modo facilmente identificável.
Deverão ser bem conformados e bem cozidos, isentos de substâncias que, pela sua quantidade,
grandeza das inclusões e natureza, possam prejudicar a resistência ou o aspecto da construção.
Devem ser isentos de defeitos de fabrico e não apresentar manchas.
Deverão ter textura homogénea, e, quando percutidos, acusar boa sonoridade.

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b) Dimensões.

Os formatos serão os seguintes:

c) Vantagens

Resistência mecânica elevada


Simplicidade na aplicação
Estabilidade dimensional
Verticalidade e planimetria de superfícies

d) Utilizações:

Destinado à execução de paredes simples e duplas, exteriores ou interiores, de edifícios


industriais, zonas
comerciais, naves, caves, armazéns e muros.

e) Recomendações / Fases para a aplicação

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O bloco deverá apresentar-se limpo e livre de gorduras.
O assentamento deverá ser realizado contrafiado, com o cuidado de deixar as duas faces da parede
regulares. O bloco é assente com argamassa nas juntas, com espessura entre 10 a 15 mm,
preferencialmente com argamassa pré-doseada, ou em alternativa com uma argamassa bastarda,
com um traço volumétrico aproximado de (1; ½; 8), (cimento; cal hidráulica; areia).
Caso as condições atmosféricas se encontrem com humidade reduzida, os blocos deverão ser
humedecidos. A abertura dos roços, deverá ser efectuada de preferência com abre-roços eléctrico,
reduzindo ao mínimo as dimensões e o nº de septos afectados.

11.17. Ladrilhos hidráulicos

Os ladrilhos hidráulicos destinados a aplicar em revestimentos de pavimentos deverão satisfazer à NP


52.

a) Características Gerais

A face de todos os ladrilhos hidráulicos não deve apresentar variações de tonalidade que não sejam
expressamente aceites pela Fiscalização, manchas, fendas, cavidades ou saliências anormais e
fracturas nas arestas ou vértices.
O tardoz de todos os ladrilhos hidráulicos deve apresentar asperezas ou relevos destinados a
favorecer a aderência ao reboco de assentamento. Todas as peças deverão apresentar no tardoz a
marca do fabricante gravada em relevo ou depressão.
Todas as peças de ladrilho hidráulico quando percutidas devem apresentar boa sonoridade.
Os ladrilhos hidráulicos deverão ter as dimensões e formas previstas no projeto, sendo a sua
espessura variável de 20 a 26mm e não devendo ter uma camada de desgaste inferior a 6mm.

b) Características a Controlar por Ensaios

A dispersão das dimensões das arestas a determinar de acordo com a NP 305 deve ser igual ou
inferior a 10,0mm.
A determinação da deformação do ladrilho hidráulico de acordo com a NP 306, deve fornecer os
seguintes valores:
- A flecha das arestas maiores não será superior a 0,50mm.
- As tangentes dos ângulos dos desvios não serão superiores a 0,5%.
- O empeno não será superior a 0,5%.
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A resistência do ladrilho hidráulico ao choque, a determinar de acordo com a NP 308, não deverá ser
inferior a dez pancadas.
A resistência do ladrilho hidráulico ao desgaste, a determinar de acordo com a NP 309, deverá ser
expressa por um resultado inferior a 2,0mm.
De acordo com NP 310, os ladrilhos hidráulicos não deveriam manchar pela aplicação dos líquidos a
seguir indicados:
- Soluto de 2g de mercuro-dibromofluoresceina sódica e 98g de água destilada.
- Óleo de linhaça.
- Mistura de óleo de linhaça e zarcão, na proporção de 20% e 80% em peso,
respectivamente.

c) Armazenamento

Cada tipo de ladrilho hidráulico será armazenado em local protegido de choques e da acção dos
agentes externos. Os lotes assim definidos serão perfeitamente identificados, devendo evitar-se que
se misturem com substâncias prejudiciais ou outros materiais. No seu transporte deverá haver o
particular cuidado de evitar que qualquer choque possa danificar as peças.

11.18. Azulejos

Os azulejos e ladrilhos cerâmicos destinados a aplicar em revestimentos de paredes, deverão


satisfazer à NP 2349.

a) Características Gerais

A face de todos os azulejos não deve apresentar variações de tonalidade que não sejam
expressamente aceites pela Fiscalização, manchas, fendas, cavidades ou saliências anormais e
fracturas nas arestas ou vértices.
O tardoz de todos os azulejos deve apresentar asperezas ou relevos destinados a favorecer a
aderência da peça à argamassa de assentamento. Todas as peças devem apresentar no tardoz a
marca do fabricante gravada em relevo ou depressão.
O vidrado dos azulejos de faiança deve cobrir toda a face, não ser lascado nem assinalar o relevo do
tardoz, nem conter outros defeitos tais como “grainhas”, “pintas” ou “vidro escorrido”.
Todas as peças de azulejo quando percutidas devem apresentar boa sonoridade.
Os azulejos deverão ter as dimensões e formas previstas no projeto.
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b) Características a Controlar por Ensaio:

A dispersão das dimensões das arestas, a determinar de acordo com a NP 2350, deve ser igual ou
inferior a 10,0mm.
A determinação da deformação do azulejo de faiança fina, de acordo com NP 2351, deve fornecer os
seguintes valores:
- A flecha das arestas não será superior a 0,50mm.
- As tangentes dos ângulos dos desvios não serão superiores a 0,5%.
- O empeno não será superior a 0,5mm.
- Estabilidade do vidrado

A determinação da estabilidade do vidrado será realizada de acordo com a NP 2355, devendo


observar-se a ausência de fissuras.

c) Condições de Recepção, Colheita de Amostras e Regras de Decisão.

As referidas na NP 3167.

11.19. Madeiras e derivados

A madeira obedecerá às NP e às apreciações do DTU nº 36.1 "Travaux de Manuiserie em Bois


Cahier des Charges" Junho/1966.
A madeira estará seca, com menos de 18% de humidade e desempenada.
Os processos de tratamento e os produtos empregues serão submetidos pelo Empreiteiro, à
apreciação da Fiscalização.
Todo o vigamento e demais peças a empregar, quer em pavimentos, quer em coberturas, deverá ser
tratado em autoclave ou por imersão, com aplicação de pentaclorofenol ou outro produto de
características semelhantes, e será de quina viva, salvo indicações em contrário.
Os contraplacados na madeira e espessuras fixadas, deverão ser de muito boa qualidade, resistir
bem à humidade e perfeitamente limpos, sem quaisquer vergadas ou imperfeições, por forma a
apresentar muito bom aspecto apenas encerados.

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Todas as madeiras a empregar terão as dimensões indicadas no projecto que se entendem para
acabamento final.
Todos os vigamentos e demais peças a empregar quer em pavimentos, quer em coberturas, devem
ser de quina viva rigorosa, salvo indicações expressas em contrário
As madeiras a empregar terão fibras direitas, paralelas ao bordo longitudinal da peça, admitindo-se
uma tolerância até uma inclinação de 1/100 em relação a esse bordo, quando para peças resistentes
e 1/5 nos restantes casos.
O peso mínimo de madeira para peças resistentes será de 550 kg/m3.
São admissíveis os nós sãos com um diâmetro até 1/5 de largura sem exceder 5 cm no caso de
peças resistentes e até 1/2 sem exceder a soma dos diâmetros medidos sobre cada face, um
comprimento de 0;15 m e não deve exceder 2/5 da largura nas peças resistentes e 3/4 nas restantes.
Não serão admitidas flechas superiores a 5 mm medidas num comprimento de 2;0 m.
No caso de peças comprimidas; a flecha máxima permitida será de 1/400 do seu comprimento.
A madeira a utilizar será de fibras direitas e unidas, sem nós podres, fendidas ou lascadas, sem
cavidades, fendas ou podridões, resultantes ou não de ataques de fungos.
A madeira não deverá apresentar sinais de infestamento por animais xilófagos, manchas ou outros
defeitos que comprometam a sua duração, resistência ou efeito estético.
A madeira estará seca ao ar, com um grau de humidade de aproximadamente +12%, (máx. +15%)
perfeitamente desempenada, sem descaídas ou falhas de laboração. 1.4. A madeira observará, nas
suas características mecânicas, os valores para o efeito fixados pelas Normas Portuguesas em vigor.
A madeira será tratada com protecção insecticida, fungicida, ignífuga e hidrófuga. Os processos de
tratamento, bem como os produtos a empregar, serão submetidos pelo Empreiteiro para apreciação
por parte da Fiscalização da Obra.
Fornecimento e aplicação dos diferentes tipos e espécies de madeira em Obra:

a) Madeiras Exóticas:
Serão de primeira qualidade, bem secas, isentas de fendas ou rachaduras e com textura e cor
uniformes. Seja qual for a sua forma de aplicação, o aparelho será cuidado, sem asperezas ou
revessos e passado à lixa de modo a ser possível dar-lhe o acabamento final previsto;

Aglomerados de madeira Prensada


As placas a empregar terão espessura, textura e cor uniformes e serão compactas, não se admitindo
chapas que em qualquer zona apresentem índices de desagregação.
A sua aceitação ficará dependente da apresentação de certificados de qualidade obtidos pelo
fabricante, de laboratório oficial.

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b) MDF
As placas a empregar terão espessura, textura e cor uniformes. O MDF será sempre de primeira
qualidade, com ambas as faces perfeitamente lisas, isentas de manchas, rebarbas ou outros
defeitos.
A sua aceitação ficará dependente da apresentação de certificados de qualidade obtidos pelo
fabricante, de laboratório oficial.

c) Termolaminados
Os termolaminados que porventura venham a ser empregues, devem satisfazer às seguintes
condições:
a) Espessura nominal de 1;5 mm, com uma tolerância de mais ou menos 0,15
mm (margem de 10%);
b) Estabilidade das dimensões, variação igual ou menor que 0;30% na direcção
das estrias do tardoz, e igual ou menor que 0;75%, na direcção perpendicular
nenhuma fissura, nem mudança de aspecto, nem destratificação;
c) Absorção de água: menos de 2%;
d) Comportamento com água em ebulição: aumento de massa inferior a 3% e
aumento de espessura inferior a 1%;
e) Resistência hidrotérmica superficial: nenhum empeno, ampola ou outra
alteração da face do provete;
f) Resistência térmica superficial a 180 graus célsius: nenhum empeno, ampola
ou outra alteração da face do provete;
g) Resistência aos produtos domésticos (lixívia, potassa, detergentes
comerciais), nenhuma fissura, empolamento, mudança de cor ou qualquer
outra alteração aparente das faces dos provetes para cada produto posto em
contacto com eles;
h) Resistência ao choque (para a espessura nominal de 1;5 mm), mossa de
diâmetro menor ou igual a 1;0 mm e ausência de fenda;
i) Resistência à combustão de cigarro de modo tal que os sinais devidos à
combustão devem ser eliminados com água e sabão, não se devendo
portanto notar empolamento, nem manchas indeléveis. Alternativamente,
exige-se uma resistência ao calor até 130 graus célsius;
j) No ensaio de resistência à descoloração pela luz, após cem dias de ensaio
não deve notar-se qualquer alteração na homogeneidade de coloração dos
provetes;
k) As chapas de termolaminados devem ser armazenados nas embalagens de
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origem até à sua aplicação, ou segundo as instruções do fornecedor, mas
sempre de modo a não ficarem deformadas, nem se alterarem as suas
propriedades;
l) Antes do emprego de qualquer termolaminado, o Empreiteiro deve obter a
aprovação da Fiscalização, para o que deve apresentar uma certidão,
passada pelo fabricante, de que o produto proposto tem as características
atrás referidas;
m) Os ensaios que forem necessários para a verificação das características
atrás indicadas serão efectuados no LNEC.

d) Condições de recepção, colheita de amostras e regras de decisão

Dever-se-á seguir, para determinação da qualidade da madeira e de acordo com o fim a que se
destina, o prescrito nas seguintes Normas Portuguesas:
NP-180 - Anomalias e defeitos da madeira;
NP-987 - Madeiras serradas. Medição de defeitos.

e) Armazenamento
As madeiras serão armazenadas por natureza, por categorias, por dimensões e por lotes de cada
fornecimento.
O armazenamento será realizado em telheiros ou armazéns fechados que abriguem as madeiras da
chuva e do sol e assegurem a ventilação suficiente para facilitar a sua secagem natural. Para esse
efeito, entre cada duas peças, devem ser sempre interpostas ripas com a espessura mínima de 1 cm
e com o espaçamento máximo de 60 cm.

11.20. Vidros

Os vidros a empregar deverão obedecer à sua qualidade, espessura, procedência e às indicações do


projecto. As chapas de vidro serão de fabrico mecânico, de primeira escolha, ter textura homogénea,
incolores, bem desempendas e isentas de defeitos.

11.21. Colas

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Antes de aplicar qualquer cola na execução de trabalhos fazendo parte da empreitada, ainda que
sejam realizadas fora do estaleiro ao por subcontratados, o Empreiteiro deve solicitar a aprovação da
Fiscalização, devendo fornecer as seguintes indicações, nessa ocasião:

a) trabalho a que se destina a cola, mencionando a natureza das superfícies a


colar e o seu estado;
b) tipo de cola (isto é, por exemplo: à base de metilcelulose, à base de borracha
sintética, à base de resinas e quais, com ou sem solventes, de reacção, cor,
pigmentada ou não, e outras características similares);
c) consistência de viscosidade Epprecht;
d) diluição (sendo caso disso);
e) tempo aberto;
f) tempos de endurecimento, em horas, para as temperaturas de trabalho
previstas;
g) resistência ao corte, em kgf.mm-², para diversos tempos de endurecimento
(1,3,7 e 14 dias, por exemplo);
h) "pot-life" a cerca de 22°c;
i) tempo de armazenagem;
j) resistência ao calor;
k) inflamabilidade;
a) - medidas de precaução a tomar.

As características da cola devem ser certificadas pelo fabricante.

11.22. Vinílicos

Terão uma espessura não inferior a 2,4mm, em rolos de 2x25m e peso não superior a 3,1Kg/m2, de
padrão e dimensões definidas no projecto.
Serão reforçados com poliuretano, efectuado por interligação química, e comprovadamente
adequado a receber manutenção pelo método de polimento a seco, conforme normas ISO 9001 e
ISO 14001.
A sua execução será efectuada pelo processo de granulado de PVC prensado termicamente, e não
calandrado, tendo uma resistência ao tráfego de K5 (U4P3), classe ao fogo M2, e sendo os valores
de abrasão e puncionamento respectivamente não superiores a 0,15mm (DIN 51963) e 0,10mm (EN
433).

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Deverão ser resistentes ao desgaste, às gorduras, aos ácidos fracos e aos detergentes usuais e
deverão permitir uma fácil limpeza com pano húmido. Antes da sua aplicação e com a antecedência
necessária será fornecida amostra ao Dono da Obra para que este se pronuncie sobre a sua
aceitação.
Esta amostra ficará a fazer parte deste Caderno de Encargos. Se o Dono da Obra tiver dúvidas
quanto à qualidade do vinílico poderá mandar realizar ensaios, para o que serão aplicáveis as
Normas Portuguesas I-863, I-867 e I-868 e especificações do LNEC-1986
O Dono da Obra poderá ainda mandar realizar ensaios de desgaste, de estabilidade de dimensões,
de resistência ao choque de compressão e recuperação, e de descoloração pela luz, no Laboratório
nacional de Engenharia Civil.

11.23. Tintas para pintura de elementos metálicos

As tintas, para pintura de elementos metálicos, devem ser à base de resinas “époxy” ou tintas de
poliuretano à base de resinas de poliester a utilizar para acabamento, possuindo elevadas
resistências química e mecânica.
O primário, a tinta de acabamento, o diluente e produtos complementares, todos da mesma origem,
devem formar um conjunto adequado, de acordo com as mesmas especificações de compatibilidade
do respectivo fabricante
O adjudicatário proporá à aprovação da Fiscalização a marca das tintas que deseja empregar,
acompanhando a proposta não só com os certificados de qualidade e dos ensaios, mas também com
os adequados esquemas de pintura que o fabricante aconselhar, a fim de habilitar a Fiscalização a
resolver oportuna e fundamentalmente quanto às aprovações respectivas.
A cor das tintas será escolhida pela Fiscalização, obrigando-se o Adjudicatário a apresentar amostras
das cores previamente indicadas, para escolha ulterior, amostras essas que serão constituídas por
pintura em chapa metálica com, pelo menos, 0,30X0,20m.
Se a Fiscalização o entender serão executados ensaios complementares, por conta do Adjudicatário
e em laboratório oficial, para aprovação das qualidades da tinta, em especial ao envelhecimento.

11.24. Tintas e vernizes

As tintas e vernizes a utilizar deverão ser acompanhadas de Documento de Homologação emitido


pelo LNEC e válido à data da respectiva colocação em obra.
As tintas “vítreas” devem obedecer às condições da norma NP 42.

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As tintas à base de silicone devem satisfazer às condições da B. S. 3827 e ser do tipo aí indicado
conforme o fim a que se destinam, ou seja:
Tipo A: para alvenarias de tijolo, betões, argamassas de cimento ou pedras naturais
siliciosas.
Tipo B: para betão e pedras naturais calcárias.

a) Primários para Rebocos e Estuques

Devem ser resistentes à acção dos sais alcalinos e impedindo, assim, que estes ataquem as
películas sobrejacentes das tintas de acabamento de base acrílica.
Devem apresentar de boa inércia química, poder de penetração e adesão e possuir boas
características de impermeabilidade à água mas serem, contudo, permeáveis ao vapor de água.

b) Primários para Madeiras

Devem impedir a absorção da tinta pelo material de suporte pelo que devem penetrar e saturar os
poros da madeira.
Devem constituir uma barreira que dificulte as trocas de humidade (água) entre a madeira, a
atmosfera e as superfícies de assentamento, impedindo a penetração das águas de condensação,
permitindo contudo a permeabilidade ao vapor de água.
Devem possuir elasticidade suficiente para acompanhar as variações dimensionais do material base,
sem rotura da película da pintura.
Devem oferecer boa adesão às camadas de tinta sobrejacentes e ser necessariamente compatíveis
quimicamente com ela (base acrílica).

c) Primários para Metais

Devem desenvolver, por secagem, boa adesão ao metal-base onde forem aplicados, bem como às
camadas de tinta sobrejacente e ser quimicamente compatíveis com ela.
Os primários à base de zarcão deverão ter 60% em peso deste produto.

d) Subcapas para Madeiras

Deverão ser dotadas de boas propriedades de enchimento, compatibilidade e adesão relativamente


aos restantes materiais que constituem o sistema de pintura.
Serão à base de materiais sintéticos de natureza acrílica.

e) Subcapas para Metais Oxidáveis

As características gerais destes materiais serão idênticas às das subcapas para madeiras.

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f) Acabamento para Rebocos e Estuques

As tintas de água devem ser emulsões à base de resinas acrílicas de bom grau de dispersão, com
boa lavabilidade à água e boa resistência ao ataque químico e à saponificação.
A pasta de tinta será diluída conforme o poder de absorção da superfície a pintar. A primeira demão
será sempre mais diluída. A diluição será efectuada de acordo com as prescrições do fabricante.

Quando a temperatura ambiente for inferior a 8°C, não deverão ser efectuados trabalhos de pintura a
menos que as especificações do fabricante o permitam.

g) Acabamentos para Madeiras

As tintas a utilizar deverão ser constituídas com base de resinas acrílicas.

h) Acabamentos para Metais

Os esmaltes para metais respeitarão as características referidas.

i) Cromato de zinco

Deve apresentar características em conformidade com as NP 568 e NP 1510 a 1514.

j) Verniz

O verniz deve satisfazer as condições seguintes:


- Ter grande dureza.
- Ser muito resistente ao amarelecimento.
- Proporcionar um acabamento acetinado ou mate, conforme seja definido no Projecto de
Arquitectura.
- Ser constituído à base de resinas acrílicas.

k) Ensaios

Os ensaios a efectuar, nos casos em que a Fiscalização os entenda necessários, terão como
objectivo a determinação de:
- Resistência aos álcalis do cimento
- Envelhecimento acelerado de 45 ciclos (apenas para tintas de exteriores)
- Aderência
- Resistência à alteração da cor
- Resistência à lavagem
- Tempos de secagem
- Opacidade - rendimento
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- Análise industrial para determinação da percentagem de pigmento fixo e volátil.

l) Armazenamento

Só podem ser utilizadas tintas aprovadas pela Fiscalização, acondicionadas nas embalagens de
origem com a marca e referência do Fabricante bem visíveis.
As tintas devem ser armazenadas nas condições de temperatura ambiente e outras indicadas pelo
Fabricante.

11.25. Mastiques

Os mastiques a utilizar em obra deverão ser produtos homologados pelo LNEC e adequados às
situações e partes da obra onde se justificar a sua colocação.
Os mastiques deverão apresentar boas qualidades, comprovadas pelos ensaios que justificaram a
homologação, relativos a:
- Impermeabilidade
- Estabilidade em presença dos agentes atmosféricos
- Aderência às argamassas e betões
- Elasticidade (necessária para suportar, sem deterioração, os movimentos a que irão ser
submetidos).

Antes da aplicação destes produtos deverá o Empreiteiro apresentar à aprovação da Fiscalização os


que se propõe utilizar devidamente acompanhados pelos documentos de homologação e
especificações do fabricante.
Tais documentos condicionarão também as regras e o modo de utilização e colocação em obra dos
mastiques.

11.26. Ferragens e fechaduras

As ferragens e fechaduras serão seleccionadas e colocadas em conformidade com o indicado nos


desenhos de pormenor do Projecto de Arquitectura.

O empreiteiro deverá, em função do conteúdo dos referidos desenhos, constituir um mostruário de


todas as ferragens e fechaduras, organizado de forma combinada, conforme o elemento onde serão
colocados, o qual será sujeito à aprovação da Fiscalização e do Autor do Projecto de Arquitectura.
Só após esta aprovação o Empreiteiro poderá proceder à colocação desse equipamento.

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A Fiscalização poderá exigir documento de homologação para cada uma das peças que lhe sejam
propostas pelo Empreiteiro. Na ausência, por inexistência, desse documento a Fiscalização poderá
exigir que o Empreiteiro mande proceder à sua custa a ensaios a realizar no LNEC para verificação
do comportamento das ferragens e fechaduras sujeitas aos seguintes ensaios:

• Actuação do trinco por comando no puxador 150.000 utilizações


• Introdução e retirada da chave 50.000 utilizações
• Abertura e fecho por rotação da chave 50.000 utilizações
• Fichas e outras ferragens 150.000 utilizações

11.27. Elementos de fixação

São agentes de fixação produtos e componentes como: pregos, grampos, parafusos, gatos, buchas,
etc., ou produtos informes como colais, materiais adesivos e materiais para soldadura autogénea,
eléctrico ou por adesão.

11.28. Agentes metálicos

Não poderão ser entregues pregos, grampos, parafusos, gatos e buchas que já tenham sido
utilizados.
Os agentes de fixação metálica não poderão ser de ferro sem serem metalizados ou terem recebido
outro tratamento especial anti-oxidante, salvo indicação do caderno de encargos que o permita.

11.29. Materiais adesivos

Os materiais adesivos ou serão recomendados pelos fabricantes dos produtos que se aplicam, ou
serão previamente ensaiados pelo LNEC. A não se verificar nenhuma destas condições devem os
produtos a aplicar, sempre da melhor qualidade do mercado, ser apresentado à Fiscalização
acompanhado com das suas características fornecidas pelo fabricante.

11.30. Materiais para soldadura


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Os materiais para soldadura ou serão recomendados pelos fabricantes dos produtos que se aplicam,
ou serão previamente ensaiados pelo LNEC. A não se verificar nenhuma destas condições devem os
produtos a aplicar, sempre da melhor qualidade do mercado, ser apresentado à Fiscalização
acompanhado com das suas características fornecidas pelo fabricante

11.31. Mantas de lã de vidro, de basalto ou rocha

As mantas de lã de vidro, de basalto ou de rocha destinadas correcção acústica e isolamento


térmico, devem possuir as seguintes características:
- Espessura nominal: em acordo com as indicações do Projecto;
- Peso específico: 40 a 80 kgf/m3;
- Índice de vazios: mais de 95%;
- Coeficiente de absorção sonora em montagem a nu, em mantas de espessura igual a 30
mm: na banda de 150 a 300 Hz, mais de 0.50; na banda de 300 a 1 200 Hz, mais de0.75;
- As mantas devem apresentar-se cozidas a uma folha de papel só numa das faces;
- Incombustível;
- Resistente a temperaturas até 120ºC;
- Deve repelir a água;
- Imputrescível e resistente à acção de fungos

Antes da aplicação destes materiais, o Empreiteiro deve apresentar à Fiscalização, para efeitos de
aprovação, uma certidão passada pelo fabricante de que conste a indicação de o material ter as
características atrás indicadas, juntamente com documentação comprovativa (resultados de ensaios
feitos em organismos de reconhecida competência).

11.32. Telas de PVC

A presente especificação tem por finalidade fornecer indicações técnicas gerais sobre membranas
sintéticas em PVC, para impermeabilização de coberturas.

a) Características técnicas

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As membranas de impermeabilização a utilizar deverão ser flexíveis e altamente polimerizadas,
fabricadas por laminagem a quente de resinas em PVC plastificado, formando uma película
calandrada, ou duas sobrepostas e reforçadas através da interposição de uma armadura entrelaçada
de poliéster com 100 g/m2 de massa.
Têm normalmente uma espessura nominal situada entre 1.2 ou 2.0 mm, sendo fornecidas em rolos
com 2.00, 1.54, 1.00 e 0.77 m de largura e 20.00 m de comprimento, a que corresponde um peso
total de: 62, 48, 31 e 24 kg (1.2 mm de espessura) e 73, 56, 37 e 28 kg (1.5 mm de espessura),
respectivamente.
Apresentam-se habitualmente revestidas com a camada superior em PVC na cor cinza claro e a
inferior na cor cinza escuro ou ambas na cor bege.
As telas serão possuidoras de características de resistência, comprovadas por ensaios realizados em
laboratórios de reconhecida idoneidade, designadamente no que se refere: a condições atmosféricas
adversas, à deterioração natural e fadiga, aos raios ultravioletas e infra-vermelhos, ao ozono, a
chuvas ácidas e à poluição do ar, a agressões químicas, a acções dinâmicas, à penetração de raízes
e agressões biológicas.
As membranas deverão ainda cumprir as Normas SIA 280 e DIN 16734, para o comportamento a
temperaturas entre –30ºC e +70ºC; satisfazer a Norma DIN 4102 (parte 7), em termos de resistência
à radiação térmica; possuir certificação de qualidade em acordo com a Norma ISO 9001 e deter
Documento de Homologação do Laboratório Nacional de Engenharia Civil para utilização em
impermeabilização e revestimento de coberturas.

b) Preparação dos suportes


Os suportes para assentamento das telas de impermeabilização, respectivos materiais constituintes e
pendentes, estão definidos nas especificações, desenhos gerais e de pormenor do Projecto de
Arquitectura.
As superfícies de assentamento deverão apresentar-se secas, limpas e isentas de asperezas ou
ressaltos. A pendente nominal da cobertura não será, em princípio, inferior a 2%, de modo a garantir
o adequado escoamento das águas de superfície.
Antes da aplicação das membranas, a concordância do plano da cobertura com os paramentos
verticais deverá ser arredondada ou chanfrada, por forma a permitir um ajustamento contínuo das
telas, sem recurso a dobragem directa nos ângulos.
Sempre que a membrana de impermeabilização seja colocada directamente sobre um suporte não
regularizado, será interposta uma camada de dessolidarização constituída por uma manta de tecido
geotextil de fibras de polipropileno ou poliéster de 400 g/m2 (termosoldado).

c) Condições de aplicação
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O Projecto indicará, nos locais próprios, as características exactas das telas a aplicar,
nomeadamente a espessura e o tipo de aplicação preconizado para as coberturas: em sistema
independente com protecção mecânica pesada ou em sistema aderente com fixação mecânica ao
suporte.
A aplicação das membranas de PVC não deverá ser feita em tempo de chuva, neve ou nevoeiro e
quando a temperatura do ar for inferior a 0ºC.
As peças deverão ser desenroladas sem ficarem sujeitas a tensões e alinhadas sobre o suporte de
modo a sobreporem-se longitudinal e transversalmente, ao longo dos bordos respectivos, numa
extensão correspondente à largura da junta de sobreposição. Esta largura nunca será inferior a 50
mm, no caso dos sistemas independentes, e 100mm, no caso dos sistemas fixos mecanicamente.
As membranas serão soldadas termoplasticamente, através de ar quente, em cumprimento com as
normas anteriormente descritas no que se refere à sobreposição e à resistência das soldaduras entre
as telas a interligar.
Para a aplicação de qualquer dos casos previstos no Projecto serão respeitados os métodos
preconizados pelo fabricante para cada tipo específico de impermeabilização e protecção final, assim
como serão utilizados todos os acessórios e produtos próprios da série do fabricante para a
resolução de situações singulares, fixações e remates.
Os produtos e acessórios complementares “standard” e patenteados, para os sistemas de
impermeabilização com telas de PVC são genericamente os seguintes: membranas de PVC sem
armadura, para revestimento de pontos singulares; chapas de aço revestidas a PVC, para aplicação
em dobras e remates periféricos; peças de fixação mecânica estanques (constituídas por parafuso,
anilha e bucha, em aço ou plástico); colas de contacto, para colagem a frio em elementos
emergentes ou imergentes do plano da cobertura; produtos para limpeza e selantes ou coadjuvantes
de estanquidade para juntas de sobreposição; etc.

d) Particularidades
Sempre que exista um aumento da carga mecânica suportada pelas membranas, devido à utilização
de uma camada de protecção pesada, será colocada, sobre as telas e antes do revestimento pesado,
uma camada de protecção constituída por uma manta em tecido de poliéster não tecido com 400
g/m2, no mínimo.
Em todas as zonas de bordo, juntas de dilatação e elementos resistentes emergentes ou imergentes
do plano da cobertura a impermeabilizar, a membrana será fixa mecanicamente, de acordo com
instruções do fabricante e utilizando os perfis e acessórios próprios para o efeito.

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Em qualquer caso, não será admitido o contacto das membranas de PVC com materiais como o
poliestireno expandido, com produtos betuminosos ou alcatrão e com produtos contendo óleos ou
solventes.

e) Armazenamento
Os rolos das membranas em PVC deverão ser armazenados em locais protegidos, sobre superfícies
secas, planas e isentas de asperezas, em conjuntos máximos de vinte rolos, na posição horizontal e
cobertos por uma protecção de plástico.

11.33. Espuma de poliestireno extrudido

A presente especificação tem por finalidade fornecer indicações técnicas gerais sobre a espuma de
poliestireno extrudido (XPS), habitualmente utilizada na construção como isolamento térmico, sob a
forma de placas ou painéis rígidos.

a) Características
As placas rígidas em espuma de poliestireno extrudido de alta densidade, são fabricadas através de
um agente expansivo inócuo para a camada de ozono, sem Hidroclorofluorocarboneto (HCFC) e
constituem um material com elevada resistência térmica, devido à estrutura em célula fechada que
lhes confere igualmente uma boa resistência à compressão e uma reduzida capacidade de absorção
de água.
Apresentam-se geralmente em painéis de cor azul ou verde, podendo possuir outras tonalidades,
consoante a série do respectivo fabricante. As características gerais do material são as seguintes:
- Condutibilidade térmica muito baixa;
- Insensibilidade à água e à humidade;
- Elevada resistência mecânica;
- Elevada resistência à difusão do vapor de água;
- Capilaridade nula;
- Imputrescibilidade;
- Fácil de trabalhar, manusear, cortar e aplicar em obra;
- Reacção ao fogo M1 (“auto-extinguível”).

A utilização do material em Obra é generalizável a quase todas as situações de isolamento térmico,


desde a aplicação nas coberturas dos edifícios (planas, em sistema “invertido” e “tradicional”, ou

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inclinadas), pavimentos, paredes, muros de suporte e na eliminação de pontes térmicas, até à
resolução de situações de isolamento com elevadas solicitações, em pavilhões industriais ou naves
agro-pecuárias, etc.

b) Características Técnicas
As placas de poliestireno devem satisfazer as seguintes características técnicas, em acordo com a
documentação normativa portuguesa e europeia aplicável:
- Densidade mínima:
35 (kg/m3) Norma: NP EN 1602 / DIN 53420
- Condutibilidade térmica (a 90 dias e 10 ºC):
0.025 (kcal/hmºC) Norma: ISO 8301 / DIN 52612
0.030 (W/mºC) Norma: ISO 8301
- Resistência mínima à compressão:
300 (kPa) Norma: NP EN 826 / DIN 53421
3 (kg/cm2) Norma: NP EN 826
- Resistência à compressão para fluência máxima:
130 (kPa) Norma: NP EN 1606
1.3 (kg/cm2) Norma: NP EN 1606
- Absorção de água:
< 0.5 (% vol.) Norma: NP EN 1609 / DIN 53434
-Capilaridade: nula
- Factor de resistência à difusão do vapor de água:
100 / 200 Norma: NP EN 12086 / DIN 52615
- Coeficiente de dilatação linear:
0.07 (mm/mºC)
- Temperaturas de trabalho recomendadas:
-50 / +75 (ºC)
- Reacção ao fogo:
M1 Norma: UNE 23727
B1 Norma: DIN 4102

Os valores apresentados podem sofrer variações, consoante o fabricante do material, a espessura, o


acabamento de superfície e a especificidade da aplicação (coberturas, pavimentos, paredes, etc.).
Para além das características apresentadas, a espuma de poliestireno extrudido é biologicamente
resistente, não permitindo o desenvolvimento de bolor ou quaisquer outras eflorescências, não sendo
as suas propriedades térmicas e mecânicas afectadas por danificação da respectiva superfície.
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c) Normas, certificação e homologações:


Para além das Normas europeias referidas no ponto anterior, as placas de poliestireno extrudido a
utilizar em Obra devem cumprir as características e os coeficientes de absorção térmica prescritos no
Regulamento de Verificação das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE),
Decreto-Lei N.º 80/2006 de 4 de Abril, possuir certificação de qualidade em acordo com a Norma ISO
9001 e deter Documento de Homologação do Laboratório Nacional de Engenharia Civil.
Deverá ser garantida a conformidade do produto com as disposições ambientais europeias reunidas
no documento EC 2037/2000.

d) Condições de aplicação

As placas de poliestireno extrudido sofrem alterações dimensionais irreversíveis, quando expostas a


temperaturas elevadas por um longo período de tempo. A temperatura máxima de trabalho, em
serviço permanente, é de 75 ºC.
Os painéis de poliestireno extrudido em contacto directo com substâncias ou materiais que
contenham componentes voláteis, ficam expostas ao ataque de solventes. Ao seleccionar uma cola
ou outro meio aderente, devem ser cumpridas as recomendações do fabricante no que diz respeito à
sua compatibilidade com a espuma de poliestireno.
Os materiais devem incorporar no processo de fabrico, um aditivo que retarde a sua inflamabilidade,
de modo a inibir uma eventual ignição acidental proveniente de uma pequena fonte de incêndio. No
entanto, deve ser tido em linha de conta que as placas são combustíveis e podem arder rapidamente
quando expostas a fogo intenso.
O emprego em Obra dos painéis rígidos de isolamento térmico será realizado em acordo com as
especificações constantes no Projecto, designadamente na Lista de Quantidades ou Mapa de
Trabalhos, no que se refere ao tipo e qualidade do material, à espessura, ao sistema de colocação
ou fixação e aos locais de aplicação.

11.34. Materiais diversos

Todos os materiais não referidos e não especificados nas Condições Técnicas Especiais, que
venham a ser necessários para a execução completa da obra e sobre os quais recaiam dúvidas
sobre a sua qualidade ou modo de aplicação, serão sujeitos a um procedimento de aprovação pela
Fiscalização e/ou autor do Projecto de Arquitectura semelhante ao adoptado para os materiais
incluídos.

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Assim o Empreiteiro deverá fazer acompanhar as amostras de tais materiais dos respectivos
documentos de homologação e especificações do fabricante.

A Fiscalização poderá em todos os casos mandar proceder a ensaios aplicáveis segundo Normas
Portuguesas ou outras, por inexistência destas, sempre que haja dúvidas quanto à qualidade de tais
materiais. Tais ensaios constituem encargo do empreiteiro.

12. MODO DE EXECUÇÃO DOS TRABALHOS

12.1. Betonilhas para assentamento de pavimentos

As betonilhas a utilizar na regularização das bases de assentamento de pavimentos serão


constituídas por argamassas de cimento e areia ao traço 1:4
Antes do assentamento a superfície de aplicação deverá apresentar-se rugosa e isenta de pó,
leitanças e qualquer material ou produto prejudicial a uma boa aderência.
Se a espessura da camada a aplicar for superior a 3 cm poderá ser empregue um betão da classe
B20 de granulometria adequada.
Antes da aplicação a base deve ser humedecida sendo a betonilha colocada em painéis que não
deverão ter uma área superior a 15 m².

12.2. Argamassas

Características dos Materiais, Natureza, Qualidade, Procedência, Dimensões, Condições de


Recepção e de Armazenamento.
Os materiais a utilizar, cal e cimento, areia e água deverão obedecer ao que se encontra
especificado no R.B.L.H.

a) Fabricação
As argamassas poderão ser fabricadas manual ou mecanicamente. O processo manual só será
admitido pela Fiscalização se as quantidades de argamassa a produzir forem reduzidas e
corresponderem a necessidades pontuais.
Em qualquer dos casos o fabrico das argamassas será feito em local abrigado do sol e da chuva.
A aplicação das argamassas será efectuada antes de as mesmas terem iniciado a presa. As
amassaduras que por qualquer razão tenham iniciado a fase de presa serão rejeitadas pela
Fiscalização e retiradas do local onde deveriam ter sido aplicadas atempadamente.

b) Tipos e Composição

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Na realização da empreitada estão previstos os seguintes tipos de argamassas definidos pelo seu
traço em volume e local de aplicação:

Tipo I - Assentamento de alvenaria de tijolo


- Com cimento 1:6

Tipo II - Rebocos exteriores


- Com cal hidráulica 1:5
- Com cal ordinária e cimento 1:3:5
- Com cimento 1:4

Tipo III - Rebocos Interiores


- Com cal hidráulica 1:7
- Com cal ordinária e cimento 1:3:7
- Com cimento 1:4

Tipo IV - Refechamento de juntas


- com cimento 1:4

Tipo V - Assentamento de ladrilho hidráulico


- Com cimento 1:8

Tipo VI - Betonilha
- Com cimento 1:3 a 1: 5

c) Argamassas não Retracteis


Estas argamassas serão aplicadas em:

Reconstrução de peças de betão armado


Enchimento de nichos

d) Selagem de bases para apoio de equipamentos ou estruturas metálicas

Os aditivos a empregar no fabrico destas argamassas devem ser previamente aprovados pela
Fiscalização e no seu emprego e aplicação em obra devem seguir-se rigorosamente as indicações
do fabricante.
Na selagem de áreas com espessuras superiores a 6 cm, poderão ser adicionados inertes de
dimensão adequada diminuindo desta forma o consumo de material bem como a probabilidade do
aparecimento de fissuras. Os traços a utilizar serão, em cada caso os recomendados pelo
Fabricante.
As superfícies de betão que irão receber argamassa de enchimento deverão ser cuidadosamente
limpas, de modo a ficarem isentas de qualquer material estranho que venha a prejudicar a aderência
entre a superfície de betão e a argamassa. Por outro lado, devem as superfícies ser escarificadas
para melhorar a aderência entre o betão e a argamassa.
A argamassa será aplicada de modo a preencher inteiramente todos os espaços pelo que deve ser
fortemente comprimida para eliminar os poros formados no interior das massas.

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Durante o processo de cura (período mínimo de 3 dias) será aplicada rega com água em quantidade
adequada, não deixando nunca que as superfícies fiquem secas.
O carregamento das peças, assim, tratadas só poderá ocorrer 72 horas após a aplicação das
argamassas.

e) Argamassas de Fixação
Estas argamassas destinam-se a ser utilizadas, quando por circunstância de alterações da obra já
executada ou da metodologia construtiva, se torne necessário proceder a:

- Ligação de peças de betão armado de idades diferentes


- Ancoragem de varões de aço em peças de betão já executadas
- Colocação de chumbadouros sujeitos a esforços de tracção e ou flexão
- Em peças de betão já executadas.

Tratando-se de trabalhos de natureza muito específica, deverão seguir-se as recomendações do


fabricante dos aditivos e/ou empresa especializada na execução destes trabalhos, nomeadamente
sobre a preparação das superfícies, as relações de diâmetro entre o furos a abrir nas peças
existentes e os varões que nelas ficarão ancorados e a natureza mais adequada dos produtos a
utilizar caso a caso.

12.3. Rebocos

Os rebocos a utilizar serão de cimento e areia, cal hidráulica ou cal ordinária e areia.
As argamassas para reboco serão preparadas e cuidadas conforme definido em 48.
As superfícies a rebocar serão preparadas do seguinte modo:

a) Tapamento dos roços e outras aberturas existentes na superfície das paredes ou


tectos com argamassas de composição idêntica à do reboco a aplicar
posteriormente.

b) Aplicação prévia de um salpicado de argamassa fluida sobre a superfície. O traço a


usar será de 600 Kg de cimento por m³ de inertes cuja dimensão variará entre 2 a 6
mm.

c) Limpeza de toda a argamassa saliente de juntas ou de restos que se encontrem


pouco consistentes.

d) A aplicação dos rebocos obedecerá às prescrições da NP56 e será também


efectuada de acordo com o seguinte:

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e) Deve ser executada apenas uma camada de reboco com espessura não superior a
1,5cm

f) Se a natureza e estado das superfícies obrigarem à execução em 2 camadas


(emboço e reboco), cada uma não deverá ter espessura superior a 1,0 cm

g) A argamassa será projectada energicamente à colher sobre as superfícies


previamente humedecidas e de seguida apertada à colher e sarrafada

h) Um paramento deve ser rebocado numa operação realizada em continuidade sem


interrupções

i) Os rebocos após aplicados devem ser mantidos húmidos durante pelo menos 5 dias

j) A fim de evitar o fendilhamento dos rebocos expostos ao sol deve proceder-se à sua
rega com a frequência considerada necessária caso a caso

k) Quando forem utilizadas argamassas de cal e cimento a preparação iniciar-se-á com


o fabrico em primeiro lugar da argamassa de cimento e da argamassa de cal que,
posteriormente, serão misturadas e amassadas convenientemente.

Se assim for indicado nos desenhos e mapa de quantidades o reboco deverá ter acabamento
estanhado.

12.4. Revestimentos com mosaico e rodapé hidráulico ou porcelânico

O mosaico hidráulico terá as dimensões indicadas em projecto e será previamente aprovado pela
Fiscalização ao qual o Empreiteiro apresentará amostras do material que pretende aplicar.
A base de assentamento será preparada conforme definido em 9 e deverá apresentar-se bastante
rugosa e isenta de aguadas de cimento, poeiras ou quaisquer impurezas prejudiciais à aderência da
argamassa de assentamento.
A base de assentamento deverá ter sido realizada com a antecedência necessária de modo a que,
no momento da colocação do revestimento já tenha concluído a presa e endurecimento convenientes
à boa execução do trabalho.

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Seguir-se-á a NP56 no que diz respeito a materiais e métodos de assentamento e também às
seguintes regras:

a) O trabalho só poderá ser iniciado após terem sido montadas e ensaiadas todas as
canalizações embebidas em pavimentos.

b) A argamassa de assentamento será de cimento e areia ao traço 1:4. Contudo poderá


ser autorizada, pela Fiscalização, a adição de uma quantidade não superior a 10%
do volume de cimento a fim de melhorar a plasticidade da argamassa.

c) Os mosaicos antes de serem assentes devem passar por um período de imersão em


água, de pelo menos 4 horas, seguido doutro, curto, de escorrimento.

d) A fim de facilitar a dilatação do pavimento, as juntas entre paredes e pavimento


ficarão livres e completamente limpas.

e) A limpeza final do pavimento concluído será feita com água e sabão.

12.5. Revestimento de pavimentos com calcários, mármores e granitos

Depois de feita uma regularização, de modo a deixar cerca de 3,0 a 3,5 cm para execução do
acabamento, e estando a base seca, deverão ser colocadas as peças constituintes do pavimento,
segundo os desenhos de montagem em correspondência com o Projecto de Arquitectura, aprovados
pela Fiscalização e pelo Autor daquele.

As composições geométricas e combinações de pedras do mesmo material ou materiais diferentes


de acordo com a estereotomia prevista no Projecto de Arquitectura, devem ser ensaiadas antes da
colocação definitiva e sujeitas à aprovação da Fiscalização e Autor daquele Projecto.

a) Condições de assentamento

Os assentamentos serão iniciados depois de montadas e ensaiadas todas as instalações especiais


que com eles interfiram.

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Antes do assentamento, o Empreiteiro fará a verificação e inspecção das peças, submetendo à
decisão da Fiscalização a aceitação ou rejeição daquelas sobre que recaiam dúvidas ou que
considere aceitáveis, sendo rejeitados logo as que evidenciem defeitos visíveis.
As peças aceites em primeira inspecção como boas, desde que ao proceder-se ao seu assentamento
acusem erros de medida, mau aspecto decorativo ou que não admitam boa conjugação com as
partes com que estiverem relacionadas, serão consideradas defeituosas e rejeitadas.
A rejeição de peças poderá ter lugar mesmo depois destas assentes, quando o motivo de rejeição
seja a existência de defeitos que estavam ocultos e antes não haviam sido notados.

Todas as pedras, cuja tonalidade possa ser alterada por acção das argamassas, deverão ser
convenientemente imunizadas, de modo a evitarem-se aquelas alterações, apresentando o
Empreiteiro documentação de garantia dos produtos que irá utilizar para protecção das pedras.
A argamassa de assentamento será de cimento e areia ao traço 1:4. Admite-se a adição de cal
apagada, até 10% do volume do cimento, para melhorar a plasticidade da argamassa. O Empreiteiro
poderá propor outro traço em função da natureza da pedra e da sua própria experiência.
As juntas entre o pavimento e as paredes devem ficar livres e limpas, a fim de permitirem a dilatação
do pavimento.

12.6. Revestimentos com azulejo

Os azulejos a utilizar serão de tipo, cor e dimensões definidos no mapa de acabamentos.


Os azulejos serão apresentados em amostra para aprovação da Fiscalização e as suas
características e condições de recepção serão reguladas pelas:

NP 2349 - Ladrilhos e azulejos cerâmicos.


Definição, classificação, características e marcação.

NP 3167 - Ladrilhos e azulejos cerâmicos.


Colheitas de amostras e condições de recepção.

O assentamento dos azulejos será feito de acordo com a NP56 e segundo as seguintes regras:

a) O reboco para assentamento de mosaicos cerâmicos ou azulejos deverá ter acabamento


sarrafado com regularização superficial devidamente desempenado, apresentar uma
composição uniforme, sem grãos de areia ou pedras superiores a 0.002m de diâmetro,

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ser gomoso e a sua aplicação deve ser cuidada, compactado com as costas da colher ou
a talocha, a fim de apresentar uma aderência uniforme em toda a superfície do
paramento.

b) Todas as peças deverão ser mergulhadas em água limpa durante 5 a 10 minutos antes
da sua aplicação.

c) Sobre o reboco e durante o assentamento do mosaico cerâmico ou azulejo, deve ser


aplicada uma calda de cal e cimento sem grânulos ou impurezas que servirá de cama ou
leito de assentamento. Todas as peças deverão ser batidas em maço de borracha para
se garantir uma aderência total da contra face, devendo haver ressume da calda pelas
juntas.

d) As juntas devem ter espessura mínima, sendo o assentamento executado com juntas
cegas (topo a topo).

e) As juntas devem ser betumadas com massa de selagem da SIKA ou THORO a cor e tom
do vidrado das peças cerâmicas. Nas peças de cor clara deverá ser empregue massa
branca

f) A Fiscalização poderá permitir a betumagem das juntas com a argamassa de cimento


branco e cal, sempre que existam dificuldades de obtenção de massas de selagem.

g) A limpeza das peças deve ser feita logo após a sua aplicação com uma esponja trincha
ou brocha embebida em água limpa.

h) A limpeza e regularização das juntas, depois de betumadas, deverá ser feita com
espátula em bisel de madeira com ponta arredondada. Nas peças com arestas bizeladas
ou apaineladas, a junta deve ser limpa até às arestas vivas.

i) Quando outra indicação não houver ou não exista pormenor de execução deverá
começar-se o assentamento traçado uma linha de eixo vertical na parede em frente à
porta de entrada e daí começar a aplicação das peças para os cantos dobrando estes
com o restante da peça cortada.

j) No sentido horizontal e desde que não dê para aplicação de peças completas em altura,
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será assente peça inteira a partir do pavimento.

k) Junto ao tecto será executada uma alheta ou seja as peças terminarão 1 cm abaixo do
nível do tecto, mesmo no caso em que haja ou se preveja a aplicação de tecto falso.

l) As peças dos paramentos verticais ficarão sobrepostas sobre as do pavimento.

m) Sempre que o pavimento seja revestido com peças com as mesmas dimensões ou
múltiplos destas, as juntas deverão ficar alinhadas, coincidentes com as das paredes.

12.7. Pintura

As alvenarias de tijolo e de betão após rebocadas e que tenham como acabamento final uma pintura
a tinta de água serão tratadas do seguinte modo:

A - Verificar-se-á se o reboco se encontra bem seco e sem fendilhação e prepara-se a sua


superfície limpando-a de todas as poeiras e inertes desagregados;

B - A superfície será então coberta com um primário anti-alcalino à base de resinas acrílicas
garantindo a aglomeração da superfície e fixação de eventuais resíduos que não se
encontrem em estado de aderência perfeita à base. O primário será aplicado em duas
demãos cruzadas (horizontal e verticalmente).

C - Após secagem perfeita do primário selante anterior será então aplicado o revestimento
final que conforme os casos definidos no Projecto de Execução poderão ser um esmalte, ou
uma tinta de água, ambas de base acrílica.

O número de demãos de tinta a aplicar será o necessário e suficiente para garantir a perfeita
cobertura da base em reboco e uma superfície de aparência uniforme, não sendo nunca inferior a
duas.
Se a superfície a tratar for o betão não protegido por reboco a sequência de operações a realizar
será em tudo idêntica.
Algumas paredes serão pintadas com material do tipo “KERAPAS”, pelo que o empreiteiro deverá
apresentar amostras do material que se propõe utilizar e que indicou na sua proposta, sendo a sua
aplicação, subordinada às exigências do fabricante da tinta a utilizar; deverá sempre, ser considerado
um barramento prévio, sobre o reboco apropriado, afagado.
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As cores e demais características dos materiais a utilizar serão previamente sujeitas à aprovação do
Autor do projecto e deverão ser feitos ensaios de cor, tantos quantos considerados necessários.

a) Pinturas Interiores Sobre Madeiras - Preparações e Acabamentos


Todas as madeiras a pintarem e que se encontram indicadas nos elementos do projecto deverão ser
previamente vistoriadas, reparadas, raspadas e lixadas antes do barramento e demais operações de
acabamento.
O esmalte a utilizar será da melhor qualidade e marca homologada.
O primário e a sub-capa deverá ser igualmente da mesma marca do esmalte.
As cores deverão ser previamente aprovadas pelo Projectista e serão feitos os ensaios de cor
considerados necessários.

b) Envernizamentos - Preparações e Acabamentos Finais


Deverão ser envernizadas todas as madeiras indicadas em projecto e mapa de acabamentos.
Todas as madeiras a envernizar deverão ser previamente vistoriadas, reparadas, raspadas e lixadas,
antes das operações de envernizamento.
O envernizamento será efectuado com verniz celuloso a meio brilho, de marca a aprovar pelo Autor
do Projecto, fazendo-se ainda todos os ensaios considerados necessários.

c) Pintura Sobre Metal


Serão pintadas a esmalte, todas as serralharias indicadas em projecto e mapa de acabamentos.
As diversas serralharias, embora previamente metalizadas, deverão ser vistoriadas e se necessário,
reparadas falhas de metalização com produto especial e lixadas antes das operações de
aparelhagem e pintura.
A tinta de esmalte a utilizar deverá ser de base acrílica, incluindo a sub-capa.
As cores deverão ser previamente acordadas com o Autor do Projecto.

d) Lacagem
Todos os acabamentos finais indicados no mapa de acabamentos e pormenorização como “lacados”
deverão ser efectuados de fábrica, nas cores indicadas no projecto.

e) Pinturas e Envernizamentos
As condições referentes à execução dos trabalhos de Pinturas e envernizamentos são as indicadas
no DTU n.º 59.1 - Travaux de Peinturage, que poderá ser consultado nos casos em que surjam
dúvidas entre o empreiteiro e a Fiscalização sobre o modo de execução e/ou os materiais a aplicar.
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Indicam-se seguidamente algumas regras mínimas que deverão ser respeitadas na execução destes
trabalhos sendo o recurso ao documento (DTU) indicado facultativo e reservado para os casos
específicos em relação aos quais a Fiscalização o entenda necessário.

As instruções dos fabricantes devem ser sempre seguidas, em particular, no que diz respeito a:
- Preparação da base a pintar;
- Diluição dos produtos para as sucessivas demãos de pintura;
- Tempos de secagem ou intervalos de tempo entre a aplicação de duas “demãos”
sucessivas;
- Tipo de aplicação recomendável para o produtos.

Os sistemas de pintura devem ser constituídos por um conjunto de produtos:


- Compatíveis quimicamente
- Idêntico comportamento em relação ao vapor de água (permeáveis) e à água
impermeáveis;
- Terem origem, obrigatoriamente, no mesmo fabricante.

Como referido nas Condições Técnicas relativas a materiais, as tintas e vernizes a utilizar devem ser
de natureza acrílica a fim de garantir as qualidades exigidas como comportamento em relação à água
e ao vapor de água.

As pinturas com tintas plásticas ou texturadas sobre superfícies de reboco ou de betão serão
executadas nas demãos a seguir indicadas:

1ª Demão: primário de forte poder penetrante e conglomerante e fixante das partículas finas
da superfície a pintar.

2ª Demão: tinta plástica ou texturada (ver mapa de acabamentos) à base de resinas acrílicas,
com as seguintes diluições médias (indicativas).
• tinta plástica 20 a 30%
• tinta texturada 5 a 10%

3ª demão: a mesma tinta da 2ª demão com as seguintes diluições médias (indicativas):


• tinta plástica 15 a 20%
• tinta texturada sem diluição

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O consumo médio de tinta não deverá ser inferior a:
• tinta plástica 12 a 16m² / l / demão
• tinta texturada 1,0 a 1,5 l / m²

As pinturas com tintas de esmalte sobre as superfícies de reboco ou betão serão aplicadas nas
demãos a seguir indicadas:

1ª Demão: idêntica à indicada em d)

2ª Demão:tinta de esmalte à base de resinas acrílicas em dispersão aguosa, diluído a 30%


(em peso).

3ª Demão: a mesma tinta de esmalte com uma diluição inferior a 15% (em peso).
O consumo médio deverá ser da ordem de 10 a 14m² / l / demão.

f) Pinturas Silicones
As tintas à base de silicone devem ser aplicadas à trincha, de modo a garantir-se o completo
recobrimento das superfícies, ficando assinaladas as partes pintadas pela presença de um pigmento
que se desvanecerá pouco tempo depois da pintura.

Esta pintura, numa única demão, requer a maior atenção e só pode ser iniciada em superfícies de
betão bruto depois destas terem sido aprovadas pela Fiscalização. A pintura sobre pedras naturais
só pode ser iniciada dois meses depois do assentamento das pedras.

Em qualquer dos casos, é essencial que as superfícies a pintar estejam bem secas e isentas de
poeiras ou sujidades.

As pinturas a esmalte sobre madeiras devem ser executadas nas demãos a seguir indicadas:

1.ª Demão: primário diluído a 30% com diluente adequado, com acção fungicida; é interdito
o uso de primários de alumínio;

2.ª Demão: aparelho sintético de base alquídica, cinzento (para ocultar a eventual tonalidade
rosada do primário);

3.ª Demão: barramento com betume sintético de base alquídica;


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4.ª Demão: subcapa sintética de base alquídica;

5.ª e 6.ª Demãos: esmalte sintético de base alquídica (com brilho, meio-brilho ou mate,
conforme o acabamento desejado).

As pinturas a esmalte sobre superfícies metálicas serão aplicadas, após perfeito desempoeiramento
e desengorduramento das superfícies, da seguinte forma:

1ª e 2ª Demão: Aplicação de um primário antioxidante à base de resinas acrílicas em


dispersão aquosa.

A sua natureza e constituição deverá conduzir a que após a sua aplicação se produza uma
reacção electroquímica dos seus núcleos em contacto com o oxigénio transformando a
superfície em sílico; cromato de chumbo e zinco.
Os produtos deste tipo, para além da sua eficiência, apresentam a vantagem de secar em
cerca de 6 horas.
A diluição será de cerca de 15 a 20%.
A segunda demão poderá ser aplicada 3 a 4 horas após a primeira.

3ª e 4ª Demão: tinta de esmalte à base de resinas acrílicas aplicada conforme se indica em


e) no que refere a diluições e consumos.

Envernizamentos sobre madeiras deverão ser efectuados que apresentem as seguintes


características:
- Impermeáveis à água
- Permeáveis ao vapor
- Hidro-repelantes
- Protector contra fungos
- Protector contra parasitas
- Inodoros
- Secagem rápida (inferior a 12 horas)

A aplicação poderá ser efectuada à brocha, pistola, esponja ou por imersão.


Em interiores será aplicado numa demão única.
Em exteriores serão aplicadas duas demãos.
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A aplicação far-se-á da seguinte forma:


O verniz será bem agitado e homogeneizado;
A superfície de aplicação deverá apresentar-se seca, limpa e livre de pó e gorduras;

Após a aplicação das demãos e após o verniz ter penetrado por capilaridade na madeira
(cerca de 5 a 20 minutos) deverá a superfície ser “rasada” com um trapo ou brocha a fim de
homogeneizar a camada e garantir aspecto uniforme.

O acabamento final para obter maior brilho (se for essa a condição do mapa de acabamentos) será
obtido com aplicação de uma demão de verniz incolor.

O consumo não deverá ser superior a 10m² / l.

12.8. Rodapé de mosaico hidráulico ou mosaico cerâmico

Os rodapés de ladrilho hidráulico e mosaico cerâmico, devem ser executados com peças
satisfazendo às mesmas condições dos ladrilhos hidráulicos e cerâmicos, ter acabamento idêntico
aos dos pavimentos, e segundo os desenhos de pormenor do projecto, não sendo consentidos
empenos ou desalinhamentos superiores a 1mm em relação às linhas rectas nele definidas,
mantendo absoluta verticalidade.
O assentamento será feito com argamassa ao traço 1:4 de cimento e areia.

12.9. Rodapé de calcário, mármore polido ou granito

Os rodapés de calcário, mármores polidos e granito devem ser assentes com argamassas de
composição adequada e devendo apresentar perfeito alinhamento após colocação. O seu
assentamento só deve ser feito depois do acabamento dos pavimentos a que se ligam.
As peças deverão ser realizadas com as dimensões e geometria previstas no Projecto de
Arquitectura e serão previamente aprovadas pela Fiscalização e Autor daquele Projecto.
A composição referida para as argamassas respeitará às condições definidas em 48 relativo ao
assentamento dos mesmos materiais em pavimentos.

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12.10. Revestimento de paredes com reboco areado fino

As paredes e revestir com acabamento a areado fino devem ser preparadas do modo indicado em
Argamassas. Sobre este reboco, e só quando estiver bem seco, será feito um esboço, com uma
massa constituída por 3 parte de areia fina de pinhal e 1 parte de cal calcada (cal em pedra metida
em água e mexida imediatamente, para apagar, de modo a formar uma pasta; esta operação,
altamente exotérmica, deve ser feita com cuidado, para evitar queimaduras perigosas); a espessura
desta camada (o esboço) é de 3 mm. O acabamento será um dos seguintes, conforme a indicação
do projecto:

• a roscone, ou seja a esponja ou com uma boneca de serapilheira;

• afagado à colher, com uma massa de areia mais fina, doseada conforme a necessidade
da absorção da parede.

A superfície acabada deve apresentar-se bem desempenada, com textura uniforme e sem manchas.

12.11. Cantarias

As cantarias a fornecer e a aplicar de acordo com o indicado nos desenhos de pormenor e mapas de
acabamentos, não devem apresentar defeitos naturais, tais como lesins, abelheiras e outras, que
prejudiquem não só a aparência como o futuro comportamento em obra. O material a utilizar deverá
ser de textura homogénea, compacta e praticamente inalterável pelo ar e pela água.
No assentamento das cantarias, serão utilizadas argamassas de cimento e areia ao traço de 1:3.
Devem ser molhadas e limpas convenientemente, as superfícies de assentamento.

Sempre que necessário utilizar-se-ão gatos e pernes na ligação dos elementos das cantarias entre si
ou na fixação das mesmas, em latão ou ferro galvanizado, colocados em número que garantam uma
perfeita estabilidade dos conjuntos e localizados de forma a não se notar a sua existência.
As juntas entre elementos de qualquer conjunto, deverão ser executadas com o máximo esmero e de
tal forma que não sejam perceptíveis ressaltos, depressões ou outras irregularidades.
Quando as juntas forem trabalhadas com boquilhas ou golpes de arestas, estas deverão apresentar
a mesma característica ao longo de todo o seu desenvolvimento.

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12.12. Carpintarias

As madeiras a utilizar nos trabalhos deverão ser de fibras direitas e unidas, sem nós podres, fendidas
ou lascadas, nem cavidades de nós que comprometam a sua duração ou a sua resistência.
Todas as peças em contacto com as alvenarias, deverão ser protegidas com intercalações de
espuma betuminosa.
Os assentamentos deverão ser efectuados de forma que as partes móveis trabalhem suavemente,
sem prisões, apresentando uma forma sempre igual e nunca superior a 1,5mm, em todo o seu
contorno. A fixação das aduelas será efectuada por processo que não deixe aparentar a fixação dos
tacos ou outros elementos de suporte previamente deixados nas alvenarias.
As fechaduras serão sempre fornecidas com um mínimo de 3 chaves por elemento, dispondo de
chaves mestras do conjunto em conformidade com a respectiva utilização.
As espessuras das várias peças serão sempre as suficientes para garantir a solidez do trabalho e o
fim a que se destinam, estando sujeitas à aprovação por parte da Fiscalização.
Todas as peças que formam engradados, pré-aros ou elementos estruturais, chaços, etc., serão em
pinho, tratado em autoclave e pintados com duas demãos de “cuprinol” ou outro produto similar.
As peças de carpintaria que forem construídas à base de aglomerado de madeira e folheados,
deverão em todos os casos ter estrutura garantida pelo Empreiteiro e ser absolutamente
indeformável.
Serão aplicadas no pavimento, borrachas fixas com parafusos oxidados com cabeça de tremoço, que
limitam o ângulo de abertura de cada uma das portas.

12.13. Serralharias de alumínio

Nas serralharias em alumínio deverão os perfis a ser utilizados exturdidos em liga de alumínio ACS,
apresentando uma dureza superficial mínima de acordo com a norma DIN 1725. Os perfilados
deverão ser escolhidos de modo a que os esforços que vão suportar, sejam compatíveis com os seus
momentos de inércia, devendo ser protegidos por termolacagem devendo garantir espessura mínima
de lacagem de 80m e uma garantia de 10 anos, através da entrega de certificado de garantia.

Todos os acessórios a utilizar serão fabricados em alumínio ou materiais que não entrem em reacção
electrolítica com o alumínio. As peças de ligação deverão ser indeformáveis ou invisíveis ou então
também anodizadas segundo a mesma cor e especificações referidas para os perfis devendo a sua
fixação processar-se por meio de parafusos de aço inoxidável.

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As juntas a utilizar deverão ser vedantes e apresentar resistência a temperaturas e garantia contra o
envelhecimento por um período não inferior a 10 anos.

As fechaduras serão sempre fornecidas com um mínimo de 3 chaves por elemento.

O Empreiteiro obriga-se a apresentar para a execução da obra, todos os pormenores necessários


dos vãos existentes com o tipo de perfis e acessórios que utilizar, bem como das peças constituídas
por outra qualidade de material, mas onde aqueles perfis vão assentar (por exemplo: soleiras e
peitoris).

Deverá ser considerado pelo Empreiteiro o eventual fornecimento de protótipos dos principais
elementos dos caixilhos, em número a acordar com a Fiscalização, fazendo ainda parte das
responsabilidades do empreiteiro, ensaios de estanquicidade e de qualidade executados no L.N.E.C.,
se a Fiscalização assim o entender.

O Empreiteiro deverá submeter com antecedência ao Projectista amostras da tonalidade das cores, a
fim de serem por este escolhidas aquelas que serão utilizadas nos elementos da obra.

O Empreiteiro porá à aprovação do autor do Projecto os desenhos finais, juntas isolantes, fechos,
trincos, amostras de material, etc, referidos atrás.

O Empreiteiro deverá proteger permanentemente cada uma das peças de alumínio até à limpeza
final e entrega da obra.
Após a limpeza final, o elemento que apresentar qualquer defeito, risco ou mancha, implicará a
responsabilidade do Empreiteiro da sua desmontagem e substituição, com todos os encargos daí
inerentes.
É obrigatória a rectificação em obra de todas as medidas necessárias à boa execução de cada
elemento.

12.14. Serralharias de ferro

As serralharias a aplicar são as indicadas nos desenhos genéricos e de pormenorização. Como


acabamentos as serralharias de ferro serão pintadas a tinta de esmalte epóxico, após a devida
metalização, a qual será efectuada por projecção a quente e precedida por decapagem a jacto de
areia, todas as superfícies deverão ficar homogéneas e com uma camada uniforme de protecção, a
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qual só será aplicada depois dos perfis cortados e soldados. A espessura dessa camada será no
mínimo de 120m

Todas as serralharias serão estruturadas entre si por soldaduras e parafusos de forma a garantir a
rigidez do conjunto, o perfeito funcionamento dos painéis móveis e ser absolutamente estanques.

Para a execução das soldaduras deverão seguir-se as normas aplicáveis.

O assentamento das ferragens deve ser efectuado com o esmero indispensável de forma a que o
funcionamento das partes móveis nos movimentos de abrir e fechar se processe levemente e sem
prisões.

12.15. Portas de madeira

A execução das portas de madeira obedecerá às Condições Técnicas referentes a carpintarias, e aos
desenhos do Projecto de Arquitectura.

Competirá ao Empreiteiro a pormenorização de desenhos necessária para a completa definição dos


trabalhos a executar, se os desenhos do projecto se revelarem insuficientes; assim sendo, o
Empreiteiro deverá submeter à apreciação da Fiscalização os desenhos de pormenorização que
elaborar, com a antecedência necessária, só devendo iniciar os trabalhos depois de obtida
aprovação.

Entendendo-se que tal pormenorização não alterará o aspecto geral das peças estabelecido no
projecto de arquitectura.

Na execução destes trabalhos observar-se-á também o estipulado em - CARPINTARIAS.

As ferragens e fechaduras devem ser dos tipos indicados no projecto, entendendo-se que, sendo
doutras marcas ou modelos, terão que ser aprovadas pela Fiscalização e Autor do Projecto de
Arquitectura e não serão de qualidade inferior. Em princípio, as fechaduras terão chaves mestras, por
grupos não superiores a 50, e ainda uma chave mestra das chaves mestras de cada grupo.

Contudo a mestragem final deverá ser feita de acordo com o “Plano de Mestragem” que venha a ser
definido pela Fiscalização.

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12.16. Guardas, grades, grelhas e redes metálicas

Estes trabalhos devem ser feitos com muito esmero, de modo a obter-se um acabamento da melhor
qualidade.

Competirá ao Empreiteiro a pormenorização das peças que não estejam completamente definidas no
projecto, entendendo-se que tal pormenorização não alterará o aspecto pretendido.

Na execução destas peças devem ser tidas em consideração as condições estabelecidas no n.º 68
das Condições Técnicas e as referentes aos materiais seus constitutivos.

Todas as soldaduras devem ser executadas de modo a não apresentarem rugosidade, saliências, ou
reentrâncias em relação às faces dos elementos unidos pela soldadura.

Os materiais a utilizar respeitarão as condições definidas nestas Condições Técnicas e/ou as N.P.
aplicáveis consoante a especificidade dos elementos metálicos a aplicar.

Identicamente o material de soldadura respeitará o estipulado nestas Condições Técnicas e as NP


referidas em anexo relativas à execução de soldaduras.

12.17. Tratamento de fissuras

Antes da aplicação de qualquer acabamento, todas as fissuras em elementos estruturais de betão e


alvenaria, serão tratadas por injecção, de resinas epóxicas especialmente adequadas para este tipo
de trabalho.

As resinas epóxicas a utilizar deverão ser isentas de solventes, constituídas por dois componentes
(uma resina e um endurecedor) e deverão possuir:

a) Elevada capacidade de penetração em fissuras, mesmo a temperaturas baixas, ou seja


baixa viscosidade, baixa tensão superficial e baixo “pot-life”.

b) Reduzida retracção.

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c) Temperatura de deflexão pelo calor suficientemente elevado para assegurar resistência à
efluência e à relaxação, mesmo a temperaturas elevadas.

d) Rapidez de polimerização.

e) Elevada adesão ao aço, mesmo em condições adversas, como temperaturas baixas e


presença de humidade
As características a que o material deverá satisfazer são:

- Equivalente epoxídico mínimo da resina base: 140


- Peso específico mínimo da mistura a 25°C: 11 KN/m³
- Viscosidade máxima da mistura a 25°C: 5 Poise
- Tempo de gel (“Pot-Life”) a 25°C máximo numa massa de 100g: 20 min.
- Resistência mínima à tracção: 40 Mpa
- Resistência mínima à compressão: 80 Mpa

Tanto o processo de injecção utilizado como a composição do produto injectado devem estar
adaptados ao estado do betão e às dimensões dos espaços a preencher por forma a que se
assegure o completo preenchimento de todos os vazios.

A percentagem de endurecedor na composição deve ser ajustada às condições reais da injecção e à


temperatura local, de acordo com as instruções do fabricante.

A injecção deve ser continua e não por “troços” individuais, devendo para o efeito o empreiteiro
dispor de equipamento adequado.

Este deverá ser dotado de duas bombas doseadoras que permitam garantir a correcta proporção dos
dois componentes da resina époxi, e de dispositivos de mistura que assegurem a homogeneização
da mistura imediatamente antes da injecção. Os dois componentes da resina a injectar deverão ser
armazenados em reservatórios acoplados ao equipamento e permitir um controlo fácil das
quantidades injectadas.

O equipamento deverá estar dotado de manómetros que permitam o controle da pressão


directamente na cabeça de injecção.

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Todo o material deteriorado ou solto deve ser previamente removido, bem como todas as poeiras,
gorduras e humidade eventualmente existentes na superfície que vai entrar em contacto com a
resina, por meio de escovagem, jacto de ar ou jacto de areia, de acordo com as circunstâncias.
Especial atenção deve ser dada aos elementos metálicos eventualmente existentes, que deverão, de
preferência, ser decapados a jacto abrasivo.

As superfícies das peças a injectar deverão estar completamente secas antes da injecção.

Antes de se injectar qualquer fenda ou junta deverá ser aplicada uma selagem superficial em todas
as faces da peça a injectar, por forma a vedar todas as fendas por onde possa ocorrer escoamento
para fora da resina injectada, enquanto líquida.

Deverão ser previstas na selagem superficial aberturas pontuais para a injecção, quer por interrupção
da selagem mencionada no ponto anterior, quer pela colocação de adaptadores apropriados.

A mistura dos dois componentes da resina epóxi deverá ser feita por processo contínuo, utilizando
equipamento eléctrico apropriado, e não por “troços” individuais.

A resina deverá ser injectada através das sucessivas aberturas.

A pressão de injecção não deverá exceder o valor admissível que a selagem superficial pode
suportar, nem atingir valores que possam deformar ou danificar as peças a injectar.

Sempre que possível, a injecção deverá ser feita de baixo para cima, através das sucessivas
aberturas de injecção, tomando as precauções necessárias para não se formarem bolhas por
aprisionamento de ar.

O pessoal encarregado das operações de injecção deverá certificar-se de que as fendas ou juntas
são totalmente preenchidas. A injecção deverá, assim, ser prolongada em cada abertura até que a
resina surja na abertura seguinte. A primeira abertura deverá ser assim selada, e a injecção
recomeçada na abertura seguinte.

As aberturas de injecção deverão ser criteriosamente espaçadas, por forma a garantir que o espaço
correspondente a cada uma delas se encontra totalmente preenchido quando a resina surgir na
abertura seguinte. Normalmente, adoptar-se-á um espaçamento da mesma ordem de grandeza da
profundidade a injectar.
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A Empreiteiro deverá dispor do equipamento necessário à realização dos ensaios suportando o


respectivo encargo.

12.18. Vidros

Integra-se nesta empreitada o fornecimento e assentamento de todos os vidros a utilizar nos


elementos interiores e exteriores, e expressas nestas condições técnicas, projecto geral, desenhos
de pormenor e mapa de vãos.

Todos os vidros a utilizar serão de qualidade seleccionada, sem defeito, e a sua colocação por calços
e fixação por bite adequado aos respectivos perfis de ferro, alumínio ou madeira, deverão ser
executadas por forma a que não seja prejudicado o seu bom comportamento por efeito da acção da
temperatura, quer sobre os vidros, quer sobre a caixilharia.

A selagem dos vidros será feita com silicone.

Encontra-se igualmente considerado todo o trabalho com arestas, cantos, furos e entalhes
necessários, para respeitar o projecto.

Todas as medidas dos vidros deverão ser rectificadas com a peça onde vão ser assentes e
calculadas, por forma a que permitam dilatações sem prejuízo das vedações.

12.19. Estores

Compreende este trabalho, o fornecimento e assentamento completo com todos os acessórios e


prontos a funcionar de estores de réguas de alumínio com isolamento térmico de cor definida no
projecto, ocupando a área total de cada vão a cobrir, com as seguintes características ou estores em
laminas metálicas com caixa metálica e montagem exterior com comando eléctrico do Alupac 90MV
ou equivalente

- Tipo fixo;
- Instalação de enroladores em caixa de embeber com tampa cromada e fita de 1ª qualidade;
- Calhas e batentes de alumínio lacado de cor, idêntica à da caixilharia;
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- Todos os vãos levarão um só estore;
- Todas as janelas das habitações do r/chão levarão fechos de segurança.

As medidas de cada um dos estores deverão ser rectificadas em obra.

Tampas (fundos e frentes) interiores das caixas dos estores, em aglomerado de madeira com
acabamento conforme peças desenhadas do Projecto de Execução; todos os elementos são para
pintar e deverão obedecer aos desenhos de pormenor das janelas.

Estores em laminas metálicas com caixa metálica e montagem exterior com comando eléctrico do
Alupac 90MV ou equivalente.

12.20. Revestimento com manta vinílica

Nos locais indicados no Projecto de Execução com pavimentos de manta Vinílica proceder-se-á do
seguinte modo:

A betonilha sobre a qual assentará o parquet deverá ter sido previamente, perfeitamente
regularizada, nivelada e afagada. Esta terá uma espessura mínima de 4.0cm e um traço de 1:3;

A manta vinílica só poderá ser assente passados 10 dias após a execução da betonilha, período
durante o qual a mesma deverá ser mantida no estado de humidade necessário para evitar a sua
fendilhação.

A manta vinílica será do tipo indicado no Mapa de Acabamentos e nas Peças Desenhadas do
Projecto de Execução.

A sua colocação será feita pela firma fornecedora a qual empregará as colas e material de soldadura
nas juntas entre mantas que considerar adequadas e pelas quais se responsabilize e der a garantia
necessária prevista no contrato geral de adjudicação.

12.21. Equipamento sanitário

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O fornecimento e assentamento de todas as louças e outros equipamentos, inclui também válvulas,
sifões, pítons, correntes e outros, de modo a que cada uma das peças obedeça às exigências
necessárias e contribua para um perfeito funcionamento do conjunto.

A localização das peças deverá ser efectuada de acordo com as indicações fornecidas pelos
elementos conjuntos dos projectos de arquitectura, de águas e de esgotos, com o tipo e marca
referenciados no mapa de acabamentos.

Todo o material apesar de indicado, deverá merecer, antes da sua encomenda e aplicação, a
aprovação do Projectista da Arquitectura, perante as amostras apresentadas pelo Empreiteiro.

Dentro do seu fabrico e marca, todo o material será de 1ª escolha e sem defeitos, sendo sempre
cromados todos os elementos metálicos, desde que não seja indicado outro tipo de acabamento,
podendo a Fiscalização mandar proceder aos ensaios julgados necessários para verificação daquela
qualidade.

Deverão ser observadas todas as prescrições do R.G.C.A.E. que se relacionem com o equipamento
sanitário.

O instalador procederá a uma colocação de ensaio da peça a assentar, aproveitando essa operação
para marcar as furações a executar na parede ou pavimento, considerando desde logo as
concordâncias da ligação às redes de águas e de esgotos.

O assentamento de todos os aparelhos sanitários e a sua fixação será sempre de nível, servindo de
referência as arestas das abas laterais das superfícies curvas.

Os aparelhos sanitários serão fixos quer às paredes quer aos pavimentos, consoante os casos.

No assentamento das poleias dos lavatórios, estas serão ajustadas com massa vedante e aperto por
meio de parafusos de latão cromado.

As sanitas e bidés serão fixos ao pavimento ou às paredes por meio de parafusos inoxidáveis e
anilhas de borracha ajustadas com massa vedante tipo “mastic”.

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No assentamento de todos os aparelhos sanitários, fica implícita a ligação às respectivas redes de
águas e de esgotos, sendo indispensável no assentamento das sanitas que o tubo de esgoto
abocarde francamente o sifão do aparelho.

12.22. Preenchimento de juntas (verticais e horizontais)

Os materiais para o preenchimento das juntas devem possuir características de deformabilidade


adequadas para acompanhar os movimentos das juntas, sem prejuízo das suas qualidades elasto-
plásticas, de acordo com os desenhos do projecto, pelo que se indica como material reunindo as
condições necessárias e suficientes ao fim em vista um produto SILICRIL 200 (MATESICA)
homologado pelo LNEC (PORTUGAL).

Deverão, além disso, constituir um preenchimento praticamente incombustível e capaz de conservar


todas as sua propriedades, não endurecendo, fendendo, estalando ou exudando, quando sujeito a
temperaturas variando entre -10°C e +60°C.

A aplicação de qualquer produto para juntas, deverá obedecer às especificações dos fabricantes.
Os documentos técnicos referentes a cada produto deverão ser presentes à Fiscalização para
apreciação.

Antes do preenchimento das juntas, as suas faces serão libertadas de poeiras, detritos e partículas
em desagregação, recebendo então uma pintura com o primário aconselhado pelo fabricante para
melhorar a aderência dos mastiques.
Se as faces e arestas das juntas se não apresentarem perfeitamente perfiladas, deverão ser
reparadas antecipadamente com toda a perfeição usando uma argamassa de aderência melhorada
por resina “époxy”.

Será analisado por forma a ficar côncavo na face à vista. A largura da superfície de aderência do
mastique será superior à profundidade do mastique na junta, medida ao meio desta; esta
profundidade será igual a ½ da largura da junta. A distância que se obtém pela soma da
“profundidade do mastique” mais a profundidade do material de empanque após deformação será
sempre maior ou igual ao dobro da largura da junta.

12.23. Isolamento Térmico de Coberturas


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Assentamento de placas com espessuras preconizadas nos respectivos projectos, com sistema de
encaixe à “meia madeira” e acabamento de superfície liso, para colocação em coberturas planas ou
de pendente reduzida. As placas serão colocadas com as juntas desencontradas, sob ou sobre a
impermeabilização, sem necessidade de materiais de união, apenas recobertas com uma protecção
pesada.
O isolamento em poliestireno extrudido pode igualmente ser aplicado sobre a impermeabilização, em
sistema de “cobertura invertida”, através de painéis com um revestimento pré-aderido em argamassa
hidrofugada (50+10 mm de espessura). Neste caso as placas terão um encaixe de tipo “macho-
fêmea”.
Em coberturas inclinadas para revestimento final com telha cerâmica, serão aplicadas placas com 35
a 55 mm de espessura, corte perimetral à “meia-madeira” e acabamento rugoso e canelado. O
isolamento térmico será fixo ao suporte inclinado através de 4 fixações mecânicas plásticas, servindo
as estrias e a rugosidade da face superior para proporcionar a uma boa aderência dos cordões de
argamassa e/ou ripas para fixação e encaixe das telhas.

12.24. Isolamento Térmico de Pavimentos

O isolamento térmico de pavimentos poderá ser aplicado sob o suporte rígido no caso das lajes de
piso em elevação, utilizando-se para o efeito painéis com características idênticas às descritas para
colocação na face interior das paredes (periferia recta, com a face de acabamento rugosa e
punçonada).
A aplicação sobre o suporte e antes da camada de desgaste, deverá ser realizada com placas de
acrescida densidade e resistência à compressão, com maior expressão em pavimentos industriais ou
nos locais onde se verificar a circulação e o estacionamento de veículos pesados. Neste último caso
a densidade das placas de poliestireno será superior a 45 kg/m3, sendo a respectiva resistência
mínima à compressão de 700 kPa.
Os painéis rígidos são directamente apoiados sobre a laje regularizada, sem necessidade de
qualquer fixação. Devem ter espessura situada entre 30 e 40 mm, ser bem encostados através do
encaixe perimetral e dispostos com as juntas transversais desencontradas, de modo a evitar
reentrâncias ou juntas abertas. O acabamento aderido dos pavimentos será realizado sobre um filme
de protecção, contínuo em polietileno ou material similar, posteriormente revestido através de uma
betonilha com 3 a 4 cm de espessura, armada com malhasol ou rede em fibra de vidro. A instalação

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de pavimentos em madeira poderá ser feita directamente sobre a face lisa das placas de isolamento
térmico.

12.25. Armazenamento
As placas de poliestireno extrudido podem ser armazenadas ao ar livre. Não são afectadas por
chuva, neve ou gelo. A sujidade acumulada pode ser facilmente lavada. Se as placas são
armazenadas por um longo período de tempo, devem ser protegidas da luz solar directa, de
preferência na sua embalagem original.
O recobrimento com plástico ligeiramente colorido constitui uma solução adequada para a protecção
do material quando depositado em locais exteriores. Deve ser evitada a utilização de materiais
escuros e opacos ou completamente transparentes, dado sob a respectiva superfície poderem
atingir-se temperaturas excessivamente elevadas.
As placas devem armazenar-se sobre superfícies planas e limpas, em áreas que não contenham
matérias inflamáveis. No caso de armazenamento em espaços fechados recomenda-se uma
ventilação que permita a renovação do ar, aproximadamente duas vezes por hora.

12.26. Limpezas

O adjudicatário obriga-se, no decorrer da obra, a manter o local e as zonas envolventes limpas de


entulhos, refugos e materiais sobrantes, devendo essa limpeza ser completada e terminada de
maneira eficiente na data de conclusão da obra.

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