11 - Disjuntor e Religador 2025
11 - Disjuntor e Religador 2025
Módulo Híbrido
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Disjuntor AT 12D1 BBR-SF6 Disjuntor MT 11T1 PCM-Vácuo
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Religador 21I1 – a vácuo Religador 21C6 a vácuo
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1. DEFINIÇÕES
Disjuntor:
Disjuntores são dispositivos eletro-mecânicos de manobra e
proteção, destinados a interromper ou estabelecer circuitos em
condições normais de carga, assim como em condições
anormais de operação ou defeito, como no caso de
sobrecargas ou curtos-circuitos. São concebidos para operar
cumprindo um ciclo de operação de abertura e religamentos em
condições extremas de curto-circuito.
Na alta tensão não é comum usar o religamento no disjuntor,
no entanto também é possível promover o religamento, só que
em situações bem mais raras.
Citamos o exemplo de uma SED que é suprida por somente 1
LT e que devido a este fato é parametrizado no relé, apenas 1
religamento do disjuntor, dando maior confiabilidade a
instalação, no caso de faltas transitórias ocorridas na LT. 6
Religador:
Já o Religador podemos afirmar que também é um
equipamento de disjunção com características semelhantes a
de um disjuntor, inclusive construído para cumprir um ciclo de
operação pré-estabelecido, em condições extremas de curto
circuito, porém sendo incorporada uma unidade de
religamento no rele de proteção (função 79), otimizando a
forma de operação do equipamento, ou seja, tornando-o com
uma unidade inteligente de operação. É comum a utilização
do religador em sistemas de média tensão.
No caso de disjuntor de média tensão que for utilizado como
disjuntor de transferência (11D1), quando for substituir um
religador a função 79 deve ser ativada através da seletividade
lógica, conforme a OAP (Ordem de ajuste de proteção)
correspondente, atendendo a sequência de operação
indicada. 7
No sistema de distribuição de média tensão, outra
característica do religador é que ele pode ser instalado
normalmente em três situações distintas:
1- No barramento de MT, em pátio aberto;
2- Em armário tipo switchgear de MT, em instalação abrigada.
3- Ao longo da rede de distribuição primária, em instalação
aérea em poste, sendo então denominado “de religador de
linha”.
8
31C1-6
01B2
Carga: Rede
Fonte: de
distribuição
Transformador primária.
de força da 01B1 Ex.
SED Alimentador
01C1
31C1-4 31C1-5
Barramento de MT
(13,8KV)
21C1
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15
Religador de Linha instalado em estrutura aérea em poste 16
17
18
A instalação do religador na média tensão proporciona
mais confiabilidade para o sistema de distribuição já
que ele pode receber comando de religamento no
caso de faltas transitórias (85%), evitando o
desligamento permanente de energia ao consumidor
em todo o alimentador ou em trechos dele, reduzindo
dessa forma a influência da falta.
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2. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO NÍVEL DE TENSÃO:
2.1. Disjuntor e Religador
– Disjuntor de Baixa tensão
– Disjuntor de Média;
– Disjuntor de Alta tensão
- Religador em Média tensão
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2.2. Disjuntor de Média, Alta Tensão ou Extra-Alta Tensão
Disjuntor de manobra e proteção , para aplicação na
classe de tensão de 15 kV, 36kV, 72,5 kV, 138kV, 230kV,
500kV, 600kV..., podendo ser utilizado em cubículos de
proteção de subestações abrigadas de alvenaria ou
blindadas industriais ou prediais, uso interno, ou em
subestações em pátio aberto, uso externo, como por
exemplo, no barramento de 15 kV e 72,5 kV, ou ainda de
15 KV, uso interno em cubículos do tipo switchgear.
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3. Classificação quanto ao meio de extinção do arco
elétrico nos equipamentos de disjunção e módulo híbrido:
• A sopro pneumático (Ar comprimido)
• A sopro magnético
• A óleo mineral isolante
• A vácuo
• A gás SF6 (hexafluoreto de enxofre)
Nos religadores:
• A óleo mineral isolante
• A vácuo
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Atualmente nas Subestações distribuidoras em operação da
Concessionária local, podem ser encontrados disjuntores
cujo meio de extinção do arco, são do tipo á óleo mineral
isolante, à vácuo e a gás SF6.
Algumas SEDs já conta com o modulo híbrido como é o caso
da SED BCR (Barra do Ceará), SED ITP (Itaperi) e SED
UMR (Umirim).
Já para os religadores o que predomina como meio de
extinção do arco elétrico, é o óleo mineral isolante e o vácuo.
A substituição simplesmente de disjuntor convencional por
módulo híbrido não é viável, pois envolve reformar todo o
barramento, a não ser em reformas muito específicas; 23
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25
26
4. Classificação quanto ao volume de óleo
- Disjuntor (GVO e PVO)
- Grande volume de óleo (GVO) – Neste tipo de disjuntor os
contatos móveis e fixos são instalados dentro de um tanque
de óleo, podendo ser em um único recipiente ou em
recipientes separados por polo. Os contatos de cada polo são
alojados no interior de uma pequena câmara de extinção
formada de um tubo de fenolite robusto e altamente resistente
e celas anulares que circunda os contatos. Neste caso é
necessário um grande volume de óleo para que o arco não
atinja temperaturas perigosas, e seja extinto através do
resfriamento dos gases ascendentes.
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Já nos disjuntores a pequeno volume de óleo (PVO), os
contatos são instalados dentro de câmaras de extinção,
individualmente separadas e montadas juntamente com a
estrutura do mecanismo de comando, em cada polo do
disjuntor. Não existe um tanque específico de óleo, pois o óleo
é confinado no próprio polo do disjuntor.
No disjuntor PVO a extinção do arco se processa na câmara
de extinção, que pode ser constituída de 3 partes, o
compartimento superior onde são extintas as correntes de
pequena intensidade, a base da câmara, juntamente com o
cabeçote, que permite a injeção dirigida de óleo mineral
isolante sobre o arco elétrico resultante de corentes de grande
intensidade, e o canal anelar, que se destina a conduzir o óleo
até o arco, em alta pressão.
28
Disjuntor PVO de 15 KV em Disjuntor PVO de 72,5 KV uso
carrinho extraível externo
29
Disjuntor GVO
72,5KV, 12T1
PSK com um
reservatório
por pólo.
30
Antigo Disjuntor GVO
de 72,5 KV, 12F3 BCR
com reservatório único
para os 3 polos.
31
Praticamente a grande maioria ainda em operação na
Concessionária local, são os disjuntores a PVO, tanto de
uso externo como interno em quadros metálicos tipo clad
ou switchgear. Ainda podem ser encontrados uma minoria
de disjuntores GVO instalados no sistema, nas
subestações mais antigas localizadas na capital.
Já os religadores a tendência é a substituição dos ainda
existentes equipamentos à óleo por a vácuo.
Existe um KIT denominado de RETROFIT que transforma
um religador de corte a óleo para corte a vácuo.
32
Pátio de AT da SED DID 33
5. Classificação quanto ao comando
• Operação local;
• Operação à distância;
• Operação remota via automação;
34
• Operação Local:
O disjuntor ou religador é operado local quando o
operador/eletricista aciona diretamente o mecanismo de
comando do equipamento, no quadro de comando, no
próprio pátio da SE.
Comando elétrico local
Comando mecânico local.
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• Operação à distância:
O disjuntor ou religador é operado à distância na
sala de comando da subestação com a chave
seletora colocada na posição SE, através do
acionamento de uma chave de punho, ou através da
face do relé digital, ou através do IHM (Interface
homem-máquina) teclado, mouse e monitor.
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Armário com monitor e teclado e relés numéricos/digitais na sala de comando
da subestação de distribuição
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• Operação remota via automação:
O disjuntor ou religador é operado remotamente à
distância, no centro de controle, através do clique do
mouse do microcomputador, injetando um pulso positivo
de tensão, cujo diagrama de operação da subestação é
disponibilizado na tela de um monitor.
Este comando é preferencial e a chave seletora
localizada no quadro na sala de comando da subestação
deve ficar na posição CCS (Centro de controle).
39
40
Com o advento da automação de subestação originárias
de sistemas convencionais com relés eletromecânicos
que não foram ainda substituídos por relés digitais, foram
empregados transdutores para que a informação do
estado operacional pudesse chegar a Unidade de
terminal remota – UTR e daí transmitida via rádio
trunking ou rede de fibra óptica, para os computadores
servidores do Centro de Controle do Sistema.
41
Quando se trata de uma obra nova na concepção de
uma subestação, é empregada a tecnologia digital para
automação da subestação já utilizando uma nova
plataforma e uma nova concepção, onde todos os relés
são digitais, e algumas das chaves são motorizadas e a
cabeação com fibra óptica.
42
De uma forma ou de outra, as informações e os dados
são enviadas em tempo real, tratadas na sua respectiva
plataforma, e no monitor vai ser indicando a posição
visualmente dos seccionadores e equipamentos de
disjunção, aberto, fechado, bloqueado, comando local,
remoto, leitura de corrente, taxa de envio de dados, e
demais informações pertinentes ao sistema
automatizado.
43
6. Sinalização do disjuntor e religador
O disjuntor ou religador poderá sinalizar de 6 formas
distintas, dependendo da subestação que esteja enviando
os dados, e o tipo de automação adotada:
6.1-Sinalização visual: local no equipamento no pátio
(para qualquer tipo de SE automatizada):
6.1.1- Sinalização mecânica com bandeirola: (1ª)
(vermelho=disjuntor ligado, verde=disjuntor desligado) ou
a indicação: Aberto Fechado I
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6.1.2. Sinalização elétrica com lâmpadas de sinalização (2ª)
- Lâmpada vermelha: quando acesa indica que o
disjuntor/religador está energizado.
- Lâmpada verde: quando acesa indica que o
disjuntor/religador está desenergizado.
6.2. Sinalização visual no quadro de comando (3ª)
(lâmpada vermelha acesa indica disjuntor/religador ligado e
lâmpada verde acesa indica disjuntor/religador desligado):
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6.3. Sinalização visual na face do relé digital multifunção (4ª)
Esta sinalização vai depender do modelo e tipo de relé
aplicado, no entanto de uma forma geral, as funções
habilitadas no relé multifunção são sinalizadas através de
LEDs, que sinalizam visualmente com LED na cor vermelha,
em operação e na cor verde, desligado ou atuado.
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6.4. Sinalização visual em subestação automatizada digital:
6.4.1. Monitor na sala de comando da subestação (5ª);
O diagrama unifilar da subestação é disponibilizado no
monitor do PC e cada equipamento empregado na
instalação (Disjuntor, Religador, TP, TC, seccionadoras,
transformador, etc.) são representados com símbolos.
Estando os símbolos e traços de interligação na cor
vermelha, indica que a instalação se encontra em
operação, energizados. Caso um disjuntor seja desligado
por atuação da proteção, ele muda o estado operacional
para verde e pisca intermitentemente na tela do monitor.
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6.4.2.Monitor no Centro de Controle (6ª)
• Na tela do monitor do micro computador da sala de
comando ou do CCS, as SEDs são monitoradas 24h
por dia, em tempo real. No caso do Centro de Controle,
caso uma determinada SED esteja com o unifilar ativo
na tela, e um disjuntor/religador de outra SE saia de
operação, imediatamente aparecerá na janela de
alarme (quadro na parte inferior da tela) uma lista em
texto dos equipamentos operados ou que apresentam
problemas (sequência de eventos).
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• O despachante do CCS pode ativar imediatamente na
tela do monitor, o unifilar da SED que apresentou o
problema e a partir daí poderá visualizar o equipamento
piscando e um alarme sonoro (bip), indicando a atuação
do disjuntor/religador. A cor do disjuntor passa da
vermelha para verde, indicando equipamento desligado
ou atuado, mas pronto para fechamento;
49
• Nessa situação o despachante deverá analisar quais
as proteções que atuaram e com o auxílio do mouse ou
teclado, poderá bloquear o alarme bip, e operar o
disjuntor que tinha saído de operação, ou dependendo
do problema, poderá acionar o operador para
comparecer a subestação para avaliação local e demais
providências cabíveis.
50
7. Ciclo de operação ou sequência e operação do
equipamento de disjunção:
• Os equipamentos de disjunção, denominados de
disjuntores ou religadores, são dimensionados para operar
dentro de suas características nominais, considerando o
ciclo de operação determinado pelo fabricante. Esta
sequência de operação normalmente é padronizada pelas
normas internacionais (IEC, ANSI...) e nacional (NBR)
51
O ciclo de operação ou sequencia nominal de operação do
disjuntor ou religador, representa a sequência padronizada
de operação que o equipamento suporta em condições
extremas que ele pode ser submetido, e garantido pelo
fabricante, que corresponde as condições de curto circuito
máximo, com o surgimento da elevação de temperatura
críticas, de forças eletrodinâmicas intensas, dentre outros,
que poderiam desestabilizar ou danificar o equipamento..
52
• O ciclo indica a operação de abertura (O) = open,
podendo ser seguido ou não, de um retardo intencional
de tempo t, e depois segue a operação de fechamento,
seguida imediatamente de outra operação de abertura
(CO) = close e open.
• Pela padronização da ABNT, existem as seguintes
variantes que podem ser disponibilizados pelos
fabricantes e programadas no desenvolvimento dos
disjuntores/religadores:
53
- Para disjuntor/religador previsto para religamento
rápido:
Ciclo: O – t – CO - t`- CO
Onde: t = 0,3 s, t`= 3 min (para Un 72,5 kV)
O – 0,3 –CO – 3 - CO
t``= 15 seg. (para Un < 72,5 KV)
O – 0,3 – CO – 15 - CO
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• Para disjuntor/religador não previsto para religamenrto
rápido:
• Ciclo 1: CO – t`` - CO
• Ciclo 2: O – t`` - CO – t```- CO
• Onde t`` = 15s e t´´´= 3 min.
• Ex. CO – 15s – CO e O – 15s - CO 3min - CO
• O ciclo de operação de um disjuntor pode considerar
a mola inicialmente carregada.
55
8. Operação e Controle do Religador
O religador deve ser automático e capaz de religar o
circuito na seqüência pré determinada na OAP (ORDEM
DE AJUSTE DE PROTEÇÃO), na operação de abertura
e fechamento, seguida de rearme ou bloqueio.
Caso o defeito seja permanente, após um pré
determinado número de operações, o religador deve
permanecer aberto. Para isso o ciclo de operação do
equipamento deve ser respeitado plenamente.
56
Neste caso o fechamento deve ser feito manualmente através
da chave de comando local/remoto.
O religador deve rearmar-se automaticamente, se a falha
desaparecer antes do bloqueio.
O religador deve ser de bloqueio e abertura livres, elétrica e
mecanicamente.
O número de religamentos antes do bloqueio deve ser ajustável
entre 0 (zero) e 3 (três):
0 religamento = Funciona como disjuntor; (desliga e fica aberto)
1 religamento = Desliga, religa, desliga; (defeito permanente)
2 religamentos = Desliga, religa, desliga, religa, desliga (idem)
3 religamentos = desliga, religa, desliga, religa, desliga, religa,
desliga (no caso de defeito permanente).
57
• O religador deve permitir que as sequencias de operação
possam ser fixadas de várias formas: somente
religamentos rápidos, somente religamentos lentos ou
uma combinação destes religamentos rápidos e lentos,
para defeitos trifásicos, bifásicos ou qualquer um destes
em contato com a terra e fase-terra.
• Ex de ajustes: 1A, 1B, 1A1B, 1A2B, 1A3B, 2A2B.
• A=curva rápida e B=curva lenta
• 1I,1T,1I1T, 1I2T, 1I3T,2I2T , I=instantâneo
• T=temporizado
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Outro ponto a ser considerado na escolha do número de
religamentos, é a topologia da rede de distribuição cujo
religador é o responsável. Se a rede aérea passar por
uma área muito densa de habitações (casebres, favelas,
bairros de periferia), com uma densidade populacional
intensa onde a rede possui muita sujeira tipo rabo de
pipa, cabo da rede aérea nú com muitas emendas, neste
caso é recomendável só 1 religamento.
59
Rede de distribuição aérea com alta densidade populacional 60
Rede de distribuição aérea com muita sujeira nos cabos
61
62
• O religador deve possuir chave de 2 posições, sendo uma
para cada função: Uma para Bloquear o religamento (fica
como disjuntor). Ex. no caso de trabalho com linha viva a
recomendação de segurança é que no período do trabalho
da turma naquele circuito, o religamento seja bloqueado.
• Uma para Bloquear o trip através do relé de neutro (terra);
• A cabine ou quadro de comando deve possuir dispositivos
para medição de corrente, proteção de sobrecorrente e
religamento.
63
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9. Principais Modelos de disjuntores de MT-AT:
Disjuntor de MT para instalação fixa:
65
Disjuntor montado em carrinho extraível
66
Disjuntor montado em armário tipo cabana
67
Detalhe dos contatos de encaixe de cada polo
do disjuntor a vácuo de MT
68
69
10. Principais tipos de religadores em operação
70
Religador com câmara de extinção imersa em óleo
71
Câmara de extinção
72
Religador tipo PRM
Fab. Westinghouse
Tensão nominal: 14,4 KV
NBI: 110 KV
Corrente nominal: 560 A
Capacidade máxima de interrupção
simétrica: 16 KA
Freqüência: 50/60 Hz
Meio de extinção: câmara imersa em
óleo
Meio isolante: óleo
Tensão da BA: 125 Vcc
Tensão da BF: 125 Vcc
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Religador tipo ES
Fabricante: Westinghouse
Tensão nominal: 15,5 KV
NBI: 110 KV
Corrente nominal: 560 A
Capacidade máxima de
interrupção simétrica: 8 KA
Freqüência: 50/60 Hz
Meio de extinção: câmara
imersa em óleo
Meio isolante: óleo
Tensão da BA: 125 Vcc
Tensão da BF: 125 Vcc
74
Religador tipo ESM
Fabricante: Westinghouse
Tensão nominal: 15,5 KV
Altura do tanque
NBI: 110 KV
Corrente nominal: 560/800 A
Cap.máx. int.simétrica: 16 KA
Freqüência: 50/60 Hz
Meio de extinção: câmara imersa
em óleo
Meio isolante: óleo
Tensão da BA: 125 Vcc
Tensão da BF: 125 Vcc
Tanque de óleo com separador de
fibra isolante por polo.
75
76
Religador tipo ESV 1516
Fabricante: Westinghouse
Meio de extinção: vácuo
Meio isolante: óleo.
Tensão nominal: 14,4 KV
Altura do
tanque
NBI: 110 KV
Corrente nominal: 800 A
Cap.máx.int.simétrica: 16 KA
Freqüência: 50/60
São equipados com controle
eletrônico/microprocessados, que
permitem a rápida seleção de curvas
de proteção de fase e terra, bem
como o ajuste do programa de
religamento.
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Detalhe do tanque
rebaixado, onde podem ser
visualizadas o lado interno
das buchas de MT e as
garrafas de vácuo
interligando as buchas do
lado source e load.
Observe também que com
eliminação da câmara de
corte no óleo, o tanque
pode ter suas dimensões
reduzidas.
78
Detalhe do tanque religador
SEV 560, com a caixa de
controle acoplada a caixa do
tanque do religador.
Versões SEV 280, para
montagem em poste e o SEV
560 para montagem em
subestação.
meio de extinção é o vácuo
O meio isolante é o óleo
mineral.
Tensão nominal: 14,4 KV
NBI: 110 KV
f = 50/60 HZ
79
•Religador tipo KF, uso
externo em SED ou
Alimentador.
•Fabricação: Mc Graw
Edson / Cooper
•Tensão nominal: 14,5 KV
•NBI = 110 KV
•Corrente nominal: 400 A
•Capacidade máxima de
interrupção: 6 kA
•Freqüência: 50/60 Hz
80
• Religador uso externo da INEPAR (tipo fogão)
• Utiliza disjuntor a vácuo tipo VE, fixo.
• Tensão nominal: 15 KV
• Corrente nominal : 800 A
• Icc simétrica: 25 KA
• NBI: 110 KV
• Proteção tipo PL-150, com relés microprocessados.
• Proteções incorporadas: proteção contra sobrecorrente instantânea
e temporizada, de fases A,B,C e neutro e relé de religamento
(50/51ABC + 50/51N + 79).
81
Detalhe de um armário tipo switchgear com o operador
retirando um equipamento, em um carrinho, que foi
extraído do quadro
82
11. Diagrama unifilar proteção de um disjuntor –
Esquema genérico
SE
BA
R P
LEGENDA
SE – subestação distribuidora
D (52) – Disjuntor de 15 KV
TC – Transf. de corrente
R – Relé de atuação
BA – bobina de abertura - +
P – Contato NA do relé de
proteção
125 Vcc – fonte de CC das
baterias estacionárias da SE
125 Vcc
83
Circuito elétrico de comando automático de um disjuntor:
01 01 01 VM
NAF F P A
52 52 52 52
125 Vcc b b a b
52 52
C BF BA VD
Fig. 26
84
Disjuntor SF6, 72,5 kV –
SCHNEIDER ELECTRIC
85
0
I
86
50
50
BA
39
Mola
fechamento
BF
87
Item Componente
31 - Motor de armamento
32 - Redutor de armamento
37 - Árvore de armamento
38 - Came de fechamento
Legenda
39 - Mola de fechamento
40 - Engate de fechamento
41 - Bobina de fechamento
43 - Gatilho de abertura
44 - Biela de acoplamento
45 - Mola de abertura
46 - Disparador de abertura
47 - Bobina de abertura
48 - Contatos auxiliares
50 - Contador de operações
Comando remoto
Alimentação 125Vcc
Abertura bobina
pressão do Gás SF6
(6,0bar) 2° estágio
Comando local
Comando remoto
89
Alimentação 125Vcc
Alimentação 220Vca
Sinalização
Local \ remoto
Comando desarmado
(bloqueio)
Itens de controle:
Pressão do gás SF6: 6,8 Bar
Tempo de abertura dos contatos: 50ms
Resistência de contato (μΩ)
Resistência de isolamento: (MΩ)
91
92
1bar = 100000Pa=105 Pa
Mpa=Mega Pascal = 106 Pa; 0,6 Mpa = 0,6x106 Pa=6x105 Pa
= 6 bar.
Mola de fechamento
distendida
(tensionada)
Mola de abertura
ATENÇÃO! Perigo!
•A manobra do disjuntor pelos botões mecânicos
“0” de abertura e “I” de fechamento, não está
condicionado a nenhum intertravamento ou
proteção.
95
• IMPORTANTE!
• Portanto é imprescindível que o operador quando
for operar pelo comando mecânico, observe no
manômetro externo, o nível de gás SF6 para
efetuar a operação com segurança.
• A chave seletora (43) local/remota, na posição
“local”, impede a manobra remota do disjuntor.
Na posição “remota”, impede a manobra local,
pelos botões elétricos.
• A manobra do disjuntor pelos botões mecânicos
não está condicionada à posição do seletor
local/remoto.
96
Pressostato indicador de pressão do gás SF6
no disjuntor a gás;
Faixa Verde =
Operação normal;
Faixa Amarela =
Operação ainda
possível e Alarme;
Faixa Vermelha =
Bloqueio de operação.
97
Evidência de reposição do gás num disjuntor
a SF6 de 72,5kV. Detalhe da seccionadora aberta e
disjuntor desligado
98
12. Conclusão:
A filosofia de operação adotada no marco operativo indica
que toda subestação automatizada seja operada
remotamente pelo Centro de Controle do Sistema-CCS,
como opção preferencial, por razões de segurança e
qualidade da operação, além de razões de ordem
econômica. Quando for necessário intervir na própria
subestação, também a opção preferencial é a operação
através do IHM, na sala de comando da SED, a não ser que
o equipamento não esteja aceitando comando remoto, ou
durante a manutenção preventiva onde é testado o
comando local, com a opção de comando elétrico por
botoeiras ou mecânico local no próprio quadro do disjuntor.
99
Dados de placa de
um disjuntor a gás
SF6 de AT
Fator de 1° polo=TRT/ V.máx
TRT= Fator de polo x VMáx
Onde TRT=Tensão de
restabelecimento transitório.
TRT É a tensão que aparece entre
os contatos de um polo de um
disjuntor logo após a interrupção da
corrente no intervalo de tempo que
caracteriza o período transitório.
100
Placa do religador automático
101
Disjuntores E Religadores padronizados para
subestação da Enel Distribuição Ceará
102
SEDs
103
Bibliografia
1. Manual de equipamentos elétricos – Volume 1 - João
Mamede Filho, LTC.
2. Manual do religador NOVA 15 –Cooper Power Systems;
3. Manual - Introdução a abertura de circuitos de potência e
classe dos religadores –Westinghouse;
4. Estaciones transformadoras y de distribuición – Zoppetti
5. Estaciones de transformacion y distribuicion – Proteção
de sistemas electricos – Enciclopédia CEAC de
Eletricidad.
6. Apostilha-tecnologia dos disjuntores COELCE- DETRE
7. Catalogo de disjuntor PVO de MT Begin
8. Manual de operação e manutenção do Disjuntor à gás
SF6 SFEL,72,5 KV 104
9. Manual de operação e manutenção do Disjuntor à gás
SF6, SB6 72,5 KV ;
10. Especificação Técnica – ET de disjuntores 15 KV –
COELCE;
11. Catálogo - Disjuntor PVO extraível 15 KV AEG
12. Catálogo - Disjuntor PVO extraível 15 KV Sprescher
Energie
13. Manual do Disjuntor PVO em cubículo metálico 15KV
SIEMENS
14. Catálogo - Disjuntor à vácuo, extraível, 15 KV AEG
15. Manual do Disjuntor à vácuo p/ Bco. capacitor, 15 KV –
EMA;
16.Catálogo - Disjuntor à gás SF6 para 230 KV GEC
Switchear;
105