Ginecologia
Ginecologia
MEDCURSO + MED
Anticoncepção
Minipill e anticoncepções de periodicidade maior que 1 mês (injeção, implante)
o Só progesterona
o Promovem anovulação (à exceção da Minipill), alteração de muco e atrofia
endocervical
o CI
Categ. 3: TEP, TVP, HAS grave e outros (tu hepático/AVE)
Categ. 4: ca de mama
Combinados (anel, ACHO, adesivo)
o Progesterona – alteração de muco, endométrio e inibe LH; estrogênio, inibe
FSH
o Fazem anovulação
o CI
Categ. 4: amamentação; < 6 semanas pós-parto; ca de mama; > 35
anos e tabagista (15 cigarros). DM com vasculopatia; HAS grave; IAM;
TEV; AVE atuais ou prévios; e ENXAQUECA COM AURA.
Rifampicina e alguns anticonvulsivantes diminuema eficácia.
o DIUs (não são ovulatórios)
Cobre: irritativo, inflamatório, espermicida. Piora cólica e sgto, contudo
Progesterona: atrofia e tonr amuco hostil
CI: alterações intra-uterinas, ca de colo e endométrio, infecção e entre
48 horas e 4 semanas pós-parto. Nas primeiras 48 horas, se
amamentando, só de cobre.
*LAM associar com minipill. Começar dps de 21 dias até 6 meses. Dps, ACHO.
*Antes de 21 dias de puerpério, sem anticoncepção
Aula 2 – Amenorréia
Primária:
o Até os 14 se não houver desenvolvimento sexual 2º (telarca pubarca
menarca)
o Até os 16 anos com desenvolvimento sexual
Secundária:
o Sem menstruação por 6 meses ou três ciclos
*Genitália Interna – Ducto de Muller útero, trompas e 2/3 da vagina. O homem tem o
hormônio anti-mulleriano (produzido pelos testículos), fazendo com que cresça o ducto
de Wolf; a mulher não, logo cresce o Muller. Má formações mullerianas causam os
úteros bicornos, DiDelfos, septado.
*O desenvolvimento da genitália externa depende de ação androgênica –
dihidrotestosterona. Na sua presença, bráulio e cia; na ausência, perseguida!
Investigação da Amenorréia Secundária
1. Excluir gravidez – Beta HCG
2. Dosar TSH e Prolactina (hipotireoidismo e hiperprolactinemia)
3. Teste da progesterona – avalia os níveis de estrogênio e trato de saída
(medroxiprogesterona 10 mg 5 a 10 dias)
a. Houve sangramento – anovulação
b. Não houve – pouco estrogênio?, lesão de endométrio?, obstrução?
4. Teste de estrogênio – avalia endométrio e trato de saída (estrogênio + progesterona
por 21 dias)
a. Houve sgto, descobrir se a falta de estrogênio é do compartimento 2, 3 ou 4
b. Não houve, investigar compartimento 1 (USG e histeroscopia)
5. Dosagem de FSH – causa ovariana ou central
a. FSH > 20 causa ovariana. Hipogonadismo hipergonadotrófico
b. FSH normal ou < 5. Hipogonadismo hipogonadotrófico
6. Teste do GnRH – diferencia hipófisária de hipotâlamica
a. Se LH e FSH aumentados, dça hipotalâmica
b. Não havendo aumento delas, dça hipofisária.
Investigação da Amenorréia Primária
Procurar estigmas de Turner, de virilismo, hímen imperfurado
Investigar caracteres sexuais secundários
o Sem telarca ou pubarca e LH e FSH aumentados cariótipo (pensando em
Turner disgenesia gonadal
o Sem telarca e pubarca e LH e FSH diminuídos, fazer GnRH e descobrir se é
hipotâlamo ou hipófise disfuncional
o Caracteres presentes, avaliação uterovaginal
Diagnósticos Etiológicos
Compartimento IV – hipotálamo: craniofaringeomas, stress, anorexia, exercício
físico, Sd de Kallman (amenorréia 1ª + anosmia + cegueira para cores)
Compartimento III – hipófise: adenomas (prolactinoma), Sd de Sheehan (necrose
hipofisária peri-parto)
Compartimento II – ovário: falência ovariana precoce (sem folículos, <40 anos e
FSH > 20. Comum em pctes com DAI), Sd de Savage (ovário selvagem, resistente
às gonadotrofinas), Disgenesia gonadal (principal causa de amenorréia primária
sem caracteres) – Turner faz disgenesia gonadal –, Sd de Swyer (disgenesia com
46XY – retirar testículo fibrosado)
Compartimento I – úterovaginal: Rokitansky (XX; vagina curta e sem útero) –
amenorréia primária + dispaurenia – decorre de ausência do ducto de muller. Sd de
Asherman (sinéquia). Hiperplasia adrenal congênita
Rokitansky X Morris
46 XX X 46 XY
Ovários funcionantes X Testículos funcionantes
Agenesia mulleriana X Resistência androgênica completa
Caracteres secundários X Caracteres sem pêlos e mamas
normais pequenas
X Hérnia inguinal
Mioma
*representa 95 dos tumores benignos do T. Genital
Maioria é assintomática
Incidência aumenta com a idade até a menopausa
Subseroso: compressão e dor – não sangra e pouca relação com infertilidade
Intra-mural: sgto e infertilidade como dx de exclusão
Submucoso: sgto e infertilidade como dx de exclusão
Pq mioma sangra?
o Aumento da área de sgto
o Diminui a contratilidade do miométrio
o Estase venosa endometrial
Podem degenerar
o Hialina: + comum. Mioma torna-se amolecido
o Rubra: dor na gestação
o Sarcomatosa: raríssima (pensar se crescer após a menopausa)
Tto:
o Assintomático: não tratar
o Sintomático:
Leve/moderada e pequeno: expectante; tto clínico
Intenso nulípara: miomectomia
Intenso multípara: histerectomia
*No preparo cirúrgico, dar análogo do GnRH. Fará uma menopausa química, que
encolhera o mioma, facilitando a técnica cirúrgica e melhorando o VG/Hb
DxD de miomas: adenomiose!
Adenomiose
Miométrio heterogêneo + sgto + dismenorréia progressivamente mais intensa
o USG e RNM Miométrio heterogêneo e zona juncional > 12mm,
respectivamente
o Tto definitivo: histerê. No pré-menopausa: clínico.
Histeroscopia Diagnóstica
Endométrio suspeito após menopausa
o > 4 mm sem TRH ou > 8mm com TRH
Avaliação endometrial + Bx
o HSC é golden-standard, pois permite Bx via visualização direta.
o Cureta de Novak ou curetagem Bx às cegas.
Sgto Disfuncional
Extremos de idade reprodutiva
o Se intenso: fazer ACO 8/8 horas por 7 dias. Se não parar em 48 horas, o Dx
tava errado. Ou curetagem mesmo
o Leve/moderado AINES, antifibrinolítico, ACO, progesterona oral, Mirena
Endometriose
Endométrio fora do útero
Clínica: dismenorréia + infertilidade
Localização + comum é no ovário
Exames:
o USG, RNM, video-laparô (golden-standard)
Não há correlação direta entre extensão da lesão e intensidade da dor
o CA 125: serve de controle pós-tto. Dosar entre 1º e 3º dias do ciclo
Tto:
o Dor inicialmente clínico. ACO, progesterona contínua, GnRH, inibidor da
aromatase
o Endometrioma: cistectomia
o Infetilidade: tto clínico não resolve
Se mínimo ou leve: laparoscopia deve resolver.
Intenso: fertilização in vitro
Infertilidade
Ausência de gravidez após 1 ano
Causas
o Fator masculino: 35%
o Fator tuboperitoneal: 35%
o Anovulação: 15%
Avaliação básica da investigação do casal infértil
o FSH, E, P de segunda fase, prolactina e TSH
o USGTV
o Histerossalpingografia
o Espermograma
Se normal, não repetir
Anormal, repetir após 3 meses.
Avaliação avançada
o Videolaparo e histeroscopia
Infertilidade Feminina
Fator ovariano
o Dosar P entre o dia 21 e 24 do ciclo
o Dosar FSH entre o dia 2 e 5 do ciclo (se alto, mau prognóstico; sinal de má
resposta ovariana)
o USGTV seriada programa coito ou interrupções. Faz contagem de
folículos, avaliando sucesso de reprodução assistida.
Fator tubuloperitoneal
o Histerossalpingografia
Teste de cotte + = trompa pérvia (constraste extravasado pelos
infundíbulos)
o Videolaparoscopia (golden-standar p/ dça tubária e peritoneal)
Cromotubagem + azul na cavidade
Fator Uterino
o USGTV e Histerossalpingografia
o Histeroscopia – padrão ouro
Fator cervical
o Teste pós-coito (ou de Sims). Avalia interação SPTZ com muco. Em desuso.
Na sua suspeita, inseminação de SPTZ preparados diretamente no útero.
Procedimento relativamente barato e simples.
Tto da Infertilidade
Fator Masculino
o Maioria faz FIV; seja convencional ou por ICSI (Injeção Intra-citoplasmática
de Espermatozóides)
Fator tubuperitoneal
o Videolaparô – retirar aderência, endometriose, salpingoplastia
Fator Uterino
o Polipectomias, retirada de sinéquias
Fator cervical
o Inseminação intra-uterina. Boa indicação quando fator masculino discreto ou
infertilidade sem causa aparente.
Fator ovariano
o Indução de ovulação – citrato de clomifeno
o FIV
Incontinência urinária
FR: idade, hipoestrogenismo, multiparidade
Clínica
1) Bexiga hiperativa: desejo incontrolável - urgência, polaciúria e nictúria
2) Incontinência aos esforços: com vasalva
3) Perda por Transbordamento (neurogênica): lesão neurológica, DM
4) Perda Insensível: fístula (Hx de Cx, de RxT)
o Vesico-vaginal ou uretero-vaginal. Joga contraste na bexiga: se a urina
colhida da vagina tiver contraste, é vesical; na ausência, vaginal.
Dx
o Exame Físico: trofismo vaginal, prolapso, teste de esforço (pcte fazer vasalva
nua e observar se há perda – preferencialmente, em pé)
o Complementares: PU e Urocultura; Mobilidade do colo vescail (teste do
cotonete ou USG) e teste do Bonney; Urodinâmica:
Fluxometria: fluxo livre – mais útil para avaliação de obstrução e
hipoatividade do detrusor (que contraindicaria cx)
Cistometria: 2 catéteres vesicais – um para instilar soro e outro para
medi pressão intravesical – e 1 catéter retal ára medir pressão
abdominal. Na fase de enchimento (procura-se atividade de detrusor
nesse momento, o que seria sempre patológico)
Estudo miccional: fase de esvaziamento
*Pressão do Detrosur = Pressão Vesical – Pressão Abdominal
Incontinência de Esforço
Hipermobilidade: pressão de perda aos esforço > 90 cmH²O (sem contração do
detrusor)
Def. esfincteriana: PPE < 60 cmH²O (sem contração detrusora)
Tto:
o Clínico: perda de peso, FST, duloxetina e alfa-agonistas
o Cx:
Hipermobilidade: colpossuspensão retrpúbica (Burchou Marshal)
Def. esfincteriana: sling (TensionfreeVaginalTape ou
TransObturatorTape)
Bexiga Hiperativa
Pvesical> Pabdominal = contração do detrusor não inibida (mesmo com dx clínico
de bexiga hiperativa, só se tem certeza de contração do detrusor não inibida se for
feita a urodinâmica)
Tto SEMPRE clínico: perder peso; parar cafeína e tabaco; cinesioterapia;
anticolinérgicos seletivos (oxibutinina e tolterodina); Imipramina – segunda escolha.
o CI do anticolinérgicos: gravidez e lactação; glaucoma de ângulo fechado e
arritmias
*cistite intersticial: urgência + dor – úlcera de Hunner à cistoscopia.
Prolapso
1) Uterino;
2) Cúpula Vaginal (pós-histerectomia);
3) Vaginal Anterior (cistocele ou uretrocele);
4) Vaginal Posterior (retocele ou enterocele)
Climatério
Vai dos primeiros indícios de falha ovariana até os 65 anos
Perimenopausa: poucos e velhos folículos diminuição da inibina FSH e LH
elevados.
Menopausa: ovário não produz estrogênio e progesterona (mas continua
produzindo androgênio) sobra apenas estrogênio aromatizado perifericamente
(forma-se estrona apenas)
Dx de menopausa
o Clínico: > 1 ano após última menstruação
o Lab: FSH > 35 DxD de menopausa precoce.
Indicações de TRH
o Fogacho é a mais comum
Em pcte com útero ou sem útero, mas com endometriose: E + P ( a
progesterona impede hiperproliferação do endométrio)
Estrogênio via parenteral em pacientes com patologias graves
Estrogênio comprimido em pcte com colesterol alto
Progesteronia: ou oral ou, preferencialmente, DIU
Em pcte sem útero, apenas estrogênio
o Atrofia como única indicação de TRH: creme vaginal de estrogênio
o DCV e osteoporose não são indicações isoladas de TRH
CI de TRH
o 1) câncer de mama ou endométrio
o 2) TEV
o 3) Sgto Vaginal Indeterminado
o 4) Dça Hepática Grave
o 5) IAM??
o 6) Porfiria??
Mastalgia
Cíclica
o Mais na fase lútea e bilateral
o Dx: Alteração Funcional Benigna da Mama (mastalgia cíclica,
adensamento da mama e pequenos cistos à USG – anecóicos com reforço
acústico posterior)
o Cd: orientação “não é nem virará câncer” e sustentar melhor a mama.
Casos graves, tamoxifeno.
Acíclica
o Sem relação com o ciclo e unilateral
o DxD: 1) Mastite; 2) Abscesso; 3) EsteatoNecrose
Mastite/abscesso
Mastite Puerperal S. aureus
Causa: estase láctea e fissuras mamárias. Estas, por sua vez, decorrem duma pega
errada
Dx: Mastalgia + sinais flogísticos + febre
Tto: cefalo 1º + manter ordenha (amamentação) mesmo no abscesso, exceto se:
pus ou incisão na papila. Ou seja, tto: drenagem, ordenha e ATB
Eczema
Eczema Areolar
o Descamação bilateral e pruriginosa
o Preserva papila
o Melhora com CTC tópicp
Doença de Paget
o Unilateral e pouco prurido
o Destrói papila
o Não responde a CTC tópico
Derrame Papilar
1) Lácteo: hiperprolactinemia?
o Pedir B-HCG, TSH, prolactina e investigar medicações
2) Multicolor (verde/amarelo/marrom)
o AFBM ou ectasia ductal
3) Serossanguinolento: maior causa é papiloma intraductal, mas pode ser câncer
4) Água de Rocha: alto risco para malignidade
Investigar: derrame espontâneo (e não aquele à expressão), uniductal, unilateral,
água de rocha ou sanguinolento Biópsia
Nódulo Palpável
Rastreio = exame clínico
Primeira conduta após encontrar nódulo suspeito PAAF (pode fazer
ambulatorialmente, com agulha preta!
Sinais de benignidade ao EF
o Mobilidade do nódulo, bordas regulares, consistência fibroelástica, sem
retração de pele
Sinais de benignidade na PAAF
o Líquido amarelo-esverdeado (não deve ser Ca; não fazer citológico). Ainda
assim, manda para exame de imagem (USG ou MG) de acordo com a idade.
Sinais de malignidade na PAAF
o Sangue; > 2 recidivas; massa residual; nódulo sólido
Sinais de malignidade na USG
o Padrão misto; heterogêneo; mal delimitado; sombra acústica posterior;
conteúdo intracístico
FR para câncer de Mama
o > 40 anos; Hx Familiar (1º grau); nuliparidade; menacne longo; mutação
BRCA 1 e 2; hiperplasia atípica; Ca in situ ductal e lobular
o Sexo Feminino
Rastreio de Câncer de Mama (MS)
Baixo risco: exame clínico > 40 anos; e clínico + MMG a cada 1 a 2 anos dos 50 aos
69 anos
Alto risco (parente de 1º grau com Ca < 50 anos; ou com Ca bilateral; ou em
homem): clínico + MMG anuais > 35 anos
Mamografia
Incidência: médiolateral e craniocaudal (o que esriver mais branco é a face
lateral)
Bi-RADS
o 0 exame inconclusivo (mama densa normalmente) pedir outra MMG
com compressão ou outro tipo de exame – USG ou RNM
o 1 nenhuma lateração repetir de acordo com o calendário
o 2 alteração benigna repetir de acordo com o calendário
o 3 provável benigno repetir em 6 meses por 3 anos
o 4 suspeito de malignidade Biópsia**
o 5 altamente suspeito de malignidade Biópsia
o 6 Ca já confirmado em Bx (pós-QT neo-adjuvante, p ex)
*Exemplos de BiRADS 4/5: microcalcificações pleomórficas e nódulos espiculados
(quanto mais clara essas características, mais provável de malignidade)
**Existem duas técnincas ambulatoriai: Core Biopsy ou Mamotomia – Bx por cirurgia é
a Golden Standard.
1. Bx incisional utilizada em lesões maiores
2. Bx Excisional retira todo o tumor
3. Estereotaxia (fio de aço) utilizada para lesões impalpáveis
(microcalcificações, p. ex)
4. PAAF NÃO DEFINE TTO – NÃO É Bx, E SIM CITOLÓGICO
***RNM pode ser indicada em casos com próteses de silicone ou ainda várias cxs
prévias. Contudo, não detecta nódulos < 2 mm e microcalcificações
Lesões Benignas
Fibroadenoma: sólido + comum. Pcte jovem!!! Você conhece algumas.
o Retirar se grande ( > 3cm) ou pcte > 35 anos
Tumor Filodes: é um fibroadenoma de crescimento rápido. Apesar de benigno,
ressecar com margem cirúrgica.
EsteatoNecrose: nódulo após trauma
AFBM: mastalgia bilateral cíclica
Lesões Malignas
Precursoras: ductal lobular in situ
Ductal infiltrante: tipo invasor + comum
Lobular Infiltrante: tendência à bilateralidade, à multicentricidade
Ca Inflamatório é localmente avançado (=QT). É aquele em casca em laranja.
Tto
Tipos de cirurgia
o Conservadora se tumor < 20% da mama (obrigatório Rxt pós-operatória)
Segmentectomia ou quadrantectoma
o Radical – Mastectomia
Halsted – tira os 2 peitorais
Patey – tira o peitoral menor
Madden (radical modificada) – mantém ambos peitorais. Era essa
que você via no Erasto
*“todo câncer ginecológico, à exceção do de ovário, é de disseminação linfática!
Quanto à axila?
Esvaziamento Completo
o Complicação é escápula alada, pela lesão do N. torácico longo, que inerva o
M. serrátil anterior
LFN sentinela (indicado em tu < 5 cm)
o 1º LFN a drenar região tumoral
o Se negativo na congelação, evitar esvaziamento
o Nunca fazer se LFN axilar clinicamente positivo
Quanto à QT?
Tumores > 1 cm (ou seja, todos palpáveis)
N diferente de zero
E metastático
Quanto a Neo-Adjuvância?
Para tumores localmente avançados
Quanto a Rxt?
Em todos os casos de cx conservadora
Para tumores > 4 centímetros
Hormonioterapia?
Para tumores receptores estrogênicos positivos tamoxifeno por até 5 anos.
Lembrar que o tamoxifeno tem ação estrogênica no endométrio
Câncer de Ovário
Alta letalidade!
Sem rastrio para pctes com baixo risco!
No menacme, a maioria dos tumores é benigno
Em pré-pubere, 50% dos tumores são malignos. Em pós-menopausa, malignidade é
a maioria tbm
Fatores de risco
Tabagismo, hx familiar, idade > 60 anos, BRCA, menacne longo, nuliparidade,
indutores de ovulação
Fatores de Proteção
Amamentação; ACHO; laqueadura tubária
Dx – lesão suspeita
Sólida
USG Doppler com resistência < 0,4
Septada
Papilar
Espessamento
Iirregular
Tamanho > 8 cm
Após menopausa
Marcadores tumorais
CA 125 tumores epiteliais (os mais comuns)
Desidrogenase (LDH) disgerminomas
AFP e HCG embrionários
Dx definitivo
Histopatológico
Tumores benignos
Adenoma
Teratoma maduro
Struma ovarii (secreta hormônio tireoidiano)
Fibromas (sd de Meigs) fibroma + ascite + derrame pleural
Tumores malignos
AdenoCa Seroso: o mais comum
AdenoCa Mucinoso: pseudomixoma (pseudomixoma pode significar tu de apêndice)
*ambos são epiteliais
Disgerminoma: é o germinativo maligno mais comum
Teratoma imaturo: pseudopuberdade precoce
*ambos são germinativos – mais comuns em crianças
*Tumor de Krukenberg metástase de tu de TGI (normalmente estômago) para ovário
(células em anel de sinete no AP)
Tto
Laparotomia faz Dx, estadia e resseca histere total + anexectomia bilateral +
lavado + omentectomia + ressecção de implantes e LFN
QT adjuvante na maioria dos casos (exceto IA e IB)
HPV
Sorotipos mais oncogênicos são o 16 e o 18
Sorotipos formadores de condilomas acuminados são o 6 e 11
Vacinas (mesmo fazendo as enquanto virgem, rastrear a paciente) – são Virus-Like
Particles
o Bivalente (16 e 18)
o Quadrivalente (6, 11, 16 e 18)
o Pelo MS
2014 meninas de 11 aos 13 anos
2015 meninas dos 9 aos 11 anos
HIV + quadrivalente dos 9 aos 26 anos
o Esquema 0, 6 meses e 60 meses
o Anvisa liberou até os 45 anos pra uso privado
Condiloma Acuminado
6 e 11 anos
Tto
o Cautério/laser para lesões extensas
o Ac. tricloroacético lesões pequenas ou em gestantes (CI de podofilina)
o Imunomodulador baixa resolutividade (50 a 60%); vantagem de ser uso
domiciliar e não ambulatorial, como o ácido tricloroacético
Câncer de Colo
Anamnese e E.F. pouco acrescentam
o Em estágios avançado: dor, corrimento fétido, SUA, dispaurenia, sinusorragia
Rastreio via colpocitologia
Dx colposcopia + Bx
Colpocitologia
1) Quando colher?
o 1x ao anos. Após 2 negativos, a cada 3 anos. Começar aos 25 se não virgem
e manter até os 64 anos
2) Situações especiais
o Gestante na verdade, não é especial. Colhe-se igual
o HIV – após sexarca, de 6/6 meses no primeiro ano; depois, anualmente ad
aeternum. Se CD4< 200, manter de 6/6 meses
o Vigem NÃO COLHER
3) Como colher?
o Coleta ectocervial e endocervical
4) Como conduzir?
o LIE-BG Lesão Intra-Epitelial de Baixo Grau (antigo NIC I) repetir em 6
meses (em 12 caso pcte < 20 anos)
o ASC-US Escamosa Indeterminada possivelmente não neoplásica
repetir em 6 meses (em 12 caso pcte < 30 anos)
o ASC-H Escamosa Indeterminada possivelmente neoplásica
colposcopia
o *AGC Glandular Indeterminada colposcopa com avaliação do canal
o LIE-AG (engloba os antigos NIC II, NIC III e Ca in situ) colposcopia
*atipia glandular > 35 anos ivnestigar endométrio tbm
Dx – Colposcopia + Bx
1) ácido acético afinidade e marcador de atividade protéica (pensar em mitose).
BIOPSIAR o que estiver em branco
2) lugol (teste de schiller) afinidade pelo glicogênio, região hígida. BIOPSIAr a
região iodonegativo (ou seja, a região não corada, também chamada de região
teste de schiller positivo)
*Só se biopsia gestante em suspeita de invasão
Achado mais suspeito?
o Vasos atípicos
Se a amostra da colpocitologia for insatisfatória (sem JEC)?
o Avaliar canal endocervical: afastador, curetagem e histeroscopia
Histologia
1. Lesões intraepiteliais
a. NIC I por anos 2 anos (4 exames consectuvos): crioterapia, lase,
cauterização
b. NIC II e III
i. CAF (cx de alta frequência)
1. CI: gestante, suspeita de invação e JEC não visível. Nesses
casos:
ii. CONE
2. Câncer cervical – estadiamento:
a. Estadio 0: in situ CONE trata e diagnostica
b. Estadio I: restrito ao colo uterino (normal, de 3,5 a 4 cm)
i. IA1 < 3mm de profundidade (histere tipo 1 ou cone se quiser
engravidar)
ii. IA2 de 3 a 5 mm (histere tipo 2 + LFNdectomia pélvica)
iii. IB1 5mm a 4 cm (histere de Wertheim-Meigs)
iv. IB2 > 4 cm (Whertheim-Meigs ou QT + RxT)
c. Estadio II: saiu do colo
i. IIA parte superior da vagina (Whertheim-Meigs ou QT + RxT)
ii. IIB invade paramétrico QT + Rxt
d. Estadio III (QT + Rxt)
i. IIIA terço inferior da vagina
ii. IIIB parede pélvica, hidronefrose, exclusão renal
e. Estadio IV (QT + Rxt)
i. IVA bexiga e reto
ii. IVB meta à distância
Câncer de Vulva
FR: HPV.... tabagismo e LFNgranuloma Venério (clamídia)
Dx: prrido (+ comum) – 70%. Fazer teste de Collins (azul de toluidina) e Bx
Tipo + comum = CEC
Local: grandes lábios
Disseminação: linfática
Se > 2 cm, vulvectomia; se menor, ressecar tu com 2 cm de margem
Ca de Endométrio
FR: obesidade, > 60 anos, nuliparidade, branca, anovulação crônica, menacne
longo, DM, hiperplasia atípica
Fator de Proteção: tabagismo (efeito anti-estrogênico), multiparidade, uso de
progesterona
Clínica: sgto peri/posmenopaisa. SUA após menopausa: 30% é atrofia; 30% é
Terapia de Reposiçaõ Hormonal e 15% é câncer
Suspeita
o Endométrio > 4mm sem TRH ou > 8 com TRH
o Atipia glandular ou célula endometrial no colpocitológico pós-menopausa
Dx
o Cureta de novak possível de ser feita ambulatorialmente
o Curetagem fracionada
o Histeroscopia com Bx padrão outro
HIPERPLASIA ENDOMETRIAL
EVOLUÇÃO PARA
HISTOLOGIA CONDUTA
CÂNCER
1) Simples, sem atipia 1% Progesterona. Na falha, pode
fazer histerectomia
2) Complexa sem atipia 3%
3) Simples com atipia 8% Histerectomia. Se desejar gestar
ou alto risco cx, progesterona
4) Complexa com atipia 29%
Laparô estadia a trata: Lavado +
5) Endometrióide Histerecotomia Total Ampliada
Já são - 100%
(AdenoCa) com anexectomia bilateral +
Avaliar LFNectomia
Aula 6 – DSTs
*pH vagina é normalmente ácido
Corrimento Vaginal
Baixo
o Vulvovaginite ou cervicite
Alto
o Dor abdominal e febre DIP
Vulvovaginites
Investigação:
o 1) especular;
o 2) microscopia direta;
o 3) Teste do pH;
o 4) Teste das Aminas (whiff) – KOH10%
Vaginose bacteriana (acizentada) ou candidíase (esbranquiçada) ou tricomoníase
(amarelada) ou inespecífica (da criança)
Vaginose Bacteriana
Odor ruim sem inflamação
Gardnerella vaginalis
FR: ducha vaginal; quebra da microbiota (menstruação, coito)
Dx (3 dos 4 critérios de Amsel (as 4 perguntas da investigação):
o Corrimento acizentado, fino, homogêneo
o pH vaginal > 4,5
o Whiff Test positivo
o Clue cells (células alvo) na microscopia
Tto: clindamicina ou metronidazol 500mg VO 12/12 hrs por 7 dias
o Lembrar do efeito antabuse do metronidazol
o Tratar grávidas também
Candidíase
Cândida
Dx: prurido, ardor, inflamação, corrimento esbranquiçado, em grumos/nata, aderido,
pH < 4,5 (fisiológico), pseudo-hifas
Tto: creme imidazólico local por 7 a 14 noites ou dose única de fluconazol 150 mg
VO
Candidíase de repetição: 4 ou mais por ano
o Tto de supressão 1 cp de 150mg VO nos dias 1, 4 e 7 e 1x por semana
por 6 meses.
Tricomoníase
Trichomonas vaginalis
Dx: corrimento amarelado/esverdeado, bolhoso. pH > 5, colo em framboesa
(tigróide após iodo), protozoário móvel à microscopia.
Whiff Test positivo também
Tto: Metronizadol na mesma posologia
Cd: rastrear DSTs, convocar parceiro
Inespecífica
Mais comum na infância
Sem agente específico
Higiene errada
Sem tto com ATB
Tto com orientação
Dx: exclusão. Procurar hímem e outros sinais de abuso; fazer exame a fresco; EPF
à procura de Enterobius vermiculares
Tto: higiene, calcinha de algodão, banho de assento com ácidos (vinagre) e tratar
verminoses)
DIP
Agentes: gonococo e clamídia são a porta de entrada. Mas a DIP é polimicrobiana
Dx: 3 critérios maiores (mínimos) dor hipogástrica ou pélvica + dor à palpação de
anexo + à mobilização do colo. E 1 critério menor (adicional) febre ou VHS/PCR
aumentados ou desvio a E ou cervicite. Ou o Dx ainda pode ser feito na presença
de 1 critério elaborado endometrite na Bx; abscesso tubo-ovariano ou no fundo
de saco; DIP à laparoscopia.
Conduta
o Cassificação de Monif
Estágio 1 sem peritonite tto ambulatorial (reavaliar dentro de 48
a 72 horas). Internar se gestantes, AIDS ou sem melhora com 72
horas.
Estágio 2 com peritonite internar do estágio 2 ao 4
Estágio 3 com sequela (oclusão de trompa ou abscesso TO)
Estágio 4 abscesso > 10 cm ou roto
Tratamento
o Se ambulatorial, Ceftriaxona IM + Doxiciclina VO 14 dias com ou sem
metronidazol 500mg VO 12/12 horas
o Se hospitalar, Clinda + Genta EV
o Estágio 4 tto cirpurgico
Complicações
o Sd de Fitz-Hugh-Curtis (Perihepatite Gonocócico) ou Inflamação da Cápsula
de Glisson
Pode ser tanto gonococica quanto por Chlamydia
Aderências em cordas de violino
o Dispaurenia
o Infertilidade
o Prenhez Ectópica
Úlceras
Múltiplas
o Herpes, cancro mole e donovanose
Únicas
o Sífilis e LFNgranuloma
Dolorosas
o Herpes fundo limpo
o Cancro Mole suja, fétida, purulenta
Não-dolorosas
o Sífilis, donovanose ou linfogranuloma
Fistulizam
o Cancro mole um único ponto de saída
o Linfogranuloma múltiplos pontos de saída
Não fistulizam
o Sífilis, herpes, donovanose
Cancro Mole (haemophylus ducreyi)
Múltiplas úlceras dolorosas, de fundo sujo. Adenopatia com fistulização para 1
orifício.
Tto: azitromicina 1g em dose única
Linfogranuloma venéreo
Chlamydia trachomatis L1, L2 e L3
Úlcera única e indolor; adenopatia dolorosa que fistuliza por bico de regador
Tto: doxiciclina 100 mg 12/12 hrs por 14 a 21 dias
Cervicite
Linfogranuloma
Adenite
Múltiplas fistulizações
Imunofluorescência
Dioxiciclina no linfogranuloma
Azitromicina na cervicite
Donovanose
Calymmatobacterium (klebsiella) granulomatis
Dx: úlcera profunda, indolor e crônica; corpúsculos de Donavan à Bx. Faz DxD com
câncer (lembrar da imagem da aula)
Tto: doxiciclina 100mg VO 12/12 hrs por 21 dias ou até lesão sumir
HIV
Gestantes
o AZT EV (da internação ao clampeamento) para todas pacientes não
importando tto, CV, via de parto. Ou por 3 horas antes da CST.
o Se >= 34 semanas e CV > 1.000 ou desconhecido ou sem TARV adequado
CST eletiva (se dilatação < 4/5 cm ou bolsa rota, fazer via Transpélvica)
o Se >= 34 semanas e CV < 1.000, considerar PTP
Violência Sexual
Não exigir B.O>
Fazer a Notificação, que é compulsória
o SINAN para adulto e conselho tutelar para criança
Pedir sorologias (conteúdo vaginal, HIV, HEP B, HEP C, Sífilis e transaminases e
hemograma se for usar TARV) e agendar retorno
Contracepção: se a pcte já faz, não precisa
o 1,5 mg de levonogestrel dose única
*YUZPE (E+P): consiste basicamente em tomar 5 cps de ACHO de 12/12 horas por 1
dia. Menor eficácia!! Contraindicada aqui!
Profilaxia das DSTs
o HIV TDF, 3TC e ATZ/r (igual à profilaxia pós acidente) – dentro de 72
horas
o HBV vacina e imunoglobulina se necessário até 14 dias.
o Sífilis benzetacil
o Chlamydias e Donovanose azitromicina
o Gonorréia ceftriaxona
o Tricomoníase metronidazol (esperar acabar TARV devido à interação
medicamentosa)