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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

FACULDADE DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ELETRICIDADE
LABORATÓRIO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS IE

TEOREMAS DE ANÁLISE DE CIRCUITOS

Ailesson Nando Souza de Araújo - 22053243


Isabele Martins Nascimento - 22154387
Kevyn do Nascimento Paz Gondim - 22153920
Laiana de Pinho Cavalcante - 22153451
Luiz Gabriel Favacho de Almeida - 22153921

MANAUS - AM
2023
Ailesson Nando Souza de Araújo - 22053243
Isabele Martins Nascimento - 22154387
Kevyn do Nascimento Paz Gondim - 22153920
Laiana de Pinho Cavalcante - 22153451
Luiz Gabriel Favacho de Almeida - 22153921

TEOREMAS DE ANÁLISE DE CIRCUITOS

Relatório da Prática Experimental de


Circuitos Elétricos IE, apresentado à
Universidade Federal do Amazonas, com
o objetivo de
obtenção de nota e aprovação na
Disciplina de Laboratório de Circuitos
Elétricos IE.
Professor: Florindo Antonio de Carvalho
Ayres Junior

MANAUS - AM
2023
Sumário
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 3
1.1. Teorema de Thévenin..................................................................................... 3
1.2. Teorema de Norton......................................................................................... 5
2. OBJETIVO ............................................................................................................. 7
3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS ................................................................. 7
3.1. Materiais Utilizado .......................................................................................... 7
3.2. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS .......................................................... 7
4.1. Teorema de Thévenin..................................................................................... 9
4.2. Teorema de Norton....................................................................................... 11
5. CONCLUSÃO ...................................................................................................... 13
6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ......................................................................... 14
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.1. Teorema de Thévenin


Nesse sentido, de modo geral, dado um circuito linear o teorema de Thévenin
auxilia quando:

● O circuito possui complexidade, dificultando a análise pelas leis dos nós ou das
malhas;
● Um determinado elemento do circuito é variável (esse componente, geralmente,
é chamado carga) enquanto outros elementos são fixos. Para avaliar o
comportamento do sistema cada vez que o elemento variável é alterado,
substituir a parte fixa por um circuito equivalente é mais vantajoso.

Assim, o teorema afirma que:

Um circuito linear de dois terminais pode ser substituído por um circuito


equivalente formado por uma fonte de tensão VTh (tensão de Thévenin) em série com
um resistor RTh (resistência de Thévenin).
Para entender como qualquer circuito linear pode ser simplificado para uma tensão
de Thévenin em série com um resistor de Thévenin, suponha que os dois circuitos abaixo
são equivalentes.

Figura 1 – (a) circuito original; (b) circuito equivalente de Thévenin.


Para assumir isso, primeiramente é preciso saber que dois circuitos são
considerados equivalentes se possuem a mesma relação tensão-corrente em seus
terminais. Então, tornando os terminais a-b, da Figura 1b, em um circuito aberto (ou seja,
eliminando a carga), nenhuma corrente fluirá no circuito.

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Logo, a tensão Voc (tensão de circuito aberto) nos terminais a-b da Figura 2a tem
valor igual à fonte de tensão VTh. Devido à equivalência dos circuitos, a tensão de
circuito aberto da Figura 2b também é VTh. Portanto, VTh nada mais é do que a tensão
de circuito aberto nos terminais, como mostra a Figura 2.

Figura 2 – a) determinação da tensão de circuito aberto no circuito de Thévenin; b)


equivalência dos circuitos mostra que Voc também é igual a VTh no circuito original.

Ainda com os terminais em circuito aberto (carga removida), todas as fontes


independentes são desligadas para definir o RTh. Com isso, pode-se observar que a
resistência de entrada (ou equivalente) do circuito inativo, mostrado na Figura 3a, é igual
a RTh, o mesmo vale para o circuito equivalente na Figura 3b. Portanto, RTh
simplesmente é a resistência de entrada nos terminais quando as fontes independentes
estão desligadas.

Figura 3 – a) determinação da resistência de entrada no circuito de Thévenin; b)


equivalência dos circuitos mostra que Rent também é igual a RTh no circuito original.

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1.2. Teorema de Norton
O teorema de Norton permite que o circuito mostrado na Figura 1a, seja
substituído pelo circuito da Figura 1b.

Figura 1 – (a) Circuito original (b) Circuito equivalente de Norton.


Para realizar a conversão é necessário obter os valores de IN e RN. O RN é
determinado da mesma forma que obtemos a RTh, ou seja, a resistência equivalente do
circuito inativo é igual à RN. Através da transformação de fontes conclui-se que as
resistências de Thévenin e de Norton são iguais.

Já para determinar a corrente de Norton IN, precisamos curto-circuitar os


terminais a e b dos dois circuitos mostrados na Figura 1. A corrente de curto-circuito na
Figura 2b é IN, para a equivalência de circuito ser verdadeira esta corrente deve ser igual
à corrente de curto-circuito (ICC) entre os terminais a e b da Figura 2a.

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Figura 2 – (a) Circuito original com curto circuito (b) Circuito equivalente de Norton com
curto circuito
Assim, temos que:

Como temos que RN = RTh, pode-se observar que:

Isso mostra o quão relacionados estão os dois teoremas. Além de ser basicamente,
uma transformação de fontes. Por causa disso, muitas vezes a transformação de fontes é
chamada transformação Thévenin-Norton.

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2. OBJETIVO
O objetivo deste experimento é:

● Aplicar e verificar experimentalmente alguns dos teoremas básicos de


análise de circuitos: teorema da transformação de fontes, teorema de
Norton, teorema de Thevenín, teorema da superposição

3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

3.1. Materiais Utilizado


● 3 resistores;
● osciloscópio;
● 1 Fonte de Tensão;
● 1 protoboard;
● jumpers.

3.2. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

3.2.1. Teorema de Thevenin

1. Monte o circuito da figura acima com 𝑣 = 5𝑉 = 5 ;


2. Meça e anote a tensão em 𝑣𝑜𝑐 com osciloscópio.
3. Compare com o valor obtido teoricamente;

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3.2.2. Teorema de Norton

1. Feche o terminal a e b com um curto, como mostra a figura acima;


2. Calcule o valor da tensão que passa no resistor R3;
3. Calcule a corrente 𝑖𝑐𝑠 por meio da lei de Ohm
4. Meça a tensão em R1.
5. Compare os valores obtidos com os valores teóricos.

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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1. Teorema de Thévenin


No circuito, representado na figura 4.1, foram utilizados 3 resistores apresentados na
tabela abaixo (Tabela 1) ligados a uma fonte de 5 Volts demonstrado a seguir :

Resistores Valor

R1 360Ω

R2 360Ω

R3 300Ω
Tabela 1: Tabela com valores dos resistores.

Figura 4.1

Utilizando o osciloscópio foi medido o valor de tensão Voc, que com o circuito
aberto nos pontos a e b, é equivalente ao valor da tensão em R2, sendo este de 2,5 V, visto
a seguir:

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Figura 4.2: Medição do equivalente de Thévenin no osciloscópio.

Para verificarmos as medições também foram feitos cálculos manuais, tendo obtido
primeiramente a resistência equivalente entre os terminais a e b sem a fonte de
alimentação (Figura 4.3) e em seguida, usando divisor de tensão em relação a R2, foi
calculado a tensão equivalente do circuito, demonstrados na tabela 2

Resistência equivalente Tensão Voc

480 Ω 2,5 V
Tabela 2: Equivalentes de Thévenin

Figura 4.3 : Circuito sem a fonte de alimentação Figura 4.4: Circuito equivalente de Thévenin

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4.2. Teorema de Norton
Utilizando o mesmo circuito da figura 4.1, para a medição do equivalente de Norton
(isc) foi fechado um curto entre os terminais abertos a e b, resultando no circuito:

Figura 4.5: Circuito com curto entre os terminais a e b.

Como o osciloscópio mede valores de tensão, para obtermos isc, primeiro medimos a
tensão que passa por R3, demonstrada na figura 4.6, para então, por meio da lei de Ohm,
obteve-se o valor da corrente igual à 5,13 mA. Ainda neste experimento também foi
medido a tensão em R1 (Figura 4.7).

Figura 4.6: Tensão em R3 vista no osciloscópio. Figura 4.7: Tensão em R1 vista no


osciloscópio.

Assim como no experimento anterior, também foram feitos cálculos manuais, para então
compararmos a veracidade do teorema. Usando o mesmo cálculo usado na resistência de
Thévenin, basta ser obtido a resistência isc para então termos no circuito equivalente de

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Norton, Para isso devemos primeiro calcular a resistência equivalente entre R2 e R3, em
seguida aplicarmos divisor de tensão no resistor equivalente, assim obtendo a tensão que
passa por R2 e R3, por final, usando a lei de Ohm, calculamos a corrente que passa por
R3. Para finalizar os cálculos, utilizando mais uma vez divisor de tensão, é calculado o
valor da tensão em R1, obtendo os valores da seguinte tabela:

Resistência equivalente entre R2 e R3 163,64Ω

Tensão em R3 1,56 V

Corrente em R3 (isc) 5,2 mA

Tensão em R1 3,44 V
Tabela 1: Tabela com valores dos calculados..

Obtendo o circuito equivalente a seguir:

Figura 4.8: Circuito equivalente de Norton

Ao final de ambos os experimentos, é perceptível a eficiência dos teoremas visto que, nos
experimentos obtemos sempre valores próximos ou até mesmo iguais aos esperados nos
cálculos, assim se demonstrando uma grande ferramenta na análise de circuitos elétricos.

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5. CONCLUSÃO
Após essa prática, compreendemos que os teoremas de análise de circuitos são
ferramentas fundamentais para a compreensão e solução de problemas em circuitos
elétricos. Esses teoremas fornecem métodos eficientes para a análise de circuitos
complexos, permitindo que os engenheiros e técnicos realizem cálculos e resolvam
problemas de forma mais rápida e precisa. Além disso, os teoremas de análise de circuitos
são aplicáveis a uma ampla gama de circuitos, desde os mais simples aos mais complexos,
incluindo circuitos de corrente contínua e alternada.
Os teoremas mais comuns de análise de circuitos incluem a Lei de Ohm, as Leis
de Kirchhoff, o teorema de Norton, o teorema de Thevenin e o teorema de superposição.
Cada teorema é útil em diferentes situações, e é importante conhecer suas características
e aplicações para poder escolher o teorema correto em cada caso.
Em resumo, os teoremas de análise de circuitos são essenciais para os
profissionais de eletrônica e elétrica, fornecendo ferramentas poderosas para a solução de
problemas em circuitos elétricos. Conhecer e compreender os teoremas é fundamental
para realizar análises precisas e eficientes, otimizando o tempo e os recursos utilizados.

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6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

CARVALHO, Marenice M. de. Laboratório de Circuitos Elétricos. Manaus, 12 de


Novembro de 2022. (Guia de Experimentos)
ALEXANDER, Charles K.. Fundamentos de circuitos elétricos. Porto Alegre: Amgh,
2013.

BOYLESTAD, Robert L.. Introdução à análise de circuitos. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2012.

https//embarcados.com.br/teorema-de-norton/

https://embarcados.com.br/teorema-de-thevenin/

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