Filtro Compacto - Manual Revf01
Filtro Compacto - Manual Revf01
Modelo - FCH-6/32/5
Direitos Autorais
Este documento é uma publicação da TMSA – Tecnologia em Movimentação SA, e destina-se única e
exclusivamente à acompanhar os equipamentos de sua fabricação. Todo o seu conteúdo, textos, imagens
Rev.1 e desenhos técnicos são propriedade autoralFiltro
da TMSA e são
Compacto proibidas quaisquer
- Instalação, operação e cópias / publicação 3
manutenção
sem sua prévia autorização.
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Sumário
1. Apresentação ....................................................................................................................... 7
2. Filtro Compacto de Cartucho ............................................................................................... 9
3. Segurança........................................................................................................................... 11
3.1. Simbologia utilizada ........................................................................................... 11
3.2. Regra para içamento .......................................................................................... 12
3.3. Cuidados especiais ............................................................................................. 12
3.4. Riscos e emissões do equipamento. .................................................................. 13
3.5. Instrumentos e Dispositivos de segurança ........................................................ 14
3.6. Identificação do equipamento ........................................................................... 15
3.7. Avisos de segurança presente no equipamento ................................................ 15
4. Projeto ............................................................................................................................... 17
4.1. Fornecimento ..................................................................................................... 18
4.2. Armazenagem .................................................................................................... 18
4.3. Informações complementares ao funcionamento do Filtro .............................. 18
4.3.1. Efeitos envolvidos na filtração ..................................................................... 20
4.4. Modelo do Filtro ................................................................................................ 22
5. Partes do Filtro Compacto ................................................................................................. 23
Figura 7 – Partes do Filtro Compacto .................................................................................... 23
5.1. Cartuchos Filtrantes ........................................................................................... 24
5.2. Sistema de limpeza dos Cartuchos..................................................................... 24
5.2.1. Programador eletrônico ............................................................................... 26
5.2.2. Barrilete ....................................................................................................... 26
5.2.3. Solenóide e Válvulas Diafragmas ................................................................. 26
5.2.4. Tubos De Sopragem ..................................................................................... 26
5.2.5. Ventilador .................................................................................................... 26
6. Instalação ........................................................................................................................... 27
6.1. Instalação dos Cartuchos ................................................................................... 28
6.2. Instalação do programador eletrônico .............................................................. 29
6.3. Ligações de ar comprimido ................................................................................ 29
7. Operação ............................................................................................................................ 30
7.1. Verificações antes de entrada em operação ..................................................... 30
7.2. Verificações em instalações de atmosfera explosiva ......................................... 31
7.3. Programador eletrônico ..................................................................................... 31
7.4. Sequência de operação do Filtro ....................................................................... 32
7.5. Instruções para parada do filtro ........................................................................ 33
7.6. Precauções ......................................................................................................... 33
8. Manutenção ....................................................................................................................... 34
8.1. Plano de manutenção ........................................................................................ 34
8.2. Manutenção dos Cartuchos ............................................................................... 36
8.2.1. Limpeza dos Cartuchos ................................................................................ 36
8.2.1.1. Limpeza com o sistema de Ar Comprimido ................................................. 36
8.2.1.2. Lavagem dos Cartuchos ............................................................................... 37
8.2.1.3. Problemas com Cartuchos ........................................................................... 37
8.2.2. Montagem e desmontagem dos cartuchos ................................................. 38
8.3. Programador eletrônico ..................................................................................... 38
8.4. Válvulas diafragmas ........................................................................................... 38
8.5. Guia para resolução de problemas .................................................................... 39
9. Termo de Garantia ............................................................................................................. 42
1. Apresentação
O produto TMSA
Danos, entretanto, podem ocorrer no transporte até o ponto de instalação. Por isso,
recomendamos que o equipamento seja inspecionado pelo cliente no ato do
recebimento e devidamente armazenado em lugar coberto e protegido das intempéries.
Mesmo assim havendo qualquer irregularidade, esta deverá ser imediatamente
comunicada à TMSA.
Este modelo de Filtro Compacto somente poderá ser instalado na posição horizontal,
sendo a retirada do cartucho (elemento filtrante), executada pelas portas laterais do
corpo. Para casos de obstrução laterais, opcionalmente o projeto pode atender a
retirada dos cartuchos pela parte superior do Filtro Compacto.
3. Segurança
A estrutura de suporte fornecida com o filtro não deve ser modificada ou usada para
suportar cargas adicionais.
A instalação elétrica dos filtros deve ser feita apenas por eletricistas
qualificados.
Não usar roupas com tecidos que possam causar descargas eletrostáticas. Neste
caso, use com preferência roupas em fibras naturais como Algodão sapatos
isolantes.
Instrumentos e dispositivos são instalados nos filtros a fim de obter sua melhor
performance garantindo a segurança quanto aos riscos de funcionamento.
Alarmes: Os alarmes devem ser instalados a serem acionados caso ocorra a parada ou
mal funcionamento de componentes importantes do sistema tais como ventilador,
transportador helicoidal, válvula rotativa ou programador.
Figura 6 - indicando o sentido de giro do ventilador (tanto para esquerda quanto para direita dependendo do
arranjo construtivo)
4. Projeto
O Filtro Compacto TMSA foi projetado para separar partículas micrométricas sólidas
acima de 1(um) micrometro que pela retenção através do meio filtrante atingindo
eficiências de até 99,6%. Seu projeto é determinado a partir de algumas variáveis, como
a vazão do ar contaminado necessária de acordo com o ponto de coleta, e o tipo de
produto onde verifica-se a área necessária de superfície filtrante a atender.
4.1. Fornecimento
O filtro, conforme fornecido, deve ser usado para a coleta do pó contido nos
gases definidos em nosso contrato de fornecimento. Se o filtro for utilizado em
outros pós ou gases diferente do previsto no projeto será considerado fora de
nossos termos de garantia, assim as responsabilidades advindas dos riscos
resultantes do uso serão exclusivamente do cliente.
4.2. Armazenagem
O Filtro Compacto pode ser instalado tanto em ambiente aberto como fechado,
ressaltando que para a escolha da instalação devem ser levadas em conta algumas
considerações como:
Em filtros instalados ao tempo ou em locais onde possam ser afetados pela umidade
atmosférica, esta deve ser levada em consideração, principalmente se o regime de
operação for descontínuo. A umidade presente no fluxo atua sobre os elementos têxteis
de formas distintas. Ela pode ser absorvida pelas fibras ou permanecer no interior do
material têxtil acarretando uma perda da permeabilidade. Se as partículas sólidas
presentes forem higroscópicas absorverão umidade, tornando-se aderentes e
aglomerando-se nos cartuchos, causando também um aumento da perda de carga e
provavelmente o entupimento dos mesmos. O conjunto umidade-temperatura-acidez
provoca um efeito de hidrólise, que decompõe algumas fibras e será tanto mais
acentuado quanto mais próximo estiver do ponto de orvalho. Ainda a passagem pelo
ponto de orvalho pode provocar reações químicas, com consequente aparecimento de
deterioração química sobre os cartuchos.
Tipo de produto
Para produtos como açúcar e outros altamente higroscópicos não é indicado instalação
em locais aberto sem cobertura. No caso do filtro ser usado para o pó de açúcar, este
tem a tendência de se polarizar, ou seja, formação de um tipo de melaço. Este
fenômeno pode ocorrer quando uma grande quantidade de ar e pó de açúcar entra em
contato com uma parede fria e com umidade elevada. Para minimizar este problema,
pode ser executado um sistema opcional de aquecimento das paredes dos filtros de
cartuchos através de resistências elétricas e do isolamento térmico externo, equipado
com um sistema de circulação de ar quente, que entra em funcionamento
automaticamente quando o sistema de aspiração é desligado ou para por alguma outra
razão.
Este opcional, além de possuir um alto investimento inicial com grande gasto em
energia elétrica e riscos de explosão em áreas classificadas, não apresenta uma
solução totalmente satisfatória, ao passo que, enclausurando os filtros em local
protegido das intempéries em um prédio fechado, se mostrou muito mais barato e de
maior eficiência que o anterior.
Definição de granulometria:
3
De uma maneira geral concentrações até 15 g/m são consideradas de concentração
3
baixa e no intervalo entre 15 e 400 g/m são consideradas concentrações médias.
3
Acima de 500 g/m são consideradas elevadas e poderá haver um entupimento
prematuro dos cartuchos.
passagem através dos poros pois podem cortar parte do material têxtil, aumentando o
tamanho dos poros. A retenção pelo efeito de arraste é indiretamente proporcional ao
amanho das partículas e inversamente proporcional ao diâmetro dos poros.
Efeito inércia - o fluxo gasoso que atravessa um elemento têxtil sofre uma diminuição
de velocidade, definível por uma variação de pressão. As partículas sólidas que
possuem um peso específico maior que o das moléculas do gás, ao sofrerem uma
diminuição da velocidade, separam-se das linhas de força do fluxo, caindo por
gravidade ou então sendo retiradas por algum dos efeitos anteriormente descritos. A
retenção pelo efeito inércia é diretamente proporcional ao quadrado do diâmetro da
partícula e inversamente proporcional ao diâmetro do poro. Além disso, interferem em
proporção direta a concentração de sólidos e em proporção inversa a viscosidade do
gás.
Tal espessura depende da carga superficial do filtro, ou seja, a taxa de filtração que
representa a vazão de gases por unidade de área filtrante, bem como da frequência de
limpeza e do seu período de duração. No caso de uma taxa de filtração corretamente
selecionada, e uma vez determinado o ciclo de limpeza, a camada auxiliar permanece
uniforme e em decorrência disto, permanecem uniformes e constantes o grau de
separação e a resistência a passagem do fluxo gasoso através dos cartuchos.
Temperatura de operação 30 °C
Quantidade de cartuchos 6
Os Cartuchos filtrantes serão limpos das partículas de poeira depositadas sobre sua
superfície externa por curtos pulsos de ar comprimido armazenado no Barrilete, através
de Tubos de sopragem alinhados ao centro de cada Cartucho. Um Programador
Eletrônico através de Solenóides aciona as Válvulas Diafragma por período e ciclo
pré-definidos.
2
No Barrilete pode ser instalado um manômetro até 10 kg/cm para verificação da
pressão da linha.
5.2.2. Barrilete
O Solenóide recebe o impulso elétrico emitido pelo programador eletrônico que resulta
na abertura da válvula diafragma, liberando a passagem de um fluxo de ar comprimido
do barrilete para os tubos de sopragem.
5.2.5. Ventilador
O ventilador centrífugo tem a função de aspirar a saída dos gases filtrados pelos
cartuchos, retornando ao ambiente os gases livres de particulados sólidos.
6. Instalação
Plenum Superior;
Carcaça do Filtro;
Ventilador;
Painel elétrico;
Cartuchos
Instalação do Ventilador;
Para união de todas as partes metálicas, usar massa de vedação com espessura
uniforme, com exceção dos cartuchos que possuem uma borracha para este fim.
Nunca use ferramentas (tipo martelo ou ferramenta) para forçar o encaixe dos
cartuchos ou qualquer outro componente.
A instalação e remoção dos Cartuchos se faz através das portas de inspeção em duas
situações distintas:
Portas Laterais: Quando os cartuchos são montados por baixo da chapa espelho
do Plenum.
Porta Superior: Quando os cartuchos são montados por cima da chapa espelho do
Plenum.
Para desmontagem iniciar pelos cartuchos centrais (B) e após os cartuchos (A).
Esta sequencia é dada somente pela maior facilidade de acesso aos parafusos de
fixação dos cartuchos.
Cada Cartucho é preso à chapa espelho através de 3 parafusos por meio de um flange
constituinte da estrutura do cartucho o qual possui uma borracha para fins de vedação
entre a chapa espelho e o cartucho propriamente dito.
A caixa do programador eletrônico deve ser montada nos suportes localizados logo
abaixo do barrilete, ou em parede ou superfície vertical, isenta de vibrações, umidade e
campos elétricos.
7. Operação
Para instalações que operam com materiais de características explosivas, deverão ser
verificados além dos mencionados acima os seguintes itens abaixo, antes do início de
operação:
Inspecionar todo o ambiente do filtro a fim de que não haja acúmulo de material ou
objetos estranhos, mantendo-o limpo no início de seu funcionamento.
Se todo o pessoal com permissão para circular na área de perigo foi devidamente
orientado e treinado para casos de incidente.
Antes de ligar o Filtro Compacto o programador eletrônico deverá ser ajustado. Este
ajuste é executado através de Dip Switches ligados em lógica binária, localizados na
placa de circuito, pode-se programar o intervalo entre sinais de abertura das válvulas,
assim como a duração ou permanência neste estado.
Recomenda-se no início de operação uma dos jatos de limpeza dos cartuchos num
intervalo de 12 segundos e no máximo de 300 milisegundos de sopro de ar comprimido
2
com uma pressão mínima de 6 kg/cm .
Esta regulagem se for programador eletrônico por CLP pode ser fornecido por
diferencial de pressão, o fornecimento do programador eletrônico acionado por
diferencial de pressão é opcional.
O filtro pode ser operado sob carga parcial para permitir que as mangas absorvam
lentamente as partículas de pó, evitando assim que o material fino passe através dos
poros das mangas novas.
Esta purga deverá ser feita com gases limpos e se o filtro opera a altas temperaturas, o
gás de purga deverá ser aquecido para evitar eventuais condensações, principalmente
se houver SO2 ou SO3 presentes.
7.6. Precauções
O Filtro Compacto que opera com gases tóxicos ou explosivos, caso seja
necessária a entrada nos mesmos para manutenção, devem funcionar
algumas horas com ar limpo, para assegurar a total purga desses gases do
seu interior. Sempre utilizar equipamento de proteção respiratória
8. Manutenção
Nunca trabalhar no filtro com algum tipo de ignição. Se for necessário algum tipo de
solda, etc., os Cartuchos devem ser retirados, o filtro deve ser lavado com água e
fechado as entradas e saídas dos gases.
As paredes do filtro devem ser tratadas como qualquer outro elemento metálico,
com uma pintura periódica para evitar corrosão.
FREQÜÊNCIA DE
COMPONENTE PROCEDIMENTO
INSPEÇÃO
D I A R I AM E N T E
Verificar se há vazamento na linha e reparar
Sistema de ar se necessário.
comprimido
Verificar pressão de trabalho.
S E M A N AL M E N T E
Verificar a existência de rasgos ou furos no
cartucho.
Admissão dos gases
contaminado
Verificar fixação e vedação dos cartuchos
com a chapa espelho do Plenum.
Cartucho filtrante.
É importante que todo o jogo de cartuchos seja substituído ao mesmo tempo. Algumas
vezes os cartuchos podem ter seu comportamento melhorado sem que seja necessária
a sua remoção do filtro, simplesmente deixando o sistema de limpeza com ar
comprimido em funcionamento. Este tipo de limpeza, com o filtro parado, é muito mais
satisfatório que a própria lavagem dos cartuchos, sendo que alguns casos de utilização
do filtro não seja aconselhável a lavagem e reutilização dos cartuchos.
Os cartuchos filtrantes serão limpos das partículas de poeira depositados sobre sua
superfície externa por curtos pulsos de ar comprimido através das válvulas diafragmas,
ativada pelas válvulas solenoides em ciclos pré-determinados pelo sequenciador
eletrônico.
Rigidez – ocasionada por temperatura excessiva, por hidrólise da fibra, por ataque
químico ou pelo próprio entupimento.
Rasgos – podem ser provocados pelos mais variados motivos. É preciso determinar
a sua localização no cartucho e a destas no filtro. Normalmente decorrem devido a
resistência mecânica insuficiente ou degradação do material durante a sua
utilização, esfriamento dos cartuchos em caso de trabalho com gases a altas
temperaturas, distribuição inadequada do fluxo gasoso, etc.
Da análise das falhas ocorridas com os cartuchos numa determinada aplicação, pode-
se chegar a conclusões que contribuem para estabelecer o ciclo de vida adequado, o
que por sua vez permite conseguir a máxima duração dos cartuchos.
Não esquecer que o sistema de ar comprimido deve ser tratado como um vaso de
pressão, portanto as recomendações quanto à segurança deverão ser consideradas
assim como seguir as determinações internas da empresa.
O programador eletrônico não está Verificar conexões elétricas. Caso que não
atuando corretamente as válvulas resolve, ver com fornecedor do programador
solenoides. eletrônico
Acoplamento do cartucho mal feito ou Verificar e corrigir. Caso que seja do fornecedor
falta de vedação do cartucho, tratar com o mesmo.
Problemas
gerais com
solenoides e as As válvulas diafragmas requerem uma
vá l vu l a s pressão de operação mínima de 0,3 a 0,4
diafragmas atm para fechar. Se a ligação de ar
comprimido for muito distante do filtro,
Falta de pressão nas válvulas diafragmas
poderá haver muita perda de carga tal que
ou não estão acionando
a pressão não atinja a adequada.
Recomenda-se portanto, que as ligações de
ar comprimido sejam as mais curtas
possíveis.
9. Termo de Garantia
Garantia
A TMSA garante seus produtos contra defeitos de fabricação e montagem (caso seja parte do
escopo do fornecimento) pelo período de 18 meses após a sua entrega ou de 12 meses após
o start-up do equipamento), prevalecendo o que ocorrer primeiro, desde obedecidos os itens
abaixo:
Para eliminar eventuais dúvidas sobre o texto deste manual ou para obter
esclarecimentos adicionais, queira por gentileza, entrar em contato com nosso Departamento
de Peças e Serviços:
www.tmsa.ind.br
comercial@tmsa.ind.br
+ 55 51 2131.3333
+ 55 51 2131.3330