Relatorio 2
Relatorio 2
FACULDADE DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ELETRICIDADE
LABORATÓRIO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS IE
MANAUS - AM
2023
Ailesson Nando Souza de Araújo - 22053243
Isabele Martins Nascimento - 22154387
Kevyn do Nascimento Paz Gondim - 22153920
Laiana de Pinho Cavalcante - 22153451
Luiz Gabriel Favacho de Almeida - 22153921
MANAUS - AM
2023
Sumário
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 3
1.1. Teorema de Thévenin..................................................................................... 3
1.2. Teorema de Norton......................................................................................... 5
2. OBJETIVO ............................................................................................................. 7
3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS ................................................................. 7
3.1. Materiais Utilizado .......................................................................................... 7
3.2. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS .......................................................... 7
4.1. Teorema de Thévenin..................................................................................... 9
4.2. Teorema de Norton....................................................................................... 11
5. CONCLUSÃO ...................................................................................................... 13
6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ......................................................................... 14
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
● O circuito possui complexidade, dificultando a análise pelas leis dos nós ou das
malhas;
● Um determinado elemento do circuito é variável (esse componente, geralmente,
é chamado carga) enquanto outros elementos são fixos. Para avaliar o
comportamento do sistema cada vez que o elemento variável é alterado,
substituir a parte fixa por um circuito equivalente é mais vantajoso.
3
Logo, a tensão Voc (tensão de circuito aberto) nos terminais a-b da Figura 2a tem
valor igual à fonte de tensão VTh. Devido à equivalência dos circuitos, a tensão de
circuito aberto da Figura 2b também é VTh. Portanto, VTh nada mais é do que a tensão
de circuito aberto nos terminais, como mostra a Figura 2.
4
1.2. Teorema de Norton
O teorema de Norton permite que o circuito mostrado na Figura 1a, seja
substituído pelo circuito da Figura 1b.
5
Figura 2 – (a) Circuito original com curto circuito (b) Circuito equivalente de Norton com
curto circuito
Assim, temos que:
Isso mostra o quão relacionados estão os dois teoremas. Além de ser basicamente,
uma transformação de fontes. Por causa disso, muitas vezes a transformação de fontes é
chamada transformação Thévenin-Norton.
6
2. OBJETIVO
O objetivo deste experimento é:
3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
7
3.2.2. Teorema de Norton
8
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Resistores Valor
R1 360Ω
R2 360Ω
R3 300Ω
Tabela 1: Tabela com valores dos resistores.
Figura 4.1
Utilizando o osciloscópio foi medido o valor de tensão Voc, que com o circuito
aberto nos pontos a e b, é equivalente ao valor da tensão em R2, sendo este de 2,5 V, visto
a seguir:
9
Figura 4.2: Medição do equivalente de Thévenin no osciloscópio.
Para verificarmos as medições também foram feitos cálculos manuais, tendo obtido
primeiramente a resistência equivalente entre os terminais a e b sem a fonte de
alimentação (Figura 4.3) e em seguida, usando divisor de tensão em relação a R2, foi
calculado a tensão equivalente do circuito, demonstrados na tabela 2
480 Ω 2,5 V
Tabela 2: Equivalentes de Thévenin
Figura 4.3 : Circuito sem a fonte de alimentação Figura 4.4: Circuito equivalente de Thévenin
10
4.2. Teorema de Norton
Utilizando o mesmo circuito da figura 4.1, para a medição do equivalente de Norton
(isc) foi fechado um curto entre os terminais abertos a e b, resultando no circuito:
Como o osciloscópio mede valores de tensão, para obtermos isc, primeiro medimos a
tensão que passa por R3, demonstrada na figura 4.6, para então, por meio da lei de Ohm,
obteve-se o valor da corrente igual à 5,13 mA. Ainda neste experimento também foi
medido a tensão em R1 (Figura 4.7).
Assim como no experimento anterior, também foram feitos cálculos manuais, para então
compararmos a veracidade do teorema. Usando o mesmo cálculo usado na resistência de
Thévenin, basta ser obtido a resistência isc para então termos no circuito equivalente de
11
Norton, Para isso devemos primeiro calcular a resistência equivalente entre R2 e R3, em
seguida aplicarmos divisor de tensão no resistor equivalente, assim obtendo a tensão que
passa por R2 e R3, por final, usando a lei de Ohm, calculamos a corrente que passa por
R3. Para finalizar os cálculos, utilizando mais uma vez divisor de tensão, é calculado o
valor da tensão em R1, obtendo os valores da seguinte tabela:
Tensão em R3 1,56 V
Tensão em R1 3,44 V
Tabela 1: Tabela com valores dos calculados..
Ao final de ambos os experimentos, é perceptível a eficiência dos teoremas visto que, nos
experimentos obtemos sempre valores próximos ou até mesmo iguais aos esperados nos
cálculos, assim se demonstrando uma grande ferramenta na análise de circuitos elétricos.
12
5. CONCLUSÃO
Após essa prática, compreendemos que os teoremas de análise de circuitos são
ferramentas fundamentais para a compreensão e solução de problemas em circuitos
elétricos. Esses teoremas fornecem métodos eficientes para a análise de circuitos
complexos, permitindo que os engenheiros e técnicos realizem cálculos e resolvam
problemas de forma mais rápida e precisa. Além disso, os teoremas de análise de circuitos
são aplicáveis a uma ampla gama de circuitos, desde os mais simples aos mais complexos,
incluindo circuitos de corrente contínua e alternada.
Os teoremas mais comuns de análise de circuitos incluem a Lei de Ohm, as Leis
de Kirchhoff, o teorema de Norton, o teorema de Thevenin e o teorema de superposição.
Cada teorema é útil em diferentes situações, e é importante conhecer suas características
e aplicações para poder escolher o teorema correto em cada caso.
Em resumo, os teoremas de análise de circuitos são essenciais para os
profissionais de eletrônica e elétrica, fornecendo ferramentas poderosas para a solução de
problemas em circuitos elétricos. Conhecer e compreender os teoremas é fundamental
para realizar análises precisas e eficientes, otimizando o tempo e os recursos utilizados.
13
6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BOYLESTAD, Robert L.. Introdução à análise de circuitos. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2012.
https//embarcados.com.br/teorema-de-norton/
https://embarcados.com.br/teorema-de-thevenin/
14