Geometria Revisão Jan 24 C Resol
Geometria Revisão Jan 24 C Resol
O conjunto de pontos 𝑃(𝑥, 𝑦) que satisfazem a condição ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ = 0 pode ser
𝐴𝑃 ∙ 𝐴𝐶
definido pela equação:
4 5 25
(A) 𝑦 = − 𝑥 + (B) (𝑥 − 1)2 + (𝑦 − 3)2 =
3 3 4
3
(C) 𝑦 = − 𝑥 +
15 1 2 5
4 4 (D) (𝑥 − ) + (𝑦 − 2)2 =
4 4
(A) 2𝑥 + 3𝑦 + 6𝑧 + 2 = 0 (B) 3𝑥 + 2𝑦 − 2𝑧 + 3 = 0
Resolução:
1.1 Sendo 𝑃(𝑥, 𝑦) um qualquer ponto pertencente à circunferência de
diâmetro [𝐴𝐵], tem-se
⃗⃗⃗⃗⃗ . 𝐵𝑃
𝐴𝑃 ⃗⃗⃗⃗⃗ = 0.
⃗⃗⃗⃗⃗ = 𝑃 − 𝐴 = (𝑥, 𝑦) − (1, −3) = (𝑥 − 1, 𝑦 + 3)
𝐴𝑃
⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝑃 = 𝑃 − 𝐵 = (𝑥, 𝑦) − (4, −1) = (𝑥 − 4, 𝑦 + 1)
Assim:
⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝑃. ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝑃 = 0 ⇔ (𝑥 − 1, 𝑦 + 3). (𝑥 − 4, 𝑦 + 1) = 0
⇔ (𝑥 − 1)(𝑥 − 4) + (𝑦 + 3)( 𝑦 + 1) = 0
⇔ 𝑥 2 − 4𝑥 − 𝑥 + 4 + 𝑦 2 + 𝑦 + 3𝑦 + 3 = 0
⇔ 𝑥 2 − 5𝑥 + 𝑦 2 + 4𝑦 = −7
5 2 5 2
⇔ 𝑥2 − 5𝑥 + ( ) + 𝑦 + 4𝑦 + 2 = −7 + ( ) + 22
2 2
2 2
5 2 5 2
⇔ (𝑥 − ) + (𝑦 + 2)2 = −7 + ( ) + 22
2 2
5 2 13
⇔ (𝑥 − ) + (𝑦 + 2)2 =
2 4
5 2
A equação reduzida da circunferência de diâmetro [𝐴𝐵] é (𝑥 − ) +
2
13
(𝑦 + 2)2 = .
4
⇔ 𝑘 = −4 ∨ 𝑘 = 2
𝑘 ∈ ℝ+, logo 𝑘 = 2.
Logo, as coordenadas dos pontos 𝐶, 𝐷 e 𝑀 são, respetivamente:
(−10 + 4 × 2, 2) = (−2, 2)
(2 × 22 , −8) = (8, −8)
(22 + 2 × 2 − 5, −3) = (3, −3)
Sendo 𝑃(𝑥, 𝑦) um qualquer ponto pertencente à reta mediatriz de [𝐶𝐷],
⃗⃗⃗⃗⃗ . 𝑀𝑃
tem-se 𝐶𝐷 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗ = 0.
⃗⃗⃗⃗⃗ = 𝐷 − 𝐶 = (8, −8) − (−2, 2) = (10, −10)
𝐶𝐷
⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑀𝑃 = 𝑃 − 𝑀 = (𝑥, 𝑦) − (3, −3) = (𝑥 − 3, 𝑦 + 3)
Assim:
(10, −10). (𝑥 − 3, 𝑦 + 3) = 0 ⇔ 10(𝑥 − 3) − 10(𝑦 + 3) = 0
⇔ 10𝑥 − 30 − 10𝑦 − 30 = 0
⇔ 10𝑦 = 10𝑥 − 60
⇔𝑦=𝑥−6
A equação 𝑦 = 𝑥 − 6 é a equação reduzida da mediatriz do segmento de
reta [𝐶𝐷].
2. Opção (C)
1 2 25
A circunferência 𝒞 é definida por (𝑥 + ) + (𝑦 − 1)2 = , pelo que as
2 4
1
coordenadas do seu centro são (− , 1).
2
⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ = 0 ⇔ (𝑥 − 1, 𝑦 − 3). (− 1 − 1, 1 − 3) = 0
𝐴𝑃 ∙ 𝐴𝐶
2
3
⇔ (𝑥 − 1, 𝑦 − 3). (− , −2) = 0
2
3
⇔ − (𝑥 − 1) + (−2)(𝑦 − 3) = 0
2
3 3
⇔ − 𝑥 + − 2𝑦 + 6 = 0
2 2
3 15
⇔ 2𝑦 = − 𝑥 +
2 2
3 15
⇔𝑦=− 𝑥+
4 4
3. Opção (D)
Para que o ângulo 𝐴𝑂𝑃 seja agudo, é necessário que se verifique ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑂𝐴. ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑂𝑃 > 0,
sendo ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑂𝐴 e ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑂𝑃 vetores não colineares.
Uma vez que o ponto 𝑃 pertence à reta 𝑟, as suas coordenadas são
(4 − 3𝑘, 1 + 𝑘), com 𝑘 ∈ ℝ.
⃗⃗⃗⃗⃗
𝑂𝐴 = (2, 4) e ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑂𝑃 = (4 − 3𝑘, 1 + 𝑘), 𝑘 ∈ ℝ.
Assim:
4 − 3𝑘 1 + 𝑘
⃗⃗⃗⃗⃗ . 𝑂𝑃
𝑂𝐴 ⃗⃗⃗⃗⃗ > 0 ∧ ≠ ⇔ (2, 4). (4 − 3𝑘, 1 + 𝑘) > 0 ∧ 16 − 12𝑘
2 4
≠ 2 + 2𝑘
⇔ 2(4 − 3𝑘) + 4 ( 1 + 𝑘) > 0 ∧ 14𝑘 ≠ 14
⇔ 8 − 6𝑘 + 4 + 4𝑘 > 0 ∧ 𝑘 ≠ 1
⇔ −2𝑘 > −12 ∧ 𝑘 ≠ 1
⇔𝑘<6 ∧ 𝑘≠1
C.S. = ]−∞, 1[ ∪ ]1, 6[
5.
5.1 ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐵 = 𝐵 − 𝐴 = (1, −1, 2) − (−2, 5, 0) = (3, − 6, 2)
⃗⃗⃗⃗⃗ = 𝐶 − 𝐴 = (3, 2, 8) − (−2, 5, 0) = (5, − 3, 8)
𝐴𝐶
Seja 𝑛⃗(𝑎, 𝑏, 𝑐) um vetor, não nulo, simultaneamente perpendicular aos
⃗⃗⃗⃗⃗ e 𝐴𝐶
vetores 𝐴𝐵 ⃗⃗⃗⃗⃗ :
𝑛⃗ ∙ ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐵 = 0 (𝑎, 𝑏, 𝑐) ∙ (3, −6, 2) = 0 3𝑎 − 6𝑏 + 2𝑐 = 0
{ ⇔{ ⇔{
⃗⃗⃗⃗⃗ = 0
𝑛⃗ ∙ 𝐴𝐶 (𝑎, 𝑏, 𝑐) ∙ (5, −3, 8) = 0 5𝑎 − 3𝑏 + 8𝑐 = 0
3𝑎 − 6𝑏 + 2𝑐 = 0
⇔{
3𝑏 = 5𝑎 + 8𝑐
3𝑎 − 2 × (5𝑎 + 8𝑐) + 2𝑐 = 0 3𝑎 − 10𝑎 − 16𝑐 + 2𝑐 = 0
⇔{ ⇔{ ⇔
3𝑏 = 5𝑎 + 8𝑐 3𝑏 = 5𝑎 + 8𝑐
−7𝑎 = 14𝑐
{
3𝑏 = 5𝑎 + 8𝑐
𝑎 = −2𝑐 𝑎 = −2𝑐 𝑎 = −2𝑐 𝑎 = −2𝑐
⇔{ ⇔{ ⇔{ ⇔{ −2𝑐
3𝑏 = 5 × (−2𝑐) + 8𝑐 3𝑏 = −10𝑐 + 8𝑐 3𝑏 = −2𝑐 𝑏=
3
𝑩. 𝑛⃗β . ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐶 = (3, 2, −2). (2, 3, 6) = 6 + 6 − 12 = 0
Verifiquemos se o ponto de coordenadas (−1, 2, −1) pertence ao
plano:
3 × (−1) + 2 × 2 − 2 × (−1) + 3 = 0 ⇔ 6 = 0, falso, logo o ponto não
pertence ao plano.
𝑪. 𝑛⃗β é colinear a ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐶 , logo 𝑛⃗β . ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐶 ≠ 0.
⃗⃗⃗⃗⃗ = (−3, −2, 2). (2, 3, 6) = −6 − 6 + 12 = 0
𝑫. 𝑛⃗β . 𝐵𝐶
Verifiquemos se o ponto de coordenadas (−1, 2, −1) pertence ao
plano:
−3 × (−1) − 2 × 2 + 2 × (−1) + 3 = 0 ⇔ 0 = 0, verdadeiro, logo o
ponto pertence ao plano.
̂
5.3 𝐴𝐵̂ 𝐷 = ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐴, ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐷
Cálculos auxiliares
⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐴. ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐷
⃗⃗⃗⃗⃗̂
cos (𝐵𝐴 , ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐷 ) = ⃗⃗⃗⃗⃗ = (−2, 5, 0) − (1, −1, 2) = (−3, 6, −2)
𝐵𝐴
⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ × ‖𝐵𝐷
‖𝐵𝐴 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ‖
⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ = √(−3)2 + 62 + (−2)2 = √9 + 36 + 4 = √49 = 7
‖𝐵𝐴
Tem-se que:
⃗⃗⃗⃗⃗⃗ = (3, 5, 2) − (1, −1, 2) = (2, 6, 0)
𝐵𝐷
30
⃗⃗⃗⃗⃗̂
cos (𝐵𝐴 , ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐷 ) =
7 × √40 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ = √22 + 62 + 02 = √4 + 36 = √40
‖𝐵𝐷
⃗⃗⃗⃗⃗̂ 30 ⃗⃗⃗⃗⃗ . 𝐵𝐷
𝐵𝐴 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗ = (−3, 6, 2). (2, 6, 0) = −6 + 36 + 0 = 30
Logo, (𝐵𝐴 , ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐷 ) = cos −1 ( ) e
7×√40
⃗⃗⃗⃗⃗̂
(𝐵𝐴 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ) ≈ 47°.
, 𝐵𝐷
1 1
tg 2 α + 1 = , pelo que tg 2 α + 1 = 1 ⇔ tg 2 α + 1 = 4 ⇔ tg 2 α = 3
cos2 α
4
π
α ∈ ] , π[, logo tgα = −√3.
2
8. Opção (D)
Seja 𝑛α um vetor normal ao plano α.
𝑛α (1,2,2)
• Na opção (A) não se encontra uma equação de um plano perpendicular a α, pois
(1,2,2). (−2,1,1) = −2 + 2 + 2 ≠ 0.
• Na opção (B) não se encontra uma equação de um plano perpendicular a α, pois
(1,2,2). (1, −1, −1) = 1 − 2 − 2 ≠ 0.
• Na opção (C), a equação apresentada representa um plano perpendicular a α, pois
(1,2,2). (2,0, −1) = 2 + 0 − 2 = 0.
• Na opção (D), a equação apresentada também representa um plano perpendicular
a α, pois (1,2,2). (0, −1,1) = 0 − 2 + 2 = 0.
A opção (C) é excluída, uma vez que o ponto de coordenadas (1, 2, 3) não satisfaz
a condição 2𝑥 − 𝑧 = 2.
Na opção (D) verifica-se que o vetor diretor da reta 𝑟 e o vetor normal ao plano são
perpendiculares, já que (−2,1,1). (0, −1,1) = 0 − 1 + 1 = 0. Como o ponto da reta de
coordenadas (1, 2, 3) pertence ao plano apresentado (pois −2 + 3 = 1 é uma
proposição verdadeira), podemos concluir que é na opção (D) que se encontra a
equação de um plano que, além de ser perpendicular ao plano α, contém a reta 𝑟.