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Exercicios Fala e Linguagem

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PROPOSTAS DE EXERCÍCIOS PARA TERAPIA:

FALA E LINGUAGEM

OBJETIVOS:
 Estimular e adequar os órgãos fonoarticulatórios para a produção da
fala (Emissão Oral Nível Fonético Fonológico);
 Adequar a dicção e a articulação (MO).

Exercícios de sopro
 Assoprar vela;
 Assoprar apito;
 Encher bexiga;
 Futebol de sopro;
 Soprar língua de sogra;
 Bolinhas de sabão e isopor;
 Assoprar moeba com canudo;
 Assoprar barquinho de papel na água;
 Corrida de bolinhas de isopor usando canudo;
 Assoprar bolinha de isopor até a linha de chegada em um labirinto de
legos;
 Usando a língua de sogra, derrubar as bolinhas de isopor (colocar elas
em cima de copos descartáveis);
 Soprar canudo em garrafa de água (com vocalização e sem vocalização);
 Fazer bolhas com canudo na água colorida (tinta guache e água com
detergente);
 Em folha com um boneco desenhado, usando tinta e canudo, o paciente
irá assoprar e formar os cabelos do boneco.

Exercícios de sucção
 Sugar chupeta;
 Sugar água em canudo contorcido;
 Sugar pompons coloridos com canudo e preencher um desenho ou
colocar em um recipiente específico;
 Sugar os peixinhos de papel com canudo e colocá-los no desenho de
aquário.

PROPOSTAS DESENVOLVIDAS POR: LAÍS ALMEIDA ALVES. 27/07/2023.


Fortalecimento e mobilidade de língua
 Estalos;
 Vibração;
 Afilador de língua;
 Exercitador lingual;
 “Varrer” palato duro;
 Retirar elástico retraindo a língua;
 Lateralizar e encostar na espátula;
 Tirar a bala em folha do palato duro;
 Força contralateral dentro das bochechas;
 Equilibrar “amoras Fini” na ponta da língua;
 Força de contra resistência com a espátula;
 “Limpar” a nutella do palato duro como se estivesse “varrendo”;
 Passar nutella / doce nas comissuras labiais e pedir que o paciente “limpe”
com a língua.

Uso do aplicativo Wordwall


 Roletas de exercícios, dados e jogos com exercícios de MO.

Fortalecimento e mobilidade de lábios


 Estalar;
 Bico e sorriso;
 Passar batom;
 Exercitador labial;
 Espalhar doce nos lábios;
 Placa de contra resistência;
 Equilibrar canudo sob os lábios;
 Lateralizar e encostrar na espátula;
 Vibrar lábios no ritmo de uma música.

Fortalecimento e mobilidade de bochechas


 Inflar e manter por um tempo;
 Força contra lateral com a espátula;
 Alternar inflando bochecha direita e esquerda.

PROPOSTAS DESENVOLVIDAS POR: LAÍS ALMEIDA ALVES. 27/07/2023.


Articulação e dicção
 Gargarejar;
 Simular bocejo;
 Fazer caretas em frente ao espelho;
 Trava-língua com articulação exagerada;
 Ler parte de texto com articulação exagerada;
 Com o uso do microfone de eco emitir as vogais ou palavras;
 Com uma rolha entre o dentes, repetir palavras / vogais / trava-línguas /
frases.

Ressonância e respiração
 Respiron (Kids para crianças);
 Uso do LAX VOX dentro de uma garrafa com água;
 Inspira pelo nariz e solta pela boca (curto e suave, forte e rápido).

OBJETIVOS:
 Estimular a consciência fonológica;
 Estimular a imaginação e criatividade da criança;
 Estimular e adequar a fala (Emissão Oral Nível Fonético Fonológico);
 Ampliar o vocabulário (Linguagem) estimulando a compreensão de
significados (Recepção Oral Nível Fonético Fonológico e Sintático
Semântico).

 Mediante vários objetos expostos em uma mesa, o terapeuta irá nomear


e o paciente deverá encontrar o objeto solicitado, repetindo a nomeação
em seguida (inclui figura-fundo visual).

 Contar uma história de forma bem lúdica, por exemplo: os três porquinhos,
nomeando todas as ilustrações, objetos, características e personagens.
Além disso, emitir os barulhos dos animais da história. Deixar o paciente
interagir na história e no final fazer perguntas para ele. Pode acrescentar
um desenho, uma pintura com tinta guache da história que foi contada.
Pode trazer a história recortada em partes e o paciente tem que colocar
na ordem correta (memória e discriminação visual).

PROPOSTAS DESENVOLVIDAS POR: LAÍS ALMEIDA ALVES. 27/07/2023.


 Mediante o uso de “moeba” mergulhar objetos do vocabulário trabalhado
e brincar de forma lúdica com a criança, por exemplo: usar peixes de
brinquedo, tirar da moeba e jogar na água fazendo TIBUM. Jogar os
pompons coloridos na moeba, nomeando as cores. Jogar os animais na
moeba e ao retirá-los emitir o som de cada animal.

 Usar músicas educativas, como: Mariana, Indiozinhos, Peixe Vivo, As


Letras Falam...

 Escrever números e letras, desenhar com canetão no espelho junto com


a criança.

 Com o uso da “lanterna mágica”, nomear os desenhos com o paciente.

 Mediante o uso de boneca, casinha, partes da casa, objetos da casa,


estimular o vocabulário referente as nomeações, sons dos objetos, cores,
quantidades.

 Mediante a brincadeira “vamos ao supermercado”, nomear produtos,


cores, quantidades, dinheiro.

 Mediante a criação de bonecos de farinha, com bexiga (inclui criatividade


e psicomotricidade).

 Usar o telefone de brinquedo e convidar as bonecas ou os animais para


uma festa, ir ao mercado comprar os alimentos da festa, montar pizzas e
bolos de massinha para a festa, decorar com bexigas, receber os
convidados e servir as comidas.

 Cantar e dançar.

 Usar massinhas para criar animais, objetos, alimentos, meios de


transporte, nomeando as cores, fazendo os sons.

 Com o uso de legos, construir casas, cidades, prédios, associando cores,


quantidades, alto e baixo, cores iguais e diferentes.

PROPOSTAS DESENVOLVIDAS POR: LAÍS ALMEIDA ALVES. 27/07/2023.


 Mediante o uso de um cenário com céu / floresta / água, nomear os
animais e colocá-los no seu respectivo habitat.

 Usando bâmboles, colocar imagens de animais ou objetos dentro de cada


um. O paciente deverá ouvir o som ou nome específico, e entrar no
bâmbole correspondente (inclui discriminação visual e auditiva).

 Mediante a apresentação de imagens ou dados das boquinhas, o paciente


deve reproduzir frente ao espelho, associar ao grafema correspondente,
associar a uma onomatopeia.

 Fazer letras com fita no chão e depois andar sobre elas, contornar com
legos, fazer o traçado das letras na areia colorida.

 Com o uso de massinha ir cortando e nomeando as quantidades.

 Montar pizzas de massinha, contar número de tomates por exemplo, e


associar ao número desenhando ele no papel ou no espelho.

 Jogos da memória.

 Mediante o uso de filtros do Instagram, como: vaquinha, estimular a


emissão de vogais.

 Usar bolinhas coloridas e montar sequências, que depois o paciente


deverá reproduzir (inclui memória visual).

 Mediante o uso do jogo PULA PIRATA, contar as espadas, nomear cores,


separar as espadas por cores (inclui a compreensão da troca de turnos).

 Pintar as mãos com tinta guache, nomeando cores, números (inclui


propriocepção).

 Colorir algodão com conta gotas (água e tinta guache colorida).

PROPOSTAS DESENVOLVIDAS POR: LAÍS ALMEIDA ALVES. 27/07/2023.


 Mediante o uso de uma boneca, nomear partes do corpo, música “Mão na
cabeça”, dar comida para boneca.

 Nomear partes do corpo em frente ao espelho.

 Mediante o uso de imagens ou objetos variados escondidos dentro de


uma caixa surpresa, ir retirando um por um e formando uma história.

 Desenhar peixes de giz no colchonete, na lousa, colocar o peixe de


brinquedo em cima, jogar o peixe de brinquedo na água, fazer o som do
peixe, quantidades.

 Pranchas “ACHEI!” O paciente irá encontrar desenhos solicitados, poderá


contar quantos são iguais (inclui figura-fundo visual).

 Usando uma corda (pula corda) ou um bâmbole, o paciente deverá


separar em categorias, por exemplo: animais / comidas / meios de
transporte.

 Troca de turnos com a bola, dizendo palavras de uma mesma categoria,


por exemplo: animais. Além disso, também pode ir contando os números
ou dizendo o alfabeto.

 Bingo das letras, fonemas ou números.

 Jogo Adivinha Quem, nomeando características dos personagens.

 Colar imagem na testa, e dar dicas ou fazer mímicas para o outro


adivinhar o que tem na imagem.

 Nomear objetos, escrever o nome no papel, lousa ou espelho e bater


palmas para cada sílaba da palavra.

PROPOSTAS DESENVOLVIDAS POR: LAÍS ALMEIDA ALVES. 27/07/2023.


PROPOSTAS DE EXERCÍCIOS PARA TERAPIA:
AVC ( ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL)

PRINCIPAIS SEQUELAS TRABALHADAS :


 DISFAGIA: ALTERAÇÃO NO PROCESSO DE DEGLUTIÇÃO, INTERFERINDO
NO TRANSPORTE DO BOLO ALIMENTAR DA BOCA ATÉ O ESTÔMAGO;
 AFASIAS: DISTÚRBIOS QUE AFETAM OS ASPECTOS DE CONTEÚDO,
FORMA E USO DA LINGUAGEM ORAL E ESCRITA, EM RELAÇÃO A SUA
EXPRESSÃO E/OU COMPREENSÃO, COMO CONSEQUÊNCIA DE LESÃO
CEREBRAL;
 DISARTRIA: DESORDENS QUE ENVOLVEM A PRODUÇAÕ DA
ARTICULAÇÃO E FONAÇÃO DE ORIGEM NEUROLÓGICA.

DISFAGIA
Estimulação Tátil Térmica Gustativa:
É usada quando o início da deglutição faríngea está atrasado, permitindo
a não – proteção da via aérea na presença do bolo na faringe. Usada para
aumentar a sensibilidade intraoral e a manipulação do bolo.
É realizada com a utilização de sabor azedo, diminuindo a penetração
e/ou aspiração laringotraqueal quando diagnóstico é de disfagia
neurogênica. Resultados são decorrentes da estimulação das vias
aferentes dos nervos trigêmio, glossofaríngeo e laríngeo superior.
A sensação térmica fria na região do pilar das fauces mostra maiores
resultados quanto ao tempo de trânsito oral.

Exercícios:
Obs: Antes de selecionar os exercícios que usará com o seu paciente é
importante você ter em mente: qual é a alteração, qual a estrutura que
será trabalhada e se a atuação do paciente será ativa ou passiva.
Mendelson:
Exercício indicado para diminuição da elevação laríngea ou constrição
faríngea; em casos de hipertonicidade do esfincter cricofaríngeo; quando
há resíduos em valécula e seios piriformes com potencial risco de
aspiração; para transferência do bolo para o esôfago com esforço.
Melhora a musculatura supra – hioídea e faríngea; relaxa o cricofaríngeo.
Execução: com os dedos polegar e indicador, eleva a laringe e segura no
momento da deglutição.

Masuko:
Indicado para casos em que há déficit na aproximação de base de língua
com parede posterior faríngea; quando a pressão positiva do bolo é
insuficiente ao entrar na faringe; e quando há diminuição da elevação
laríngea ou constrição faríngea.
Os efeitos incluem: contração faríngea e língua entre os dentes.
Execução: deglutir com a língua entre os dentes.

Shakeer:
Exercício indicado para quando existe diminuição na abertura do esfíncter
cricofaríngeo; resíduo em seio piriforme; risco ou presença de aspiração.
Melhora a excursão laríngea na duração da abertura do esfíncter
esofágico superior (estabilização laríngea);
Execução: nesta manobra o paciente deitado sem travesseiro deve
levantar a cabeça e olhar para os próprios pés sem tirar os ombros da
cama.

Deglutição com esforço:


É indicada para os casos em que há diminuição da elevação laríngea e
redução da constrição faríngea; presença de resíduos em valécula e seio
piriforme; risco de aspiração. Melhora a função da musculatura supra-
hioidea e faríngea.
Contraindicação: pacientes instáveis e com impedimentos para
realização de esforço.

Estratégias compensatórias:
As estratégias compensatórias podem ser muito úteis durante a terapia,
para um efeito imediato. Fazem parte de estratégias de compensação: a
alternância de consistências alimentares (para limpeza da cavidade oral
e recessos faríngeos); a adaptação dos utensílios utilizados (tamanho da
colher, canudo etc); adaptação da ingestão dos medicamentos; a
adequação do ambiente onde o paciente estará se alimentando; e o
encaminhamento para o nutricionista.
O uso do espessante também é uma compensação, e é importante
lembrar que o paciente deve ser informado sobre o que é um “líquido
engrossado” (néctar, xarope, mel, purê).
O grau de modificação deve ser indicado após a avaliação
fonoaudiológica.

Cabeça abaixada:
Postura indicada para controle oral e ejeção oral reduzida; e para quando
há atraso no disparo do reflexo da deglutição. Essa postura alarga o
espaço da valécula, proporcionando um espaço para coleção de alimento
antes do início da proteção pelas vias aéreas. Contraindicação: em
alguns pacientes, aumenta o risco de aspiração.

Cabeça estendida:
Postura indicada para quando o mecanismo motor oral deficiente inibe a
eficiente transferência do bolo para a faringe. Utiliza o efeito da gravidade
para auxiliar a transferência do bolo, que cai da base da língua para a
cavidade faríngea.
Contraindicações: pode aumentar o risco de aspiração em pacientes
com mecanismos de proteção retardados/ou retardo no disparo do
reflexo; ou em pacientes com alterações em fase faríngea; aumenta a
pressão no cricofaríngeo, inibindo a passagem do alimento para o
esôfago.

Rotação de cabeça:
Indicada para quando há fraqueza unilateral ou comprometimento
unilateral. Reduz o espaço das cavidades faríngeas no lado fraco,
redirecionando o bolo e promovendo deglutição efetiva. A rotação
contrária (para o lado sadio) também pode trazer benefícios, aumentando
a abertura do esfíncter cricofaríngeo.

Limpeza do vestíbulo:
Indicada para casos em que existe dificuldade de formar um bolo coeso,
resultando em resíduo em vestíbulo após a deglutição. Essa postura limpa
o resíduo da cavidade oral e redireciona para a formação de um novo
bolo.

Alternância de consistências:
Utilizada quando o paciente demonstra fraqueza, incoordenação ou
hipertonicidade no esfíncter esofágico superior, resultando em resíduo
faríngeo pós-deglutição na valécula e seios piriformes. A ingestão de
líquidos após os sólidos facilita a limpeza da valécula e seios piriformes.
Contraindicação: não pode ser usada com pacientes que tenham
restrições para a deglutição de líquidos.

Deglutição múltipla:
Indicada para quando há fraqueza, incoordenação ou hipertonicidade no
EES, resultando em resíduo faríngeo após deglutição. O principal efeito é
a limpeza de resíduos após a deglutição.

Sugar e engolir:
Mastigar as bochechas. Indicado para casos em que o controle oral é
limitado, tornando-o incapaz de transferir o bolo da região anterior para a
posterior. Esta manobra aumenta a velocidade do trânsito oral.

Supra-glótica:
Indicada quando existe inadequada proteção de via aérea e quando o
paciente é um aspirador silente. Tem como efeitos: controle voluntário de
proteção das vias aéreas; os pulmões são preenchidos de ar e as
pregas vocais firmemente aproximadas, com uma expiração ou tosse
forçada para limpar a laringe e prevenir aspiração.

AFASIA
Fluência
Com um grupo de imagens em ação vamos trabalhar a descrição fazendo
a seguinte pergunta:
 ‘’Diga-me o que está acontecendo nesta imagem?’’;

Método da entonação melódica:


A partir de uma imagem o paciente deverá produzir um exemplo de
discurso, tendo em conta a expressão facial da imagem.
 ‘’Repara a imagem. O que acha que a senhora está dizendo?’’
 ‘’Repara a imagem. O que o menino está falando com o amigo?’’

Construção de frases:
A partir de uma ou duas palavras representadas em imagens, o paciente
deverá formar uma frase sobre essa(s) imagem(s). Para que esta escolha
seja aleatória, utilize as 8 imagens abaixo:
A partir de três imagens, o paciente terá que formar uma sequência lógica,
ordenando – as. Estas sequências representam duas ações diferentes,
individualmente. Numa primeira fase o terapeuta deverá fornecer apenas
as imagens referentes a uma ação, na segunda fase, poderá juntar as
imagens das duas ações para que o paciente consiga distingui-las e
realizar a respectiva sequência.

Fase 1: ‘’Ordene estas imagens corretamente. Diga o que está se


passando? / o que estão fazendo?
Fase 2: ‘’Agora as duas ações estão misturadas. Separe e ordene’’

Nomeação:
O paciente terá de nomear as imagens apresentadas. Para ser uma
atividade de forma aleatória, utilize as 8 imagens, que se encontram em
anexo abaixo:
Evocação de palavras:
O paciente deverá dizer alguns nomes pertencentes as categorias
semânticas apresentadas. Deve evocar pelo menos 4 nomes de cada
grupo.
‘’Diga alguns nomes relacionados com....../ diga nomes de....’’
 Frutas;
 Profissões;
 Vestuário;
 Legumes;
 Mobília do quarto;
 Mobília da cozinha;.

Nomeação de nomes de familiares:


Utilizar como material as fotografias dos familiares e treinar com o
paciente os nomes e os graus de parentesco. Cole as fotografias no
manual ou caderno de sua preferência e poderá servir como uma boa
referência.

Compreensão
Evocação semântica:
O paciente terá que dizer a qual grupo semântico se referem as palavras
apresentadas.
 Laranja – Banana – Morango – Maçã;
 Carapau – Sardinha – Pescada – Salmão;
 Portugal – França – Espanha – Brasil.

Relações Semânticas:
O paciente terá de responder as questões apresentadas após serem
dadas as 3 opções. Destas, apenas uma é correta:

Responda ás seguintes questões:

 Branco está para preto como o frio está para.....


Cor – Casa – Quente
 Pele está para o Homem como as penas estão para....
Aves – Mulher – Casaco
 Mão está para á luva como o pé estão para.....
Meia – Calças – Dedo
 O sapato está para o pé como o chapéu está para....
Cabeça – Boné – Cabeça
 A borracha está para apagar como o lápis está para.....
Escrever – Cantar – Afiar

Identificação de palavras pela função:


O paciente terá de dizer alguns nomes pertencentes as funções
apresentadas. Deve nomear pelo menos 4 nomes de casa grupo:
 Comer;
 Beber;
 Ler;
 Escrever;
 Sentar;
 Cortar;
 Escovar;
 Pentear;
 Comprar.

Leitura
Identificação da palavra intrusa:
O paciente deverá assinalar a única palavra que do grupo, não se
relaciona com as restantes

‘’Das seguintes palavras, qual não pertece ao grupo....’’

 Azul | Verde | Olho | Vermelho | Amarelo;


 Braço | Perna | Cabelo | Pé | Sapato;
 Avião | Cadeira | Carro | Comboio | Barco;
 Banana | Uva | Maçã | Ervilha | Morango;
 Cozinha | Sala | Casa de banho | Quarto | Jardim;

Identificação da palavra correta:


O paciente deverá de responder as questões apresentadas. Das 3
hipóteses apresentadas, apenas uma é a resposta correta.

‘’Responda as seguintes questões.....’’

 Onde se cultivam os legumes?


Seara – Horta – Jardim
 Onde se toma banho?
Cozinha – Sala – Casa de banho
 Onde se coloca o chapéu?
Cabeça – Braço – Mão

Escrita
Escrita de palavras por evocação semântica:
O paciente deverá escrever palavras que pertencem aos seguintes
grupos semânticos.

‘’Das palavras que se seguem escreva quatro exemplos de:.....

 Profissões;
 Bebidas;
 Coisas que se fazem todos os dias;
 Eletrodomésticos.

DISARTRIA
Baralho Altmann
É um método multissensorial indicado para a instalação de fonemas e
grafemas, e pode ser também utilizado em articulação, leitura e escrita. O
Baralho Altmann é composto por 162 cartelas para o trabalho com
fonemas, 33 cartelas para grafemas e 7 cartelas-máscara para apoio
visual, pelas quais se empregam modelos auditivos, modelos visuais e
modelos táteis-cinestésicos.

Exercícios de respiração:
Respirar corretamente é essencial para produzir uma fala clara e precisa.
Os exercícios de respiração podem ajudar a fortalecer os músculos
envolvidos na respiração, como o diafragma, e melhorar a capacidade
pulmonar. Um exemplo de exercício de respiração é a técnica de "sopro
de velas", em que o paciente inspira profundamente e expira lentamente,
como se estivesse soprando uma vela.

Exercícios de articulação:
A disartria pode afetar a capacidade de articular corretamente as
palavras. Os exercícios de articulação podem ajudar a fortalecer os
músculos da boca, língua e lábios, melhorando a precisão dos
movimentos da fala. Um exemplo de exercício de articulação é repetir os
sons das vogais e consoantes várias vezes, aumentando gradualmente a
velocidade e a complexidade dos sons.

Exercícios de entonação:
A entonação é importante para dar significado e emoção às palavras. Os
exercícios de entonação podem ajudar a melhorar a ênfase e a inflexão
da fala, tornando a comunicação mais clara e expressiva. Um exemplo de
exercício de entonação é a leitura em voz alta de frases com diferentes
entonações, como perguntas, afirmações e exclamações.

Exercícios de ressonância:
A ressonância é a qualidade do som produzido pela voz. Os exercícios de
ressonância podem ajudar a melhorar a ressonância vocal, tornando a
fala mais clara e vibrante. Um exemplo de exercício de ressonância é a
técnica de "zumbido de abelha", em que o paciente faz um som de

zumbido nasal prolongado,usando a vibração dos lábios e do nariz.


Exercícios de fluência:
A fluência é a capacidade de falar de forma fluida e sem interrupções. Os
exercícios de fluência podem ajudar a melhorar a velocidade e a fluidez
da fala, tornando a comunicação mais natural e fácil de entender. Um
exemplo de exercício de fluência é a leitura em voz alta de frases curtas
e simples, aumentando gradualmente a complexidade e a velocidade das
frases.
É importante lembrar que esses exercícios devem ser realizados sob a
supervisão de um fonoaudiólogo, que pode avaliar as necessidades
específicas do paciente e adaptar os exercícios de acordo com o seu
progresso e capacidade.
PROPOSTAS DE EXERCÍCIOS PARA TERAPIA:
DISFAGIA

TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA:

 A TERAPIA INCLUI UM TRABALHO DIRETO OU INDIRETO DA


DEGLUTIÇÃO.
 A DIRETA SIGNIFICA INTRODUÇÃO DO ALIMENTO POR VIA ORAL E
REFORÇO DOS COMPORTAMENTOS APROPRIADOS DURANTE A
DEGLUTIÇÃO, ATRAVÉS DE TÉCNICAS ATIVAS. AS TÉCNICAS ATIVAS SÃO
AQUELAS PARA TREINO DA DEGLUTIÇAÕ COM SALIVA E ALIMENTOS EM
DIFERENTES CONSISTÊNCIAS, VOLUMES, TEMPERATURAS E SABORES.
TRABALHAMOS AINDA COM POSTURAS COMPENSATÓRIAS NAQUELES
PACIENTES COM PERDAS ESTRUTURAIS OU FUNCIONAIS IMPORTANTES.
 A INDIRETA SIGNIFICA UTILIZAR EXERCÍCIOS PARA MELHORAR OS
CONTROLES MOTORES QUE SÃO PRÉ – REQUISITOS PARA
DEGLUTIÇÃO NORMAL, ATRAVÉS DE TÉCNICAS PASSIVAS. AS TÉCNICAS
PASSIVAS SÃO USADAS EM PACIENTES COM REBAIXAMENTO COGNITIVO
OU NÃO COLABORATIVOS; EVITANDO O DESENVOLVIMENTO DE
HIPERSENSIBILIDADE ORAL E REAÇÕES PATOLÓGICAS (REFLEXOS
PATÓGICOS), E AINDA ESTIMULANDO OS REFLEXOS DE PROTEÇÃO
(TOSSE E VÔMITO) E DEGLUTIÇÃO, EVITANDO A ASPIRAÇÃO DE SALIVA E
PREPARANDO PARA O RETORNO DA ALIMENTAÇÃO POR VIA ORAL.
 A TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA ENVOLVE EXERCÍCIOS PARA:

1. RESISTÊNCIA MUSCULAR;
2. MELHORAR O CONTROLE DO BOLO ALIMENTAR DENTRO DA
CAVIDADE ORAL (MOBILIDADE E MOTRICIDADE DE ORGÃOS
FACIAIS);
3. AUMENTAR A ADUÇÃO DOS TECIDOS NO TOPO DA VIA AÉREA
‘’PRINCIPALMENTE’’ PREGAS VOCAIS VERDADEIRAS (PPVV);
4. MOBILIDADE LARÍNGEA;
5. MANOBRAS POSTURAIS;
6. ESTIMULAÇÃO DO REFLEXO DA DEGLUTIÇÃO.
Exercícios para resistência muscular
 Exercícios para aumentar força de lábios:
1. Estalar lábios;
2. Protruir;
3. Retrair;
4. Lateralizar;
5. Haltere labial;
6. Segurar espátula entre lábios protuídos;
7. Segurar espátula entre lábios em repouso.

 Exercícios para aumentar resistência de língua:


1. Lateralização de língua;
2. Elevação de língua em direção ao palato duro (estalar língua);
3. Protruir língua;
4. Retrair língua;
5. Elevar e abaixar ponta de língua;
6. ‘’Varrer’’ palato ântero-posteriormente;
7. Vibrar língua;
8. Força antagônica língua x espátula (empurrar espátula com ponta
de língua;
9. Canolar língua;
10. Chupar picolé, pirulito ou dedo da terapeuta para aumentar a
força de extensão do movimento.

 Exercícios para resistência de bochechas:


1. Inflar – unilateral e bilateral;
2. Estourar;
3. Sugar (para aumentar a força e a extensão do movimento);
4. Soprar;
5. Força antagônica bochecha x espátula.

 Exercícios para palato mole:


1. Soprar;
2. Sugar;
3. Emitir /a/ e /ã/.

 Manobras:
1. Posturais de cabeça, se preciso;
2. ‘’Lip Pursing’’- manter os lábios fechados com a mão, se preciso.
Exercícios de controle do bolo alimentar
 Exercícios para controle do bolo alimentar:
1. Lateralizar a língua durante a mastigação;
2. Elevar a língua ao palato duro;
3. Modelar a língua em volta do bolo (cupping), para segurar de uma
forma coesa;
4. Movimentar ântero – posteriormente a língua no ínicio da fase
oral;
5. Movimentar ântero – posteriormente a língua organizada;

Deve ser dado algo bem grande para o paciente controlar dentro da boca, mas
com o auxílio do terapeuta. Chiclete, garrote de 2 cm, botão de roupa amarrado
com fio dental para dar o controle e o paciente não engolir.
 Usar gaze embebida em suco, posicionar na boca do paciente e segurar
a ponta. O paciente deve empurrar a gaze para cima e para trás ao
mesmo tempo.

 Manobras:
1. ‘’Double Swallow’’ – deglutir 2 vezes seguidas.

Exercícios para aumentar a adução dos tecidos no topo da via aérea


(principalmente pregas vocais verdadeiras) – Proteção de vias aéreas
 Exercícios de proteção de via aérea
(aumentar a adução de pregas vocais):
1. Técnicas de empuxo: Consistem em movimentos de braços:
Prender o ar enquanto faz força;
Socos no ar + plosivas sonoras;
Punhos cerrados + vogais com ataque brusco;
Levantar e empurrar uma cadeira + vocalização.

2. Deglutição incompleta sonorizada:


Solicita-se ao paciente que ao iniciar a deglutição emita uma
sequência de sons sonoros (‘’bam’’ ‘’bem’’ ‘’bim’’....). Pede – se ao
paciente associar palavras a pequenas frases e manter a
qualidade vocal conseguida.
Está técnica atua no fechamento da laringe, aproveitando – se da
constrição que ocorre na passagem da fase faríngea para a
esofágica da deglutição.
Em alguns casos, pode se associar empuxo com mudanças de
postura de cabeça ou manipulação digital da laringe
(aproximando as PPVV).
3. Técnicas de coaptação por tarefas fonotórias específicas:
 Fonação inspiratória;
 Fonação sussurada;
 Ataques vocais aspirados;
 Ataques vocais bruscos;
 Execução de escalas musicais;
 Trabalho em som hiperagudo.

4. Quando houver acúmulo de alimentos em seios piriformes,


solicita-se:
Assoprar mantendo pressão;
Rotação de cabeça;
Pressão intra oral.

5. Para limpeza de valécula, solicita-se:


‘’Beijos’’ fortes;
Protusão de língua;
Emitir ‘’Ri, Ri, Ri’’ e engolir.

Manobras
 Manobra de Mendelsohn – eleva a laringe no momento da deglutição,
aumentando a abertura do esfíncter esofágico superior, prolongando a
elevação laringea;

 Deglutição supraglótica – objetiva o fechamento glótico antes e durante


a deglutição, reduzindo chances de aspiração antes, durante e depois da
deglutição;
Execução: Expira fundo – prende a respiração – segura – introduz o
alimento – engole com a respiração ainda presa - tosse – respira;

 Manobra super – supraglótica – fecha a entrada da via aérea acima das


PPVV, através da inclinação anterior das aritenóides contra base da
epiglote;
Execução: Expira fundo – prende a respiração – segura – introduz o
alimento – engole com força – tosse – respira.

 Manobra ‘’ Double swallow’’ – deglutir 2 vezes seguidas;

 Manobra ‘’ Hard swallow’’ – deglutir forte.


Exercícios de mobilidade laríngea
 Execução de escalas musicais: induz o alogamento e o encurtamento
das pregas vocais;
 Emitir sons graves e agudos intercalados (/a/ /u/) – (/a/ grave; /u/ agudo);
 Emitir curvas melódicas;
 Estabilizar a laringe.

 Para abaixar a laringe:


1. Sugar canudo com ponta dobrada (contrai laringe);
2. Puxar a base da língua para trás;
3. Bocejar;
4. Emitir /u/ com língua retraída.
 Para elevar a laringe:
1. Emitir /i/ com a língua exageradamente;
2. Emitir sons agudos;
3. Protruir a língua exageradamente;
4. Manter pressão intra – oral (inflar bochechas e segurar);
5. Colocar ponta de língua nos dentes incisivos inferiores e elevar
dorso de língua anteriormente.

Estimulação do reflexo de deglutição


 Exercícios para estimular o reflexo da deglutição:
1. Um espelho laríngeo #0 ou #00 de aproximadamente meia
polegada de diâmetro e cabo longo é utilizado, porque permite ao
terapeuta manipular a cabeça do espelho facilmente na boca do
paciente e posicioná-lo com segurança na base dos pilares.
- Para estimular o reflexo, o espelho é deixado em água gelada
por dez segundos e depois tocado na base do pilar anterior. Um
contato leve é repetido de cinco a dez vezes. Durante esses
contatos repetidos é pouco provável que uma deglutição
verdadeira seja disparada.
- A proposta do exercício é aumentar a sensibilidade do reflexo e
então o alimento ou líquido é apresentado e o paciente tenta
voluntariamente deglutir, só assim o reflexo será disparado.
- Observa-se a elevação da tireóde, dos pilares ou a contração do
véu palatino.
- O paciente ou a família podem ser orientados a fazer esta
estimulação 4 a 5 vezes por dia, com duração de 5 a 10 minutos.
- Em pacientes mais graves pode não ser observado o disparo do
reflexo nas primeiras sessões, persistir.
 Fazer vibração vertical de laringe;
 Vibração em região submentalis e tapping;
 Vibração no ‘’nó’’ do esterno;
 Estimulação térmica.
 Pipetar líquido com o canudo após 5 a 10 toques com o espelho laríngeo
(0,5 cc de água gelada + anilina culinária azul). A resposta à
estimulação pode não ser imediata. Pode demorar de semanas a 1 mês,
para começar a dar resultado.
Uma vez que o reflexo começa a ser disparado, a terapia pode ser
expandida para:

A) Aumentar vagarosamente a quantidade do material apresentado (na


pipeta);
B) Mudar a consistência do alimento apresentado (engrossando).
Geralmente, o retorno à via oral é vagaroso, sendo que o progresso na
terapia pode durar meses.

 Técnica dos quatro dedos:


Posiciona-se o indicador na mandibula, o dedo médio no osso hióde, o
anular e o mínimo nas cartilagens tireóde e cricóde. O primeiro
movimento lingual é sentido pelos dois primeiros dedos no início da
propulsão posterior do bolo (definindo o começo do trânsito oral).
Quando o reflexo começa, a laringe eleva e o osso hióde sobe e desce,
marcando o fim da fase oral. Se for maior que 1 segundo, não é normal.

 Manobras:
1. Manobra de Mendelson;
2. Posteriorização e abaixamento de língua;
3. Retração de língua e elevação de dorso.

Aumentar em pequenas quantidades o volume por deglutição;


Mudar a consistência do bolo;
O acompanhamento nutricional deve ser constante.

Estimulação do reflexo de deglutição


 Manobras posturais:
1. Posicionar cabeça inclinada para frente (queixo para baixo): esta
posição prejudica a elevação da laringe e aumenta o espaço da
valécula (abre valécula), favorecendo pacientes que aspiram antes
da deglutição.
2. Posicionar cabeça inclinada para trás: esta posição ajuda na
elevação da laringe e fecha o espaço da valécula, aumentando a
propulsão do alimento, favorecendo pacientes que aspiram após a
deglutição.

3. Posicionar cabeça virada para o lado ruim (nos casos de paralisia


ou paresia unilateral): esta posição ajuda a liberar a passagem do
alimento pelo lado não alterado (‘’lado bom’’).

 Manobras Compensatórias de via aérea


Estas manobras alteram o timing (momento) dos componentes
neuromusculares da fase faringea da deglutição.

1. Manobra supraglótica: objetiva o fechamento glótico antes e


durante a deglutição, reduzindo chances de aspiração antes,
durante e após a deglutição.
Execução: expira fundo – prende a respiração – introduz alimento
– deglute com respiração ainda presa - tosse para expulsar
resíduo alimentar, se houver – respire.

2. Manobra super – supragótica: fecha a entrada da via aérea


acima das pregas vocais; fecha o vestíbulo e protege vias aéreas.
Execução: expira fundo – prende – introduz alimento - deglute com
força e respiração ainda presa – tosse – respira.

3. Manobra de Mendelson: aumenta abertura do Esfíncter esofágico


superior (EES), prolongando a elevação laríngea.
Execução: com os dedos polegar e indicador, eleva a laringe e
segura no momento da deglutição.

4. ‘’Lip Pursing’’: indicada nos casos de hipotonia labial e\ou


alteração no controle do bolo alimentar dentro da cavidade oral.
Execução: manter os lábios fechados com a ajuda da mão.

5. ‘’Double swallow: esta manobra é utilizada pelos pacientes que


apresentam alteração no controle do bolo alimentar dentro da
cavidade oral, ajudando na organização dos movimentos para a
deglutição e na limpeza oral.
Execução:deglutir duas vezes seguidas.
6. ‘’Hard swallow’’: indicada para pacientes com alterações na
proteção de vias aéreas.
Execução: deglutir com força.

7. Manobra de Masuko: ajuda a aumentar a constrição das


paredes laterais e posteriores da faringe, favorecendo a
propulsão do bolo alimentar.
Execução: deglutir com a língua entre os dentes.

O OBJETIVO DAS MANOBRAS, PRIMEIRAMENTE É FACILITAR AO PACIENTE A


DEGLUTIÇÃO ‘’CORRETA’’ ATRAVÉS DE MOVIMENTOS COMPENSATÓRIOS.
GRADATIVAMENTE, PEDE – SE AO PACIENTE QUE VÁ RETIRANDO OS RECURSOS
COMPENSATÓRIOS, ELIMINANDO PASSO A PASSO AS ETAPAS DAS MANOBRAS E
TENTANDO PRODUZIR UMA DEGLUTIÇÃO NORMAL.
PROPOSTAS DE EXERCÍCIOS PARA TERAPIA:
FISSURAS PALATINAS

TÉCNICAS TERAPÊUTICAS:
 ABORDAGENS TERAPÊUTICAS PARA FISSURAS PALATAIS.

1- BZOCH
 Para obter padrões de fala adequados são necessários:
1- Aconselhamento de pais no ínicio do desenvolvimento da linguagem,
desde o contato inicial com cada criança;
2- Um programa de estimulação de fala e linguagem para casa, dirigido
por uma fono;
3- Terapia de fala direta para crianças entre 2 e 3 anos;
4- Atendimento precoce é essencial.

Treino de articulação – múltiplo som


 Para correção de um padrão grosseiro de erro por substituição:
- O método consiste em ensinar diretamente e reforçar a produção
normal de séries de 4 ou mais elementos sonoros por lição, usando
pistas firmes, diretas, monocisnestésicas, táteis e visuais;
- Não são usadas técnicas de ‘’treinamento auditivo’’ no início;
- As técnicas de ‘’pena de cartão’’ e/ ou sentir agressiva corrente de ar
no dorso da mão são usadas para assegurar que a corrente de ar está
liberada da glote e represada ou constrita no local correto da articulação.
- Sons associados com letras do alfabeto;
- Cartões 5x5 copiados pelo paciente para serem revistos diariamente
durante os exercícios de prática e jogos para casa;
- Pais ou irmãos devem participar do jogo para reforçar o que foi
ensinado pela terapeuta em cada semana.

Ensina-se por grupos de sons:

1ª Sessão
(p) – som do pato (4 cartões);
(b) – som irmão do pato (4 cartões);
(m) – som da montanha (4 cartões);
(b) – som da fada (4 cartões).
 Sons dados por demonstrações e imitação;
 16 cartões são embaralhados para formar o jogo canastra do som de
fala. Cada jogador (2) tem a sua vez para jogar pegando um cartão
virando – o e fazendo o som da letra encontrada. O primeiro que
conseguir 3 cartões iguais vence.

2ª Sessão
 São introduzidas palavras - chaves iniciadas por cada um dos quatro
elementos sonoros, ensinados na 1 – sessão;
 São introduzidos (l), (d) e (s) isolados como os sons anteriores;
 4 cartões de cada novo som, são introduzidos ao jogo da canastra;
 Sons antigos, dizer a palavra-chave e os novos somente o som isolado.
OBS: Treino Diário.

3ª Sessão
 Revisão dos 7 sons;
 Introduzidas 10 palavras de prática para cada som (p,b,m e f);
 Palavras-chaves únicas para (l), (d) e (s);
 Iniciado os sons (j), (v) e (n) isolados (cartões);
 Iniciado um álbum de recortes de figuras, de revistas, com 2 páginas de
ilustrações de palavras para cada um dos novos sons.

4ªSessão
 Iniciados (k), (g), (z) e (ch) isolados (cartões);
 Frases com emissões de sentenças curtas com palavras contidas na 1
série de sons ensinada.

5ª Sessão
 Introdução de outros sons isolados.

2- TÉCNICA TERAPÊUTICA PARA O TRATAMENTO DA


INCOMPETÊNCIA VELOFARÍNGEA SHPRINTZEN

A terapia deve ser dada várias vezes por semana.


Os exercícios devem ser repetidos em casa.

1º Passo
 Determinar se o paciente com incompetência de fala é capaz de
alcançar o fechamento durante o sopro e o assobio. Verificar
através de exames como Nasoendoscopia e Videofluoroscopia;
 O paciente deverá soprar ou assobiar e então continuar este ato,
enquanto a voz é adicionada. O terapeuta deverá usar o ‘’ teste
scape-scope’’ para determinar se há ou não presença de fluxo de
ar nasal.

2º Passo

 O paciente deverá assobiar ou soprar com a produção dos sons


simultaneamente e em seguida parar de assobiar ou soprar
mantendo a voz continuamente.

3º Passo
 Emitir a vogal (i) após o sopro, assobiar. Interrompê-los emitindo
somente o (i) se não houver o fluxo de ar nasal, se houver, será
punido e voltará ao apoio.

4º Passo
 Envolver a vogal (i) sem escape nasal, com duas consoantes não
nasais, exemplo: LIS, BIC e GIZ. O paciente emite as palavras
monossílabas, enquanto o terapeuta verifica se há escape;
 Aqui o terapeuta deverá ser capaz de determinar
cinestésicamente, se ele está alcançando ou não o fechamento.

5º Passo

 Emitir outras palavras monossílabas não nasais, sem escape.

6º Passo
 Frases não nasais pequenas, exemplo: Papai joga vôlei /Suzi vê
o sapo;
 Se o paciente fizer uma emissão com algum fluxo nasal, deverá
repetí-la (3 vezes). Se falhar, deverá voltar novamente para o
sopro mais fonação / ou assobio mais fonação / ou assobio mais
fonação e repetir o processo inteiro.

7° Passo
 Frases mais longas;
 Aqui o terapeuta não utilizará mais o ‘’teste scape-scope’’ como
apoio, utilizará somente o seu ‘’ouvido’’;
 Através de conversa espontânea o terapeuta deverá detectar se
há escape de ar nasal, ‘’ronco’’ e hipernasalidade. Se houver,
repete o processo.

Observação:
Devemos deixar bem claro que qualquer treinamento para desenvolver a
atividade velofaringeal, seja automaticamente seguido por:
Melhoras na articulação, inteligibilidade da fala, balanço da ressonância
nasal, decréscimo no nível da pressão nasal do som ou fluxo de ar nasal
durante a fala.

3- TÉCNICAS PARA TREINO MUSCULAR SEGUNDO MIDORI

Teoricamente, temos 3 formas de treinamento muscular:

1- Indireto;
2- Semidireto;
3- Direto.

1) Treinamento muscular através de treino de fala. Exercício de bocejar,


deglutir e reflexo de vômito.

2) Exercício de sopro e sucção. É semidireto porque o terapeuta não


faz tentativas de tocar ou manipular os músculos palatais e faringeais
diretamente.

 Os exercícios de sopro e sucção só terão validade se as


atividades forem realizadas contra resistência considerável e
com a língua “apoiada’’ na parte anterior da boca;
 Atividades como: soprar bola de ping-pong, chumaços de
algodão sobre uma mesa, tocar melodias simples em
brinquedos de sopro ou sugar água em canudo grosso
requerem pouca pressão ou sucção;
 Mais efetivo seria exercícios de sopro (encher balões), ou
instrumento de sopro de verdade e sucção com canudo de
pequeno diâmetro.
4- Hipernasalidade Midori
Hipernasalidade é definida como uma ressonância excessiva
durante a produção de fonemas orais devido ao uso excessivo da
cavidade nasal como ressonador. É determinada pela falha do
fechamento velofaríngico e pode ser congênita ou adquirida.

Quadros Associados: A articulação imprecisa contribui para se ter a


impressão de hipernasalidade. Nos casos de fissuras palatinas, a
hipernasalidade é acompanhada de distúrbios articulatórios
decorrentes da falta de pressão intra-oral ou das alterações
estruturais dos O.F.A.S.

Nasalidade: Se refere ao tom nasal da voz na articulação das


vogais.

Escape nasal: Fricçaõ audível do escape aéreo pelo nariz, através


do esfíncter velofaríngeo durante a articulação das consoantes.

Técnicas:
1- Diretas: Consiste na estimulação tátil-cinestésica das estruturas
envolvidas tais como toque, manipulação e estímulo;
2- Semi-diretas: Incluem os exercícios de sopro,sucção e
deglutição;
3- Indiretas: O treino articulatório que pode ser auxiliado por
instrumentos que fornecem feed-back auditivo e/ou visual. Para
se dar ínicio ao treino articulatório, consideram-se os fonemas
nos quais se observou melhor fechamento velofaríngeo na
avaliação.
A correção articulatória pode ser facilitada pelo uso da emissão
cochichada como apoio com o qual se ensina o ‘’ponto’’ e o
‘’modo’’ articulatórios corretos. Gradativamente o fonema é
‘’sonorizado’’ e depois treinado como no procedimento usual de
colocação fonêmica (silábico, vocabular e frasal).

5- Correção do golpe de glote:


1- Exercício: Umedecer os lábios com a língua e avançá-los,
apertando-os um contra o outro, inspirar pelo nariz quando
terminar a inspiração, fechar as narinas e emitir fonema /p/
deliberadamente entreabrindo os lábios.

2- Exercício: Com o nariz tampado: quando o fonema /p/ for


articulado mais de 20 vezes de maneira satisfatória, se executa o
seguinte: /p/ pausa /a/ depois /p/ pausa /a/ articular /p/ pausa
/pa/, articular o /a/ pausa /p/.
3- Exercício: Reproduzir os mesmos fonemas fechando uma só
narina e logo deixando ambas abertas.
Reduz a pausa progressivamente e juntar os dois fonemas em
uma só emissão vocal /pa/, /pla/ e /ap/.

4- Exercício: Quando se domina articulação de fonemas oclusivos,


passa para palavras inteiras que contenham estes.

TÉCNICAS TERAPÊUTICAS:
O programa de treinamento de fala de uma criança com fissura de palato é o
mesmo para todas independente da idade no qual é iniciado.
Tal programa inclui o seguinte:
1- Desenvolvimento de uma respiração correta e pressão oral adequada;
2- Desenvolvimento do controle de direção da corrente de ar para a
cavidade bucal;
3- Desenvolvimento de fonemas sem nasalidade e articulados sem golpe
de glote;
4- Desenvolvimento da flexibilidade e controle dos músculos envolvidos na
produção dos fonemas labiais;
5- Desenvolvimento da flexibilidade e controle dos músculos envolvidos na
produção de todos os fonemas linguais;
6- Desenvolvimento de conversação espontânea utilizando-se de todas as
formas acima expostas.
Plano terapêutico Fono Resumos: 01

PLANO TERAPÊUTICO
Objetivos: desenvolvimento de fala e
linguagem, ampliação de vocabulário, OFAs.
Faixa etária indicada: 02 a 06 anos.
AMPLIAR REPERTÓRIO VERBAL
TEATRO DOS FANTOCHES: Nesta brincadeira a criatividade
vai comandar o espetáculo. Os fantoches podem ser bonecos
confeccionados ou customizados.

Comece você contando uma história para a criança, crie


a fala dos personagens, mude o tom da voz e expresse
bem as ações, depois invertam os papéis e o paciente
inventa seus próprios enredos.
AMPLIAR REPERTÓRIO VERBAL
FAZ DE CONTA: Quando a criança reproduz situações
da vida cotidiana ou de sua imaginação ela explora
novos repertórios e aumenta o seu vocabulário.

Peça para os pais fantasias que as crianças


tenham em casa ou customize máscaras de
personagens de preferência da criança;
Oriente a criança a contar uma história em que ela
esteja envolvida, e faça perguntas: ‘’qual o nome?’’,
‘’onde ocorreu?’’;
Use a imaginação!!!
CATEGORIAS SEMÂNTICAS
ATIVIDADE DA COZINHA: Tem como objetivo perceber se a
criança atenta-se a este contexto quando inserida; verificar
se ela sabe os objetos que temos na cozinha e para que
usamos cada um deles (claro, os principais!).

Primeiro faça a pergunta ‘’o que tem na sua cozinha?’’;


Depois distribua uma folha com objetos do cotidiano e
peça para circular apenas os que usamos na cozinha e
sempre que ela circular 1 perguntar se sabe como se
utiliza ou para que se utiliza;
Podem ser trabalhados diferentes ambientes e contextos,
por exemplo: outras partes da casa, escola, parquinho...
CATEGORIAS SEMÂNTICAS
FRUTAS E ALGUNS OBJETOS FORA DO LUGAR: Para o acervo
semântico é essencial que ela construa a noção de categorias
semânticas.

Quantidades iguais de maçãs, bananas, abacaxis e limões;


Quantidades iguais de sapatos e lápis;
Quantidades iguais de caixas;
Oferecer duas caixas etiquetadas para a criança, uma para frutas
e outra para os objetos que não pertencem a categoria frutas;
Orientar que separe as categorias.
Ideias de categorias semânticas: meios de transporte, partes do
corpo, cores, profissões, material escolar, brinquedos, animais,
insetos, esportes, personagens, desenhos...
VISUOESPACIAIS E PLANEJAMENTO
PARES DE ANIMAIS: Pares de cartas para estimulação
cognitiva, no qual a criança tem que descobrir os pares
entre um grupo.
Neste caso, o profissional vai trabalhar planejamento,
habilidades visuoespaciais, atenção seletiva e memória
de trabalho;
MOTRICIDADE OROFACIAL
DADO DO SOPRO: O movimento do sopro ajuda
muito no desenvolvimento da fala, pois exercita
os músculos fonoarticulatórios, especialmente
as bochechas.
Além disso, melhora a pronúncia e ajuda na
consolidação dos fonemas.

No dado, sorteie as tarefas para que a


criança realize em sequência.
MOTRICIDADE OROFACIAL
TRILHA DA MOTRICIDADE: Pode ser usado
juntamente com o dado numérico ou sem.
A criança precisa fazer a função indicada na
casa da trilha em que ela está.

Esse recurso também pode ser


encontrado no
site Wordwall com cartas ou com roletas.
Plano terapêutico Fono Resumos: 02

PLANO
TERAPÊUTICO

OBJETIVO: LEITURA E ESCRITA


FAIXA ETÁRIA INDICADA: 7 A 12 ANOS
RECURSOS TERAPÊUTICOS:
SITE WORDWALL - JOGOS:
PALAVRAS QUE RIMAM;
OBJETIVO: RIMANDO;

RIMA: LIVRO DE HISTÓRIAS:


HABILIDADE DE DISTINGUIR E RATA ROSE VEIO ME VISITAR;
IDENTIFICAR SONS SIMILARES; RATA ROSE FAZ PIZZA;
PERCEPÇÃO DE DIFERENTES SONS;
CANÇÕES:
BASE PARA DOIS REQUISITOS: FICO ASSIM SEM VOCÊ - CLAUDINHO E BUCHECHA;
CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA E FONÊMICA. AMEI TE VER - TIAGO IORC;
AQUARELA - TOQUINHO;

ATIVIDADE:
‘’TESOURA NÂO É CENOURA’’.
RECURSOS TERAPÊUTICOS:

OBJETIVO: HISTÓRIA SONORA:


PEDIR PARA PACIENTE INVENTAR UMA HISTÓRIA,
ÚNICA REGRA É CONTER VÁRIOS SONS IGUAIS
ALITERAÇÃO: (CAVALO, CASTELO, CAMAREIRA);
TRABALHADA ANTERIORMENTE À RIMA;
CAPACIDADE DE IDENTIFICAR E REPETIR JOGO DA ALITERAÇÃO - JOGO DO INTRUSO:
A SÍLABA OU FONEMA NO COMEÇO DAS DESCUBRA O INTRUSO ENTRE AS 4 IMAGENS;
PALAVRAS;
CONEXÃO PALAVRA - SOM. LIVRO DE HISTÓRIAS:
SAMUEL SORTUDO;
POPPI PORCO - ESPINHO.
RECURSOS TERAPÊUTICOS:
OBJETIVO: QUE BICHO É ESSE?
APRESENTAR IMAGENS DE ANIMAIS PARA CRIANÇA E
PEDIR PARA QUE FALE O NOME DIVIDINDO EM SÍLABAS
SEGMENTAÇÃO SILÁBICA E FONOLÓGICA; (TERAPEUTA DEVERÁ DAR EXEMPLOS);
DESENVOLVER A CONSCIÊNCIA (PARAR,
PENSAR E REFLETIR) SOBRE OS SITE NOAS - DOMINÓ DAS SÍLABAS:
‘’PEDACINHOS’’ QUE COMPÕEM AS FORMAR NOMES DAS IMAGENS COM AS PEÇAS
PALAVRAS; DO DOMINÓ SEGUINDO A ORDEM DESCRITA.;
SONS SIMILARES - SONS DISTINTOS.
DESEMBARALHANDO AS SÍLABAS:
DESEMBARALHAR AS SÍLABAS E ESCREVER NA
LINHA QUE CORRESPONDE A IMAGEM CORRETA.
RECURSOS TERAPÊUTICOS:

OBJETIVO: SEPARAÇÃO DE FONEMAS NA PALAVRA:


CARTÕES COM FIGURAS, TERAPEUTA APRESENTARÁ 4 E
FALARÁ OS NOMES E O PACIENTE DEVERÁ FALAR AS DUAS
IMAGENS QUE COMEÇA,M COM O MESMO FONEMA;
CONSCIÊNCIA DE FONEMA:
CAPACIDADE DE RECONHECER OS INVENTANDO CANÇÕES:
PODE UTILIZAR CANÇÕES JÁ CONHECIDAS, E PEDIR QUE
SONS INDIVIDUAIS QUE COMPÕEM INVENTEM PALAVRAS QUE RIMAM OU COMECEM
AS PALAVRAS. COM O MESMO SOM;

CAÇA MEMÓRIA DOS SONS:


OS PARES SÃO FORMADOS POR PALAVRAS QUE
RIMAM.
RECURSOS TERAPÊUTICOS:
OBJETIVO: RECONTAR HISTÓRIAS:
TERAPEUTA IRÁ CONTAR UMA HISTÓRIA E O
MEMÓRIA DE TRABALHO: PACIENTE DEVE RECONTÁ-LA.
COMPREENSÃO DA LINGUAGEM;
RACIOCÍNIO LÓGICO; JOGOS:
CONCATENAÇÃO DE IDEIAS EM SUDOKU;
NARRATIVAS E RESOLUÇÃO DE QUEBRA - CABEÇA;
PROBLEMAS.
MEMORIZAR CENAS:
TERAPEUTA IRÁ SELECIONAR CENAS E COLOCAR EM
UMA ORDEM, O PACIENTE DEVERÁ MEMORIZAR E
DEPOIS COLOCÁ-LAS NA MESMA ORDEM.
RECURSOS TERAPÊUTICOS:
REPETIÇÃO E RIMA:
LEITURA QUE CONTENHA RIMAS, REALIZAR A LEITURA DE

OBJETIVO: FORMA LENTA PARA O PACIENTE E AO LONGO DA


LEITURA PEDIR PARA DIZER PALAVRAS QUE RIMAM;

MONÓLOGO DRAMATIZADO:
LEITURA: PACIENTE IRÁ INTERPRETAR UMA CENA OU HISTÓRIA, ASSIM
DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM; PASSARÁ A IMAGINAR OS TEXTOS EM MOVIMENTOS;
DESENVOLVIMENTO COGNITIVO;
DECODIFICAÇÃO; JOGO DA MEMÓRIA LITERÁRIO:
JOGO COM PERSONAGENS LITERÁRIOS E PALAVRAS
COMPREENSÃO.
(NOME E INFORMAÇÕES DO PERSONAGEM);

MAPA DA HISTÓRIA:
APÓS A LEITURA DE UMA HISTÓRIA PEDIR PARA
PACIENTE IMAGINAR OS LUGARES QUE FAZEM PARTE DA
HISTÓRIA.
RECURSOS TERAPÊUTICOS:

OBJETIVO: REESCREVER UMA HISTÓRIA JÁ LIDA;


PACIENTE PODERÁ REESCREVER ADAPTANDO PARA O
CONTEXTO ATUAL;
ESCRITA:
EXPRESSÃO; LISTA DE MERCADO:
PERCEPÇÃO; FAZER UMA LISTA COM ALIMENTOS PREFERIDOS E CASO
HABILIDADES MOTORAS E COGNITIVAS; VEJA NECESSIDADE SEPARAR POR CATEGORIAS (FRUTAS,
LEGUMES, VERDURAS);
IMAGINAÇÃO E CRIATIVIDADE.

JOGAR STOP:
ESTIMULAÇÃO DE ESCRITA E CATEGORIZAÇÃO.
Plano terapêutico Fono Resumos: 03

PLANO
OBJETIVOS:
• OFAs TERAPÊUTICO
• Verbalização
• Fala e linguagem
• Comunicação alternativa

FAIXA ETÁRIA INDICADA:


04 a 08 anos
Objetivo Recurso terapêutico
PLANO TERAPÊUTICO

Rola bola: Sente - se no chão de frente para o seu paciente, segure a


Verbalização bola e balance, nisso comece uma história e role a bola para ele.
Ele deverá que continuar e vocês vão alterando até chegar ao desfecho.
Dança da formiguinha: Através dessa canção a criança pode
imaginar e ter a sensação da formiguinha passando por diversas
áreas do seu corpo, e o melhor de tudo: rimando!
Verbalização Enquanto você canta para a criança, vá tocando nele com a
e ponta dos dedos nas partes do corpo mencionadas na letra da
ampliação música:
de Fui ao mercado comprar café (limão/Jerimum/giz)
vocabulário E a formiguinha subiu no meu pé (mão / bumbum / nariz)
Eu sacudi, sacudi, sacudi
E a formiguinha não parava de subir...
O salto da Rã: Exercício divertido e simples para melhora da fala,
envolve repetir uma palavra pelo menos seis vezes seguidas. Para
Verbalização realizar espalhe papéis na sala, e a criança deverá saltar de um papel
para o outro e quando pegar deverá falar a palavra (com ou sem
ajuda).

@fonoresumos
Objetivo Recurso terapêutico
PLANO TERAPÊUTICO

Telepatix: É um aplicativo que auxilia a fala, mostrando as letras do


alfabeto que podem ser escolhidas por varredura, na tela de um
Comunicação
celular, computador ou tablet. Dessa forma, mesmo com poucos
Alternativa
movimentos, dá para compor e vocalizar palavras e frases de um
jeito muito fácil e simples.

Expressia: É um aplicativo que ajuda pessoas não verbais ou com


dificuldades na fala a se comunicarem com facilidade, além de
ajudar na criação, personalização e adaptação de atividades para
Comunicação
pessoas com dificuldades de aprendizagem.
Alternativa
Em poucos minutos, é possível montar pranchas de comunicação
alternativa e atividades de associação, pareamento e contação de
histórias com imagens, sons, textos e voz.

Cartões: Podem ajudar muito a fazer com que as crianças aprendam


Fala e sons que não conseguem pronunciar corretamente. Ela deve
Linguagem pronunciar de maneira correta os sons que estiverem nos cartões.

@fonoresumos
Objetivo Recurso terapêutico
PLANO TERAPÊUTICO

Happles: É um aplicativo que serve de apoio ao desenvolvimento da


motricidade orofacial. Tem mais de 30 exercícios de suporte ao
desenvolvimento de bochechas, lábios e língua. A criança pode ver
em tempo real animação bem como os movimentos que está
Motricidade fazendo.
Orofacial É uma aplicação muito útil para os terapeutas da fala que podem
verificar o desempenho da criança em cada um dos exercícios,
através de um sistema de pontuação de estrelas, bem como pelos
vídeos gravados durante cada um dos exercícios.

Motricidade Bingo: São 12 ações para fortalecimento de bochechas, língua e


Orofacial lábios. Devem ser sorteadas, e a criança precisa realizá-las e ver se
tem na cartela dela. Ganha quem completar a cartela primeiro.

Baralho da motricidade: Pode virar um jogo da memória ou usar


Motricidade como cartas de apoio para o comando da função. Pode ser utilizado
Orofacial juntamente com outros recursos terapêuticos.

@fonoresumos
CONHECIDO COMO MÉTODO
FONOVISIARTICULATÓRIO ESTRATÉGIAS
1. FÔNICAS - FONEMA/SOM
ABORDAGEM MULTISSENSORIAL COM ATIVIDADES 2. VISUAIS - GRAFEMA/LETRA
ELABORADAS POR MEIO DE ESTIMULAÇÕES DAS 3. ARTICULATÓRIAS - ARTICULEMA/BOQUINHAS
PERCEPÇÕES AUDITIVAS , VISUAIS, COGNITIVAS,

DO
CINESTÉSICAS OU MOTORAS.

MÉ TO SEU DESENVOLVIMENTO FOI ALICERÇADO NA

S
FONOAUDIOLOGIA COM RENATA JARDINI , E
FUNDAMENTAÇÃO
- DEWEY (1938) BOQU IN HA RECONHECIDAO PELO MINISTÉRIO DA
EDUCAÇÃO (MEC) EM 2009, JUNTAMENTE
EM PARCERIA COM A PEDAGOGIA.
- VYGOTSKY (1984,1989)
- FERREIRO (1986)
-WATSON (1994) INDICADO PARA ALFABETIZAR
CRIANÇAS E MEDIAR OU REABILITAR OS
UM TRAJETO MARCADO PELO QUESTIONAMENTO, DÚVIDA CONSTANTE, CAPACIDADE DE PERGUNTAR DISTÚRBIOS DE LEITURA E ESCRITA.
E DE ARMAR RESPOSTAS PROVISÓRIAS, POSTO QUE APRENDER NÃO É ACABAR COM AS DÚVIDAS, MAS
CONVIVER CRIATIVAMENTE COM ELAS
(DEMO, LA TAILLE, HOFFMAN, 2010, APUD JARDINI, 2017, P. 56).
AS EXPERIÊNCIAS QUE PROPORCIONAM O CONTATO
COM A VIDA, COMEÇAM POR MEIO DA BOCA:

A BOCA ESTIMULA
PRIMEIRO A RESPIRAÇÃO, DEPOIS A ALIMENTAÇÃO
E POSTERIORMENTE A COMUNICAÇÃO.

1. USAR
2. LIDAR
3. ANÁLISAR
- A CRIANÇA COMEÇA A ENTENDER A
4. QUESTIONAR
BOCA COMO UMA FERRAMENTA PARA
ADQUIRIR CONHECIMENTO. 5. PENSAR A LÍNGUA ESCRITA

DESENVOLVE O AUTOMONITORAMENTO ,
DESTREZAS METACOGNITIVAS IMPORTANTES
PARA CONSTRUIR , NTERPRETAR E
IDENTIFICAR INFORMAÇÕES IMPORTANTES.
(COOPER, 1993, APUD, JARDINI, 2017. P.56)
A BOCA PRODUZ OS SONS FONEMAS, QUE SÃO TRANSFORMADOS EM CONHECIMENTOS
CODIFICADOS E DECODIFICADOS PARA ASSIM TORNAREM LETRAS, OU SEJA, GRAFEMAS,
CRIANDO A CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA INICALMENTE PELO USO DA BOCA.
A CONSTRUÇÃO DA LEITURA E DA ESCRITA, AO USAR
A BOCA E A PRÓPRIA ARTICULAÇÃO NA PRODUÇÃO CONHECER O SOM DE CADA LETRA
DO SOM E TRANSFORMÁ-LO EM GRAFEMAS, ISOLADAMENTE É IMPORTANTE, POIS
TRANSFORMA E GERA UMA CONCEPÇÃO MAIS ASSIM CONHECEMOS CADA FONEMA.
SIGNIFICATIVA PARA O PACIENTE.

- O MÉTODO DAS BOQUINHAS


APRESENTA AS LETRAS, MAS FOCA MÉ TO DO
AS
NOS FONEMAS DE CADA UMA DELAS,
IN H
NÃO CONSEGUIMOS “SENTIR” OS FONEMAS
CHAMANDO A ATENÇÃO COM O
CUIDADO QUE TEMOS QUE TER AO
RECITAR O ALFABETO.
BOQU MUITAS DAS VEZES, MAS POR MEIO DAS
PALAVRAS ELES SE TORNAM MAIS
PERCEPTIVEIS PARA OUVIR E PRONUNCIAR.

EXEMPLOS:
( C - UM SOM CARACTERÍSTICO)
1. PACTO
2. CACTO
AS LETRAS TEM NOMES, SONS E BOCAS, MAS PARA SE APRENDER A LER, USAMOS SEU SOM E
SUA BOCA (E NÃO O NOME DA LETRA) ... (JARDINI,2017.P.106)
@FONORESUMOS

ABa
(Análise do Comportamento Aplicada)
O que é aba?
A Análise do Comportamento
A Análise do Comportamento
Aplicada produz conhecimento e
Aplicada (ABA) é uma área da Teoria
tecnologias para a intervenção
Comportamental. Essa teoria
social com base nos pressupostos da
dedica-se a observar, analisar e
Teoria Comportamental.
explicar a relação entre o ambiente,
o comportamento humano e a
@FONORESUMOS

aprendizagem. Entre os diversos Esse procedimento pode ser utilizado


conceitos importantes na Teoria em diversos contextos e em
Comportamental podemos destacar o diferentes populações, como na
Condicionamento Operante, o intervenção de crianças com
Reforço, a Punição e a Extinção. Transtorno do Espectro Autista.
Tratamento aba
Dentre as habilidades
O tratamento ABA envolve o
ensinadas incluem-se comportamentos
ensino intensivo e
sociais, contato visual e comunicação
individualizado das habilidades
funcional; comportamentos acadêmicos
necessárias para que o tais como pré-requisitos para leitura,
indivíduo possa adquirir uma escrita e matemática; além de atividades
independência e melhor da vida diária como higiene
@FONORESUMOS

qualidade de vida possível. pessoal.

A redução de comportamentos tais como


agressões, estereotipias, autolesões, agressões verbais, e
fugas também faz parte do tratamento comportamental.
Análise do comportamento aplicada
Durante o tratamento comportamental (ABA),
habilidades geralmente são ensinadas em uma
situação de um aluno com um professor via a
apresentação de uma instrução ou uma dica, com o
professor auxiliando a criança através de uma
hierarquia de ajuda (chamada de aprendizagem sem erro).
@FONORESUMOS

As oportunidades de aprendizagem são


repetidas muitas vezes, até que a criança demonstre
a habilidade sem erro em diversos ambientes e
situações.
Objetivos do tratamento
O objetivo do tratamento ABA é que, com o tempo,
consequências naturais (intrínsecas) produzidas
pelo próprio comportamento sejam suficientes.

Durante o ensino, cada comportamento


apresentado pela criança é registrado de forma
precisa para que se possa avaliar seu progresso.
@FONORESUMOS
Características
Identificação de comportamentos e habilidades que
precisam ser melhorados (por exemplo, comunicação com
pais e professores, interação social com pares, etc.);

Métodos sistemáticos de selecionar e escrever objetivos e


delinear uma intervenção envolvendo estratégias
comportamentais;
@FONORESUMOS

Coleta de dados antes, durante e depois da intervenção para


analisar o progresso individual da criança e auxiliar na tomada
de decisões em relação ao programa de intervenção.
Reforçamento negativo
O reforçamento negativo trata-se da retirada de um estímulo
desagradável (aversivo) que resulta no fortalecimento de um
comportamento. O reforçamento negativo inclui dois tipos de
comportamentos que chamamos de fuga e esquiva. A fuga
ocorre quando interrompemos a ocorrência de um estímulo
desagradável e a esquiva quando evitamos o contato com esse
estímulo.
@FONORESUMOS
O QUE É?
Estimular/incrementar a

sensibilidade da região

É uma técnica que visa estimular a


OBJETIVOS orofacial por meio de
sensibilidade tátil, térmica e gustativa do diferentes toques de
paciente. Essa técnica geralmente é
pressão, alongamento de
aplicada em pacientes com disfunções
tecidos, temperaturas e
orofaciais, como dificuldades na mastigação,
deglutição e fala, bem como em casos de sabores para favorecer a
distúrbios sensoriais e motores orais. mobilidade funcional das
ESTIMULAÇÃO TÁTIL estruturas.
TÉRMICA GUSTATIVA
(ETTG)

COMO FAZER?
Pode-se fazer de Por envolver uma região que
diferentes formas, como engloba estruturas da cabeça,
utilizando instrumentos face e pescoço, abrange
de texturas variadas e/ou
BASE FISIOLÓGICA estruturas ósseas, dentárias,
aplicando substâncias musculares, glandulares,
A ETTG tem por sua base a fisiologia do
com diferentes nervosas e articulares que
sistema estomatognático e mastigatório,
temperaturas e sabores exercem funções complexas,
que estuda a função da boca, cavidade
diretamente na região integradas e neurovegetativas.
oral e das estruturas craniofaciais a ela
oral.
relacionadas.

@fonoresumos
ESTIMULAÇÃO
TÁTIL ESTIMULAÇÃO Aplicação de diferentes

sabores na boca, como


Uma das técnicas mais comuns utilizadas é o GUSTATIVA doce, salgado, azedo,
uso de diferentes sensações táteis na região
oral, como a utilização de escovas macias, amargo, para estimular os
algodões umedecidos em diferentes líquidos receptores gustativos e
ou texturas, entre outros.
promover a resposta da
Essas sensações ajudam a estimular o
deglutição.
paladar e a sensibilidade oral.
ESTIMULAÇÃO TÁTIL
TÉRMICA GUSTATIVA
(ETTG)

ESTIMULAÇÃO Em casos de hipersensibilidade:


toques leves e rápidos. E em
TÉRMICA
casos de hipossensibilidade:

Pode-se utilizar as PONTOS IMPORTANTES toques fortes e lentos.


O sabor azedo estimula o V par de
temperaturas quente ou
frio para estimular as nervos cranianos.
Gelado/Frio: aumenta o input sensorial, diminui o
sensações térmicas na É importante sempre monitorar e
tempo de trânsito oral E estimula o início da fase
região oral do paciente. aguardar a resposta do paciente
faríngea da deglutição.
Quente/Morno: relaxa as estruturas da cavidade ao estímulo.
oral e aumenta o tempo de trânsito oral.

@fonoresumos

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