0% acharam este documento útil (0 voto)
11 visualizações11 páginas

Seminrio Entropia

O seminário aborda a entropia em sistemas físicos, destacando sua definição como medida de desordem e sua relação com as leis da termodinâmica. O documento explora conceitos como variação de entropia em gases ideais, processos isentrópicos e a eficiência de dispositivos como compressores e turbinas. Além disso, discute a transferência de calor e massa em relação à entropia, enfatizando a importância do balanço de entropia em sistemas térmicos.

Enviado por

juliano.costa
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
11 visualizações11 páginas

Seminrio Entropia

O seminário aborda a entropia em sistemas físicos, destacando sua definição como medida de desordem e sua relação com as leis da termodinâmica. O documento explora conceitos como variação de entropia em gases ideais, processos isentrópicos e a eficiência de dispositivos como compressores e turbinas. Além disso, discute a transferência de calor e massa em relação à entropia, enfatizando a importância do balanço de entropia em sistemas térmicos.

Enviado por

juliano.costa
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 11

Centro Universitário Fundação de Ensino Octávio Bastos (UNIFEOB)

Faculdade de Engenharia Mecânica e Produção

Ana Luisa Massuia da Silva - 21000168


Gabriel Padovan de Andrade - 21000780
João Pedro Araújo da Silva - 21001033
Murilo Biavati Strazza Jaime - 21000201
Vinicius da Silva Morija - 21000738
Juliano Costa Moreira - 24001347

ENTROPIA - GRAU DE PARTÍCULAS EM UM


SISTEMA FÍSICO

São João da Boa Vista


2024
Ana Luisa Massuia da Silva -
Gabriel Padovan de Andrade - 21000780
João Pedro Araújo da Silva -
Murilo Biavati Strazza Jaime - 21000201
Vinicius da Silva Morija - 21000738
Juliano Costa Moreira - 24001347

Entropia - Grau de partículas em um sistema físico

Seminário apresentado ao Centro


Universitário Fundação de Ensino
Octávio Bastos (UNIFEOB), como parte
da nota complementar da matéria de
Sistemas Térmicos ministrada pelo
professor Lucas Henrique de Oliveira
Simões.

São João da Boa Vista


2024
1. INTRODUÇÃO

No Módulo 08 do curso de Engenharia Mecânica e Produção – Módulo de


Eletrônica e Modelagem, o propósito deste seminário é elaborar um desenvolvimento do
assunto de termodinâmica, voltado para a Entropia.
Para o mesmo, será apresentado o desenvolvimento e conhecimento adquirido no
oitavo módulo da Graduação em Bacharel em Engenharia Mecânica e Produção acrescido da
matéria de Sistemas Térmicos, visando assim a melhor alternativa para o desenvolvimento e
abordagem do assunto supracitado.
Para tal, serão abordados os assuntos de conceitos gerais de entropia, o princípio do
aumento da entropia, variação da entropia de substâncias puras, processos isentrópicos,
diagrama de propriedades, relações Tds e variação de entropia em líquidos e sólidos.

2. ENTROPIA
A entropia é uma medida de desordem ou aleatoriedade em um sistema, onde na
termodinâmica indica a quantidade de energia que não pode mais ser utilizada para realizar
trabalho. Este princípio está relacionado à segunda lei da termodinâmica, na qual se afirma
que em um sistema isolado, a entropia tende a aumentar, alcançando um valor máximo no
equilíbrio termodinâmico.
A entropia também se relaciona com o calor e a temperatura de um sistema, onde em
um processo reversível, uma pequena quantidade de calor trocada à temperatura, resulta em
uma variação de entropia, que é calculada pela fórmula:

Esta medida também se relaciona com a terceira lei da termodinâmica, onde


estabelece uma relação que ao se aproximar do zero absoluto (0 Kelvin), a entropia de um
sistema cristalino perfeito tende a zero, pois todas as partículas de cristal estão em seu estado
mais baixo de energia, na qual estão sem movimento térmico, resultando assim em uma
entropia nula. Assim, pode-se afirmar que quanto mais perto um sistema está do zero
absoluto, menor será a desordem molecular e a entropia do sistema.

3. O PRINCÍPIO DO AUMENTO DA ENTROPIA


Esta teoria está diretamente relacionada à Segunda Lei da Termodinâmica, a qual
afirma que, em processos naturais que ocorrem espontaneamente em sistemas isolados, a
entropia tende a aumentar ou, no mínimo, permanecer constante. Isso se deve ao fato de a
entropia representar uma medida da desordem ou da dispersão de energia em um sistema. À
medida que um sistema evolui naturalmente, ele tende a se mover espontaneamente em
direção ao estado de máxima desordem, onde a energia está mais uniformemente distribuída e
menos disponível para realizar trabalho útil.

4. VARIAÇÃO DA ENTROPIA NOS GASES IDEAIS


Um gás ideal é um modelo teórico que simplifica o comportamento dos gases reais
para facilitar seu estudo e entender o seu comportamento em muitas situações do dia a dia.
A variação da entropia nos gases ideais é uma medida da mudança na desordem ou no
grau de aleatoriedade das moléculas do gás durante um processo. Ou seja, a entropia aumenta
quando um gás se expande ou é aquecido, pois as moléculas têm mais liberdade para se
mover e ocupam mais estados possíveis. A variação da entropia nos gases ideais pode ser
calculada através da seguinte fórmula:

Onde:
ds é a variação de entropia (J/K),
Cv é o calor específico (volume constante),
dT é a temperatura final,
T é a temperatura inicial,
dV é o volume final,
v é o volume final.

Já a variação da entropia para um processo é obtida pela integração dessa relação


entre os estados inicial e final:

Casos Especiais
Processo isotérmico (temperatura constante, dT = T)

Processo isocórico (volume constante dV = V)

Calores específicos constantes (análise aproximada)


Admitir calores específicos constantes para gases ideais é uma aproximação
corriqueira, da qual fizemos uso anteriormente em várias ocasiões, simplificando a análise.
Para gases ideais, cujos calores específicos variam quase que linearmente no intervalo de
temperatura em questão, o possível erro é minimizado usando valores de calor específico
avaliados na temperatura média.
As expressões para a variação da entropia dos gases ideais sob a hipótese de calor
específico constante são facilmente obtidas pela substituição de cv(T) e cp(T) por cv, med e
cp, med respectivamente. Integrando, obtemos
Capítulo 7.11 - Minimizando o trabalho do compressor
Para conseguir minimizar o trabalho de um compressor, ou seja, reduzir a quantidade
de energia necessária para comprimir o gás ou ar até uma determinada pressão, é necessário
transformar o processo de compressão internamente reversível.
Para ser possível transformar o processo de compressão reversível, a maneira mais
eficiente e prática é resfriar o gás que está sofrendo a compressão onde, quando um gás é
comprimido o mesmo gera calor, devido ao aumento da pressão.
O aumento de temperatura, por sua vez, aumenta a energia (ou trabalho) necessária
para continuar a compressão, pois, de acordo com a lei dos gases ideais, onde PV=nRT Isso
significa que, ao reduzir a temperatura (T), o volume específico (V) também diminui para
uma mesma quantidade de gás e pressão. Como o compressor tem que reduzir o volume do
gás para elevar sua pressão, um gás mais frio requer menos trabalho para atingir a mesma
pressão final.
O gráfico a seguir mostra a relação entre a temperatura e o volume específico, onde
quanto maior a temperatura maior o volume específico, levando em consideração que ambos
os processos estão sobre a mesma variação de pressão. No processo isotrópico não há
resfriamento do gás e o volume específico é maior, do que no processo politrópico que possui
uma certa quantidade de resfriamento, e do que no processo isotérmico que tem o máximo de
resfriamento.
Resfriamento em múltiplos estágios
Nem sempre é possível efetuar um resfriamento adequado na carcaça do compressor,
e torna-se necessário o uso de outras técnicas para alcançar um resfriamento efetivo. Uma
dessas técnicas é a compressão em múltiplos estágios com resfriamento intermediário, na
qual o gás é comprimido em estágios e resfriado entre cada estágio, quando passa por um
trocador de calor chamado resfriador intermediário. Idealmente, o processo de resfriamento
ocorre a uma pressão constante e o gás é resfriado à temperatura inicial T1 em cada trocador
de calor intermediário. A compressão em múltiplos estágios com resfriamento intermediário é
particularmente atrativa quando um gás deve ser comprimido a altas pressões.
Nos diagramas abaixo mostra como se comporta o resfriamento de um gás em um
compressor de dois estágios.

É possível perceber que no primeiro estágio o gás inicia com uma pressão menor, e a
medida que é comprimido a pressão aumenta, consequentemente aumentando a temperatura e
o volume específico assim realizando menos trabalho. Desta maneira é necessário diminuir
a temperatura do gás, este resfriamento pode ser realizado através de um trocador de calor ou
um refrigerante como a Amônia (NH₃), assim fazendo retornar para a temperatura inicial
com menor volume específico, melhorando a eficiência do compressor, como mostra a área
colorida no primeiro gráfico.

Capítulo 7.12 - Eficiências isentrópicas de dispositivos com escoamento em regime


permanente
No tópico anterior, foram realizadas as análises para quantificar o grau de degradação
da energia nos dispositivos cíclicos, como máquinas térmicas e os refrigeradores,
comparando os ciclos reais com os ciclos idealizados (Carnot). Neste tópico, será realizada a
análise a dispositivos de engenharia trabalhando isoladamente sob condições de escoamento
em regime permanente, como as turbinas, os compressores e bocais, e será analisado o grau
de degradação da energia nesses dispositivos devido às irreversibilidades.
Para isso, faz-se necessário utilizar o processo adiabático como processo modelo para
esse dispositivos. Com isso, o processo ideal que pode servir como modelo adequado para os
dispositivos com escoamento em regime permanente e adiabático é o processo isentrópico.
Quanto mais próximo o processo real seguir o processo isentrópico idealizado, melhor será o
desempenho do dispositivo. Para quantificar isso, utiliza-se a eficiência isentrópica ou
adiabática que é uma medida do desvio entre os processos reais e os processos idealizados
correspondentes, essa eficiência é definida especificamente para cada dispositivo.

● Processo Isentrópico
Um processo isentrópico é um processo termodinâmico que ocorre de forma
adiabática (sem troca de calor) e reversível, mantendo a entropia constante. Em outras
palavras, não há geração de entropia nem transferência de calor com o ambiente. É
frequentemente usado para modelar o comportamento ideal de turbinas, compressores e
outros dispositivos de fluxo.

● Eficiência Isentrópica das turbinas


Para uma turbina operando em regime permanente, o estado de entrada do fluido de
trabalho e a pressão de descarga são fixos. O que se deseja de uma turbina é a produção de
trabalho, e a eficiência isentrópica de uma turbina é calculada pela seguinte equação:
● Eficiências Isentrópicas de compressores e bombas

A eficiência isentrópica de um compressor é calculado pela seguinte equação:

A eficiência isentrópica de uma bomba é definida de modo similar como:


BALANÇO DE ENTROPIA

A propriedade da entropia é a desordem molecular, e a segunda lei da termodinâmica


estabelece que a entropia pode ser criada, mas não destruída. Portanto a variação de entropia
de um sistema é maior que a entropia gerada dentro do sistema.

Apesar da entropia ser uma propriedade “vaga”, seu balanço é mais fácil do que o
balanço de energia já que não existem diversas formas de entropia.

A entropia pode ser transferida para ou de um sistema de duas maneiras:

Transferência de calor
Fluxo de massa
A única interação da entropia com massa fixa ou sistemas fechados são pela transferência de
calor e, portanto, a transferência de entropia associada a um sistema adiabático é zero.

TRANSFERÊNCIA DE CALOR

O calor é uma forma de energia desorganizada e uma parte dessa desorganização é devido a
entropia. A transferência de calor de um sistema aumenta sua entropia já a transferência de
calor de um sistema diminui. Essa transferência é expressa por:

FLUXO DE MASSA

Massa contém entropia e também energia e são proporcionais à massa. Tanto a entropia
quanto a energia são levados para dentro ou para fora de um sistema por correntes de matéria
e suas taxas de transporte são proporcionais ao fluxo de massa. Quando uma massa m entra
ou sai de um sistema é acompanhado por entropia s que é a entropia específica (entropia por
unidade de massa que entra ou sai):

Você também pode gostar

pFad - Phonifier reborn

Pfad - The Proxy pFad of © 2024 Garber Painting. All rights reserved.

Note: This service is not intended for secure transactions such as banking, social media, email, or purchasing. Use at your own risk. We assume no liability whatsoever for broken pages.


Alternative Proxies:

Alternative Proxy

pFad Proxy

pFad v3 Proxy

pFad v4 Proxy