Sebenta
Sebenta
n
ÁLGEBRA LINEAR
io
rs
Carla Fidalgo
ve
e
bl
ta
p rin
n-
no
n
io
SECÇÃO DE MATEMÁTICA
rs
ÁLGEBRA LINEAR
Carla Fidalgo ve
e
bl
ta
rin
COIMBRA – 2020
2004
n
Condensação ......................................................................................... 23
2.4 Matriz Inversa .............................................................................. 30
io
2.5 Exercícios (Aulas Práticas) ............................................................ 36
2.6 Exercícios de Revisão.................................................................... 40
rs
Capítulo 3 Determinantes .................................................................... 43
ve
3.1 Definições e Propriedades ............................................................. 43
3.2 Matriz Adjunta e Matriz Inversa .................................................... 50
3.3 Regra de Cramer .......................................................................... 53
3.4 Exercícios (Aulas Práticas) ............................................................ 54
e
3.5 Exercícios de Revisão.................................................................... 58
bl
i
Apêndice A Números Complexos.......................................................... 115
A.1 Introdução ................................................................................. 115
A.2 Operações com Números Complexos........................................... 117
A.3 Resolução de Equações............................................................... 120
A.4 Representação Trigonométrica de Números Complexos ............... 121
A.5 Interpretação Geométrica de Condições Envolvendo Números
Complexos ........................................................................................... 125
A.6 Exercícios (Aulas Práticas) .......................................................... 127
A.7 Exercícios de Revisão.................................................................. 129
Bibliografia...............................................................................................131
n
io
rs
ve
e
bl
ta
p rin
n-
no
ii
Capítulo 1 Matrizes
1.1 Definições
n
Definição
io
Uma matriz do tipo m×n, m, n ∈ , é um quadro de números reais ou
complexos dispostos em m linhas e n colunas
rs
⎡ a11 a12 a1n ⎤
⎢a a22 a 2n ⎥⎥
A = ⎢ 21
Notação
i) A matriz A pode ser denotada por A = ⎡⎣aij ⎤⎦ i =1, ,m , onde aij se designa
rin
j =1, ,n
complexos, .
iv) Simbolizaremos por Mm×n( k ), o conjunto de todas as matrizes do tipo m×n
no
Exemplo
⎡1 0 −2i ⎤
A matriz A = ⎢ é uma matriz do tipo 2×3, isto é, tem duas
⎣π 2 −3 ⎥⎦ 2×3
1
Definição
Uma matriz diz-se quadrada de ordem n se for do tipo n×n, isto é, se tiver
n linhas e n colunas.
Exemplo
⎡ 1 0 −1⎤
B = ⎢⎢0 1 2⎥⎥ é uma matriz quadrada de ordem 3.
⎢⎣ 1 −1 1⎥⎦ 3×3
n
Definição
io
i , j =1, ,n
rs
ii) Traço da matriz A, tr(A), à soma dos elementos da diagonal principal,
tr(A) = a11 + a 22 +
ve n
+ ann = ∑ aii .
i =1
e
Definição
i) Chamamos matriz linha ou vector linha a toda a matriz do tipo 1×n.
bl
ii) Chamamos matriz coluna ou vector coluna a toda a matriz do tipo m×1.
ta
Definição
rin
ii) Dizemos que A é uma matriz escalar se A for uma matriz diagonal,
com todos os elementos da diagonal iguais.
no
Definição
i) Chamamos matriz identidade de ordem n, In, à matriz escalar com todos
os elementos da diagonal iguais a 1.
ii) Dizemos que A é uma matiz nula, 0, se A tiver todas as entradas
iguais a zero.
Definição
Seja A uma matriz quadrada de ordem n.
2
i) Dizemos que A é uma matriz triangular superior se aij = 0 , i > j ,
n
Definição (Igualdade de matrizes)
io
i) A e B são matrizes do mesmo tipo m×n.
rs
ii) aij = bij , i = 1, ,m , j = 1, ,n , isto é, os elementos em posição
+
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢⎣am1 am 2 amn ⎥⎦ ⎢⎣bm1 bm 2 bmn ⎥⎦
p
= ⎢ 21 21
.
⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎣⎢ am1 + bm1 am 2 + bm 2 amn + bmn ⎦⎥
no
3
⎡ a11 a12 a1n ⎤ ⎡ λa11 λa12 λa1n ⎤
⎢a a22 a 2n ⎥⎥ ⎢⎢ λa 21 λa 22 λa 2n ⎥⎥
λ ⎢ 21 = .
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎣⎢am1 am 2 amn ⎦⎥ ⎢⎣ λam1 λam 2 λamn ⎦⎥
Exercício
⎡1 2 1⎤ ⎡2 1 ⎤ ⎡0 1 1⎤
1. Dadas as matrizes A = ⎢⎢1 1 2⎥⎥ , B = ⎢⎢1 0 ⎥⎥ e C = ⎢⎢0 0 1⎥⎥ ,
⎣⎢1 1 1⎥⎦ ⎣⎢1 1 ⎥⎦ ⎣⎢ 1 0 0 ⎥⎦
determine, se possível:
n
a) A + B b) A + C c) C – A d) 4A e) 3A + 2C f) 2B - C .
io
Propriedades (Adição de matrizes)
rs
Para todas as matrizes A, B, C ∈ Mm×n( k ) e todos os escalares λ, μ ∈ k são
válidas as seguintes propriedades:
i) Propriedade comutativa
A+B=B+A
ve
e
ii) Propriedade associativa
(A + B) + C = A + (B + C)
bl
λ(A + B) = λA + λB
(λ + μ)A = λA + μA.
rin
Exercício
p
⎡ 1 −1 2⎤ ⎡ −1 1 1⎤ ⎡ 1 −1 1⎤
2. Sejam A = ⎢ ⎥ , B =⎢ ⎥ e C =⎢
0 ⎥⎦
.
⎣ 0 −2 3⎦ ⎣ 1 0 2⎦ ⎣ 0 1
n-
a) Mostre que:
no
i) A + B = B + A.
ii) A + (B + C) = (A + B) + C.
b) Determine a matriz X tal que A + X = 0.
O produto de uma matriz A = ⎡⎣aij ⎤⎦ do tipo m×n por uma matriz B = ⎡⎣bij ⎤⎦
4
n
c ij = ∑ aik bkj , i = 1, ..., m, j = 1, ..., p.
k =1
Notas
1. O produto de A por B só está definido se o número de colunas da
matriz A for igual ao número de linhas da matriz B.
2. O elemento ij da matriz produto AB obtém-se multiplicando a linha i
da matriz A, pela coluna j da matriz B
⎡ b1 j ⎤
⎡ ⎤ ⎡ ⎤ ⎢ ⎥
n
⎢ ⎥ b2 j
⎢ c ij ⎥ = ⎢⎢ai1 ai 2 ain ⎥⎥ ⎢ ⎥ .
⎢ ⎥
⎢⎣ ⎥⎦m × p ⎢⎣ ⎥⎦m ×n ⎢ ⎥
io
⎢⎣ bnj ⎥⎦n × p
rs
3. Repare-se que do facto de o produto AB estar definido não se pode
concluir que o produto BA esteja definido também. Na verdade, se A for
temos de ter m = p. ve
do tipo m×n e B for do tipo n×p, para que o produto BA esteja definido
propriedade comutativa.
ta
Exercício
⎡ 2 0 2⎤ ⎡1 ⎤
rin
⎡ 1 0 −2⎤
3. Dadas as matrizes A =⎢ , B = ⎢⎢ −1 1 −2⎥⎥ e C = ⎢⎢2⎥⎥
⎣ 2 1 −1⎥⎦
⎢⎣ 1 0 1⎥⎦ ⎢⎣3⎥⎦
p
calcule, se possível:
n-
a) AB b) BA c) CA d) AC
e) BC f) BI3, onde I3 simboliza a matriz identidade de ordem 3.
no
5
(A + B)C = AC + BC, A,B ∈ Mm×n( k ), C ∈ Mn×p( k ).
iv) Multiplicação pela matriz identidade
AIn = Im A = A, A ∈ Mm×n( k ).
Exercício
⎡ 1 −1 1⎤ ⎡0 0 1⎤ ⎡ 2 3⎤
4. Dadas as matrizes A = ⎢ −2 0 3⎥ , B = ⎢⎢0 2 3⎥⎥
⎢ ⎥ e C = ⎢⎢ −1 2⎥⎥ ,
⎣⎢ 0 1 −2⎦⎥ ⎢⎣ 1 2 3⎥⎦ ⎢⎣ 3 1⎥⎦
verifique que:
n
a) (AB)C = A(BC) b) (A + B)C = AC + BC.
io
Embora algumas propriedades do produto de números reais se mantenham
rs
válidas para o produto de matrizes, existem propriedades do produto de
números reais que não são válidas para o produto de matrizes.
Nota ve
O produto de matrizes não goza da propriedade comutativa. De facto, dadas
e
duas matrizes A e B tais que o produto AB esteja definido, três situações
bl
podem acontecer:
1) BA não está definido
ta
2) BA está definido
2.1) BA ≠ AB
rin
2.2) BA = AB.
p
Definição
n-
Exercícios
⎡ 2⎤ ⎡2 0⎤
⎡ 1 1 0⎤ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
5. Dadas as matrizes A = ⎢ ⎥ , B = ⎢0 ⎥ e C = ⎢0 1⎥ , calcule, caso
⎣ 2 0 1⎦ ⎢⎣ 1⎥⎦ ⎢⎣ 1 3⎥⎦
6
⎡ 1 2⎤ ⎡ −1 3⎤
6. Dadas as matrizes A = ⎢ ⎥ e B =⎢ ⎥ calcule AB e BA e
⎣2 1⎦ ⎣ 3 −1⎦
classifique as matrizes.
⎡ 1 1⎤ ⎡ 1 2⎤
7. Considere as matrizes A = ⎢ ⎥ e B =⎢ ⎥.
⎣ 1 2⎦ ⎣2 3⎦
a) Mostre que as matrizes A e B são permutáveis.
b) Indique a forma geral das matrizes que permutam com A.
c) Indique a forma geral das matrizes que permutam com B.
n
Nota
io
Para o produto de matrizes não é válida a lei do cancelamento.
rs
1. Dadas matrizes A, B e C tais que AB = AC não podemos concluir que
B = C.
2. Dadas matrizes A, B e C tais que AC = BC
A = B. ve não podemos concluir que
e
Exercício
bl
⎡ 3 −1⎤
⎡3 1⎤ ⎡ 2 −1⎤
8. Dadas as matrizes A = ⎢⎢ −6 2⎥⎥ , B = ⎢ ⎥ e C= ⎢ , verifique
⎣ 2 2⎦ ⎣ −1 −4⎥⎦
ta
⎢⎣ −3 1⎦⎥
Nota
p
Exercícios
⎡ 3 −1⎤
⎡ 1 2⎤
9. Sejam A = ⎢⎢ −6 2⎥⎥ e B = ⎢
3 6⎥⎦
. Calcule AB e comente o resultado.
⎢⎣ −3 1⎥⎦ ⎣
⎡ 1 1 −4⎤ ⎡ −1 3 4⎤
10. Considere as matrizes A = ⎢ ⎥, B = ⎢ 1 e
⎣ 2 −1 1⎦ ⎣ 2 −1⎥⎦
⎡ 1 1 1⎤
C =⎢ . Determine a matriz X do tipo 2×3 tal que
⎣ 0 0 −1⎥⎦
7
(2X - A) - 1/2(B + C) = 02×3.
Propriedades (Traço)
Para todas as matrizes A e B quadradas de ordem n, são válidas as
seguintes propriedades:
i) tr(A + B) = tr(A) + tr(B)
ii) tr(AB) = tr(BA)
iii) tr(λA) = λ tr(A), λ ∈ .
n
Exercícios
⎡3 1⎤ ⎡ 1 2⎤
io
11. Dadas A = ⎢ ⎥ e B =⎢ ⎥ determine:
⎣ 2 2⎦ ⎣3 6 ⎦
rs
a) tr(A) b) tr(B) c) tr(A + B) d) tr(5A) e) tr(AB) f) tr(A)tr(B).
ve
12. Utilize o exercício anterior para concluir que o traço da matriz produto
nem sempre é o produto dos traços das matrizes factores, isto é, em geral
tr(A.B) ≠ tr(A).tr(B).
e
bl
Definição (Potenciação)
Dada uma matriz quadrada A de ordem n e um k ∈ , definimos a
ta
potência k de A, Ak , por
rin
A0 = In
Ak = Ak -1.A , k ≥1.
p
Definição
n-
Exercícios
⎡0 1⎤
13. Prove que a matriz A = ⎢ é idempotente.
⎣0 1⎥⎦
8
⎡0 1⎤
14. Prove que a matriz A = ⎢ ⎥ é periódica de período 2.
⎣ 1 0⎦
⎡ 0 1 0⎤
15. Mostre que a matriz A = ⎢⎢ 0 0 1⎥⎥ é periódica de período 4.
⎢⎣ −1 −1 −1⎥⎦
⎡ 1 5 −2⎤
16. Diga se a matriz A = ⎢⎢ 1 6 −1⎥⎥ é nilpotente de ordem 3.
n
⎢⎣ 3 2 −3⎥⎦
io
rs
17. Seja A uma matriz de ordem n tal que A2 = I, D1 e D2 matrizes
diagonais de ordem n. Prove que sendo P = A D1A e Q = A D2 A então as
matrizes P e Q são permutáveis.
⎡ 1 1 1⎤
ve
18. Considere a matriz A = ⎢⎢ 2 1 2⎥⎥ .
e
⎢⎣ −2 1 −1⎥⎦
bl
a) Calcule A2 e A3.
ta
b) Verifique que A3 - A2 - 3A + I = 0.
rin
⎡ 1 0⎤
⎥ calcule A , n ∈
n
19. Sendo A = ⎢ .
⎣ 1 1⎦
p
n-
Definição
Exercícios
⎡ 1⎤ ⎡ 1 2 3⎤
20. Dadas as matrizes A = ⎢⎢ 2⎥⎥ , B = [ 0 −1 2] e C = ⎢⎢0 4 5 ⎥⎥ calcule
⎢⎣3⎥⎦ ⎢⎣0 0 6⎥⎦
9
( )
T
a) A T b) BT c) C T d) C T
e comente os resultados.
⎡ 1 2 2⎤ ⎡ 1 −2 0 ⎤
21. Dadas as matrizes A = ⎢0 1 1⎥ e B = ⎢⎢ 1 −1 −1⎥⎥ determine:
⎢ ⎥
⎢⎣ 1 0 1⎥⎦ ⎢⎣ −1 2 1⎥⎦
a) AB b) (AB)T c) BT A T .
Propriedades (Transposta)
n
i) (A T )T = A, A ∈ Mm×n( k ).
io
ii) (A + B)T = A T + BT , A, B ∈ Mm×n( k ).
rs
iii) (λ A)T = λ A T , λ ∈ k , A ∈ Mm×n( k ).
v) (A k )T = (A T )k , k ∈ 0, A ∈ Mn×n( k ).
Definição
Seja A uma matriz quadrada.
ta
Exercícios
p
⎡ 2 1 0⎤
n-
10
⎡ s 2s st ⎤ ⎡ 2 s t ⎤
⎡ 1 s⎤ ⎡s t⎤ ⎢ ⎥
a) ⎢ b) ⎢ c) ⎢ t 3 t⎥ d) ⎢⎢ 2s 0 s + t ⎥⎥ .
⎣ −2 t ⎥⎦ ⎣st 1⎥⎦
⎢ 1 2 s ⎥⎦ ⎢⎣ 3 3 t ⎥⎦
⎣
b) ( 2A − 3 [1 2 0]) = 3A T + [2 1 −1] .
T T
n
io
26. Mostre que:
a) A soma de matrizes simétricas é ainda uma matriz simétrica.
rs
b) A soma de matrizes anti-simétricas é ainda uma matriz anti-simétrica.
Definição
Chamamos matriz conjugada de A, A , à matriz que se obtém de A
no
Definição
Seja A uma matriz quadrada.
(A)
T
i) A é uma matriz Hermítica se = A.
(A)
T
ii) A é uma matriz hemi-hermítica se = - A.
Exercícios
11
30. Mostre que :
⎡ 1 2 −i⎤
a) A matriz A = ⎢
−2⎥⎦
é Hermítica.
⎣ 2+i
⎡ 2i 1− i⎤
b) A matriz B = ⎢ é hemi-hermítica.
⎣ −1 − i 0 ⎥⎦
n
⎣2i 0 ⎦ ⎣2i
io
Definição
rs
Uma matriz quadrada A diz-se ortogonal se AA T = I = A T A .
Exercícios
⎡cos θ
32. Prove que a matriz A = ⎢
⎣ sinθ
sinθ ⎤
ve
− cos θ ⎥⎦
é ortogonal.
e
bl
⎡1 0 2⎤ ⎡1 2 3 ⎤ ⎡ −1 ⎤
1. Dadas A = ⎢0 3 1⎥ , B = ⎢⎢1 3 4⎥⎥ , C = [1 − 1
⎢ ⎥ 2] e D = ⎢⎢ 2⎥⎥ calcule,
⎢⎣4 2 0 ⎥⎦ ⎢⎣1 4 3⎥⎦ ⎢⎣ −3 ⎥⎦
se possível:
a) A+B b) 3B-2A c) BC d) CB
e) CD f) DC g) A 2 .
12
⎡ −7 6 − 1⎤
2. Considere as matrizes A e B do exercício 1 e C = ⎢⎢ 1 0 − 1⎥⎥ .
⎢⎣ 1 − 2 1⎥⎦
Verifique que:
a) (A + B)C=AC + BC b) (A.B) C=A.(B.C).
⎡1 0 ⎤
⎡ 2 − 4 − 2⎤
3. Sejam A = ⎢ e B = ⎢⎢0 1⎥⎥ . Calcule A.B e comente o
⎣ −1 2 1 ⎥⎦
⎢⎣1 − 2 ⎥⎦
n
resultado.
io
rs
4. Considere as matrizes:
⎡1 − 3 2⎤ ⎡1 4 1 0⎤ ⎡2 1 −1 1⎤ ⎡2⎤
⎢1 ⎥
A = ⎢2 1 − 3 ⎥ , B = ⎢⎢2 1
⎢ ⎥
⎢⎣4 − 3 − 1⎥⎦ ⎢⎣1 − 2
a) Verifique que AB = AC e BD = CD .
1
1
⎥
2 ⎥⎦ ve
1 ⎥ , C = ⎢3 − 2 − 1 2⎥⎥
⎢
⎢⎣2 − 5 − 1 3⎥⎦
e D =⎢ ⎥.
⎢0⎥
⎢⎣1 ⎥⎦
e
b) Indique o valor lógico da proposição:
bl
⎡1 0 ⎤
⎡ 1 0 1⎤ ⎡ −1 1 ⎤ ⎡1 ⎤
, C = ⎢ ⎥ e D = ⎢⎢0 1 ⎥⎥ .
rin
Escolha uma maneira de as ordenar de tal modo que o produto das quatro
p
⎡3 −2 7 ⎤ ⎡6 −2 4⎤
no
k k
⎡1 1⎤ ⎡2 − 1 ⎤
7. Calcule: a) ⎢ ⎥ , k∈ . b) ⎢ ⎥ , k∈ .
⎣0 1⎦ ⎣ 3 − 2⎦
13
⎡1 2 0 0⎤ ⎡0 0 0 1⎤
⎢0 1 0 0 ⎥⎥ ⎢0 0 2 0 ⎥⎥
8. Calcule AB sendo A = ⎢ e B=⎢ .
⎢0 0 0 0⎥ ⎢1 0 0 0⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎣⎢ 0 0 2 2 ⎦⎥ ⎣⎢0 1 0 0 ⎦⎥
⎡ 1 0 0⎤ ⎡1 0 0 ⎤
9. Mostre que E = ⎢⎢ −2 1 0 ⎥⎥ e F = ⎢⎢0 1 0 ⎥⎥ são permutáveis (isto é,
⎢⎣ 0 0 1 ⎥⎦ ⎢⎣1 0 1 ⎥⎦
EF=FE ).
n
10. a) Desenvolva ( A + B )2 de modo a obter uma identidade válida para
io
todas as matrizes quadradas A e B.
rs
b) Mostre que, se A e B são matrizes quadradas tais que AB = BA, então
(A + B )
2
= A 2 + 2AB + B 2 .
ve
c) Determine matrizes A e B, 2×2, tais que ( A + B ) ≠ A 2 + 2AB + B 2 .
2
e
⎡ 1 − 3 − 4⎤
11. Mostre que A = ⎢⎢ −1 3 4 ⎥⎥ é nilpotente (isto é, Ak=0 para algum
bl
⎢⎣ 1 − 3 − 4⎥⎦
ta
k∈ ) e determine a ordem.
rin
⎡ 2 − 3 − 5⎤ ⎡ −1 3 5 ⎤
⎢
12. Mostre que A = ⎢ −1 4 5 ⎥ e B = ⎢⎢ 1 − 3 − 5 ⎥⎥ são idempotentes (isto é,
⎥
⎢⎣ 1 − 3 − 4⎥⎦ ⎢⎣ −1 3 5 ⎥⎦
p
A2 = A e B 2 = B ).
n-
no
⎡ 1 −2 −6 ⎤
13. Mostre que A = ⎢⎢ −3 2 9 ⎥⎥ é periódica (isto é, A p +1 = A , para algum
⎢⎣ 2 0 − 3 ⎥⎦
p∈ ) e determine o período.
14
15. Prove que se B é uma matriz quadrada então BB T e B + B T são
⎡cos θ senθ ⎤
16. Verificar que a matriz A=⎢
− cos θ ⎥⎦
é ortogonal (isto é,
⎣senθ
A.A T = I = A T .A ).
n
matrizes n×n:
io
a) Se A e B são ortogonais, então A+ B é ortogonal.
b) Se A e B são ortogonais, então A.B é ortogonal.
rs
c) Se A e AB são ortogonais, então B é ortogonal.
⎡ 1 −2 1⎤ ⎢ ⎥
1. Considere as matrizes A = ⎢ ⎥ , B = ⎢ 2 1⎥ e C = ⎢⎢ −2 1⎥⎥ .
⎣ −1 2 −1⎦ ⎢⎣3 1⎥⎦ ⎢⎣ −1 2⎥⎦
ta
a) A T + BT b) 2B + 3C c) AB d) BA
e) BC T f) C T B g) A T B h) BT A T .
p
n-
⎡ 1 0⎤
⎡ −1 2⎤
2. Dadas as matrizes A = ⎢⎢ 0 −1⎥⎥ e B = ⎢
0
calcule
⎣ 2 1 3⎥⎦
⎢⎣ 2 3⎥⎦
no
(A + BT )(A T - B) .
15
⎡ 2 −2 −4⎤
4. Mostre que a matriz A = ⎢⎢ −1 3 4⎥⎥ é uma matriz idempotente.
⎢⎣ 1 −2 −3⎥⎦
⎡ 1 2 2⎤
⎢ 3 3 3⎥
⎢ ⎥
5. Prove que a matriz A = ⎢ 2 1 − 2 ⎥ é ortogonal.
⎢ 3 3 3⎥
⎢− 2 2 − ⎥
1
⎢⎣ 3 3 3 ⎥⎦
n
6. Simplifique as seguintes expressões, onde A, B e C simbolizam
io
matrizes:
a) A(3B - C) + (A - 2B)C + 2B(C + 2A)
rs
b) (A - B)(C - A) + (C - B)(A - C) + (C - A)2.
⎡ 0 1
7. Dadas as matrizes A = ⎢⎢ 1 −1
⎢⎣ 1 0
1⎤
⎥ ve
⎡ 1 −1
1⎥ , B = ⎢⎢ 0 1
1⎥⎦ ⎢⎣ 1 2
0⎤
1⎥⎥ e
1⎥⎦
e
⎡ 1 1 1⎤
bl
⎡0 2⎤
⎥ calcule A , n ∈
n
8. Sendo A = ⎢ .
⎣ 0 2 ⎦
p
n-
⎡ 1 1 0⎤
9. Sendo A = ⎢⎢0 2 0 ⎥⎥ calcule:
no
⎢⎣ 2 1 1⎥⎦
(
a) tr ( A T )
2
) b) tr(A - 2I3) ( )
c) tr ( A T ) .
2
10. Sendo A uma matriz diagonal de ordem n, não nula, verifique se:
a) A é uma matriz simétrica.
b) A p , p ∈ , é uma matriz diagonal.
16
c) Sendo A uma matriz escalar, então Ap , p ∈ , também é uma
matriz escalar.
(A + I2 )2 .A = A .
n
io
rs
ve
e
bl
ta
p rin
n-
no
17
18
no
n-
prin
ta
bl
e
ve
rs
io
n
Capítulo 2 Sistemas de Equações Lineares
Definição
n
Seja A uma matriz. Chamamos operações elementares sobre as linhas de
io
A às seguintes operações:
i) troca de linhas;
rs
ii) multiplicação de uma linha por um escalar não nulo;
iii) adição a uma linha de um múltiplo escalar de outra linha.
Notação ve
i) Li ↔ L j indica a troca de posições das linhas i e j;
e
ii) Li → α Li indica a multiplicação da linha i pelo escalar α;
bl
por α.
rin
Definição
Dizemos que uma matriz está condensada por linhas se forem verificadas
p
as condições seguintes:
n-
ii) abaixo de uma linha nula não existem linhas não nulas;
iii) o primeiro elemento não nulo de cada linha está situado numa coluna
à direita do primeiro elemento não nulo da linha anterior.
Exemplos
⎡ 1 2 3⎤
1. A matriz ⎢⎢0 1 2⎥⎥ não está condensada por linhas uma vez que não se
⎢⎣0 2 4⎥⎦
19
⎡ 1 2 0⎤
2. A matriz ⎢⎢0 0 0 ⎥⎥ não está condensada por linhas uma vez que não se
⎢⎣0 1 3⎥⎦
Definição
n
Dizemos que U é uma matriz condensada associada a A, se for possível
io
obter U através de operações elementares sobre as linhas de A.
rs
Definição
ve
Chamamos característica de uma matriz A, car(A), ao número de linhas
não nulas de uma qualquer matriz condensada associada a A.
e
Notas
bl
Exercícios
1. Calcule a característica de cada uma das seguintes matrizes:
p
⎡ 1 2⎤ ⎡1 1 1⎤
⎡ 1 0 3⎤
a) A = ⎢⎢ 3 4⎥⎥ b) B = ⎢ ⎥ c) C = ⎢⎢1 1 1⎥⎥
n-
⎡ 2 3 4⎤
no
⎡ 0 1 −1⎤ ⎢ 3 1 5 ⎥⎥
d) D = ⎢⎢ 1 0 −1⎥⎥ e) E = ⎢ .
⎢ −1 0 −1⎥
⎢⎣ 1 1 0 ⎥⎦ ⎢ ⎥
⎣⎢ 0 2 4⎦⎥
20
⎡ 2 −1 1⎤
⎡a b ⎤ ⎢ 4⎥⎥
a) A = ⎢⎢ 0 b ⎥⎥
a 2
b) B = ⎢ .
⎢ 0 2 a⎥
⎢⎣b a ⎥⎦ ⎢ ⎥
⎣⎢ 1 1 2⎦⎥
n
k
⎣⎢ −1 k 2⎦⎥
io
4. Determine para que valores da constante real k a característica da
rs
⎡ 1 −1 0 3⎤
⎢ 0 k 1 −1⎥⎥
matriz A = ⎢
⎢
⎢
⎢⎣
1 1
k 0
1 k⎥
⎥
1 5 ⎥⎦
é igual a 2.
ve
e
5. Determine uma sequência de operações elementares sobre as linhas da
bl
⎡ a1 a 2 a 3 ⎤
matriz ⎢⎢ b1 b2 b3 ⎥⎥ que a transformem na matriz
ta
⎢⎣ c1 c 2 c 3 ⎥⎦
⎡ b1 + c1 b2 + c 2 b3 + c 3 ⎤
rin
⎢ c +a c +a c +a ⎥ .
⎢ 1 1 2 2 3 3⎥
⎢⎣ a1 + b1 a 2 + b2 a 3 + b3 ⎥⎦
p
n-
21
2.2 Sistemas de Equações Lineares
Definição
Uma equação linear nas variáveis x1, x 2 , , xn é uma equação do tipo
Exercícios
n
7. Diga quais das seguintes equações são equações lineares em x, y e z:
io
a) x + 5y − 2z = 1 b) x + 3y + xz = 2 c) x = −7y + 3z
d) x 2 + y + 8z = 5 e) π x − 3y + 1 4 z = 71 3 .
rs
8. Sabendo que
lineares:
a) x − y + z = sin k
k
b) kx − 1 y = 9 , k ≠ 0
k
ve
é uma constante quais das seguintes equações são
c) 2k x + 7y − z = 0 .
e
bl
Definição
(s1, s2 , , sn ) de números reais é
ta
conjunto solução.
n-
Exercício
no
Definição
i) A uma conjunção de m equações lineares em n incógnitas
x1, x2, , xn
22
⎧a11x1 + a12 x 2 + + a1n xn = b1
⎪a x + a x + + a 2n xn = b2
⎪ 21 1 22 2
⎨ ,
⎪
⎪⎩am1x1 + am 2 x 2 + + amn xn = bm
n
equivalentes se tiverem as mesmas soluções.
iv) Um sistema de equações lineares com todos os termos independentes
io
iguais a zero, bi = 0, i=1, , n , diz-se um sistema homogéneo.
rs
Exercício
⎧ax + by = 0
10. Considere o sistema homogéneo ⎨
⎩cx + dy = 0
. ve
a) Prove que se ( x 0 , y0 ) é uma solução do sistema e k é uma constante
e
então (kx 0 ,ky0 ) também é solução do sistema.
bl
por Condensação
no
Definição
Todo o sistema de equações lineares pode ser representado na forma
matricial AX = B onde:
⎡ a11 a12 a1n ⎤
⎢a a22 a 2n ⎥⎥
i) A = ⎢ 21 é a matriz constituída pelos coeficientes do
⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎢⎣am1 am 2 amn ⎥⎦m ×n
23
⎡ x1 ⎤
⎢x ⎥
ii) X = ⎢ 2 ⎥ é a matriz constituída pelas variáveis do sistema, dita matriz
⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎣⎢ xn ⎦⎥
das incógnitas;
⎡ b1 ⎤
⎢b ⎥
iii) B = ⎢ 2 ⎥ é a matriz constituída pelos termos independentes, dita matriz
⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎢⎣bm ⎥⎦
dos termos independentes.
n
⎡ a11 a12 a1n | b1 ⎤
⎢a b2 ⎥⎥
io
a 22 a 2n |
iv) À matriz [ A | B] = ⎢ 21 chamamos matriz
⎢ | ⎥
⎢ ⎥
rs
⎢⎣am1 am 2 amn | bm ⎥⎦
Exercícios
⎧2x + 3y + z = 1
ve
e
⎪
11. Represente o sistema ⎨ −x + 2z − 2 = 3 na forma matricial e escreva a
⎪y − z − 3 = 0
bl
⎩
respectiva matriz ampliada.
ta
a) ⎢⎢ 3 −4 | 0 ⎥⎥ b) ⎢⎢7 1 4 | −3⎥⎥ .
⎢⎣0 1 | 1⎥⎦ ⎢⎣0 −2 1 | 7 ⎥⎦
n-
no
Teorema
Para cada sistema de equações lineares verifica-se uma e uma só das
seguintes condições:
i) o sistema não tem solução (sistema impossível);
ii) o sistema tem uma solução única (sistema possível e determinado);
iii) o sistema tem uma infinidade de soluções ( sistema possível e
indeterminado).
Demonstração. Seja AX = B um sistema de equações lineares.
24
Se o sistema não tem soluções ou tem uma solução única nada há a provar.
Suponhamos então que o sistema tem mais do que uma solução.
Sejam X1 e X2 duas soluções do sistema dado. Assim A X1 = B e A X2 = B.
Seja Sα = X1 + α( X1 - X2), α ∈ ℜ.
Provemos que Sα é solução do sistema.
A Sα = A (X1 + α( X1 - X2))
= A X1 + A(α( X1 - X2))
= A X1 + α ( AX1 - AX2)
= B + α( B - B)
n
= B, logo Sα é solução do sistema.
io
Donde concluímos que o sistema tem uma infinidade de soluções.
rs
Notas
1. Os sistemas homogéneos AX = 0 são sempre possíveis, pois admitem
pelo menos a solução trivial ( 0, 0, ..., 0).
ve
2. Todo o sistema de equações lineares pode ser classificado e resolvido ( se
for possível) através da condensação da matriz ampliada.
e
bl
possível e determinado;
2.2 Se car(A) = car [ A | B] < número de incógnitas então o sistema é
n-
possível e indeterminado.
no
Nota
Dado um sistema possível e indeterminado a diferença entre o número de
incógnitas e a característica da matriz ampliada do sistema dá-nos o número
de variáveis livres do sistema também designado por grau de
indeterminação.
25
Assim podemos descrever um método, método de eliminação de Gauss,
para a classificação e resolução de sistemas de equações lineares na forma
AX = B:
1. Constrói-se a matriz ampliada do sistema [ A | B] ;
2. Condensa-se a matriz [ A | B] ;
3. Utiliza-se o teorema anterior para classificar o sistema;
4. No caso de o sistema ser possível, passamos a matriz condensada
associada a [ A | B] para o sistema correspondente e usamos o método
n
io
Nota
No caso de o sistema ser possível e indeterminado devemos escolher para
rs
incógnitas livres as que correspondem a colunas sem pivots.
Propriedade ve
Para todo o sistema homogéneo possível e indeterminado de grau k, existem
e
sempre k soluções à custa das quais se pode escrever qualquer outra
bl
solução.
ta
Exercícios
13. Classifique e resolva cada um dos seguintes sistemas de equações
rin
lineares:
⎧x + y = 2
⎪
a) ⎨ x − y = 3 Solução: Sistema impossível.
p
⎪2x + y = 0
⎩
n-
Conjunto solução = ∅.
no
⎧ x +y + z =1
⎪
b) ⎨2x + 2y + z = 1 Solução: Sistema possível e determinado
⎪ x − y + z = −1
⎩
Conjunto solução = {(x, y, z) = (-1, 1, 1)}.
⎧2x + 2y + 2z = 2
⎪
c) ⎨ x + y + z = 1 Solução: Sistema possível e indeterminado de grau 2
⎪ −3x − 3y − 3z = −3
⎩
26
Conjunto solução = {(1 − y − z , y, z ) , y, z ∈ } .
⎧ x + y − z + 2w = 1
⎪
d) ⎨ x + y + 2z + w = 0 Solução: Sistema possível e indeterminado de grau 2
⎪2x + 2y + z + 3w = 1
⎩
⎧ x + 2y − z = 2
⎪
e) ⎨ −2x + y + 2z = 1 Solução: Sistema impossível.
n
⎪ −x + 3y + z = 0
⎩
io
Conjunto solução = ∅.
rs
⎧2x + 3y = 0
⎪
f) ⎨ −x + 2y = 0 Solução: Sistema homogéneo possível e determinado
⎪ 3x − y = 0
⎩
ve
Conjunto solução = {(x, y) = (0, 0)}.
e
⎧ x + 2y − z = 2
bl
⎪
g) ⎨ −2x + y + 2z = 1 Solução: Sistema possível e determinado
⎪ −x + 3y + 2z = 0
⎩
ta
⎧x + y + z − w = 0
h) ⎨ Solução: Sistema possível e indeterminado de grau 2
⎩2x − y + 2z − w = 0
p
27
Solução: Se α = 3 o sistema é possível e indeterminado,
se α ∈ ℜ\{3} então o sistema é impossível.
⎧x + α y + z = 2
⎪
b) ⎨ x + α y + 2z = 1 , α , β ∈ .
⎪β x + β y + z = 2
⎩
n
soluções:
⎧ x − ay + z = 0 ⎧ x − 2y + z = 0 ⎧ x + 2y + z = 0
io
⎪ ⎪ ⎪
a) ⎨ x − y + az = 0 b) ⎨ x + ay − 3z = 0 c) ⎨ x + 3y + 6z = 0 .
⎪ x + ay + z = 0 ⎪ x + 6y − 5z = 0 ⎪
⎩ ⎩ ⎩2x + 3y + az = 0
rs
Teorema
ve
Se w é uma solução do sistema AX = B então w = y + z onde y é uma
solução particular de AX = B e z é a solução do correspondente sistema
e
homogéneo.
bl
Aw - Ay = A( w - y ) = 0.
Seja z = w - y , logo w = y + z e z é solução do sistema homogéneo.
no
Exercícios
⎧ x + y + 2z = 2
⎪
17. Considere o sistema ⎨2x − y + 3z = 2, a ∈ .
⎪5x − y + az = 6
⎩
a) Para que valores da constante real a o sistema tem solução única?
28
b) Fazendo a = 8, verifique que as soluções do sistema são da forma
⎡ x ⎤ ⎡ u1 ⎤ ⎡v1 ⎤
⎢y ⎥ = ⎢u ⎥ + z ⎢v ⎥ , sendo (u , u , u ) uma solução do sistema dado e
⎢ ⎥ ⎢ 2⎥ ⎢ 2⎥ 1 2 3
⎢⎣ z ⎥⎦ ⎢⎣u3 ⎥⎦ ⎢⎣v 3 ⎥⎦
(v1, v2, v3) uma solução do sistema homogéneo que lhe está associado.
⎧3x − 5y + 6z = 5
⎪
18. Mostre que o sistema ⎨ x − 3y + z = t , k, t ∈ é possível e
⎪y + 3z = k
⎩
n
determinado para todos os valores dos parâmetros reais k e t e resolva-o.
io
19. Mostre que os seguintes sistemas são impossíveis:
⎧x + y − z = 1 ⎧2x − 5y + 4z = −3
rs
⎪ ⎪
a) ⎨y + z = −1 b) ⎨ x − 2y + z = 5 .
⎪2y + 2z = 0 ⎪ x − 4y + 5z = 10
⎩ ⎩
ve
20. Mostre que o sistema seguinte é indeterminado e resolva-o:
e
⎧ −4x + 2y + 2z = 8
⎪
⎨7x + y − 8z = −5 Conjunto solução: {(z − 1, z + 2, z ), z ∈ }.
bl
⎪ −4x + 3y + z = 10
⎩
ta
⎧x + y − z = 1
⎪
⎨2x + 2y = b , b ∈ .
⎪ x + by + bz = 1
⎩
p
n-
⎪
a) ⎨2sin α + 5 cos β + 3tgγ = 0 , 0 ≤ α < 2π , 0 ≤ β < 2π , − π < γ < π .
⎪ − sin α − 5 cos β + 5tgγ = 0 2 2
⎩
⎧ x 2 + y2 + z 2 = 6
⎪
b) ⎨ x 2 − y 2 + 2z 2 = 2 .
⎪2x 2 + y 2 − z 2 = 3
⎩
29
2.4 Matriz Inversa
Definição
Seja A uma matriz quadrada de ordem n. Se existir uma matriz B de
ordem n tal que AB = I = BA diz-se que a matriz A é invertível ou não
singular e que B é a matriz inversa de A, A -1 =B .
Exercícios
n
⎡3 5 ⎤ ⎡ 2 −5 ⎤
23. Mostre que B = ⎢ ⎥ é a inversa de A = ⎢ ⎥.
⎣ 1 2⎦ ⎣ −1 3⎦
io
rs
24. Determine, caso exista, a inversa de cada uma das seguintes matrizes:
⎡ 1 2⎤ ⎡ −2 1⎤
a) A = ⎢ ⎥
⎣3 4⎦
b) A = ⎢
⎡ 1 2⎤
⎥
⎣3 6 ⎦
Solução: A-1 = ⎢
ve ⎥.
⎣ 3 2 −1 2⎦
Teorema
A inversa de uma matriz quadrada A, se existir é única.
ta
AB = I = BA e AC = I = CA,
donde
AC = I ⇒ B(AC) = BI ⇒ B(AC) = B ⇒ (BA)C = B ⇒ IC = B ⇒ C = B.
p
n-
Teorema
Sejam A e B matrizes invertíveis. Então
no
30
Teorema
Se A é uma matriz de ordem n então A é invertível se e só se car(A) = n.
Teorema
Seja A uma matriz quadrada de ordem n. Então:
i) Se AB = I então A-1 = B.
ii) Se BA = I então A-1 = B.
Demonstração. i) Suponhamos AB = I e consideremos o sistema
homogéneo BX = 0.
n
Como
BX = 0 ⇒ A(BX) = A.0 ⇒ (AB)X = 0 ⇒ IX = 0 ⇒ X = 0,
io
concluímos que o sistema é possível e determinado, logo tem de ter
rs
característica máxima, ou seja, car(B) = n.
Assim, pelo teorema anterior, a matriz B é invertível, logo existe B-1. Então
temos:
ve
AB = I ⇒ (AB)B-1 = IB-1
⇒ A(BB-1) = B-1
e
⇒ AI = B-1
bl
⇒ A = B-1
⇒ A-1 = (B-1)-1
ta
⇒ A-1 = B.
rin
ii) Exercício.
Exercício
p
⎡ 1 2 3⎤
25. Determine, caso exista, a inversa da matriz A = ⎢⎢ 0 1 −1⎥⎥ , usando a
n-
⎢⎣ 1 −2 1⎥⎦
no
Nota
A resolução do exercício anterior equivale à resolução de 3 sistemas de
equações com 3 incógnitas, com a particularidade de as matrizes dos
coeficientes dos sistemas serem todas iguais a A. Além disso as colunas dos
termos independentes coincidem com as colunas da matriz identidade.
Assim, é possível resolver os três sistemas em simultâneo, construindo uma
31
matriz ampliada constituída à esquerda pela matriz dada e à direita pela
matriz identidade.
n
matriz A é invertível e B é a inversa de A, A -1 = B .
io
rs
Nota
Se ao efectuarmos a condensação obtivermos na matriz A uma linha nula,
concluímos que a característica de
26. Determine, caso exista, a inversa de cada uma das seguintes matrizes,
usando o algoritmo de Gauss-Jordan.
ta
⎡ 1 2 3⎤ ⎡ 1 6 4⎤
⎡ 1 1⎤
a) A = ⎢⎢ 2 5 3⎥⎥ b) A = ⎢⎢ 2 4 −1⎥⎥ c) A = ⎢ ⎥.
rin
⎢⎣ 1 0 8 ⎥⎦ ⎢⎣ 5 −2 −1⎥⎦ ⎣ 1 3⎦
p
32
29. Mostre que o produto de duas matrizes ortogonais é uma matriz
ortogonal.
⎧x + ky + z + kw = 0
⎪
30. Considere sistema ⎨ky + z − kw = 1 , k, t ∈ .
⎪kx + 2y + (k + 1)z + 2kw = t
⎩
a) Discuta o sistema em função dos parâmetros k e t.
n
⎡ 1 1 0⎤
io
A é a matriz dos coeficientes do sistema, B = ⎢⎢ 1 1 1⎥⎥ e
⎣⎢ 1 0 0 ⎥⎦
rs
⎡ 1 1 0 0⎤ ⎡ −2 −2 −2 −3⎤
C = ⎢⎢0 1 0 0 ⎥⎥ . Solução: X = ⎢⎢ 2 1 1 1⎥⎥ .
⎢⎣0 0 1 1⎥⎦
ve ⎢⎣ 0 0 0 4⎥⎦
⎧x + ky + z + w = t
e
⎪y + z − kw = 0
⎪
, k, t ∈
bl
⎡1 1⎤ ⎡0 1⎤
⎢1 ⎥ ⎢1 0 ⎥⎥
n-
1⎥
coeficientes do sistema, B = ⎢ e C= ⎢ .
⎢0 0⎥ ⎢1 0⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢⎣0 1⎥⎦ ⎢⎣0 1⎥⎦
no
⎡ −2 −1⎤
⎢ −1 2 −1⎥⎥
Solução: X = ⎢ .
⎢ −1 2 0⎥
⎢ ⎥
⎣⎢ −1 0 ⎦⎥
33
⎡ 1 2 −1⎤ ⎡ 2 0 1⎤
32. Sendo A = ⎢⎢ 0 −1 0 ⎥⎥ e B = ⎢⎢ 1 1 3⎥⎥ matrizes invertíveis,
⎢⎣ 1 1 2⎥⎦ ⎢⎣ −1 0 −1⎥⎦
calcule:
a) A -1 b) B-1 c) AB d) (AB) -1 .
⎡ 1 1⎤ ⎡ 1 1⎤
33. Verifique se as matrizes A = ⎢ ⎥ e B =⎢ ⎥ são invertíveis e em
⎣ 1 2⎦ ⎣0 2⎦
caso afirmativo calcule as respectivas inversas.
n
io
⎡ 1 0 1⎤
34. Considere a matriz A = ⎢⎢ 2 −1 1⎥⎥ , k ∈ .
rs
⎢⎣ 1 k 0 ⎥⎦
b) Faça k = 0 e calcule A -1 .
ve Solução: k ∈ \{-1} .
e
⎡1 4 k⎤
bl
⎢⎣0 ⎥⎦
n-
⎡ 6 ⎤
e determinado e calcule a sua solução. Solução: X = ⎢⎢ −1 2⎥⎥ .
no
⎢⎣ −1 2⎥⎦
c) XB = C T - A 2 d) XF = F -1- DT
34
⎡ 1 −1⎤ ⎡ 2 3⎤ ⎡ 1 0⎤
37. Considere as matrizes A = ⎢ ⎥ , B =⎢ ⎥ e C =⎢ ⎥.
⎣ 0 1⎦ ⎣ 1 5⎦ ⎣0 8 ⎦
a) Verifique que as matrizes são não singulares.
b) Utilizando as matrizes para resolver as equações das alíneas a), c) e e)
do exercício anterior.
n
c) AB é ortogonal.
io
⎡ −1 1 0⎤
40. Seja A = ⎢⎢ 0 1⎥⎥ , k ∈
rs
2 .
⎢⎣ 3 1 k ⎥⎦
ve
a) Determine k de modo que A seja uma matriz não singular.
⎡ 1⎤
b) Faça k = 0 e calcule a solução do sistema AX = B onde B = ⎢⎢ 0 ⎥⎥ , por
e
⎢⎣ −1⎥⎦
bl
eliminação de Gauss.
rin
⎧2x + y = 1
⎪
41. Considere o sistema ⎨y = 1 .
⎪y + z = 0
p
⎩
n-
⎡ 1 0 0⎤ ⎡ 1 0 0 ⎤
42. Seja A = ⎢⎢ 1 α 0 ⎥⎥ e B = ⎢⎢ 2 β 0 ⎥ , onde
⎥ α e β são
⎢⎣ 1 1 1⎥⎦ ⎢⎣ 3 β −2 1 ⎥⎦
parâmetros reais.
35
b) Indique condições para α e β, de forma a que (A + B) T X = 0 tenha
apenas a solução nula.
c) Faça α = β = 1 e calcule (A T + BT ) -1 .
43. Seja A uma matriz do tipo 2×2 e nilpotente de ordem 2. Mostre que:
a) (A + I2 )2 .A = A
b) A é não invertível.
c) (I2 - A) é invertível e (I2 - A) -1 = I2 + A .
n
io
2.5 Exercícios (Aulas Práticas)
rs
CONDENSAÇÃO DE MATRIZES
ve
1. Averigúe se as seguintes matrizes estão condensadas por linhas:
⎡1 0 0 ⎤ ⎡1 2 3 ⎤ ⎡0 1 0 ⎤ ⎡1 1 0 ⎤
e
a) ⎢⎢0 0 0 ⎥⎥ b) ⎢⎢0 0 0 ⎥⎥ c) ⎢⎢1 0 0 ⎥⎥ d) ⎢⎢0 1 0 ⎥⎥
bl
⎡1 2 0 3 0⎤
ta
⎢0 ⎡1 0 0 5 ⎤ ⎡1 3 0 2 0 ⎤
0 ⎥⎥
f) ⎢⎢0 0 1 3 ⎥⎥ g) ⎢⎢1 0 2 2 0 ⎥⎥ .
0 3 1
e) ⎢
⎢0 0 0 0 1⎥
rin
⎡1 3 2 1⎤
⎢2 7 0 1⎥ .
⎢ ⎥
⎢⎣3 −1 5 1⎥⎦
no
⎡1 2 3 ⎤ ⎡1 −2 0 4⎤ ⎡2 1 1 5⎤
⎡2 1 ⎤ ⎢2 1 −2⎥
a) ⎢⎢4 5 6 ⎥⎥ d) ⎢⎢ 4 −6 0 −2⎥⎥ .
4
b) ⎢ ⎥ c) ⎢ ⎥
⎣8 7 ⎦ 0 −1 5 −1
⎢⎣5 7 8 ⎥⎦ ⎢ ⎥ ⎢⎣ −2 7 2 4 ⎥⎦
⎣⎢1 3 2 0 ⎦⎥
36
4. Determine a característica de cada uma das seguintes matrizes:
⎡1 2 1 3⎤
⎡ 1 2 3 4⎤ ⎢2
⎢ −1 3 2 1 ⎥ 1 3 2⎥⎥
a) ⎢ ⎥ b) ⎢ .
⎢0 2 1 1⎥
⎢⎣ 4 1 − 1 3 ⎥⎦ ⎢ ⎥
⎣⎢3 1 3 4⎦⎥
n
⎢⎣α 1 1 ⎥⎦ ⎢⎣1 − 1 1 ⎥⎦ ⎣2 3
io
6. Estude, segundo os valores reais de α , a característica das seguintes
rs
matrizes:
α ⎤
⎡α 1
a) A = ⎢⎢1 α
⎢⎣1 1
1⎤
1 ⎥⎥
α ⎥⎦
⎡0
⎢1
b) B = ⎢
⎢2
⎢
⎣⎢ 1
ve
1
0
−α
1
− 1 ⎥⎥
0⎥
1 ⎦⎥
⎥
e
⎡α 1 1⎤
bl
⎡ −3 2α − 1 5⎤ ⎢1 α 1 ⎥⎥
c) C = ⎢⎢α − 1 −2 4α ⎥⎥ d) D = ⎢ .
⎢1 1 α⎥
ta
⎢⎣ − 1 α 9 ⎥⎦ ⎢ ⎥
⎢⎣1 1 1⎥⎦
rin
⎧ x1 − 2x 2 − 3x 3 + x 4 = 4
⎧x + 3y = 7 ⎧⎪x + 3y 2 = 9 ⎪⎪
a) ⎨ b) ⎨ c) ⎨ x1 + x 2 + x 3 = 1
no
⎩y = 2x + 3z + 1 ⎪⎩y − senx = 0 ⎪
⎪⎩2x1 + 3x 2 = 3
⎧3x + 2y + xz = 4 ⎧x + y + z = cos k
d) 3x + y − z + t = 4/5 e) ⎨ f) ⎨ ,k∈ .
⎩2xy + z = 2 ⎩ kx + y = −z
37
⎧ x + y + 2z = 9 ⎧x − 2y = 0
⎪ ⎧⎪x1 + x 3 = 1 ⎪
a) ⎨2x + 4y − 3z = 1 b) ⎨ c) ⎨3x + 4y = −1
⎪3x + 6y − 5z = 0 ⎪⎩−x1 + 2x 2 − x 3 = 3 ⎪2x − y = 3
⎩ ⎩
⎧2x = 8 − y ⎧x + z = 1 ⎧x − 2y + z − 4w = 1
⎪ ⎪ ⎪
d) ⎨3x = 1 + 2y + z e) ⎨2y − z + t = 2 f) ⎨x + 3y + 7z + 2w = 2
⎪3z = 10 − 4x + 7y ⎪2z + w = 3 ⎪x − 12y − 11z − 16w = 5
⎩ ⎩ ⎩
⎧x1 − x 2 = 2 ⎧x + y − z = 2 ⎧x + y − z = 1
⎪⎪ ⎪ ⎪
g) ⎨5x1 + 2x 3 + 2x 4 = 1 h) ⎨x − y − z = 1 i) ⎨2x − y + 3z = 2
⎪ ⎪ ⎪4 x + y + z = 4
⎪⎩3x1 − 2x 2 + x 3 + x 4 = 0 ⎩x + y + z = 0 ⎩
n
⎧x + 2y + 2z = 2 ⎧2a + 6b + c − 3d = 1
⎪3x − 2y − z = 5 ⎪3a − 2b − c + d = 2 ⎧x + 5y + 4z − 13w = 3
⎪ ⎪ ⎪
io
j) ⎨ k) ⎨ l) ⎨3x − y + 2z + 5w = 2 .
⎪2x − 5y + 3z = −4 ⎪a + 4b + 2c − 2d = 3 ⎪
⎪⎩x + 4y + 6z = 0 ⎩2x + 2y + 3z − 4w = 1
⎩⎪3a − 4b − 4c + 2d = −2
rs
9. Para que valores da constante real k é o sistema ⎨
⎧x + y + 2z = a
ta
⎪
10. Considere o seguinte sistema de equações lineares: ⎨x + z = b .
⎪
⎩2x + y + 3z = c
rin
Mostre que, para que este sistema seja possível, a, b e c devem satisfazer a
igualdade a + b = c .
p
n-
⎧x + 2y − 3z = 4
⎪
11. Para que valores do parâmetro a é o sistema ⎨3x − y + 5z = 2
⎪
no
⎩4x + y + (a − 14)z = a + 2
2
38
⎧2x − 3y + z = 1 ⎧x + y + z = −1 ⎧2x + y + 3z = 0
⎪ ⎪ ⎪
a) ⎨α x + 2y = 2 b) ⎨2x − y − 3z = β c) ⎨2x + 2y + 2z = 1
⎪3x + y − z = β ⎪α x − 2z = −2 ⎪x + α z = β
⎩ ⎩ ⎩
⎧x + 2y + z − u = b
⎧x + y + z = p ⎪x − y + z + u = 0 ⎧x + y + z = p + 1
⎪ ⎪ ⎪
d) ⎨x + py + kz = k e) ⎨ f) ⎨x + py + z = 1
⎪x + y + pz = pk ⎪2x + y + z + u = 0 ⎪
⎩ ⎩ px + y = p + 2 p
2
⎩⎪a x − y − z − u = c
⎧x + y + (1 − p )z = p + 1
⎪
g) ⎨(1 + p )x − y + 2z = 0 .
⎪2x − py + 3z = p + 2
⎩
n
io
13. Determine c e d de tal modo que o seguinte sistema seja indeterminado
de grau 2 e resolva-o para c = 2 e d = 4:
rs
⎧x + y + 3z − 2w = 5
⎪
⎨x − 3y + 2z − 4w = 3 .
⎪
ve
⎩2x + cy + 5z − 6w = d
⎦⎥ 2 2 ⎣⎢
⎪
⎨4senα + 2cos β − 2tgγ = 2 .
⎪6senα − 3cos β + tgγ = 9
⎩
rin
MATRIZ INVERSA
p
n-
−1
⎡1 2 3⎤ ⎡ 3 − 2 − 1⎤ ⎢2 ⎥ ⎢ −2 1 0 ⎥
⎢ ⎥
a) ⎢ 2 5 7 ⎥ = ⎢⎢ −4 1 − 1 ⎥⎥
1 0 0 0
b) ⎢ ⎥ = ⎢ ⎥.
⎢4 2 1 0⎥ ⎢ 0 −2 1 0⎥
⎢⎣ −2 − 4 − 5 ⎥⎦ ⎢⎣ 2 0 1 ⎥⎦ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎣⎢ −2 3 1 1⎦⎥ ⎣⎢ 8 − 1 − 1 1⎦⎥
39
⎡3 4 ⎤
17. Seja A uma matriz tal que A −1 = ⎢ ⎥ . Determine A.
⎣5 6 ⎦
n
⎡3 4 2 7⎤
⎡1 2 4 ⎤ ⎡1 2 3⎤
io
⎢2 2⎥⎥
a) ⎢⎢3 1 0 ⎥⎥ c) ⎢⎢1 3 3⎥⎥ .
3 3
b) ⎢
⎢5 7 3 9⎥
⎢⎣2 2 1 ⎥⎦ ⎢⎣2 4 3⎥⎦
rs
⎢ ⎥
⎢⎣2 3 2 3 ⎥⎦
ve ⎡ −1 2 ⎤
21. Seja A uma matriz invertível e suponha que a inversa de 7A é ⎢ ⎥.
⎣ 4 −7 ⎦
Determine A, A 3 e A −3 .
e
bl
ta
⎡a 1 3⎤ ⎡a 2⎤
1. Dadas as matrizes A = ⎢⎢ 1 b 2 ⎥⎥ e B = ⎢⎢2 b ⎥⎥ , calcule a e b, sabendo
p
⎢⎣ 1 1 2 ⎥⎦ ⎢⎣2 1⎥⎦
n-
R: a=-3, b=4
⎡ 1 a2 + 4 2b − 1⎤
⎢ ⎥
2. Dada A = ⎢ −4a 2 2c ⎥ calcule a, b e c de modo que:
⎢ b2 c + 1 4 ⎥⎦
⎣
a) A seja simétrica. R: a= -2,b=c=1
b) A seja triangular superior. R: a=b=0, c= -1
40
⎡10 −25 ⎤
3. Seja A = ⎢ ⎥ . Calcule A 2 e classifique a matriz A.
⎣ 4 −10 ⎦
R: nilpotente, ordem 2
⎡5 − 5a ⎤
4. Calcule a de modo que a matriz A = ⎢ ⎥ seja idempotente.
⎣a − 4 ⎦
R: a= -2 ou a=2
⎡1 3⎤
⎡1 2 ⎤ ⎡10 6 14 ⎤
5. Dadas A = ⎢⎢0 2⎥⎥ e B = ⎢ ⎥ , calcule ( AB )T e B T AT . R: ⎢ ⎥
⎣3 4 ⎦ ⎣14 8 20 ⎦
n
⎢⎣2 4 ⎥⎦
io
⎡ 1 2 2⎤
rs
⎢ 3 3 ⎥
⎢ ⎥ T
6. Seja B = ⎢ ⎥ . Calcule BB e classifique a matriz B.
⎢2 2 ⎥
⎢⎣ 3
R: I - ortogonal
−1 ⎥
3 ⎦
ve
e
⎡0 1⎤
bl
⎡x y ⎤ ⎡ −2y y ⎤
a) AB=0 R: ⎢ ⎥ b) BA=0 R: ⎢ ⎥
⎣0 0 ⎦ ⎣ −2t t ⎦
rin
⎡2 0 ⎤ ⎡x 0⎤ ⎡1 2⎤ ⎡x −2z ⎤
a) A = ⎢ ⎥ R: ⎢0 t ⎥ b) A = ⎢ ⎥ R: ⎢ .
⎣0 3 ⎦ ⎣ ⎦ ⎣ −1 − 1⎦ ⎣z x + 2z ⎥⎦
n-
⎡9 5 ⎤ ⎡4 n ⎤
no
41
42
no
n-
prin
ta
bl
e
ve
rs
io
n
Capítulo 3 Determinantes
n
que chamaremos determinante de A e denotaremos por det(A) ou |A|.
io
Seja A uma matriz quadrada de ordem n. Assim:
i) Se n = 1 então A = [a ] e det(A) = a.
rs
⎡a b ⎤
ii) Se n = 2 então A = ⎢ ⎥ e det(A) = ad - bc.
⎣c d ⎦
Definiremos determinante de ordem n ve
em função do determinante de
ordem n-1. Suponhamos então definidos os determinantes de ordem inferior
e
ou igual a n - 1.
bl
Definição
ta
Notas
1. Um menor complementar e o respectivo complemento algébrico ou são
no
⎡+ − + ⎤
⎢− + − ⎥
através da matriz de sinais ⎢ ⎥.
⎢+ − + ⎥
⎢ ⎥
⎣⎢ ⎦⎥
Exercícios
43
2 0
1. Calcule .
−1 −1
3 2 1
2. Use a regra de Sarrus para calcular 1 2 −3 .
5 0 4
⎡ 1 −1 0 ⎤
3. Dada a matriz ⎢⎢ 0 5 −1⎥⎥ determine todos os menores complementares
⎢⎣ 1 4 −1⎥⎦
n
de ordem 2 e os respectivos complementos algébricos.
io
Definição
rs
O determinante de ordem n de uma matriz An×n é dado por
det(A) = a11C11 + a12C12 + +a1n C1n ,
onde a11,a12 ,
C11,C12 ,
ve
,a1n são os elementos da primeira linha da matriz A e
⎡ 3 4 5⎤
4. Determine todos os menores complementares da matriz A = ⎢⎢ 6 −4 2⎥⎥
ta
⎢⎣ 2 −1 1⎥⎦
rin
1 2 −2
p
5. Calcule −1 1 3 .
n-
2 −1 2
no
Teorema de Laplace
Seja A uma matriz quadrada de ordem n. O determinante de A é igual à
soma dos produtos dos elementos de uma qualquer linha ou coluna pelos
respectivos complementos algébricos, ou seja,
44
|A| = ai1Ci1 + ai 2Ci2 + +ain Cin , i ∈ {1, ..., n}
Exercícios
6. Calcule cada um dos seguintes determinantes:
1 2 −3 4
2 1 −2 2 1 −2
n
0 1 1 2
a) 1 −1 3 b) 3 −3 9 c) .
io
1 2 0 0
−1 2 2 −1 2 2
0 1 0 0
rs
7. Calcule todos os valores de λ tais que det(A) = 0:
⎡λ − 2
a) A = ⎢
1 ⎤
⎥
⎣ −5 λ + 4⎦
⎢
b) A = ⎢ 0
⎢⎣ 0
ve
⎡λ − 4 0
λ
0 ⎤
2 ⎥⎥ .
3 λ − 1⎥⎦
e
bl
x −1
a) =2 x −6 b) 0 −1 1 = 0 c) x x 2 x 3 = 3x 2 − 6x .
3 1− x
1 3 x −5 1 0 2 0 x4 3
rin
sin α cos α 0
p
depende de α.
no
⎡a b ⎤ ⎡d e ⎤
10. Prove que as matrizes A = ⎢ ⎥ e B =⎢ ⎥ comutam se e só se
⎣0 c ⎦ ⎣0 f ⎦
b a −c
= 0.
e d−f
Propriedades
Para toda a matriz quadrada A são válidas as seguintes propriedades:
45
i) Se adicionarmos o produto dos elementos de uma linha de A pelos
complementos algébricos de outra linha obtemos zero para resultado.
ii) Se adicionarmos o produto dos elementos de uma coluna de A pelos
complementos algébricos de outra coluna obtemos zero para resultado.
Exercício
⎡ 2 1 −2⎤
11. Dada a matriz A = ⎢ 1 −1 3⎥⎥ , multiplique os elementos da linha 1
⎢
⎢⎣ −1 2 2⎥⎦
n
pelos complementos algébricos da linha 3, adicione as 3 parcelas e
constate que o resultado é zero. Repita o exercício para colunas.
io
rs
O cálculo do determinante de uma matriz 4×4 pode ser muito trabalhoso
uma vez que dá origem a 4 determinantes de ordem 3 e cada um destes dá
ve
origem a 3 determinantes de ordem 2. Assim envolve 12 determinantes de
ordem 2. Para o caso de uma matriz de ordem 5 temos um total de 60
determinantes de ordem 2!! Na verdade o calculo de determinantes pode ser
e
moroso mesmo utilizando computador. O resultado seguinte mostra-nos em
bl
Propriedades
p
Teorema
O determinante de uma matriz triangular superior (inferior) é igual ao
produto dos elementos da diagonal.
46
Propriedades
Seja A uma matriz de ordem n.
1. Se A tem uma linha (coluna) nula então det(A) = 0.
2. Se A tem duas linhas (colunas) proporcionais então det(A) = 0.
3. Se A tem uma linha (coluna) que é combinação linear das restantes então
det(A)=0.
Exercícios
12. Utilize os resultados anteriores para calcular o determinante das
n
matrizes seguintes:
⎡1 1 1⎤ ⎡ 1 0 1⎤ ⎡1 1⎤
io
0 0
⎢ 0 ⎥⎥ .
a) A = ⎢⎢1 1 1⎥⎥ b) B = ⎢⎢ 1 1 0 ⎥⎥ c) C = ⎢ 1 1 0
⎢0 0⎥
⎢⎣1 1 1⎥⎦ ⎢⎣0 1 1⎥⎦ 1 1
rs
⎢ ⎥
⎢⎣ 0 0 1 1 ⎥⎦
13. Sendo
⎡ 2 a 1⎤
A = ⎢⎢ 3 0 b ⎥⎥ ,
⎢⎣ 1 2 5 ⎥⎦
⎡3 0 b ⎤
B = ⎢⎢ 2 a 1⎥⎥
⎢⎣ 1 2 5 ⎥⎦
e
ve ⎡ 2
C = ⎢⎢ 3
⎢⎣ 2
a 1⎤
0 b ⎥⎥ , a, b, c ∈
4 10 ⎥⎦
,
e
justifique, usando apenas as propriedades dos determinantes, que:
bl
a b c
f = −6 calcule:
rin
d e f 4a 4b 4c a+g b +h c +i
p
a) g h i b) 3g 3h 3i c) −d −e −f .
−d −e −f
n-
a b c 2g 2h 2i
no
x2 x 2
equação 2 1 1 =0.
0 0 5
47
1 2 3 4 5
−1 0 3 4 5
17. Mostre que = 5!. Generalize este resultado para um
−1 −2 0 4 5
−1 −2 −3 0 4
−1 −2 −3 −4 0
1 5 5 5 5
5 2 5 5 5
18. Mostre que 5 5 3 5 5 = 5! e generalize este resultado para um
5 5 5 4 5
n
5 5 5 5 5
io
determinante de ordem n.
rs
a1 1 1 1
a1 a 2 1 1
19. Verifique que = a1 (a 2 − 1) (a 3 − 1)(a 4 − 1) para todos os
a1 a 2 a 3 1
a1 a 2 a 3 a 4
Propriedades
a11 + b11 a12 + b12 a13 + b13 a11 a12 a13 b11 b12 b13
ta
i) a 21 a22 a 23 = a 21 a22 a 23 + a 21 a 22 a 23 .
a 31 a32 a 33 a 31 a32 a 33 a 31 a 32 a 33
rin
a 31 a32 a33 a 31 a 32 a 33
n-
Nota
no
Exercícios
20. Use as propriedades dos determinantes, para mostrar que
u 3u − 2v u u u v
v 3v − 2u u = 2 v u u .
w 3w − 2u u w u u
48
a +b c +d
21. Escreva como soma de 4 determinantes cujas entradas
e+f g +h
Propriedades (Determinantes)
Para todas as matrizes A e B quadradas de ordem n são válidas as
seguintes propriedades:
i) det(A) = det(A T )
ii) det(AB) = det(A).det(B)
n
iii) det(A k ) = (det(A))k , k ∈
io
iv) det(αA) = αn.det(A), α ∈
1 .
rs
v) Se A é invertível então det(A -1 ) =
det(A)
Exercícios
ve
22. Sejam A, B e C matrizes quadradas de ordem 3 tais que det(A) = 2,
det(B) = 5 e det(C) = -2. Calcule:
e
a) det(A 2 A T ) b) det(AB-1 ) c) det(5C).
bl
ta
1 −1 1 1 1
1 1 −1 1 1 .
1 1 1 −1 1
p
1 1 1 1 −1
n-
3 −1 x
no
2 −2 0
⎡a b ⎤
25. Sabendo que det ⎢ ⎥ = −2 calcule c + 1 −1 2a .
⎣c d ⎦ d − 2 2 2b
49
1 a + 3 (a + 2)(a + 3)
26. Mostre que o valor de 1 a + 4 (a + 3)(a + 4) não depende de a.
1 a + 5 (a + 4)(a + 5)
n
inversa de uma matriz. Em primeiro lugar vejamos um teorema que nos
io
permite decidir sobre a existência de inversa.
rs
Teorema
Se A uma matriz quadrada de ordem n então A é invertível se e só se
det(A) ≠ 0.
Exercício
ve
e
27. Determine os valores de x que fazem com que as seguintes matrizes
bl
sejam invertíveis:
⎡1 0 2 ⎤ ⎡ 0 x −x ⎤ ⎡ x 1 0⎤
ta
a) A = ⎢⎢3 −4 x ⎥⎥ b) B = ⎢ −1 2 −1⎥⎥
⎢ c) C = ⎢⎢ 0 2 x ⎥⎥ .
⎢⎣2 5 8 ⎥⎦ ⎢⎣ x −x x ⎥⎦ ⎢⎣ −1 x 1⎥⎦
rin
Definição
p
C22
adj(A) = ⎢ 21 .
⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎣⎢Cn1 Cn2 Cnn ⎦⎥
Exercício
⎡ 1 0 −1⎤
28. Dada a matriz A = ⎢⎢ 2 3 1⎥⎥ , determine:
⎣⎢ −1 0 2⎥⎦
a) adj(A) b) A.adj(A).
50
Teorema
Se A é uma matriz quadrada de ordem n invertível então a inversa de A é
dada por
A −1 = 1 adj(A) .
A
⎛ ⎞
provar que A. ⎜ 1 adj(A)⎟ = In. Para tal calculemos
⎝ A ⎠
n
⎛ ⎞
io
A. ⎜ 1 adj(A)⎟ = 1 A.adj(A)
⎝ A ⎠ A
rs
T
⎡ a11 a12 a1n ⎤ ⎡ C11 C12 C1n ⎤
⎢a a 22 a 2n ⎥⎥ ⎢C C2n ⎥⎥
= 1 ⎢ 21 ⎢ 21 C22
A ⎢
⎢
⎣⎢an1 an 2 ve ann ⎦⎥
⎥
⎥
⎢
⎢
⎣⎢Cn1 Cn2
⎥
⎥
Cnn ⎦⎥
e
⎡ a11 a12 a1n ⎤ ⎡ C11 C21 Cn1 ⎤
⎢a a 2n ⎥⎥ ⎢C Cn2 ⎥⎥
bl
a 22 C22
= 1 ⎢ 21 ⎢ 12
A ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
ta
⎢ ⎥
⎣⎢a11Cn1 +a12Cn2 + +a1nCnn a21Cn1 +a22Cn2 + +a2nCnn an1Cn1 +an2Cn2 + +annCnn ⎦⎥
n-
51
donde concluímos que A −1 = 1 adj(A) .
A
Corolário
Se A é uma matriz quadrada de ordem n então
A.adj(A) = |A|.I = adj(A).A.
Exercício
29. Determine, usando a adjunta, a inversa de cada uma das seguintes
matrizes, caso exista:
n
⎡ 2 4 6⎤
io
⎡ 1 2⎤
a) A = ⎢ ⎥ b) B = ⎢⎢ 1 0 1⎥⎥ .
⎣3 4⎦ ⎢⎣ 2 0 4⎥⎦
rs
Propriedades (Adjunta)
Para todas as matriz
seguintes propriedades:
A e B, ve
quadradas de ordem n, são válidas as
e
i) adj(A T ) = (adj(A))T
bl
Exercícios
⎡1 1 2 ⎤
30. Dada a matriz A = ⎢⎢2 0 1⎥⎥ determine adj(A) e mostre que:
no
⎢⎣3 1 1⎥⎦
⎡ 1 0 0⎤ ⎡ −1 2 0⎤
32. Sejam A = ⎢ 1 2 3⎥ e B = ⎢⎢ 2
⎢ ⎥ 1 0 ⎥⎥ .
⎢⎣0 1 1⎥⎦ ⎢⎣ 1 0 1⎥⎦
52
a) Justifique que A e B são matrizes invertíveis e calcule B-1 .
b) Resolva a equação em X, XA -1 = (B-1 )T .
⎡ 0 1 2⎤
⎡ 2 0⎤
A = ⎢⎢ −1 0 ⎥⎥ , B =
4
33. Considere as matrizes 1 ⎢ −3 e
⎣ 1 5 ⎥⎦
⎢⎣ k 2 5 ⎥⎦
⎡ 1 3⎤
C = ⎢⎢ 2 0 ⎥⎥ , k ∈ .
⎢⎣ −1 2⎥⎦
n
a) Diga para que valores de k, a matriz A é invertível.
io
b) Faça k = -1,
b.1) Calcule A -1 .
rs
⎡1 ⎤
b.2) Resolva o sistema AX = ⎢⎢1 ⎥⎥ .
⎢⎣0 ⎥⎦
det(A j )
xj = , j = 1, ..., n
det(A)
no
Exercício
34. Use a Regra de Cramer para resolver os sistemas:
⎧x + 2z = 6 ⎧5x + y − z = 4
⎧2x + y = 1 ⎪ ⎪
a) ⎨ b) ⎨−3x + 4y + 6z = 30 c) ⎨9x + y − z = 1 .
⎩3x + 7y = −2 ⎪−x − 2y + 3z = 8 ⎪
⎩ ⎩ x − y + 5z = 2
53
⎧3x + 2y − z = −1
⎪
35. Considere o sistema ⎨x − 2y + 2z = 7 .
⎪2x + y + z = 3
⎩
a) Resolva o sistema usando a Regra de Cramer.
b) Determine a inversa da matriz dos coeficientes do sistema.
c) Resolva o sistema usando a alínea anterior.
⎧ax + y + z = 1
⎪
36. Considere o sistema de equações lineares ⎨x + ay + z = 1 , a ∈ .
⎪x + y + az = 0
⎩
n
a) Diga para que valores de a o sistema é possível e determinado.
io
b) Faça a = 0 e resolva o sistema pela Regra de Cramer.
rs
⎧x + y + z = 1
⎪
⎪3x − 3y + bz = 0
⎩ ve
37. Considere o sistema ⎨x + ay + z = 2 , a, b ∈ .
1 0 −3
1. Calcule o seguinte determinante pela regra de Sarrus: −2 4 −1 .
no
0 5 0
54
⎡4 0 4 4⎤
⎢ −1 0 1 1 ⎥⎥
3. Dada a matriz ⎢ , determine:
⎢ 1 −3 0 3⎥
⎢ ⎥
⎣⎢ 6 3 14 2⎦⎥
a) M 13 e C13 b) M 23 e C 23 c) M 22 e C 22 .
n
io
5. Calcule os seguintes determinantes, utilizando um método à sua escolha:
rs
0 1 2 3
1 −1 2
a −b a 1 2 3 −1
a) b) 3 4 −5 c)
a +b 0 −1
a
0 −2 −3
ve 2
3
3
0 2 −1
e
bl
5 6 0 0 0
−3 0 7 −2 a 0 0 0
1 5 6 0 0
0 1 −3 0 0 0 0 b
d) 0 e) f) .
ta
1 5 6 0
4 5 2 −3 0 c 0 0
0 0 1 5 6
1 −2 0 7 0 0 d 0
0 0 0 1 5
p rin
55
x 1 1 1
x −2 0 x a a
1 x 1 1
a) 4 − 1 − 3 = 3 b) a x a = 0 (a ≠ 0, b ≠ 0) c) =0.
1 1 x 1
0 2 1 b b x
1 1 1 x
9. Mostre que:
a −b −c 2a 2a
a) 2b b −c −a 2b = (a + b + c )3
2c 2c c −a −b
1 a a2
n
b) 1 b b 2 = (b − a )(c − a )(c − b ) .
io
1 c c2
rs
10. Utilizando apenas as propriedades dos determinantes, mostre que são
nulos os determinantes:
1 1
a) 2 − 1
2
1 b)
1 1
2 −1
1 2
1 −1
c) ab
ve
a2 ab
b2
ac
bc .
e
5 −1 3 0
3 0 3 ac bc c2
−1 5 1 2
bl
ta
1 2 4
11. Sabendo que 1 3 9 = 12 , calcule sem desenvolver, os seguintes
rin
1 −1 1
determinantes:
p
10 20 40 6 4 8 1 2 4
a) 1 3 9 b) 3 3 9 c) 1 3 9.
n-
1 −1 1 3 −1 1 2 2 10
no
⎡a b c⎤
12. Suponha que det ⎢⎢d e f ⎥⎥ = 5. Determine:
⎢⎣ g h i ⎥⎦
d e f −a −b −c
a) g h i b) 2d 2e 2f
a b c −g −h −i
56
a +d b +e c + f a b c
c) d e f d) d − 3a e − 3b f − 3c .
g h i 2g 2h 2i
n
io
14. Mostre que se A, B ∈ M n ×n ( ) são invertíveis então:
rs
15. Seja A uma matriz quadrada de ordem 3 tal que A = k 2 − k .
a) Diga para que valores de k a matriz é invertível.
⎡ −1 0 1 ⎤
ve
b) Fazendo k =2 e adj ( A ) = ⎢⎢ 1 −1 1 ⎥⎥ use a matriz A −1 para determinar
e
⎢⎣ 0 1 2⎥⎦
bl
⎡ −1⎤
a matriz X tal que AX = B com B = ⎢⎢ 2 ⎥⎥ .
ta
⎢⎣ 3 ⎥⎦
rin
⎡4 −1 0 ⎤
16. Considere as matrizes A = ⎢⎢3 0 0 ⎥⎥ e I3 . Calcule a matriz
p
⎢⎣2 1 1 ⎥⎦
n-
57
3.5 Exercícios de Revisão
⎡1 2 3⎤
1. Seja A = ⎢⎢1 0 1 ⎥⎥ .
⎢⎣1 1 1 ⎥⎦
n
2. Encontre os valores de λ que anulam os seguintes determinantes:
2−λ 3−λ 4
io
0 0 1
2−λ 7
a) b) 2 − λ 4 1 c) 4 − λ 2 −1 .
4 6−λ
−3 λ − 4 λ −6 2
rs
2 1
⎡ 1 0 2⎤
ve
3. Mostre que a matriz A = ⎢⎢3 4 0 ⎥⎥ é invertível e verifica o Teorema de
⎢⎣6 −2 1⎥⎦
e
Cauchy, isto é, |adj(A)| = |A| 2.
bl
matriz simétrica.
rin
⎡ 1 0 2⎤ ⎡1 2 3⎤
5. Dadas A = ⎢3 4 0 ⎥ e B = ⎢⎢1 0 1 ⎥⎥ verifique que
⎢ ⎥
⎢⎣6 −2 1⎥⎦ ⎢⎣1 1 1 ⎥⎦
p
n-
adj(AB) = adj(B)adj(A).
no
⎡1 0 0 0⎤ ⎡1 0 0 0⎤
⎢0 0 1 0⎥ ⎥ ⎢0 0 1 0 ⎥⎥
6. Dadas as matrizes A = ⎢ e B= ⎢ mostre que:
⎢0 1 0 0⎥ ⎢0 0 0 1⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎣⎢0 0 0 1 ⎦⎥ ⎢⎣0 1 0 0 ⎦⎥
a) A2 = I.
b) B3 = I.
c) Use as alíneas anteriores para determinar A-1, B-1 e (AB)-1.
58
⎡1 1 1 ⎤
7. Prove que a matriz A = ⎢⎢1 −1 1 ⎥⎥ é invertível e calcule a respectiva
⎢⎣1 1 0 ⎥⎦
inversa.
⎡ 2 −1 3⎤
8. Mostre que a matriz A = ⎢⎢ 0 1 1⎥⎥ é não singular e calcule a respectiva
⎢⎣ −1 −2 0 ⎥⎦
inversa.
n
⎡2 1 1 ⎤
io
9. Seja A = ⎢⎢1 2 1 ⎥⎥ .
⎣⎢1 1 2⎥⎦
rs
a) Mostre que A é não singular.
⎡− 2 − 2 2⎤
ve
b) Diga, justificando, se a matriz A é ortogonal.
⎢ ⎥
e
10. Seja A = 1 1 1 2⎥ . Calcule AA T e A T A . Que conclui?
6⎢
⎢ 3 − 3 0 ⎥⎦
bl
⎣
ta
11. Mostre que se A é uma matriz ortogonal de ordem n então det(A) = ±1.
rin
⎡ 1 0 0⎤
12. Mostre que a matriz A = ⎢⎢0 −1 0 ⎥⎥ é ortogonal e utilize esse facto para
⎢⎣0 0 −1⎥⎦
p
n-
determinar a inversa de A.
no
⎡ 1 2 3⎤ ⎡ 1 −1 0 ⎤ ⎡ 1 2 3⎤
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
13. Considerando as matrizes A = ⎢0 1 0 ⎥ , B = ⎢2 3 1⎥ , C = ⎢⎢0 0 1⎥⎥
⎢⎣0 2 0 ⎥⎦ ⎢⎣ 1 0 0 ⎥⎦ ⎢⎣0 1 1⎥⎦
⎡0 5 7 ⎤
e D = ⎢⎢0 11 21⎥⎥ resolva e equação em X, (XB)-1 + AC = B-1D .
⎢⎣0 6 7 ⎥⎦
59
⎡ −1 1 2 0⎤
⎡ 3 1 2⎤ ⎢ −2 1 3 1 ⎥⎥
a) A = ⎢⎢ 1 0 6⎥⎥ b) A = ⎢ . R: a) -23 b) 15
⎢1 0 2 − 1⎥
⎢⎣ −1 1 1 ⎥⎦ ⎢ ⎥
⎣⎢ 2 1 − 1 2 ⎦⎥
⎡2 0 1 ⎤
n
16. Considere a matriz A = ⎢⎢1 − 1 0 ⎥⎥
io
⎣⎢k 1 − 1⎦⎥
a) Determine um valor para k por forma a que A seja invertível. R: k ≠−3
rs
b) Calcule a inversa de A através da adjunta.
i) AX = ⎢⎢2⎥⎥
⎡0 ⎤
ii) AX = ⎢⎢0 ⎥⎥ .
ve
c) Determine a solução do sistema de equações lineares:
⎡3 ⎤
⎢⎣1 ⎥⎦ ⎢⎣0 ⎥⎦
e
bl
⎧x +y + z =1 ⎧2x +y + z =0
⎪ ⎪
a) ⎨2x +y + z =1 R: (0, 2, -1) b) ⎨x −y +5z =0 R: (-4, 6, 2).
⎪x + 2y + 3z =1 ⎪y − z = 4
rin
⎩ ⎩
p
⎪ poss. e det.
a) ⎨5x − 4y = b , R: (−4a − 3b, −4b − 5a )
⎪−3x + 2y = c 2a + b − c ≠ 0
⎩ imposs.
no
⎧x + 2y + 2z = 2
⎪
b) ⎨2x + y + z = 1 R: possível e indeterminado (0, 1-z, z).
⎪x + y + z = 1
⎩
60
Capítulo 4 Espaços Vectoriais
n
“vectores” a uma classe de objectos que satisfaça esses axiomas. Os axiomas
io
são escolhidos por abstracção das propriedades mais importantes para
n n
vectores em e consequentemente os vectores de satisfazem os
rs
axiomas. O nosso conceito de vector inclui os vectores já nossos conhecidos
bem como muitos novos tipos de vectores, nomeadamente matrizes,
polinómios, etc.
Definição
ve
e
Dados um conjunto não vazio V, um corpo k (corpo dos números reais ou
bl
+: V×V → V
rin
(u, v) u+v
ii) Multiplicação escalar
.: k ×V → V
p
(α, v) α.v
n-
61
2) A multiplicação escalar possui as seguintes propriedades:
2.1) ∀ α ∈ k , ∀ v ∈ V , α.v ∈ V (V é fechado para a multiplicação escalar);
2.2) ∀ α, β ∈ k , ∀ v ∈ V , (αβ).v = α(β.v) (associatividade);
2.3) ∃ 1 ∈ k : ∀ v ∈ V, 1.v = v (elemento neutro da multiplicação em k ).
n
Notas
io
1. Aos elementos do corpo k chamamos escalares.
2. Aos elementos do espaço vectorial V chamamos vectores.
rs
3. Se k = dizemos que V é um espaço vectorial real.
4. Se k = dizemos que V é um espaço vectorial complexo.
Exemplos
1. O conjunto dos números reais,
ve
, munido das operações usuais de
e
adição e multiplicação de números reais, é um espaço vectorial real.
bl
ta
complexo.
4. O conjunto n
= {(x1, x 2 , , xn ), x i ∈ , i = 1, , n} munido das
operações usuais de :
i) Adição
+ : n
× n
→ n
62
. : k × n
→ n
5. O conjunto das matrizes m×n com entradas reais, Mm×n( ), munido das
operações usuais de adição de matrizes e multiplicação de números reais
por matrizes, é um espaço vectorial real.
n
munido das operações usuais de adição de polinómios e multiplicação de
io
um número real por um polinómio, é um espaço vectorial real.
rs
7. V = {0}, munido das operações
i) Adição
+: V×V → V
(0, 0)
ve
0+0 = 0
e
ii) Multiplicação escalar
.: ×V → V
bl
(α, 0) α.0 = 0,
ta
Exercícios
1. Prove que o conjunto dos números inteiros, munido das operações usuais
p
2
4. Prove que munido das operações
⊕ : (u1, u2) + (v1, v2) = (u1 + v1, u2 + v2)
63
⊗ : α.(u1, u2) = (αu1, 0),
não é um espaço vectorial real.
n
2 3
basta pensarmos em , e . Vamos agora explorar este pormenor.
io
Definição
rs
Seja V um espaço vectorial e S um subconjunto não vazio de V. Dizemos
que S é um subespaço vectorial de V se S for um espaço vectorial para
ve
as operações adição e multiplicação escalar definidas em V.
Notas
e
Seja V um espaço vectorial.
bl
1. Todo o espaço vectorial V tem pelo menos dois subespaços vectoriais, {0}
e V, ditos subespaços triviais.
ta
subespaços próprios de V.
2
Exemplos de subespaços vectoriais de :
p
i) {0};
n-
2
ii) ;
iii) Todas as rectas que passam pela origem.
no
3
Exemplos de subespaços vectoriais de :
i) {0};
3
ii) ;
iii) Todas as rectas que passam pela origem;
iv) Todos os planos que passam pela origem;
64
Teorema
Seja V um espaço vectorial e S um subconjunto de V.
Se 0V ∉ S então S não é subespaço vectorial de V.
Demonstração. Exercício.
Exercício
n
Dado um subconjunto S de um espaço vectorial V, para se verificar se S é
subespaço vectorial de V não é necessário verificar todas as propriedades
io
da definição de espaço vectorial. De facto, algumas delas atendendo a que
rs
são válidas para todos os elementos de V, em particular são verificadas
pelos elementos de S. No entanto existem outras propriedades da definição
ve
de espaço vectorial que podem levantar alguns problemas. O resultado
seguinte dá-nos uma condição necessária e suficiente para que um
subconjunto de um espaço vectorial seja um espaço vectorial.
e
bl
Exercício
no
3
6. Indique quais dos seguintes conjuntos são subespaços vectoriais de :
a) S1 = { ( x, y, z) ∈ 3
: x + y = z}
b) S2 = { ( x, y, z) ∈ 3
: x = z e y = 2z}
c) S3 = { ( x, y, z) ∈ 3
: x + y = 0}.
Teorema
Seja AX = 0 um sistema de m equações e n incógnitas. Então o conjunto
solução S = {X ∈ n
: AX = 0} é um subespaço vectorial de n
.
65
Demonstração. Exercício.
Exercícios
7. Considere os sistemas lineares:
⎡1 −2 3⎤ ⎡ x ⎤ ⎡0 ⎤ ⎡ 1 −2 3⎤ ⎡ x ⎤ ⎡0 ⎤ ⎡0 0 0 ⎤ ⎡ x ⎤ ⎡0 ⎤
⎢2 −4 6⎥ ⎢y ⎥ = ⎢0 ⎥ , ⎢ −3 7 −8 ⎥ ⎢y ⎥ = ⎢0 ⎥ , ⎢ 0 0 0 ⎥ ⎢y ⎥ = ⎢ 0 ⎥ .
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢⎣3 −6 9⎥⎦ ⎢⎣ z ⎥⎦ ⎢⎣0 ⎥⎦ ⎢⎣ −2 4 −6⎥⎦ ⎢⎣ z ⎥⎦ ⎢⎣0 ⎥⎦ ⎢⎣0 0 0 ⎥⎦ ⎢⎣ z ⎥⎦ ⎢⎣0 ⎥⎦
n
b) Em cada caso prove que o conjunto solução é um subespaço vectorial de
3
.
io
rs
⎡1 1 ⎤
8. Seja A = ⎢ ⎥ e S = { X ∈ M2×2( ) : AX = XA }. Prove que S é um
⎣0 0 ⎦
subespaço vectorial de M2×2( ).
ve
9. Diga quais dos seguintes conjuntos são subespaços vectoriais dos espaços
e
vectoriais indicados:
bl
⎧⎪ ⎡a b ⎤ ⎫⎪
a) ⎨ ⎢ ⎥ ∈ M2×2 ( ) :a + b + c + d =0 ⎬ ; M2×2 ( ) .
⎩⎪ ⎣c d ⎦ ⎭⎪
ta
{ }
b) a 0 + a1x + a 2 x 2 + a 3 x 3 ∈ P3 : a 0 = 0 ; P3.
rin
{ }
c) a 0 + a1x + a2 x 2 + a 3 x 3 ∈ P3 : a0 ,a1,a2 ,a3 ∈ Z ; P3.
e) {A ∈ Mn ×n ( ) : tr(A) = 0}; Mn ×n ( ) .
n-
f) {A ∈ Mn ×n ( ) : AT = -A}; Mn ×n ( )
g) {A ∈ Mn ×n ( ) : A2 = A}; Mn ×n ( ) .
no
h) {A ∈ Mn ×n ( ) : A é não invertível}; Mn ×n ( ) .
66
4.3 Subespaço Vectorial Gerado por um Conjunto de Vectores
Definição
Seja V um espaço vectorial e w, v1, v2, ..., vn ∈ V. Dizemos que w é
combinação linear de v1, v2, ..., vn se existirem escalares α1, α2, ..., αn tais
que
n
w = α1 v1 + α2 v2 + ... + αn vn.
io
Exercícios
rs
11. Considere os vectores u = (1, 2, -1) e v = (6, 4, 2). Mostre que:
a) w1 = (9, 2, 7) é combinação linear de u e de v.
⎡1 0 ⎤
ve
b) w2 = (4, -1, 8) não é combinação linear de u e de v.
⎡0 1 ⎤
e
12. Considere as matrizes U = ⎢ ⎥ e V = ⎢ ⎥ . Diga qual das
⎣0 0 ⎦ ⎣0 0 ⎦
bl
a) A = ⎢ ⎥ b) B = ⎢ ⎥.
⎣0 0 ⎦ ⎣0 1⎦
rin
vectores.
a) u = (1, 1, 1), v = (1, 1, 0) e w = (1, 0, 0).
b) u = (2, 1, 0), v = (-1, 2, 1) e w = (1, 0, 1).
Teorema
Sejam V um espaço vectorial e {v1, v2, ..., vn} um conjunto de vectores de
V. O conjunto de todas as combinações lineares de {v1, v2, ..., vn} é um
subespaço vectorial de V.
67
Demonstração. Consideremos o conjunto de todas as combinações lineares
dos vectores {v1, v2, ..., vn},
S = { u = α1 v1 + α2 v2 + ... + αn vn, α1, α2, ..., αn ∈ ℜ }.
Provemos que S é um subespaço vectorial de V.
i) S é um conjunto não vazio pois v1, v2, ..., vn ∈ S.
ii) Provemos agora que S é fechado para a adição.
Sejam u e w dois quaisquer vectores de S.
Assim existem α1, α2, ..., αn ∈ ℜ tais que
u = α1 v1 + α2 v2 + ... + αn vn,
n
e existem β1, β2, ..., βn ∈ ℜ tais que
io
w = β1 v1 + β2 v2 + ... + βn vn,
donde
rs
u + w = (α1 + β1) v1 + (α2+ β2) v2 + ... + (αn+ βn) vn,
ou seja, u + w é combinação linear de v1, v2, ..., vn , logo u + w ∈ S.
ve
iii) Provemos que S é fechado para a multiplicação escalar.
Seja u um qualquer vector de S e β um qualquer número real.
Assim existem α1, α2, ..., αn ∈ ℜ tais que
e
u = α1 v1 + α2 v2 + ... + αn vn,
bl
donde
βu = (βα1) v1 + (βα2) v2 + ... + (βαn) vn,
ta
Definição
p
i) Chamamos espaço vectorial gerado por {v1, v2, ..., vn}, < v1, v2, ..., vn >, ao
conjunto de todas as combinações lineares de {v1, v2, ..., vn}. Assim
no
< v1, v2, ..., vn > = { u = α1 v1 + α2 v2 + ... + αn vn, α1, α2, ..., αn ∈ }.
ii) Se V = < v1, v2, ..., vn > dizemos que {v1, v2, ..., vn} é um conjunto de
geradores de V.
Notas
1. < v1, v2, ..., vn > é um subespaço vectorial de V.
2. < v1, v2, ..., vn > é o mais pequeno subespaço vectorial de V que contém
v1, v2, ..., vn.
68
Exercícios
3
15. Mostre que e1 = (1, 0, 0), e2 = (0, 1, 0) e e3 = (0, 0, 1) geram .
3
16. Averigúe se v1 = (1, 1, 2), v2 = (1, 0, 1) e v3 = (2, 1, 3) geram .
n
io
19. Dados os polinómios p1(x ) = x 2 + 2x -1 , p2 (x ) = x + 1 e p3 (x ) = 1 , prove
rs
que
P2 =< p1, p2 , p3 > .
⎡1 0 ⎤
20. Dadas as matrizes A = ⎢ ⎥
⎣0 1 ⎦
⎡1 −1⎤
e B= ⎢
⎣0 2 ⎦
ve
⎥ determine < A, B > .
e
bl
⎡1 0 ⎤ ⎡ 0 1 ⎤ ⎡ 0 0 ⎤ ⎡ 0 0 ⎤
21. Prove que M2×2 ( )= ⎢ 0 0 ⎥ , ⎢ 0 0 ⎥ , ⎢1 0 ⎥ , ⎢ 0 1 ⎥ .
⎣ ⎦ ⎣ ⎦ ⎣ ⎦ ⎣ ⎦
ta
rin
quais dos seguintes vectores pertencem ao espaço vectorial < v1, v 2 , v 3 > :
n-
24. Dados v1 = (1, 6, 4), v2 = (2, 4, -1), v3 = (-1, 2, 5), w1 = (1, -2, -5) e
w2 = (-1, 2, 5) , prove que < v1, v 2 , v 3 > = < w1, w2 > .
b) v = x, u = x 2 + 1 , w = x + 2
69
⎡ 1 3⎤ ⎡ 1 −1⎤ ⎡2 1 ⎤
c) v = ⎢ ⎥ , u=⎢ ⎥ , w=⎢ ⎥.
⎣ −1 1⎦ ⎣2 1⎦ ⎣1 0 ⎦
n
io
28. Sejam V um espaço vectorial e U e W dois subespaços vectoriais de
V. Prove que U ∩ V é ainda um subespaço vectorial de V.
rs
29. Sejam V um espaço vectorial e u, v vectores de V. Prove que
< u, v > = < u + v , u - v > .
ve
e
4.4 Dependência e Independência Linear
bl
ta
Do que vimos até aqui podemos concluir que para um dado espaço vectorial
podem existir vários conjuntos de geradores, eventualmente com um número
rin
Definição
n-
⎧α1 = 0
⎪α = 0
⎪
α1v1 +α 2v 2 + + α nv n = 0 ⇒ ⎨ 2 .
⎪
⎪⎩αn = 0
ii) Se existirem escalares α1, α 2 ,..., αn não todos nulos tais que
α1v1+α 2v 2 + + α nv n = 0 ,
70
Teorema
Exercício
30. Determine quais dos seguintes conjuntos de vectores são linearmente
n
independentes nos espaços vectoriais indicados:
io
2
a) (1, -1), (1, 1), (2, 1) ; .
2
b) (1, 0), (0, 1) ;
rs
.
3
c) (2, 1, 3), (1, 0, 2), (1, 2, 0) ; .
d) (1, 1, 1), (1, 1, 0), (1, 0, 0) ; 3
e) 1- x , 5 + 3x - 2x 2 , 1 + 3x - x 2 ; P2 .
f) 1, x , x 2 ; P2 .
.
ve
e
⎡1 2 ⎤ ⎡1 1⎤ ⎡0 1 ⎤
bl
g) ⎢ ⎥, ⎢ ⎥, ⎢ ⎥ ; M2×2 ( ) .
⎣3 4⎦ ⎣2 1⎦ ⎣1 3⎦
ta
⎡1 0 ⎤ ⎡1 1⎤
h) ⎢ ⎥, ⎢ ⎥ ; M2×2 ( ) .
⎣0 1 ⎦ ⎣0 1⎦
rin
Teorema
p
são.
Demonstração. Exercício.
no
Teorema
Sejam V um espaço vectorial e v ≠ 0 um vector de V.
Então v é linearmente independente.
Demonstração. Exercício.
Teorema
Sejam V um espaço vectorial e v1, v 2 ,..., vn vectores de V.
71
Se v1, v 2 ,..., vn são linearmente independentes e α1, α 2 ,..., αn ≠ 0
Teorema
i) Todo o conjunto finito de vectores que contenha o vector nulo é
linearmente dependente.
ii) Um conjunto com dois vectores é linearmente independente se e só se
nenhum dos vectores for múltiplo escalar do outro.
n
Demonstração. Exercício.
io
rs
4.5 Bases e Dimensão
Definição
ve
Seja V um espaço vectorial e B = {v1, v 2 ,..., vn } um conjunto de vectores de
e
bl
ii) B gera V.
rin
Exemplos
3
canónica de .
3. B = {1, x , x 2 } é a base usual de P2.
no
⎧⎪ ⎡1 0 ⎤ ⎡0 1 ⎤ ⎡0 0 ⎤ ⎡0 0 ⎤ ⎫⎪
4. B = ⎨ ⎢ ⎥,⎢ ⎥,⎢ ⎥,⎢ ⎥ ⎬ é a base usual de M2×2( ).
⎪⎩ ⎣0 0 ⎦ ⎣0 0 ⎦ ⎣1 0 ⎦ ⎣0 1 ⎦ ⎪⎭
Teorema
Se B = {v1, v 2 ,..., vn } é uma base do espaço vectorial V então todo o vector
72
Demonstração. De facto de B ser base de V, sabemos que B gera V e
consequentemente todo o vector de V se pode escrever como combinação
linear de elementos de B.
Suponhamos então que existe um vector de V que se pode escrever como
combinação linear de elementos de B de dois modos distintos. Assim
existirem escalares
α1, α2, ..., αn e β1, β2, ..., βn tais que:
v = α1 v1 + α2 v2 + ... + αn vn
e
n
v = β1 v1 + β2 v2 + ... + βn vn,
donde
io
(α1 - β1 )v1 + (α2 - β2 )v2 + ... + (αn - βn ) vn = 0.
rs
Atendendo a que B é um conjunto de vectores linearmente independentes
temos
ou seja, ve
α1 - β1 = 0 , α2 - β2 = 0, ..., αn - βn = 0,
α1 = β1 , α2 = β2 , ..., αn = βn ,
e
donde concluímos a unicidade da combinação linear.
bl
Teorema
ta
então:
i) Todo o subconjunto de V com mais do que n vectores é linearmente
dependente.
p
Teorema
no
Definição
Dado um espaço vectorial não nulo, V, e uma base B = {v1, v 2 ,..., vn } de V
73
Se V = {0} dizemos que dim (V) = 0.
Exercícios
2
31. Utilize os exemplos anteriores para tirar conclusões sobre dim( ),
3
dim( ), dim(P2) e dim(M2×2( )).
n
3
c) Determine o vector de cujas coordenadas na base B são
io
(w )B = (-1, 3, 2) .
rs
33. Mostre que B = {2t 2 , 2t -1, t + 2} é base de P2 e determine as
2
a) v1 = (1, 2), v2 = (2, 9) e v3 = (3, 3) ; .
2
b) v1 = (1, 2, 1), v2 = (2, 9, 0) ; .
ta
3
c) v1 = (1, 2, 1), v2 = (2, 9, 0) ; .
rin
d) 1- x , 1 + 3x - x 2 ; P2 .
⎡1 0 ⎤ ⎡1 1⎤ ⎡1 2⎤ ⎡1 1⎤ ⎡0 1 ⎤
e) ⎢ ⎥, ⎢ ⎥, ⎢ ⎥, ⎢ ⎥, ⎢ ⎥ ; M2×2 ( ) .
⎣0 1 ⎦ ⎣0 1⎦ ⎣3 4⎦ ⎣2 1⎦ ⎣1 3⎦
p
n-
2
35. Quais dos conjuntos de vectores seguintes são bases de :
no
a) (2, 1), (3, 0) b) (4, 1), (-7, -8) c) (0, 0), (1, 3).
3
36. Quais dos conjuntos de vectores seguintes são bases de :
a) (1, 0, 0), (2, 2, 0), (3, 3, 3) b) (3, 1, -4), (2, 5, 6), (1, 4, 8).
a) 1- 3x + 2x 2 , 1 + x + 4x 2 , 1- 7x - x 2 b) 1 + x + x 2, x + x 2 , x 2
c) - 4 - x + 3x 2 , 6 + 5x + 2x 2 , 8 + 4x + x 2 .
74
⎧⎪ ⎡3 6⎤ ⎡ 0 −1⎤ ⎡ 0 −8 ⎤ ⎡ 1 0 ⎤ ⎫⎪
38. Mostre que B = ⎨ ⎢ ⎥,⎢ ⎥,⎢ ⎥,⎢ ⎥ ⎬ é base de M2×2 ( ).
⎩⎪ ⎣3 −6⎦ ⎣ −1 0 ⎦ ⎣ −12 4⎦ ⎣ −1 2⎦ ⎭⎪
B = { u1, u2 } de 2
.
a) w = (3, -7), u1 = (1, 0) e u2 = (0, 1)
b) w = (1, 1), u1 = (2, -4) e u2 = (3, 8)
c) w = (a, b), u1 = (1, 1) e u2 = (0, 2).
n
io
40. Determine as coordenadas do vector w relativamente à base
B = { u1, u2 , u3 } de 3
.
rs
a) w = (2, -1 , 3), u1 = (1, 0, 0), u2 = (2, 2, 0) e u3 = (3, 3, 3)
p relativamente à base
B = { p1, p2 , p3 } de P2.
e
bl
a) p = 4 - 3x + x 2 , p1 = 1 , p2 = x e p3 = x 2
b) p = 2 - x + x 2 , p1 = 1 + x , p2 = 1 + x 2 e p3 = x + x 2 .
ta
⎡ 2 0⎤
rin
⎪⎧ ⎡ −1 1⎤ ⎡ 1 1⎤ ⎡0 0 ⎤ ⎡0 0 ⎤ ⎪⎫
p
seguintes sistemas:
⎧x + y − z = 0 ⎧2x + y + 3z = 0
⎪ ⎧3x + y + z + w = 0 ⎪
a) ⎨2x − y + 2z = 0 b) ⎨ c) ⎨ x + 5z = 0 .
⎪−x + z = 0 ⎩5x + y + z − w = 0 ⎪y + z = 0
⎩ ⎩
75
b) A recta x = 2t , y = −t , z = 4t
c) O plano x − y = 0
d) Todos os vectores da forma (a, b, c) tais que b = a + c.
a) {(a , a + b, a − b, b ), a , b ∈ } {
b) (a , b, c , d ) ∈ 4
,a +b = c +d }
{
c) (a , b, c , d ) ∈ 4
,a +b +c +d = 0 }
n
⎡1 1 2 1⎤
{
d) X ∈ 4
}
: AX = 0 com A = ⎢ ⎥.
⎣1 −1 0 2⎦
io
rs
46. Determine uma base e a dimensão para cada um dos seguintes
subespaços de P2:
{
a) a (1 + x ) + b(x + x 2 ), a , b ∈ } ve
b) { p(x ) ∈ P2 : p(1) = 0} .
e
47. Determine uma base e a dimensão para cada um dos seguintes
bl
subespaços de M2×2 ( ) :
⎧⎪ ⎡ 1 1⎤ ⎡ 1 1⎤ ⎫⎪
{
a) A : A T = − A } ⎥=⎢
ta
b) ⎨ A : A ⎢ ⎥ A⎬
⎩⎪ ⎣-1 0 ⎦ ⎣-1 0 ⎦ ⎭⎪
⎪⎧ ⎡ 1 0 ⎤ ⎡0 0 ⎤ ⎪⎫
rin
c) ⎨ A : A ⎢ ⎥=⎢ ⎥⎬ .
⎪⎩ ⎣-1 0 ⎦ ⎣0 0 ⎦ ⎪⎭
p
48. Sejam u1 = (1, 1, 0), u2 = (2, 1, -1), v1 = (3, 2, -1), v2 = (4, 3, -1) e
n-
v3 = (11, 8,-3). Mostre que < u1, u2 > = < v1, v 2 , v 3 > .
no
76
3
1. Verifique se o subconjunto S de definido por cada uma das condições
3
seguintes, é um subespaço vectorial de :
a) x = −y b) 2x + y − z = 0 c) x + 5y = 0 ∧ z = 1
d) y 2 − z 2 = 0 e) x + y + z = 0 ∧ x − y + z = 0 f) x ≤ 0
n
⎪⎧ ⎡a b ⎤ ⎪⎫
b) ⎨ ⎢ ⎥ : a , b, c ∈ ⎬ ; M2×2( )
io
⎪⎩ ⎣c a ⎦ ⎪⎭
⎪⎧ ⎡a b c⎤ ⎪⎫
rs
c) ⎨ ⎢ ⎥ ∈ M 2×3 ( ) : a + b = 0 ⎬ ; M2×3( )
⎪⎩ ⎣d e f⎦ ⎪⎭
{
e) a + bx + cx 2 + dx 3 : a = 0, b, c , d ∈ }; P3
ve )
{ }; P
e
f) a + 2ax + 3ax 2 : a ∈ 2 .
bl
e p3 ( x ) = 3 x − 1 .
combinação linear de p 2 e p3 .
77
⎡ 1 2⎤
6. Quais das seguintes matrizes são combinações lineares de A = ⎢ ⎥,
⎣ −1 3⎦
⎡0 1 ⎤ ⎡ 4 −2⎤
B=⎢ ⎥ e C=⎢ ⎥?
⎣2 4⎦ ⎣0 −2⎦
⎡6 3 ⎤ ⎡ −1 7 ⎤ ⎡0 0 ⎤
a) ⎢ ⎥ b) ⎢ ⎥ c) ⎢ ⎥ .
⎣0 8 ⎦ ⎣ 5 1⎦ ⎣0 0 ⎦
2
7. Averigúe se é ou não gerado por cada um dos seguintes pares de
n
vectores:
io
a) u=(1, 1), v=(-2, -2) b) u=(0, -1), v=(3, 4)
c) u=(0, 2), v=(-1, 1) d) u=(2, 3), v=(-2, -3).
rs
8. Determine, se possível, uma condição que caracterize o subespaço gerado
9. Averigúe se os polinómios p1 = 1 + 2x − x 2 , p2 = 3 + x 2 , p3 = 5 + 4x − x 2 e
p4 = −2 + 2x − 2x 2 geram P2.
rin
V2 = (0,1,1),(1,0,1) e determine V1 ∩ V2 .
n-
11. Sejam {
S = (x , y , z ) ∈ 3
: x + 3y = z } e T = (1,1,0),(3, −1,4) . Determine
no
S∩T .
⎧ ⎡ 2 0 ⎤ ⎡0 3⎤ ⎡0 0⎤ ⎫
12. Sejam U = { A ∈ M 2×2 ( ) : tr( A) = 1} e V = ⎨ ⎢ ⎥,⎢ ⎥,⎢ ⎥⎬ .
⎩ ⎣0 0 ⎦ ⎣3 0⎦ ⎣0 1 ⎦ ⎭
Determine U ∩ V .
78
13. Sem efectuar cálculos, explique porque é que os vectores seguintes são
linearmente dependentes:
2
a) u=(1, 2) e v=(-3, -6) em .
2
b) u=(2, 3), v=(-5, 8) e w=(6, 1) em .
c) p1 = 2 + 3x − x 2 e p2 = 6 + 9x − 3x 2 em P2.
n
c) a=(1, 3, 3), b=(0, 1, 4), c=(5, 6, 3), d=(7, 2, -1)
io
d) u=(6, 0, -1), v=(1, 1, 4).
rs
15. a) Mostre que se {u, v} é linearmente independente e se w ∉ 〈u, v〉 então
{u, v, w} é linearmente independente.
2
a) u=(1, 2), v=(0, 3), w=(2, 7) para .
3
b) u=(-1, 3, 2), v=(6, 1, 1) para .
rin
c) p = 1 + x + x 2 , q = x − 1 para P2.
p
17. Quais dos seguintes conjuntos de vectores são bases para os espaços
n-
vectoriais indicados?
2
a) u=(2, 1), v=(3, 0) para
no
3
b) u=(3, 1, -4), v=(2, 5, 6), w=(1, 4, 8) para .
2
c) u=(0, 0), v=(1, 3) para
3
d) u=(1, 0, 0), v=(2, 2, 0), w=(3, 3, 3) para .
e) 1+ x + x 2 , x + x 2 , x 2 para P2
79
⎧2x + y + 3z = 0
⎪ ⎧3x + y + z + t = 0
a) ⎨ x + 2y = 0 b) ⎨
⎪y + z = 0 ⎩5x − y + z − t = 0
⎩
n
(iv) {(a,b,c): b=a+c}
{(x , x , x }
io
b) o subespaço de 5
, 1 2 3 , x 4 , x 5 ) : x1 + x 2 = 0 ∧ x 3 = x 4
c) o subespaço de 4
, {(x , y, z , w ) : y + z + w = 0} .
rs
{ } é uma base de { }
20. Mostre que se e1 , e 2 , e 3
⎪⎧ ⎡a 0 0 ⎤ ⎪⎫
b) Verifique que o conjunto S = ⎨ ⎢ ⎥ : a ,b,c ∈ ⎬ é um subespaço
⎪⎩ ⎣0 2b c ⎦ ⎭⎪
rin
vectorial de M2×3( ).
⎡0 0 0 ⎤ ⎡0 0 0 ⎤
p
22. Para cada uma das seguintes matrizes determine uma base para o
espaço das colunas, uma base para o espaço das linhas e verifique que a
dimensão destes espaços é a característica da matriz:
80
⎡ 1 − 1⎤ ⎡2 − 2 ⎤ ⎡4 − 5 ⎤
a) ⎢ ⎥ b) ⎢ ⎥ c) ⎢ ⎥
⎣2 0 ⎦ ⎣3 − 3 ⎦ ⎣5 4 ⎦
⎡1 2 ⎤ ⎡3 4 1⎤
d) ⎢⎢0 0 ⎥⎥ e) ⎢⎢1 5 1⎥⎥ .
⎢⎣0 0 ⎥⎦ ⎢⎣ 4 1 1⎥⎦
4
23. Determine uma base para o subespaço de gerado pelos vectores:
a) (1, 1, -4, -3), (2, 0, 2, -2), (2, -1, 3, 2)
b) (-1, 1, -2, 0), (3, 3, 6, 0), (9, 0, 0, 3).
n
io
24. Determine as coordenadas dos seguintes vectores na base B indicada:
rs
b) b=(1, 1); B ={ b1=(2, -4), b2=(3, 8)}
d) A = ⎢
⎡2
⎣ −1 3 ⎦
0⎤
⎥ na base B = {A1, A2 , A3 , A4 } , onde
ve
e
⎡ −1 1 ⎤ ⎡1 1 ⎤ ⎡0 0 ⎤ ⎡0 0 ⎤
A1 = ⎢ ⎥ , A2 = ⎢ ⎥ , A3 = ⎢ ⎥ , A4 = ⎢ ⎥
⎣ 0 0⎦ ⎣0 0 ⎦ ⎣1 0 ⎦ ⎣0 1 ⎦
bl
e) p = 2 - x + x 2 ; B = { p1 =1+ x, p2 =1+ x 2 , p3 =x + x 2 }.
ta
rin
2
1. Verifique quais dos conjuntos seguintes são subespaços vectoriais de .
{
a) S = (x , x 2 ), x ∈ } R: N
no
{
b) S = (x , y )∈ 2
: x + 3y = 0 } R: S
{
c) S = (x , y ) ∈ 2
: xy = 0} R: N.
R: u=2 v1 -3 v 2.
81
b) Mostrar que w = (4, 3, −6) não é combinação linear dos vectores v1 e v 2.
c) Determine k de modo que w = (−1, k , − 7) seja combinação linear de
v1 e v 2. R: k=13
d) Determine a condição para x, y e z de modo que (x, y ,z) seja
3
combinação linear de v1 e v 2. (equação do subespaço de gerado por
v1 e v 2. ) . R: y = x - 2z
n
u+ v e u - v também o são.
io
4. a) Calcule k de forma a que o conjunto
rs
B= {b1 = (1, 0, 1), b2 = (1, 1, 0), b3 = (k , 1, −1)}
3
seja uma base de .
b) Faça k = 1 .
b.1) Escreva o vector u = (5, 4, 2) na base B.
ve
e
b.2) Determine o vector v cujas coordenadas em relação à base B
são [v ]B = (2, - 3, 4) .
bl
ta
4
5. Para cada um dos seguintes subespaços de determine uma base e a
respectiva dimensão.
rin
{
a) S1 = (a ,b,c , d ) ∈ 4
: a +b +c = 0 } R: dim=3
{
b) S2 = (a ,b,c , d ) ∈ : a − 2b = 0 ∧ c = 3d }
p
4
R: dim=2
n-
{
d) S 4 = (x , y, z , t )∈ 4
: x + y − 2z + t = 0 ∧ 2x + 2y − 4z + 2t = 0 } R: dim=3.
no
82
Capítulo 5 Transformações Lineares
Definição
n
Sejam V e W espaços vectoriais definidos sobre o mesmo corpo k .
io
Diz-se que a aplicação T: V → W é uma transformação linear se:
i) T(u + v) = T(u) + T(v), u, v ∈ V
rs
ii) T(αv) = αT(v), α ∈ k , v ∈ V.
Notas
ve
1. Dizer que T é uma transformação linear de V em W é o mesmo que
dizer que T é uma aplicação linear de V em W, ou ainda que T é um
e
homomorfismo de V em W.
bl
1. A aplicação
T: V → W
v → T(v) = 0W
é uma aplicação linear e designa-se por aplicação nula.
2. A aplicação
idV : V → V
v → T(v) = v
83
é uma aplicação linear e designa-se por aplicação identidade.
T: n
→ m
X → T(X) = AX
é uma transformação linear.
4. A aplicação
T : Pn → Pn+1
n
p(x) → T(p(x)) = x.p(x)
io
é uma transformação linear.
rs
5. O operador diferenciação é um operador linear, em particular
D : Pn → Pn-1
p(x) → D(p(x)) = p’(x)
é uma transformação linear.
ve
e
6. O operador integração é um operador linear, em particular
bl
I : Pn → Pn+1
x
ta
Exercícios
p
a) T : 2
→ 2
, T(x, y) = (y, x).
b) T : 2
→ 2
, T(x, y) = (x, 0).
no
c) T : 2
→ 2
, T(x, y) = (x, 1).
d) T : 2
→ 3
, T(x, y) = (x, y, x + y).
e) T : 2
→ 3
, T(x, y) = (x, y + 2, x + y).
f) T : 3
→ , T(x, y, z) = xyz.
⎛ ⎡a b ⎤ ⎞
g) T : M2×2( )→ , T⎜⎢ ⎥ ⎟ = 3a - 4b + c - d.
⎝ ⎣c d ⎦ ⎠
84
⎛ ⎡a b ⎤ ⎞
h) T : M2×2( )→ , T⎜⎢ ⎥⎟ = a + b .
2 2
⎝ ⎣ c d ⎦ ⎠
i) T : P2 → P2 , T( ax 2 + bx + c ) = a (x + 1)2 + b(x + 1) + c .
j) T : P2 → P2 , T( ax 2 + bx + c ) = (a + 1)x 2 + (b + 1)x + (c + 1) .
n
o) T : , T(x) = sin(x).
p) T : → , T(z) = z .
io
rs
2. Sendo T : V → uma transformação linear tal que T(v1) = 1 e T(v2) = -1
determine T(3 v1 - 5 v2).
3. Sendo T : 2
→ 2 ve
uma transformação linear tal que T(1, 3) = (1, 1) e
T(1, 1) = (0, 1) determine T(-1, 3).
e
bl
Teorema
Sejam V e W espaços vectoriais sobre o mesmo corpo k e T : V → W uma
transformação linear. Então:
p
i) T(0V) = 0W.
n-
v1 , v2 , , vn ∈ V .
iv) Se v1, v2, ..., vn são vectores de V linearmente dependentes então
T(v1),T(v2), ..., T(vn), são vectores de W linearmente dependentes.
Demonstração. Exercício.
Exercícios
5. Seja T : 3
→ uma transformação linear tal que T(3, -1, 2) = 5 e
T(1, 0, 1) = 2. Determine T(-1,1,0).
85
6. Seja T : 2
→ 2
uma aplicação linear definida por T(x, y) = (x, 2x) e
2
B ={ u = (1,2), v = (-1,3) } uma base de . Verifique que {T(u), T(v)} não é
2
base de . Que conclusões pode tirar?
Teorema
Sejam V e W espaços vectoriais sobre o mesmo corpo, B = {v1, v2, ..., vn}
uma base de V e w1, w2, ..., wn vectores em W (não necessariamente
distintos). Então existe uma única transformação linear T : V → W tal que
n
T(vi) = wi, i =1, ..., n.
io
Nota
rs
Repare-se que para conhecermos uma transformação linear basta que se
conheçam as imagens dos vectores de uma base do espaço domínio, uma vez
ve
que todo o elemento do espaço domínio se pode escrever de modo único
como combinação linear dos vectores de uma base.
e
Exercícios
bl
2
7. Considere a base B = { u = (1,1), v = (1,0) } de e a transformação
ta
linear T : 2
→ 2
tal que T(u) = (1, -2) e T(v) = (-4, 1). Determine a
expressão de T(x, y) e use-a para calcular T(5, -3).
rin
tal que T(1, 0, 0) = (1, 2, 3), T(0, 1, 0) = (1, 0, -1) e T(0, 0, 1) = (0, -1, 2).
Determine T(x, y, z) e use o resultado para calcular T(2, -3, 1).
n-
3
no
linear T : 3
→ 3
tal que T(1, 0, 0) = (1, 2, 3), T(1, 1, 0) = (0, -1, 2) e
T(1, 1, 1) = (1, 0, 1). Determine T(x, y, z).
86
11. Determine a transformação linear T : P2 → P3 tal que T(x2) = x3,
T(x - 1) = x e T(x + 1) = 0. Use o resultado para calcular T(2x2 + 3x -1).
⎛ ⎡1 0 ⎤ ⎞ ⎛ ⎡0 1 ⎤ ⎞ ⎛ ⎡1 0 ⎤ ⎞ ⎛ ⎡0 0 ⎤ ⎞
T⎜⎢ ⎥ ⎟ = 3, T ⎜ ⎢ ⎥ ⎟ = -1, T ⎜ ⎢ ⎥⎟= 0 e T⎜⎢ ⎥ ⎟ = 2. Determine
⎝ ⎣0 0 ⎦ ⎠ ⎝ ⎣1 0 ⎦ ⎠ ⎝ ⎣1 0 ⎦ ⎠ ⎝ ⎣0 1 ⎦ ⎠
⎛ ⎡x y ⎤ ⎞
T⎜⎢ ⎥⎟.
⎝ ⎣z w ⎦ ⎠
n
io
5.2 Núcleo e Imagem de uma Transformação Linear
rs
Definição
transformação linear.
i) Ao subconjunto de V
ve
Sejam V e W espaços vectoriais sobre o mesmo corpo e T : V → W uma
e
Ker(T) = { v ∈ V : T(v) = 0}
bl
chamamos núcleo de T.
ii) Ao subconjunto de W
ta
Im(T) = {w ∈ W : ∃ v ∈ V, T(v) = w}
rin
chamamos imagem de T.
Exercícios
p
13. Seja T : 2
→ 2
uma transformação linear dada por
n-
87
b.1) p(x) = x + x2 b.2) q(x) = 1 + x b.3) r(x) = 3 - x2.
Teorema
Sejam V e W espaços vectoriais sobre o mesmo corpo e T : V → W uma
transformação linear. Então:
i) Ker(T) é um subespaço vectorial de V.
ii) Im(T) é um subespaço vectorial de W.
Demonstração. Exercício.
n
Exercício
15. Determine o núcleo, a imagem e as respectivas dimensões da
io
transformação linear T : 3
→ 3
definida por T(x, y, z) = ( x - y, z, y - x).
rs
Definição
Dada uma transformação linear T : V → W chamamos:
i) Nulidade de T à dimensão do núcleo de T.
ii) Característica de T à dimensão da imagem de T.
ve
e
bl
Teorema da dimensão
Sejam V e W espaços vectoriais de dimensão finita e T : V → W uma
ta
Exercício
p
3
16. Seja B = {u = (1, 1, 1), v = (1, 1, 0), w = (1, 0, 0) } uma base de .
n-
Sabendo que T : 3
→ 3
é uma aplicação linear definida por T(u) = (1, 0),
T(v) = (2, 0) e T(w) = (0,0) determine:
no
Teorema
Uma transformação linear T : V → W é injectiva se e só se Ker(T) = {0}.
88
Demonstração. Suponhamos T injectiva e provemos que Ker(T) = {0}.
Seja v ∈ Ker(T) então T(v) = 0 e como T(0) = 0 então temos v = 0.
Suponhamos agora que Ker(T) = {0} e provemos que T é injectiva.
Sejam u e v quaisquer dois vectores de V tais que T(u) = T(v). Assim temos
T(u) - T(v) = 0 e atendendo à linearidade temos ainda T(u - v) = 0, donde
concluímos que u - v ∈ Ker(T) e consequentemente u - v = 0, ou ainda
u = v.
Nota
n
Uma transformação linear T : V → W é sobrejectiva se Im(T) = W.
io
Exercícios
rs
17. Prove que a aplicação linear S : 3
→ 2
definida por
S(x, y, z) = (x + y, x - y) é sobrejectiva mas não é injectiva.
dos vectores de uma base B = {v1, v2, ..., vn} de V. Repare-se que cada um dos
n-
vectores T(v1), T(v2), ..., T(vn), pode ser expresso de modo único como
combinação linear dos vectores de uma base B’ = {w1, w2, ..., wm} de W.
no
Definição
Dadas uma transformação linear T : V → W, uma base B = {v1, v2, ..., vn} de
V e uma base B’ = {w1, w2, ..., wm} de W chamamos matriz da
transformação linear T relativamente às bases B e B’ a
89
⎡ ⎤
⎢ ⎥
[ T ]B' = ⎢[ T(v1 )]B' [ T(v 2 )]B' [ T(vn )]B' ⎥ ,
B
⎢ ⎥
⎣ ⎦
com
Exercícios
19. Seja T : P1 → P2 uma transformação linear definida por T(p(x)) = x.p(x).
Determine a matriz de T relativamente às bases usuais de P1, {1, x} e de P2,
n
{1, x, x2} .
io
20. Seja T : 2
→ 3
a transformação linear definida por
rs
T(x, y) = (x, -5x +13y, -7x + 16y).
a) Determine a matriz de T relativamente às bases canónicas de
ve
b) Determine a matriz de T relativamente às bases {(3, 1), (5, 2))} de
e canónica de 3
.
2
e 3
.
2
e
2
c) Determine a matriz de T relativamente às bases {(3, 1), (5, 2))} de
bl
3
e {(1, 0, -1), (-1, 2, 2), (0, 1, 2)} de .
ta
[ T ]B .
B
a) Determine
90
24. Considere a transformação linear T : 2
→ 3
definida por
2
T(x, y) = (x + 2y, -x, 0) e as bases B = {(1, 3), (-2, 4)} de e
3
B’ = {(1, 1, 1), (2, 2, 0), (3, 0, 0)} de .
[ T ]B' .
B
a) Determine
25. Sejam T : 2
→ 2
a transformação linear definida por
n
T(x, y) = (3x - 4y, 2x + y)
io
2
e B = base canónica, S = {(-1, 1), (2, 1)} e Q = {(1, 1), (1, -1)} bases de .
Determine:
rs
a) [ T ]B b) [ T ]B c) [ T ]Q d) [ T ]Q .
B S B S
2 3
de e D = canónica de . Determine:
a) [ T ]D b) [ T ]D c) [ T ]B d) [ T ]B .
C A C A
ta
rin
27. Considere as bases A = {(1, 1), (1, 0)}, B = {(1, 0, 0), (1, 1, 0), (0, 1, 1)},
2 3
C = canónica de e D = canónica de . Determine a transformação
p
⎢⎣ 1 0 ⎥⎦ ⎢⎣ 1 1⎥⎦ ⎢⎣ 1 0 ⎥⎦ ⎢⎣1 1 ⎥⎦
no
91
5.4 Inversa de uma Transformação Linear
Definição
Dadas duas transformações lineares S : U → V e T : V → W definimos a
composição de T e S por
ToS : U → W
u → ToS(u) = T( S(u) ).
Teorema
n
A composição de transformações lineares é uma transformação linear.
io
Demonstração. Exercício.
rs
Teorema
Sejam S : U → V e
ve
T : V → W duas transformações lineares e A, B e C
bases dos espaços vectoriais U, V e W respectivamente. Então
[ ToS]C = [ T ]C [S]B .
A B A
e
bl
Definição
Dada uma transformação linear T : V → W dizemos que T é invertível se
ta
Teorema
p
i) T é invertível
ii) T é injectiva
no
Teorema
Seja T : V → W uma transformação linear , A uma base de V e B uma
base de W. Se T é invertível então
B
⎡ T-1 ⎤ =
⎣ ⎦A ([ T ] )
A −1
B
.
92
Exercícios
29. Considere as transformações lineares
T: 3
→ 3
, T(x, y, z) = (x + y, z + y, x + z y - x),
S: 4
→ 2
, S(a, b, c, d) = (a + b, c - d)
2 3 4
e as bases canónicas de , e . Determine S o T de dois modos
distintos.
T: 3
→ 3
, T(x, y, z) = (x + y, y -x),
n
S: 2
→ 4
, S(a, b) = (a, b - 2a,3b, a + b)
io
2 3 4
e as bases canónicas de , e . Determine S o T de duas maneiras
distintas.
rs
31. Considere as transformações lineares
T:
S : P2 →
3
→ P2, T(a, b, c) = (a - b) + (c - a)x + bx2,
4
, S(ax2 + bx + c) = (a - b, c)
ve
e
3 4
e as bases usuais de P2 , e . Determine S o T de duas maneiras
bl
distintas.
ta
T : P2 → 3
definida por T(ax2 + bx + c) = (c - a, b, 2c - a)
3
e as bases usuais de P2 e . Determine T -1 .
no
T -1 .
a) T : P2 → 3
, T(ax2 + bx + c) = (a + c, a, b - a).
⎡x ⎤ ⎡5 2⎤ ⎡ x ⎤
b) T : 2
→ 2
, T⎢ ⎥ = ⎢ ⎥ ⎢ ⎥.
⎣y ⎦ ⎣ 2 1 ⎦ ⎣y ⎦
⎡x ⎤ ⎡ 6 −3⎤ ⎡ x ⎤
c) T : 2
→ 2
, T⎢ ⎥ = ⎢ ⎥ ⎢ ⎥.
⎣y ⎦ ⎣ 4 −2⎦ ⎣y ⎦
93
5.5 Exercícios (Aulas Práticas)
a) T : 2
→ 2
, T(x , y ) = (2x − y, x )
b) T : 3
→ 2
, T(x , y, z ) = (z , x − y )
c) T : → 2
, T(x ) = (1, −2)
n
d) T : 2
→ 3
, T(x1 , x 2 ) = (x1 x 2 , x 2 , x1 )
io
e) T : 3
→ 3
, T(x, y, z) = (x + y, x - y, y - z)
rs
⎛ ⎡a b ⎤ ⎞
f) T : M2×2( ) → , T ⎜⎢ ⎥⎟ = a + d
⎝ ⎣c d ⎦ ⎠
g) T : M3×3(
h) T : P2 → P4 ,
) → , T (A ) = det(A )
T ( p(x )) = x 2 p(x ) .
ve
e
bl
matriz de M2×3( ).
rin
T : ,
U : 2
→ 2
, U(x , y ) = (2x − y, − 8x + 4y )
a) Indique quais dos vectores seguintes pertencem ao núcleo de T:
u=(3, -8, 2, 0), v=(0, 0, 0, 1), w=(0, -4, 1, 0)
b) Indique quais dos vectores seguintes pertencem à imagem de U:
a=(1, -4), b=(5, 0), c=(-3, 12).
94
4. Determine o núcleo, a imagem, a nulidade e a característica das
transformações lineares seguintes e verifique a validade do Teorema da
Dimensão:
a) T : 3
→ 3
, T(x , y, z ) = (x + 2z , y − z , x + y )
b) T : 3
→ 3
dada por T(x , y, z ) = (x + 2y − z , y + 2z , x + 3y + z )
c) T : 4
→ 2
, T (x , y, z , t ) = (4x + y + 5z + 2t , x + 2y + 3z ) .
n
a) T : 3
→ 3
, T (x , y, z ) = (x + 2z , y − z , x + y )
io
b) Simetria: S : 3
→ 3
, S (x , y, z ) = (− x , −y, −z )
rs
c) Homotetia: H : 3
→ 3
, H (x , y , z ) = λ ( x , y , z )
d) Rotação de um ângulo θ do plano em torno da origem:
R: 2
→ 2
ve
, R ( e1 ) = (cos θ ,senθ ), R(e 2 ) = (−senθ ,cos θ )
e
6. Seja T : 3
→ 2
a transformação linear dada por
bl
T(x , y, z ) = (2x − y + z , 3x − y − 2z ) .
Considere as bases
ta
{ }
A = a1 = (1, 1, 1), a2 = (0, 1, 1), a3 = (0, 0, 1) , B = b1 = (2, 1),b2 = (5, 3) , { }
rin
3 2
C = canónica de e D = canónica de .
Determine:
p
a) [T ]D b) [T ]D c) [T ]B [T ]B
C A C A
d) .
n-
⎡ 2 0⎤ ⎡ 2 0⎤ ⎡ 2 0⎤ ⎡ 2 0⎤
a) [ T]D ⎥ ⎢ ⎥
= ⎢ 1 − 2⎥ b) [ T]D = ⎢ 1 − 2⎥ c) [ T]B = ⎢ 1 − 2⎥ d) [ T]B = ⎢⎢ 1 − 2⎥⎥ .
⎢ ⎥ ⎢
C A C A
95
8. Seja T : 3
→ 3
uma aplicação linear. Considere em 3
as bases
{
C = Base canónica de 3
} e {
V = v1 = (1, 1, 1),v 2 = (1, 1, 0),v 3 = (1, 0, 0) .}
⎡ 3 2 2⎤
Supondo que [ T ]C = ⎢⎢ −3 − 3 1 ⎥⎥ :
V
⎢⎣ 3 3 3⎥⎦
n
io
5.6 Exercícios de Revisão
rs
1. Seja a aplicação: T :
casos T é linear:
a) k=x R: N
2
b) k=1 R: N
→ 3
ve
, T(x , y ) = (x + ky, x + k , y ) . Verifique em que
c) k=0 R: S
e
bl
2 2
a) T :
b) T : 2
→ 3
, T(x , y ) = (x + y, x , 2y )
{
R: Ker (T ) = {(0,0)} , Im(T ) = (x ,y,z )∈ 3 : 2x −2y − z =0 }
c) T : 3
→ 2
, T(x , y, z ) = (x + 2y − z , 2x − y + z )
96
4. Considere a transformação linear T : 3
→ 2
tal que:
⎡ 1 0 − 1⎤
[ T ]B ⎥ em relação às bases: A = {(0, 1, 1), (1, 0, 0), (1, 0, 1)} e
A
=⎢
⎣ −1 1 1 ⎦
B = {(−1, 0), (0, − 1)} .
n
c) Determine Ker(T) e uma base para esse subespaço.
R: Ker(T)= {(x , x , 2x ), x∈ }
io
rs
5. Considere a transformação linear T : 3
→ 2
, T(x,y) = (2x − y, x + 3y, − 2y)
e as bases A = {(−1, 1), (2, 1)} e B = {(0, 0, 1), (0, 1, − 1), (1, 1, 0)} .
Determine [ T ]B .
A
ve ⎡ 3 0⎤
R: ⎢⎢ 5 2 ⎥⎥
⎢⎣ −3 −2 ⎥⎦
e
bl
ta
p rin
n-
no
97
98
no
n-
prin
ta
bl
e
ve
rs
io
n
Capítulo 6 Valores Próprios e Vectores Próprios
Neste capítulo iremos dar particular atenção ao modo como estes conceitos
relacionam praticamente toda a matéria abordada nos capítulos anteriores.
n
io
Definição
Seja A uma matriz quadrada de ordem n com entradas em k( ou ) .
rs
Um escalar λ diz-se um valor próprio de A se existir um vector u ∈ k n ,
ve
u ≠ 0 tal que Au = λu. Nestas condições dizemos que u é vector próprio de
A associado ao valor próprio λ.
e
Definição
bl
Exercícios
rin
⎡ 1 −1⎤
1. Dada a matriz A = ⎢ ⎥ verifique que u = (-1, 1) é vector próprio de
⎣ −2 0 ⎦
p
⎡ 2 0 0⎤
⎢ ⎥
no
Teorema
Seja A uma matriz quadrada. Então λ é valor próprio de A se e só se
det(A - λI) = 0.
Demonstração. Provemos que se λ é valor próprio de A então det(A - λI)= 0.
99
Seja λ um valor próprio de A e u um valor próprio de A associado a λ.
Então Au = λu donde (A - λI)u = 0 e como u ≠ 0, concluímos que o sistema
é possível e indeterminado, donde car(A - λI)< n, ou ainda, det(A - λI) =0. De
modo semelhante pode provar-se que se det(A - λI) = 0 então λ é valor
próprio de A.
Definição
Seja A uma matriz quadrada.
i) A p(λ) = det(A - λI) chamamos polinómio característico de A.
n
ii) À equação p(λ) = 0 chamamos equação característica de A.
io
iii) À multiplicidade algébrica de λ como raiz da equação p(λ)=0 chamamos
multiplicidade algébrica do valor próprio λ.
rs
Teorema
ve
Sejam A uma matriz quadrada de ordem n com entradas em k e p(λ) o
respectivo polinómio característico. Então o polinómio p(λ) tem grau n.
e
Teorema
bl
E(λ) = {u ∈ n
: (A - λI)u = 0}
rin
n
é um subespaço vectorial de .
Demonstração. Exercício.
p
Definição
n-
Notas
1. O conjunto de todos os vectores próprios de uma matriz A associados ao
valor próprio λ é dado por E(λ) - {0}.
2. Quando calculamos os vectores próprios de uma dada matriz, associados
a um certo valor próprio λ, teremos de resolver um sistema homogéneo
(A - λI)u = 0 que tem de ser indeterminado. Como tal uma das linhas da
100
matriz ampliada após condensação tem de ser nula. Se tal não acontecer
algum erro foi cometido.
Exercício
⎡ 1 0 3⎤
⎢
3. Calcule todos os valores próprios da matriz A = 1 2 1 .
⎥
⎢ ⎥
⎢⎣ 3 0 1⎥⎦
n
dificuldades em encontrar as raízes do polinómio característico (valores
io
próprios). Nestas situações podemos utilizar o seguinte resultado:
rs
Teorema
Seja p(x) = a0 x n + a1 x n −1 +
ve
+ an −1 x + an . Se p(x) admite raízes inteiras então
estas dividem o termo independente an.
e
Exercício
bl
Teorema
Seja A ∈ M n×n (k) então:
rin
Exercício
5. Seja A uma matriz quadrada de ordem 3 com tr(A) = 5. Sabendo que
no
Corolário
Seja A ∈ M n×n (k) então:
101
Demonstração. Exercício.
Exercícios
6. Seja A uma matriz tal que det(A) = 1. Justifique que:
a) A é invertível.
b) A -1 = adj(A).
7. Para cada uma das seguintes matrizes reais determine todos os valores
próprios, espaços próprios, respectivas bases e dimensão:
n
⎡ 1 1 0⎤ ⎡ 2 −1 1⎤
⎡ 2 0⎤ ⎢ ⎥ ⎢
a) A = ⎢ ⎥ b) A = 0 1 0 c) A = 0 3 −1⎥⎥ .
io
⎢ ⎥ ⎢
⎣ −1 −1⎦ ⎢⎣ 0 0 2 ⎥⎦ ⎢⎣ 2 −1 3⎥⎦
rs
8. Para cada uma das seguintes matrizes complexas determine todos os
⎡ i 2⎤
a) A = ⎢ ⎥
⎡ 2
⎢
b) A = 1
0 0⎤
ve
valores próprios, espaços próprios, respectivas bases e dimensão:
0 −1⎥⎥ .
⎢
e
⎣ 1 −i ⎦ ⎢⎣ 1 1 0 ⎥⎦
bl
Teorema
ta
Teorema
n-
αA, α ∈ \{0} .
no
Demonstração. Exercício.
Teorema
Seja A ∈ M n×n (k) invertível. Se λ é um valor próprio de A então λ −1 é
valor próprio de A -1 .
Demonstração. Exercício.
102
Teorema
Seja A ∈ M n×n (k) . Se λ é valor próprio de A associado ao vector próprio u
Exercícios
9. Seja A uma matriz quadrada de ordem 3 tal que det(A) = 6. Sabendo
que 1 e 3 são valores próprios de A, determine:
a) O outro valor próprio da matriz A.
n
b) tr(A).
io
c) Os valores próprios de A -1.
d) Os valores próprios de A5.
rs
⎡ 4 0 1⎤
10. Para cada uma das matrizes A =⎢
ve
⎡ 3 0⎤
⎥ e
⎣ 8 −1⎦
⎢
B = −2
⎢
⎢⎣ −2
1
0
0 ⎥⎥
1⎥⎦
e
determine:
a) A equação característica.
bl
b) Os valores próprios.
ta
⎡ 3 0 0⎤
⎢
11. Considere a matriz A = −2 7 0 ⎥⎥ .
⎢
⎢⎣ 4 8 1⎥⎦
p
⎡ −1 −2 −2 ⎤
⎢
A= 1 2 1⎥⎥ .
⎢
⎢⎣ −1 −1 0 ⎥⎦
103
13. Mostre que a equação característica de uma matriz 2×2 pode ser
expressa na forma λ2 - tr(A)λ + det(A) = 0.
Teorema
Vectores próprios associados a valores próprios distintos são linearmente
independentes.
Exercícios
n
⎡ 2 0 0⎤
⎢
14. Considere a matriz A = 2 2 1 .
⎥
io
⎢ ⎥
⎢⎣ 1 1 2 ⎥⎦
rs
a) Determine todos os valores próprios de A.
b) Use o teorema anterior e o facto de que Au = λu, para encontrar bases
⎡ 2 −1 1⎤
ve
para cada um dos espaços próprios sem os determinar.
e
⎢
15. Consideremos a matriz A = 0 1 1⎥⎥ .
⎢
bl
⎢⎣ −1 1 1⎥⎦
⎡1 ⎤ ⎡ −1⎤ ⎡ 2⎤
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
rin
⎡0⎤
⎢ ⎥
associados ao valor próprio λ = 4 e que Z = −1 é vector próprio
n-
⎢ ⎥
⎢⎣ −1⎥⎦
no
⎡ 2 1 1⎤
⎢
17. Seja A = 2 3 4 ⎥⎥ .
⎢
⎢⎣ −1 −1 −2 ⎥⎦
104
a) Verifique que 1 é valor próprio da matriz A.
b) Sem utilizar directamente o polinómio característico calcule os outros
valores próprios da matriz A.
⎡ 5 −1 7⎤
⎢
18. Seja A = −1 −1 1⎥⎥ , a ∈ .
⎢
⎢⎣ a 1 5⎥⎦
n
próprios da matriz, sem utilizar a equação característica.
io
Teorema de Cayley-Hamilton
rs
Se A é uma matriz quadrada de ordem n, com entradas em k então A
satisfaz a equação característica, isto é, se p(λ) = a0 λ n + a1λ n −1 + + an −1λ + an é
ve n−1
o polinómio característico de A então p(A) = a0A + a1A +
n
+ an−1A + anI = 0n×n.
e
Exercícios
⎡ −4
bl
6⎤
19. Considere a matriz A = ⎢
5⎥⎦
.
⎣ −3
ta
⎡ 2 0 0⎤
⎢ ⎥
n-
105
6.2 Diagonalização
⎡ d1 0 0⎤ ⎡ e1 0 0⎤
⎢
D= 0 d2 0 ⎥⎥ ⎢
e E = 0 e2 0 ⎥⎥
⎢ ⎢
⎢⎣ 0 0 d3 ⎥⎦ ⎢⎣ 0 0 e3 ⎥⎦
n
então
io
⎡ d1e1 0 0 ⎤ ⎡ d1m 0 0⎤
⎢ ⎢ ⎥
0 ⎥⎥ ,
rs
DE = 0
⎢ d 2 e2 Dm = ⎢ 0 dm
2 0 ⎥, det(D) = d1d 2 d3 .
⎢⎣ 0 0 d 3e3 ⎥⎦ ⎢0 0 d3m ⎥⎦
⎣
ve
Tem pois interesse estudar em que medida é possível relacionar uma matriz
quadrada com uma determinada matriz diagonal.
e
bl
Definição
Duas matrizes A e B, de ordem n, dizem-se semelhantes se existir uma
ta
Teorema
Sejam A e B duas matrizes semelhantes de ordem n então:
p
Teorema
Sejam A e B duas matrizes semelhantes de ordem n então:
i) A e B têm o mesmo determinante.
ii) A e B têm a mesma equação característica.
iii) A e B têm os mesmos valores próprios.
iv) Se u é um vector próprio de A associado ao valor próprio λ então P -1u
é vector próprio de B associado ao valor próprio λ.
Demonstração
106
1
i) Como B = P -1AP temos |B|=| P -1AP |=| P -1 ||A||P|= |A||P|=|A|.
P
= | P -1AP - λI|
= | P -1AP - λ P -1 IP|
= | P -1 (A - λI) P|
= | P -1 | |A - λI| | P|
= |A - λI|,
n
donde concluímos que A e B têm a mesma equação característica.
io
iii) Consequência de ii).
iv) Se u é um vector próprio de A associado ao valor próprio λ então
rs
Au = λu ⇒ P -1 A P P -1 u = P -1 λ u
⇒ ( P -1 A P) ( P -1 u) = λ ( P -1 u)
⇒ B( P -1 u) = λ ( P -1 u),
ve
ou seja, P -1 u é vector próprio de B associado ao valor próprio λ.
e
bl
Exercício
21. Considere os seguintes pares de matrizes:
ta
⎡ 1 1⎤ ⎡ 1 0⎤
A =⎢ ⎥ , B =⎢ ⎥;
rin
⎣ 0 2⎦ ⎣ 1 2⎦
⎡ 1 1 0⎤ ⎡ 1 1 1⎤
⎢ ⎥ ⎢
C= 0 1 1 ,D= 1 1 0 ⎥⎥ ;
p
⎢ ⎥ ⎢
⎢⎣ 0 0 1⎥⎦ ⎢⎣ 1 −1 1⎥⎦
n-
⎡ −2 1 −3⎤ ⎡ 1 1 0⎤
⎢
E = −1 − 1 1⎥⎥ , F = ⎢⎢ 0 −1 1⎥⎥ ;
no
⎢
⎢⎣ 1 −1 2 ⎥⎦ ⎢⎣ 0 0 −1⎥⎦
⎡ 1 0 −1 1⎤ ⎡ 2 −1 0 0⎤
⎢ 0 1 −1 ⎥
1⎥ ⎢ 2 0 0 0 ⎥⎥
G =⎢ , H =⎢ .
⎢ 1 0 0 1⎥ ⎢ 0 −1 2 −1⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎣ 1 −2 1 0⎦ ⎣ −1 0 2 0⎦
a) Indique quais os pares que são semelhantes.
b) Nos casos de semelhança determine a matriz não singular P que verifica
a definição de matrizes semelhantes.
107
Definição
Uma matriz A de ordem n diz-se diagonalizável se for semelhante a uma
matriz diagonal D, ou seja, se existir uma matriz P de ordem n e
Teorema
Seja A uma matriz quadrada de ordem n. Se A tiver n valores próprios
n
distintos então A é diagonalizável.
io
Teorema
rs
Se λ é um valor próprio de A de multiplicidade m então dim(E(λ)) ≤ m.
Exercício
ve
22. Seja A uma matriz de ordem 6 com equação característica
e
λ2(λ - 1)(λ - 2)3 = 0.
bl
⎡ ⎤
4) Construa a matriz P = ⎢⎢[u1 ] [ u2 ] [un ]⎥⎥ ;
⎢⎣ ⎥⎦
108
Observação
No processo de diagonalização de uma matriz A ∈ M n×n (k) podemos
n
2. A matriz A não tem n valores próprios distintos.
io
2.1 A soma das dimensões dos espaços próprios é n.
Neste caso temos n vectores próprios linearmente independentes, logo
rs
a matriz é diagonalizável. (Ver exercício 24)
2.2 A soma das dimensões dos espaços próprios é inferior a n.
ve
Neste caso não temos n vectores próprios linearmente independentes,
logo a matriz não é diagonalizável. (Ver exercício 25)
e
Exercícios
bl
⎡ 1 1 2⎤
23. Diga se a matriz A =
⎢ 0 −2 1⎥⎥ é diagonalizável e em caso afirmativo
ta
⎢
⎣⎢ 0 0 −1⎦⎥
rin
⎡ 1 0 0⎤
p
⎢⎣ −3 0 2 ⎥⎦
determine uma matriz diagonalizante.
no
⎡ 3 1 0⎤
⎢ ⎥
25. Diga se a matriz A = 0 3 1 é diagonalizável e em caso afirmativo
⎢ ⎥
⎣⎢ 0 0 3⎥⎦
determine uma matriz diagonalizante.
Teorema
Seja A uma matriz quadrada de ordem n. Então:
109
i) A e AT têm o mesmo polinómio característico.
ii) A e AT têm os mesmos valores próprios.
Demonstração
i) Consideremos o polinómio característico de A, p(λ) = | A - λI|.
Atendendo a que
p(λ) = | A - λI|
= | (A - λI) T |
= | A T - λI T |
= | A T - λI |,
n
ou seja, p(λ) é o polinómio característico de AT, concluímos que A e AT têm
io
o mesmo polinómio característico.
ii) Consequência da alínea anterior.
rs
Exercícios
⎡ 1 0 0⎤
⎢ ⎥
⎡ 5 0 0⎤
⎢
26. Sejam A = 0 1 1 e B = 0
⎢ ⎥
⎢⎣ 0 1 1⎥⎦
⎢ 6 −2 ⎥⎥ .
⎢⎣ 0 −2 9 ⎥⎦
ve
e
a) Calcule os valores próprios de A e B e os respectivos espaços
bl
próprios.
ta
⎡ 0 0 1⎤
⎢ ⎥
p
⎡ 1 0⎤ ⎡ 1 0⎤
28. Verifique que as matrizes A = ⎢ ⎥ e B = ⎢ 0 1⎥ têm os mesmos valores
⎣ 1 1⎦ ⎣ ⎦
próprios mas não são semelhantes.
110
29. Sejam A e B matrizes semelhantes. Mostre que se A e P são
matrizes ortogonais então B também é uma matriz ortogonal.
⎡ 3 −1⎤ ⎡ 1 3⎤
30. Considere as matrizes A = ⎢ ⎥ e B =⎢ ⎥.
⎢⎣ 1 3 ⎥⎦ ⎢⎣ 3 −1⎥⎦
a) Diga, justificando, se A e B são matrizes semelhantes.
b) Calcule os valores próprios das matrizes A e B.
n
correspondente matriz D tal que D = P -1 AP.
io
⎡ 1 0 0⎤ ⎡ 2 0 −2 ⎤
⎡ 1 0⎤ ⎢ ⎥ ⎢
a) A = ⎢ ⎥ b) A = 0 1 1
⎢ ⎥
c) A = 0
⎢ 3 0 ⎥⎥ .
rs
⎣ 6 −1⎦ ⎢⎣ 0 1 1⎥⎦ ⎢⎣ 0 0 3⎥⎦
32. Sejam A = ⎢
⎡ 6 2⎤
⎥
⎣ 4 −1⎦
e B =⎢
⎡
⎣
1 0⎤ve
4 −14 ⎥⎦
. Verifique que A e B são
e
diagonalizáveis mas que a matriz AB não é.
bl
⎡3 1 1 ⎤ ⎡ 1 2 2⎤ ⎡1 1 0 ⎤
⎡ 2 2⎤ ⎡ 4 2⎤ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
a) ⎢ ⎥ b) ⎢ ⎥ c) 2 4 2 d) 1 2 − 1 e) 0 1 0 .
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎣ 1 3⎦ ⎣3 3 ⎦ ⎢⎣ 1 1 3 ⎥⎦ ⎢⎣ −1 1 4 ⎥⎦ ⎢⎣0 0 1⎥⎦
111
⎡ 2 − 1⎤ ⎡3 − 1 ⎤
3. Considere as matrizes A = ⎢ ⎥ e B=⎢ ⎥ . Determine todos os
⎣1 4 ⎦ ⎣13 − 3⎦
valores próprios e os respectivos espaços próprios.
a) T : 2
→ 2
definida por: T(x, y)=(3x+3y, x+5y)
b) T : 2
→ 2
definida por: T( x, y ) = ( y, − x)
n
3
→ 3
definida por: T( x, y, z ) = ( x + y + z , 2 y + z , 2 y + 3 z )
io
c) T :
d) T : 3
→ 3
definida por: T( x, y, z ) = ( x + y, y + z , − 2 y − z )
rs
⎡ −4 0 − 2⎤
⎢
5. Mostre que A = 0
⎢
⎢⎣ 5 1 3 ⎥⎦ ve
1 0 ⎥⎥ não é diagonalizável.
e
6. Averigúe se as matrizes do exercício 1. são diagonalizáveis e, em caso
bl
⎡1 1 1 ⎤
e w=(1,-1,0) de 3 ⎢
sejam vectores próprios da matriz: A = α β γ .
⎥
⎢ ⎥
⎢⎣δ θ μ ⎥⎦
p
n-
⎡−1 1 1 ⎤
no
⎢
Mostre que o recíproco não é verdadeiro, recorrendo à matriz A = 1 −1 1 .
⎥
⎢ ⎥
⎢⎣ 1 1 −1⎥⎦
⎡ 1 − 1 − 1⎤
⎢
9. Considere a matriz A = 1 3 1 ⎥⎥ .
⎢
⎢⎣ −1 − 1 1 ⎥⎦
112
(-1, 1, -1) e além do valor próprio 1, a matriz A possui o valor próprio
2 com multiplicidade algébrica igual a 2.
10. Estude para cada alínea o resultado traduzido pelo teorema seguinte: "A
dimensão de um subespaço próprio E (λ ) , não excede a multiplicidade
algébrica de λ ".
⎡ 1 0 0⎤
⎡3 1⎤ ⎢ ⎥
n
a) A = ⎢ b) A = −1 0 0 .
⎣0 3⎥⎦ ⎢ ⎥
⎢⎣ 1 1 1 ⎥⎦
io
rs
11. Seja A uma matriz quadrada de ordem 3 tal que det(A) = 12. Sabendo
que 1 e 3 são valores próprios de A, determine:
a) O outro valor próprio da matriz A.
b) tr(A).
ve
e
c) Os valores próprios de A -1 .
d) Os valores próprios de A 25 .
bl
ta
valores próprios de A.
no
⎡1 1⎤
f (λ ) = λ 4 − 3λ 3 + λ 2 + 4 e a matriz A = ⎢
3⎥⎦
13. Considere o polinómio .
⎣ −1
Verifique que f ( A) = 0 . Determine a equação característica de A e mostre
que A satisfaz a equação característica.
113
⎡ 4 −1 −2 ⎤
⎢
14. Considere a matriz A = 0 1 0 ⎥⎥ . Use o Teorema de Cayley-Hamilton
⎢
⎢⎣1 −1 1 ⎥⎦
para:
a) Calcular A−1 .
b) Determinar − A4 + 6 A3 − 11A2 + 4 I .
n
io
rs
ve
e
bl
ta
p rin
n-
no
114
Apêndice A Números Complexos
A.1 Introdução
n
Sabendo que os números são “utensílios” inventados pelos Matemáticos para
io
melhor resolver problemas, não nos surpreende que os números complexos
tenham surgido da necessidade de resolução de equações.
rs
Consideremos a equação do 2º grau x2 +1=0.
ve
Chamaremos unidade imaginária, i , ao número (não real) tal que i2 = -1.
e
Nota
bl
Exercício
rin
Definição
n-
Notação
Denotamos por , o conjunto dos números complexos
={ z = a + bi , a, b∈ }.
Definição
Dado um número complexo z = a + bi , escrito na forma algébrica, dizemos
que:
115
i) a é a parte real de z e escrevemos Re(z) = a
ii) b é o coeficiente da parte imaginária e escrevemos Im(z) = b.
Exercício
2. Dados z1 = 2 +3i, z2 = -1, z3= 2-5i e z4= 0, indique:
a) Re(z1) b) Im(z2) c) Im(z3) d) Im(z4).
Notas
1) Se Re(z)=0 então dizemos que z é um imaginário puro.
2) Se Im(z)=0 então dizemos que z é um número real.
n
io
Definição (Igualdade de complexos na forma algébrica)
rs
Dizemos que dois números complexos são iguais se tiverem iguais partes
reais e iguais coeficientes das partes imaginárias. Assim, dados z1 = a1 + b1i
e z 2 = a 2 + b2i ,
ve
⎧a = a 2
z1 = z2 se e só se ⎨ 1
⎩b1 = b2
.
e
bl
Exercício
3. Considere os complexos z1 = (3a+2) + (3b-1)i e z2 = (b+1) - (a+2-b)i.
ta
representar um número complexo a+bi , por um ponto (a, b), num plano
n-
eixo imaginário
b P(a,b)
a eixo real
116
Ao plano chamamos plano de Argand e ao ponto P chamamos imagem ou
afixo de z.
Exercício
4. Represente no plano de Argand as imagens dos complexos z1= 1+3i ,
n
A.2 Operações com Números Complexos
io
rs
Definição (Adição de números complexos)
ve
Dados dois complexos z1 = a1 + b1i e z 2 = a 2 + b2i definimos
z1 + z 2 = a1 + a2 + (b1 + b2 ) i .
e
Exercício
bl
Propriedades
rin
Demonstração. Exercício.
no
Definição
Dado um complexo z = a + bi , chamamos simétrico de z ao complexo
-z = −a − bi .
Exercício
6. Represente no plano de Argand o afixo de cada um dos seguintes
números complexos:
a) z1 = -2 - i b) z2 = -3i c) z3 = z1+ z2 d) z4 = - z2.
117
Definição (Multiplicação de números complexos)
Dados dois complexos z1 = a1 + b1i e z 2 = a 2 + b2i definimos
Exercícios
7. Dados z = 2-3i e w = -1+ i calcule z.w.
n
a) x - 4i = (2 - i)2 b) (2 + xi)(3-2i) = 12 +5i
io
c) (2 + xi)2 = 4 d) (2+xi)(2-xi) = 5.
rs
9. Escreva na forma algébrica os seguintes complexos:
a) (2-3i)-2(2-3i)+9 b) (1-i)2.(2+i)2 c) (2-i)3 d) (1+i)4.
Propriedades
Para todo os número complexo z temos:
ve
e
i) Im(iz) = Re(z)
bl
Demonstração. Exercício.
Definição
p
complexo
z = a − bi .
no
Definição
Dado um complexo z = a + bi , chamamos módulo de z, ao número real
z = a 2 + b2 .
Exercício
10. Determine o módulo de cada um dos seguintes complexos:
a) 3 - 4 i b) 2 + i c) -2 d) i.
118
Definição (Divisão de números complexos)
Propriedades (Conjugado)
Para todos os números complexos z e w temos:
n
i) z + z = 2Re(z)
io
ii) z - z = 2Im(z)i
rs
iii) z = z
iv) z + w = z + w
v) z .w = z . w
(w )
vi) z = z , w≠0.
w
ve
e
Demonstração. Exercício.
bl
Propriedades (Módulo)
ta
ii) z .w = z . w
z
p
iii) z = , w≠0
w w
n-
Demonstração. Exercício.
Exercícios
11. Escreva na forma algébrica os seguintes complexos:
a) 3 + 2i b) 3 − 2i − 3 − 7i .
2 + 5i 1+ i 1− i
119
c) z(2 - i) = z +(3+2i) d) z(2 - i)=( z +1)(1+ i).
n
A.3 Resolução de Equações
io
rs
Seja P(z) = an z n + an −1z n −1 + + a1z + a 0 , an , ,a 0 ∈ um polinómio complexo
de coeficientes reais. Assim temos a seguinte proposição:
Proposição
ve
Se z0 é raiz do polinómio P(z), (isto é, P(z0) = 0) então existe um polinómio
e
Q(z) tal que P(z) = (z - z0)Q(z), para todo o número complexo z.
bl
ta
Proposição
Seja P(z) um polinómio complexo de coeficientes reais. Se a equação P(z)=0
rin
admite uma solução z0, não real, então z 0 também é solução da equação.
Demonstração
( )
=P z 0 .
Por outro lado, como z0 é solução da equação P(z) = 0 temos P(z0) = 0, donde
( )
P ( z 0 ) = 0 =0. Assim, podemos concluir que P z 0 =0, ou seja, z 0 é solução da
equação P(z) = 0.
120
Teorema Fundamental da Álgebra
Toda a equação polinomial de grau n com coeficientes reais tem exactamente
n raízes, que podem ser reais ou complexas. Mais ainda, as raízes complexas
aparecem sempre em pares conjugados.
Exercícios
15. Resolva em as seguintes equações:
a) z2 + 4 = 0 (solução: z=2i ∨ z=-2i)
(solução: z=1+ i ∨ z=1- i).
n
b) -z2 +2z - 2 = 0
io
16. Considere a equação z4 - z3 + 2z2 - z + 1=0.
rs
a) Verifique que i e -i são soluções da equação.
b) Determine o polinómio complexo de coeficientes reais, Q(z), tal que
P ( a, b )
b = z senθ
z
θ
O a = z cosθ
121
Definição
Dado um complexo z = a + bi , não nulo, chamamos argumento de z, arg(z),
à medida em radianos do ângulo θ (ângulo que a semi-recta OP faz com o
sentido positivo do eixo real).
n
io
Definição
Seja z um número complexo e θ +2kπ, k ∈ Z , a expressão geral dos
rs
argumentos de z.
i) Chamamos argumento principal ao único argumento de z pertencente ao
intervalo ]-π, π].
ve
ii) Chamamos argumento positivo mínimo ao único argumento de z
e
pertencente ao intervalo ]0, 2π].
bl
Nota
ta
Exercício
p
a) -2 -2i b) 3 -3i c) - 3 + i
d) -i e) -7i f) -4 + 3 i.
no
z = ρ cos(θ) +ρ sin(θ) i.
Notação
i) cisθ = cosθ + i sinθ
iθ
ii) e = cosθ + i sinθ (forma de Euler).
122
Assim todo o número complexo, não nulo, pode representar-se na forma
z=ρcisθ a que chamamos forma trigonométrica ou forma polar do
complexo z.
Exercícios
18. Represente na forma trigonométrica os seguintes complexos:
a) 3 -3i b) -3i c) -6 + 6i
d) - 3 + i e) 2 f) 1 + 3 i.
n
19. Represente na forma algébrica os seguintes complexos:
io
( )
a) 3 cis − π
6
b) 3 eπi c) cis 5π
4
rs
d) 2cis 9π
4
e) 2 cis − π
4 ( ) ( )
f) 2 3 cis − 2π .
6
z1 = z2 se e só se ⎨ .
⎩θ1 = θ2 + 2kπ , k ∈
ta
Exercícios
rin
a) -3 b) 2i ( )
c) 2cis − π .
3
123
Exercícios
3 ( )
23. Sendo z1 = 3 cis − π , z2 = 2 cis π e z3 = cis 5π calcule:
2 6
a) z1 z2 b) z2 z3 c) z1 z2 z3.
n
io
Fórmula de Moivre para o Quociente
rs
z1 ρ1
Se z1 = ρ1 cisθ1 e z2 = ρ2 cisθ2 então = cis(θ1-θ2).
z 2 ρ2
Exercícios
ve
e
26. Sendo z = ρ cisθ prove que z -1 = 1 cis(-θ).
ρ
bl
2cis π −cis π
a) 3 b) −2 c) 6
(
d) 2cis 5π ) (3cis (- 23π )) .
rin
4cis π
2 cis(-π ) 2cis π 6
3 4
p
Exercícios
( wz ) ( )
7
. ( −z 2 ) .
4 −3
a) z4 b) c) z1
124
( )
4
a) ( −1 − 3i ) b) 2 + 2i c) (1 + i ) d) (1 − i ) .
6 8 10
2 − 2i
n
dadas por:
io
n
n
rs
Exercícios
31. Determine e represente geometricamente:
a) As raízes quartas da unidade.
b) As raízes sextas da unidade.
ve
e
32. Resolva em as seguintes equações e represente geometricamente as
bl
soluções:
ta
a) z3 = 8 b) z4 = 16 c) z3 - z = 0.
rin
a) z4 = -1 b) z3 = -27i c) z6 = -64 d) z4 = 2 ( 3i − 1) .
p
n-
Complexos
z − z1 = r, r ∈ +,
z − z1 < r, r ∈ +,
125
representa o conjunto dos pontos do plano cuja distância ao afixo de z1 é
inferior a r, ou seja, representa o conjunto dos pontos interiores à
circunferência de centro no afixo de z1 e raio r.
z − z1 > r, r ∈ +,
n
z − z1 = z − z 2 ,
io
representa o conjunto dos pontos do plano equidistantes dos afixos de z1 e
de z2, ou seja, a mediatriz do segmento definido pelos afixos de z1 e de z2.
rs
z − z1 < z − z 2 ,
ve
representa o conjunto dos pontos do plano cuja distancia ao afixo de z1 é
menor do que a distancia ao afixo de z2,ou seja, o semiplano definido pela
e
mediatriz, ao qual pertence o afixo de z1.
bl
Arg(z)=θ,
ta
Arg(z- z1)=θ,
p
real positivo.
no
Exercícios
34. Identifique as imagens dos complexos z tais que:
a) z + 1 + 2i = 2 b) z + 2 − i ≤ 3 c) z + 2 − 4i = 2i − z .
126
c) − π ≤ Arg(z-1+i) ≤ π d) z + i > 2 ∧ Arg(z + i) = π
4 4 4
n
seguintes complexos:
io
a) z + w b) 4z - 5w c) z.w
b) z2 - 1 e) 23 f) z
rs
z z w
4. Resolva em as equações:
a) (3 - 4i) z = 2 + i e) iz - (1 + i)2 = 3 - i
p
127
7. Determine e módulo e o argumento principal dos seguintes complexos:
(1 − i )
2
a) 1 + i b) 1 c) − 2 − 2 i .
( i)
3
1 − 2 2
a) -2 b) 3 + i c) -1 + i d) − 3 − 1 i .
2 2
n
delas é w1= 2 cis π . ( )
io
5
rs
10. Verifique que para todo o x ∈ :
−ix −ix
a) e + e = cos x b) e − e = sin x .
ix ix
2 2i
ve
11. Represente no plano de Argand os afixos dos complexos que verificam
e
as condições seguintes:
bl
c) 2z − 4i < 1 d) z ≤ z + i .
ta
( )
2
⎛ ⎞
g) ⎡⎣Re(z − 2iz ) ≥ 1 ∧ z − i ≤ 3⎤⎦ ∨ arg ⎜ 1 + i ⎟ ≤ arg z − 1 − 2i ≤ 0
⎝ 1 + 3i ⎠ 2
p
n-
geometricamente.
128
14. Determine as raízes da equação z 4 + 16i = 0 na forma polar, e
represente-as geometricamente.
16. Os afixos dos complexos 2cisπ e 2cis 7 π são dois vértices consecutivos
6
n
de um polígono regular com o centro na origem do referencial .
io
a) De que polígono se trata?
b) Indique dois vértices do polígono, diferentes dos dados, de modo a que
rs
um esteja no segundo quadrante e outro no quarto quadrante.
a) x 2 - 2x + 3 = 0 b) 3x 2 - 4x + 2 = 0
rin
( x − 2yi )( 3 + i ) = 5 .
n-
129
6. Resolva em as seguintes equações:
∑ (1 + i ) = ∑ ( 12 k ) + x − 2yi
22 11
a) z .z = 1 + i 3 =0
b) z 3 + 17 c) k
i i =1 k =1
d) (z + 3i)6 = i +1 e) z3 + z2 + z + 1 = 0 f) z2 + 2z + 2 = 0.
( )
7. Dados os complexos z = cis π e w = cis − 2π
4 3 ( ) determine:
a) z.w 2 e z3
w
b) A parte real e a parte imaginária de z 2 + iw.
n
io
8. Seja z = (1 + 3 ) + ( 3 − 1) i .
rs
a) Calcule z 2 na forma algébrica e na forma trigonométrica.
b) Mostre que z 12 é um número real.
ve
9. Represente no plano de Argand os afixos dos complexos que verificam as
condições seguintes:
e
a) 1 ≤ z + 2 + 3i ≤ z ∧ Re( z + 2 i) ≤ 1
bl
b) z + 2i ≥ z − 4 + i ∧ Im ( z − 2) > 1 ∧ π ≤ arg(z − 4i ) ≤ 3 π .
4 2
ta
p rin
n-
no
130
BIBLIOGRAFIA
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Limited
Carreira, A. e Pinto, G.; “CÁLCULO MATRICIAL-TEORIA ELEMENTAR”. Ciência e Técnica
n
Carreira, A.; “CÁLCULO MATRICIAL-EXEMPLOS E APLICAÇÕES”. Ciência e Técnica
io
Anton, H.; “ELEMENTARY LINEAR ALGEBRA”. John Wiley & Sons,Inc.
Nicholson, W.; “LINEAR ALGEBRA WITH APPLICATIONS”. PWS Publishing Company
rs
James, G.; “MODERN ENGINEERING MATHEMATICS”. Addison Wesley
Monteiro, A.; “ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA. PROBLEMAS E EXERCÍCIOS”.
McGraw-Hill
ve
e
bl
ta
p rin
n-
no
131