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Marchas Das Disciplinas Do Ensino Primário - 2015

Marcha

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Alves Gonçalves
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REPÚBLICA DE ANGOLA

GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA


ESCOLA DE MAGISTÉRIO PRIMÁRIO DE LUANDA
COORDENAÇÃO DA ÁREA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL

METODOLOGIAS PARA O ENSINO DAS DISCIPLINAS


CURRICULARES DO ENSINO PRIMÁRIO

LUANDA, OUTUBRO DE 2015

Magistério Primário de Luanda

1
Í N D I C E
Citação ............................................................................................................... 1
Justificativa ........................................................................................................ 2
Objectivos gerais/Específicos ............................................................................ 3
Metodologia/Orientações metodológicas ........................................................ 4
Metodologia para o ensino de Língua Portuguesa (Estudo das vogais –
1ª classe) ......................................................................................................... 5/6
Metodologia para o ensino de Língua Portuguesa (Estudo da consoante –
1ª classe) ......................................................................................................... 7/8
Metodologia para o ensino de Língua Portuguesa (Formação de sons –
1ª classe) ........................................................................................................... 9
Metodologia para o ensino de Língua Portuguesa (Formação de palavras –
1ª classe) .......................................................................................................... 10
Metodologia para o ensino de Língua Portuguesa (Formação de frases –
1ª classe) .......................................................................................................... 11
Metodologia para o ensino de Língua Portuguesa (Ortografia – 1ª classe) ..... 12
Metodologia para o ensino de Língua Portuguesa (Redacção colectiva –
1ª classe) .......................................................................................................... 13
Metodologia para o ensino de Língua Portuguesa (Leitura e interpretação de
texto – 2ª à 6ª classe) ....................................................................................... 14
Metodologia para o ensino de Língua Portuguesa (Exercícios ortográficos –
2ª à 4ª classe) ............................................................................................. 15/16
Metodologia para o ensino de Língua Portuguesa (Gramática – 2ª classe) ..... 17
Metodologia para o ensino de Língua Portuguesa (Ortografia – 2ª à 6ªclasse)18
Metodologia para o ensino de Língua Portuguesa (Redacção colectiva –
2ª classe) .......................................................................................................... 19
Metodologia para o ensino de Língua Portuguesa (Gramática – 3ª à 6ªclasse)20
Metodologia para o ensino de Língua Portuguesa (Redacção individual –
3ª à 6ª classe) ................................................................................................... 21
Metodologia para o ensino de Matemática (1ª à 6ª classe) ....................... 22/23
Metodologia para o ensino das Ciências Integradas (1ª à 6ª classe) ............... 24
Metodologia para o ensino de Educação Manual e Plástica (Desenho/Pintura –
1ª à 6ª classe) ................................................................................................... 25
Metodologia para o ensino de Educação Manual e Plástica (Dobragem,
Picotagem, Modelagem, Recorte – 1ª à 6ª classe) .......................................... 26
Metodologia para o ensino de Educação Musical (Canto -1ª à 6ª classe) ....... 27
Metodologia para o ensino de Educação Física (1ª à 6ª classe) ...................... 28
Referências bibliográficas ................................................................................ 29
Coordenação da Área de Formação Profissional

Magistério Primário de Luanda

2
Como ensinar?
‘’O operário que quer fazer o seu trabalho bem, deve começar por
afiar os seus instrumentos’’ (Confúcio 551 a.c. – 479 a.c.)

Coordenação da Área de Formação Profissional

Magistério Primário de Luanda

JUSTIFICATIVA
3
Ao longo dos anos de experiência como professores de Prática
Pedagógica temos constatado uma grande disparidade na aplicação das
metodologias sobretudo as relacionadas com as actividades de Língua
Portuguesa da 1ª classe. É comum ver-se na mesma escola do ensino primário
alguns professores a utilizarem metodologias diferentes das que estão
orientadas, ou seja, fazem uso das suas próprias metodologias de acordo as
suas experiências, porque alguns professores não fazem o uso dos manuais
orientadores que as escolas possuem.
Sabe-se que a metodologia para o ensino de uma determinada disciplina
não pode ser uma ‘’cartilha rígida’’, pois esta depende muito da experiência do
professor, da sua criatividade, do nível de desenvolvimento cognitivo dos
alunos, da sua faixa etária, das particularidades da turma, do contexto, etc.
Mas constata-se que por vezes há metodologias que não contribuem
muito para o desenvolvimento intelectual do aluno, principalmente aquelas
em que o professor praticamente monopoliza a aula, isto é, todas as
actividades são realizadas por ele, o aluno limita-se a copiar.
A disparidade metodológica também traz alguns transtornos aos
estagiários, porque passando pela mesma classe terão que se adaptar às
diferentes metodologias por sala, ficando confusos.
O colectivo de professores de Metodologias e Práticas Pedagógicas do
Magistério Primário de Luanda, elaborou e compilou algumas metodologias,
com o objectivo de uniformizar as metodologias das disciplinas que
comportam o currículo do Ensino nas escolas de aplicação e não só, para uma
orientação escrita que facilitará muito o trabalho do professor tutor, do
professor de Prática, de estágio e dos alunos.
Tratando-se de um trabalho de interesse comum para as Escolas do
Ensino Primário, estamos abertos á possíveis contribuições com o intuito de
melhorá-lo.

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Magistério Primário de Luanda

4
OBJECTIVOS

OBJECTIVOS GERAIS

- Proporcionar aos professores e aos alunos um guia metodológico.


- Uniformizar a metodologia entre o Magistério Primário e as escolas de
aplicação.
- Elevar a qualidade de ensino e aprendizagem.
- Promover um ensino em que o aluno seja o principal agente do saber.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

- Munir os professores e os alunos com um guia metodológico.


- Suprir as dificuldades na materialização das metodologias.
- Promover um ensino mais atractivo e participativo.

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Magistério Primário de Luanda

METODOLOGIA

5
Para as metodologias surtirem efeitos positivos é necessário utilizar métodos
activos/participativos, tais como:
- Diálogo – Deve-se deixar o aluno exprimir livremente as suas ideias, pois
desenvolve a sua oralidade.
- Analítico-sintético – É interessante partir do geral/global para o particular, do
conhecido para o desconhecido.
- Exercitação – O aluno aprende melhor quando pratica.
- Jogos – A criança aprende brincando.
- Observação – Fixamos melhor o conteúdo quando observamos.
- Chuva de ideias – O aluno deve da r a sua opinião e o professor deve respeitá-
la.
- Elaboração conjunta – É necessária a interacção entre os alunos e o seu
professor.
- Trabalho em grupo – Proporciona a solidariedade, a troca de ideias, o espírito
colectivo, a aprendizagem de regras de convivência, etc.
- Trabalho independente – Permite o professor conhecer cada aluno.
Outros que não consta neste material mas, que facilitam a aprendizagem dos
alunos.
ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
Como foi dito anteriormente este guia metodológico não é uma ‘’cartilha
rígida’’, o professor associá-lo-á a sua criatividade, experiência, etc.
Na 1ª classe, há necessidade do professor utilizar várias gravuras.
Deve sempre recapitular a(s) aula(s) anterior(es), pois isto reaviva a memória
do aluno, “o que é sempre recordado dificilmente se esquece”.
Deve permitir que o aluno fale, leia, escreva, pratique e exercite em todas as
aulas.
Para além deste guia, o professor deve recorrer ao manual da disciplina, ao
guia metodológico, ao programa, à dosificação, à outros manuais afins, à
internet se for necessário, etc. Isto proporcionar-lhe-á segurança e cultura
geral que lhe ajudará a reflectir na construção de conhecimentos, habilidades,
hábitos, atitudes e valores dos alunos.

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Magistério Primário de Luanda

METODOLOGIA PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA


(ESTUDO DAS VOGAIS - 1ª CLASSE)

6
MOTIVAÇÃO/INTRODUÇÃO
- Apresentação e exploração de uma canção, relacionada ao tema.
DESENVOLVIMENTO
- Apresentação de uma gravura ou de um desenho relacionado(a) com a vogal
em estudo.
- Observação e exploração da gravura através do diálogo para que os alunos
digam o que estão a observar e formularem a frase oralmente.
- Identificada a gravura e formulada a frase oralmente, o professor fixa a ficha
frase a impressa e a manuscrita por baixo da gravura.

O Ivo vai à igreja.


O Ivo vai à igreja.
- Retira-se a palavra-chave da frase, faz-se a divisão silábica até chegar à vogal
em estudo.
Exemplo: igreja
i gre ja
i
- Proceder-se-ão as leituras. (modelo, em coro, parcelar e individual).
- Depois das leituras segue-se a decomposição e recomposição da palavra
destacando a vogal em estudo.
Exemplo:
igreja i
i gre ja i gre ja
i igreja
Decomposição Recomposição

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Magistério Primário de Luanda

- Depois o professor deverá apresentar a vogal em estudo em dois tipos de


letras (impressa/manuscrita e maíuscula/minúscula).

7
I I
i i

- Exercícios cinestésicos: (no tampo da carteira, no ar com o dedo, etc.).

- Escrita da vogal ( i ) no quadro pelos alunos.


- O professor deverá fazer muitos jogos com as fichas onde consta a letra em
estudo .
Exemplo: Desenhar três ou mais círculos no chão com as letras em estudo, o
professor indica três ou mais alunos para identificarem a vogal em estudo.
CONSOLIDAÇÃO
- O professor poderá mandar os alunos ao quadro escrever a vogal em estudo ou
fazer algumas perguntas orais sobre o conteúdo estudado para constatar se os
alunos aprenderam ou não.
Aqui, é impotante que o professor questine os mais fracos para ter a garantia
que os alunos aprenderam mesmo.
AVALIAÇÃO E CONTROLO

- Transcrição da matéria nos cadernos pelos alunos que deverá estar apresentada
da seguinte forma:

I I

1º Desenho i I

2º O Ivo vai à igreja.


3º igreja

4º i gre ja
4º i

Coordenação da Área de Formação Profissional

Magistério Primário de Luanda

TAREFA

8
1 – O professor poderá optar pelas seguintes sugestões:

- Cobre a vogal que estudaste;


- Copia a vogal estudada;

- Circunda a vogal, etc.

i i a i e i I
A I E I I

Coordenação da Área de Foração Profissional

Magistério Primário de Luanda

9
METODOLOGIA PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA
(ESTUDO DA CONSOANTE - 1ª CLASSE)

MOTIVAÇÃOINTRODUÇÃO
- Apresentação e exploração de uma canção, relacionada ao tema.
DESENVOLVIMENTO
- Apresentação de uma gravura ou de um desenho relacionado(a) com a
consoate em estudo.
- Observação e exploração da gravura através do diálogo para que os alunos
digam o que estão a observar e formularem a frase oralmente.
- Identificada a gravura e formulada a frase oralmente, o professor fixa a ficha
frase a impressa e a manuscrita por baixo da gravura.

O menino joga a bola.


O menino joga a bola.
- Retira-se a palavra-chave da frase, faz-se a divisão silábica até chegar à
consoante em estudo.

Exemplo: bola
bo la
bo
b o
b
- Proceder-se-ão as leituras. (modelo, em coro, parcelar e individual).
- Depois das leituras segue-se a decomposição e recomposição da palavra
destacando a vogal em estudo.
Exemplo:
bola b
bo la b o
bo bo
b o bo la
b bola
Decomposição Recomposição
Coordenação da Área de Formação Profissional

10
Magistério Primário de Luanda

- Depois o professor deverá apresentar a consoante em estudo em dois tipos de


letras (impressa/manuscrita e maíuscula/minúscula).
B B
b b
- Exercícios cinestésicos: (no tampo da carteira, no ar com o dedo, etc.).
- Escrita da consoante ( b ) no quadro pelos alunos.
- O professor deverá fazer muitos jogos com as fichas onde consta a letra em
estudo .
Exemplo: Desenhar três ou mais círculos no chão com as letras em estudo, o
professor indica três ou mais alunos para identificarem a vogal em estudo.

i b b
CONSOLIDAÇÃO
- O professor poderá mandar os alunos ao quadro escrever a consoante em
estudo ou fazer perguntas orais sobre o conteúdo estudado para constatar se os
alunos aprenderam ou não.
AVALIAÇÃO E CONTROLO

- Transcrição da matéria nos cadernos pelos alunos que deverá estar apresentada
da seguinte forma:

B B
1º Desenho
b b
2º O menino joga a bola.
3º bola

4º bo la.
5º b o

6º b

Coordenação da Área de Formação Profissional

11
Magistério Primário de Luanda

TAREFA

1 – O professor poderá optar pelas seguintes sugestões:

- Cobre a consoante que estudaste;


- Copia a vogal;

- Circunda a vogal, etc.

b b o b b a B E
B B I B

12
Coordenação da Área de Foração Profissional

Magistério Primário de Luanda

METODOLOGIA PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA


(FORMAÇÃO DE SONS - 1ª CLASSE)

MOTIVAÇÃO/INTRODUÇÃO

- A aula deverá ser iniciada com uma canção/ estória relacionada com a
consoante em estudo. Por exemplo: a consoante (s).
Ex: “O sapo não lava o pé”
- Uma estória, ou conversa, relacionada ao tema.
- Com base na canção, estória ou conversa os alunos reconhecem a consoante
em estudo. (s)
- Em seguida faz-se a recapitulação da aula anterior sobre a consoante em
estudo. (ex. S,s) e as vogais.
DESENVOLVIMENTO

- Escrita da data e do assunto pelo professor(a) no quadro.


- Apresentação de várias gravuras que serão observadas e interpretadas
oralmente.
Obs: (As gravuras serão apresentadas, exploradas e trabalhadas uma de cada
vez)

sapo seta sino sopa sumo

sapo seta sino


sopa sumo
sa po se ta si no so
pa su mo
sa se si so
su

13
- A palavra deve ser escrita no quadro pelo professor ou trazer as fichas com os
sons já escritos, como no exemplo, assim como a decomposição da palavra até
ao som.
Obs: Os sons em estudo devem ser destacados com giz de cor.
- Esta actividade deve ser acompanhada de exercícios de leitura, batimentos de
palmas.
Coordenação da Área de Formação Profissional

Magistério Primário de Luanda

- Seguem-se os exercícios preparatórios da escrita dos sons (exercícios


cinestésicos) com o dedo no ar, sobre o tampo da carteira, ou molhado em água
ou em pó de giz e a sua escrita no quadro. Estes exercícios devem ser realizados
por vários alunos.
CONSOLIDAÇÃO
Recapitulação da matéria através de perguntas orais, também podem fazer
pequenos exercícios ou jogos de identificação dos sons.
para aferir o nível de aprendizagem dos alunos.

AVALIAÇÃO E CONTROLO
Orientação do professor(a) para que os alunos passem o conteúdos estudado nos
cadernos, sobre a atenção individual do professor(a), do trabalho que os alunos
vão fazendo para evitar que estes escrevam com erros.

TAREFA

Poderá orientar a formação de sons: S S

Ex: Forma os sons estudados s s

S S e s
su
Obs: A tarefa depende da criatividade do professor. Deve ser sempre conteúdo
estudado em sala de aula e corrigir na aula seguinte.

14
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Magistério Primário de Luanda

METODOLOGIA PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA


(FORMAÇÃO DE PALAVRAS - 1ª CLASSE)
MOTIVAÇÃO/INTRODUÇÃO

- Uma canção, estória ou conversa relacionada ao tema e sua exploração


seguida da revisão dos sons estudados na aula passada.

DESENVOLVIMENTO

- Apresentação, exploração e análise da gravura relacionada ao tema da aula.


(O professor deve sempre elaborar recursos de ensino, tal como gravuras,
fotografias, objectos, tudo que facilita a aprendizagem do aluno).
Por exemplo: Assunto—Formação de palavras com os sons estudados ma,me... ta.te...
ca,co,cu; sa,se...
Ca,co,cu -- Ca,co,cu
Exemplo:
Ma,me,mi,mo,mu—ma,me...

sa, se ...

Tabela com alguns sons estudados


- Começa-se com a observação da gravura
- Revisão dos sons estudados
- Depois a formação de palavras, leitura feita pelos alunos (em coro, parcelar, e
individual) sob orientação do professor.

- Exercícios cinestésicos (no ar, no tampo da carteira e no quadro.


CONSOLIDAÇÃO

- Um jogo onde os alunos devem formar palavras estudadas, usando fichas de


sons para o professor perceber se os alunos compreenderam e aprenderam.

15
Exemplo: Chama dois alunos para formarem palavras com os sons
apresentados. O primeiro que formar a palavra correcta vence.
sa ma co ca
Ficha com sons

AVALIAÇÃO E CONTROLO

- Passagem do assunto e matéria (palavras) para os cadernos, sob orientação do


professor.
- Enquanto os alunos passam a matéria, o professor vai fazendo a correcção de
carteira em carteira.
TAREFA

- Forma palavras com os seguintes sons e lê, não te esqueças que deve ser com
a letra a manuscrita: no po ca

_______________ me pa sa

_________________

_________________

16
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Magistério Primário de Luanda

METODOLOGIA PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA


(FORMAÇÃO DE FRASES - 1ª CLASSE)

MOTIVAÇÃO/INTRODUÇÃO
- A aula deverá começar com uma canção, uma estória ou conversa relacionada
com os sons em estudo ou ainda revendo a matéria da aula anterior.
DESENVOLVIMENTO

- Escrita da data e do sumário no quadro.


- Apresentação das gravuras pelo professor, exploração e análise das mesmas
pelos alunos, assim como a escrita das frases (as frases devem ser formuladas e
escritas pelos alunos.)
Obs: As gravuras serão apresentadas, exploradas e trabalhadas uma de cada
vez.
Exemplo:

A capa é do pai. A sopa é boa.


A cama é do Paulo.

Obs: As frases devem ser formadas com base nos sons estudados.

CONSOLIDAÇÃO

17
Nesta fase, o professor pode pedir alguns alunos, os mais fracos, para lerem
algumas frases escritas pelos alunos e corrigidas pelo professor, no quadro.
AVALIAÇÃO E CONTROLO
Os alunos passam para os cadernos o assunto, o desenho e a frase que o
professor orientar, devendo acompanhar a escrita dos alunos nos cadernos e
fazer as devidas correcções.
Se houver tempo, o professor pede ao alunos para fazerem um (1) exercício
EXERCÍCIOS

1- Forma a frase com as seguintes palavras: sempre ao escrever os alunos


devem fazê-lo com letra a manuscrita.Desenha. sapo
O
pula
R: O sapo pula.

Obs: Na 1ª classe o ensino da gramática é impírico, o que quer dizer que, ao


ensinarmos a formação de palavras e frases devemos orientar sempre a escrita
dos artigos sem que o aluno aprenda a definir/ conceituar.

Coordenação da Área de FormaçãoProfissional

Magistério Primário de Luanda

18
METODOLOGIA PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA
(DITADO - 1ª CLASSE)

MOTIVAÇÃO/INTRODUÇÃO

- Poderá ser feita através de uma canção, uma estória relacionada com o tema
( ver tema no programa), etc.
DESENVOLVIMENTO
Preparação ortográfica
Preparação didáctica onde inclui actividades sensoriais e analíticas.
 Actividade sensorial
- Apresentação da gravura que ilustra as palavras que serão motivos da
ortografia;
- Escrita das palavras e frase pelo aluno no quadro, acompanhado pelo
- Leitura das palavras (Primeiro pelo professor e depois pelos alunos);
- Exercícios de apagar e tornar a escrever no quadro;
- Exercícios de contorno das palavras;
- Exercícios cinestésicos (escrita de palavras no ar, no tampo da carteira, com
dedo molhado no pó de giz, com olhos fechados etc);
 Actividade analítica
- Divisão das palavras em estudo com os seus respectivos sons (esta actividade
deve ser cumprida logo depois da escrita, pelos alunos, de cada palavra em
estudo no quadro sob orientação do professor).
- As palavras escritas no quadro pelos alunos, depois de corrigidas pelo
professor, devem sem escritas nos cadernos pelos alunos.

Ditado
 Preparação psico-pedagógica
- Chamada de atenção aos alunos para se sentarem de forma correcta, dos
cadernos na carteira ao escrever;

19
- Aconselhar os alunos a estarem calmos, atentos, a ouvirem primeiro depois
escreverem;
- Prevenir os alunos que devem pedir ao professor a repetição de qualquer
palavra, quando não entendida.
Coordenação da Área de Formação Profissional: Magistério Primário de Luanda

 Realização do ditado ( dez palavras e uma frase ) a frase deve ficar por baixo das palavras
ave leva
ovo bola
óculos sumo
vaca saco
vela cama
O ovo é da ave.
Obs: Uma vez que a ortografia é feita com base nos sons estudados ao longo da
semana, incluindo outros já estudados,deve ser o aluno a escrever a palavra e a
respectiva divisão silábica no quadro.

CONSOLIDAÇÃO
Leitura pausada feita pela professora, para que os alunos identifiquem alguns
erros seus e corrigem, por si só.

AVALIAÇÃO E CONTROLO

Correcção do ditado pelo professor e estimulo dos melhores trabalhos.


Deve o professor pedir aos alunos que voltem a escrever as palavras erradas
algumas vezes. Exemplo: cava.... vaca- vaca, va ca, vaca
TAREFA

- O professor passa a tarefa para os cadernos dos alunos fracos e pede aos
outros para passarem( sempre com letra a manuscrita) como por exemplo:

1- Forma as palavras ou frases com os sons ou palavras :

ta – na- ca po-co nu-


Ma-el
_____________ ___________ ______________

20
O pula sapo.
___________________________________________
Coordenação da Área de Formação Profissional

Magistério Primário de Luanda

METODOLOGIA PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA


(REDACÇÃO COLECTIVA - 1ª CLASSE)

MOTIVAÇÃO/INTRODUÇÃO
Neste classe, o tipo de Redacção é com lacuna.
- Partindo da observação e exploração de uma gravura, o professor orienta os
alunos na elaboração de frases, oralmente, referentes a ela, com objectivo de
desenvolver a capacidade de racciocínio do aluno, fazendo uso do método
diálogo.

DESENVOLVIMENTO
- Nesta fase da aula, o professor apresenta um desenho ou gravura de cada vez,
fixa no quadro com uma frase incompleta simples, no quadro e pede um aluno
para ler e completar a frase e ler, solicitando aos outros alunos para corrigirem a
frase que seu colega efectuou com ajuda do professor. Procede-se a todas as
gravuras ou desenho da mesma maneira.
Exemplo:

A_________ é do Beto.

A é um alimento.
________
Com o evoluir dos alunos, o professor pode apresentar algumas palavras para os
alunos completarem na frase.
Ex: Completa as frases com as palavras que estão no círculo
O __________ é do mano.
capa

21
A __________ é de chuva. boné

OBS: A conversa deve estabelecer ligação entre as gravuras, isto é, formar uma
sequência lógica de ideias.
- Depois de termina a escrita das frases no quadro pelos alunos e corrigida pelo
professor, segue-se a leitura da da redacção pela/o professor, seguida
visualmente pelos alunos.
CONSOLIDAÇÃO
- O professor pede alguns alunos para lerem as frases no quadro, que pode ser
individual, em grupo ou por fila.

AVALIAÇÃO E CONTROLO

Nesta fase, o professor pede aos alunos para passarem nos cadernos as frases e
os respectivos desenhos. Conforme estiver no quadro.
O professor deve orientar os alunos onde devem escrever, verificar e corrigir os
trabalhos dos alunos.

TAREFA

1.Ordena as frases. Escreve sempre com letra a manuscrita

A loja Ana foi a. ____________________________

O papá deu bolo. ____________________________

22
Coordenação da Área de Formação Profissional

Magistério Primário de Luanda

METODOLOGIA PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA


(LEITURA E INTERPRETAÇÃO - 2ª À 6ª CLASSE)

Caros colegas e futuros professores.


A metodologia de ensino da L. Portuguesa, isto é, leitura e interpretação na 2ª
classe é para os alunos que já sabem ler.
Por isso, antes de aplicarem esta metodologia devem fazer um diagnóstico à
turma para identificarem debilidades de leitura, para superarem essas
debilidades e ajudarem os alunos na aquisição de competências para a leitura e
interpretação, segundo objectivos gerais da referida classe.
Sempre que identificarem alunos nesta classe que não saibam ler frases simples,
no início do ano, é porque não desenvolveram as competências da classe
anterior.
Contudo, somos de opinião, junto da direcção da escola elaborarem um
projecto de superação das debilidades detectadas.

MOTIVAÇÃO/INTRODUÇÃO

- A motivação pode ser feita através de uma estória alusiva ao tema;


- Uma canção;
- Observação de uma gravura relacionada ao tema;
- Uma conversa relacionada a lição.

23
DESENVOLVIMENTO

- Leitura modelo feita pelo professor (os alunos devem acompanhar a leitura em
silêncio com os livros abertos);
- Leitura silenciosa do texto feita pelos alunos (não apontar com dedo, nem
lápis, nem mexer os lábios);
- Leitura por filas (pelos alunos);
- Leitura individual (pelos alunos);
- Leitura em coro (por todos os alunos), o professor deve verificar se todos os
alunos leram, não deve deixar gritar e que uns se atrasem ou se adiantem;
- Leitura parcelar feita pelo professor (por parágrafos), para interpretação oral e
extracção de palavras de difícil ortografia e significação (vocabulário); a medida
que forem identificando as palavras difíceis, os alunos indicados devem
escrever no quadro e o seu sinónimo de forma organizada, sob a orientação do
professor(a).
- Dedução da conclusão do texto feita pelos alunos (a mensagem ou moral do
texto), deve ser escrita no quadro.
CONSOLIDAÇÃO

-Deve o professor pedir alguns alunos (um de cada vez) para fazerem o resumo
oral da aula, para perceber se os alunos entenderam o texto.

AVALIAÇÃO E CONTROLO

Aqui o professor, passa algumas perg untas de interpretação no quadro para os


alunos responderem, antecedido de uma orientação.
Os alunos passam tudo para os cadernos, respondem as questões por escrito.
O professor deve andar de carteira em carteira para orientar e corrigir os
cadernos dos alunos.
Exemplo:
Data: Luanda, 2 de Fevereiro de 2016
Nome: João Carlos Santarém
Disciplina: Língua Portuguesa
Assunto: Leitura e interpretação do texto “As férias”.

24
Vocabulário
Saiu- foi fora
Carreira-do tiro- nome de um bairro de Malange
Carruagens- vagão, carruagem de comboios de
caminhos de ferro.
Conclusão do texto
As férias servem para passear.
Interpretação escrita do texto
1- Como se chama a menina que saiu da
escola?
R: A menina que saiu da escola chama-se Ana.
2 - Aonde é que ela vai passar uns dias?
R: Ela vai passar uns dias a Malange..
3 - Em que bairro vive o tio dela?
R: O tio dela vive no bairro carreira- de- tiro.

TAREFA

- Deverá o professor recomendar a cópia do texto todo, porque é pequeno e


algumas palavras difíceis indicadas pelo professor. As palavras devem ser
escritas três vezes cada, como no exemplo:

carruagens
car-ru-a-gens
carruagens

25
OBS: No dia seguinte deve o professor fazer a correcção das tarefas. É
obrigatório.

Coordenação da Área de Formação Profissional

Magistério Primário de Luanda

METODOLOGIA PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA


(EXERCÍCIOS ORTOGRÁFICOS - 2ª Á 4ª CLASSE)

MOTIVAÇÃO/INTRODUÇÃO
- Poderá ser feita através de uma estória alusiva ao tema;
- Uma canção;
- Conversa;
- Observação gravura e questões relacionadas com o texto da aula anterior.
DESENVOLVIMENTO

- Leitura modelo feita pelo professor;


- Leitura silenciosa feita pelos alunos sob orientação do professor;
- Leitura individual e em grupos feita pelos alunos ;
- Identificação de palavras de difícil grafia feita pelos alunos;
- Escrita das palavras no quadro seguida de leitura das mesmas de forma
sequencial seguindo os procedimentos metodológicos. (escrita, leitura, divisão
silábica e também origem e família da palavra). São os alunos que escrevem as
palavras no quadro.
Divisão silábica palavra mãe outras
palavras derivadas
passear passeio passeata,
passe

26
pas-se-ar
passear

Obs: O professor deverá repetir a actividade com outras palavras do texto em


estudo. Não se apaga nada do quadro.

CONSOLIDAÇÃO
- Nesta fase o professor poderá criar jogos ou pedir aos alunos mais fracos para
dividirem as palavras do texto estudadas para solidificar os conhecimentos
adquiridos no desenvolvimento da aula.
Coordenação da Área de Formação Profissional

Magistério Primário de Luanda

Procedimento
O conjunto de palavras retiradas do texto pelo professor, deverão estar escritas
nas fichas onde faltará uma letra, som ou sílaba e o aluno que for tirar a ficha
deverá completa-lá a manuscrita. Pode o professor orientar um desafio entre
filas.
pa__sear ca___ro fe___ ro ca____nho s, r, r

___________ ___________ ___________ _________ mi

Nota: o Professor deverá continuar a mesma actividade com outras palavras do


texto.

TAREFA

- Poderá mandar fazer a cópia do texto em estudo ou palavras de difícil grafia,


como no exemplo:

Escreve as palavras difíceis e divide em sílabas:

Malange bairro carreira-de-tiro xamuteba


Ma-lan-ge bair-ro car-rei-ra-do-ti-ro xa-mu-te-ba

Malange bairro carreira-de-tiro xamuteba

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METODOLOGIA PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA


(GRAMÁTICA - 2ª CLASSE)

O ensino da gramática nesta classe é deve ser dad de forma implicita, o que quer
dizer que, não deve ser conceituado.
MOTIVAÇÃO/INTRODUÇÃO

- Revisão do texto da aula anterior;


- Revisão do assunto da aula anterior;
- Estória ou canção relacionada com o tema.

DESENVOLVIMENTO

- Leitura do texto da aula anterior feita pela professor,


- Leitura individual feita pelos alunos
-Leitura em grupo feita pelos alunos

- Tendo em conta ao assunto da aula, como por exemplo: o estudo do singular


e do plural;
- O professor pede um dos alunos para ir ao quadro escrever a frase do texto:
A Ana saiu da escola.
- O professor pede aos alunos para lerem a frase e pergunta: quantas Anas a
frase indica? Porquê? Se forem várias Anas como ficaria a frase? Um aluno de
cada vez vai falando, até acertarem. Depois que acertarem o professor pede ao
aluno no quadro para escrever no plural. A Ana saiu da escola. --- As
Anas sairam das escolas.
Elaboração conjunta de uma ou mais frases que contenha(m) o assunto a
ensinar a partir do texto.
28
- Análise das frases; a partir de alguns questionamentos feito pelo professor,
como no exercício anterior.
Ela vai passar um dia a Malange. Elas vão passar uns
dias a Malange.
O tio vive no bairro. Os tios vivem nos bairros.
Deve o professor orientar alguns exercícios para os alunos em conjunto
executarem, como nos anteriores.

CONSOLIDAÇÃO

A consolidação poderá ser feita com algumas perguntas orais, para o professor
perceber se os alunos assimilaram ou não a matéria, como por exemplo:O
professor indica alguns alunos, um de cada vez, e vai fazendo algumas
perguntas, tais como: O que tratamos na aula?
Pensa numa palavra e diz em voz alta (muxila). Se fossem muitas, como dirias?
(muxilas); Outro aluno. Pensa num objecto e fala em voz alta - ( sapato). Se
fossem muitos, como dirias? O aluno- (sapatos)
O professor deve ser criativo, não deve usar a palavras do assunto, porque eles
não precisam saber ainda.

TAREFA
Poderá recomendar outras frases ou palavras para serem alteradas pelos
alunos em casa.
1. Escreve a mesma frase como se fosse
Exemplo:

para muita gente.


A camisa é dele. As camisas são deles.
2. Escreve a frase como se fosse para uma
pessoa.
Os paus são compridos.. O pau é comprido.
3. Escreve a palavra em função do número dos
objectos, nao te esqueças que elas devem ser
acompanhadas por uma letra que os indica..

As mesas Os dedos

29
Os alunos não devem memorizar regras gramaticais, mas sim aprender
intuitivamente aspectos básicos que estarão implícitos nas frases. O aluno
aprende pela prática da língua.
Na impossibilidade de levar uma gravura, o professor poderá utilizar os
recursos de ensino da sala de aula ou da escola.

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METODOLOGIA PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA


(DITADO - 2ª á 6ª CLASSES)
Na turma da 2ªclasse especial, devem o professor optar ainda com a
metodologia do ensino do ditado da 1ª classe, só depois que os alunos
adquirirem competências é que devem fazer uso da metodologia que a seguir
apresentamos.
Na correcção do ditado, o professor deve ter em conta os seguintes princípios:
a) Não emendar o erro na palavra errada;
b) Deve evitar que o aluno visualize as palavras erradas.

MOTIVAÇÃO/INTRODUÇÃO

- Deve ser feita a partir da observação da gravura do texto em estudo;


- Conversa, estória ou canção alusiva ao texto.

DESENVOLVIMENTO

a) Preparação didática –
a.1.Actividade Sensorial
- Leitura clara, expressiva e pausada do texto feita pelo professor;
- Leitura silenciosa feita pelos alunos;
- Selecção, escrita e leitura das palavras de difícil grafia feita pelos alunos no
quadro sob orientação do professor;
- Apresentação de regras gramaticais existentes no texto;
a.2.Actividade Analítica
- Divisão das palavras em sílabas ou sons;
b) Preparação psico-pedagógica (Recomendações)
-Chamar a atenção dos alunos para a posição correcta dos cadernos, do corpo,
das esferográficas;

30
- Aconselhar os alunos a estarem calmos e atentos uma vez que muitos erros
são causados por distracção;
-Prevenir os alunos que devem primeiro ouvir e depois escrever ;
-Prevenir os alunos de que devem pedir ao professor para repetir qualquer
palavra que não tenham compreendido;
- Realização do Ditado.

CONSOLIDAÇÃO

-O professor faz a leitura, expressiva e clara, do ditado e os alunos atentos


fazem as devidas correcções da ortografia por ele feito.

AVALIAÇÃO E CONTROLO
Nesta fase é de correcção que, numa primeira fase deve ser o professor a
corrigir, mais tarde pode optar por ser colectiva ou troca de cadernos entre os
alunos, mas tudo sob orientação e observação do professor.

TAREFA

Poderá recomendar uma cópia do texto que, não deve ser muito extensa, para
permitir que o aluno atinja uma caligrafia e ortografia desejada ou ainda
algumas palavras de difícil grafia algumas vezes (três vezes), para que o aluno
não faça a correr (escreva mal).

31
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Até aqui........

METODOLOGIA PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA


(REDACÇÃO COLECTIVA - 2ª CLASSE)

MOTIVAÇÃO/INTRODUÇÃO

- Poderá ser feita através de apresentação, observação e análise de gravuras


por meio de diálogo entre alunos e professor;
- Apresentação do tema da redacção;
Obs: O professor deverá abordar o tema com os alunos convenientemente
para que na realização da redacção os alunos possam formular frases
adequadas.

DESENVOLVIMENTO

- Formulação de frases de forma oral pelos alunos uma após outra no lugar;
- Análise das mesmas pelo professor e possíveis correcções (pronúncia,
concordância do sujeito com o predicado, masculino/feminino,
singular/plural);
- Escrita das frases no quadro uma após outra pelos alunos com a orientação
do professor;
- Leitura da redacção feita pelo professor e pelos alunos;
- Passagem da redacção nos cadernos diários;
- Ilustração da redacção.
Obs: A redacção poderá ter 4 à 6 frases.

CONSOLIDAÇÃO

- Correcção e apreciação dos trabalhos dos alunos.

32
TAREFA

Poderá recomendar um desenho alusivo à redacção.

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METODOLOGIA PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA


(GRAMÁTICA - 3ª à 6ª CLASSES)

MOTIVAÇÃO/INTRODUÇÃO
- Poderá ser feita através de revisão do assunto da aula anterior;
- Estória ou canção relacionada com o assunto da aula;
- Resumo do texto.

DESENVOLVIMENTO
- Leitura do texto ou observação da gravura que contém o assunto a ensinar;
- Interpretação do texto ou da gravura feita pelos alunos sob orientação do
professor;
- Formação de frases a partir da interpretação do texto ou da gravura;
- Destaque do assunto a ensinar (regra ou conceito gramatical);
Exemplo: sílaba tónica e átona
- Formação de outras frases semelhantes;
- Elaboração da regra ou do conceito individualmente;
- Aplicação da regra ou do conceito.
- Passagem da matéria para os cadernos (primeiro as frases com destaque do
conteúdo em estudo, o conceito e quadro sinóptico caso seja necessário).
Obs: Em função assunto, por exemplo no caso do estudo da sílaba tónica e
átona o professor poderá trabalhar com palavras.

CONSOLIDAÇÃO
- Poderá ser feita com exercícios de identificar e sublinhar nas palavras as
sílabas tónicas.
Exemplo:
1 - Sublinha nas seguintes palavras as sílabas tónicas:

33
brincar manhã lápis estômago
TAREFA
Poderá recomendar outras palavras para que os alunos identifiquem e
sublinhem as sílabas átonas.
Exemplo:
1 – Sublinha nas seguintes palavras as sílabas átonas:
Lâmpada caderno escola

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METODOLOGIA PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA


(REDACÇÃO INDIVIDUAL - 3ª à 6ª CLASSES)

MOTIVAÇÃO/INTRODUÇÃO

- Através de uma conversa, estória, anedota ou gravura o professor induz os


alunos à descoberta do tema e sua posterior apresentação;
- Exploração do tema pelos alunos com orientação do professor;
- Escrita no quadro de palavras ou expressões difíceis para evitar erros
ortográficos;
- Recomendações (posição do corpo, cadernos, evitar borrões, repectições de
mesmas frases mais de três vezes, escrever frases curta com sentido, respeitar
a pontuação, evitar erros ortográficos, não copiar pelo colega, etc.)
Obs: Esta fase didáctica deve ser cumprida em 15 minutos para que o
professor e os alunos possam abordar o tema convenientemente.

DESENVOLVIMENTO

(Execução da redacção)
- Primeiro no rascunho, sob vigilância do professor que deverá ajudar, sempre
que necessário os alunos carecidos;
- Passagem da redacção a limpo seguida da sua ilustração livre;

CONSOLIDAÇÃO

- Correcção e apreciação da redacção;


- Estimulação dos alunos com melhores trabalhos e sua publicação no jornal
mural.

TAREFA

34
- Poderá recomendar um desenho alusivo à redacção.

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METODOLOGIA PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA (1ª À 6ª CLASSE)

MOTIVAÇÃO/INTRODUÇÃO
- Poderá ser feita através de observação e interpretação de uma gravura
relacionada com uma situação problemática da vida do aluno;
- Revisão do assunto da aula anterior.
Obs: Esta fase didáctica pode ser substituída por outras actividades escolares
sempre de acordo com a classe, o assunto e o nível dos alunos.

DESENVOLVIMENTO
É constituido por várias fases metodológicas:
1ª Manipulação – é a fase concreta, é nesta fase que o professor apresenta a
situação problemática usando um vocabulário novo e adaptável a aquisição
dos novos conhecimentos, onde os alunos sob orientação do professor
observam, manuseiam colecções de objectos, etc.
2ª Representação gráfica, esquemática ou figurativa – é a fase semi-concreta,
onde os alunos representam por meio de gráficos, esquemas ou figuras os
objectos manipulados.
Exemplo:

3ª Representação simbólica, matemática ou numérica – é a fase abstracta,


onde o aluno resolve a situação problemática através de símbolos
matemáticos (números e sinais).
Exemplo: 5 2 7
CONSOLIDAÇÃO
É constituída por duas fases metodológicas:
1ª Automatização – fase de exercitação, onde o aluno resolve vários exercícios
de consolidação feitos no quadro e no caderno.
Exemplo: 6 3 8 2

35
2ª Exploração – fase de aplicação dos conhecimentos, onde o aluno poderá
descobrir novas formas de resolução das diferentes situações problemáticas,
através de exercícios de aplicação e de generalização.
Obs: Na 1ª classe e em alguns temas da 2ª classe deve-se seguir todas as fases
apresentadas. Na 3ª à 6ª classe o desenvolvimento da aula pode começar pela
representação simbólica, pois trabalha-se com números grandes.
TAREFA
A tarefa poderá basear-se em exercícios relacionados com o conteúdo da aula.

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METODOLOGIA PARA O ENSINO DAS CIÊNCIAS INTEGRADAS (1ª à 6ª CLASSE)

MOTIVAÇÃO/INRODUÇÃO

- Poderá ser feita através de revisão da matéria da aula anterior;


- Conversa alusiva ao tema da aula;
- Estória alusiva ao tema da aula.

DESENVOLVIMENTO

- Apresentação, de gravuras de meios de ensino que contêm o assunto a


tratar;
- Observação dos meios de ensino e análise do conteúdo contido nos mesmos;
- Dedução/extracção do conteúdo contido nos meios de ensino;
- Orientação para a dedução/extracção dos conceitos do conteúdo da aula.

Obs: O professor a partir da 2ª à 6ª classe poderá passar um resumo do


assunto abordado no quadro e ser passado pelos alunos nos cadernos diários
no fim do desenvolvimento.

CONSOLIDAÇÃO

- Poderá ser feita com exercícios com lacunas ou desenho (1ª classe);
- Exercícios com lacunas no início e posteriormente com perguntas orais ou
escritas (2ª classe);
- Perguntas orais ou escritas (3ª à 6ª classe).

TAREFA

36
- Poderá recomendar outros exercícios do mesmo tipo como os que foram
feitos na consolidação.

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METODOLOGIA PARA O ENSINO DE EDUCAÇÃO MANUAL E PLÁSTICA


(DESENHO/PINTURA - 1ª à 6ª CLASSE)

MOTIVAÇÃO/INTRODUÇÃO

- Poderá ser feita através de uma conversa;


- Estória alusiva ao tema;
- Canção alusiva ao tema;

DESENVOLVIMENTO

- Realização do desenho.

CONSOLIDAÇÃO

- Apreciação e estimulação dos melhores trabalhos.

TAREFA

- Poderá recomendar um desenho livre onde inclua os aspectosaprendidos na aula.

37
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METODOLOGIA PARA O ENSINO DE EDUCAÇÃO MANUAL E PLÁSTICA


(DOBRAGEM, PICOTAGEM, MODELAGEM, RECORTE - 1ª à 6ª CLASSE)

MOTIVAÇÃO/INTRODUÇÃO

- Poderá ser feita através de uma conversa alusiva ao tema;


- Estória alusiva ao tema;
- Canção alusiva ao tema;

DESENVOLVIMENTO

- Distribuição do material para a realização da actividade pelo professor;


- Demonstração da actividade pelo professor (o professor deve ter consigo um
cartaz com os passos todos da actividade a realizar);
- Realização da actividade pelos alunos sob orientação do professor;
- Colagem do trabalho feito pelos alunos nos cadernos diários;
- Decoração do trabalho.

CONSOLIDAÇÃO

- Apreciação dos trabalhos dos alunos.

TAREFA
- Poderá recomendar uma actividade/trabalho relacionado(a) à aula.

Obs: Não é muito aconselhável atribuir tarefas para casa que envolvam a
utilização de materiais perfurantes e cortantes nas primeiras classes (1ª e 2ª).

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METODOLOGIA PARA O ENSINO DE EDUCAÇÃO MUSICAL


(CANTO - 1ª Á 6ª CLASSE)

MOTIVAÇÃO/INTRODUÇÃO
- Pode ser feita a partir de uma estória;
- Uma canção;
- Uma conversa;
- Uma gravura relacionada à canção em estudo.
DESENVOLVIMENTO
- O professor a partir da 3ª classe traz uma cartolina de preferência de fundo
branco e com letra bem legível a letra da canção e afixa-a. (Na 1ª e 2ª classes
memoriza-se a canção não é necessário trazer a cartolina com a letra da canção).
- O professor deve cantar primeiro o número todo pedindo que as crianças
escutem atentamente.
- Perguntar o que eles entenderam da letra. (Explicar o significado da letra e
exercitar a pronúncia).
- Repetir a primeira frase e deixar que as crianças façam o mesmo.
- Usar o mesmo processo com as outras frases.
- Cantar a música pelas duas metades, deixando que as crianças façam o
mesmo.
- Cantar toda música.

39
Obs: - Se a música for muito curta, o processo pode ser abreviado. Se acontecer
o contrário, pode-se ensinar apenas a metade numa aula.
CONSOLIDAÇÃO

- O professor deve orientar que os alunos cantem individualmente, por grupos


pares, ímpares, ou de rapazes e meninas.

TAREFA
- Cantar duas vezes a mesma música.

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METODOLOGIA PARA O ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA


(1ª Á 6ª CLASSE)

A aula de Educação Física como uma outra aula também está dividida em 3
partes ou fases didácticas que são:
1ª Parte inicial ou preparatória
2ª Fundamental
3ª Final ou retorno à calma
PARTE INICIAL OU PREPARATÓRIA

Conforme diz a palavra o professor prepara os alunos da seguinte forma:


- Formação/ Fileira
- Chamada (feita no início ou fim da aula)
- Informa sobre o tema da aula
- Exercícios de ordem (meia volta, 1 passo em frente, 1 passo a rectaguarda, etc
etc).
- Activação cárdio vascular (o aquecimento pode consistir numa corrida ou num
jogo que o aluno movimenta todos os segmentos do corpo).
Ex: Jogo de 10 joques.
Obs: Nesta fase utiliza-se uma intensidade média.
FUNDAMENTAL
- É a parte da aula propriamente dita onde o professor faz a actividade que
preparou para os alunos.
Obs: Nesta fase utiliza-se a intensidade alta.
FINAL OU RETORNO À CALMA
- Nesta parte o seu conteúdo depende das partes anteriores, o seu conteúdo
depende das dificuldades encontradas nas partes anteriores.
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- No retorno a calma o professor faz jogos leves ou conta uma história, anedota
ou manda os alunos contarem histórias ou anedotas.
Obs: Nesta fase utiliza-se a intensidade baixa.
- Para uma aula de Educação Física o professor deve distribuir o tempo
disponivel para as três partes:
- A parte que leva mais tempo é a parte fundamental e a que leva menos tempo
é a final.
TAREFA

- Praticar exercícios físicos, jogos desportivos ou caminhar pelo menos 30


minutos por dia.
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REFERÊNCOIAS BIBLIOGRÁFICAS

- Experiêcia dos professores de Metodologia e de Prática Pedagógica do


Magistério Primário de Luanda e das escolas de aplicação.

- A criança em situação difícil.

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