A Hipertensão OOO1 (Salvo Automaticamente)
A Hipertensão OOO1 (Salvo Automaticamente)
CURSO DE CARDIOPNEOMOLOGIA
TRABALHO DE ANATOMIA
TEMA
SISTEMA URINÁRIO
DOCENTE
_______________________
PROF. MBALA
LUANDA /2025
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO ALVORECER DA
JUVENTUDE
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE FISIOTERAPIA
TEMA
Sala-CISCO1
Turma-A
Período–Tarde
Ano- 3º
Curso – Fisioterapia
INTEGRANTES DO GRUPO
1- Fernanda Gomes
2- Emanuel Tesouro
3- Yara Morais
4- Carla Mundomba
LUANDA /2024
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...............................................................................................................................4
OBJETIVO......................................................................................................................................5
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................................................................6
Conceito...........................................................................................................................................6
CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICOS................................................................................................7
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO.......................................................................................8
CONCLUSÃO...............................................................................................................................13
BIBLIOGRAFIA...........................................................................................................................14
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INTRODUÇÃO
Devemos entender que os fatores de risco associados têm grande impacto que
influenciam no tratamento. Apesar de um controle satisfatório da pressão arterial (PA) tem
outros riscos virtualmente maiores que podem se sobrepor, não melhorando a situação clínica do
paciente, fazendo com que o tratamento atual da hipertensão arterial sistêmica não possa se
resumir simplesmente à redução dos níveis pressóricos, mas do risco cardiovascular (MANO,
2009).
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OBJETIVO
Este estudo tem como objetivo realizar um levantamento dos benefícios gerados pelo uso
de exercícios físicos, rítmicos, aeróbicos e isométricos, sobre a pressão arterial sistêmica.
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Conceito
Segundo Bare e Smeltezer (2009), a HAS e uma síndrome clinica caracterização pela
elevação da pressão arterial a níveis iguais ou superiores a 140 mm Hg e pressão sistólica e\ ou
90 mm Hg de diastólica em pelo menos duas aferições subsequentes obtidas em dias diferentes,
ou em condições de repouso e ambiente tranquilo. Tais achados sempre são acompanhados por
lesões nos vasos sanguíneos com consequentes alterações de órgãos alvos como cérebro,
coração, rins e retina.
A PA e calculada pelo aferimento de duas pressões que são a sistólica que e a pressão
alta, ocorre durante a contração do ventrículo esquerdo e enchimento da artéria, e a diastólica
que e a pressão baixa, ocorre a dilatação pela forca de retorno da pressa lateral na artéria. A
alteração constante dessas duas pressões e considerada como pressão arterial sistêmica.
Outros critérios de diagnósticos são pelos fatores de riscos associados como as lesões de
órgãos-alvo, anamnese, avaliação cardiovascular, exames laboratórios de urina rotina, creatinina,
potássio sérico, glicemia de jejum, colesterol total eletrocardiograma de repouso, ácido úrico
plasmático, dosagem TSH, triglicérides plasmáticas.
A prescrição de exercício físico para hipertensos deve ser realizada somente após a
realização da anamnese que inclui informações e dados clínicos, medidas de peso e altura,
circunferência abdominal, índice de massa corporal, flexibilidade, forca muscular, teste de
esforço máximo se possível, com medida de gases expirados (MONTEIRO e FILHO, 2004).
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TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
Medeiros (2010), cita que o exercício físico tem sido incorporado como uma das
principais terapias em pacientes hipertensos, associado ao tratamento medicamentoso e às
modificações de hábitos alimentares.
Podendo ser exercício físico aeróbico leve ou moderado, mais indicada para o controle
PA, por produzir alterações fisiológica, e alterações metabólicas. Essas alterações levam a uma
maior utilização dos lipídios como substrato energético, o que retrata o uso de glicogênio
muscular, promovendo um melhor tempo de treinamento com aumento da intensidade de
esforços sustentada de acordo com VI diretrizes brasileiras se cardiologia 20104.
O exercício aeróbico deve ser realizado pelo menos três ou mais sessões na semana, com
duração de 30 minutos no mínimo de acordo com as IV diretrizes brasileiras de cardiologia
20104, para se obter um efeito hipotensor, além de ajudar a reduzir o peso corporal. A resposta
cardiovascular depende, em relação ao exercício aeróbico varia de intensidade, duração, massa
muscular envolvida o tipo de exercício.
Alguns estudos têm indicado que a prática de exercícios físicos regulares pode provocar
modificações importantes na pressão arterial (PA), em indivíduos normotensos e hipertensos.
Indicando que a prática de exercícios com pesos (exercícios resistidos) também pode contribuir
para o tratamento e/ou prevenção de disfunções cardiovasculares, como a hipertensão arterial
(PAULA et al, 2011).
Segundo Medeiros (2011), o exercício físico tem sido incorporado como uma das
principais técnicas terapêuticas do paciente hipertenso, associado ao tratamento medicamentoso
e às modificações de hábitos alimentares.
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O principal objetivo é orientar, através do exercício físico a redução significativa dos
valores da PA como tratamento preventivo, o fisioterapeuta tem como avaliar e associar a
fisiopatologia da doença cardiovascular que ocasionam pela sobrecarga constante. Isso mostra
que atividades simples podem contribuir para a saúde desta população, mas com a necessidade
da supervisão e orientação do profissional da saúde (RIBEIRA et al, 2010).
Segundo Mendes e Barata (2008), a Pressão Arterial parece baixar após uma sessão
isolada de exercícios, após um programa de exercícios regular ou simplesmente, como
consequência do aumento da atividade física habitual.
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É importante identificar contra indicações absolutas para a prática de determinado
exercício ou modalidade e as contra indicações relativas assim individualizando o treino de
acordo com cada patologia.
A contraindicação para a prática do exercício pode ser de forma relativa, onde abrange os
hipertensos com PAS>160 mmHg ou uma PAD > 100 mmHg, e a contraindicação absoluta, que
abrange hipertensos PAS > 250 mmHg. Porém a liberação plena da prática de atividade deve
partir do médico, com comprovação de exame médico e teste ergométrico.
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mecanismos neuro- hormonais, por aumento do volume sistólico e da FC. Enquanto que a PAS
se eleva com o esforço à custa do aumento do DC, a PAD abaixa por diminuição da RP, o que
permite a perfusão dos grandes grupos musculares. Quanto à força, verifica-se um aumento tanto
da PAS como da PAD, resposta que tem por base o reflexo pressor do exercício, na qual a
elevada tensão intra-muscular durante a contração ultrapassa a PA, o que leva à interrupção do
fluxo sanguíneo muscular. A elevação da pressão é a resposta que tende a vencer esta resistência
à perfusão muscular. A redução da PA que ocorre nos minutos ou horas subsequente à prática
física verifica-se por intermédio do chamado efeito de hipotensão pós-exercício. Esta descida da
PA possui elevada significância clínica, principalmente em hipertensos, pois pode atuar como
hipotensor não farmacológico.
A frequência de 3 a 5 dias de treino por semana é eficaz na redução da PA. Desta forma,
o benefício de retirar de um estado de sedentarismo para a atividade, sendo o treino conduzido
em intensidade moderada de forma eficaz e segura. Tendo uma redução da pressão, obtida com
intensidades entre 40 a 70% VO2 de reserva, que determina a quantidade máxima que uma
pessoa consegue consumir de oxigênio durante a atividade física, esta intensidade corresponde à
escala de Borg, que nos dá uma percepção do grau de esforço durante o exercício. Geralmente o
exercício é contínuo com duração entre 30 e 60 minutos por sessão.
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CONCLUSÃO
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BIBLIOGRAFIA
Cornelissen, V. A., & Smart, N. A. (2013). "Exercise training for blood pressure: a
systematic review and meta-analysis". Journal of the American Heart Association, 2(1),
e004473.
Pescatello, L. S., et al. (2015). "American College of Sports Medicine position stand.
Exercise and hypertension". Medicine and Science in Sports and Exercise, 47(11), 2373-2392.
Cunha, G. A. S., et al. (2017). "Treinamento de força e hipertensão arterial: uma revisão".
Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, 11(65), 753-761.
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