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CN AulaTeorica1 2024

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1

ATENÇÃO!! Caro estudante, leia atentamente os presentes apontamentos relativos ao tema


"Operações com Conjuntos Numéricos", discutindo todos os exemplos apresentados no texto.
Para a consolidação da matéria, resolva os exercícios correspondentes ao tema, constantes
do Programa de Aulas Práticas da disciplina de Cálculo Numérico disponibilizado pelo seu
docente no primeiro dia de aulas. As dúvidas decorrentes da leitura do texto, da compreensão
dos exemplos e da interpretação dos exercícios propostos poderão ser esclarecidas pelo docente
nas aulas Teórico-Praticas.
BOM TRABALHO!

Aula teórica: 01 11.03.2024


Tema 1. Operações com conjuntos numéricos.
- Representação e descrição de conjuntos;
- Operações de reunião, intersecção e diferença de conjuntos.

. .
Objectivos
No fim desta aula os estudantes devem ser capazes de:
• Representar e descrever conjuntos numéricos por extensão e por compreensão;
• Efectuar as operações de reunião, intersecção e diferença de conjuntos numéricos;
• Aplicar as propriedades de operações de conjuntos na resolução de diversos problemas.
. .

1. Operações com conjuntos numéricos

1.1. Conjuntos
O termo matemático "conjunto" não tem uma definição rigorosa mas pode ser explicado a
partir de exemplos:

Exemplo 1.

1) O conjunto das consoantes do alfabeto latino.

2) O conjunto de números reais (R).

3) O conjunto de funções continuas no intervalo [a, b].

4) O conjunto de funções integráveis no intervalo [a, b].

5) O conjunto das teorias sobre o surgimento da terra.

6) O conjunto de átomos que constituem o sistema solar.

7) O conjunto de peças de automóvel.

8) O material de protecção individual.


2

Portanto, se pode considerar conjunto a uma família ou colecção de objectos, tendo em conta
algum tipo de caracteristica comum. O essencial no conceito de conjunto é o acto de unir
diferentes objectos do mundo real ou da intuição humana em um todo.

Para descrever um conjunto é necessário apresentar todos os seus elementos ou caracterizá-


lo através das suas propriedades específicas.

Um conjunto pode ser finito ou infinito. É finito o conjunto que apresenta um número li-
mitado de seus elementos e caso contrário diz-se infinito.

Para representar conjuntos, comummente, utilizam-se letras maúsculas do nosso alfabeto (A,
B, C,...,Z). Aos objectos coleccionados denominam-se elementos ou membros do conjunto e
representam-se pelas letras minúsculas (a, b, c,...,z).

Para escrever, simbolicamente, que o elemento x pertence ao conjunto A, representa-se por


x ∈ A. Por outro lado, para referir que o elemento x não pertence ao conjunto A, designa-se
por x ∈
/A.

1.1.1. Descrição de conjuntos


Existem duas formas para descrever os conjuntos:

1) Extensão
Na descrição de conjuntos por extensão, realiza-se uma listagem dos elementos de con-
junto, agrupados entre chavetas e separados por vírgula ou ponto e vírgula. No caso
em que os elementos do conjunto são variaveis continuas, utilizam-se os intervalos para
descrever os respectivos conjuntos.

Exemplo 2. Os conjuntos de números pares, de letras do alfabeto português e de números


reais maiores que zero e menores que dez representam-se, respectivamente, por:
{2, 4, 6, 8, ...}, {a, b, c, ..., z} e ]0; 10[. Notemos que o conjunto de letras do alfabeto por-
tuguês é finito enquanto que os outros dois são infinitos.

Exemplo 3. Descreva por extensão os seguintes conjuntos:


{ }
2x + 1
(a) A = x ∈ R : 1 ≥ √ ≥ −(x + 1)
2−2
(b) D = {T ∈ R : T>0 seja o menor período da função f (x) = cos2 x }
{ }
nx sin(n!)
(c) E = x ∈ R : lim =0
n→∞ n+1

Resolução [
√ √ √ √ ]
2x + 1 −3 + 2 1− 2 −3 + 2 1 − 2
(a) 1 ≥ √ ≥ −(x + 1) ⇐⇒ ≤x≤ √ =⇒ A = , √ .
2−2 2 2 2 2
3

1 + cos 2x
(b) f (x) = cos2 x = . Agora resolvemos a equação f (x) − f (x + T ) = 0, isto é,
2
1 + cos 2x 1 + cos[2(x + T )]
− = 0 ⇐⇒ cos 2x − cos[2(x + T )] = 0 ⇐⇒
2 2

cos 2x = cos[2(x + T )] ⇐⇒ 2x + 2kπ = 2(x + T ) ⇐⇒ T = kπ, k = 1, 2, 3, ....

Deste modo, D = {π}

(c) Aplicando o teorema sobre produto de um infinitésimo por uma função limitada, te-
mos:
nx sin(n!) nx
| sin(n!)| ≤ 1, n = 1, 2, 3, ... =⇒ lim = 0, se e somente se lim = 0, se
n→∞ n+1 n→∞ n + 1
e somente se x < 1.

Portanto, E =] − ∞, 1[ .

2) Compreensão
Na compreensão apresentam-se, entre chavetas, todas as características específicas do
conjunto.

Exemplo 4. O conjunto de números pares representa-se por:


{x : x é divisivel por 2} e lê-se: "conjunto formado por todos os x tal que x é divisivel
por 2".

O conjunto das letras do alfabeto português representa-se por:


{x : x é uma letra do alfebeto português } e lê-se: "conjunto formado por todos os x tal
que x é uma letra do alfebeto português".

Na área de Métodos Numéricos merecem especial atenção os conjuntos números.

1.1.2. Conjuntos numéricos


Um conjunto numérico é aquele cujos elementos são números, e pode ser:

1) Conjunto de números naturais:

N = {1; 2; 3; 4, ...}

2) Conjunto de números inteiros relativos:

Z = {0; ±1; ±2; ±3; ±4; ...}

3) Conjunto de números racionais:


4

{ }
x
Q= : x, y ∈ Z, y ̸= 0
y
Todos os números racionais podem ser representados por fracções decimais finitas ou
infinitas periódicas.

Exemplo 5.
Fracções decimais finitas.
0, 5; 11, 158; −0, 0258

Fracções decimais infinitas periódicas.


1
= 0, 3333... (o número 3 repete-se interminavelmente)
3
2
= 0, 285714285714... (o número 285714 repete-se interminavelmente)
7

4) Conjunto de números reais


É o conjunto de todos os números representados por fracções decimais finitas ou infinitas
e, obviamente, designa-se por R.

5) Conjunto de números irracionais

É o conjunto constituido por todos os números reais que não são racionais, ou seja,
que não podem ser representados sob a forma:
{ }
x
: x ∈ Z, y ∈ Z, y ̸= 0
y
O conjunto de números irracionais representa-se por I. Os números irracionais podem
ser apresentados em fracções decimais infinitas aperiódicas.

Exemplo 6. São irracionais os seguintes números:



2 = 1.4142135623731...
π = 3.1415926535897...
e = 2.7182818284590...

6) Conjunto de números complexos


É o conjunto de números definidos da seguinte forma:

C = {a + i · b : i = −1; a, b ∈ R}

Exemplo 7. São complexos os seguintes números:


√ √
i, 2, 5 + −1, −5, 2 + 4i, π + 3i.

A partir dos conjuntos numéricos apresentados anteriormente, não é tarefa dificil definir seus
5

subconjuntos positivos e negativos. Portanto, designaremos por A− e A+ aos conjuntos cons-


tituidos por números negativos e positivos do conjunto A, respectivamente. Da mesma forma,
diremos que A0 é o conjunto A incluindo o zero.

Exemplo 8.
Ao conjunto de números naturais incluindo o zero representa-se por N0 = {0; 1; 2; 3; ...}.
As representações Z+ = {1; 2; 3; 4, ...} e Z− = {−1; −2; −3; −4, ...} se correspondem com os
conjuntos de números inteiros positivos e negativos, respectivamente. Os números inteiros não

negativos e não positivos designam-se por Z+0 = {0; 1; 2; 3; 4, ...} e Z0 = {0; −1; −2; −3; −4, ...},
respectivamente.

Na teoria de conjuntos se definem dois tipos de relação entre conjuntos e seus elementos:

1) Relação de pertença

Diz-se relação de pertença à conexão que se pode estabelecer entre elemento e conjunto
através dos símbolos ∈ e ∈/.

Exemplo 9. São verdadeiras


√ as seguintes
√ proposições:
√ √
−1 ∈ Z; 1.5 ∈
/ N; 2 + 2 ∈ C; 5∈/ Q; 4∈
/ I; 2+ −2 ∈ C.

2) Relação de inclusão

Diz-se relação de inclusão à conexão que se pode estabelecer entre conjuntos através
dos símbolos ⊂, ⊆, ⊃, ⊇, ⊂ /, ⊆
/, ⊃
/ e⊇/ . Para ilustrar, simbolicamente, o emprego destas
relações, se consideram os conjuntos A e B. Então, se podem definir as seguintes relações:

(a) A ⊂ B , significa que o conjunto A é subconjunto de B (ou A está contido em B).


(b) A ⊆ B , significa que o conjunto A é subconjunto ou é igual ao conjunto B.
(c) A ⊃ B , significa que o conjunto B é subconjunto de A (ou A contém B).
(d) A ⊇ B , significa que o conjunto B é subconjunto ou é igual ao conjunto A.
(e) A ⊂
/ B , significa que o conjunto A não é subconjunto de B.
(f) A ⊆/ B , significa que o conjunto A não é subconjunto de B e, obviamente, os dois
conjuntos são distintos.

Exemplo 10. Em R, é válida a seguinte cadeia de relações de inclusão:

N⊂Z⊂Q⊂R

Para a representação gráfica das relações e propriedades de conjuntos utilizam-se os diagramas


de Venn1 . Os respectivos diagramas consistem de curvas fechadas desenhadas sobre um plano
1
John Venn (1834–1923) — matemático Britânico
6

e, frequentemente, se utilizam círculos e um rectângulo. O rectângulo representa o conjunto


que contém os outros conjuntos representados pelos circulos. Por exemplo, geometricamente,
a cadeia de relações de inclusão apresentada no exemplo anterior é representada da seguinte
forma:

Figura 1 (Diagrama de Venn para a representação gráfica da relação N ⊂ Z ⊂ Q ⊂ R).

Agora apresentam-se algumas propriedades fundamentais de inclusão:

1) Todo conjunto é subconjunto de si mesmo.


2) Se A ⊂ B e B ⊂ A, então A = B . A representação A = B significa que os conjuntos
A e B são iguais ou idênticos.
3) Se A ⊂ B e B ⊂
/ A, então A ̸= B .

Em conformidade com as propriedades anteriores, se conclui que os conjuntos A =


{2, 4, 6, 8} e B = {6, 4, 8, 2} são iguais.

O número ou quantidade dos elementos constituintes de um conjunto A diz-se cardinal de A


e representa-se por |A|. Existe uma relação entre o cardinal de um conjunto A e o número
total de seus subconjuntos |P(A)|, isto é,

|A| = n =⇒ |P(A)| = 2n , onde n é o número de elementos do conjunto A

Exemplo 11. Determine o número de subconjuntos de A = {1, 2, 3} e verifique-o através da


apresentação dos respectivos subconjuntos.

Resolução
|A| = 3 =⇒ |P(A)| = 23 = 8.

Portanto, os subconjuntos de A são: ∅, {1}, {2}, {3}, {1, 2}, {1, 3}, {1, 2, 3} e {2, 3} 

Na teoria de conjuntos existem três conjuntos especiais:

1) Conjunto vazio
Diz-se vazio ao conjunto que não possui nenhum elemento e denota-se por ∅ ou { }. O
vazio é um conjunto finito e é subconjunto de qualquer conjunto.

Exemplo 12. São vazios os seguintes conjuntos:

(a) {x ∈ R : ax2 + bx + c = 0, b2 − 4ac < 0; a, b, c ∈ R}


7

(b) {x ∈ R : x2 + ax + 1 = 0, |a| < 2, a ∈ R}


(c) {x ∈ R : ex − x = 0}

2) Conjunto unitário
Diz-se unitário ao conjunto que possui apenas um elemento.

Exemplo 13. São unitários os seguintes conjuntos:

(a) {x ∈ R : x é par e primo} = {2}


{ }
b
(b) {x ∈ R : ax + bx + c = 0, b − 4ac = 0; a, b, c ∈ R, a ̸= 0} = −
2 2
2a

3) Conjunto universal ou universo


Diz-se conjunto universal ao conjunto constituido por todos os elementos do universo
considerado. O conjunto universal contém todos os possíveis conjuntos desse universo e,
comummente, representa-se pelas letras "U" ou "E".

Exemplo 14. São universos os seguintes conjuntos:

(a) {x ∈ R : ax2 + bx + c > 0, b2 − 4ac < 0, a, b, c ∈ R, a > 0} = R


(b) {x ∈ R : ex > x} = R
{ { }
a 1 x + b 1 y = c 1
(c) (x, y) ∈ R2 : , a1 b2 − b1 a2 = 0, c1 = c2 ; ai , bi , ci ∈ R; i = 1, 2 = R2
a 2 x + b 2 y = c2

1.1.3. Operações com conjuntos

Sejam os conjuntos A e B. Então se podem definir as seguintes operações entre A e B:

1) A reunião de A e B é um conjunto constituído por elementos de A ou de B ou de ambos


conjuntos. Simbolicamente se escreve:

A ∪ B = {x : x ∈ A ou x ∈ B}

Figura 2 (Diagrama de Venn para a representação gráfica de A ∪ B ).

2) A intersecção de A e B é um conjunto constituído por elementos de ambos conjuntos e,


simbolicamente, se escreve:

A ∩ B = {x : x ∈ A e x ∈ B}
8

Figura 3 (Representação gráfica de A ∩ B ).

Se A ∩ B = ∅, então A e B dizem-se disjuntos.

Figura 4 (Representação gráfica de dois conjuntos disjuntos A e B ).

3) A diferença de A e B é um conjunto constituido por elementos de A que não pertencem


a B.

A \ B = {x : x ∈ A e x ∈
/ B}

Figura 5 (Representação gráfica de A \ B ).

4) Complementar de um conjunto
O complementar de um conjunto A é um outro conjunto constituido por elementos de
universo que não pertencem a A e, simbolicamente, se escreve:

A = {x : x ∈ U e x ∈
/ A} = U \ A

Figura 6 (Representação gráfica de A).

5) Diferênça simétrica de dois conjunto


Diz-se diferênça simétrica dos conjuntos A e B à reunião das diferênças A \ B e B \ A,
designando-se por:

A △ B = (A \ B) ∪ (B \ A)

Figura 7 (Representação gráfica de A △ B ).


9

Exemplo 15. São verdadeiras as seguintes proposições:

Q ∪ I = R; Z \ N = Z−
0; N ∩ Z = N; R \ Q = I; Q = R \ Q = I.

1.1.4. Propriedades fundamentais de operações com conjuntos


Considere A, B e C três conjuntos quaisquer. Sejam U e ∅ conjuntos universal e vazio, respec-
tivamente. Então são válidas as seguintes propriedades:

a) A ∩ ∅ = ∅ b) A ∪ ∅ = A c) A ∩ A = A d) A ∪ A = A e) A ∩ B = B ∩ A

f) A ∪ B = B ∪ A g) A ∩ A = ∅ h) A ∪ A = A i) U = ∅ j) ∅ = U k) A = A

l) A ∩ B = A∪B m) A ∪ B = A∩B n) A∪(B ∪C) = A∪B ∪C o) A∩(B ∩C) = A∩B ∩C

p) A ∪ (B ∩ C) = (A ∪ B) ∩ (A ∪ C) q) A ∩ (B ∪ C) = (A ∩ B) ∪ (A ∩ C)

r) A ∪ (B ∪ C) = (A ∪ B) ∪ C = A ∪ B ∪ A ∪ C s) A ∩ (B ∩ C) = (A ∩ B) ∩ C = A ∩ B ∩ A ∩ C .

Exemplo 16. Considere os seguintes conjuntos:


{ } { ( )|−x2 +x−1| }
1 2x − 6 1
A= x∈R: = 2 , B= x∈R: −1≤0 e
x+1 x − 2x − 3 2
{ }
a 2
C = a ∈ R : lim [cos(x)]( x ) ≥1 .
x→0

Determine: a) A ∪ B b) A ∩ B c) B+
0 \C d) A ∩ (B ∪ C)

Resolução
1 2x − 6 −1
A partir das características de A temos, = 2 ⇐⇒ = 0 =⇒ A = ∅
x+1 x − 2x − 3 x+1

( )|−x2 +x−1| ( )|−x2 +x−1| ( )0


1 1 1
− 1 ≤ 0 ⇐⇒ ≤ ⇐⇒ | − x2 + x − 1| ≥ 0 =⇒ B = R
2 2 2

Finalmente, considerando as características específicas de C , tomemos a seguinte suposição:

a 2 a 2 ln cos(x)
Seja l = lim [cos(x)]( x ) ⇐⇒ ln l = ln lim [cos(x)]( x ) ⇐⇒ ln l = a2 lim ⇐⇒
x→0 x→0 x→0 x2

(ln cos(x))′ − sin(x) a2 sin(x) 1 a2


ln l = a2 lim ⇐⇒ ln l = a 2
lim = − lim · lim = − .
x→0 (x2 )′ x→0 2x cos(x) 2 x→0 x x→0 cos(x) 2
2
a 2
a2 a
Portanto, lim [cos(x)]( x ) = e− 2 ≥ 1 ⇐⇒ − ≥ 0 ⇐⇒ a = 0 =⇒ C = {0}. Assim, obtemos:
x→0 2

a) A ∪ B = R b) A ∩ B = ∅ c) B0+ \ C = R+ d) A ∩ (B ∪ C) = ∅ 

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