Exercicios Fala e Linguagem
Exercicios Fala e Linguagem
FALA E LINGUAGEM
OBJETIVOS:
Estimular e adequar os órgãos fonoarticulatórios para a produção da
fala (Emissão Oral Nível Fonético Fonológico);
Adequar a dicção e a articulação (MO).
Exercícios de sopro
Assoprar vela;
Assoprar apito;
Encher bexiga;
Futebol de sopro;
Soprar língua de sogra;
Bolinhas de sabão e isopor;
Assoprar moeba com canudo;
Assoprar barquinho de papel na água;
Corrida de bolinhas de isopor usando canudo;
Assoprar bolinha de isopor até a linha de chegada em um labirinto de
legos;
Usando a língua de sogra, derrubar as bolinhas de isopor (colocar elas
em cima de copos descartáveis);
Soprar canudo em garrafa de água (com vocalização e sem vocalização);
Fazer bolhas com canudo na água colorida (tinta guache e água com
detergente);
Em folha com um boneco desenhado, usando tinta e canudo, o paciente
irá assoprar e formar os cabelos do boneco.
Exercícios de sucção
Sugar chupeta;
Sugar água em canudo contorcido;
Sugar pompons coloridos com canudo e preencher um desenho ou
colocar em um recipiente específico;
Sugar os peixinhos de papel com canudo e colocá-los no desenho de
aquário.
Ressonância e respiração
Respiron (Kids para crianças);
Uso do LAX VOX dentro de uma garrafa com água;
Inspira pelo nariz e solta pela boca (curto e suave, forte e rápido).
OBJETIVOS:
Estimular a consciência fonológica;
Estimular a imaginação e criatividade da criança;
Estimular e adequar a fala (Emissão Oral Nível Fonético Fonológico);
Ampliar o vocabulário (Linguagem) estimulando a compreensão de
significados (Recepção Oral Nível Fonético Fonológico e Sintático
Semântico).
Contar uma história de forma bem lúdica, por exemplo: os três porquinhos,
nomeando todas as ilustrações, objetos, características e personagens.
Além disso, emitir os barulhos dos animais da história. Deixar o paciente
interagir na história e no final fazer perguntas para ele. Pode acrescentar
um desenho, uma pintura com tinta guache da história que foi contada.
Pode trazer a história recortada em partes e o paciente tem que colocar
na ordem correta (memória e discriminação visual).
Cantar e dançar.
Fazer letras com fita no chão e depois andar sobre elas, contornar com
legos, fazer o traçado das letras na areia colorida.
Jogos da memória.
DISFAGIA
Estimulação Tátil Térmica Gustativa:
É usada quando o início da deglutição faríngea está atrasado, permitindo
a não – proteção da via aérea na presença do bolo na faringe. Usada para
aumentar a sensibilidade intraoral e a manipulação do bolo.
É realizada com a utilização de sabor azedo, diminuindo a penetração
e/ou aspiração laringotraqueal quando diagnóstico é de disfagia
neurogênica. Resultados são decorrentes da estimulação das vias
aferentes dos nervos trigêmio, glossofaríngeo e laríngeo superior.
A sensação térmica fria na região do pilar das fauces mostra maiores
resultados quanto ao tempo de trânsito oral.
Exercícios:
Obs: Antes de selecionar os exercícios que usará com o seu paciente é
importante você ter em mente: qual é a alteração, qual a estrutura que
será trabalhada e se a atuação do paciente será ativa ou passiva.
Mendelson:
Exercício indicado para diminuição da elevação laríngea ou constrição
faríngea; em casos de hipertonicidade do esfincter cricofaríngeo; quando
há resíduos em valécula e seios piriformes com potencial risco de
aspiração; para transferência do bolo para o esôfago com esforço.
Melhora a musculatura supra – hioídea e faríngea; relaxa o cricofaríngeo.
Execução: com os dedos polegar e indicador, eleva a laringe e segura no
momento da deglutição.
Masuko:
Indicado para casos em que há déficit na aproximação de base de língua
com parede posterior faríngea; quando a pressão positiva do bolo é
insuficiente ao entrar na faringe; e quando há diminuição da elevação
laríngea ou constrição faríngea.
Os efeitos incluem: contração faríngea e língua entre os dentes.
Execução: deglutir com a língua entre os dentes.
Shakeer:
Exercício indicado para quando existe diminuição na abertura do esfíncter
cricofaríngeo; resíduo em seio piriforme; risco ou presença de aspiração.
Melhora a excursão laríngea na duração da abertura do esfíncter
esofágico superior (estabilização laríngea);
Execução: nesta manobra o paciente deitado sem travesseiro deve
levantar a cabeça e olhar para os próprios pés sem tirar os ombros da
cama.
Estratégias compensatórias:
As estratégias compensatórias podem ser muito úteis durante a terapia,
para um efeito imediato. Fazem parte de estratégias de compensação: a
alternância de consistências alimentares (para limpeza da cavidade oral
e recessos faríngeos); a adaptação dos utensílios utilizados (tamanho da
colher, canudo etc); adaptação da ingestão dos medicamentos; a
adequação do ambiente onde o paciente estará se alimentando; e o
encaminhamento para o nutricionista.
O uso do espessante também é uma compensação, e é importante
lembrar que o paciente deve ser informado sobre o que é um “líquido
engrossado” (néctar, xarope, mel, purê).
O grau de modificação deve ser indicado após a avaliação
fonoaudiológica.
Cabeça abaixada:
Postura indicada para controle oral e ejeção oral reduzida; e para quando
há atraso no disparo do reflexo da deglutição. Essa postura alarga o
espaço da valécula, proporcionando um espaço para coleção de alimento
antes do início da proteção pelas vias aéreas. Contraindicação: em
alguns pacientes, aumenta o risco de aspiração.
Cabeça estendida:
Postura indicada para quando o mecanismo motor oral deficiente inibe a
eficiente transferência do bolo para a faringe. Utiliza o efeito da gravidade
para auxiliar a transferência do bolo, que cai da base da língua para a
cavidade faríngea.
Contraindicações: pode aumentar o risco de aspiração em pacientes
com mecanismos de proteção retardados/ou retardo no disparo do
reflexo; ou em pacientes com alterações em fase faríngea; aumenta a
pressão no cricofaríngeo, inibindo a passagem do alimento para o
esôfago.
Rotação de cabeça:
Indicada para quando há fraqueza unilateral ou comprometimento
unilateral. Reduz o espaço das cavidades faríngeas no lado fraco,
redirecionando o bolo e promovendo deglutição efetiva. A rotação
contrária (para o lado sadio) também pode trazer benefícios, aumentando
a abertura do esfíncter cricofaríngeo.
Limpeza do vestíbulo:
Indicada para casos em que existe dificuldade de formar um bolo coeso,
resultando em resíduo em vestíbulo após a deglutição. Essa postura limpa
o resíduo da cavidade oral e redireciona para a formação de um novo
bolo.
Alternância de consistências:
Utilizada quando o paciente demonstra fraqueza, incoordenação ou
hipertonicidade no esfíncter esofágico superior, resultando em resíduo
faríngeo pós-deglutição na valécula e seios piriformes. A ingestão de
líquidos após os sólidos facilita a limpeza da valécula e seios piriformes.
Contraindicação: não pode ser usada com pacientes que tenham
restrições para a deglutição de líquidos.
Deglutição múltipla:
Indicada para quando há fraqueza, incoordenação ou hipertonicidade no
EES, resultando em resíduo faríngeo após deglutição. O principal efeito é
a limpeza de resíduos após a deglutição.
Sugar e engolir:
Mastigar as bochechas. Indicado para casos em que o controle oral é
limitado, tornando-o incapaz de transferir o bolo da região anterior para a
posterior. Esta manobra aumenta a velocidade do trânsito oral.
Supra-glótica:
Indicada quando existe inadequada proteção de via aérea e quando o
paciente é um aspirador silente. Tem como efeitos: controle voluntário de
proteção das vias aéreas; os pulmões são preenchidos de ar e as
pregas vocais firmemente aproximadas, com uma expiração ou tosse
forçada para limpar a laringe e prevenir aspiração.
AFASIA
Fluência
Com um grupo de imagens em ação vamos trabalhar a descrição fazendo
a seguinte pergunta:
‘’Diga-me o que está acontecendo nesta imagem?’’;
Construção de frases:
A partir de uma ou duas palavras representadas em imagens, o paciente
deverá formar uma frase sobre essa(s) imagem(s). Para que esta escolha
seja aleatória, utilize as 8 imagens abaixo:
A partir de três imagens, o paciente terá que formar uma sequência lógica,
ordenando – as. Estas sequências representam duas ações diferentes,
individualmente. Numa primeira fase o terapeuta deverá fornecer apenas
as imagens referentes a uma ação, na segunda fase, poderá juntar as
imagens das duas ações para que o paciente consiga distingui-las e
realizar a respectiva sequência.
Nomeação:
O paciente terá de nomear as imagens apresentadas. Para ser uma
atividade de forma aleatória, utilize as 8 imagens, que se encontram em
anexo abaixo:
Evocação de palavras:
O paciente deverá dizer alguns nomes pertencentes as categorias
semânticas apresentadas. Deve evocar pelo menos 4 nomes de cada
grupo.
‘’Diga alguns nomes relacionados com....../ diga nomes de....’’
Frutas;
Profissões;
Vestuário;
Legumes;
Mobília do quarto;
Mobília da cozinha;.
Compreensão
Evocação semântica:
O paciente terá que dizer a qual grupo semântico se referem as palavras
apresentadas.
Laranja – Banana – Morango – Maçã;
Carapau – Sardinha – Pescada – Salmão;
Portugal – França – Espanha – Brasil.
Relações Semânticas:
O paciente terá de responder as questões apresentadas após serem
dadas as 3 opções. Destas, apenas uma é correta:
Leitura
Identificação da palavra intrusa:
O paciente deverá assinalar a única palavra que do grupo, não se
relaciona com as restantes
Escrita
Escrita de palavras por evocação semântica:
O paciente deverá escrever palavras que pertencem aos seguintes
grupos semânticos.
Profissões;
Bebidas;
Coisas que se fazem todos os dias;
Eletrodomésticos.
DISARTRIA
Baralho Altmann
É um método multissensorial indicado para a instalação de fonemas e
grafemas, e pode ser também utilizado em articulação, leitura e escrita. O
Baralho Altmann é composto por 162 cartelas para o trabalho com
fonemas, 33 cartelas para grafemas e 7 cartelas-máscara para apoio
visual, pelas quais se empregam modelos auditivos, modelos visuais e
modelos táteis-cinestésicos.
Exercícios de respiração:
Respirar corretamente é essencial para produzir uma fala clara e precisa.
Os exercícios de respiração podem ajudar a fortalecer os músculos
envolvidos na respiração, como o diafragma, e melhorar a capacidade
pulmonar. Um exemplo de exercício de respiração é a técnica de "sopro
de velas", em que o paciente inspira profundamente e expira lentamente,
como se estivesse soprando uma vela.
Exercícios de articulação:
A disartria pode afetar a capacidade de articular corretamente as
palavras. Os exercícios de articulação podem ajudar a fortalecer os
músculos da boca, língua e lábios, melhorando a precisão dos
movimentos da fala. Um exemplo de exercício de articulação é repetir os
sons das vogais e consoantes várias vezes, aumentando gradualmente a
velocidade e a complexidade dos sons.
Exercícios de entonação:
A entonação é importante para dar significado e emoção às palavras. Os
exercícios de entonação podem ajudar a melhorar a ênfase e a inflexão
da fala, tornando a comunicação mais clara e expressiva. Um exemplo de
exercício de entonação é a leitura em voz alta de frases com diferentes
entonações, como perguntas, afirmações e exclamações.
Exercícios de ressonância:
A ressonância é a qualidade do som produzido pela voz. Os exercícios de
ressonância podem ajudar a melhorar a ressonância vocal, tornando a
fala mais clara e vibrante. Um exemplo de exercício de ressonância é a
técnica de "zumbido de abelha", em que o paciente faz um som de
TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA:
1. RESISTÊNCIA MUSCULAR;
2. MELHORAR O CONTROLE DO BOLO ALIMENTAR DENTRO DA
CAVIDADE ORAL (MOBILIDADE E MOTRICIDADE DE ORGÃOS
FACIAIS);
3. AUMENTAR A ADUÇÃO DOS TECIDOS NO TOPO DA VIA AÉREA
‘’PRINCIPALMENTE’’ PREGAS VOCAIS VERDADEIRAS (PPVV);
4. MOBILIDADE LARÍNGEA;
5. MANOBRAS POSTURAIS;
6. ESTIMULAÇÃO DO REFLEXO DA DEGLUTIÇÃO.
Exercícios para resistência muscular
Exercícios para aumentar força de lábios:
1. Estalar lábios;
2. Protruir;
3. Retrair;
4. Lateralizar;
5. Haltere labial;
6. Segurar espátula entre lábios protuídos;
7. Segurar espátula entre lábios em repouso.
Manobras:
1. Posturais de cabeça, se preciso;
2. ‘’Lip Pursing’’- manter os lábios fechados com a mão, se preciso.
Exercícios de controle do bolo alimentar
Exercícios para controle do bolo alimentar:
1. Lateralizar a língua durante a mastigação;
2. Elevar a língua ao palato duro;
3. Modelar a língua em volta do bolo (cupping), para segurar de uma
forma coesa;
4. Movimentar ântero – posteriormente a língua no ínicio da fase
oral;
5. Movimentar ântero – posteriormente a língua organizada;
Deve ser dado algo bem grande para o paciente controlar dentro da boca, mas
com o auxílio do terapeuta. Chiclete, garrote de 2 cm, botão de roupa amarrado
com fio dental para dar o controle e o paciente não engolir.
Usar gaze embebida em suco, posicionar na boca do paciente e segurar
a ponta. O paciente deve empurrar a gaze para cima e para trás ao
mesmo tempo.
Manobras:
1. ‘’Double Swallow’’ – deglutir 2 vezes seguidas.
Manobras
Manobra de Mendelsohn – eleva a laringe no momento da deglutição,
aumentando a abertura do esfíncter esofágico superior, prolongando a
elevação laringea;
Manobras:
1. Manobra de Mendelson;
2. Posteriorização e abaixamento de língua;
3. Retração de língua e elevação de dorso.
TÉCNICAS TERAPÊUTICAS:
ABORDAGENS TERAPÊUTICAS PARA FISSURAS PALATAIS.
1- BZOCH
Para obter padrões de fala adequados são necessários:
1- Aconselhamento de pais no ínicio do desenvolvimento da linguagem,
desde o contato inicial com cada criança;
2- Um programa de estimulação de fala e linguagem para casa, dirigido
por uma fono;
3- Terapia de fala direta para crianças entre 2 e 3 anos;
4- Atendimento precoce é essencial.
1ª Sessão
(p) – som do pato (4 cartões);
(b) – som irmão do pato (4 cartões);
(m) – som da montanha (4 cartões);
(b) – som da fada (4 cartões).
Sons dados por demonstrações e imitação;
16 cartões são embaralhados para formar o jogo canastra do som de
fala. Cada jogador (2) tem a sua vez para jogar pegando um cartão
virando – o e fazendo o som da letra encontrada. O primeiro que
conseguir 3 cartões iguais vence.
2ª Sessão
São introduzidas palavras - chaves iniciadas por cada um dos quatro
elementos sonoros, ensinados na 1 – sessão;
São introduzidos (l), (d) e (s) isolados como os sons anteriores;
4 cartões de cada novo som, são introduzidos ao jogo da canastra;
Sons antigos, dizer a palavra-chave e os novos somente o som isolado.
OBS: Treino Diário.
3ª Sessão
Revisão dos 7 sons;
Introduzidas 10 palavras de prática para cada som (p,b,m e f);
Palavras-chaves únicas para (l), (d) e (s);
Iniciado os sons (j), (v) e (n) isolados (cartões);
Iniciado um álbum de recortes de figuras, de revistas, com 2 páginas de
ilustrações de palavras para cada um dos novos sons.
4ªSessão
Iniciados (k), (g), (z) e (ch) isolados (cartões);
Frases com emissões de sentenças curtas com palavras contidas na 1
série de sons ensinada.
5ª Sessão
Introdução de outros sons isolados.
1º Passo
Determinar se o paciente com incompetência de fala é capaz de
alcançar o fechamento durante o sopro e o assobio. Verificar
através de exames como Nasoendoscopia e Videofluoroscopia;
O paciente deverá soprar ou assobiar e então continuar este ato,
enquanto a voz é adicionada. O terapeuta deverá usar o ‘’ teste
scape-scope’’ para determinar se há ou não presença de fluxo de
ar nasal.
2º Passo
3º Passo
Emitir a vogal (i) após o sopro, assobiar. Interrompê-los emitindo
somente o (i) se não houver o fluxo de ar nasal, se houver, será
punido e voltará ao apoio.
4º Passo
Envolver a vogal (i) sem escape nasal, com duas consoantes não
nasais, exemplo: LIS, BIC e GIZ. O paciente emite as palavras
monossílabas, enquanto o terapeuta verifica se há escape;
Aqui o terapeuta deverá ser capaz de determinar
cinestésicamente, se ele está alcançando ou não o fechamento.
5º Passo
6º Passo
Frases não nasais pequenas, exemplo: Papai joga vôlei /Suzi vê
o sapo;
Se o paciente fizer uma emissão com algum fluxo nasal, deverá
repetí-la (3 vezes). Se falhar, deverá voltar novamente para o
sopro mais fonação / ou assobio mais fonação / ou assobio mais
fonação e repetir o processo inteiro.
7° Passo
Frases mais longas;
Aqui o terapeuta não utilizará mais o ‘’teste scape-scope’’ como
apoio, utilizará somente o seu ‘’ouvido’’;
Através de conversa espontânea o terapeuta deverá detectar se
há escape de ar nasal, ‘’ronco’’ e hipernasalidade. Se houver,
repete o processo.
Observação:
Devemos deixar bem claro que qualquer treinamento para desenvolver a
atividade velofaringeal, seja automaticamente seguido por:
Melhoras na articulação, inteligibilidade da fala, balanço da ressonância
nasal, decréscimo no nível da pressão nasal do som ou fluxo de ar nasal
durante a fala.
1- Indireto;
2- Semidireto;
3- Direto.
Técnicas:
1- Diretas: Consiste na estimulação tátil-cinestésica das estruturas
envolvidas tais como toque, manipulação e estímulo;
2- Semi-diretas: Incluem os exercícios de sopro,sucção e
deglutição;
3- Indiretas: O treino articulatório que pode ser auxiliado por
instrumentos que fornecem feed-back auditivo e/ou visual. Para
se dar ínicio ao treino articulatório, consideram-se os fonemas
nos quais se observou melhor fechamento velofaríngeo na
avaliação.
A correção articulatória pode ser facilitada pelo uso da emissão
cochichada como apoio com o qual se ensina o ‘’ponto’’ e o
‘’modo’’ articulatórios corretos. Gradativamente o fonema é
‘’sonorizado’’ e depois treinado como no procedimento usual de
colocação fonêmica (silábico, vocabular e frasal).
TÉCNICAS TERAPÊUTICAS:
O programa de treinamento de fala de uma criança com fissura de palato é o
mesmo para todas independente da idade no qual é iniciado.
Tal programa inclui o seguinte:
1- Desenvolvimento de uma respiração correta e pressão oral adequada;
2- Desenvolvimento do controle de direção da corrente de ar para a
cavidade bucal;
3- Desenvolvimento de fonemas sem nasalidade e articulados sem golpe
de glote;
4- Desenvolvimento da flexibilidade e controle dos músculos envolvidos na
produção dos fonemas labiais;
5- Desenvolvimento da flexibilidade e controle dos músculos envolvidos na
produção de todos os fonemas linguais;
6- Desenvolvimento de conversação espontânea utilizando-se de todas as
formas acima expostas.
Plano terapêutico Fono Resumos: 01
PLANO TERAPÊUTICO
Objetivos: desenvolvimento de fala e
linguagem, ampliação de vocabulário, OFAs.
Faixa etária indicada: 02 a 06 anos.
AMPLIAR REPERTÓRIO VERBAL
TEATRO DOS FANTOCHES: Nesta brincadeira a criatividade
vai comandar o espetáculo. Os fantoches podem ser bonecos
confeccionados ou customizados.
PLANO
TERAPÊUTICO
ATIVIDADE:
‘’TESOURA NÂO É CENOURA’’.
RECURSOS TERAPÊUTICOS:
MONÓLOGO DRAMATIZADO:
LEITURA: PACIENTE IRÁ INTERPRETAR UMA CENA OU HISTÓRIA, ASSIM
DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM; PASSARÁ A IMAGINAR OS TEXTOS EM MOVIMENTOS;
DESENVOLVIMENTO COGNITIVO;
DECODIFICAÇÃO; JOGO DA MEMÓRIA LITERÁRIO:
JOGO COM PERSONAGENS LITERÁRIOS E PALAVRAS
COMPREENSÃO.
(NOME E INFORMAÇÕES DO PERSONAGEM);
MAPA DA HISTÓRIA:
APÓS A LEITURA DE UMA HISTÓRIA PEDIR PARA
PACIENTE IMAGINAR OS LUGARES QUE FAZEM PARTE DA
HISTÓRIA.
RECURSOS TERAPÊUTICOS:
JOGAR STOP:
ESTIMULAÇÃO DE ESCRITA E CATEGORIZAÇÃO.
Plano terapêutico Fono Resumos: 03
PLANO
OBJETIVOS:
• OFAs TERAPÊUTICO
• Verbalização
• Fala e linguagem
• Comunicação alternativa
@fonoresumos
Objetivo Recurso terapêutico
PLANO TERAPÊUTICO
@fonoresumos
Objetivo Recurso terapêutico
PLANO TERAPÊUTICO
@fonoresumos
CONHECIDO COMO MÉTODO
FONOVISIARTICULATÓRIO ESTRATÉGIAS
1. FÔNICAS - FONEMA/SOM
ABORDAGEM MULTISSENSORIAL COM ATIVIDADES 2. VISUAIS - GRAFEMA/LETRA
ELABORADAS POR MEIO DE ESTIMULAÇÕES DAS 3. ARTICULATÓRIAS - ARTICULEMA/BOQUINHAS
PERCEPÇÕES AUDITIVAS , VISUAIS, COGNITIVAS,
DO
CINESTÉSICAS OU MOTORAS.
S
FONOAUDIOLOGIA COM RENATA JARDINI , E
FUNDAMENTAÇÃO
- DEWEY (1938) BOQU IN HA RECONHECIDAO PELO MINISTÉRIO DA
EDUCAÇÃO (MEC) EM 2009, JUNTAMENTE
EM PARCERIA COM A PEDAGOGIA.
- VYGOTSKY (1984,1989)
- FERREIRO (1986)
-WATSON (1994) INDICADO PARA ALFABETIZAR
CRIANÇAS E MEDIAR OU REABILITAR OS
UM TRAJETO MARCADO PELO QUESTIONAMENTO, DÚVIDA CONSTANTE, CAPACIDADE DE PERGUNTAR DISTÚRBIOS DE LEITURA E ESCRITA.
E DE ARMAR RESPOSTAS PROVISÓRIAS, POSTO QUE APRENDER NÃO É ACABAR COM AS DÚVIDAS, MAS
CONVIVER CRIATIVAMENTE COM ELAS
(DEMO, LA TAILLE, HOFFMAN, 2010, APUD JARDINI, 2017, P. 56).
AS EXPERIÊNCIAS QUE PROPORCIONAM O CONTATO
COM A VIDA, COMEÇAM POR MEIO DA BOCA:
A BOCA ESTIMULA
PRIMEIRO A RESPIRAÇÃO, DEPOIS A ALIMENTAÇÃO
E POSTERIORMENTE A COMUNICAÇÃO.
1. USAR
2. LIDAR
3. ANÁLISAR
- A CRIANÇA COMEÇA A ENTENDER A
4. QUESTIONAR
BOCA COMO UMA FERRAMENTA PARA
ADQUIRIR CONHECIMENTO. 5. PENSAR A LÍNGUA ESCRITA
DESENVOLVE O AUTOMONITORAMENTO ,
DESTREZAS METACOGNITIVAS IMPORTANTES
PARA CONSTRUIR , NTERPRETAR E
IDENTIFICAR INFORMAÇÕES IMPORTANTES.
(COOPER, 1993, APUD, JARDINI, 2017. P.56)
A BOCA PRODUZ OS SONS FONEMAS, QUE SÃO TRANSFORMADOS EM CONHECIMENTOS
CODIFICADOS E DECODIFICADOS PARA ASSIM TORNAREM LETRAS, OU SEJA, GRAFEMAS,
CRIANDO A CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA INICALMENTE PELO USO DA BOCA.
A CONSTRUÇÃO DA LEITURA E DA ESCRITA, AO USAR
A BOCA E A PRÓPRIA ARTICULAÇÃO NA PRODUÇÃO CONHECER O SOM DE CADA LETRA
DO SOM E TRANSFORMÁ-LO EM GRAFEMAS, ISOLADAMENTE É IMPORTANTE, POIS
TRANSFORMA E GERA UMA CONCEPÇÃO MAIS ASSIM CONHECEMOS CADA FONEMA.
SIGNIFICATIVA PARA O PACIENTE.
EXEMPLOS:
( C - UM SOM CARACTERÍSTICO)
1. PACTO
2. CACTO
AS LETRAS TEM NOMES, SONS E BOCAS, MAS PARA SE APRENDER A LER, USAMOS SEU SOM E
SUA BOCA (E NÃO O NOME DA LETRA) ... (JARDINI,2017.P.106)
@FONORESUMOS
ABa
(Análise do Comportamento Aplicada)
O que é aba?
A Análise do Comportamento
A Análise do Comportamento
Aplicada produz conhecimento e
Aplicada (ABA) é uma área da Teoria
tecnologias para a intervenção
Comportamental. Essa teoria
social com base nos pressupostos da
dedica-se a observar, analisar e
Teoria Comportamental.
explicar a relação entre o ambiente,
o comportamento humano e a
@FONORESUMOS
sensibilidade da região
COMO FAZER?
Pode-se fazer de Por envolver uma região que
diferentes formas, como engloba estruturas da cabeça,
utilizando instrumentos face e pescoço, abrange
de texturas variadas e/ou
BASE FISIOLÓGICA estruturas ósseas, dentárias,
aplicando substâncias musculares, glandulares,
A ETTG tem por sua base a fisiologia do
com diferentes nervosas e articulares que
sistema estomatognático e mastigatório,
temperaturas e sabores exercem funções complexas,
que estuda a função da boca, cavidade
diretamente na região integradas e neurovegetativas.
oral e das estruturas craniofaciais a ela
oral.
relacionadas.
@fonoresumos
ESTIMULAÇÃO
TÁTIL ESTIMULAÇÃO Aplicação de diferentes
@fonoresumos