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O Espaço Imperial Romano

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O ESPAÇO IMPERIAL ROMANO

A Península Itálica foi o berço da civilização romana, a cidade de Roma foi fundada no século
VIII a.C perto do Rio Tibre.
A partir do século VI a.C, os romanos começaram a sua expansão, porque:

• Conquista de novas terras (europa, ásia, norte de áfrica) e procura de novos


mercados, produtos, matérias primas e mão de obra.
• Questões de segurança, para se defenderem dos povos vizinhos.
• Prestígio militar, pretendo a supremacia de Roma.

IMPÉRIO ROMANO
Esta expansão levou à formação de um Império, ou seja, um extenso território com uma
grande variedade de povos e riquezas, tendo o Mar Mediterrâneo (Mar Nostrum) como
centro, que significa nosso mar, uma vez que todos os territórios à sua volta pertenciam à
civilização romana.

ETAPAS DE FORMAÇÃO DO IMPÉRIO ROMANO


A expansão aconteceu em várias etapas diferentes:

• Século VI E III a. C. – Ocupação da Península Itálica com o domínio dos povos vizinhos
e das cidades gregas.
• Século III E I a. C. – Domínio do Mediterrâneo Ocidental com a conquira de Cartago e
do Norte de África e a ocupação do Mediterrâneo Oriental, assim como, da Grécia,
Macedónia, França, entre outros.
• Século I e II d. C. – Invasão da Britânia, da Judeia e da Dácia. Foi quando o Império
Romano atingiu a sua maior extensão com o imperador Trajano.
CONQUISTA DA PENÍNSULA IBÉRICA
Os Romanos desembarcaram na Península Ibérica em 218 a. C, contudo tiveram algumas
dificuldades em dominar toda a península, devido à forte resistência de Lusitanos e de
Celtiberos. Apenas em 19 a. C. i imperados Augusto conclui a conquista.

ELEMENTOS UNIFICADORES DO IMPÉRIO


A Roma construiu um império tão vasto em termos geográficos que foi necessário criar
condições que permitissem a integração e o controlo de todos os povos.
A romanização desses povos consiste na assimilação de uma cultura romana pelos povos
conquistados, que foi conseguida com a ajuda de um poderoso exército, disciplinado e
organizado, que impunha a Pax Romana (paz imposta pelas legiões romanas nos territórios
conquistados, assim, como com a ajuda dos mercadores e colonos que davam a conhecer a
sua cultura.).

FATORES DE INTEGRAÇÃO DOS POVOS VENCIDOS


Os fatores que contribuíram para a junção do mundo romano foram:

• A rede de estradas e pontes que ligavam todas as zonas do Império.


• O Direito, que era um conjunto de leis que eram aplicadas a todo o Império.
• A construção de obras públicas, como teatros, templos, balneários e arcos do triunfo.
• O Direito à Cidadania, em que foi concedido em 212 a cidadania romana a todos os
homens livres do império.
• A administração, onde as regiões eram divididas em províncias e as cidades mais
importantes eram consideras municípios.
A romanização variou de região para região, as regiões do ocidente receberam mais
influencias do que as regiões do oriente, onde já tinham uma influência grega, muito grande.
Os Romanos influenciaram os outros povos, mas também receberam muitas influências, tal
como, gregas e dos Lusitanos.

A ECONOMIA DA ROMA IMPERIAL


Até ao século III a. C. a economia assentava na agricultura e na pastorícia. Contudo, a
expansão romana desenvolveu-se com um intenso tráfico comercial.
Existiu um desenvolvimento da economia urbana, favorecido pelas rotas terrestres,
marítimas e fluviais.
O império exportava artigos de luxo, como bronze, vidro. Enquanto importava madeiras,
peles, escravos, marfim, ouro, feras, especiarias, perfumes, incensos e cedas.
A atividade comercial levou à formação da moeda cunhada e da sua circulação, tornando a
economia romana numa economia monetário, comercial e urbana.
ECONOMIA MONETÁRIA, COMERCIAL, URBANA E ESLACAGISTA
Fora das cidades, em muitas províncias existiu o crescimento das grandes explorações
agrícolas que produziam grandes quantidades de produtos necessários ao desenvolvimento
comercial.
Nestas grandes explorações agrícolas, trabalhavam colonos e escravos, que cultivavam
cereais, oliveira e vinha, assim como, a produção de matérias-primas como a lã e as peles.
Os Romanos também desenvolveram a exploração mineira e a extração de sal, onde a
maioria dos escravos trabalhava.
Deste modo, o uso constante da mão de obra escrava leva a que a economia romana, seja
também considerada uma economia esclavagista.

PODER POLÍTICO - EVOLUÇÃO


Desde a sua fundação em 753 a. C. e até 509 a. C., Roma foi governada por um regime de
Monarquia.
Em 509 a. C. foi derrubado por uma revolução comandada por chefes de famílias poderosas,
que implementaram a República.
Em 27 a. C. e até 476 d. C. vigorou um Império.

IMPÉRIO - QUEM MANDAVA EM ROMA?


Anteriormente, a esta nova fase política marcada pela expansão territorial, foi dividido o
poder entre várias instituições políticas, como o Senado, a Magistraturas e os Comícios, no
império passou todo o poder para o Imperador, sendo o seu máximo chefe.
• Senado: Órgão que dava opiniões sobre as leis, nomeava os governadores das
províncias e dirigia a política externa.
• Magistraturas: Exerciam o poder executivo através de uma hierarquia de magistrados
que governavam a República.
• Comícios: Assembleias compostas por cidadãos em que eram eleitos os magistrados.

Após a expansão rápida e enorme do império, foi necessário colocar todos esses poderes
foram centralizados no imperador.
Deste modo, nasce um novo regime político, o Império, tornando-se Octávio César Augusto
o seu primeiro imperador. O Imperador detinha todos os poderes, sendo o seu poder
absoluto e com caracter divino:
• Era comandante supremo do exército.
• Tinha direito de veto sobre as decisões do senado.
• Nomeava os governadores das províncias.
• Era o chefe da religião romana, era como se fosse um deus.
• Controlava a administração publica.
• Dirigia a política externa e as finanças.
• Mandava cunhar a moeda.

Até 476 d. C., quando caiu o Imperio Romano do Ocidente, existiram vários imperados que
exerciam o poder de forma tirana e com atos de violência.

ARQUITETURA ROMANA
A arquitetura romana era:
• Prática
• Utilitária
• Duradoura
• Monumental
• Sólida
O que contribuiu para o desenvolvimento do urbanismo.
O urbanismo consistiu na construção e organização das cidades bem planeadas. Apesar de
novas ideias, era uma arquitetura com bases gregas e egípcias.

INOVAÇÕES ARQUITETÓNICAS
• Arco de Volta Perfeita
• Abóbada de berço
• Cúpula
• Decoração criativa
COMO SE ORGANIZAVAM AS CIDADES ROMANAS
Com a expansão Romana, por todo o império foram surgindo novas cidades, que surgiram
como um modelo de Roma organizado – Organização romana.
Tinham um fórum no centro da cidade, onde se localizava também os principais templos e
edifícios públicos, na sua volta ficam as termas e os locais de espetáculos, do fórum saiam
as principais ruas da cidade.
Todas as ruas eram rigorosas e perpendiculares, com uma rede de esgotos e aquedutos, com
estradas e pontes em redor de todas as cidades (que uniu todas as cidades), significava
assim, cidades bem planeadas e organizadas.

CONTRIBUTOS DOS ROMANOS QUE PERSISTEM ATÉ À ATUALIDADE – HERANÇAS


Os romanos deixaram muitos contributos que resistem aos dias de hoje:

• Direito: Os romanos organizaram a administração do seu território tendo por base um


conjunto de leis aplicadas a todos os habitantes do império, de forma que o seu
tratamento fosse igual e justo. Esse modelo de leis e de direito ainda perdura em
muitos países atualmente.

• Várias línguas: provenientes do latim, como o Francês, Português, castelhano…

• Construção de cidades: Ensinaram a construir cidades organizadas e planificadas


(ruas perpendiculares com o centro da cidade).

• Durabilidade das construções – ensinamentos de engenharia

• Municípios – organização administrativa

• Produção agrícola e técnicas agrícolas.

Em Portugal, ainda existem vários sinais com influência dos romanos:


• Cultura dos cereais e da oliveira.
• Cidades como Évora, Beja e Lisboa.
• Templos e aquedutos.
CRISTIANISMO
A ORIGEM DO CRISTIANISMO
Jesus Cristo nasceu em Belém (palestina), na época do imperador Octávio Cesar Augusto.
Era judeu (aceitavam os romanos, mas não aceitavam a ocupação romana), desta formam
saíram da palestina à procura de novos sítios para viver – Diáspora.
Os hebreus e judeus esperavam a vinda de um messias (filho de deus), pois pensavam que
iam ser salvos da opressão. Jesus Cristo foi considerado messias, tornando-se assim
fundador de uma nova religião monoteísta, o Cristianismo.

MENSAGEM CRISTÃ
Jesus Cristo, entre os 30 e 33 anos, percorreu a palestina, acompanhado por 12 discípulos ou
apóstolos, anunciando o evangelho. Aqueles que aceitavam a mensagem de Jesus Cristo,
passaram a chamar-se cristãos.
Princípios fundamentais do Cristianismo, difundido por Cristo e os seus apóstolos:
• Caracter ecuménico: amor universal a Deus e ao próximo.
• Igualdade entre os homens perante deus: Se distinguir pobres e ricos.
• Salvação e na vida depois da morte.
• Perdão para os arrependidos
• Justiça, Paz e Tolerância
• Sacramentos, entre os quais o batismo.
• Livro sagrado é a Bíblia.

A EXPANSÃO DO CRISTIANISMO
O Cristianismo foi difundido rapidamente devido:
• Rede de comunicação (estradas e mar mediterrâneo) muito eficazes.
• Existência de duas línguas comuns (Latim e o Grego).
• Mensagem Cristã (atraia pessoas de grupos sociais mais desfavorecidas, uma vez que
defendia uma sociedade justa e na vida depois da morte.).

AFIRMAÇÃO DO CRISTIANISMO NO IMPÉRIO


Os romanos inicialmente aceitaram o cristianismo, porem quando viram que não
acreditavam nos seus deuses e nos seus princípios começaram a perseguir os cristãos.
Muitos cristãos foram mortos pelos mártires, os restantes foram obrigados a esconder-se em
catacumbas (onde praticavam as cerimónias religiosas e enterravam os mortos).
O cristianismo atraia cada vez mais pessoas, uma vez que passavam a mensagem de
tolerância, igualdade e promessa de vida eterna, apesar de ter tido uma mudança lenta. Édito
de Milão reconheceu a liberdade cristã em 313.
Apenas em 380, o imperador Teodósio reconheceu a reliação cristã como oficial do imperio
romanos, através do Édito de Salónica.

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