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A Hipertensão OOO1 (Salvo Automaticamente)

O documento aborda a hipertensão arterial sistêmica (HAS) e a importância da fisioterapia no tratamento de pacientes hipertensos, destacando a eficácia dos exercícios físicos na redução da pressão arterial. O estudo enfatiza a necessidade de uma abordagem multidisciplinar e a supervisão profissional para a implementação de programas de exercícios, visando melhorias na saúde cardiovascular. Além disso, apresenta critérios de diagnóstico e recomendações para a prática de atividades físicas como parte do tratamento não farmacológico da hipertensão.

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A Hipertensão OOO1 (Salvo Automaticamente)

O documento aborda a hipertensão arterial sistêmica (HAS) e a importância da fisioterapia no tratamento de pacientes hipertensos, destacando a eficácia dos exercícios físicos na redução da pressão arterial. O estudo enfatiza a necessidade de uma abordagem multidisciplinar e a supervisão profissional para a implementação de programas de exercícios, visando melhorias na saúde cardiovascular. Além disso, apresenta critérios de diagnóstico e recomendações para a prática de atividades físicas como parte do tratamento não farmacológico da hipertensão.

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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO ALVORECER DA JUVENTUDE

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE CARDIOPNEOMOLOGIA

TRABALHO DE ANATOMIA

TEMA

SISTEMA URINÁRIO

Nome: Catarina João Miguel


Sala-1D
Turma-A
Período–Manhã
Ano- 1º

DOCENTE

_______________________
PROF. MBALA

LUANDA /2025
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO ALVORECER DA
JUVENTUDE
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE FISIOTERAPIA

TRABALHO DE FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR

TEMA

FISIOTERAPIA EM PACIENTES HIPERTENSOS (PROTOCOLO DE


TRATAMENTO)

Sala-CISCO1

Turma-A

Período–Tarde
Ano- 3º

Curso – Fisioterapia

INTEGRANTES DO GRUPO
1- Fernanda Gomes
2- Emanuel Tesouro
3- Yara Morais
4- Carla Mundomba

LUANDA /2024

ii
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...............................................................................................................................4

OBJETIVO......................................................................................................................................5

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................................................................6

Conceito...........................................................................................................................................6

CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICOS................................................................................................7

TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO.......................................................................................8

EXERCÍCIO FISICO AEROBICO.................................................................................................8

ATIVIDADE FÍSICA NO CONTROLE DA HAS.........................................................................9

TIPOS DE EXERCÍCIOS FÍSICOS.............................................................................................10

CONCLUSÃO...............................................................................................................................13

BIBLIOGRAFIA...........................................................................................................................14

iii
INTRODUÇÃO

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é caracterizada por níveis pressóricos elevados,


sendo uma doença multifatorial, entre os fatores de risco estão: ingestão de sal e álcool em
excesso, obesidade, sedentarismo, tabagismo, dislipidemia, diabete mellitus entre outros
(CAVALHEIRO et al, 2014).

Existem diversos indicadores, de risco que se associam à etiologia das doenças


cardiovasculares e o que mais se destaca é o estilo de vida sedentário (GUEDES e LOPES,2010).

Devemos entender que os fatores de risco associados têm grande impacto que
influenciam no tratamento. Apesar de um controle satisfatório da pressão arterial (PA) tem
outros riscos virtualmente maiores que podem se sobrepor, não melhorando a situação clínica do
paciente, fazendo com que o tratamento atual da hipertensão arterial sistêmica não possa se
resumir simplesmente à redução dos níveis pressóricos, mas do risco cardiovascular (MANO,
2009).

Segundo estudo os portadores de hipertensão arterial sistêmica têm como tratamento


participar de atividades educativas abordando como uma estratégia no controle contribuído na
promoção de saúde. E conhecimento que indivíduo o autocuidado contribui com transformação
no hábito proporcionando maior adesão ao tratamento.

4
OBJETIVO

Este estudo tem como objetivo realizar um levantamento dos benefícios gerados pelo uso
de exercícios físicos, rítmicos, aeróbicos e isométricos, sobre a pressão arterial sistêmica.

5
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Conceito

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) trata-se de uma doença crônica não-transmissível


de alta prevalência, onde o seu diagnóstico e controle são imprescindíveis no manejo de graves
doenças, como, infarto agudo do miocárdio, nefropatia hipertensiva, insuficiência vascular
periferica, doenças congrestiva (ANDRADE, 2006).

A hipertensão arterial há três décadas e considerada por muitos autores como


consequência natural do envelhecimento, sendo ela motivo de controvérsias quanto a sua
importância e necessidade de tratamento, considerando mesmo que este somente estaria indicado
em portadores de hipertensão arterial avançada. Atualmente está muito bem concretizado que a
hipertensão arterial seja fator de risco para doenças cardiovasculares (BARE; SMELTEZER,
2009).

Segundo Bare e Smeltezer (2009), a HAS e uma síndrome clinica caracterização pela
elevação da pressão arterial a níveis iguais ou superiores a 140 mm Hg e pressão sistólica e\ ou
90 mm Hg de diastólica em pelo menos duas aferições subsequentes obtidas em dias diferentes,
ou em condições de repouso e ambiente tranquilo. Tais achados sempre são acompanhados por
lesões nos vasos sanguíneos com consequentes alterações de órgãos alvos como cérebro,
coração, rins e retina.

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é reconhecida como uma das principais


complicações na saúde pública atualmente acomete cerca 70% da população, que é caracterizada
pelo descontrole pressórico. A atividade física supervisionada, promovida pelo fisioterapeuta,
pode oferecer o controle da pressão arterial e trazer benefícios ao indivíduo hipertenso, como
também a rotina de aferição promove um controle linear sobre as condições pressóricas, podendo
manter estas adequadas. Porém para aqueles indivíduos que apresentam nível muito elevado da
pressão arterial sistêmica, sendo estes considerados de alto risco para complicações, deve-se
verificar o efeito da sequência de exercícios contra resistências (ECR) e realiza-la sob
intensidades diferentes, mas com a mesma frequência de treinamento.
6
CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICOS

A PA e calculada pelo aferimento de duas pressões que são a sistólica que e a pressão
alta, ocorre durante a contração do ventrículo esquerdo e enchimento da artéria, e a diastólica
que e a pressão baixa, ocorre a dilatação pela forca de retorno da pressa lateral na artéria. A
alteração constante dessas duas pressões e considerada como pressão arterial sistêmica.

É fundamental a medida da PA, com técnica auscultatória com uso de esfigmomanometro


de coluna de mercúrio ou aneroide devidamente calibrada, ou com técnica oscilométrica pelos
aparelhos semiautomáticos digitais de braço validados estando também calibradas realizadas
mais de uma vez para informação durante a consulta realizada para verificação da pressão
arterial sistólica e diastólica, ou por meio da monitorização ambulatorial da pressão arterial
(MAPA), monitorização residencial de pressão arterial (MAPA), teste ergométrico.

Outros critérios de diagnósticos são pelos fatores de riscos associados como as lesões de
órgãos-alvo, anamnese, avaliação cardiovascular, exames laboratórios de urina rotina, creatinina,
potássio sérico, glicemia de jejum, colesterol total eletrocardiograma de repouso, ácido úrico
plasmático, dosagem TSH, triglicérides plasmáticas.

Principal objetivo do tratamento da hipertensão arterial consiste na redução da morbidade


e mortalidade por doenças cardiovasculares do indivíduo hipertenso (PADWAL, et al., 2001),
para promover a queda e a regulação da PA através de exercícios específicos aeróbicos (BACON
et al., 2004, SILVA ET AL., 2006), e a respiração controlada (PINHEIRO et al., 2007), e
importante implementar mudanças no estilo de vida, par que essa regulação da PA seja
constante, e possa promover a redução no consumo de desses de medicamentos, reduzindo assim
efeitos colaterais do tratamento medicamentoso. A atividade física de todos os tipos deve-se
recomendadas em todos os casos (FEREITA FILHO, 2007).

A prescrição de exercício físico para hipertensos deve ser realizada somente após a
realização da anamnese que inclui informações e dados clínicos, medidas de peso e altura,
circunferência abdominal, índice de massa corporal, flexibilidade, forca muscular, teste de
esforço máximo se possível, com medida de gases expirados (MONTEIRO e FILHO, 2004).

7
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO

A influência da atuação fisioterapêutica no atendimento individual ou em grupo de


pacientes com diagnostico de hipertensão arterial, promove melhora no controle da pressão e tem
como objetivo minimizar os problemas que causam limitações nas atividades cotidianas e
promover às mudanças de hábitos de vida, diminuir dores limitantes, posturas inadequadas
(SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2007).

Medeiros (2010), cita que o exercício físico tem sido incorporado como uma das
principais terapias em pacientes hipertensos, associado ao tratamento medicamentoso e às
modificações de hábitos alimentares.

O tratamento não farmacológico consiste em controlar os fatores de risco que podem


alterar os níveis pressóricos, como controlar o peso, adoção de hábitos alimentares saudáveis
dieta com redução de teor de sódio e gordura, rica em frutas, vegetais e fibras e a prática regular
de exercício físico com frequência, duração e intensidade adequadas. A equipe multiprofissional
pode ser constituída por todos os profissionais que lidem com pacientes hipertensos: médicos,
enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, nutricionistas, psicólogos, assistentes sociais,
professores de educação física, fisioterapeutas, musico terapeutas, farmacêuticos, funcionários
administrativos e agentes comunitários de saúde (SOCIEDADE BRASILEIRA DE
CARDIOLOGIA, 2007; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).

EXERCÍCIO FISICO AEROBICO

Podendo ser exercício físico aeróbico leve ou moderado, mais indicada para o controle
PA, por produzir alterações fisiológica, e alterações metabólicas. Essas alterações levam a uma
maior utilização dos lipídios como substrato energético, o que retrata o uso de glicogênio
muscular, promovendo um melhor tempo de treinamento com aumento da intensidade de
esforços sustentada de acordo com VI diretrizes brasileiras se cardiologia 20104.

O exercício físico e capaz de reduzir os níveis de PA em repouso e esforço com eficácia


comparada ao tratamento farmacológico, sendo mantido este efeito durante todo período de
8
pratica regular (LIZARDO e SIMOES, 2005; FERREIRA e FILHO,2007). Acredita-se que o
mecanismo da hipertensão pos-exercicio esteja relacionado a uma dedução de RPT causada pela
diminuição da estimulação simpática para regiões neuromuscular e cutânea (CLEROUX ET AL.,
1992).

O exercício aeróbico deve ser realizado pelo menos três ou mais sessões na semana, com
duração de 30 minutos no mínimo de acordo com as IV diretrizes brasileiras de cardiologia
20104, para se obter um efeito hipotensor, além de ajudar a reduzir o peso corporal. A resposta
cardiovascular depende, em relação ao exercício aeróbico varia de intensidade, duração, massa
muscular envolvida o tipo de exercício.

ATIVIDADE FÍSICA NO CONTROLE DA HAS

Alguns estudos têm indicado que a prática de exercícios físicos regulares pode provocar
modificações importantes na pressão arterial (PA), em indivíduos normotensos e hipertensos.
Indicando que a prática de exercícios com pesos (exercícios resistidos) também pode contribuir
para o tratamento e/ou prevenção de disfunções cardiovasculares, como a hipertensão arterial
(PAULA et al, 2011).

Segundo Medeiros (2011), o exercício físico tem sido incorporado como uma das
principais técnicas terapêuticas do paciente hipertenso, associado ao tratamento medicamentoso
e às modificações de hábitos alimentares.

Portanto os exercícios resistidos podem proporcionar importantes reduções na PA,


porém, as evidências acerca sugerem que os exercícios resistidos tem que ser supervisionado por
um profissional apto. Sendo assim, vários autores confirmam a necessidade de agregação dos
programas de atividade física supervisionada à projetos de impacto nacional, contribuindo e
participando na execução das políticas públicas de prevenção e/ou promoção da melhoria da
qualidade de vida da população brasileira. A atividade física supervisionada leva a corroborar
com o tratamento medicamentoso como também na prevenção das comorbidades e até na
redução da mortalidade associada a doença (MARTELLI, 2013).

9
O principal objetivo é orientar, através do exercício físico a redução significativa dos
valores da PA como tratamento preventivo, o fisioterapeuta tem como avaliar e associar a
fisiopatologia da doença cardiovascular que ocasionam pela sobrecarga constante. Isso mostra
que atividades simples podem contribuir para a saúde desta população, mas com a necessidade
da supervisão e orientação do profissional da saúde (RIBEIRA et al, 2010).

TIPOS DE EXERCÍCIOS FÍSICOS

O exercício aeróbio e o exercício contra resistência, através de um programa de


condicionamento tem por objetivo proporcionar o controle arterial do participante do programa.
O exercício pode proporcionar ao paciente hipertenso um maior controle de sua pressão arterial
(OLIVEIRA FILHO; SHIROMOTO, 2008).

Estudos realizado referente ao tratamento farmacológico e também com indivíduos


submetidos a um programa de exercícios aeróbicos e alongamentos, com frequência de 3 vezes
por semana, duração de 90 minutos cada sessão de atividade por um período de 4 semanas,
confirmou a efetividade do exercício na redução da pressão arterial, melhorando o
condicionamento físico e flexibilidade (MONTEIRO, 2004).

O exercício aeróbico vem sendo usado como um tratamento não farmacológico no


controle da pressão arterial por ser o tipo de exercício mais eficaz para diminuir os valores
pressóricos. Recomenda-se uma frequência de exercício diária com duração de no mínimo 30
minutos e uma intensidade leve a moderada (MENDES & BARATA, 2008).

A fisioterapia desenvolve estratégias preventivas para aumentar o grau de conhecimento


da população sobre a importância do controle da pressão arterial, da prática regular do exercício
físico e das mudanças dos hábitos alimentares prevenindo comorbidades (OLIVEIRA FILHO.;
SHIROMOTO, 2008).

Segundo Mendes e Barata (2008), a Pressão Arterial parece baixar após uma sessão
isolada de exercícios, após um programa de exercícios regular ou simplesmente, como
consequência do aumento da atividade física habitual.

10
É importante identificar contra indicações absolutas para a prática de determinado
exercício ou modalidade e as contra indicações relativas assim individualizando o treino de
acordo com cada patologia.

A contraindicação para a prática do exercício pode ser de forma relativa, onde abrange os
hipertensos com PAS>160 mmHg ou uma PAD > 100 mmHg, e a contraindicação absoluta, que
abrange hipertensos PAS > 250 mmHg. Porém a liberação plena da prática de atividade deve
partir do médico, com comprovação de exame médico e teste ergométrico.

Os exercícios físicos são benéficos ao paciente hipertenso por proporcionar impacto


sobre os níveis de repouso da pressão arterial, fazendo com que obtenha um maior controle da
mesma. O aumento da capacidade aeróbica está associado inversamente ao acúmulo de gordura e
riscos cardiovasculares. De acordo com Paes, Marins e Andreazzi a melhoria do
condicionamento aeróbico desencadeia uma série de estímulos fisiológicos que potencializam a
captação de oxigênio e o uso dos ácidos graxos como fonte de energia, o que reduz os depósitos
de gordura corporal e diminui os índices de obesidade.

Assim, a melhor forma de intervenção da fisioterapia no tratamento da HA é através da


reabilitação cardíaca que é definida como uma soma de intervenções que asseguram a melhora
das condições físicas com terapia baseada no exercício físico, sendo considerada a estratégia
central destes protocolos. O programa das atividades deve ser individualizado, em termos de
intensidade, duração, frequência, modalidade de treinamento e progressão dos exercícios. No
decorrer da sessão deve ocorrer o acompanhamento da FC, da PA, da saturação de oxigênio. Os
exercícios aeróbicos que utilizam as extremidades superiores e inferiores, como os realizados em
cicloergômetros e/ou em esteiras ergométricas, são as atividades mais comumente usadas para os
pacientes cardíacos com ênfase na função cardiovascular e cardiorrespiratória.

De acordo com as características do exercício, do paciente e do meio a resposta


fisiológica aguda ao esforço, que é um período de grande stress para o organismo, pode ser mais
ou menos intensa. O exercício libera radicais livres, mas os mecanismos de adaptação adquiridos
levam a um melhor desempenho funcional futuro. Durante o exercício de endurance ocorre um
aumento e redistribuição do DC, visando à perfusão dos músculos ativos. Esta resposta deve-se a

11
mecanismos neuro- hormonais, por aumento do volume sistólico e da FC. Enquanto que a PAS
se eleva com o esforço à custa do aumento do DC, a PAD abaixa por diminuição da RP, o que
permite a perfusão dos grandes grupos musculares. Quanto à força, verifica-se um aumento tanto
da PAS como da PAD, resposta que tem por base o reflexo pressor do exercício, na qual a
elevada tensão intra-muscular durante a contração ultrapassa a PA, o que leva à interrupção do
fluxo sanguíneo muscular. A elevação da pressão é a resposta que tende a vencer esta resistência
à perfusão muscular. A redução da PA que ocorre nos minutos ou horas subsequente à prática
física verifica-se por intermédio do chamado efeito de hipotensão pós-exercício. Esta descida da
PA possui elevada significância clínica, principalmente em hipertensos, pois pode atuar como
hipotensor não farmacológico.

Já Vargas, Vieira e Balbueno, utilizaram no seu estudo exercícios aeróbicos em esteira e


bicicleta ergométrica, com duração entre 20 e 40 minutos por sessão, exercícios de força, de
flexibilidade e de alongamento. Após seis meses de tratamento, os indivíduos obtiveram um
aumento da capacidade funcional, aumento do pulso de oxigênio, elevação da PAS não
modificando PAD e melhora na eficiência ventilatória, onde houve também melhora no perfil
lipídico e glicose.

A frequência de 3 a 5 dias de treino por semana é eficaz na redução da PA. Desta forma,
o benefício de retirar de um estado de sedentarismo para a atividade, sendo o treino conduzido
em intensidade moderada de forma eficaz e segura. Tendo uma redução da pressão, obtida com
intensidades entre 40 a 70% VO2 de reserva, que determina a quantidade máxima que uma
pessoa consegue consumir de oxigênio durante a atividade física, esta intensidade corresponde à
escala de Borg, que nos dá uma percepção do grau de esforço durante o exercício. Geralmente o
exercício é contínuo com duração entre 30 e 60 minutos por sessão.

12
CONCLUSÃO

Depois de muita pesquisa chegamos à conclusão sendo assim, o papel da fisioterapia se


faz necessária, especialmente porque e capaz de aperfeiçoar a capacidade funcional e evitar
problemas que possam aumentar a pressão. Os exercícios respiratórios, caminhadas,
alongamentos e hidroterapia são algum dos métodos que possibilitam ter a recuperação de forma
rápida.

13
BIBLIOGRAFIA

Guimarães, G. V., et al. (2010). "Efeito do treinamento físico aeróbio em portadores de


hipertensão arterial: uma revisão sistemática". Revista Brasileira de Medicina do Esporte, 16(4),
291-296.

Cornelissen, V. A., & Smart, N. A. (2013). "Exercise training for blood pressure: a
systematic review and meta-analysis". Journal of the American Heart Association, 2(1),
e004473.

Pescatello, L. S., et al. (2015). "American College of Sports Medicine position stand.
Exercise and hypertension". Medicine and Science in Sports and Exercise, 47(11), 2373-2392.

Cornelissen, V. A., & Fagard, R. H. (2005). "Effects of endurance training on blood


pressure, blood pressure-regulating mechanisms, and cardiovascular risk factors". Hypertension,
46(4), 667-675.

Cunha, G. A. S., et al. (2017). "Treinamento de força e hipertensão arterial: uma revisão".
Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, 11(65), 753-761.

Pescatello, L. S. (2014). "Exercise and Hypertension: Recent Advances in Exercise


Prescription for Hypertension". Current Hypertension Reports, 16(8), 493.

Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). (2016). "Diretriz Brasileira de Hipertensão


Arterial". Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 107(3 Supl 3), 1-83.

14

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