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Mrosc - Detru Me

O Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC), estabelecido pela Lei 13.019/2014, visa aprimorar o ambiente jurídico e institucional para as OSCs e suas parcerias com o Estado. A lei introduz novas diretrizes e instrumentos para a gestão de parcerias, promovendo transparência e eficiência na aplicação de recursos públicos. O documento também apresenta um diagnóstico da situação atual das OSCs no Brasil, incluindo dados sobre sua atuação, financiamento e desafios enfrentados.

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O Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC), estabelecido pela Lei 13.019/2014, visa aprimorar o ambiente jurídico e institucional para as OSCs e suas parcerias com o Estado. A lei introduz novas diretrizes e instrumentos para a gestão de parcerias, promovendo transparência e eficiência na aplicação de recursos públicos. O documento também apresenta um diagnóstico da situação atual das OSCs no Brasil, incluindo dados sobre sua atuação, financiamento e desafios enfrentados.

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Marco Regulatório

das Organizações da
Sociedade Civil
MROSC
Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil - MROSC
Lei 13.019, de 31 de julho de 2014 (com as alterações da Lei 13.204/2015)

Kathyana Buonafina

Ministério da Economia
Secretaria de Gestão
Departamento de Transferências da União
Setembro/2019
Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil

Missão: aperfeiçoar o ambiente jurídico e


institucional relacionado às organizações da
sociedade civil e suas relações de parceria com
o Estado.

Transparência Reconhecimento
Ambiente estável na aplicação dos da atuação das
e sadio que gere
recursos públicos OSCs na execução
segurança
e efetividade nas das finalidades de
jurídica
parcerias interesse público
Diagnóstico de insegurança

Insegurança jurídica
 Ausência de lei específica Solução
 Interpretações distintas
 Analogias indevidas com entes federados Agenda normativa
 Pouca ênfase no controle de resultados
 Estoque de prestação de contas

Insegurança institucional Solução


 Ausência de dados sistematizados
 Pouca capacitação Agenda de
 Planejamento insuficiente conhecimento
 Dificuldade de adaptação às normas e ao sistema
Diagnóstico: analogias indevidas com entes públicos
Regras sobre despesa de equipe de trabalho

Permite para OSCIP e OS Proíbe para entes federados Era omissa para os convênios
(art. 10, IV - Lei 9.790/99 e o art. (art.167,X – LRF) Ministérios possuíam regras
7º, II - Lei 9.637/98) diversas

Regras sobre compras de bens e serviços

“Procedimentos “nos termos da Lei nº 8.666/93”


análogos à Lei nº
Sem previsão 8.666/93” prioridade pregão
cotação
eletrônico pelas OSC
prévia

IN STN 01/97 IN 03/03 alterou Decreto n° 5.504/05 Decreto n° 6.170/07


a IN STN 01/97
A tramitação da Lei 13.019/2014 no Congresso Nacional

PL 3877/2004 (PLS 07/2003) PLS 649/2011


Autor: 1ª CPI das ONGs Autor: Sen. Aloysio Nunes
(PLS 07/2003) (PSDB/SP) - resultado final da
2ª CPI das ONGs
2011 a 2012 - GT MROSC interministerial com participação das OSCs
(Decreto 7.568/11) – subsídios auxiliaram debates no Congresso Nacional
Substitutivo: Eduardo Barbosa Substitutivo: Rodrigo Rollemberg
(PSDB/MG) aprovado na CSSF em (PSB/DF) aprovado na CMA
05/12/2012 08/10/2013 e na CCJ em dez/2013

PL 7168/2014 (apenso ao
3877/2004) foi aprovado no
Plenário da Câmara dos
Deputados em 2/7/2014.

Lei 13.019, de 31 de julho de 2014


Lei 13.019/2014

Publicação da MP nº 658/2014
Lei Prorrogação da
no D.O.U vigência

1º de agosto 13 de setembro a 1º 29 de outubro 8 a 24 de maio


de 2014 de outubro de 2014 de 2014 de 2015

MP nº Convertida
684/2014 na Lei nº
Prorrogação da 13.204/2015
vigência

22 de julho
de 2015 14 de dezembro
11 de novembro
de 2015
de 2015
Entrada em vigor da Lei 13.019/14

União, Estados e DF Municípios


23 de janeiro de 2016 01 de janeiro de 2017
Associações, fundações, organizações religiosas e as sociedades cooperativas
Quem são as que atuam com vulnerabilidade social, cooperativas sociais de combate à
OSCs? pobreza e geração de trabalho e renda.

União de pessoas que se organizam para fins não econômicos (artigos 53 a


Associações 61 do Código Civil).

Dotação especial de bens livres e patrimônio para fins de assistência social,


Fundações cultura, educação, saúde, etc (artigos 62 a 69 do Código Civil).

Organização dedicada a atividades ou a projetos de interesse público


Organizações distintas das destinadas a fins exclusivamente religiosos (artigo 44, §1º do
religiosas Código Civil).

Cooperativas sociais de inclusão de pessoas em desvantagem no mercado


econômico, por meio do trabalho, regulada pela Lei 9.867/99, ou as
cooperativas, reguladas pela Lei 5.764/71, que atendam as hipóteses do
Cooperativas artigo 2º, alínea “b”, da Lei 13.019/14 (integradas por pessoas em situação
sociais e de de risco ou vulnerabilidade pessoal ou social; as alcançadas por programas e
interesse ações de combate à pobreza e de geração de trabalho e renda; as voltadas
para fomento, educação e capacitação de trabalhadores rurais ou
público
capacitação de agentes de assistência técnica e extensão rural; e as
capacitadas para execução de atividades ou de projetos de interesse público
e de cunho social).
Perfil das Organizações da Sociedade Civil

Mais de 820 mil organizações


da sociedade civil
 Todos os 5570 municípios têm ao menos 8%
uma OSC registrada. 25%

 Não há concentração de OSCs nas capitais, 8%


as quais abrigam 24% da população
brasileira e 22,5% das OSCs. 40%

19%

Fonte: Pesquisa- Perfil das Organizações da Sociedade


Civil do Brasil, IPEA, abril 2018.
Organizador: Felix Garcia Lopez.

Base de dados de referência: SRF, 2016.

https://mapaosc.ipea.gov.br/pdf/publicacao-IPEA-perfil-osc-
Brasil.pdf
Finalidades de atuação das OSCs

 Desenvolvimento e defesa de direitos e interesses - 41,3%


 Religião - 25,4%
 Cultura e arte - 9,7%
 Outras atividades associativas - 9,5%
 Educação e pesquisa - 4,8%
 Assistência Social - 3,3%
 Associações patronais e profissionais - 2,7%
 Outras organizações da sociedade civil - 2,3%
 Saúde - 0,8%
Vínculos de trabalho
 RAIS/MTE 2015: 525 mil OSCSs
 83% das OSCs não têm vínculos formais de emprego.
 7% têm até dois vínculos de trabalho.
 Setor massivamente formado por micro organizações (implicações).
 Saúde e educação representam menos de 6% do universo de OSCs na RAIS, respondiam
por 40% do total de pessoas ocupadas, em 2015.
 Defesa de direitos, religião e cultura & arte empregam, comparativamente, menos.

“Em 2015, havia quase 3 milhões de pessoas com vínculos de empregos formais em OSCs.
Este total equivalia, em dezembro de 2015, a 3% da população ocupada do país, 9% do total
de pessoas empregadas no setor privado com carteira assinada. Comparativamente, mais de
30% do que empregava o setor da agricultura, 26% do total empregado na indústria e 26% do
total de pessoas empregadas formalmente no setor público (civil e militar) (IBGE, 2015).”
Transferências de recursos públicos (federais)

 As transferências federais para OSCs totalizaram 75 bilhões, de 2010 a 2017.


16 bilhões na modalidade 50.

 Expressiva ampliação dos recursos destinados a essas entidades por governos


estaduais e, sobretudo, municipais.

 Nos municípios, houve notável expansão de mais de 500% nos valores


transferidos para Entidades Sem Fins Lucrativos (ESFLs): crescente
descentralização de recursos para execução de políticas federais pelos
municípios.

 Concentração regional: Sudeste (59,8%), Centro-Oeste (22,1%), Nordeste


(8,5%), Sul (6,9%), Norte (2,7%).
www.mapaosc.ipea.gov.br

Plataforma
georreferenciada que
integra e organiza
bases de dados sobre
OSCs e parcerias
Bases de dados utilizadas
Mapa das OSCs

Agenda 2030 – Objetivos de


Plataforma de publicidade e
Ferramenta gratuita para Desenvolvimento
de divulgação de dados das
informação e produção de Sustentável:
OSCs e dos gestores para
conhecimento sobre OSCs monitoramento das ações
prestação de contas e
no Brasil da sociedade civil que
accountability
impactam metas ODS

Página da OSC : edição dos


dados pelo responsável Módulo para gestores
Mudanças a partir da
legal- regras de subnacionais subirem bases
publicação “Perfil das OSCs
transparência/relatório de de dados -regras de
do Brasil”, 2018
atividades/alinhamento aos transparência
ODS
Como está organizada a Lei 13.019/2014?

lógica processual da A parceria entre os órgãos ou entidades da administração


Lei 13.019/14 pública e as OSCs envolve cinco fases principais:

Planejamento e
Seleção e Monitoramento Prestação de
Gestão Execução
Celebração e Avaliação Contas
Administrativa
Fluxo Macro - Lei 13.019/14 e Decreto Federal 8.726/2016
Elementos da Lei 13.019/2014
Administração direta e indireta da União, Estados, Distrito Federal e
Abrangência Nacional Municípios.

Organizações da Engloba associações, fundações, cooperativas e organizações religiosas.


Sociedade Civil Não se exige certificação.

Substitui os convênios por instrumentos próprios, mantendo os


Instrumentos convênios apenas entre entes federativos e nos casos do inciso IV do
jurídicos próprios art. 3º.

Termo de Execução de projetos ou atividades parametrizados pela administração


Colaboração pública.

Incentivo ou reconhecimento de projetos desenvolvidos ou criados por


Termo de Fomento organizações da sociedade civil.

Acordo de Parcerias sem transferência de recursos financeiros, com ou sem


Cooperação compartilhamento de recurso patrimonial.

Novos fundamentos, Participação social, gestão pública democrática, transparência na


diretrizes e princípios aplicação dos recursos públicos, foco em resultados, entre outros.

Gestão das parcerias processadas na plataforma eletrônica de cada


Plataforma eletrônica ente federativo (100mil hab). Plataforma +Brasil no governo federal
Elementos da Lei 13.019/2014
i) convênios EFSFL complementar ao SUS (CF, art.199); ii) aos contratos de
Não se aplica a gestão celebrados com OS (Lei 9.367/98 e Dec 9190/2017), aos termos de
Lei 13.019/14 parceria celebrados com OSCIP (9790/99); iii) Lei Cultura Viva; iv) PAED,
PNAE, PDDE; v) parcerias com o Sistema “S” e às contribuições associativas.

Estatuto deve comprovar: I) objetivos voltados à promoção de finalidades


Requisitos
de relevância pública e social; III) transferência do patrimônio líquido a
estatutários e outra entidade, em caso de dissolução.
normas de Organização interna e governança: IV) escrituração de acordo com as
organização interna Normas Brasileiras de Contabilidade.

03 anos no âmbito federal comprovados por cadastro ativo no CNPJ. São 02


Tempo de anos para os estados e 01 ano para os municípios. Deve comprovar
existência e sede endereço de funcionamento por documento como conta de consumo ou
contrato de locação. Manter CNPJ atualizado.

Experiência Comprova experiência (federal: 1 ano) na realização do objeto da parceria


ou de objeto semelhante por: instrumentos de parceria firmados com
prévia e outras pessoas jurídicas; relatórios de atividades; publicações e pesquisas;
capacidade currículos; declarações de experiência e capacidade; prêmios de
técnica relevância. Não se confunde com capacidade instalada.

i) Certidão de débitos relativos a créditos tributários federais e à dívida


Regularidade
ativa da União; ii) certificado de regularidade do FGTS; e iii) certidão
fiscal negativa de débitos trabalhistas.
Elementos da Lei 13.019/2014
OSC com: i) Omissão de prestar contas de parceria; ii) dirigente
membro de Poder ou MP, ou parente até 2º. grau; iii) contas
Vedações para rejeitadas pela Adm. nos últimos 5 anos; iv) efeito de sanções
celebrar parcerias administrativas; v) contas da OSC ou dirigente julgadas irregulares
ou rejeitadas por Tribunal de Contas nos últimos 8 anos.

Chamamento público Transparência e democratização do acesso às parcerias com os


obrigatório editais. Comissão de Seleção ou Conselho Gestor.

Seleção feita por Comissão de Seleção ou Conselho Gestor de


Comissão de Seleção Fundos, tais como CONANDA, CFDD, CNDI.

Agregação de projetos, valorizando as redes e a integração entre


Atuação em rede OSCs (federal: previsão no edital).

Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida com previsão no


Acessibilidade edital e garantia de inclusão na capacitação e comunicação.

Natureza singular do objeto da parceria; acordo internacional;


Inexigibilidade subvenção social.

Ausência de chamamento público na alocação do orçamento com


Emenda Parlamentar escolha do beneficiário por parlamentar.

Dispensa de I) Urgência, II) calamidade pública, III) programa de proteção, IV)


chamamento serviços continuados em assistência social, educação e saúde.
Dispensa e inexigibilidade de chamamento público – Lei 13.019/14
Resolução nº 21 do CNAS, de 24 de novembro de 2016.

 Regulamenta hipótese de dispensa de que trata o inciso VI do art. 30 da Lei nº


13.019, de 2014, aplicando àquelas entidades ou organizações de assistência
social que cumprem cumulativamente os requisitos necessário para celebração e
quando:
I – o objeto do plano de trabalho for a prestação de serviços
socioassistenciais regulamentados; e
II – a descontinuidade da oferta pela entidade apresentar dano mais
gravoso à integridade do usuário, que deverá ser fundamentada em parecer técnico,
exarado por profissionais de nível superior das categorias reconhecidas na Resolução
nº 17, 20 de junho de 2011, do Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS.
 Nos casos de ampliação da capacidade de oferta do
órgão gestor a realização do chamamento público é
regra, mesmo para aquelas entidades ou
organizações de assistência social que possuam
parcerias em vigor.
Seleção e Celebração- Lei 13.019/14 e Decreto 8.726/2016
Elementos da Lei 13.019/2014
Autorização expressa de remuneração de pagamento de
Remuneração da
equipe de trabalho, inclusive pessoal próprio, com
equipe de trabalho encargos sociais e função técnica no projeto ou atividade.

Remuneração de Harmonizada a legislação tributária com a remuneração


dirigentes de dirigentes e acesso a benefícios (Lei 9.532/97).

Remuneração de Autorização expressa de remuneração de custos indiretos


custos indiretos (despesas de consumo, estrutura e gestão).

Não será exigida contrapartida financeira, sendo facultativa a


Contrapartida de bens e serviços (federal: vedada nas parcerias com valor
facultativa abaixo de R$ 600.000,00).

Monitoramento e Comissões de Monitoramento e Avaliação nos órgãos, visita


Avaliação técnica in loco e pesquisa de satisfação junto a beneficiários.

Verificar o alcance de metas e o cumprimento do objeto


Prestação de contas da parceria. Foco no controle de resultados.
Apresentação de novo plano de trabalho para devolução
Ações de recursos, desde que não tenha havido fraude ou não
Compensatórias seja o caso de restituição integral.
Elementos da Lei 13.019/2014
Prazo de 5 anos de prescrição para aplicação de sanções,
Prescrição das contados a partir da data da apresentação da prestação de
sanções contas.

Harmonia com Observância das competências das políticas setoriais e de


políticas setoriais suas instâncias de pactuação e deliberação.

Conselho de Fomento e Composição paritária para divulgar boas práticas, propor


Colaboração e apoiar políticas e ações voltadas ao fortalecimento.

Formação conjunta para gestores públicos, conselheiros,


Capacitação representantes das organizações da sociedade civil e de
órgãos de controle.

Procedimento de Elaboração de propostas para realização de chamamento


Manifestação de público pelas próprias OSCs, movimentos sociais e
Interesse Social cidadãos interessados.

Divulgação em meios públicos de comunicação,


Comunicação Pública campanhas e programações desenvolvidas por OSCs.

23 de janeiro de 2016, para União, DF e Estados.


Entrada em vigor 1º de janeiro de 2017, para Municípios.
Resolução nº 21, do Conselho Nacional de Assistência
Social- CNAS, de 24 de novembro de 2016.

 A Resolução estabelece requisitos para a celebração de parcerias entre o órgão da


assistência social e a entidade ou organização de assistência social, quais sejam:

I – ser constituída em conformidade com o disposto no art. 3° da Lei nº


8.742, de 7 de dezembro de 1993;
II – estar inscrita no respectivo conselho municipal de assistência social ou
no conselho de assistência social do Distrito Federal, na forma do art. 9° da Lei nº
8.742, de 1993;
III – estar cadastrada no Cadastro Nacional de Entidades de Assistência
Social – CNEAS, de que trata o inciso XI do art.19 da Lei nº 8.742, de 1993, na forma
estabelecida pelo Ministério do Desenvolvimento Social - MDS.
Lei 13.019/2014 e Transparência

Transparência da Determina que a administração pública deverá manter por


180 dias, em seu sítio oficial na internet, a relação das
Administração parcerias celebradas e respectivos planos de trabalho após
Pública o respectivo encerramento (art. 10).
Transparência

Transparência das Determina que as organizações promovam a transparência


das pessoas contratadas pelas OSCs com recursos públicos,
Organizações da
publicizando respectivos cargos e salários; além dos planos
Sociedade Civil de trabalho, instrumentos e prestação de contas (art. 11).

Administração Pública e OSCs deverão dar publicidade e


promover transparência das informações referentes às
Mapa das OSCs parcerias. O Mapa das OSCs reúne e publiciza as parcerias
para dar cumprimento a essas obrigações e às da Lei de
Acesso a Informação (LAI).
Regras de transição e aplicação subsidiária

Disciplina que as parcerias existentes no momento da


entrada em vigor da lei permanecerão regidas pela
Regra geral legislação vigente ao tempo de sua celebração, sem
prejuízo de aplicação subsidiária (Lei, art. 83) , desde que
em benefício do alcance do objeto da parceria.

Decreto federal: A prestação de contas das parcerias


substituídas observará as regras do controle de resultados.
Também poderá haver aplicação da regra de análise da
prestação de contas focada no alcance de metas e as ações
Aplicação subsidiária compensatórias para os convênios e instrumentos
congêneres que estejam em fase de execução de seu objeto
ou que estejam em fase de análise de prestação de contas.
*
A Lei 13.019/2014 e o Decreto Federal 8.726/2016
O QUE MUDA PARA AS ORGANIZAÇÕES DA O QUE MUDA PARA A ADMINISTRAÇÃO
SOCIEDADE CIVIL PÚBLICA
• Regime jurídico próprio, mais adequado à • Organiza, em uma única lei nacional, o
forma de funcionamento das organizações regramento do repasse de recursos para
• Clareza sobre as regras a serem OSC
cumpridas, que hoje podem variar ano a • Consolida regras como:
ano, entre órgãos e entre entes • chamamento público, garantindo
• Permite pagamento da equipe de transparência e oportunidades iguais;
trabalho e de despesas administrativas, • exigência de “ficha limpa” para organizações
proporcionalmente ao uso no objeto da e seus dirigentes;
parceria • exigência de tempo de existência (3 anos) e
• Cria os Termos de Colaboração (iniciativa experiência no objeto da parceria
da administração, para execução de • Possibilita prestação e análise de contas
políticas) de Fomento (para fomentar simplificadas para as parcerias e cria a
ideias novas, que contribuam para as aprovação com ressalvas
políticas públicas - permite a iniciativa da • Amplia as exigências de planejamento das
sociedade civil) e o Acordo de parcerias com a sociedade civil
Cooperação (parcerias sem transferência
de recursos financeiros)
Combate à corrupção: 83 boas práticas na gestão de parcerias com OSCs e
lista com as 25 tipologias de irregularidade ou de risco de irregularidade

Disponível em: http://www.participa.br/articles/public/0055/0335/E16A12_-_SG-PR_-_Produto_final_-


_Tipologias_e_boas_pr_ticas_MROSC.pdf
Processo de implementação na União

Foi lançado o primeiro manual com as regras da Lei. Manual ilustrado resume a
Manuais operacionalização da Lei e do Decreto. Futuras alterações deverão ser feitas pelo
MPlanejamento, após consulta pública.
Criação das minutas modelos para serem implementadas na União, complementando
Caixa de os manuais. Já disponíveis modelos de edital de chamamento público para termo de
ferramentas fomento e para termo de colaboração; minutas de termo de fomento, de termo de
colaboração e de acordo de cooperação; lista de verificação para celebração.

Mapeamento e redesenho de processos para adaptação do SICONV ao MROSC.


Adaptação da
Adaptação modular, iniciada em novembro/2016. Manual MROSC 2.0 (alterações no
Plataforma Siconv). Migração para Plataforma +Brasil.
Edição de atos complementares por políticas setoriais e designação de Comissões.
Edição de atos
complementares
Oferta de Formação conjunta de gestores, OSCs e conselheiros, órgãos de controle interno e
Capacitação externo, de responsabilidade dos diversos órgãos .
Processo de implementação nos Estados, DF e Municípios
Participação social para regulamentação nos Estados e
Municípios, ou adesão ao Decreto Federal. Boas práticas:
 Bahia: Consulta pública para a regulamentação,
Conselho estadual. Cartilha- Lei 13.019/2014- a
regulamentação passo-a-passo. A experiência da
Bahia como referência para o Brasil
 Belo Horizonte (Decreto municipal nº 16.746/2017).
Regulamentação Revisão participativa da regulamentação.
Colaborativa  Distrito Federal (Decreto DF nº 3.7843/2016). Minutas
de edital, termos de fomento e colaboração e acordo
de cooperação.
 14 decretos estaduais (AL, AM, BA, DF, MA, MG, MS,
MT, PE, PI, PR, RO, RS, SC, SP) e 80 municipais (artigo
Lopes, Storto e Souza)

Criação de espaço de diálogo entre governo e sociedade


Conselho de Fomento e civil sobre a política de fomento e de colaboração.
de Colaboração Exemplos: Confoco Bahia, Belo Horizonte e Queimados.

Assistência técnica aos Estados podem oferecer suporte técnico aos Municípios
Municípios (vigência para as Prefeituras iniciou em 01/01/2017).
Processo de implementação nos Estados, DF e Municípios
Formação de gestores, OSCs e conselheiros, órgãos de controle interno e externo. Parcerias para capacitação. Boas práticas:
 Pontos de Gestão MROSC (programas de extensão-UFBA);
 Escola de Serviço Público do Espírito Santo (ESESP): Caravanas do Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil:
capacitação para os municípios;
 Oficina de Chamamento público para Contratualização com OSCs- ESESP, 2018
 Curso MROSC no SUAS- ENAP e MDS: para gestores estaduais e municipais;
Oferta de  EAD ENAP/SEGES - https://www.escolavirtual.gov.br/curso/210 / https://www.escolavirtual.gov.br/curso/122
Capacitação  GDF cursos com TCDF;
 EAD ALMG;
 EAD Instituto Legislativo Brasileiro (ILB), escola de governo do Senado Federal: Estado e as organizações da sociedade civil:
MROSC.
 EAD TCE-ES
 EAD TCE-RS: Gestão Sustentável e o MROSC
 EAD- Abong/CAMP/CESE/CFEMEA: Aplicação do Marco Regulatório de Acesso a Recursos Públicos – Lei Federal 13.019/2014.

Rede +Brasil Adesão à Rede +Brasil para capacitar e monitorar a execução, apoio ao novo modelo de parcerias com OSCs.

Ass. jurídica Atendimento jurídico às OSCs: Defensoria Pública, núcleo de práticas, escritórios modelos e advocacia popular.

 Pesquisa FGV e GIFE sobre implementação da lei nos estados e municípios: 14 decretos estaduais (AL, AM, BA, DF, MA, MG,
Estudos, MS, MT, PE, PI, PR, RO, RS, SC, SP) e 80 municipais (artigo Lopes, Storto e Souza)
 Parcerias entre Estado e OSCs – desafios na construção de colaborações para implementação da Lei 13.019/2014- ICNL LEEP
dissertações e
Fellowship 2017- Patricia Maria Emerenciano de Mendonça- dez/2017
pesquisas sobre  Esfera pública e Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil – Universidade Federal de Lavras- Alexsander
implementação Gonçalves Pereira - 2018
Processo de implementação nos Estados, DF e Municípios
Criação das minutas modelos para serem implementadas no estado e município, junto com Manual de Prestação de
Contas.

 Portal das parcerias-BH.


 Manual MROSC/DF: Lei nacional nº 13.019/2014 e Decreto Distrital nº 37.843/2016.
 Manual MROSC-BH Parcerias com Organizações da Sociedade Civil – De acordo com a Lei Federal n 13.019/2014
e o Decreto Municipal n. 16.746/2017 - Edição 2017
Boas  Manual de fluxos para parcerias- MROSC Cultura- Secretaria de Cultura GDF – 2018
práticas/  Lista de modelos MROSC Cultura GDF
Manuais/  MROSC na prática- Guia de Orientações para Gestoras e Gestores Públicos e para Organizações da Sociedade Civil
(Estudo Jurídico) – Abong- 2017
Caixa de
 Guia do MROSC- Para organizações da sociedade civil e prefeituras- Nossa Causa e Nailton Cazumbá
ferramentas  Guia prático da Lei 13.019/2014- Lei das Parcerias: Comissão Especial de Direito do Terceiro Setor da OAB São
Paulo.
 Entendendo a Lei Federal n° 13.019/14 Perguntas e repostas: Diretoria Central de Normatização e Otimização da
Superintendência Central de Convênios e Parcerias da Subsecretaria de Assuntos Municipais da Secretaria de
Estado de Governo de Minas Gerais.
 Manual de Gestão Pública Municipal- Marco Regulatório- 2017- Associação Mineira de Municípios
 Manual de repasses públicos ao terceiro setor- Secretaria de Igualdade e Assistência Social- Sorocaba, 2018
Publicação Institucional – Governo Federal
A publicação Marco Regulatório das
Organizações da Sociedade Civil: a construção
da agenda no governo federal – 2011 a 2014
trata do processo de construção da agenda
voltada para o aperfeiçoamento do ambiente
jurídico e institucional relacionado às
organizações da sociedade civil (OSCs) e suas
relações de parceria com o Estado. Entre as
conquistas, destaca-se a edição da Lei de
Fomento e de Colaboração (Lei 13.019/2014). Ao
longo dos capítulos, são abordados o universo
das organizações da sociedade civil no Brasil; os
desafios para a sustentabilidade das OSCs; e as
principais pesquisas publicadas no último ciclo.

Disponível para
download na
Plataforma +Brasil
Manual da Lei 13.019/2014 – Governo Federal- SEGOV/PR

O manual “Entenda o MROSC – Marco


Regulatório das Organizações da Sociedade Civil:
Lei 13.019/2014”, contempla os procedimentos a
serem observados nas fases das parcerias entre a
administração pública e as organizações da
sociedade civil, para orientar os gestores públicos
e as OSCs. Em linguagem fácil e acessível, traz
lembretes para as organizações da sociedade civil
e para gestores públicos.

Disponível para
download na
Plataforma +Brasil
Regime jurídico das parcerias das organizações da
sociedade civil e a administração pública

Rozangela Wolff Moro, 2016

Material desenvolvido com o objetivo de orientar o dirigente e os


auxiliares das entidades na compreensão da Lei 13.019/2014.

Manual de consulta para entender melhor as novas regras de


parcerias entre entidades – agora chamadas de Organizações da
Sociedade Civil – e a Administração Pública direta e indireta de
todas as esferas, de acordo com a Lei nº 13.019/14, denominada
Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil.

Trecho do Prefácio escrito pelo Ministro Sérgio Moro:


“Em orientações práticas, dirigidas a pessoas envolvidas na
gestão dessas entidades, a autora examina, com
competência e seriedade, as principais regras que orientam
a sua atividade, com destaque para o cuidado com a coisa
pública, um tema tão necessário como atual para os dias
presentes.”
Links de interesse

Plataforma +Brasil
http://plataformamaisbrasil.gov.br/

Painel Transferências Abertas (acesso livre)


www.transferenciasabertas.planejamento.gov.br

Mapa das OSCs


https://mapaosc.ipea.gov.br

Enccla
http://enccla.camara.leg.br/

Comunidade OSC no Participa.br


www.participa.br/osc
Contatos

Central de atendimento da Plataforma +Brasil:


0800 978 9008 ou
https://portaldeservicos.planejamento.gov.br/citsmart/pages/login/lo
gin.load

Departamento de Transferências da União

detru.seges@planejamento.gov.br
cgsiconv@planejamento.gov.br

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