0% acharam este documento útil (0 voto)
9 visualizações6 páginas

Lista p4 2012 Foc

Enviado por

phrib13
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
9 visualizações6 páginas

Lista p4 2012 Foc

Enviado por

phrib13
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 6

Faculdades Oswaldo Cruz – Escola Superior de Química

Cursos: Engenharia Química (3EA, 3EX, 3EY) / Engenharia de Produção (3HA)

Disciplinas: 1548 / 1571


Prof. Dr. Paulo H. Ribeiro

4º BIMESTRE: BALANÇO MATERIAL E ENERGÉTICO, COM REAÇÕES QUÍMICAS, EM SISTEMAS


ABERTOS: PROCESSOS DE COMBUSTÃO

AULAS 1 e 2
Calor liberado pelo sistema:
Qsistema = Qsaída (dos fumos) – Qentrada (combustível + comburente) + n(combustível) x ∆H°(reação)

Calor gerado na combustão = PCI do combustível


∆H°(reação) = Σ ∆H°f (produtos) - Σ ∆H°f (reagentes) (Obs.: para substâncias simples O2, O3, Cl2, N2, ... , o valor de ∆H°f é
zero);
Q(dos fumos) = Σ [ n(fumos) x MCp(fumos) ] x (T saída – T referência), onde: MCp = capacidade calorífica molar média
dos gases a pressão constante: valor tabelado que varia (aumenta) com a temperatura;
T = temperatura de saída dos fumos; T referência = temperatura de referência, em geral 18°C;
Q(do combustível) = Σ [ n(combustível) x MCp(combustível) ] x (T entrada – T referência);
Q(do comburente) = [ n(O2) x MCp(O2) + n(N2) x MCp(N2) ] x (T entrada – T referência)

Ex. 1) Um forno queima CO a 200°C e pressão atmosférica, com ar seco a 500°C alimentado com excesso de
90%. Os fumos saem do forno a 1.000°C. Pede-se calcular o calor liberado na câmara de combustão por kmol
de CO, admitindo queima completa do combustível.
Dados:
I - entalpias de formação (Hf) a 18°C em kcal / mol: CO = - 26,62; CO2 = - 94,05;
II - capacidades caloríficas molares médias, a pressão constante, entre 18°C e T °C em kcal / kmol.°C:
Gases \ T(°° C) 200 500 1.000
N2 7,00 7,15 7,50
O2 7,16 7,51 7,94
CO 7,00 7,20 7,58
CO2 9,73 10,83 11,94
Resposta: – 42.919,3 kcal.

Ex. 2) 640 kg de dióxido de enxofre gasoso são oxidados em 100% de ar seco em excesso, com 80% de
conversão à SO3. O SO2 entra no forno a 400°C junto com o ar seco a 100°C, produzindo fumos que saem a
600°C. Qual é o calor liberado ou absorvido pelo sistema nessas condições?
Dados:
I - entalpias de formação (Hf) a 18°C em kcal / mol: SO2 = - 70,96 e SO3 = - 94,39;
II - capacidades caloríficas molares médias dos gases, à pressão constante, entre 18°C e T°C em kcal /
kmol.°C:
Gás \ T ° C 100 400 600
O2 7,06 7,4 7,61
N2 6,97 7,09 7,21
SO2 9,81 10,91 11,42
SO3 12,85 15,15 16,22
Resposta: – 30.017,6 kcal.

Ex. 3) Metano é queimado num forno com 100% de ar seco em excesso para gerar vapor de água. Ar seco e
metano entram na câmara de combustão a 300°C e 1 atm e os produtos saem do forno a 1.000°C e 1 atm.
Sabendo-se que os gases efluentes contêm apenas CO2, H2O, O2 e N2, calcule a quantidade de calor liberada
ou absorvida pelo sistema por 1.600 g de metano queimado.
Dados: entalpias de formação (Hf) a 18°C em kcal / mol: H2O(g) = - 57,8; CO2(g) = - 94,1; CH4(g) = - 17,9;
capacidades caloríficas molares médias dos gases, à pressão constante, entre 18°C e T°C em kcal / kmol.°C:
T(°° C) \ Gás CH4 CO2 H2O O2 N2
300 10,20 10,14 8,23 7,28 7,04
1.000 14,27 11,94 9,20 7,94 7,50
Resposta: – 7.680,4 kcal.

1
Faculdades Oswaldo Cruz – Escola Superior de Química
Cursos: Engenharia Química (3EA, 3EX, 3EY) / Engenharia de Produção (3HA)

Disciplinas: 1548 / 1571


Prof. Dr. Paulo H. Ribeiro

AULA 3
Temperaturas de combustão:

a) Temperatura Teórica (ou adiabática) de Combustão (T.T.C.): a temperatura máxima possível de ser
alcançada na combustão de um determinado combustível se denomina temperatura teórica de combustão. É a
temperatura que atingiriam os fumos de uma combustão, se toda a quantidade de calor liberada na combustão,
fosse utilizada unicamente para o aquecimento dos fumos, sem haver perdas de calor. A importância prática
da temperatura teórica de combustão é grande, pois sua determinação permite prever a temperatura máxima a
que estarão sujeitos os materiais (tijolos, metais, cerâmicas, etc.) que estarão em contato com os fumos da
combustão, ou com a chama da combustão.

Para o cálculo da T.T.C. → Q(de perdas) = zero.

b) Temperatura Real de Combustão (T.R.C.): a temperatura real de combustão será sempre inferior a

temperatura teórica de combustão, pois, para seu cálculo consideram-se as perdas de calor no processo.

Sistema de combustão:

Q(combustível)
Q(combustão) = Q(fumos)
PCI do combustível
Q(comburente)

Q(de perdas)

Balanço energético do sistema de combustão:


Calor que entra + calor produzido – calor perdido = calor que sai
Q(do combustível) + Q(do comburente) + Q(da combustão) – Q(de perdas) = Q(dos fumos)
Se combustível e comburente não forem pré-aquecidos, entrarem na câmara de combustão a 18°C, então: Q(do

combustível) = Q(do comburente) = zero. A equação do balanço energético resulta: Q(da combustão) – Q(de perdas) = Q(dos fumos),

onde: Q(da combustão) = PCI(do combustível) = n ( fração combustíve l ) × q ( fração combustíve l para H2O vapor nos fumos ) ; Q(de perdas) =

% de perdas
× Q (da combustão)
100

Roteiro para o balanço material (2º bimestre):


1º adotar, se necessário, B. C. = 1 kmol (em geral) para o combustível;
2º calcular o número de kmol de cada componente do combustível;
3º escrever as reações de combustão que ocorrem;
4º calcular n(O2 teórico) = n(O2 necessário para as reações) – n(O2 presente no combustível);
5º calcular n(O2 do ar) = [ 1 + (% de ar em excesso / 100) ] x n(O2 teórico);
6º calcular n(N2 do ar) = (79 / 21) x n(O2 do ar);
7º calcular n(do ar) = n(O2 do ar) + n(N2 do ar);
8º calcular o número de kmol de cada componente que sai nos fumos;
Balanço de energia (4º bimestre):
9º escrever a equação completa do balanço energético e iniciar os cálculos dos calores necessários para o
problema.

Ex. 4) Cite duas hipóteses consideradas na determinação da T. T. C.

2
Faculdades Oswaldo Cruz – Escola Superior de Química
Cursos: Engenharia Química (3EA, 3EX, 3EY) / Engenharia de Produção (3HA)

Disciplinas: 1548 / 1571


Prof. Dr. Paulo H. Ribeiro

Ex. 5) Citar dois fatores que aumentam a temperatura de combustão.

Ex. 6) Como seria afetada a T. R. C. se:


a) em lugar de O2 puro fosse utilizado ar atmosférico seco?
b) fosse empregado excesso exagerado de ar?
c) houvesse dissociação dos produtos da combustão (fumos)?
d) em lugar de ar atmosférico fosse empregado ar enriquecido em oxigênio?

Ex. 7) Provoca-se a combustão completa de 1 kg de coque, de composição mássica igual a 96% de carbono e
4% de cinzas, disponível a 18°C, empregando-se 57,5% de ar seco em excesso a 18°C. Pede-se determinar a
que valor da % de perdas de calor teríamos T.R.C igual a 1.400°C. Dados: C.....12 g / mol; capacidades
caloríficas molares médias dos gases entre 18°C e 1.400°C em kcal / kmol .°C: O2 = 8,17; N2 = 7,75; CO2 =
12,50; calor de combustão do carbono = 96,7 kcal / mol. Resposta: 9,8%.
AULA 4
Ex. 8) Num maçarico queima-se 1 kmol de H2 com O2 puro, ambos sendo alimentados a 18°C. Empregam-se
40% de O2 em excesso. Dados:
I- capacidades caloríficas molares médias dos gases entre 18°C e T °C em kcal / kmol .°C:
Gás \ T (° C) 2.800 2.900 3.000
O2 8,70 8,74 8,77
H2O 11,13 11,20 11,25
II- calor de combustão do H2 = 57,8 kcal / mol de H2O vapor nos fumos.
Pede-se determinar:
a) a T.R.C., considerando perdas de 34,43% do calor gerado na combustão.
b) a massa de H2 que deve ser queimada para se atingir T.R.C. igual ao ponto de fusão (p.f.) de um material
metálico de p.f. = 3.000°C.
c) a que valor da % de perdas, teríamos T.R.C. = 3.000°C?
d) a % volumétrica de O2 nos gases residuais.
Respostas: a) 2.940°C; b) não existe a massa; c) 32,91%; d) 16,67%.

Ex. 9) Efetua-se a combustão do monóxido de carbono (CO) com 68% de ar atmosférico seco em excesso,
ambos sendo alimentados a 18°C.
Dados: calor de combustão do CO = 67,6 kcal / mol; capacidades caloríficas molares médias a pressão
constante entre 18°C e T°C em kcal / kmol.°C:
T(° C) \ Gás N2 O2 CO2
1.300 7,68 8,13 12,37
1.500 7,79 8,22 12,61
1.700 7,87 8,27 12,80
Pede-se:
a) a temperatura máxima teoricamente atingida.
b) a temperatura real de chama, considerando 10% de perdas do calor gerado na combustão.
Respostas: a) 1.689°C; b) 1.534,8°C.
AULA 5
Ex. 10) Um combustível gasoso possui a seguinte composição em % molar: 90% de CH4, 5% de CO2 e 5% de
N2. Sendo 1 kmol do combustível queimado com 30% de ar em excesso, pede-se determinar a T.T.C. e a
T.R.C., considerando: 15% de perdas do calor gerado na combustão e combustível e ar alimentados a 18°C e
200°C, respectivamente. Dados:
 calor de combustão do metano: 192 kcal / mol de H2O vapor
 capacidade calorífica molar média dos gases entre 18°C e T°C em kcal / kmol . °C:
T(° C) \ Gás ar CO2 O2 H2O N2
200 7,01 - - - -
1.000 - 11,94 7,94 9,20 7,50
2.000 - 13,03 8,43 10,43 7,99
3.000 - 13,35 8,77 11,25 8,17
Respostas: T.T.C. = 1.790°C e T.R.C. = 1.563°C.

3
Faculdades Oswaldo Cruz – Escola Superior de Química
Cursos: Engenharia Química (3EA, 3EX, 3EY) / Engenharia de Produção (3HA)

Disciplinas: 1548 / 1571


Prof. Dr. Paulo H. Ribeiro

Ex. 11) Para fundir o óxido de ferro (FeO) deve-se aquecê-lo a 1.800°C. O combustível utilizado para fornecer
a energia necessária é o gás natural, cuja composição em % molar é igual a 80% de metano (CH4) e 20% de
CO2. Sabe-se que na combustão do gás natural utiliza-se 25% de ar seco em excesso, que a temperatura de
alimentação do combustível é 18°C e que durante o processo perde-se 8% de todo o calor gerado na
combustão. Considerando combustão completa de 1 kmol do combustível, pede-se:
a) o número de kmol de ar real alimentado no forno.
b) a composição, em % molar, dos fumos.
c) a temperatura de alimentação do ar para se obter a temperatura real necessária de 1.800°C.
Dados: calor de combustão do metano para água dos fumos no estado gasoso: 192 kcal / mol; capacidade
calorífica molar média (kcal / kmol . °C) dos gases entre 18°C e 1.800°C: CO2 = 12,88; H2O = 10,22; N2 = 7,92
e O2 = 8,34; capacidade calorífica molar média do ar (kcal / kmol . °C) entre 18°C e T °C:
200° C 400° C 600° C
7,01 7,14 7,28
Respostas: a) 9,5 kmol; b) 71,43% de N2, 15,24% de H2O, 9,52% de CO2 e 3,81% de O2; c) 352°C.

AULA 6
Balanço material e energético com reações químicas: cálculo da carga térmica (taxa de calor) em
aquecedores e condensadores

Taxa de calor sensível (quando há variação de temperatura, sem mudança de estado físico):
T2
2 3
Q = n ∫ Cp(T )dT (kJ / h ou kcal / h), onde: Cp(T) = a + bxT + cxT + dxT + ...
T1
Taxa de calor latente (quando há mudança de estado físico):
Q = n . ∆H(mudança de estado físico) (kJ / h ou kcal / h)
∆Hcondensação = – ∆Hvaporização
Água

Gases e vapores CONDENSADOR Gases e líquidos


aquecidos resfriados

Água

Gás: Teb. < 0 (Teb. < < < Tambiente); Vapor: toda substância gasosa que pode ser condensada por simples
compressão isotérmica (Teb. > 0; Teb. > Tambiente).

Carga térmica do condensador: Q(condensador) = Σ Q(gases e vapores que entram no condensador) (kJ / h ou kcal / h)

Balanço de energia no condensador: calor cedido pelos gases e vapores = calor recebido pela água de
resfriamento
Q(condensador) = m(água de refrigeração) x Cp(água de refrigeração) x (Tsaída – Tentrada)
Balanço de energia no vaporizador:
Q(vaporizador) = m(água a ser evaporada) x Cp(água) x ∆T + m(água a ser evaporada) x ∆Hvaporização

Calor específico da água líquida: 1 kcal / kg.°C = 4,18 kJ / kg.°C

Q = A x U x MLDT(corrigida) MLDT(corrigida) = MLDT x Fator de correção (F)

Para trocadores operando em contracorrente:

MLDT =
[Tentrada(F.Q.) − Tsaída(F.F.)] − [Tsaída(F.Q.) − Tentrada(F.F.)]
 Tentrada(F.Q.) − Tsaída(F.F.) 
ln 
 Tsaída(F.Q.) − Tentrada(F.F.) 

4
Faculdades Oswaldo Cruz – Escola Superior de Química
Cursos: Engenharia Química (3EA, 3EX, 3EY) / Engenharia de Produção (3HA)

Disciplinas: 1548 / 1571


Prof. Dr. Paulo H. Ribeiro

A = π x D x L x N, onde: Q = carga térmica ou taxa de calor (Btu / h); A = área de troca térmica ou área externa
2 2
dos tubos (ft ); U = coeficiente global de transferência de calor (Btu / h.ft .°F); MLDT = média logarítmica das
diferenças de temperatura (°F); D = diâmetro externo dos tubos (ft); L = comprimento dos tubos (ft) e N =
número de tubos.
1 J = 0,2388 cal; 1 kcal = 3,968 Btu; 1 m = 3,28 ft.

Ex. 12) A síntese do metanol por hidrogenação do monóxido de carbono tem como reação principal em fase
gasosa: CO + 2 H2 → CH3OH. Em um reator são alimentados 2.800 g / h de CO e 230 mol / h de H2, numa
temperatura de 325°C e 1 atm de pressão. A mistura gasosa efluente do reator deve ser resfriada até 25°C
para posterior separação gás-líquido. A conversão de CO em metanol é de 20%. Considerando o reator
isotérmico, pede-se:
a) esboçar o diagrama de blocos completo do processo descrito, com estrutura de reciclo e separação.
b) as vazões molares de CO e H2 no reciclo e a vazão em massa de metanol produzida.
c) a carga térmica do condensador.
d) a vazão volumétrica (m3 / h) de água de refrigeração necessária para operar o condensador. A água está
3
disponível a 18°C e deve retornar a 38°C. Dados para a água líquida: Cp = 4,18 J / g.°C e ρ = 1.000 kg / m .
Dados:
Substância \ Propriedade Teb (° C) Cp (kJ / mol.°C) ∆ Hvap (kJ / g) M (g / mol)
CO - 191,5 30,40 (gás) - 28
H2 - 252,8 30,06 (gás) - 2
CH3OH 64,7 38,80 (vap) e 107,52 (líq) 1,1 32
3
Respostas: b) reciclo: 80 e 190 mol / h; 20 mol / h; c) 2.731.087,7 kJ / h; d) 32,67 m / h.
AULA 7
Ex. 13) Benzaldeído (C7H6O) é produzido em processo contínuo a partir do tolueno pela reação:
C7H8(g) + O2(g) → C7H6O(g) + H2O(g).
Ar seco (21% molar de O2 e 79% molar de N2) e vapor de tolueno (C7H8) são misturados e alimentados a um
reator a 200°C e 1 atm com 50% de ar seco em excesso. A conversão de tolueno no reator é de 20% e os
produtos deixam o reator a 300°C e 1 atm. Os gases efluentes do reator passam através de um condensador
até que toda a água presente na mistura esteja saturada (saída igual a 100°C) e água de refrigeração é usada
no condensador para retirar o calor, sendo alimentada a 20°C e deixando a camisa a 50°C. Os líquidos
seguem para duas colunas de destilação. O tolueno é reciclado ao processo. Para uma produção de 1.857,12
toneladas por ano de benzaldeído puro, pede-se:
a) o diagrama de blocos completo do processo descrito, com reciclo, indicando o estado físico das substâncias
presentes e as temperaturas das correntes.
b) a vazão molar (kmol / h) da corrente gasosa que deixa o reator.
c) a vazão (t / h) de água de resfriamento (Cp = 4,18 J / g.°C) utilizada no condensador sabendo que é
necessário remover da corrente gasosa 1,254 GJ / h de energia.
3
d) o custo (US$ / h) da água de resfriamento, considerando US$ 14,80 / 1.000 m e ρ = 1 kg / L.
Dados adicionais:
Propriedade \ Substância C7H8 C7H6O O2 N2 H2O
Massa Molar (g / mol) 92 106 32 28 18
Ponto de Bolha (°C) 110 130 -183 -196 100
Respostas: b) 81,43 kmol / h; c) 10 t / h; d) US$ 0,148 / h.
AULA 8
Ex. 14) Uma mistura líquida constituída em base molar por 90% de isopropanol (10 kmol / h) e 10% de água
encontra-se a 30°C e é aquecida até 200°C, temperatura na qual ela entra no reator isotérmico. Ocorre então a
reação: C3H7OH(v) → C3H 6O(v) + H2(g), com conversão de 90% em relação ao isopropanol. A mistura gasosa do
reator é então resfriada no condensador até 50°C. Água de refrigeração é usada no condensador para retirar o
calor, sendo alimentada a 14°C e saindo a 39°C. Após a passagem pelo condensador os produtos são
encaminhados para um separador gás-líquido. Os produtos líquidos seguem para colunas de destilação. O
isopropanol é separado e reciclado puro ao processo. Pede-se:
a) esboçar o diagrama de blocos completo do processo descrito, indicando as correntes com suas respectivas
temperaturas e o estado físico de seus componentes.

5
Faculdades Oswaldo Cruz – Escola Superior de Química
Cursos: Engenharia Química (3EA, 3EX, 3EY) / Engenharia de Produção (3HA)

Disciplinas: 1548 / 1571


Prof. Dr. Paulo H. Ribeiro

b) a vazão molar (kmol / h) da corrente de alimentação do processo (mistura álcool e água); da corrente que
deixa o separador pelo topo e da corrente de reciclo de álcool.
c) a composição molar da corrente de alimentação do processo (mistura álcool e água) e da corrente que sai
do reator.
d) a carga térmica (MJ / h) removida no condensador, sabendo-se que são utilizadas 5,5 t / h de água de
3
resfriamento. Dados para a água líquida: Cp = 4,18 J / g.°C e ρ = 1 g / cm .
3
e) o custo (US$ / h) da água de refrigeração, considerando US$ 20,00 por 1.000 m de água de resfriamento.
f) a quantidade de vapor (kg / h) necessária para vaporizar e aquecer o álcool hidratado de 30°C a 200°C na
entrada do reator. Considerar a entalpia do vapor igual 1.892 kJ / kg e que são utilizados 6 GJ / h de energia.
Estimar o custo do vapor, em US$ por ano, considerando US$ 13,75 / tonelada de vapor.
Dados:
Propriedade \ Substância C3H7OH C3H6O H2 H2O
Massa molar (kg / kmol) 60 58 2 18
Temp. de ebulição (° C) 82 56 - 252,8 100
Respostas: b) 10,1 kmol / h; 9 kmol / h e 1 kmol / h; c) corrente de alimentação do processo: álcool = 89,1% e
água = 10,9%; corrente de saída do reator: álcool = 4,97%; acetona = 44,78%; H2 = 44,78% e água = 5,47%;
d) 574,75 MJ / h; e) US$ 0,11 / h; f) 3.171,25 kg / h e US$ 381.936,00 / ano.
AULA 9
Ex. 15) A obtenção do metanol a partir do gás de síntese (mistura de hidrogênio e monóxido de carbono na
proporção molar de 2:1) é feita de acordo com a equação: CO(g) + 2 H2(g) → CH3OH(g). O reator isotérmico com
catalisador à base de cromato de zinco, operando a 300°C, tem um grau de conversão de 10% em relação ao
CO. Propõe-se condensar o metanol produzido, com o intuito de separá-lo dos demais produtos. Desse modo,
a mistura gasosa efluente do reator é encaminhada a um condensador, sendo resfriada até 30°C. Água de
refrigeração é utilizada no condensador, sendo alimentada a 19°C e saindo a 39°C. Os gases não
condensados são reciclados ao processo. Pede-se para 32 kg / h de metanol na saída do reator:
a) o diagrama de blocos completo do processo descrito, indicando as correntes e o estado físico de seus
componentes.
b) determinar a vazão de água de resfriamento, em t / h, utilizada no condensador que remove 263.719 kJ / h
de energia.
3
c) o custo anual da água de refrigeração, considerando US$ 20,00 por 1.000 m de água de resfriamento.
3
Dados para a água líquida: Cp = 4,184 J / g.°C e ρ = 1 g / cm .
2
d) determine a área de troca térmica em ft e o número de tubos do condensador considerando o coeficiente
2
global de troca térmica igual a 299 Btu / h.ft .°F, o fator de correção para MLDT = 0,98 e tubos com 1,5 m de
comprimento e 1,183 cm de diâmetro externo.
Dados: 1 J = 0,2388 cal; 1 kcal = 3,968 Btu; 1 m = 3,28 ft.
Propriedade CH3OH CO H2
Massa Molar (g / mol) 32 28 2
Teb (°C) 64,7 - 191,5 - 252,8
Respostas: b) 3,15 t / h; c) US$ 552 / ano; d) 6 ft2 e 10 tubos.
Referências bibliográficas:
Autor Publicação Editora Ano
David M. Himmelblau / James B. Engenharia química: princípios e cálculos LTC 2006
Riggs
Nilo Índio do Brasil Introdução à engenharia química Interciência 2009
Reynaldo Gomide Estequiometria Industrial do autor 1984
Gintaras V. Reklaitis Introduction to material and energy John Wiley & 1983
balances Sons, Inc.
Richard M. Felder / Ronald W. Princípios elementares dos processos LTC 2005
Rousseau químicos
Alberto Colli Baldino Jr. / Antonio José Fundamentos de balanços de massa e EDUFSCAR 2010
Gonçalves Cruz energia
Jorge W. Hilsdorf / Newton Deléo de Química tecnológica Cengage 2004
Barros / Celso A. Tassinari / Isolda Learning
Costa

Você também pode gostar

pFad - Phonifier reborn

Pfad - The Proxy pFad of © 2024 Garber Painting. All rights reserved.

Note: This service is not intended for secure transactions such as banking, social media, email, or purchasing. Use at your own risk. We assume no liability whatsoever for broken pages.


Alternative Proxies:

Alternative Proxy

pFad Proxy

pFad v3 Proxy

pFad v4 Proxy