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Eugenia

RAÇA PURA

EM 1945 CULMINOU NO NAZISMO E EXTERMINIO DOS JUDEUS.

Por Mário Sérgio Lorenzetto | 18/07/2018 10:08

- CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

Em 14 de julho de 1933, uns meses após a chegada ao poder de Adolf


Hitler, o regime nazista promulgava a lei da eugenia. Não por acaso, no
mesmo dia em que proibia a existência de outros partidos políticos que
não o nazista. A nova norma autorizava a esterilização forçada de todas
as pessoas que padeciam de transtornos mentais, cegueira, surdez,
alcoolismo ou mal formação. Mais de 400.000 pessoas foram
esterilizadas.
1883, quando o britânico Francis Galton, usava o termo “eugenia”para
encaminhar as práticas “para aumentar a qualidade genética da
humanidade”. Galton pretendia basear-se nas teorias de seu parente,
Charles Darwin, para propor a existência apenas de homens sem “taras
genéticas”. Ainda que o próprio Darwin havia se oposto a essas ideias,
Galton capturou o interesse de boa parte da comunidade científica, dos
progressistas e da esquerda.
A eugenia na esquerda.

Não era raro encontrar entre os promotores da eugenia os intelectuais


de esquerda como Bernard Shaw ou o biólogo e socialista H.G.Wells.
Praticamente todos os socialistas fabianos – ramo da esquerda inglesa
até os dias atuais – eram favoráveis à eugenia. Eles acreditavam que
assim conseguiriam “melhorar a saúde e vitalidade da nação e do seu
povo”. O movimento em favor da eugenia foi largamente aceito pela
classe média e intelectuais em geral. Consideravam a melhor maneira
de promover a saúde da população. Exigiam certificados de saúde
sexual, permissão para o matrimônio não ocorrer entre pessoas de raça
diferente e justificavam perseguições a grupos de pessoas considerados
indesejáveis, como os homossexuais.

A direita e o centro aderem à eugenia.

Proeminentes políticos como Theodore Roosevelt ou Winston Churchill


defenderam a causa da eugenia. John Maynard Keynes defendia o
liberalismo na economia, a criação da previdência social e uma coisinha
a mais: a eugenia. Keynes, o homem que enterrou o laissez-faire do fim
do século XIX, foi diretor da Sociedade Eugênica Britânica.
Mas, ainda mais atroz foi a prática da eugenia, à partir de 1907, nos
Estados Unidos. Essa data marca a lei de Indiana, nos EUA, que
determinava a esterilização de “criminosos, idiotas, imbecis e
estupradores”. Essa lei foi copiada no Japão, Canadá, Escandinávia e na
Austrália.
Concretamente, os EUA foram pioneiros nessas medidas. Em 1914, pelo
menos 12 Estados possuíam leis que tornavam a esterilização
obrigatória. O grupo a ser esterilizado era composto por: “enfermos
mentais, pessoas com incapacidade física ou mental, criminosos,
agressores sexuais e homossexuais”. Também foram celebrados
concursos onde premiavam as famílias “mais aptas”. Todas as feiras e
mercados exibiam cartazes com os dizeres “algumas pessoas nascem
para ser uma carga para os demais”. Calculam que foram esterilizadas
mais de 60.000 pessoas nos EUA.

O Brasil abraça a eugenia.

Largos setores da intelectualidade e dos políticos brasileiros aderiram à


eugenia. Publicaram grande número de livros, teses acadêmicas, e
artigos em jornais e revistas de grande circulação. Também criaram um
periódico próprio – o Boletim da Eugenia. O sonho deles era o
“branqueamento” da população. Os três maiores nomes da eugenia
brasileira foram Miguel Couto, Roquette Pinto e Monteiro Lobato.

Eugenia, o racismo que unificou esquerda e direita - Geledés (geledes.org.br)

Eugenia, o filho bastardo de Darwin.

A eugenia nasceu do impacto da publicação, em 1859, de um livro que mudaria para sempre o
pensamento ocidental: "A Origem das Espécies", de Charles Darwin. Ele demonstrou que os
mais aptos vivem mais e deixam mais descendentes dentro de uma espécie.

- CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

A matança de idosos em tempos de nazismo. - Em Pauta - Campo Grande News

O primo de Darwin entortou a teoria.

Darwin restringiu sua teoria ao mundo natural. Mas Francisco Galton, seu primo, adaptou o
darwinismo, de uma maneira muito torta, às sociedades humanas. Galton dizia que se os
membros das "melhores famílias" se casassem com parceiros escolhidos, poderiam gerar uma
raça de homens mais capazes. A partir das palavras gregas para "bem" e "nascer" , esse
britânico criou o termo "eugenia" para batizar sua teoria. Isso ocorria no momento que
Gregório Mendel demonstrava a existência da genética. - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS
Os programas eugenista antes dos nazistas.

Vários programas eugenista começaram a ser realizados em um país que é difícil de acreditar.
Ao contrário do que muitos pensam não foi na Alemanha, e sim nos Estados Unidos.
Começaram a criar e castrar humanos como se fossem cavalos. A Fundação Rockefeller
bancava parte dessas experiências. Algumas universidades de primeira linha, como Stanford,
ofereceram cursos para a prática da eugenia. - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

Os programas eugenista antes dos nazistas.

Vários programas eugenista começaram a ser realizados em um país que é difícil de acreditar.
Ao contrário do que muitos pensam não foi na Alemanha, e sim nos Estados Unidos.
Começaram a criar e castrar humanos como se fossem cavalos. A Fundação Rockefeller
bancava parte dessas experiências. Algumas universidades de primeira linha, como Stanford,
ofereceram cursos para a prática da eugenia. - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

Os programas eugenista antes dos nazistas.

Vários programas eugenista começaram a ser realizados em um país que é difícil de acreditar.
Ao contrário do que muitos pensam não foi na Alemanha, e sim nos Estados Unidos.
Começaram a criar e castrar humanos como se fossem cavalos. A Fundação Rockefeller
bancava parte dessas experiências. Algumas universidades de primeira linha, como Stanford,
ofereceram cursos para a prática da eugenia. - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

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