Nosso Enderecode Luz
Nosso Enderecode Luz
Saara Nousiainen
Pede Mudanças
O Espiritismo E A Transição
Ditaduras
Ciumeiras e despeito
Malquerença
Hipocrisia
Melindres
ONTEM
Mundo de provas e expiações, com resgates de ações negativas e
aprendizados. HOJE
Mundo em transição, com resgates de ações negativas, novos
aprendizados,
eliminação de “lixos” do inconsciente e os primeiros passos para o crescimento
interior.
AMANHÃ
Mundo de regeneração, com novos aprendizados, crescimento interior
pleno e mais elevados patamares evolutivos.
Se estamos vivenciando o início de um período de transição, o que é
necessário fazer? Permanecer como antes? Ou participar ativamente para que
essa transição se dê mais depressa e de forma mais fácil?
Se toda transição se faz pelas vias das mudanças, o que é necessário mudar
nos meios espíritas?
Certamente as carências são muitas, mas vamos tratar apenas da
necessidade de mudanças em alguns enfoques e em algumas metodologias.
É preciso dizer, entretanto, que inúmeras instituições e companheiros
espíritas que já acordaram para a necessidade de mudanças as vêm colocando
em prática, como também disseminando tais idéias. Divaldo Pereira Franco
tem trazido valiosíssimas contribuições nesse sentido.
VAMOS REFLETIR?
a) desarmonizar o psiquismo;
b) gerar complexos, causando “n” problemas de vivência, de convivência e
até mesmo de saúde;
c) abrir canais de sintonia com espíritos obsessores e/ou trevosos.
Acontece também que significativa parcela dos espíritas, em níveis
variados, tem igualmente o psiquismo preso a esses condicionamentos, como
herança reencarnatória.
Vamos continuar sob o domínio desse terrorismo religioso?
Que fazer então para liberar-se desses condicionamentos?
1 – MUDAR ALGUNS ENFOQUES
2 – BUSCAR O CRESCIMENTO INTERIOR
Piedade
Pelos sofrimentos de Jesus, exaltados ao máximo.
Interesse
a) Pelo sangue de Jesus a lavar seus pecados e salvá-los.
b) Por todo tipo de ajuda que Jesus poderia dar-lhes.
ESSE TIPO DE RELAÇÃO GEROU NO CRISTIANISMO:
a) pieguismo doentio;
b) dependência doentia;
c) adoração doentia.
Mas, o que muito preocupa é que o movimento espírita brasileiro
herdou algo desses enfoques.
Entretanto, qual a relação que Jesus sempre estimulou?
Crescimento Interior
Crescer interiormente equivale a:
a) desenvolver virtudes;
b) assimilar aprendizados diversos;
c) adquirir equilíbrio mental, psíquico e emocional;
d) conquistar bom relacionamento consigo mesmo e com os outros;
e) amadurecer;
f) desenvolver maior comando consciente de si mesmo (orgânico, mental e
psíquico);
g) desenvolver contentamento;
i) liberar-se de traumas, fobias, medos, ansiedades, frustrações...
Temos dado preferência ao termo crescimento interior, em vez de
reforma interior, porque a palavra reforma indica uma ação, a de reformar e,
depois, a estagnação. Já o crescimento implica em aquisição de valores
em todos sentidos das necessidades humanas, não apenas das virtudes, mas
também de tudo o mais que possa levar a pessoa a sentir-se plena, feliz, com
equilíbrio e bem-estar. É uma ação contínua.
Esse crescimento pode ser natural, desenvolvendo-se no bojo do tempo e
das experiências reencarnatórias. Mas também pode ser consciente, ou seja,
planejado, organizado e autocomandado.
Todos conhecemos as grandes dificuldades em realizar nosso crescimento
interior.
Sabemos o quanto isto é necessário e prioritário, mas...
como é difícil! VAMOS REFLETIR?
Não estará a causa primordial dessa dificuldade
no COMO? Como pode isso ser realizado na
prática?
Que fazer, de forma objetiva e produtiva?
Quais passos ou providências devem ser tomados e quais os detalhes do
que se pode fazer na vivência do cotidiano?
Temos, girando em nossas cabeças, um universo de conceitos os mais
belos, atropelando-nos através das páginas dos livros, das mensagens, das
palestras e até mesmo pela Internet, em infindáveis exortações para a reforma
interior (que prefiro denominar de crescimento interior) numa insistência
avassaladora, saturando nosso subconsciente com teorias reformadoras.
Todos SABEMOS com exatidão o que precisamos mudar, reformar,
melhorar... só não sabemos COMO. Não temos um esquema, um roteiro
claro de procedimentos prático para materializar, passo a passo, as
intenções que nutrimos sobre essa reforma, ou esse crescimento.
Dizemos “preciso modificar determinadas posturas...”, mas acabamos
ficando em alguns esforços isolados aqui e ali, em simulacros de reforma, por
não encontrarmos um apoio mais significativo.
Um exemplo poderoso que podemos observar está nos AA e em outros
grupos semelhantes de pessoas que se juntam na tentativa de conseguir
vencer determinados vícios e/ou dificuldades e conseguem, em sua grande
maioria.
As nossas imperfeições também podem ser vistas como viciações
adquiridas ao longo das reencarnações; da mesma forma como ocorre em
relação a outros vícios, certamente conseguiremos resultados positivos com
procedimentos inspirados em modelos como aqueles em que os interessados se
reúnem para a busca de ajuda mútua e nessa comunhão encontram as
orientações, a força de que precisam para as mudanças desejadas.
É oportuno observar que, com a incessante repetição das exortações para
a reforma interior, nós acabamos decorando-as, assim como o papagaio, mas
para transformá-las em vivência, para integrá-las à nossa personalidade, é
preciso mais que repetições e memorização.
A geometria é mais fácil de aprender do que a álgebra. Não será
por causa do manuseio das figuras geométricas em contraposição às meras
fórmulas algébricas?
A reforma, ou o crescimento interior, é um trabalho individual, mas
pode ser estudado, discutido, organizado e roteirizado em grupo, o que é
altamente produtivo. Crescer em grupo é muito mais fácil e agradável do que
sozinho. No livro Crescimento Interior, apresentamos na sua primeira parte,
como sugestão, o roteiro de uma reunião visando a esse fim e na segunda
parte, um manual individual. Esse livro é vendido a baixo preço para facilitar
sua aquisição, e os grupos que quiserem adotá-lo poderão adquiri-los nesta
editora a preço de custo, já que cada membro do grupo deve ter o seu exemplar.
Pregação do Evangelho
Em 2.000 anos não conseguiu melhorar efetivamente os cristãos.
Pregação do Espiritismo
Em quase 150 anos não conseguiu melhorar efetivamente os espíritas.
Com relação ao segundo item podemos observar:
METODOLOGIAS INEFICIENTES
Devemos observar que o tema tratado neste livro se refere ao aspecto
vivencial da ética espírita e não ao doutrinário. Nesse contexto, portanto, no
trato com a vivência espírita ou evangélica, vamos encontrar, com exceções, as
seguintes metodologias em uso:
a) mágoa;
b) impaciência;
c) tristeza;
d) medo. Em seguida, expressões de:
Fim.