POPs
POPs
POP’s - DROGARIA
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
Farmacêuticos.
3 – RESPONSABILIDADES
Farmacêutico Responsável.
4 – DEFINIÇÕES
1
Farmacovigilância: De acordo com o conceito da Organização Mundial de Saúde (OMS),
a farmacovigilância é definida como “a ciência e atividades relativas à identificação,
avaliação, compreensão e prevenção de efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados
ao uso de medicamentos.
Intervenção farmacêutica: ato profissional planejado, documentado e realizado pelo
farmacêutico, com a finalidade de otimização da farmacoterapia, promoção, proteção e da
recuperação da saúde, prevenção de doenças e de outros problemas de saúde.
Plano de cuidado: planejamento documentado para a gestão clínica das doenças, de outros
problemas de saúde e da terapia do paciente, delineado para atingir os objetivos do
tratamento. Inclui as responsabilidades e atividades pactuadas entre o paciente e o
farmacêutico, a definição das metas terapêuticas, as intervenções farmacêuticas, as ações a
serem realizadas pelo paciente e o agendamento para retorno e acompanhamento.
Problemas relacionado ao medicamento: Ocorrem quando a farmacoterapia está
interferindo no resultado esperado, prejudicando a qualidade de vida do paciente.
Problema de saúde autolimitado: enfermidade aguda de baixa gravidade, de breve período
de latência, que desencadeia uma reação orgânica a qual tende a cursar sem dano para o
paciente e que pode ser tratada de forma eficaz e segura com medicamentos e outros produtos
com finalidade terapêutica, cuja dispensação não exija prescrição médica, incluindo
medicamentos industrializados e preparações magistrais - alopáticos ou dinamizados -, plantas
medicinais, drogas vegetais ou com medidas não farmacológicas.
Rastreamento em saúde: identificação provável de doença ou condição de saúde não
identificada, pela aplicação de testes, exames ou outros procedimentos que possam ser
realizados rapidamente, com subsequente orientação e encaminhamento do paciente a outro
profissional ou serviço de saúde para diagnóstico e tratamento.
Serviços Farmacêuticos: Serviços farmacêuticos podem ser entendidos como um conjunto
de ações, exercidas pelo farmacêutico ou sob sua supervisão, prestadas no decorrer das
diversas atividades integrantes do campo da assistência farmacêutica, que respondem às
necessidades e demandas da população, sustentadas em critérios técnico-científicos e nas
políticas de saúde. Estes serviços podem assumir diversas características dependendo dos
objetivos a serem atingidos e do local no qual a prática farmacêutica se desenvolve.
2
Uso racional de medicamentos: processo pelo qual os pacientes recebem medicamentos
apropriados para suas necessidades clínicas, em doses adequadas às suas características
individuais, pelo período de tempo adequado e ao menor custo possível, para si e para a
sociedade.
Uso seguro de medicamentos: inexistência de injúria acidental ou evitável durante o uso dos
medicamentos. O uso seguro engloba atividades de prevenção e minimização dos danos
provocados por eventos adversos, que resultam do processo de uso dos medicamentos.
5 – PRECAUÇÕES
6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS
3
✔ Cadeiras e mesa que comportem um farmacêutico, o cliente e seu acompanhante.
✔ Termômetro clínico.
✔ Material de escritório.
7 – PROCEDIMENTOS
4
4. Orientações e dados fornecidos ao cliente: a cada consulta farmacêutica, o cliente deve
receber orientações por escrito. Estas informações devem ser arquivadas no histórico do
cliente, na drogaria, para manter a continuidade do atendimento (Anexo VI), e
complementadas pela verificação da pressão arterial e da glicemia.
8 – FLUXOGRAMA
9 – ANEXOS
5
Anexo VII – Sugestão de esquema posológico
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
Farmacêuticos.
3 – RESPONSABILIDADES
Farmacêutico Responsável.
4 – DEFINIÇÕES
6
Farmácia clínica: área da farmácia voltada à ciência e prática do uso racional de
medicamentos, na qual os farmacêuticos prestam cuidado ao paciente, de forma a otimizar a
farmacoterapia, promover saúde e bem-estar, e prevenir doenças. Farmacoterapia: tratamento
de doenças e de outras condições de saúde, por meio do uso de medicamentos.
Intervenção farmacêutica: ato profissional planejado, documentado e realizado pelo
farmacêutico, com a finalidade de otimização da farmacoterapia, promoção, proteção e da
recuperação da saúde, prevenção de doenças e de outros problemas de saúde.
Plano de cuidado: planejamento documentado para a gestão clínica das doenças, de outros
problemas de saúde e da terapia do paciente, delineado para atingir os objetivos do
tratamento. Inclui as responsabilidades e atividades pactuadas entre o paciente e o
farmacêutico, a definição das metas terapêuticas, as intervenções farmacêuticas, as ações a
serem realizadas pelo paciente e o agendamento para retorno e acompanhamento.
Prescrição: conjunto de ações documentadas relativas ao cuidado à saúde, visando à
promoção, proteção e recuperação da saúde, e à prevenção de doenças.
Prescrição de medicamentos: ato pelo qual o prescritor seleciona, inicia, adiciona, substitui,
ajusta, repete ou interrompe a farmacoterapia do paciente e documenta essas ações, visando à
promoção, proteção e recuperação da saúde, e a prevenção de doenças e de outros problemas
de saúde.
Prescrição farmacêutica: ato pelo qual o farmacêutico seleciona e documenta terapias
farmacológicas e não farmacológicas, e outras intervenções relativas ao cuidado à saúde do
paciente, visando à promoção, proteção e recuperação da saúde, e à prevenção de doenças e
de outros problemas de saúde.
Problema de saúde autolimitado: enfermidade aguda de baixa gravidade, de breve período
de latência, que desencadeia uma reação orgânica a qual tende a cursar sem dano para o
paciente e que pode ser tratada de forma eficaz e segura com medicamentos e outros produtos
com finalidade terapêutica, cuja dispensação não exija prescrição médica, incluindo
medicamentos industrializados e preparações magistrais - alopáticos ou dinamizados -, plantas
medicinais, drogas vegetais ou com medidas não farmacológicas.
Rastreamento em saúde: identificação provável de doença ou condição de saúde não
identificada, pela aplicação de testes, exames ou outros procedimentos que possam ser
7
realizados rapidamente, com subsequente orientação e encaminhamento do paciente a outro
profissional ou serviço de saúde para diagnóstico e tratamento.
Uso racional de medicamentos: processo pelo qual os pacientes recebem medicamentos
apropriados para suas necessidades clínicas, em doses adequadas às suas características
individuais, pelo período de tempo adequado e ao menor custo possível, para si e para a
sociedade.
Uso seguro de medicamentos: inexistência de injúria acidental ou evitável durante o uso dos
medicamentos. O uso seguro engloba atividades de prevenção e minimização dos danos
provocados por eventos adversos, que resultam do processo de uso dos medicamentos.
5 – PRECAUÇÕES
6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS
8
✔ Arquivo para guardar informações da Consulta Farmacêutica.
✔ Termômetro clínico.
✔ Material de escritório.
7 – PROCEDIMENTOS
1. Identificação do paciente: nome, idade, data de nascimento, filiação, estado civil, raça,
sexo, religião, profissão, naturalidade, procedência, endereço e telefone;
2. Queixa principal: descrição sucinta da razão da consulta;
3. História da doença atual: relato do adoecimento, início, principais sinais e sintomas,
tempo de duração, forma de evolução, consequências, tratamentos realizados, internações
e outras informações relevantes;
4. História familiar: doenças pregressas na família, estado de saúde dos pais, se falecidos, a
idade e a causa, principal ocupação dos pais, quantos filhos na prole e forma de
relacionamento familiar. Nas avaliações psiquiátricas é fundamental registrar a existência
de doença mental na família;
5. História pessoal: informações sobre gestação, doenças intercorrentes da mãe durante a
gestação, doenças fetais, parto, condições de nascimento, evolução psicomotora com
9
informações sobre idade em que falou e andou; doenças intercorrentes na infância, ciclo
vacinal, aprendizado na escola, sociabilidade em casa, na escola e na comunidade;
trabalho, adoecimento no trabalho, relações interpessoais na família, no trabalho e na
comunidade; puberdade, vida sexual e reprodutiva, menopausa e andropausa; se professa
alguma religião e qual; doenças preexistentes relacionadas ou não ao atual adoecimento;
situação atual de vida;
6. História médica pregressa: focar em doenças ou medicamentos que podem causar os
sintomas;
7. Revisão por sistemas: outros órgãos que podem ser afetados e que sinalizem casos de
maior gravidade e complexidade;
8. Quais os medicamentos que o paciente está fazendo uso no momento:
● Posologia (por ex. se o paciente toma um comprimido pela manhã e um a noite, deve-
Após a análise dos dados, o farmacêutico pode chegar a uma das conclusões:
● Se o problema relatado não poder ser tratado pelo farmacêutico com a utilização de
10
● Se os sintomas estiverem associados à outra doença.
MIPs.
8 – FLUXOGRAMA
9 – ANEXOS
11
POP PRESCRIÇÃO FARMACÊUTICA
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
Farmacêuticos.
3 – RESPONSABILIDADES
Farmacêutico Responsável.
4 – DEFINIÇÕES
12
5 – PRECAUÇÕES
O exercício deste ato deverá estar fundamentado em conhecimentos e habilidades clínicas que
abranjam boas práticas de prescrição, fisiopatologia, semiologia, comunicação interpessoal,
farmacologia clínica e terapêutica.
6 – PROCEDIMENTOS
13
III - Considerar a existência de outras condições clínicas, o uso de outros medicamentos, os
hábitos de vida e o contexto de cuidado no entorno do paciente;
IV - Estar atento aos aspectos legais e éticos relativos aos documentos que serão entregues ao
paciente;
V - Comunicar adequadamente ao paciente, seu responsável ou cuidador, as suas decisões e
recomendações, de modo que estes as compreendam de forma completa;
VI - Adotar medidas para que os resultados em saúde do paciente, decorrentes da prescrição
farmacêutica, sejam acompanhados e avaliados.
14
8 – ANEXOS
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
15
3 – RESPONSABILIDADES
Farmacêutico Responsável.
4 – DEFINIÇÕES
● Diabetes tipo 1 – é o resultado de uma destruição das células beta pancreáticas com
consequente deficiência de insulina. Na maioria dos casos essa destruição das células beta
é mediada por autoimunidade, porém existem casos em que não há evidências de processo
autoimune, sendo, portanto, referida como forma idiopática.
ambos os defeitos estão presentes quando a hiperglicemia se manifesta, porém pode haver
predomínio de um deles.
5 – PRECAUÇÕES
16
5.1. Valores de Referência
6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS
As medições do parâmetro bioquímico de glicemia capilar devem ser realizadas por meio de
equipamentos de auto teste.
Glicosímetro: aparelho manual utilizado para determinar os níveis de glicemia.
Fita Reagente ou Fita-Teste: fita utilizada para inserir uma gota de sangue que, ao ser
encaixada no glicosímetro, proporcionará o cálculo da glicemia.
Lanceta: instrumento perfurocortante estéril.
Lancetador: responsável por fazer a retirada da gota de sangue no teste de glicemia.
Outros materiais necessários: Luvas de procedimentos descartáveis, Algodão e Álcool
etílico 70%.
7 – PROCEDIMENTOS
17
6. Ligar o aparelho medidor de glicemia;
7. Introduzir a Fita Teste no aparelho, evitando tocar na parte reagente;
8. Orientar o paciente a lavar as mãos com água e sabão e secá-las bem;
9. Fazer a antissepsia do local com álcool 70%, lembrando que o dedo deve estar totalmente
seco;
10. Escolher o local para a punção (o melhor é a ponta dos dedos, evitando a polpa digital);
11. Fazer a punção utilizando o lancetador para colher uma gota de sangue;
12. Esperar a formação da gota, segurando o dedo do paciente;
13. Encostar a gota de sangue na área indicada;
14. Manter a gota de sangue em contato com a ponta da Fita-Teste até o glicosímetro começar
a realizar o teste;
15. Descartar imediatamente a lanceta em recipiente apropriado para descarte de material
perfurocortante;
16. Limpar o dedo do paciente com algodão e álcool 70% e fazer pressão no local da punção
por alguns instantes com algodão embebido em álcool;
17. Fazer a leitura do resultado;
18. O glicosímetro desligará automaticamente após o término do exame;
19. Retirar as luvas de procedimentos descartáveis e lavar as mãos;
20. Descartar o material usado no contentor de descarte de material biológico: fita, luvas de
procedimentos descartáveis e algodão usados;
21. Anotar o resultado obtido;
22. Orientar o paciente sobre o resultado do exame.
Se apresentar repetidamente valores fora da normalidade, deve ser orientado a consultar um
médico, seguir a prescrição médica, fazer dieta adequada e/ou fazer atividade física moderada.
8 – FLUXOGRAMA
18
9 – ANEXOS
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
3 – RESPONSABILIDADES
Farmacêutico Responsável.
4 – DEFINIÇÕES
✔ Pressão Arterial: É a pressão que sangue exerce sobre as paredes internas do coração
mantendo-as tensas;
✔ Pressão Arterial Sistólica: Ocorre durante a ejeção ventricular sendo a pressão máxima
19
✔ Pressão Arterial Diastólica: Ocorre um pouco antes do início da ejeção ventricular
5 – PRECAUÇÕES
A posição recomendada para a medida da pressão arterial é a sentada. A medida nas posições
ortostática e supina deve ser feita pelo menos na primeira avaliação em todos os indivíduos e
em todas as avaliações em idosos, diabéticos, portadores de disautonomias, alcoolistas e/ou
em uso de medicação anti-hipertensiva.
É fundamental que os aparelhos estejam calibrados – um aparelho mal calibrado pode levar a
medições erradas – e causar risco à saúde dos pacientes. A Sociedade Brasileira de
Hipertensão recomenda que a calibração seja efetuada a cada 6 (seis) meses;
20
Estetoscópio - é o instrumento que amplifica os sons e os transmite até os ouvidos do
operador.
Fita métrica – para medição da circunferência do braço do paciente e escolha do manguito
adequado.
7 – PROCEDIMENTOS
21
permitindo que tubos e conectores estejam livres e o manômetro em posição visível, sem
deixar folgas. Para identificar o centro da bolsa inflável basta dobrá-la ao meio e colocar
esta marcação sobre a artéria palpada;
13. Com a mão “não dominante”, palpe a artéria radial e simultaneamente, com a mão
dominante, feche a saída de ar (válvula da pera do esfigmomanômetro), inflando rapidamente
a bolsa até 70 mmHg e gradualmente aumente a pressão aplicada até que perceba o
desaparecimento do pulso, inflando 10 mmHg acima deste nível;
14. Desinsufle o manguito lentamente, identificando pelo método palpatório a pressão arterial
sistólica;
15. Aguarde 1 minuto para inflar novamente o manguito;
16. Posicione corretamente as olivas do estetoscópio no canal auricular, certificando-se da
ausculta adequada na campânula (a posição correta das olivas do estetoscópio é para frente
em relação ao diafragma, pois permite maior adequação ao conduto auricular, diminuindo a
interferência de ruídos ambientais externos);
17. Posicione a campânula do estetoscópio sobre a artéria braquial, palpada abaixo do
manguito na fossa ante cubital, sem compressão excessiva, e simultaneamente, com a mão
dominante, feche a saída de ar (válvula da pera do esfigmomanômetro), com a mão “não
dominante” palpe a artéria braquial e em seguida, novamente com a mão dominante, insufle o
manguito gradualmente até o valor da pressão arterial sistólica estimada pelo método
palpatório e continue insuflando rapidamente até ultrapassar em 20 a 30 mmHg o nível
estimado da pressão sistólica;
18. Desinsufle o manguito lentamente, de modo que a pressão caia de 2 a 4 mmHg por
segundo, identificando pelo método auscultatório a pressão sistólica (máxima) em mmHg,
observando no manômetro o ponto correspondente ao primeiro ruído regular audível - 1ª fase
dos sons de Korotkoff, que é um som fraco seguido de batidas regulares;
19. Aumentar ligeiramente a velocidade de deflação, com atenção voltada ao completo
desaparecimento dos sons e identificar a pressão diastólica (mínima) em mmHg, observando
no manômetro o ponto correspondente à cessação dos ruídos (5ª fase dos sons de Korotkoff,
no adulto);
22
20. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu
desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa até que o manguito
desinsufle por completo;
21. Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no
abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores da sistólica/diastólica/zero;
22. Esperar 1 a 2 minutos antes de novas medições;
23. Informe ao paciente o valor da pressão aferida;
24. Retire o aparelho do membro do paciente, deixando-o confortável;
25. Registre a posição em que o paciente se encontrava no momento da verificação da pressão
arterial, o tamanho do manguito utilizado, o membro utilizado e os valores da pressão arterial
(em mmHg);
26. Guarde os aparelhos em local adequado e lave as mãos após terminar qualquer
procedimento.
8 – FLUXOGRAMA
9 – ANEXOS
23
✔ Declaração de Serviços Farmacêuticos
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
3 – RESPONSABILIDADES
Farmacêutico Responsável.
4 – DEFINIÇÕES
5 – PRECAUÇÕES
24
A temperatura corporal depende da parte do corpo onde ela é medida. A aferição geralmente é
feita na boca, ouvido, testa, ânus ou axilas. Nas mulheres, também pode ser realizada pela
vagina.
O termômetro deve ser colocado em local onde exista rede vascular intensa ou grandes vasos
sanguíneos, e mantido por tempo suficiente para a correta leitura da temperatura.
6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS
● Algodão;
● Álcool a 70%;
● Sabonete líquido;
● Papel toalha;
7 – PROCEDIMENTOS
25
2. Lavar e fazer antissepsia das mãos utilizando técnica apropriada;
3. Explicar o procedimento ao paciente;
4. Fazer assepsia do termômetro com algodão e álcool70%;
5. Esperar secar;
6. Posicioná-lo abaixo da axila do paciente;
7. Esperar o tempo necessário (média de 3 minutos – ou sinal sonoro);
8. Promover a assepsia do termômetro (antes de recolocá-lo na embalagem);
9. Anotar o valor;
10. Informar o paciente.
8 – FLUXOGRAMA
9 – ANEXOS
26
POP ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS INJETÁVEIS
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
3 – RESPONSABILIDADES
Farmacêutico Responsável.
4 – DEFINIÇÕES
5 – PRECAUÇÕES
27
● Os medicamentos de múltiplas doses devem ser entregues ao usuário em caso de
sobra;
✔ Seringas;
✔ Agulhas;
✔ Algodão;
✔ Álcool 70%;
✔ Luvas descartáveis.
7 – PROCEDIMENTOS
28
8. Em se tratando de frasco com rolha de borracha, retirar cuidadosamente o lacre, promover
assepsia da borracha com álcool 70% e secar com algodão e gaze;
9. Explicar o procedimento ao paciente;
10. Abrir a embalagem da seringa utilizando o sistema de descolamento, separando a pétala
do berço, evitando rasgar o papel da embalagem;
11. Aspirar o medicamento na seringa utilizando a primeira agulha;
12. Realizar a troca da agulha quando houver contaminação da mesma ou quando o
medicamento for aspirado de frasco ampola, escolhendo o modelo adequado à aplicação. Em
caso de necessidade de troca da agulha, descartá-la em recipiente específico para
perfurocortantes;
13. Prosseguir com a técnica adequada de aplicação de acordo com o medicamento a ser
administrado e via de administração.
Atualmente utiliza-se o músculo glúteo para essa técnica de aplicação, pois o mesmo é amplo
e adequado para aplicação em adultos e crianças acima de 2 anos de idade.
Agulhas utilizadas:
Adultos: Substâncias aquosas: 0,70x30 e Substâncias oleosas e suspensões: 0,80x30
Crianças: Substâncias aquosas: 0,70x25 e Substâncias oleosas e suspensões: 0,80x25
1. Escolher a área de aplicação e realizar a antissepsia com algodão embebido em álcool 70%;
2. Esperar secar;
3. Distender a pele do local da aplicação com o dedo indicador e o polegar, mantendo a mão
firme;
4. Verificar se o bisel da agulha está no sentido das fibras musculares, a fim de evitar o corte
das mesmas;
5. Introduzir a agulha em um ângulo de 90° no local da aplicação;
29
6. Antes de injetar o medicamento, puxar o êmbolo da seringa para trás para verificar se a
agulha atingiu algum vaso sanguíneo. Se, por acaso, houver vestígio de sangue na seringa, a
agulha deve ser retirada e trocada e deve-se repetir os itens 1,2,3, 4, 5 e 6;
7. Injetar o medicamento;
8. Após a aplicação do medicamento, retirar o conjunto e descartá-lo em recipiente específico
para perfurocortantes;
9. Fazer pressão por alguns instantes no local, com algodão seco;
10. Pressionar com algodão ou colocar o Pad no local da aplicação.
Orientar o paciente a jamais massagear o local após a aplicação.
Utilizar seringa tipo insulina ou tuberculina, e agulhas pequenas e finas (0,33x12,7; 0,38x13;
0,45x13). O volume máximo é de 0,5mL de medicamento em soluções cristalinas e
isotônicas.
1. Escolher a área de aplicação e realizar a antissepsia com soro fisiológico (0,9%) ou lavar
com água e sabão, pois a presença de álcool pode comprometer o resultado de teste alérgico
ou efeito da vacina administrada;
2. Secar com algodão ou gaze;
3. Distender a pele do local de aplicação e introduzir a agulha com o bisel para cima,
paralelamente à pele, numa extensão de 2 mm;
4. Injetar o medicamento;
5. Observar a formação de pápula – Importante: não se deve apertar ou massagear a mesma.
6. Após a aplicação do medicamento, retirar o conjunto e descartá-lo em recipiente específico
para perfurocortantes;
7. Colocar o Pad no local da aplicação sem pressionar.
30
São utilizadas agulhas 0,30x8; 0,33x12,7; 0,38x13; 0,45x13. Esta via é indicada para
medicamentos de absorção lenta e contínua.
Agulhas utilizadas:
Adultos: Substâncias a base de ferro: 0,70x50 e Anticoncepcionais: 0,80x30
Locais corretos para a aplicação: quadrantes súpero-externos da região glútea, em direção
perpendicular à asa ilíaca, evitando o trajeto do nervo.
31
Observar visualmente e por palpação se não há sinais de endurecimento, marcas de outras
aplicações, presença de nódulos, hematomas ou inflamações. Se observar a presença de
qualquer um desses sinais, procurar outra região;
1. Escolher a área de aplicação e realizar a antissepsia com algodão embebido em álcool 70%;
2. Esperar secar;
3. Com os dedos da mão espalmada, repuxar firmemente a pele, mantendo-se assim durante
todo o tempo de administração. Somente soltar a pele após a retirada da agulha;
4. Introduzir a agulha profundamente em ângulo de 90º;
5. Antes de injetar o medicamento, verificar se a ponta da agulha não atingiu algum vaso
sanguíneo. Se, por acaso houver vestígio de sangue na seringa, a agulha deve ser retirada e
trocada, e deve-se repetir os itens 1,2, 3, 4 e 5;
6. Injetar lentamente todo o líquido, esperar 10 segundos e retirar rapidamente a agulha.
Somente então soltar a pele, que estava sendo repuxada pelos dedos da outra mão do
aplicador;
7. Após a aplicação do medicamento, retirar o conjunto e descartá-lo em recipiente específico
para perfurocortantes;
8. Fazer pressão por alguns instantes no local, com algodão seco;
9. Pressionar com algodão ou colocar o Pad no local da aplicação.
Observação: com estas manobras, os planos superficiais (pele e tecido subcutâneo) voltam à posição original e o
canal formado pela agulha assume um trajeto irregular (em Z), que impede o refluxo do produto.
32
8 – FLUXOGRAMA
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
3 – RESPONSABILIDADES
Farmacêutico Responsável.
4 – DEFINIÇÕES
33
5 – PRECAUÇÕES
● O paciente deve estar sentado corretamente: mantendo as costas eretas e com a boca bem
aberta;
● Nunca realize a inalação com a criança deitada, dormindo, usando chupetas e com a boca
fechada;
● Não deixe a criança sozinha durante a inalação, pois assim não será possível avaliar se a
pastoso, pois não será possível realizar a inalação, além de danificar o inalador;
6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Aparelho inalador;
2. Copo para colocação de medicamento (descartável, no caso de inalador ultrassônico);
3. Luvas de procedimentos descartáveis;
4. Máscara (adequada ao paciente – infantil ou adulto);
5. Sabonete líquido;
6. Papel toalha;
7. Gel com ação germicida;
8. Recipiente apropriado para descarte do material.
34
7 – PROCEDIMENTOS
8 – FLUXOGRAMA
35
9– ANEXOS
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
3 – RESPONSABILIDADES
Farmacêutico Responsável.
4 – DEFINIÇÕES
36
Brincos: Adorno ou joia que se usa preso ao lóbulo da orelha ou pendente dela.
Pistola: Aparelho que pressiona o brinco contra o lóbulo da orelha até perfurá-lo.
5 – PRECAUÇÕES
● A perfuração do lóbulo auricular deve ser feita com aparelho específico, conforme
determina a legislação, bem como os brincos e o aparelho devem ser regularizados junto a
Anvisa.
das mãos e colocados EPIs, realizar assepsia do aparelho, antissepsia do lóbulo auricular,
abertura da embalagem na presença do usuário, devendo todos os procedimentos serem
descritos em POPs com indicação da bibliografia utilizada.
● Nunca perfure o lóbulo auricular quando este apresentar cisto, pois o rompimento do
● Orientar o usuário que os brincos não poderão ser retirados por um período de 4 a 6
semanas;
● Orientar que o usuário deverá utilizar solução antisséptica duas vezes ao dia durante o
período de 6 semanas;
● Caso ocorra algum processo infeccioso, dever-se-á ser retirar o brinco e procurar um
● Alguns pacientes sentem-se mal após a perfuração. Neste caso, mantê-lo sentado até o
total restabelecimento.
6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS
37
3. Luvas de procedimentos descartáveis;
4. Sabonete líquido;
5. Gel com ação germicida;
6. Papel toalha;
7. Álcool 70%;
8. Algodão;
9. Caneta marcadora;
10. Recipiente apropriado para descarte do material.
7 – PROCEDIMENTOS
8 – FLUXOGRAMA
38
9– ANEXOS
POP FARMACOVIGILÂNCIA
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
39
Farmacêuticos.
3 – RESPONSABILIDADE
4 – DEFINIÇÕES
40
Reação Adversa a medicamento (RAM): toda resposta nociva e não intencional a um
medicamento relacionada a qualquer dose deve ser considerada reação adversa. A palavra
resposta indica que uma relação causal entre o medicamento e o evento é pelo menos
possível, não podendo ser descartada.
NOTIVISA - Sistema Nacional de Notificações para a Vigilância Sanitária, mediante
cadastro prévio da instituição/empresa de saúde na qual encontra-se vinculado e posterior
cadastro do profissional, com associação do perfil de acesso como notificador; ou para o
profissional que não mantém vínculo com nenhuma instituição/empresa de saúde, a
notificação se faz por meio do prévio cadastro como profissional de saúde liberal.
5 – PRECAUÇÕES
6 – PROCEDIMENTOS
1. Identificação do paciente: nome, idade, data de nascimento, filiação, estado civil, raça,
sexo, religião, profissão, naturalidade, procedência, endereço e telefone;
2. Queixa principal: descrição sucinta da razão da consulta;
3. Anamnese / Revisão por sistemas: outros órgãos que podem ser afetados e que sinalizem
casos de maior gravidade e complexidade;
4. Quais os medicamentos que o paciente está fazendo uso no momento:
41
● Utilizar as especialidades dentro da documentação interna.
● Posologia (por ex. se o paciente toma um comprimido pela manhã e um a noite, deve-
8 – FLUXOGRAMA
42
9 – ANEXOS
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
3 – RESPONSABILIDADES
Farmacêutico Responsável.
4 – DEFINIÇÕES
Auto inspeção: A auto inspeção é uma auditoria conduzida na empresa que tem por objetivo
verificar e avalizar o cumprimento das Boas Práticas Farmacêuticas e de legislações
43
farmacêuticas;
Dispensação: ato de fornecimento ao consumidor de droga, medicamentos, insumos
farmacêuticos e correlatos, a título remunerado ou não;
Serviços Farmacêuticos: serviços de atenção à saúde prestada pelo farmacêutico;
5 – PRECAUÇÕES
ser projetado de forma a detectar quaisquer deficiências na execução das Boas Práticas
Farmacêuticas
6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS
7 – PROCEDIMENTOS
8 – FLUXOGRAMA
44
9 – ANEXOS
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
3 – RESPONSABILIDADES
Farmacêutico Responsável.
4 – DEFINIÇÕES
45
Fornecedor: (derivado do francês fournisseur, verbo fournir, em português: fornecer,
abastecer, prover) é aquele que fornece mercadorias ou serviços ao consumidor.
5 – PRECAUÇÕES
A aquisição de produtos deve ser feita por meio de distribuidores legalmente autorizados e
licenciados conforme legislação sanitária vigente.
6 – PROCEDIMENTOS
7 - FLUXOGRAMA
46
POP AQUISIÇÃO DE PRODUTOS
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
3 – RESPONSABILIDADES
Farmacêutico Responsável.
4 – DEFINIÇÕES
47
Faltas: Ausência de determinado medicamento ou produto farmacêutico no estoque da
farmácia;
Aquisição: Ação de adquirir; aquisição de propriedades, de conhecimentos;
coisa adquirida, compra;
Fornecedor: Entidade de negócio que fornece à empresa bens e/ou serviços necessários e
utilizados na/para a produção de bens e/ou serviços da empresa.
5 – PRECAUÇÕES
legislação vigente;
✔ A aquisição de produtos deve ser feita por meio de distribuidores legalmente autorizados e
48
7 – FLUXOGRAMA
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
3 – RESPONSABILIDADES
Farmacêutico Responsável.
4 – DEFINIÇÕES
49
Recebimento de mercadorias - é definido como processo final de compra, onde o fornecedor
por cumprir com seu papel de vendedor faz a entrega com garantia total da integridade física e
química (macroscopicamente) dos produtos vendidos.
5 – PRECAUÇÕES
✔ O recebimento dos medicamentos deve ser realizado em área específica e por pessoa
✔ Somente é permitido o recebimento de produtos que atendam aos critérios definidos para
✔ Qualquer divergência ou qualquer outro problema que possa afetar a qualidade dos
medicamentos deve ser analisada pelo farmacêutico para orientar quanto às providências a
serem adotadas.
6 – PROCEDIMENTOS
50
7 – FLUXOGRAMA
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
51
4 – DEFINIÇÕES
5 – PRECAUÇÕES
6 – PROCEDIMENTOS
52
7 – FLUXOGRAMA
8 – ANEXOS
1 – OBJETIVOS
53
2 – ALCANCE
3 – RESPONSABILIDADES
Farmacêutico Responsável.
4 – DEFINIÇÕES
54
Prescrição: ato de indicar o medicamento a ser utilizado pelo paciente, de acordo com
proposta de tratamento farmacoterapêutico, que é privativo de profissional habilitado e se
traduz pela emissão de uma receita;
Problema relacionado ao medicamento: situação de risco potencial ou real na vigência de
um tratamento medicamentoso.
5 – PRECAUÇÕES
● O farmacêutico deve fornecer toda a informação necessária para o uso correto, seguro e
6 – PROCEDIMENTOS
55
No caso de dispensação de medicamentos de venda sob prescrição médica, o farmacêutico
deverá observar os aspectos técnicos e legais do receituário, visando garantir a eficácia e a
segurança da terapêutica prescrita. Para tanto, deverá avaliar:
6.1.3 – Os antimicrobianos
56
A prescrição dos antimicrobianos deverá ser realizada em receituário privativo do
prescritor, de forma legível, sem rasuras, em duas vias, sendo que a primeira deverá ser
devolvida ao paciente e a segunda, retida no estabelecimento.
O farmacêutico deverá estar atento ao artigo 7º da RDC Anvisa n° 20/11, que permite
que a receita médica contenha, além dos antimicrobianos, outras categorias de medicamentos,
desde que não sejam sujeitos a controle especial. E também ao artigo 8°, que possibilita que,
em situações de tratamento prolongado, a receita seja utilizada para aquisições posteriores
dentro de um período de 90 (noventa) dias a contar da data de sua emissão. Entretanto, deverá
contar a indicação de uso contínuo, com a quantidade a ser utilizada para cada 30 (trinta) dias.
57
2. Caso o medicamento prescrito seja um medicamento de referência este poderá ser
substituído por um similar intercambiável.
3. Após o Colaborador avaliar estes critérios de seleção, encaminhar para o Farmacêutico a
prescrição e o medicamento selecionado. O Farmacêutico deverá emitir seu parecer sobre
este procedimento.
4. Sendo o parecer favorável, o Farmacêutico deve carimbar e assinar no verso da prescrição
sua autorização, confirmando com o Cliente seu aceite deste procedimento.
5. Caso o parecer seja negativo, o Farmacêutico deverá orientar o Colaborador em relação a
escolha do medicamento.
6. O farmacêutico deve respeitar a decisão expressa de não intercambialidade do profissional
prescritor, bem como a escolha do paciente.
58
II - Tomar decisões de forma compartilhada e centrada no paciente;
III - considerar a existência de outras condições clínicas, o uso de outros medicamentos,
os hábitos de vida e o contexto de cuidado no entorno do paciente;
IV - Estar atento aos aspectos legais e éticos relativos aos documentos que serão
entregues ao paciente;
V - Comunicar adequadamente ao paciente, seu responsável ou cuidador, as suas
decisões e recomendações, de modo que estes as compreendam de forma completa;
VI - Adotar medidas para que os resultados em saúde do paciente, decorrentes da
prescrição farmacêutica, sejam acompanhados e avaliados.
A prescrição farmacêutica deverá ser redigida em vernáculo, por extenso, de modo
legível, observados a nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais, sem emendas
ou rasuras, devendo conter os seguintes componentes mínimos:
7 – FLUXOGRAMA
59
POP DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS PELO FARMÁCIA POPULAR
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
3 – RESPONSABILIDADES
Farmacêutico Responsável.
4 – DEFINIÇÕES
Aqui tem Farmácia Popular: Programa constituído por meio de convênios com a rede
privada de farmácias e drogarias; tem por objetivo disponibilizar a população, por meio da
rede privada de farmácias e drogarias, os medicamentos e correlatos previamente definidos
pelo Ministério da Saúde.
60
Medicamento: produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, que contém um ou
mais fármacos juntamente com outras substâncias, com finalidade profilática, curativa,
paliativa ou para fins de diagnóstico;
Cupom vinculado: documento não fiscal emitido em papel por equipamento eletrônico
adequado, nas operações realizadas pelo Programa; venda ao paciente, inclusive com
eventuais descontos.
5 – PRECAUÇÕES
● O estabelecimento deve manter por 5 (cinco) anos as vias assinadas dos cupons
dos medicamentos e ou correlatos do PFPB junto aos fornecedores pelo mesmo prazo e forma
previstos.
● No caso de não ser possível a guarda das cópias dos documentos em arquivo digitalizado,
61
● O quantitativo do medicamento solicitado deve corresponder à posologia mensal
6 – PROCEDIMENTOS
62
1. Apresentação, pelo beneficiário, de documento oficial com foto e número do CPF ou
documento de identidade que conste o número do CPF;
2. Apresentação de prescrição médica, no caso de medicamentos, ou prescrição, laudo ou
atestado médico, no caso de correlatos, conforme legislação vigente;
3. O farmacêutico deverá avaliar as receitas observando os seguintes itens: dados legíveis do
médico (nome, CRM e assinatura), endereço do consultório, data de emissão, nome e
endereço residencial do paciente,
4. Com a ciência do beneficiário, o farmacêutico poderá complementar as informações
referentes ao endereço do paciente que eventualmente não tenham sido disponibilizadas
pelo profissional prescritor na prescrição, laudo ou atestado médico, conforme legislação
vigente.
5. Verificar a validade da receita, observando os seguintes critérios:
✔ Para fraldas geriátricas, as receitas médicas e/ou laudos e/ou atestados médicos terão
7 – FLUXOGRAMA
63
POP DISPENSAÇÃO E ESCRITURAÇÃO DE MEDICAMENTOS
ANTIMICROBIANOS
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
Farmacêuticos
3 – RESPONSABILIDADES
Farmacêutico Responsável.
4 – DEFINIÇÕES
5 – PRECAUÇÕES
64
O farmacêutico possui um papel fundamental na promoção do uso racional de
antimicrobianos, por isso deve cumprir as determinações da RDC Anvisa n° 20/11, que
regulamenta o controle de medicamentos à base de substâncias classificadas como
antimicrobianos, de uso sob prescrição, isoladas ou em associação.
Essa resolução visa garantir que o paciente receba apenas a quantidade adequada para
o tratamento, evitando sobras e futuras automedicações. Por isso é essencial que o
farmacêutico oriente quanto à posologia correta, bem como às interações com alimentos e
medicamentos.
A prescrição dos antimicrobianos deverá ser realizada em receituário privativo do
prescritor, de forma legível, sem rasuras, em duas vias, sendo que a primeira deverá ser
devolvida ao paciente e a segunda, retida no estabelecimento.
O farmacêutico deverá estar atento ao artigo 7º da RDC Anvisa n° 20/11, que permite
que a receita médica contenha, além dos antimicrobianos, outras categorias de medicamentos,
desde que não sejam sujeitos a controle especial. E também ao artigo 8°, que possibilita que,
em situações de tratamento prolongado, a receita seja utilizada para aquisições posteriores
dentro de um período de 90 (noventa) dias a contar da data de sua emissão. Entretanto, deverá
contar a indicação de uso contínuo, com a quantidade a ser utilizada para cada 30 (trinta) dias.
6 – PROCEDIMENTOS
6.1 – Da Dispensação
65
IV - A rubrica do farmacêutico, atestando o atendimento, no verso da receita.
V - A dispensação de antimicrobianos deve atender essencialmente ao tratamento
prescrito, inclusive mediante apresentação comercial fracionável, nos termos da
Resolução RDC nº 80/2006 ou da que vier a substituí-la.
6.2 – Da escrituração:
7 – FLUXOGRAMA
66
8 – ANEXOS
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
3 – RESPONSABILIDADE
Farmacêutico Responsável.
4 – DEFINIÇÕES
5 – PRECAUÇÕES
67
✔ A compra, venda, transferência ou devolução das substâncias constantes das listas "A1",
"A2" (entorpecentes), "A3", "B1" e "B2" (psicotrópicas), "C1" (outras substâncias sujeitas
a controle especial), "C2" (retinóicas), "C4" (antirretrovirais), "C5" (anabolizantes) e "D1"
(precursoras), devem estar acompanhadas de Nota Fiscal isentos de visto da Autoridade
Sanitária local.
✔ O estoque de substâncias e medicamentos sob controle especial não poderá ser superior às
quantidades previstas para atender as necessidades de 6 (seis) meses de consumo.
✔ É vedado a dispensação, o comércio e a importação de substâncias sob controle especial,
por sistema de reembolso postal e aéreo, e por oferta através de outros meios de
comunicação, mesmo com a receita médica, exceto as substâncias constantes da lista "C4"
(antirretrovirais).
✔ A Notificação de Receita deverá estar preenchida de forma legível, sendo a quantidade em
algarismos arábicos e por extenso, sem emenda ou rasura.
✔ A Notificação de Receita é personalizada e intransferível, devendo conter apenas uma
substância das listas da Portaria 344.
6 – PROCEDIMENTOS
6.1 – Da aquisição
6.2 – Da conferência
68
6.3 – Da devolução
No caso de irregularidades nos produtos, estes deverão ser devolvidos à distribuidora. Esta é
responsável por solicitar o cancelamento da Nota Fiscal
6.4 – Da guarda
As substâncias deverão ser obrigatoriamente guardadas sob chave ou outro dispositivo que
ofereça segurança, em local exclusivo para este fim, sob a responsabilidade do farmacêutico.
6.5 – Da dispensação:
1. Após receber o paciente, será feita a conferência do receituário
69
2. Analisar se a quantidade prescrita está dentro dos prazos máximos de tratamento definidos
em legislação para cada classe de medicamento;
3. Caso a Notificação ou Receita for de outro Estado verificar se pode ser dispensada;
4. As substâncias constantes da Lista “C2” (retinóicas) somente serão dispensadas quanto a
Notificação de Receita estiver acompanhada do Termo de Conhecimento de Risco e
Consentimento devidamente preenchido pelo paciente e pelo médico, no que cabe a
cada um.
5. As substâncias constantes da Lista “B2" (anorexígenos) somente serão dispensadas quanto
a Notificação de Receita estiver acompanhada do Termo de Responsabilidade do
Prescritor devidamente preenchido pelo paciente e pelo médico, no que cabe a cada
um.
6. Registrar no verso da Notificação ou da Receita, utilizando o carimbo da farmácia: o
nome do medicamento dispensado, quantidade, lote, nome do vendedor e data.
7. A Notificação de Receita (amarela, azul ou retinóide) ou a 1ª Via da Receita de Controle
Especial (branca em duas vias) será retida pela drogaria e a receita ou a 2ª Via da Receita
de Controle Especial será devolvida ao paciente devidamente carimbada, como
comprovante da dispensação.
8. Orientar o paciente quanto ao modo de usar, possíveis reações adversas, precauções a
serem tomadas, etc.
6.6 – Da destruição
Produtos danificados e vencidos deverão ser encaminhados a VIGILÂNCIA SANITÁRIA
local acompanhado de um ofício. Para produtos que, por acidente, tenham se rompido, seus
fragmentos deverão ser recolhidos e encaminhados da mesma forma.
Após conferência por parte da VIGILÂNCIA SANITÁRIA, os mesmos deverão ser
recolhidos pela empresa responsável definida no PGRSS.
6.7 – Da escrituração
70
de substâncias ou medicamentos sujeitos a controle especial por meio de sistema
informatizado compatível com as especificações e padrões de transmissão estabelecidos
por esta Agência, de modo a garantir a interoperabilidade entre os sistemas.
2. A escrituração de todas as operações relacionadas com substâncias ou medicamentos
sujeitos a controle especial deve ser transmitida eletronicamente em arquivos no formato
especificado pelo Padrão de Transmissão do sistema, em intervalos de no mínimo um e no
máximo sete dias consecutivos, contados inicialmente a partir da data de efetivo
credenciamento do estabelecimento junto ao Sistema Nacional de Gerenciamento de
Produtos Controlados - SNGPC.
3. O responsável técnico do estabelecimento, portador do perfil de transmissor junto ao
Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados - SNGPC é o profissional
responsável pela escrituração do estoque e da movimentação de substâncias ou
medicamentos sujeitos a controle especial junto ao referido sistema.
6.8 – Do balanço
1. O Balanço será preenchido com a movimentação do estoque, em 3 (três) vias, e remetido à
Autoridade Sanitária pelo farmacêutico responsável trimestralmente até o dia 15 (quinze)
dos meses de abril, julho, outubro e janeiro.
2. O Balanço Anual deverá ser entregue até o dia 31 (trinta e um) de janeiro do ano seguinte.
Após o visto da Autoridade Sanitária, o destino das vias será: 1ª. via - Secretaria de
Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, 2ª. via - retida pela Autoridade Sanitária, 3ª.
via - retida na empresa ou instituição.
3. A Relação Mensal de Notificações de Receita "A" destina-se ao registro das Notificações
de Receita "A" retidas em farmácias e drogarias quando da dispensação de medicamentos
à base de substâncias constantes das listas "A1" e "A2" (entorpecentes) e "A3"
(psicotrópicas), a qual será encaminhada junto com as respectivas notificações à
Autoridade Sanitária, pelo farmacêutico responsável, até o dia 15 (quinze) de cada mês,
em 2 (duas) vias, sendo uma das vias retida pela Autoridade Sanitária e a outra devolvida
ao estabelecimento depois de visada.
4. A Relação Mensal de Notificações de Receita "B2" destina-se ao registro das Notificações
de Receita "B2" retidas em farmácias e drogarias quando da dispensação de medicamentos
71
à base de substâncias constantes da lista "B2" (anorexígenos), a qual será encaminhada
junto com as respectivas notificações à Autoridade Sanitária, pelo farmacêutico
responsável, até o dia 15 (quinze) de cada mês, em 2 (duas) vias, sendo uma das vias
retida pela Autoridade Sanitária e a outra devolvida ao estabelecimento depois de visada.
7 – FLUXOGRAMA
8 – ANEXOS
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
3 – RESPONSABILIDADES
72
Farmacêutico Responsável.
4 – DEFINIÇÕES
73
5 – PRECAUÇÕES
O paciente deve seguir a terapia com o medicamento indicado pelo prescritor. Além
disso, o farmacêutico deve respeitar a decisão expressa de não intercambialidade do
profissional prescritor.
74
11. Os medicamentos similares não são intercambiáveis com outros similares e tampouco por
genéricos. Quando o medicamento é prescrito pelo nome genérico (DCB), somente poderá
ser dispensado o próprio genérico ou o medicamento de referência, mas não o similar.
12. Após o Colaborador avaliar estes critérios de seleção, encaminhar para o Farmacêutico a
prescrição e o medicamento selecionado. O Farmacêutico deverá emitir seu parecer sobre
este procedimento.
13. Sendo o parecer favorável, o Farmacêutico deve carimbar e assinar no verso da prescrição
sua autorização, confirmando com o Cliente seu aceite deste procedimento.
14. Caso o parecer seja negativo, o Farmacêutico deverá orientar o Colaborador em relação a
escolha do medicamento.
15. Permanecendo alguma dúvida, não realizar o procedimento de intercambialidade.
16. O farmacêutico deve respeitar a decisão expressa de não intercambialidade do profissional
prescritor, bem como a escolha do paciente.
7 – FLUXOGRAMA
8 – ANEXOS
75
Modelo de Carimbo para registro da Intercambialidade.
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
3 – RESPONSABILIDADES
Farmacêutico Responsável.
4 – DEFINIÇÕES
Correlato - a substância, produto, aparelho ou acessório cujo uso ou aplicação esteja ligado à
defesa e proteção da saúde individual ou coletiva, à higiene pessoal ou de ambientes, ou afins
76
diagnósticos e analíticos, os cosméticos e perfumes, e ainda os produtos dietéticos, óticos, de
acústica médica, odontológicos e veterinários;
a) Artigos de uso pessoal, roupas e acessórios, destinados para fins terapêuticos e
preventivos de câncer de pele, bem como acessórios com a mesma finalidade tais
como viseiras, bonés, luvas com filtro de proteção solar na composição do tecido;
b) b) artigos de uso pessoal, destinados ao uso pós-procedimento estético, pós-tratamento
de manchas e pós-cirurgia plástica, entre outros, onde exista contraindicação de
exposição solar;
c) Óleos essenciais de uso em aromaterapia, sais de banho;
d) Travesseiros terapêuticos e máscaras terapêuticas com ervas indicados como auxiliares
nos tratamentos de gripe, sinusite, insônia, depressão e outros;
e) Sabonetes e xampus medicinais com plantas;
f) Produtos naturais e isentos de registro na ANVISA tais como ervas medicinais e chás
em todas as apresentações;
g) Batom e manteiga de cacau.
h) Produtos de higiene pessoal em geral;
i) Aparelhos para aerossol, para umidificação e vaporização de ambientes, e demais
aparelhos e equipamentos para promoção do bem-estar e da saúde;
j) Aparelhos de chapinha, secadores de cabelo e barbeadores elétricos;
k) Meias calça com indicação terapêutica e meias de cano curto ou longo com finalidade
de estética e beleza;
l) Adesivos modeladores de seios;
m) Escovas e pentes para cabelo, palitos e lixas para unhas, bob’s e grampos e presilhas
para cabelo;
n) Perfumes nacionais, importados e cosméticos em geral.
o) Produtos de higiene de ambientes e objetos, tais como álcool e álcool-gel e a 70%
(setenta por cento), e repelentes de proteção humana em todas as suas apresentações.
p) Produtos, aparelhos e acessórios para bebês, esterilizadores de mamadeiras, brincos de
aço cirúrgico e esterilizados, fraldas de qualquer natureza, mamadeiras, bicos,
mordedores, protetores de seios, protetores de tomada, aspirador nasal, escovas de
limpeza de mamadeiras, kit’s de alimentação infantil, vasinho para criança, copo
77
antivazamento, chupetas, alfinetes e urinol;
q) Produtos, aparelhos, kit’s e acessórios para testes físicos e exames patológicos,
incluídos testes glicêmicos, triglicerídeos e colesterol, além dos testes de gravidez,
aparelhos aferidores de pressão arterial e medidor de batimento cardíaco;
r) Pilha e bateria para aparelhos de pressão e medidores de batimentos cardíacos;
s) VIII - chips e recargas para celulares.
5 – PRECAUÇÕES
6 – PROCEDIMENTOS
7 – FLUXOGRAMA
78
POP DISPENSAÇÃO DE ALIMENTOS
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
Farmacêutico Responsável.
4 – DEFINIÇÕES
a) leites em pó;
b) chocolates, bombons, balas, chicletes, drops e pastilhas;
c) bebidas isotônicas, energéticas e água mineral;
d) produtos dietéticos;
e) cereais em pó ou barras em embalagem original;
f) sorvetes diet, light e demais;
79
g) mel puro, mel composto, pomadas, cremes e géis à base de mel, própolis líquido e em
gotas, extrato puro e composto em spray, pólen, geleia real e todas as apresentações e seus
derivados;
h) guaraná ralado, em xarope e em bastão;
i) cristas e balas de gengibre, de canela e de erva doce;
j) sopas dietéticas;
k) produtos energéticos, suplementos alimentares e nutricionais para atletas e desportistas;
l) proteínas e vitaminas em pó ou líquido para adicionar ao leite ou suco de frutas;
m) produtos alimentícios naturais e isentos de registro na ANVISA e ou Ministério da
Saúde.
✔ Suplementos vitamínicos e/ou minerais: São alimentos que servem para complementar a
dieta diária de uma pessoa em casos onde sua ingestão, a partir da alimentação seja
insuficiente, ou quando a dieta requer suplementação.
5 – PRECAUÇÕES
80
leite na forma líquida.
e/ou nutricionista.
6 – PROCEDIMENTOS
81
POP DEVOLUÇÃO DE PRODUTOS AOS FORNECEDORES
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
3 – RESPONSABILIDADES
4 – DEFINIÇÕES
5 – PRECAUÇÕES
6 – PROCEDIMENTOS
1. Instruir os funcionários que durante o recebimento dos produtos deve ser avaliado o
seguinte:
82
a) se os medicamentos estão nas respectivas embalagens originais e estas não tenham
sido abertas e se encontram em boas condições;
b) se os medicamentos estão armazenados ou se foram manuseados de modo adequado,
conforme suas especificações;
c) se o período remanescente até o fim do prazo de validade for aceitável para que o
produto percorra as outras etapas da cadeia, até o consumo e mantidas a sua
validade;
c) os produtos devem ser examinados pelo farmacêutico responsável com avaliação que
atenda à natureza do produto, às eventuais condições de armazenamento que
necessita e ao tempo decorrido desde que foi enviado.
2. Os produtos que não se enquadrarem nos requisitos acima devem ser identificados e
separados dos estoques comercializáveis para evitar a redistribuição até que seja
adotada uma decisão quanto ao seu destino;
3. Caso se decida pela devolução contatar o fornecedor por e-mail ou telefone;
4. O setor administrativo (contabilidade) deverá emitir uma nota de devolução referente
aos produtos irregulares, juntamente com a respectiva cópia da nota fiscal;
5. A baixa no estoque é efetuada pelo setor administrativo (controle de estoque);
6. Devem ser mantidos registros das devoluções e o farmacêutico responsável deve aprovar
formalmente a reintegração dos medicamentos;
7. Os produtos qualificados poderão ser vendidos normalmente.
7 – FLUXOGRAMA
83
POP DEVOLUÇÃO DE PRODUTOS DOS CLIENTES
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
3 – RESPONSABILIDADES
Farmacêutico responsável
4 – DEFINIÇÕES
5 – PRECAUÇÕES
84
✔ Verificar se o produto que o cliente pretende devolver realmente foi adquirido na
farmácia.
✔ Somente aceitar devolução de produtos cuja embalagem estiver integra, sem qualquer
dano.
✔ Não será aceita de forma alguma devolução de Medicamentos Sujeitos à Controle
Especial, incluindo os Antimicrobianos.
6 – PROCEDIMENTOS
7 – FLUXOGRAMA
85
POP ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
3 – RESPONSABILIDADES
Farmacêutico Responsável.
4 – DEFINIÇÕES
5 – PRECAUÇÕES
86
✔ Os medicamentos isentos de prescrição poderão permanecer ao alcance dos usuários para
✔ Na área destinada aos medicamentos, deve estar exposto cartaz, em local visível ao
✔ O ambiente deve ser mantido limpo, protegido da ação direta da luz solar, umidade e
deve dispor de sistema segregado (armário resistente ou sala própria) com chave para o
seu armazenamento, sob a guarda do farmacêutico, observando as demais condições
estabelecidas em legislação específica.
87
✔ Os produtos violados, vencidos, sob suspeita de falsificação, corrupção, adulteração ou
6 – PROCEDIMENTOS
1. As prateleiras devem ser afastadas da parede 3 cm e do piso 30 cm, evitando com isso
insetos e respingos de água;
2. A reposição dos medicamentos na prateleira deve seguir uma ordem, ou seja, primeiro que
chega, primeiro que sai, por isso, se coloca o medicamento que chegou atrás do que já
existe na prateleira;
3. Os medicamentos devem ser estocados separados por seções: éticos, similares e genéricos.
Éticos e genéricos são ordenados por ordem alfabética e similares por grupo
farmacológico (patologia);
4. Os medicamentos termolábeis são mantidos refrigerados em geladeira, devendo sua
temperatura ser mantida entre 2 e 8 °C (Farmacopeia Brasileira IV, 1998);
5. Em local específico são armazenados os medicamentos de controle especial, em armário
resistente, fechado com chave, sendo este de posse exclusivamente dos farmacêuticos
responsáveis.
6. Saneantes domissanitários, produtos veterinários, aparelhos e acessórios todos esses
produtos devem estar em local específico, separados dos demais produtos e
medicamentos.
7. Os produtos corrosivos, inflamáveis ou explosivos são armazenados em local distinto, em
área de circulação restrita aos funcionários e longe de fontes de calor e de materiais que
provoquem faíscas e de acordo com as legislações Municipal, Estadual e Federal.
88
7 – FLUXOGRAMA
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
3 – RESPONSABILIDADES
Farmacêutico Responsável.
4 – DEFINIÇÕES
89
cosméticos assegurando com isso sua integridade, durante os períodos correspondentes ao
prazo de validade dos mesmos.
5 – PRECAUÇÕES
Os ambientes devem ser mantidos em boas condições de higiene e protegidos contra a entrada
de insetos, roedores ou outros animais. As condições de ventilação e iluminação devem ser
compatíveis com as atividades desenvolvidas em cada ambiente.
O ambiente deve ser mantido limpo, protegido da ação direta da luz solar, umidade e calor, de
modo a preservar a identidade e integridade química, física e microbiológica, garantindo a
qualidade e segurança dos mesmos.
90
probabilidade de se encontrar a maior temperatura e umidade do dia. O Procedimento
Operacional Padrão (POP) deverá definir medidas a serem tomadas quando forem verificadas
condições inadequadas para o armazenamento.
6 – PROCEDIMENTOS
1. As prateleiras devem ser afastadas da parede 3 cm e do piso 30 cm, evitando com isso
insetos e respingos de água;
2. A reposição dos medicamentos na prateleira deve seguir uma ordem, ou seja, primeiro que
chega, primeiro que sai, por isso, se coloca o medicamento que chegou atrás do que já
91
existe na prateleira;
3. Os medicamentos devem ser estocados separados por seções: éticos, similares e genéricos.
Éticos e genéricos são ordenados por ordem alfabética e similares por grupo
farmacológico (patologia);
4. Os medicamentos termolábeis são mantidos refrigerados em geladeira, devendo sua
temperatura ser mantida entre 2 e 8 °C (Farmacopéia Brasileira IV, 1998);
5. Em local específico são armazenados os medicamentos de controle especial, em armário
resistente, fechado com chave, sendo este de posse exclusivamente dos farmacêuticos
responsáveis.
6. Saneantes domissanitários, produtos veterinários, aparelhos e acessórios todos esses
produtos devem estar em local especifico, separados dos demais produtos e
medicamentos.
7. Os produtos corrosivos, inflamáveis ou explosivos são armazenados em local distinto, em
área de circulação restrita aos funcionários e longe de fontes de calor e de materiais que
provoquem faíscas e de acordo com as legislações Municipal, Estadual e Federal.
7 – FLUXOGRAMA
92
POP ARMAZENAMENTO E DISPENSAÇÃO DE PRODUTOS TERMOLÁBEIS
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
3 – RESPONSABILIDADES
Farmacêutico Responsável.
4 – DEFINIÇÕES
5 – PRECAUÇÕES
colírios, pomadas, etc.) devem ser armazenados em refrigerador exclusivo para essa
finalidade, mantido entre +2 e +8ºC.
diariamente. Deve-se manter o registro das leituras em local de fácil acesso, para possíveis
vistorias das autoridades sanitárias.
93
● Tanto o transporte entre distribuidor e farmácia quanto entre farmácia e usuário devem ser
6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS
✔ Geladeira
✔ Termômetro
✔ Gelo reciclável
7 – PROCEDIMENTOS
I. Os medicamentos termolábeis deverão ser transferidos para uma caixa térmica com controle
de temperatura;
94
II. A caixa térmica deverá ser organizada com gelo reciclável contornando todos os seus
lados, sem deixar espaço entre os blocos de gelo.
III. A temperatura da caixa deve ser monitorada e mantida entre 2° e 8° C.
IV. Após normalizar o fornecimento da energia elétrica o retorno para a geladeira de guarda
de medicamentos termolábeis só deve ocorrer quando sua temperatura estiver entre 2° e
8° C.
8 – FLUXOGRAMA
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
3 – RESPONSABILIDADES
95
Farmacêutico Responsável.
4 – DEFINIÇÕES
5 – PRECAUÇÕES
✔ O ambiente deve ser mantido limpo, protegido da ação direta da luz solar, umidade e
6 – MATERIAIS
● Termo higrômetro
7 – PROCEDIMENTOS
96
controle;
4. Quando os parâmetros estiverem em desacordo deve-se dispor de ar-condicionado,
ventiladores climatizadores ou exaustores;
8 – FLUXOGRAMA
9 – ANEXOS
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
3 – RESPONSABILIDADES
97
Farmacêutico Responsável.
4 – DEFINIÇÕES
5 – PRECAUÇÕES
✔ O refrigerador utilizado para armazenamento deve ser exclusivo para tal fim, não sendo
6 – MATERIAIS
✔ Termômetro
7 – PROCEDIMENTOS
98
solução do problema.
8 – FLUXOGRAMA
9 – ANEXOS
1 – OBJETIVOS
99
medicamentos vencidos e prejuízo ao estabelecimento.
2 – ALCANCE
3 – RESPONSABILIDADES
Farmacêutico Responsável.
4 – DEFINIÇÕES
5 – PRECAUÇÕES
em lixo comum;
do produto e, caso vença antes do final do tratamento o mesmo não pode ser dispensado.
6 – PROCEDIMENTOS
100
estabelecimento.
5. O usuário deve ser alertado quando for dispensado produto com prazo de validade
próximo ao seu vencimento.
6. É vedado dispensar medicamentos cuja posologia para o tratamento não possa ser
concluída no prazo de validade.
7 – FLUXOGRAMA
1 – OBJETIVOS
101
medicamentos vencidos e prejuízo ao estabelecimento.
2 – ALCANCE
3 – RESPONSABILIDADES
Farmacêutico Responsável.
4 – DEFINIÇÕES
5 – PRECAUÇÕES
1. Os produtos com prazo de validade próximos do vencimento (6 meses antes) devem ser
previamente identificados e separados;
2. Não dispensar medicamentos vencidos;
3. Os medicamentos vencidos devem ser descartados conforme o PGRSS, e não descartar
em lixo comum;
4. Considera-se antecipadamente vencido o medicamento cuja posologia não passa ser
inteiramente efetivada no prazo de validade ainda remanescente.
5. O paciente deve ser informado no ato da dispensação sobre proximidade do vencimento
do produto e, caso vença antes do final do tratamento o mesmo não pode ser dispensado.
6 – PROCEDIMENTOS
7 – FLUXOGRAMA
102
POP MEDICAMENTOS FALSIFICADOS
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
3 – RESPONSABILIDADES
Farmacêutico Responsável.
4 – DEFINIÇÕES
Medicamentos falsificados são aqueles que não provêm do fabricante original ou que
sofreram alterações ilegais antes do seu fornecimento ao paciente, por exemplo:
• que contêm o ingrediente ativo correto, mas em uma dose muito alta ou muito baixa;
• cuja data de validade foi alterada;
• que não contêm o ingrediente ativo;
• que contêm um ingrediente ativo diferente daquele declarado;
• que são vendidos com embalagens, blisters ou panfletos de informações falsos;
103
• são objetos de cargas roubadas e vendidos sem nota fiscal
5 – PRECAUÇÕES
6 – PROCEDIMENTOS
104
de falsificação, estes devem ser imediatamente separados dos demais, para evitar
confusões, devendo a sua identificação indicar claramente que não se destinam à
comercialização.
8. Deve ser feita imediatamente a notificação à autoridade sanitária competente.
7 – FLUXOGRAMA
1 – OBJETIVOS
105
2 – ALCANCE
Atendente e Motoboy.
3 – RESPONSABILIDADES
Farmacêutico Responsável.
4 – DEFINIÇÕES
5 – PRECAUÇÕES
uso de medicamentos solicitados por meio remoto, devendo para isso garantir meios para
comunicação direta e imediata com o Farmacêutico Responsável Técnico.
meio remoto.
106
✔ Junto ao medicamento solicitado deve ser entregue cartão, ou material impresso
6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS
✔ Moto
✔ Baú de cargas
✔ Capacete
7 – PROCEDIMENTOS
1. Anotar o pedido;
2. Conferir cadastro, caso não tenha cadastro na farmácia fazer anotando: telefone, endereço
(com ponto de referência) e a forma de pagamento;
3. Emitir a nota fiscal;
4. Conferir a necessidade de troco;
5. Separar os medicamentos pedidos;
6. Verificar a necessidade de embalagem especial para produtos termossensíveis;
7. Enviar junto cartão com os dados do farmacêutico, telefone e horários para contato;
8. Despachar motoboy com o pedido;
9. Conferência da entrega e do pagamento pelo serviço.
8 – FLUXOGRAMA
107
POP ADMISSÃO DE FUNCIONÁRIOS
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
3 – RESPONSABILIDADE
4 – DEFINIÇÕES
108
Relação de Emprego: É o vínculo de obrigações existente entre o trabalhador e o
empregador.
5 – PRECAUÇÕES
6 – PROCEDIMENTOS
✔ Comprovante de endereço;
✔ Foto 3x4
✔ Exame admissional;
109
✔ Estado civil;
✔ Grau de instrução;
✔ Data de admissão;
✔ Função;
✔ Horário de trabalho;
✔ Endereço completo;
7 – FLUXOGRAMA
110
POP TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIOS
111
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
3 – RESPONSABILIDADE
4 – DEFINIÇÕES
5 – PRECAUÇÕES
112
✔ Deve ser fornecido treinamento inicial e contínuo quanto ao uso e descarte de EPIs, de
6 – PROCEDIMENTOS
113
7 – FLUXOGRAMA
8 – ANEXOS
114
POP DEMISSÃO DE FUNCIONÁRIOS
1 – OBJETIVOS
Este procedimento tem por objetivo a ruptura da ordem contratual entre empregado e
empregador.
2 – ALCANCE
3 – RESPONSABILIDADE
4 – DEFINIÇÕES
5 – PRECAUÇÕES
6 – PROCEDIMENTOS
115
pelo empregador e ter o ciente do funcionário. O prazo de aviso prévio pode ser cumprido de
duas formas:
✔ O funcionário trabalha durante trinta dias com uma redução de 02 horas em sua
jornada de trabalho.
07 dias.
✔ Quando o empregador não desejar que o funcionário cumpra o prazo de aviso prévio,
fazendo com que o mesmo deixe o cargo no ato da dispensa deve comunicar este fato
na carta e pagar de forma indenizada o valor relativo a este prazo.
Quando o funcionário pede demissão também deve comunicar este fato ao empregador
com antecedência de trinta dias, mediante carta comunicando este fato. Esta carta deve ser
preferivelmente escrita pelo funcionário de próprio punho, para evitar que alegue em futura
reclamação trabalhista que assinou documento em branco ou que não tomou ciência do
conteúdo da carta ao assinar.
Quando o empregado pede demissão e não cumpre o prazo relativo ao aviso prévio o
empregador passa a ter o direito de deduzir de suas verbas rescisórias o valor equivalente a 30
dias de trabalho;
O empregador quando solicitado pelo funcionário, poderá a seu critério dispensá-lo do
cumprimento do prazo de aviso prévio, não procedendo ao desconto da indenização a que tem
direito;
O funcionário quando pede demissão e cumpre o aviso prévio terá de cumprir sua
jornada de trabalho normal sem qualquer redução de horas, os dias que por ventura falte serão
deduzidos normalmente, inclusive o desconto semanal remunerado.
6.3 – Observações
116
✔ A falta do aviso prévio por parte do empregador ao empregado dá o direito aos salários
117
6.6 – Cálculo da Rescisão Contratual
Deverá ser calculada com base na maior remuneração percebida pelo empregado que
será composta de:
✔ Salário contratual;
✔ 13º salário;
7 – FLUXOGRAMA
118
POP ACIDENTE DE TRABALHO
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
3 – RESPONSABILIDADE
4 – DEFINIÇÕES
trabalho;
119
✔ Doença profissional que é produzida ou desencadeada pelo exercício de determinado
trabalho;
função é exercida.
5 – PRECAUÇÕES
Para que o acidente seja considerado como "acidente de trabalho", é essencial que um
perito estabeleça uma relação entre o acidente e a lesão provocada. Nessa situação, o médico
perito decidirá se o indivíduo pode voltar ao exercício de sua função ou se necessitará de
afastamento permanente ou temporário do emprego.
A Instituição tem o dever de fazer uma comunicação do acidente de trabalho ao INSS
até o primeiro dia útil após o acontecimento, independentemente se o trabalhador foi ou não
afastado do trabalho. Em caso de morte, essa comunicação deve ser imediata. O não
cumprimento dessas determinações pode levar à punição da empresa mediante o pagamento
de multa.
A comunicação que a empresa deve realizar é feita mediante a emissão de um
documento especial, chamado de ‘"Comunicação de Acidentes de Trabalho", mais conhecido
pela sigla CAT. Esse documento é encaminhado aos órgãos competentes.
6 – PROCEDIMENTOS
120
4. Dependendo da gravidade do acidente, o empregado acidentado é encaminhado para
atendimento no Pronto Socorro ou na Clínica credenciada pelo seguro e após, efetua-se o
preenchimento da CAT.
5. A empresa (setor de RH) tem um prazo de um dia útil para encaminhar a CAT,
preenchida e com assinatura do médico que atendeu o acidentado, ao INSS para
protocolo.
7 – FLUXOGRAMA
121
POP ACIDENTE COM MATERIAL PERFUROCORTANTE
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
3 – RESPONSABILIDADE
4 – DEFINIÇÕES
✔ Acidente do trabalho é aquele que ocorre durante o exercício do trabalho, no trajeto para
percutâneos, que pode ser definido como “a ocorrência de uma perfuração na pele de um
profissional de saúde provocado por objeto perfurante ou similar”.
122
5 – PRECAUÇÕES
causa dos acidentes do trabalho, algumas recomendações devem ser seguidas durante a
realização de procedimentos que envolvam esses materiais a fim de evitar os acidentes
entre elas pode-se destacar:
✔ As agulhas não devem ser reencapadas, entortadas, quebradas ou retiradas da seringa com
as mãos;
✔ Todo material perfurocortante (agulhas, seringas, scalp, lâminas de bisturi, vidrarias, entre
✔ Os recipientes específicos para descarte de material não devem ser preenchidos acima do
limite de 2/3 de sua capacidade total e devem ser colocados sempre próximos do local
onde é realizado o procedimento.
6 – PROCEDIMENTOS
1. Orienta-se lavar o local com água e sabão, em casos de exposição percutânea. Em casos
de exposições de mucosas, a lavagem deve ser feita com água ou solução fisiológica;
123
2. Devido à ocorrência ser um acidente de trabalho, deve-se comunicar o setor de Saúde
Ocupacional, para que sejam realizados os encaminhamentos necessários. Segundo a
Consolidação das Leis Trabalhistas CLT “o preenchimento da Comunicação de Acidente
de Trabalho (CAT) deve ser feita por determinação legal no máximo 24 horas após o
acidente”.
3. Deve ser realizada coleta de sangue para análise de laboratório, e este deve realizar o teste
sorológico. Os testes rápidos são os mais recomendados, dados a necessidade de se
estabelecer o status da sorologia de ambos para o HIV e as Hepatites B e C, o qual
determinará as medidas profiláticas necessárias.
4. A quimioprofilaxia para o HIV conforme recomendações para atendimento e
acompanhamento de exposição ocupacional a material biológico para HIV do Ministério
da Saúde (MS) devem ser empregadas baseando-se na avaliação médica criteriosa, quando
indicado o uso deverá ser iniciada o mais rápido possível, dentro de uma a duas horas
após o acidente. Com base na orientação do MS, para o paciente fonte deve ser realizado
sorologia mediante o seu consentimento. Pois a realização dos exames e obtendo resultado
negativo evita o início da quimioprofilaxia antirretroviral para o profissional de saúde.
5. O acompanhamento clínico-laboratorial deverá ser realizado para todos os profissionais de
saúde acidentados que tenham sido expostos a pacientes-fonte desconhecidos ou
pacientes-fonte com infecção pelo HIV e/ou hepatites B e C, independente do uso de
quimioprofilaxias ou imunizações.
7 – FLUXOGRAMA
124
POP USO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
3 – RESPONSABILIDADE
Farmacêutico Responsável.
4 – DEFINIÇÕES
5 – PRECAUÇÕES
125
✔ Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS
✔ Luvas de procedimento
✔ Luvas de borracha
✔ Botas de borracha
✔ Jaleco
7 – PROCEDIMENTOS
7.1.Empresa deve fornecer EPI em quantidade suficiente e treinar os funcionários para o correto
uso;
7.2.Os EPI´s são trocados quando rasgados, quebrados ou haja qualquer dano que possa provocar
risco ocupacional;
7.3.Luvas de procedimentos são mantidas a disposição dos funcionários, nos devidos postos de
trabalho;
7.4. Os farmacêuticos, quando da realização de quaisquer serviços farmacêuticos devem
sempre utilizar luvas de procedimento descartáveis e jaleco;
7.5. Os responsáveis pelo setor de limpeza devem usar luvas e botas, ambos de borracha;
7.6. Demais setores não já necessidade de EPI.
8 – FLUXOGRAMA
126
POP HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
3 – RESPONSABILIDADES
Farmacêutico Responsável.
4 – DEFINIÇÕES
A higienização das mãos é a medida individual mais simples e menos dispendiosa para
prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. Recentemente, o
termo “lavagem das mãos” foi substituído por “higienização das mãos”, englobando a
higienização simples, a higienização antisséptica, a fricção antisséptica e a antissepsia
cirúrgica das mãos.
A higienização das mãos apresenta as seguintes finalidades: remoção de sujidade, suor,
oleosidade, pelos, células descamativas e microbiota da pele, interrompendo a transmissão de
infecções veiculadas ao contato; prevenção e redução das infecções causadas pelas
transmissões cruzadas.
127
5 – PRECAUÇÕES
Não devem ser aplicados nas mãos os sabões e detergentes registrados na Anvisa/MS como
saneantes, de acordo com a Lei nº 6.360/76 e a RDC ANVISA nº 13/07, uma vez que seu uso
é destinado a objetos e superfícies inanimados.
Na aquisição de produtos destinados à higienização das mãos, deve-se verificar se estes estão
registrados na Anvisa/MS, atendendo às exigências específicas para cada produto. A compra
de sabonete e de agentes antissépticos para a higienização das mãos deve ser realizada
segundo os parâmetros técnicos definidos para o produto.
6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS
✔ Água
✔ Papel tolha
7 – PROCEDIMENTOS
128
Veja a ilustração do procedimento no Anexo I.
7.2. HIGIENIZAÇÃO ANTISSEPTICA DAS MÃOS
Tem por finalidade reduzir a carga microbiana das mãos (não há remoção de sujidades). A
utilização de gel alcoólico preferencialmente a 70% ou de solução alcoólica a 70% com 1-3%
de glicerina pode substituir a higienização com água e sabonete quando as mãos não
estiverem visivelmente sujas.
129
8 – FLUXOGRAMA
9 – ANEXOS
130
POP MANUTENÇÃO E CALIBRAÇÃO DOS APARELHOS
1 – OBJETIVOS
Definir normas para Calibração dos aparelhos usados para aferição dos parâmetros
fisiológicos.
2 – ALCANCE
3 – RESPONSABILIDADES
Farmacêutico Responsável.
4 – DEFINIÇÕES
5 – PRECAUÇÕES
É fundamental que os aparelhos estejam calibrados – um aparelho mal calibrado pode levar a
131
medições erradas – e causar risco à saúde dos pacientes. A Sociedade Brasileira de
Hipertensão recomenda que a calibração seja efetuada a cada 6 (seis) meses;
6 – PROCEDIMENTOS
7 – FLUXOGRAMA
132
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
3 – RESPONSABILIDADE
Farmacêutico Responsável.
4 – DEFINIÇÕES
5 – PRECAUÇÕES
6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS
133
✔ Saco plástico de cor branca (lixo Hospitalar) para lixos contaminados como: luvas,
máscaras, seringas.
7 – PROCEDIMENTOS
1. Todo o material utilizado para prestação dos serviços farmacêuticos, como seringas,
agulhas, luvas, algodão, entre outros deve ser descartável;
2. Após utilizar o material perfurocortante descartar imediatamente na caixa de descarte
(descartex®) que devem estar localizadas o mais próximo possível do local de uso;
3. Os recipientes devem ser preenchidos somente até dois terços de sua capacidade, não
podendo ser esvaziados ou reaproveitados;
4. No caso de luvas, máscaras e seringas descartar em lixeira com tampa de pedal e utilizar
saco de cor branca (lixo hospitalar);
5. A coleta e destinação final devem ser feita por empresa especializada em resíduos dos
serviços de saúde de acordo com o PGRSS do estabelecimento.
8 – FLUXOGRAMA
134
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
Funcionários/Profissionais da Limpeza.
3 – RESPONSABILIDADE
Farmacêutico Responsável.
4 – DEFINIÇÕES
Superfícies fixas: Aquelas de grande extensão, tais como pisos, paredes, mobiliários etc.
135
Embalagem original para fracionáveis: acondicionamento que contém embalagens
5 – PRECAUÇÕES
✔ O ambiente deve estar limpo antes de todos os atendimentos nele realizados, a fim de
✔ Após a prestação de cada serviço deve ser verificada a necessidade de realizar novo
procedimento de limpeza.
6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS
✔ Hipoclorito de Sódio
✔ Álcool 70%
✔ Detergente
7 – PROCEDIMENTOS
136
7.1.1. O piso é primeiramente varrido com pano úmido, para evitar disseminação de partículas
de poeira para os móveis e equipamentos do ambiente;
7.1.2. Após a varredura, é lavado com solução detergente, enxaguado com água limpa, e
enxugado;
7.1.3. Após secagem, é passado um pano limpo com solução sanitizante, deixando secar
naturalmente.
7.2.1. As paredes do ambiente destinado aos serviços farmacêuticos são lavadas com água e
sabão, e após, com Hipoclorito de Sódio diluído (=Água Sanitária). Este procedimento é
realizado diariamente;
7.2.2. As superfícies dos móveis e equipamentos são limpas diariamente com pano umedecido
com água e sabão antes das atividades; após, seca-se as mesmas com um pano limpo, e em
seguida, fricciona-se com álcool a 70%, deixando secar naturalmente. (OBS.: Quando estas
superfícies são atingidas com sangue e/ou secreções, este procedimento é realizado
imediatamente).
7.2.4. Caso necessário será feita limpeza após cada procedimento realizado, devendo também
137
8 – FLUXOGRAMA
1 – OBJETIVOS
138
2 – ALCANCE
Funcionários/Profissionais da Limpeza.
3 – RESPONSABILIDADE
Farmacêutico Responsável.
4 – DEFINIÇÕES
5 – PRECAUÇÕES
6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS
✔ Hipoclorito de Sódio;
139
✔ Álcool 70%;
✔ Detergente;
✔ Pano limpo;
✔ Vassouras
7 – PROCEDIMENTOS
140
7.2.3. Os procedimentos de limpeza do ambiente destinado aos serviços farmacêuticos são
realizados ao início e ao térmico das atividades e registrados pelo funcionário responsável.
7.2.4. Caso necessário será feita limpeza após cada procedimento realizado, devendo também
ser registrado pelo funcionário responsável.
7.5 – Prateleiras:
As prateleiras são limpas semanalmente. Tira-se o pó das caixas dos medicamentos com um
pano seco, e em seguida, limpa-se a prateleira com um pano úmido embebido em água com
sabão ou com álcool, secando logo após com um pano limpo. Este procedimento é feito
sempre antes da limpeza do chão.
8 – FLUXOGRAMA
141
POP LIMPEZA DA GELADEIRA DE ARMAZENAMENTO DOS TERMOLÁBEIS
1 - OBJETIVOS
2 - ALCANCE
3 - RESPONSABILIDADE
Farmacêutico.
4- DEFINIÇÕES
142
diversas como, comprimidos, suspensões etc. Assegurando com isso sua integridade, durante
os períodos correspondentes ao prazo de validade dos mesmos.
Termolábeis: Que tende a decompor-se sob a influência do calor.
5 - PRECAUÇÕES
✔ O refrigerador utilizado para armazenamento deve ser exclusivo para tal fim, não sendo
6 - MATERIAIS NECESSÁRIOS
✔ Caixas de isopor
✔ Gelo reciclável
✔ Termômetro
✔ Pano de limpeza
✔ Sabão neutro
7 - PROCEDIMENTOS
143
3. A temperatura da caixa deve ser monitorada e mantida entre 2° e 8° C.;
4. Desligar a tomada e abrir as portas do refrigerador e do congelador, até que todo o gelo
aderido se desprenda (Em caso de refrigerador convencional);
5. Limpar o refrigerador com um pano umedecido em solução de água e sabão neutro ou
sabão de coco. Não deve ser jogada água no interior do refrigerador para efetuar a
limpeza;
6. Secar os compartimentos do refrigerador com um pano limpo e seco;
7. Após a higienização, proceder à ligação do refrigerador na tomada. Manter as portas
fechadas por 1 (uma) hora, verificando a temperatura após esse período.
8. Os medicamentos só devem ser armazenados de volta na geladeira quando a temperatura
estiver entre 2º C e 8º C.
9. Registrar o procedimento de higienização.
8 - FLUXOGRAMA
144
9 - ANEXOS
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
Áreas envolvidas.
3 – RESPONSABILIDADE
4 – DEFINIÇÕES
145
Desinfecção: Descreve o método capaz de eliminar muitos ou todos os microrganismos
patogênicos, com exceção dos esporos.
Desinfetante: É um produto que mata todos os microrganismos patogênicos, mas não
necessariamente todas as formas microbianas esporuladas em objetos e superfícies
inanimadas. (Res. GMC Nº 26/96).
Germicida: É um produto de ação letal sobre os microrganismos, especialmente os
patogênicos (germes). (Res. GMC Nº 26/96).
Superfícies fixas: Aquelas de grande extensão, tais como pisos, paredes, mobiliários etc.
5 – PRECAUÇÕES
✔ A caixa d’água deve estar devidamente protegida para evitar a entrada de animais de
✔ Os procedimentos para a manutenção das condições higiênicas da caixa d’água devem ser
6 – PROCEDIMENTOS
146
8 – FLUXOGRAMA
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
Setor de limpeza.
3 – RESPONSABILIDADES
Farmacêutico Responsável.
4 – DEFINIÇÕES
147
evaporadas e, assim, a temperatura do ambiente é reduzida.
● Ar condicionado: É um equipamento destinado a climatizar o ar em um recinto fechado,
mantendo sua temperatura e umidade controladas.
5 – PRECAUÇÕES
6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS
● Panos de limpeza
● 2 baldes
● Água
● Detergente líquido
● Touca
● Luvas de autoproteção
7 – PROCEDIMENTOS
1. Colocar o EPI;
2. Desligar o aparelho de ar condicionado da tomada;
3. Retirar a tampa externa do aparelho;
4. Encher metade dos dois baldes, um com água e outro com água e detergente;
5. Imergir o pano de limpeza no balde com solução detergente e torcer;
6. Limpar a tampa externa do aparelho com o pano;
7. Passar o outro pano com água limpa na tampa externa do aparelho e remover toda a
solução detergente;
8. Secar com pano limpo;
9. Retirar o filtro do aparelho;
10. Proceder à limpeza do filtro conforme orientações do fabricante;
11. Recolocar o filtro no aparelho.
12. Recolocar a tampa externa do aparelho.
13. Ligar o aparelho de ar condicionado na tomada.
14. Limpar o material de trabalho e guardar em local adequado.
8 – FLUXOGRAMA
148
9 – ANEXOS
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
Setor de limpeza.
149
3 – RESPONSABILIDADES
Farmacêutico Responsável.
4 – DEFINIÇÕES
● Bebedouro:
5 – PRECAUÇÕES
6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS
● 2 baldes
● 3 panos de limpeza
● Água
● Detergente líquido
● Touca
● Botas
● Luvas de autoproteção
● Álcool a 70%
7 – PROCEDIMENTOS
150
8. Utilizar a escova para lavar ao redor do dispositivo de saída da água e o acionador de
água;
9. Passar o outro pano com água limpa no bebedouro e remover toda a solução detergente;
10. Friccionar álcool a 70% ao redor do dispositivo de saída de água, acionador de água e
local de escoamento de água. Repetir o procedimento 3 vezes;
11. Ligar o bebedouro na tomada;
12. Limpar o material de trabalho e guardar em local adequado.
8 – FLUXOGRAMA
9 – ANEXOS
151
POP CONTROLE DE INSETOS E ROEDORES
1 – OBJETIVOS
2 – ALCANCE
Áreas envolvidas.
3 – RESPONSABILIDADE
4 – DEFINIÇÕES
5 – PRECAUÇÕES
152
✔ A empresa contratada, deverá apresentar literatura técnica dos ativos a serem utilizados
nos trabalhos e a farmácia deverá manter contrato com uma empresa de controle de pragas
ambientais, que deve monitorar constantemente a presença de insetos e roedores
realizando periodicamente a desinsetização e desratização preventiva no estabelecimento,
sob supervisão do responsável técnico, fornecendo a farmácia um certificado do programa
realizado.
Sanitária Domissanitárias).
6 – PROCEDIMENTOS
153
REFERÊNCIAS
154
13. Manual de instruções do Accu-Chek Active: Roche Diagnostics.
14. Manual de orientação às farmácias e drogarias credenciadas no “Aqui tem Farmácia
Popular”
15. Manual do Usuário Inalar Compact NS.
16. MOTTA, A. L. C. Normas, Rotinas e Técnicas de Enfermagem. 4ª. Ed. São Paulo: Iátria,
2006.
17. NASCIMENTO, Amauri M. Iniciação ao direito do trabalho. 28 ed. São Paulo: LTR,
2002. p.218-221.
18. PORTARIA Nº 111, do Ministério da Saúde DE 28 DE JANEIRO DE 2016. Dispõe sobre
o Programa Farmácia Popular do Brasil (PFPB).
19. PORTARIA Nº 93, DE 24 DE AGOSTO DE 1993. Estabelece placa informativa com os
dados da empresa.
20. Programa de Desenvolvimento do Varejo - Módulo 2 Atenção Farmacêutica – 1ª. Edição
2008 – Bayer Health Care.
21. RESOLUÇÃO ANVISA - RDC Nº 22, DE 29 DE ABRIL DE 2014. Dispõe sobre o
Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados – SNGPC, revoga a
Resolução de Diretoria Colegiada nº 27, de 30 de março de 2007, e dá outras
providências.
22. RESOLUÇÃO ANVISA -RDC Nº 20, DE 5 DE MAIO DE 2011. Dispõe sobre o
controle de medicamentos à base de substâncias classificadas como antimicrobianos, de
uso sob prescrição, isoladas ou em associação.
23. RESOLUÇÃO ANVISA -RDC Nº 41, DE 26 DE JULHO DE 2012. Altera Resolução
RDC Nº 44, de 17 de agosto de 2009, que dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para
o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos
e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras
providências, e revoga a Instrução Normativa IN nº 10, de 17 de agosto de 2009
24. Resolução ANVISA RDC nº 44, de 17 de agosto de 2009. Dispõe sobre Boas Práticas
Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da
comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e
drogarias e dá outras providências.
25. Resolução ANVISA RDC nº51, de 15 de agosto de 2007. Altera o item 2.3, VI, do
155
Anexo I, da Resolução RDC nº 16, de 2 de março de 2007 e o Anexo da Resolução RDC
nº 17, de 2 de março de 2007.
26. Resolução ANVISA RDC nº58, de 10 de outubro de 2014. Dispõe sobre as medidas a
serem adotadas junto à Anvisa pelos titulares de registro de medicamentos para a
intercambialidade de medicamentos similares com o medicamento de referência
27. Resolução CFF nº499, de 17 de dezembro de 2008. Dispõe sobre a prestação de serviços
farmacêuticos, em farmácias e drogarias, e dá outras providências.
28. Resolução CFF nº585, de 29 de Agosto de 2013. Regulamenta as atribuições clínicas do
farmacêutico e dá outras providências.
29. VIANA, Cláudia S. V. Manual Prático das Relações Trabalhistas. 4 ed. São Paulo: LTR,
2000. p.34, 76, 183.
156