3 Escola Do Posicionamento
3 Escola Do Posicionamento
ESCOLA DO POSICIONAMENTO
A formulação da estratégia como um processo analítico. Natureza: prescritiva
A essência da formulação de uma estratégia competitiva é relacionar uma companhia ao seu meio ambiente. Embora o
meio ambiente relevante seja muito amplo, abràngendo tanto forças sociais como econômicas, o aspecto principal
do meio ambiente da empresa é a indústria ou as indústrias em que ela compete. A Escola do Posicionamento não
prescreve uma estratégia específica para cada empresa e, ao colocar o foco no estudo da estrutura da indústria, ela busca
identificar qual é a melhor estratégia, considerando-se as condições específicas da indústria, e não da organização. Tanto a
escola de planejamento quanto a do design não impunham limites sobre as estratégias que eram possíveis, em qualquer
situação. A escola de posicionamento, ao contrário, afirmou que poucas estratégias-chave - como posições no mercado -
são desejáveis em um determinado setor: as que podem ser defendidas contra concorrentes atuais e futuros. A escola de
posicionamento acrescentou conteúdo no sentido literal, enfatizou a importância das próprias estratégias, e não apenas do
processo pelo qual elas foram formuladas. Porter propõe 3 estartégias genéricas: liderança em custo, diferenciação e foco
PREMISSAS
1 Estratégias são posições genéricas, especificamente comuns e identificáveis no mercado;
2 O mercado (o contexto) é econômico e competitivo;
O processo de formulação de estratégia é, portanto, de seleção das posiçõesgenéricas com base em cálculos
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analíticos;
Os analistas desempenham um papel importante neste processo, passando os resultados dos seus cálculos aos
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gerentes, que oficialmente controlam as opções;
Assim, as estratégias saem deste processo totalmente desenvolvidas para serem articuladas e implementadas; de
5 fato, a estrutura do mercado dirige as estratégias posicionais deliberadas, as quais dirigem a estrutura
organizacional.
CRÍTICAS A ESCOLA DO POSICIONAMENTO
O processo de criação de estratégias excessivamente deliberado prejudica o aprendizado estratégico;
Técnicas analíticas não ajudam a desenvolver estratégias, podendo quando muito corrigi-las;
Estreitamento de foco pode ser orientado para o econômico ao invés do político e social o que pode gerar uma estratégia
tendenciosa;
Perda do equilíbrio pela grande inclinação para o ambiente externo (indústria, concorrência) em detrimento das
capacidades internas;
O processo altamente analítico e calculista tolhe a criatividade de estratégias inovadoras e o compartilhamento e
engajamento dos atores envolvidos;
A ênfase em análise e cálculo reduziu seu papel da formulação da estratégia para a condução de análises estratégicas em
apoio ao processo.