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Filtro Compacto - Manual Revf01

FILTRO COMPACTO TMSA - MANUAL REVF01

Enviado por

Bruno Schaukoski
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© © All Rights Reserved
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Filtro Pulse-Jet Compacto de Cartucho

Modelo - FCH-6/32/5

Manual de Instalação, Operação


e Manutenção
_______________________________________________________________

2 Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção


_______________________________________________________________

Filtro Pulse-jet Compacto de Cartucho


Modelo - FCH-6/32/5

TMSA – TECNOLOGIA EM MOVIMENTAÇÃO S.A.


CNPJ 92.782.705/0001-26

Av. Bernardino Silveira Pastoriza, 710 - 91160-310 - PORTO ALEGRE /RS/BRASIL


Fone: (051) 2131 3333 - Fax: (051) 2131 3330 - E-Mail: comercial@tmsa.ind.br
End. Correspondência: Caixa Postal, 19.510 – CEP 91130-971 – Porto Alegre/RS.
www.tmsa.ind.br

Direitos Autorais

Este documento é uma publicação da TMSA – Tecnologia em Movimentação SA, e destina-se única e
exclusivamente à acompanhar os equipamentos de sua fabricação. Todo o seu conteúdo, textos, imagens
Rev.1 e desenhos técnicos são propriedade autoralFiltro
da TMSA e são
Compacto proibidas quaisquer
- Instalação, operação e cópias / publicação 3
manutenção
sem sua prévia autorização.
_______________________________________________________________

4 Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção


_______________________________________________________________

Sumário

1. Apresentação ....................................................................................................................... 7
2. Filtro Compacto de Cartucho ............................................................................................... 9
3. Segurança........................................................................................................................... 11
3.1. Simbologia utilizada ........................................................................................... 11
3.2. Regra para içamento .......................................................................................... 12
3.3. Cuidados especiais ............................................................................................. 12
3.4. Riscos e emissões do equipamento. .................................................................. 13
3.5. Instrumentos e Dispositivos de segurança ........................................................ 14
3.6. Identificação do equipamento ........................................................................... 15
3.7. Avisos de segurança presente no equipamento ................................................ 15
4. Projeto ............................................................................................................................... 17
4.1. Fornecimento ..................................................................................................... 18
4.2. Armazenagem .................................................................................................... 18
4.3. Informações complementares ao funcionamento do Filtro .............................. 18
4.3.1. Efeitos envolvidos na filtração ..................................................................... 20
4.4. Modelo do Filtro ................................................................................................ 22
5. Partes do Filtro Compacto ................................................................................................. 23
Figura 7 – Partes do Filtro Compacto .................................................................................... 23
5.1. Cartuchos Filtrantes ........................................................................................... 24
5.2. Sistema de limpeza dos Cartuchos..................................................................... 24
5.2.1. Programador eletrônico ............................................................................... 26
5.2.2. Barrilete ....................................................................................................... 26
5.2.3. Solenóide e Válvulas Diafragmas ................................................................. 26
5.2.4. Tubos De Sopragem ..................................................................................... 26
5.2.5. Ventilador .................................................................................................... 26
6. Instalação ........................................................................................................................... 27
6.1. Instalação dos Cartuchos ................................................................................... 28
6.2. Instalação do programador eletrônico .............................................................. 29
6.3. Ligações de ar comprimido ................................................................................ 29

Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção 5


_______________________________________________________________

7. Operação ............................................................................................................................ 30
7.1. Verificações antes de entrada em operação ..................................................... 30
7.2. Verificações em instalações de atmosfera explosiva ......................................... 31
7.3. Programador eletrônico ..................................................................................... 31
7.4. Sequência de operação do Filtro ....................................................................... 32
7.5. Instruções para parada do filtro ........................................................................ 33
7.6. Precauções ......................................................................................................... 33
8. Manutenção ....................................................................................................................... 34
8.1. Plano de manutenção ........................................................................................ 34
8.2. Manutenção dos Cartuchos ............................................................................... 36
8.2.1. Limpeza dos Cartuchos ................................................................................ 36
8.2.1.1. Limpeza com o sistema de Ar Comprimido ................................................. 36
8.2.1.2. Lavagem dos Cartuchos ............................................................................... 37
8.2.1.3. Problemas com Cartuchos ........................................................................... 37
8.2.2. Montagem e desmontagem dos cartuchos ................................................. 38
8.3. Programador eletrônico ..................................................................................... 38
8.4. Válvulas diafragmas ........................................................................................... 38
8.5. Guia para resolução de problemas .................................................................... 39
9. Termo de Garantia ............................................................................................................. 42

6 Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção


_______________________________________________________________

1. Apresentação

O produto TMSA

O equipamento que está sendo fornecido é o resultado da experiência no alinhamento


de performance e robustez. Os materiais empregados na construção deste equipamento
são de primeira linha e sua fabricação realizada conforme métodos que visam obter a
melhor qualidade do produto, assegurado por inspeções durante o processo de
fabricação. Antes do seu envio ao cliente, é feita uma inspeção visual quanto à
construção e acabamento, além disso, todas as peças, componentes e acessórios
adquiridos junto a nossos fornecedores, utilizados no processo de fabricação ou como
parte do equipamento, também são submetidos a inspeções de fabricação e de
recebimento.

Danos, entretanto, podem ocorrer no transporte até o ponto de instalação. Por isso,
recomendamos que o equipamento seja inspecionado pelo cliente no ato do
recebimento e devidamente armazenado em lugar coberto e protegido das intempéries.
Mesmo assim havendo qualquer irregularidade, esta deverá ser imediatamente
comunicada à TMSA.

Este manual refere-se à Instalação, Operação e Manutenção de um equipamento


industrial, por isso antes de qualquer execução orientamos a leitura completa
deste documento, seguindo corretamente as instruções de cada etapa assim
como as orientações quanto à segurança.

Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção 7


_______________________________________________________________

8 Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção


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2. Filtro Compacto de Cartucho

O Filtro Compacto é um filtro para tratamento de ar contaminado por particulado sólido


com o sistema de jato pulsante para limpeza dos cartuchos. Desenvolvido
especialmente para instalação sobre silos, trocas de correias, chutes e outros pontos de
emanação de pó. A grande vantagem deste equipamento é a aspiração do poluente e a
descarga ser executada diretamente no ponto de geração do pó, tornando
desnecessária a utilização de outros equipamentos à distância como filtros centrais e
tubulações de união de grande percurso. A forma compacta deste filtro é conseguida
através da utilização de cartuchos plissados de alto rendimento que substitui uma série
de mangas convencionais.

O princípio de funcionamento é separar o particulado sólido do meio gasoso, o qual


entra pela parte inferior do filtro e é forçado a passar pelos cartuchos filtrantes de fora
para dentro. Desta forma, os sólidos em suspensão ficam retidos na parte externa dos
cartuchos e os gases limpos seguem para o Plenum onde é admitido por ventilador
centrifugo e liberados para a atmosfera.

O sistema de autolimpeza por jato pulsante consiste na operação de um programador


eletrônico que energiza periodicamente uma carreira de válvulas solenoides, atuantes
sobre válvulas diafragmas, permitindo assim a passagem de um jato de ar comprimido
através dos tubos de sopragem injetando-o em alta pressão no interior dos cartuchos,
proporcionando assim uma onda de choque responsável por desprender o pó de sua
superfície externa. O pó desprendido por sua vez, sob ação gravidade, cai novamente
no ponto de aspiração, porém agora mais aglomerado em forma de flocos atravessando
o ar ascendente de aspiração.

Este modelo de Filtro Compacto somente poderá ser instalado na posição horizontal,
sendo a retirada do cartucho (elemento filtrante), executada pelas portas laterais do
corpo. Para casos de obstrução laterais, opcionalmente o projeto pode atender a
retirada dos cartuchos pela parte superior do Filtro Compacto.

Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção 9


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10 Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção


_______________________________________________________________

3. Segurança

O objetivo deste manual é orientar todo e qualquer operador ao funcionamento do


equipamento TMSA abrangendo informações desde sua construção como partes,
montagem de seus conjuntos à operação com carga, preservando assim o correto
funcionamento e a segurança tanto aos envolvidos na instalação, operação e
manutenção como aqueles à sua proximidade.

As recomendações quanto à segurança contidas neste manual não deverão


modificar determinações internas existentes em cada empresa, porém as mesmas
deverão ser analisadas e adaptadas às normas de segurança de modo a dar
condições seguras de operação e manutenção da instalação.

Em caso de dúvida entre em contato com a TMSA, através de nossos canais de


comunicação, os quais podem ser encontrados neste manual ou www.tmsa.ind.br

Deve-se manter uma cópia deste manual em local de fácil de conhecimento e de


fácil acesso aos operadores e ao setor de manutenção.

Destaca-se que a utilização de pessoal qualificado, tanto na operação como na


manutenção dos equipamentos, significará a eliminação de inúmeros e eventuais
problemas no equipamento ou risco de acidentes.

3.1. Simbologia utilizada

Por se tratar de um equipamento industrial o qual é instalado em planta de fábrica, ao


longo deste manual além de orientações pertinentes a sua instalação, operação e
manutenção critérios de segurança, conservação e instruções envolvendo operador e
equipamento, estarão possivelmente indicadas com a seguinte simbologia adotada pela
TMSA.

Indicação de Manual Risco mecânico, Partes


complementar Móveis

Conselhos e informações Indicação de desenho

Atenção, Situação perigosa Pontos de Lubrificação

Risco elétrico Peças de reposição

Situação Crítica Indicação de ruído

Atenção para risco de


Proteção respiratória
explosão (Ex.)

Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção 11


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3.2. Regra para içamento

Como trata-se de uma máquina de construção totalmente metálica a montagem e


manutenção de suas partes principais fazem necessário a utilização de equipamentos
de içamento de peso, para a manipulação destas partes é necessário seguir algumas
recomendações:

Os equipamentos a serem utilizados deverão ter indicação da carga máxima permitida


para este trabalho e devem ser operados unicamente por funcionários treinados e
habilitados para tal, seguindo normas de segurança vigentes no local do manuseio.

Para evitar acidentes, durante o processo de içamento recomenda-se isolar a área


que será utilizada para a manipulação das partes da máquina não permitindo o
trânsito por baixo ou próximo do equipamento que está sendo suspenso.

O equipamento possui em sua estrutura pontos para a sua suspensão, portanto


para maior segurança na movimentação do conjunto ou dos subconjuntos, o
içamento NÃO deverá ser feito através de parafusos ou suportes de sustentação
ou qualquer outro ponto que não seja os indicados para tal.

3.3. Cuidados especiais

 NUNCA abra a janela de inspeção com o filtro em funcionamento.

 Somente profissional devidamente orientado, quanto às normas de segurança,


usando corretamente os EPI (Equipamento de Proteção Individual) pertinentes deve
ter acesso aos filtros.

 Quando em nas verificações de funcionamento ou manutenção o profissional


envolvido deve usar equipamento de proteção respiratória.

 A estrutura de suporte fornecida com o filtro não deve ser modificada ou usada para
suportar cargas adicionais.

 A instalação elétrica dos filtros deve ser feita apenas por eletricistas
qualificados.

 Quando o filtro operar com pós prejudiciais a saúde, o usuário deve se


certificar que todas as manutenções e reparos sejam feitos de acordo com
todas as particulares normas de prevenção de acidentes e de segurança
aplicáveis ao pó envolvido.

 O Descarte dos Cartuchos deve obedecer legislação ambiental vigente do


local de sua utilização, conforme o tipo de resíduo de trabalho.

12 Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção


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3.4. Riscos e emissões do equipamento.

O Filtro Compacto é dimensionado para a separação do gás e particulado de


acordo com especificação técnica da proposta do projeto. Qualquer outra
aplicação diferente daquela originalmente pretendida poderá resultar em prejuízos
à saúde daqueles dentro da área de influência do equipamento, quer seja por
insuficiência de exaustão ou por valores de concentração inadmissivelmente
elevados nos gases de exaustão. Sendo assim o operador do equipamento é o
único responsável por este risco.

A operação do filtro com pós inflamáveis requerem cuidados pois oferecem:


Risco de fogo quando em repouso ou Risco de explosão quando agitados. No caso de
pós inflamáveis, o filtro deve ser equipado com dispositivos de segurança contra
explosões.

Em caso de operação do filtro em atmosfera suscetível a explosão, deverá ser


verificado e seguido as seguintes orientações:

 Para o projeto de equipamentos de proteções contra explosão e incêndio,


conhecimentos especiais são requeridos. Estes dispositivos de segurança, portanto,
nunca devem ser revisados ou alterados sem autorização oficial.

 As instalações necessitam cumprir as normas de segurança e legislação vigente a


respeito de riscos de explosão.

 Assegurar que o filtro está devidamente aterrado;

 Não usar roupas com tecidos que possam causar descargas eletrostáticas. Neste
caso, use com preferência roupas em fibras naturais como Algodão sapatos
isolantes.

 Nunca trabalhar ao redor do filtro, em funcionamento.

 Não manusear ferramentas e equipamentos que causem faíscas e chamas próximo


ao filtro, em funcionamento ou parado que contenha resíduos de trabalho.

 Manter o ambiente limpo de forma que não tenha camadas de pó acumulado.

 O funcionário precisa ser treinado e apto a trabalhar em ambiente explosivo.

 Proteções contra explosões e incêndio de pó são determinadas individualmente,


baseadas nas características da aplicação. No caso de modificações no
funcionamento dos filtros, como por exemplo, modificações no arranjo das
unidades, modificações no tipo de pó ou sua granulometria, temperaturas de
operação ou outras condições, uma revisão dos sistemas de proteção por
especialistas pode se tornar necessária.

 Se existir a possibilidade do risco de combustão do pó, o usuário deve se certificar


se as condições locais são suficientes para o combate a incêndio (pessoal
qualificado, estação de bombeiros na planta ou do local).

Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção 13


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Riscos mecânicos também estão presentes no Filtro Compacto, portanto em


hipótese nenhuma abra as portas de inspeção quando o filtro estiver em
operação.

Para instalações onde não há tubulação de descarga do ar para ambientes


distantes ao local do filtro e a descarga seja na saída do ventilador, o conforto
auditivo deve ser respeitado. Portanto não deve se ultrapassar 85dB de
intensidade, aconselha-se mesmo assim a utilização de proteção auricular e caso
o ventilador emita valores acima de 85dB aconselha-se a instalação de
atenuadores de emissão sonora, consulte a TMSA.

3.5. Instrumentos e Dispositivos de segurança

Instrumentos e dispositivos são instalados nos filtros a fim de obter sua melhor
performance garantindo a segurança quanto aos riscos de funcionamento.

 Manômetro, Válvula Reguladora de Pressão, Separador e Purgador: Estes


dispositivos devem ser instalados na linha de ar comprimido pois sem os mesmos
poderá ser comprometida a qualidade do ar comprimido, podendo ocasionar problemas
de funcionamento do filtro.

 Isolamento Térmico: É indicado o isolamento para filtros que operam a temperatura


acima de 90C e ou em aplicações onde os gases possuam um alto teor de umidade,
consequente risco de condensação.

 Sistema de Aquecimento do Filtro e Dutos: este sistema se faz necessário nas


mesmas condições do item anterior, entretanto somente se os vapores estiverem
próximos de seu ponto de orvalho.

 Alarmes: Os alarmes devem ser instalados a serem acionados caso ocorra a parada ou
mal funcionamento de componentes importantes do sistema tais como ventilador,
transportador helicoidal, válvula rotativa ou programador.

14 Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção


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3.6. Identificação do equipamento

A placa de identificação do equipamento, figura 2, está fixada à porta de acesso ao


compartimento das mangas, localizada no corpo central do filtro. Nesta etiqueta é
possível identificar: Nº e nome do equipamento com a sua frequência, Modelo com o
respectivo número de mangas filtrantes, número do pedido de venda TMSA, ano de
sua fabricação e as informações para contato com a TMSA.

Figura 2 - Placa de identificação

3.7. Avisos de segurança presente no equipamento

Na estrutura do equipamento estão localizados alguns avisos de advertência à


utilização e segurança do equipamento. As respectivas etiquetas estão em formato
trilíngue e apresentam-se conforme imagens abaixo:

Figura 3 - Aviso localizado no tamque de ar comprimido

Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção 15


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Figura 4 - Aviso localizado sobre as portas de inspeção lateral e superior

Figura 5 - Aviso localizado sobre a porta de inspeção lateral

16 Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção


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Figura 6 - indicando o sentido de giro do ventilador (tanto para esquerda quanto para direita dependendo do
arranjo construtivo)

4. Projeto

O Filtro Compacto TMSA foi projetado para separar partículas micrométricas sólidas
acima de 1(um) micrometro que pela retenção através do meio filtrante atingindo
eficiências de até 99,6%. Seu projeto é determinado a partir de algumas variáveis, como
a vazão do ar contaminado necessária de acordo com o ponto de coleta, e o tipo de
produto onde verifica-se a área necessária de superfície filtrante a atender.

Visando o controle ambiental, o princípio de funcionamento do filtro é devolver à


atmosfera os gases livres de partículas sólidas provenientes de movimentação de
granéis sólidos, em pontos de carga e descarga de produtos.

O projeto do Filtro Compacto é orientado conforme normas ABNT (Associação


Brasileira de Normas Técnicas), AMCA (Air Movement and Control Association) e
ASHRAE - American Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning Engineers
Industrial Ventilation, assim como NR12 - Segurança no trabalho em máquinas e
equipamentos.

O equipamento pode sofrer alterações em sua fabricação diferente do caso aqui


aplicado, se para o local de instalação este ter que atender alguma outra Norma ou
Legislação diferente das aqui aplicadas. Neste caso é de responsabilidade do cliente
informar no momento do compra, para que sejam executadas as modificações
necessárias.

Se houver a aplicação em pó combustível, o cliente necessita informar os dados


específicos e elaborar zoneamento no mapa de risco. Alterações da aplicação
podem inviabilizar a instalação. Para alterações consulte a TMSA.

Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção 17


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4.1. Fornecimento

Por tratar-se de um filtro de dimensões reduzidas e instalação apoiado diretamente


sobre sapatas alocadas nos pontos de carga e descarga, sejam sobre transportadores
de correia ou equipamentos similares, sua montagem final se dá na planta de
instalação, porém subconjuntos são montados previamente na fábrica, onde durante
sua fabricação e pré-montagem todos seus componentes são devidamente
inspecionados. Sendo assim, reforçamos que qualquer dano averiguado na entrega do
equipamento deve ser imediatamente informada a TMSA.

Para o descarregamento e montagem do Filtro, suas partes como ventiladores e corpo


principal deverão ser manipuladas por meio de guindaste, talha ou equipamento similar,
seguindo orientações de içamento no capítulo segurança deste manual.

O filtro, conforme fornecido, deve ser usado para a coleta do pó contido nos
gases definidos em nosso contrato de fornecimento. Se o filtro for utilizado em
outros pós ou gases diferente do previsto no projeto será considerado fora de
nossos termos de garantia, assim as responsabilidades advindas dos riscos
resultantes do uso serão exclusivamente do cliente.

O usuário deve ter total responsabilidade pela resistência e estabilidade de


qualquer edificação ou estrutura utilizada para instalação de filtros e deve
assegurar que elas sejam adequadas aos requisitos e condições exigidas no local
da instalação.

4.2. Armazenagem

Todos os componentes ou subconjuntos do equipamento deverão ser armazenados e


protegidos de intempéries desde seu recebimento no canteiro de obras, assegurando
assim a conservação do material até sua instalação final.

4.3. Informações complementares ao funcionamento do Filtro

O Filtro Compacto pode ser instalado tanto em ambiente aberto como fechado,
ressaltando que para a escolha da instalação devem ser levadas em conta algumas
considerações como:

Umidade e ponto de orvalho

Em filtros instalados ao tempo ou em locais onde possam ser afetados pela umidade
atmosférica, esta deve ser levada em consideração, principalmente se o regime de
operação for descontínuo. A umidade presente no fluxo atua sobre os elementos têxteis
de formas distintas. Ela pode ser absorvida pelas fibras ou permanecer no interior do
material têxtil acarretando uma perda da permeabilidade. Se as partículas sólidas
presentes forem higroscópicas absorverão umidade, tornando-se aderentes e
aglomerando-se nos cartuchos, causando também um aumento da perda de carga e
provavelmente o entupimento dos mesmos. O conjunto umidade-temperatura-acidez

18 Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção


_______________________________________________________________

provoca um efeito de hidrólise, que decompõe algumas fibras e será tanto mais
acentuado quanto mais próximo estiver do ponto de orvalho. Ainda a passagem pelo
ponto de orvalho pode provocar reações químicas, com consequente aparecimento de
deterioração química sobre os cartuchos.

Tipo de produto

Para produtos como açúcar e outros altamente higroscópicos não é indicado instalação
em locais aberto sem cobertura. No caso do filtro ser usado para o pó de açúcar, este
tem a tendência de se polarizar, ou seja, formação de um tipo de melaço. Este
fenômeno pode ocorrer quando uma grande quantidade de ar e pó de açúcar entra em
contato com uma parede fria e com umidade elevada. Para minimizar este problema,
pode ser executado um sistema opcional de aquecimento das paredes dos filtros de
cartuchos através de resistências elétricas e do isolamento térmico externo, equipado
com um sistema de circulação de ar quente, que entra em funcionamento
automaticamente quando o sistema de aspiração é desligado ou para por alguma outra
razão.

Este opcional, além de possuir um alto investimento inicial com grande gasto em
energia elétrica e riscos de explosão em áreas classificadas, não apresenta uma
solução totalmente satisfatória, ao passo que, enclausurando os filtros em local
protegido das intempéries em um prédio fechado, se mostrou muito mais barato e de
maior eficiência que o anterior.

Quanto a temperatura: A temperatura de operação dos cartuchos não permanece


constante, já que esta é afetada pelas variações próprias do foco produtor e pelas
condições atmosféricas quando a instalação não está isolada termicamente, logo não
deve ser ultrapassada a temperatura indicada.

Quanto as características dos sólidos: as partículas sólidas que se deseja separar,


ao serem retidas nos cartuchos, tem influência direta sobre estes. Dependendo do
comportamento entre ambas, o sistema de limpeza será mais ou menos eficiente e, em
consequência, a vida útil dos cartuchos podendo variar. Um efeito análogo ao causado
pela higroscopia do material ocorre em casos onde este tem tendência a aglomerar, ter
poder de pega ou ainda possuir óleos ou gorduras. Estas características provavelmente
dificultarão a descarga do pó dos cartuchos.

Quanto ao aspecto químico: Caso o pó tenha tendência a reagir com a eventual


umidade presente nos gases, pode ocorrer a formação de compostos agressivos
mesmo que os gases ou sólidos individualmente não o sejam. O peso específico do pó
atua direta e proporcionalmente sobre o efeito de inércia, portanto, o maior peso
específico corresponde uma maior facilidade de limpeza e vice-versa.

A abrasividade também tem fator fundamental na limpeza dos cartuchos, a abrasividade


será tanto mais prejudicial ao elemento têxtil, quanto maior for a velocidade de chegada
a sua superfície.
Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção 19
_______________________________________________________________

A concentração de sólidos, medida em gramas por metro cúbico de gás, afeta em


relação direta a erosão e a carga de trabalho dos cartuchos, o que, associado a
granulometria das partículas exigirá uma maior eficiência de retenção.

Definição de granulometria:

 Até 5 micrometros são partículas finíssimas;

 5 a 20 micrometros considerado pó fino;

 20 a 50 micrometros considerado pó normal ou alto;

 Acima de 50 micrometros como pó grosseiros.

3
De uma maneira geral concentrações até 15 g/m são consideradas de concentração
3
baixa e no intervalo entre 15 e 400 g/m são consideradas concentrações médias.
3
Acima de 500 g/m são consideradas elevadas e poderá haver um entupimento
prematuro dos cartuchos.

Finalmente deve ser levado em consideração se as partículas são capazes de se


carregarem eletrostaticamente com sinal contrário ao material têxtil e se este
fenômeno tender a ocorrer, deve ser utilizadas cartuchos que permitam uma
descarga para a terra. Concentrações no limite ou acima do limite de
explosividade são perigosas, e para este caso recomendamos cartuchos
especiais.

O tipo de instalação a receber o filtro deve ser informado na proposta contratual


do equipamento, e este não deve ser alterado posteriormente pois assim estará
sendo alterada as condições de trabalho e Ex.; Para alterações nas instalações de
operação do filtro consulte a TMSA.

4.3.1. Efeitos envolvidos na filtração

Ao analisar o comportamento de um sistema gases-sólidos, incidindo sobre um


elemento têxtil, nota-se a ocorrência de diversos efeitos:

Efeito de criva - é provavelmente o efeito mais elementar e simples que se observa.


Qualquer elemento filtrante possui uma superfície composta de um certo número de
poros ou orifícios cujo tamanho é perfeitamente definível. Portanto as partículas sólidas
cujo diâmetro médio seja superior ao diâmetro médio dos poros do material têxtil serão
retidas.

Efeito arraste - trata-se de um efeito complementar ao anterior e aplicável a partículas


sólidas menores que os poros do elemento têxtil. Independentemente do tamanho das
partículas, quando estas se movem no interior de um poro, a uma distância da parede
deste igual ou inferior ao raio das partículas, estas ficam retidas. Este efeito independe
da velocidade do fluxo gasoso, porém se as partículas sólidas forem muito abrasivas,
quanto maior for a velocidade, maior será a probabilidade que as mesmas forcem
20 Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção
_______________________________________________________________

passagem através dos poros pois podem cortar parte do material têxtil, aumentando o
tamanho dos poros. A retenção pelo efeito de arraste é indiretamente proporcional ao
amanho das partículas e inversamente proporcional ao diâmetro dos poros.

Efeito inércia - o fluxo gasoso que atravessa um elemento têxtil sofre uma diminuição
de velocidade, definível por uma variação de pressão. As partículas sólidas que
possuem um peso específico maior que o das moléculas do gás, ao sofrerem uma
diminuição da velocidade, separam-se das linhas de força do fluxo, caindo por
gravidade ou então sendo retiradas por algum dos efeitos anteriormente descritos. A
retenção pelo efeito inércia é diretamente proporcional ao quadrado do diâmetro da
partícula e inversamente proporcional ao diâmetro do poro. Além disso, interferem em
proporção direta a concentração de sólidos e em proporção inversa a viscosidade do
gás.

Efeito Difusão - quando as partículas sólidas estão animadas de alta velocidade e a


sua massa não se diferencia das moléculas de fluxo portador, a perda de velocidade
produzida ao atravessar o elemento filtrante não provoca a sua queda como
anteriormente mencionado. A manutenção das partículas dentro das linhas de força do
fluxo, faz com que estas sejam submetidas a um movimento Browniano, que consiste a
um movimento oscilatório muito rápido o que ocasiona o choque das partículas entre si,
com consequente mudança de direção. Assim, é facilmente compreensível que
partículas animadas de movimento Browniano de determinado valor, sejam retidas
pelos efeitos de criva e de arraste devido as contínuas mudanças de direção a que são
submetidas. Este efeito é diretamente proporcional ao movimento Browniano, a
espessura do feltro e a sua porosidade, e inversamente proporcional ao quadrado do
raio do poro e a velocidade da passagem do fluxo.

Efeito Eletrostático - é produzido quando partículas possuem a capacidade de se


carregarem eletrostaticamente com carga de sinal contrário a do elemento filtrante.
Nestas condições aparecem forças eletrostáticas de atração que aumentam a
capacidade de retenção das partículas. Entretanto, devido a este efeito, pode ocorrer
sobre a superfície filtrante a formação de uma camada de pó de difícil desprendimento,
o que ocasiona uma perda de carga anormal.

Efeito Pré-capa - sobre a superfície do elemento filtrante e no seu interior ocorre a


formação de uma pequena camada de pó, formando uma pré-capa, que também atua
como um elemento de filtração, melhorando portanto as propriedades de retenção.
Entretanto se com o decorrer do tempo esta camada aumentar em demasia, ocorre um
fechamento dos poros dos elementos filtrantes, com consequente aumento de perda de
carga até valores indesejáveis. A fórmula para determinação da pré-capa é muito
complexa, pois depende de diversos fatores e está diretamente proporcional ao
tamanho e concentração das partículas, a taxa de filtração e ao tempo de operação, e
inversamente proporcional ao peso das partículas. Além destes fatores, outros
específicos de cada processo podem afetar a formação da pré-capa e entre eles podem
ser citadas a umidade, a higroscopicidade do material, o aspecto e espessura da
superfície filtrante, etc.

O grau máximo de separação gases-sólidos se obtém quando o meio filtrante


atinge uma certa saturação e a camada auxiliar formada pelos próprios sólidos
atinge uma espessura constante.

Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção 21


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Tal espessura depende da carga superficial do filtro, ou seja, a taxa de filtração que
representa a vazão de gases por unidade de área filtrante, bem como da frequência de
limpeza e do seu período de duração. No caso de uma taxa de filtração corretamente
selecionada, e uma vez determinado o ciclo de limpeza, a camada auxiliar permanece
uniforme e em decorrência disto, permanecem uniformes e constantes o grau de
separação e a resistência a passagem do fluxo gasoso através dos cartuchos.

A eficiência de filtração está diretamente relacionada com a perda de carga do


filtro, desde que outros fatores tais como, rasgos, furos, elevada porosidade do
feltro, não estejam presentes.

A duração da evolução da perda de carga em um filtro é de difícil definição já que


depende de inúmeros fatores.

No início da operação, a única resistência a passagem do fluxo de gases é a do próprio


material do cartucho. Esta resistência entretanto aumenta rapidamente a medida que as
partículas sólidas vão se depositando sobre a superfície do mesmo, até que seja
atingido um equilíbrio com o sistema de limpeza. Após este período inicial, pode ser
considerado como o período de operação normal do filtro e durante o mesmo
permanecem constantes a perda de pressão e a espessura da camada de sólidos. A
vida útil do cartucho é de difícil estimativa, depende de todos os fatores mencionados
acima. Portanto sua saturação é observada quando há um aumento da espessura da
camada causada por aglomerações e incrustações, isto se dá quando o efeito de
limpeza já não é mais suficiente para eliminar a quantidade de pó acumulada nos
cartuchos e por este motivo recomenda-se a troca por cartuchos novos.

4.4. Modelo do Filtro

O filtro compacto modelo FCH-6/32/5 possui um arranjo com 6 cartuchos posicionados


na vertical, conforme mostra a figura 8 na pág.23, projetado com uma área filtrante ara
3
atender uma vazão de 1500m /h, contendo os seguintes dados técnicos abaixo:

MODELO Filtro Compacto Horizontal - FCH-6/32/5

Tipo de operação 0n-line

Temperatura de operação 30 °C

Área filtrante efetiva 13.4 m2

Temperatura limite dos cartuchos 120 °C

Dimensão dos cartuchos Ø325x500 mm

Remoção dos cartuchos Lateral

Quantidade de cartuchos 6

Consumo de ar comprimido / pressão de 3


10 m /h / 7bar
trabalho

Sentido de instalação Horizontal

*Observação: Os dados acima informados na tabela são para um equipamento.

22 Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção


_______________________________________________________________

5. Partes do Filtro Compacto

Figura 7 – Partes do Filtro Compacto

O filtro divide-se em:

 Plenum Superior – Onde é instalado o sistema de limpeza das mangas, o barrilete


(vaso de pressão), as válvulas solenoides, diafragmas e os tubos distribuidores de
ar comprimido.

 Compartimento dos Cartuchos - local onde são instalados os cartuchos, neste


compartimento os gases com particulados são forçados a passarem pelos
cartuchos ocorrendo assim a filtragem das partículas. Sua extremidade inferior é
aberta por onde ocorre a admissão dos gases com particulados e a descarga do
material coletado nos cartuchos.

 Compartimento do ventilador: Onde são instalados o ventilador centrífugo e o


motor de acionamento.

Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção 23


_______________________________________________________________

5.1. Cartuchos Filtrantes

São elementos filtrantes os quais possui estruturação mecânica reforçada, destinada a


evitar sua deformação e proporcionar longa vida útil. É através do elemento filtrante dos
cartuchos que se dá a filtragem propriamente dita, a separação entre os gases e as
partículas de pó. Onde o gás transcende o elemento filtrante e as partículas sólidas
ficam retidas em sua parede externa.

Figura 8 - Cartuchos Plissados

Os cartuchos são compostos de uma diversidade de materiais a atender os mais


variados tipos filtragem de gases. Um dos aspectos a se considerar ao escolher um
determinado tipo de feltro ou tecido é a seleção da natureza da fibra que o compõe. São
várias as características ou fatores de operação que condicionam a aplicação de uma
ou de outra fibra.

Para aquisição de novos cartuchos ou cartuchos de elemento filtrante diferente


do fornecido, contate a TMSA para avaliações e fornecimento.

5.2. Sistema de limpeza dos Cartuchos

Os Cartuchos filtrantes serão limpos das partículas de poeira depositadas sobre sua
superfície externa por curtos pulsos de ar comprimido armazenado no Barrilete, através
de Tubos de sopragem alinhados ao centro de cada Cartucho. Um Programador
Eletrônico através de Solenóides aciona as Válvulas Diafragma por período e ciclo
pré-definidos.

Para verificar o procedimento de limpeza e manutenção dos cartuchos consulte


no Capítulo 8 – Manutenção, pág. 33.

24 Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção


_______________________________________________________________

Figura 9 – Componentes do sistema de limpeza dos Cartuchos

A quantidade total de ar de reversão, formada pelo ar comprimido e o gás já


filtrado, pressiona o cartucho de dentro para fora, e causa uma correspondente
contrapressão para a limpeza dos mesmos. A direção do fluxo é contrária à
direção normal de filtragem.

Após o fechamento da válvula diafragma, o cartucho limpo está disponível para o


processo de filtragem normal. Todas as fileiras de mangas passarão para a posição de
limpeza num ciclo pré-definido e pela duração de um pulso. O tempo de pulso, bem
como o intervalo entre estes, podem ser ajustados para diferentes condições de
operação.

2
No Barrilete pode ser instalado um manômetro até 10 kg/cm para verificação da
pressão da linha.

A operação do sistema de limpeza do filtro de mangas deve ser supervisionada


regularmente.

Figura 10 – Ilustração do mecanismo de limpeza do cartucho

Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção 25


_______________________________________________________________

5.2.1. Programador eletrônico

O programador eletrônico instalado no painel elétrico é o elemento responsável pelo


controle do sistema de limpeza dos cartuchos, isto é, através dele é que são reguladas
a frequência e a duração do ciclo de limpeza, por intermédio de impulsos elétricos. O
intervalo entre pulsos pode ser regulado entre 1 a 60 segundo e a duração de cada
pulso pode ser regulado de 0 a 1 segundo.

5.2.2. Barrilete

É o reservatório de ar comprimido, sua função é de acumular ar comprimido em seu


interior, em quantidade suficiente para que durante o tempo de sopragem de limpeza o
jato de ar comprimido se mantenha constante.

5.2.3. Solenóide e Válvulas Diafragmas

O Solenóide recebe o impulso elétrico emitido pelo programador eletrônico que resulta
na abertura da válvula diafragma, liberando a passagem de um fluxo de ar comprimido
do barrilete para os tubos de sopragem.

5.2.4. Tubos De Sopragem

São conectados ao reservatório de ar comprimido (barrilete) por intermédio das válvulas


diafragma e possuem a finalidade de distribuir e orientar o jato de ar comprimido para o
interior dos cartuchos situada em uma mesma fileira. Os tubos devem estar
devidamente alinhados ao centro do cartucho os quais instalados na chapa espelho.

5.2.5. Ventilador

O ventilador centrífugo tem a função de aspirar a saída dos gases filtrados pelos
cartuchos, retornando ao ambiente os gases livres de particulados sólidos.

Maiores Informações consulte manual complementar do Ventilador utilizado.

26 Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção


_______________________________________________________________

6. Instalação

Devido as limitações dos meios de transporte ou manuseio, o filtro é pré-montado em


fábrica e divide-se nas seguintes partes:

 Plenum Superior;

 Carcaça do Filtro;

 Ventilador;

 Painel elétrico;

 Cartuchos

A instalação do filtro será geralmente feita sobre:

 Pontos de carga e descarga de materiais em Transportadores.

É recomendado a seguinte sequência de montagem:

 Devida Montagem e nivelamento da sapata sobre o equipamento onde será


instalado o filtro.

 Montagem instalação do Filtro (previamente montado em fábrica) sobre a sapata;

 Instalação do Ventilador;

 Instalação dos Cartuchos.

 Instalação do painel elétrico: Conectando o chicote elétrico fornecido entre o painel


elétrico e os solenoides.

Para união de todas as partes metálicas, usar massa de vedação com espessura
uniforme, com exceção dos cartuchos que possuem uma borracha para este fim.

Nunca use ferramentas (tipo martelo ou ferramenta) para forçar o encaixe dos
cartuchos ou qualquer outro componente.

Efetuar as ligações elétricas por profissional devidamente treinado.

Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção 27


_______________________________________________________________

6.1. Instalação dos Cartuchos

Os Cartuchos estão distribuídos longo do tubo de sopragem, alinhados pelo centro,


sendo então 2 fileiras com 3 unidades cada.

A instalação e remoção dos Cartuchos se faz através das portas de inspeção em duas
situações distintas:

 Portas Laterais: Quando os cartuchos são montados por baixo da chapa espelho
do Plenum.

 Porta Superior: Quando os cartuchos são montados por cima da chapa espelho do
Plenum.

Quando à instalação e remoção dos cartuchos for através da porta de inspeção


lateral, recomendamos iniciar a instalação pelos cartuchos (A) (das extremidades
do tubo de sopragem), conforme figura 11, e após os cartuchos centrais (B).

Para desmontagem iniciar pelos cartuchos centrais (B) e após os cartuchos (A).
Esta sequencia é dada somente pela maior facilidade de acesso aos parafusos de
fixação dos cartuchos.

No caso através da Porta Superior não há restrições quanto o acesso aos


parafusos.

Figura 11 – Posição dos cartuchos filtrantes (vista superior do filtro)

Cada Cartucho é preso à chapa espelho através de 3 parafusos por meio de um flange
constituinte da estrutura do cartucho o qual possui uma borracha para fins de vedação
entre a chapa espelho e o cartucho propriamente dito.

A substituição dos cartuchos deve ocorrer em um intervalo em torno de 800 horas


de trabalho. Pequenas variações podem acorrer de acordo com o nível de
umidade e as condições do poluente a ser filtrado o que determinam a saturação
do cartucho.

28 Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção


_______________________________________________________________

6.2. Instalação do programador eletrônico

A caixa do programador eletrônico deve ser montada nos suportes localizados logo
abaixo do barrilete, ou em parede ou superfície vertical, isenta de vibrações, umidade e
campos elétricos.

Ligar o quadro em rede de 110 ou 220V monofásica de 50 ou 60 Hz ou com corrente


contínua conforme projeto original. Todas as válvulas solenóides deverão ser ligadas ao
quadro eletrônico de forma sequencial.

Cada terminal do programador comuta 1 (uma) válvula nos terminais do programador,


cuidando para que as válvulas quando em funcionamento não limpe 2 (duas)
sequencialmente de cada vez e sim intercaladas.

Figura 12 - Destaque da posição do programador

6.3. Ligações de ar comprimido

A conexão de ar comprimido deverá ser de diâmetro tal que a pressão de operação no


2.
Barrilete do filtro fique sempre na faixa entre 6 a 8 kg/cm

O ar comprimido deve ser limpo e seco.

Em geral uma linha de diâmetro 1” é suficiente, mas dependendo da disposição da rede


de ar poderá ser necessário uma linha maior. É fundamental que na linha de ar
comprimido, nas proximidades do filtro sejam instalados um regulador de pressão e
principalmente um filtro separador de óleo e umidade com purgador. Um manômetro
poderá ser instalado no barrilete para verificação desta pressão.

Na montagem a furação dos tubos de sopragem deverão estar rigorosamente


alinhada ao centro dos cartuchos;

Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção 29


_______________________________________________________________

7. Operação

Durante verificações e início de operação do filtro, todo profissional em contato com o


mesmo deve ser devidamente apto a coloca-lo em operação, assim como orientado a
utilizar todo equipamento de proteção individual necessário.

Utilizar máscara de proteção em aferições próximo ao equipamento em


funcionamento, devido ao ambiente de operação do filtro ter a presença pó.

O filtro necessita ser ligado primeiramente ao equipamento emissor de pó.

7.1. Verificações antes de entrada em operação

 Verificar se o equipamento está devidamente aterrado.

 Verificar se as portas de inspeção estão fechadas.

 Certificar de que os cartuchos estão devidamente instalados verticalmente sem


haver contato entre eles ou com a superfície interna do o corpo central.

 Verificar visualmente se o filtro não apresenta nenhuma entrada de ar falso como


trincas, furos ou fendas, verificando a massa de vedação entre as partes metálicas;

 Os furos de sopro do tubo injetor de ar devem estar centralizados sobre os


Cartuchos com tolerância de centralização de +- 5mm;

 Verificar se a linha de ar comprimido de limpeza esteja ligada, assim como as


ligações elétricas entre o programador e as válvulas solenoides;

 Verificar se todos contatos elétricos nas válvulas solenoides estão devidamente


isolados e as mesmas abrem e fecham normalmente;

 No caso de sistemas com compressor se os registros estão abertos;

 Eventuais instrumentos de segurança ou controle estejam funcionando;

 Se não há objetos como ferramentas soltos no interior do equipamento;

 Foram feitas as drenagens necessárias na linha de ar comprimido;

 A pressão de ar comprimido é adequada;

 Todos os equipamentos estão corretamente conectados;

 O rotor ou eixo do ventilador gira livremente;

 O motor gira no sentido correto;

30 Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção


_______________________________________________________________

7.2. Verificações em instalações de atmosfera explosiva

Para instalações que operam com materiais de características explosivas, deverão ser
verificados além dos mencionados acima os seguintes itens abaixo, antes do início de
operação:

 Verificar se a parte frontal dos dispositivos de alívio de pressão está desobstruída e


devidamente sinalizada de modo a não permitir circulação de pessoal durante a
operação.

 Inspecionar todo o ambiente do filtro a fim de que não haja acúmulo de material ou
objetos estranhos, mantendo-o limpo no início de seu funcionamento.

 Verificar o funcionamento das válvulas diafragmas.

 Verificar se o equipamento está devidamente aterrado.

 Se foram instalados equipamentos de combate a incêndio e outros necessários a


segurança de operação.

 Se todo o pessoal com permissão para circular na área de perigo foi devidamente
orientado e treinado para casos de incidente.

7.3. Programador eletrônico

Antes de ligar o Filtro Compacto o programador eletrônico deverá ser ajustado. Este
ajuste é executado através de Dip Switches ligados em lógica binária, localizados na
placa de circuito, pode-se programar o intervalo entre sinais de abertura das válvulas,
assim como a duração ou permanência neste estado.

Figura 13 – Programador eletrônico

Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção 31


_______________________________________________________________

Recomenda-se no início de operação uma dos jatos de limpeza dos cartuchos num
intervalo de 12 segundos e no máximo de 300 milisegundos de sopro de ar comprimido
2
com uma pressão mínima de 6 kg/cm .

Esta regulagem se for programador eletrônico por CLP pode ser fornecido por
diferencial de pressão, o fornecimento do programador eletrônico acionado por
diferencial de pressão é opcional.

Maiores informações consultar o manual do programador eletrônico.

7.4. Sequência de operação do Filtro

1. O sistema de fornecimento do ar comprimido deve ser o primeiro a ser


operado, abrir então a válvula de ar comprimido para o barrilete;

2. O programador eletrônico cíclico pode ser energizado.

3. Somente após as operações acima ligar o ventilador de aspiração do sistema;

4. Ligue então os equipamentos emissores de pó.

O filtro pode ser operado sob carga parcial para permitir que as mangas absorvam
lentamente as partículas de pó, evitando assim que o material fino passe através dos
poros das mangas novas.

Durante a operação do filtro, o usuário deve continuamente monitorar o conteúdo


residual de pó nos gases limpos, para garantir que esteja de acordo com as
regulamentações locais. Para isto utilize equipamento de proteção respiratória.

32 Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção


_______________________________________________________________

7.5. Instruções para parada do filtro

É importante que a sequência abaixo mencionada seja utilizada, quando da parada do


equipamento para manutenção ou por qualquer outro motivo.

 Desligue a fonte do pó.

 Desligar inicialmente o ventilador deixando o ar comprimido, programador eletrônico


em funcionamento por um período de no mínimo de 1 minuto.

 Desligar o sistema de limpeza dos cartuchos

Em casos onde os gases processados pelo filtro estejam a alta temperatura,


possuam elevada umidade ou ainda sejam perigosos (explosivos ou venenosos) é
fundamental proceder a purga de todos os gases do circuito e equipamentos por
ocasião da parada.

Esta purga deverá ser feita com gases limpos e se o filtro opera a altas temperaturas, o
gás de purga deverá ser aquecido para evitar eventuais condensações, principalmente
se houver SO2 ou SO3 presentes.

7.6. Precauções

Durante a operação do filtro devem ser verificados os seguintes pontos:

 Verificar vedação das portas e uniões parafusadas;

 Ruído e vibração anormal do ventilador;

 Verificar se não há parafusos soltos em todo o conjunto;

 Verificar a temperatura dos mancais do ventilador.

 O Filtro Compacto que opera com gases tóxicos ou explosivos, caso seja
necessária a entrada nos mesmos para manutenção, devem funcionar
algumas horas com ar limpo, para assegurar a total purga desses gases do
seu interior. Sempre utilizar equipamento de proteção respiratória

Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção 33


_______________________________________________________________

8. Manutenção

Cuidados a seguir antes de efetuar a manutenção no filtro

 Desligar todos os circuitos elétricos, incluindo o programador eletrônico. Travar


todas as chaves na posição “DESLIGADO”

 Usar roupa de proteção adequada, inclusive máscara se caso necessário abrir o


filtro para manutenção nos cartuchos.

 Verificar se o fluxo de gases foi interrompido.

 Verificar se a temperatura no interior do filtro está em nível seguro.

 Verificar se existem no interior do filtro resíduos de gases nocivos,


venenosos, explosivos etc. Para filtros que operem com gases a temperatura
elevada e com alto teor de umidade a purga deve ser feita com ar aquecido.

 Nunca trabalhar no filtro com algum tipo de ignição. Se for necessário algum tipo de
solda, etc., os Cartuchos devem ser retirados, o filtro deve ser lavado com água e
fechado as entradas e saídas dos gases.

 Em ambientes suscetíveis a explosões apenas um técnico devidamente treinado


deve operar na manutenção, com ferramentas adequadas e roupa antiestática.

8.1. Plano de manutenção

Um planejamento de manutenção preventiva evitará a maioria dos defeitos e garantirá


uma vida útil bastante longa ao filtro. O filtro não requer manutenção periódica, porém, é
recomendada a verificação diária de ocorrência da emissão de pó pela saída do filtro e
possíveis vazamentos na linha.

 As paredes do filtro devem ser tratadas como qualquer outro elemento metálico,
com uma pintura periódica para evitar corrosão.

 Ocasionalmente devem ser verificadas e trocadas as juntas da porta de acesso do


filtro.

 Se a emissão de pó é visível na saída do filtro, poderá haver vazamentos entre o


espelho superior e cartucho ou poderá haver rasgos ou furos nos cartuchos.

 Mensalmente ser inspecionadas as partes do mecanismo de limpeza, tais como:


Válvulas diafragmas e Válvulas Solenóides;

Para Filtro com limpeza por ar comprimido, necessário inspecionar o


programador (temporizador), que determina os intervalos de tempo entre um
pulso (jato) do ar e outro. Além de verificar se todas as válvulas solenóides e
diafragmas estão funcionando.

34 Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção


_______________________________________________________________

FREQÜÊNCIA DE
COMPONENTE PROCEDIMENTO
INSPEÇÃO

Verificar a ocorrência de emissões visíveis


Filtro
de pó.

D I A R I AM E N T E
Verificar se há vazamento na linha e reparar
Sistema de ar se necessário.
comprimido
Verificar pressão de trabalho.

Verificar se não há rasgos ou furos ou se


Cartuchos não estão soltos, fazendo as devidas
correções. Verificar se não estão saturadas.

S E M A N AL M E N T E
Verificar a existência de rasgos ou furos no
cartucho.
Admissão dos gases
contaminado
Verificar fixação e vedação dos cartuchos
com a chapa espelho do Plenum.

Inspecionar completamente, limpar e retocar


a pintura onde necessária.
A N U AL M E N T E Filtro
Verificar a união das partes do filtro quanto
a sua vedação.

Recomendamos ainda que mantenham em estoque itens do filtro a fim de


assegurar manutenção imediata quando necessário, contate a TMSA e solicite
peças de reposição.

 Cartucho filtrante.

 Válvulas diafragma e solenóides.

 Chicote para painel sequenciador

 Placa eletrônica sequenciadora.

Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção 35


_______________________________________________________________

8.2. Manutenção dos Cartuchos

Quando utilizado cartuchos diferentes dos originais de execução conforme o


fornecimento da TMSA, estas podem oferecer danos à saúde daqueles sob a área
de influência, devido à insuficiência de exaustão do filtro, ou por exceder os
limites legais admissíveis para o teor residual de pó nos gases limpos.

A operação do sistema de limpeza do filtro de cartuchos deve ser supervisionada


regularmente.

8.2.1. Limpeza dos Cartuchos

É importante que todo o jogo de cartuchos seja substituído ao mesmo tempo. Algumas
vezes os cartuchos podem ter seu comportamento melhorado sem que seja necessária
a sua remoção do filtro, simplesmente deixando o sistema de limpeza com ar
comprimido em funcionamento. Este tipo de limpeza, com o filtro parado, é muito mais
satisfatório que a própria lavagem dos cartuchos, sendo que alguns casos de utilização
do filtro não seja aconselhável a lavagem e reutilização dos cartuchos.

8.2.1.1. Limpeza com o sistema de Ar Comprimido

Os cartuchos filtrantes serão limpos das partículas de poeira depositados sobre sua
superfície externa por curtos pulsos de ar comprimido através das válvulas diafragmas,
ativada pelas válvulas solenoides em ciclos pré-determinados pelo sequenciador
eletrônico.

No entanto quando situações de saturação dos cartuchos, a limpeza com o filtro


parado deve ser efetuada da seguinte forma:

 Desligue a fonte de gases contaminados;

 Desligue o ventilador do filtro;

 Ligue o ar comprimido para atuar por 15 minutos sobre os cartuchos.


Obs: A rede de Ar comprimido deve estar ativada para manter uma vazão

 Após desligue o ar comprimido retornando ao comando do sequenciador eletrônico


do filtro.

 Retome a operação do sistema.

36 Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção


_______________________________________________________________

8.2.1.2. Lavagem dos Cartuchos

Alguns casos de utilização do filtro não é aconselhável a lavagem e reutilização


dos cartuchos.

Cartuchos de fibras sintéticas: estas fibras não sofrem encolhimento quando em


contato com água, portanto sua lavagem deverá ser com água morna com temperatura
até 55°C, usando-se sabão de cozinha ou detergente do tipo doméstico (ambos
neutros). Porém a secagem destes cartuchos em alta temperatura pode ocasionar o seu
encolhimento.

Cartuchos de fibras naturais – todas as fibras naturais como o caso da lã e algodão,


encolhem ao serem molhadas com água. Portanto é necessário que a limpeza seja a
seco, com solvente, tal como se efetua nas lavanderias industriais.

Muitas vezes a melhor escolha é a substituição dos cartuchos ao invés da sua


lavagem em virtude do tipo de pó a ser filtrado.

8.2.1.3. Problemas com Cartuchos

A fim de poder melhorar o rendimento das mangas, é fundamental que sejam


conhecidos os motivos que ocasionaram uma determinada troca e classificá-la,
conforme segue:

 Alargamento – pode ser produzido por insuficiente resistência mecânica ou por um


excesso de temperatura.

 Encolhimento – pode ser ocasionado devido a ausência ou insuficiência de


termofixação do elemento têxtil. O encolhimento pode ocorres em presença de
umidade juntamente com temperatura.

 Entupimento – pode ser motivado por retenção de umidade, limpeza insuficiente do


próprio filtro, permeabilidade mal selecionada, concentração de pó elevada na
entrada do filtro, cargas eletrostáticas, etc...

 Rigidez – ocasionada por temperatura excessiva, por hidrólise da fibra, por ataque
químico ou pelo próprio entupimento.

 Rasgos – podem ser provocados pelos mais variados motivos. É preciso determinar
a sua localização no cartucho e a destas no filtro. Normalmente decorrem devido a
resistência mecânica insuficiente ou degradação do material durante a sua
utilização, esfriamento dos cartuchos em caso de trabalho com gases a altas
temperaturas, distribuição inadequada do fluxo gasoso, etc.

Rasgos nos cartuchos compromete a eficiência do filtro, com consequente


emissão de pó em sua saída.

Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção 37


_______________________________________________________________

Da análise das falhas ocorridas com os cartuchos numa determinada aplicação, pode-
se chegar a conclusões que contribuem para estabelecer o ciclo de vida adequado, o
que por sua vez permite conseguir a máxima duração dos cartuchos.

8.2.2. Montagem e desmontagem dos cartuchos

Ver Capítulo Instalação - 6.1 Instalação dos Cartuchos, Pág.28.

8.3. Programador eletrônico

Para maiores informações quanto ao programador eletrônico, verifique o


correspondente manual.

8.4. Válvulas diafragmas

A incidência de falha ou problemas no sistema de limpeza dos cartuchos pelo pulso de


ara comprimido, é mais frequente devido a danos ou rompimento da membrana
diafragma localizada no interior da válvula. Neste caso basta retirar a tampa da válvula
por meio de quatro parafusos e substituir o reparo do diafragma.

As válvulas solenóides situadas sobre os diafragmas não permitem reparos, assim


quando danificadas deverão ser substituídas integralmente de imediato.

Sempre que forem executados consertos no sistema de ar comprimido, não


esquecer de interromper o suprimento de ar comprimido pelo corte de passagem
no registro situado antes do barrilete.

Não esquecer que o sistema de ar comprimido deve ser tratado como um vaso de
pressão, portanto as recomendações quanto à segurança deverão ser consideradas
assim como seguir as determinações internas da empresa.

38 Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção


_______________________________________________________________

8.5. Guia para resolução de problemas

PROBLEMA CAUSA AÇÃO


O filtro está processando uma vazão Verificar a vazão e fazer as correções através
muito elevada. das polias.

As válvulas solenoides ou os diafragmas Aplicar alguns golpes leves nas válvulas.


não estão operando corretamente. Abrir e fechar rapidamente a passagem de ar
Pode-se verificar isto, colocando-se a mão comprimido.
atrás da mesma Caso não funcione substituir

Aplicar alguns golpes leves nas válvulas.


Uma das válvulas pode estar perdendo
Abrir e fechar rapidamente a passagem de ar
ar. Pode-se verificar isto, colocando-se a
comprimido.
mão atrás da mesma
Caso não funcione substituir

O programador eletrônico não está Verificar conexões elétricas. Caso que não
atuando corretamente as válvulas resolve, ver com fornecedor do programador
solenoides. eletrônico

Válvulas solenoides estão ligadas de


Verificar ligações das válvulas solenoides.
forma incorreta

A pressão O sistema de descarga do pó não está


operando convenientemente, o que
diferencial está Verificar a causa (???)e corrigir
acarreta um acúmulo de pó sobre os
muito elevada ou cartuchos.
perda de carga
muito elevada. Aumentar a frequência de limpeza por certo
Cartuchos saturados temporariamente tempo de preferência quando o filtro estiver
parado. Ver procedimento de limpeza
Nota: São
considerados
Presença de pó no Plenum do filtro,
normais perdas proveniente de anteriores rasgos ou furos
de carga de 25 a Desmontar e limpar cartuchos e o Plenum.
nos cartuchos. Com isto, o pó se deposita
150 mmCA também no interior dos cartuchos.

Se possível aumentar um pouco a umidade


dos gases ou então usar mangas anti-estática
Um alto grau de eletricidade estática pode e aterrar eletricamente o equipamento.
produzir uma pressão diferencial elevada Verificar o aterramento dos cartuchos se tiver.
Em filtros Ex os cartuchos tem que ter
aterramento.

Instalação incorreta dos tubos de


Verificar e fazer as correções necessárias
sopragem. Entupidos ou descentralizados.

Corrigir as causas do excesso de umidade.


Se necessário isolar termicamente o
equipamento
Excesso de umidade com consequente
condensação e entupimento das mangas Nota: O ar limpo com ponto de orvalho de até
5ºC, óleo máximo de 10 ppm e isento de
partículas maiores que 50 mícron

Dutos ou válvulas entupidas ou fechadas Verificar e limpar.

Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção 39


_______________________________________________________________

PROBLEMA CAUSA AÇÂO


Cartuchos mal instalados e/ou
Verificar fixação e vedação e corrigir
abraçadeiras mal apertadas

Cartuchos deteriorados, furados ou


Substituí-los
rasgados.

Verificar e corrigir. Renovar juntas, vedar com


Falta de vedação nas juntas do espelho vedante indicado no databook, apertar
Perdas visíveis de
parafusos.

Acoplamento do cartucho mal feito ou Verificar e corrigir. Caso que seja do fornecedor
falta de vedação do cartucho, tratar com o mesmo.

Diminuir o ciclo de limpeza das mangas até o


Manga nova ou sem pré capa filtro atingir a perda de carga máxima
recomendada. Depois voltar ao valor inicial

Alterar o sentido para que o fluxo de ar saia do


Ventilador girando em sentido contrário
filtro.

Sucção Verificar e fazer as correções. Entrar em


Perda de carga do filtro muito elevada
insuficiente no contato com a Assistência técnica
sistema
Verificar e corrigir. Renovar juntas, vedar com
Perda ou entrada de ar falso através das
vedante indicado no databook, apertar
juntas, porcas, etc...
parafusos.

Verificar a temperatura de operação e


compará-la com aquela máxima suportada pelo
feltro usado.

Verificar a umidade ou a eletricidade estática.

Condições de operação imprópria


Verificar as características físico-químicas do
material e dos gases processados, com
especial atenção a vapores, produtos possíveis
Problemas de sublimação, cristalização, polimerização.
d i ve r s o s c o m
cartuchos:
Entrar em contato com fornecedor do cartucho.
Entupimentos,
rasgos,
r i g i d e z, e t c .
Colocação incorreta dos cartuchos, Verificar. Corrigir colocação dos cartuchos. Em
contato entre si ou com as paredes do caso de deformações das paredes, entrar em
filtro. contato com fornecedor do filtro.

Verificar a vazão de gases e se o difusor de


Velocidade alta de entrada dos gases.
entrada foi colocado

40 Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção


_______________________________________________________________

PROBLEMA CAUSA AÇÂO

Verificar as conexões e a tensão de


alimentação e corrigir.
Conexões, ligações, etc. Inadequadas Verificar também se não há a presença de
óleo ou umidade bem como impurezas não
previstas no ar comprimido.

Problemas
gerais com
solenoides e as As válvulas diafragmas requerem uma
vá l vu l a s pressão de operação mínima de 0,3 a 0,4
diafragmas atm para fechar. Se a ligação de ar
comprimido for muito distante do filtro,
Falta de pressão nas válvulas diafragmas
poderá haver muita perda de carga tal que
ou não estão acionando
a pressão não atinja a adequada.
Recomenda-se portanto, que as ligações de
ar comprimido sejam as mais curtas
possíveis.

Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção 41


_______________________________________________________________

9. Termo de Garantia

Garantia
A TMSA garante seus produtos contra defeitos de fabricação e montagem (caso seja parte do
escopo do fornecimento) pelo período de 18 meses após a sua entrega ou de 12 meses após
o start-up do equipamento), prevalecendo o que ocorrer primeiro, desde obedecidos os itens
abaixo:

 Os equipamentos tenham sido corretamente armazenados pelo cliente;


 A montagem tenha sido contratada ou supervisionada por funcionário(s) da TMSA.
 Não tenham vestígios de uso incorreto.

Garantia das Peças

A TMSA prima pelo perfeito funcionamento e durabilidade dos seus equipamentos.


Por este motivo, durante o prazo de 90 (noventa) dias, a fábrica se encarrega, mediante
chamada do cliente, da reposição de peças que possam a vir apresentar falhas de fabricação.
Para componentes produzidos por terceiros (motores, chaves elétricas, etc) a garantia
é dada pelo fabricante do respectivo componente. Sendo assim, não hesite, em recorrer à
Assistência Técnica de fábrica. Fazendo isto, você estará obtendo um melhor rendimento de
operação e assegurando vida útil maior para o seu equipamento.
Não estão cobertas pela garantia peças sujeitas a forte abrasão, como tubulações e
acessórios de carga e descarga. A menos que os mesmos tenham sido fornecidos com
revestimento antidesgaste e previamente citados em contrato.
A garantia é regida pela Lei número 8.078 de 11 de setembro de 1990, que dispõe
sobre a proteção do consumidor e dá outras providências. A referida Lei está disponível no
site https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8078.htm.

Para eliminar eventuais dúvidas sobre o texto deste manual ou para obter
esclarecimentos adicionais, queira por gentileza, entrar em contato com nosso Departamento
de Peças e Serviços:

www.tmsa.ind.br
comercial@tmsa.ind.br
+ 55 51 2131.3333
+ 55 51 2131.3330

Programe a visita de um técnico com a Assistência Técnica da


TMSA para uma verificação (check-up).

42 Rev.1 Filtro Compacto - Instalação, operação e manutenção

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