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Ovídio

Públio Ovídio Nasão foi um poeta romano famoso por suas obras como Heroides, Amores e Metamorfoses, sendo um mestre do dístico elegíaco. Ele teve uma vida boêmia e foi banido de Roma em 8 d.C., possivelmente devido a um escândalo envolvendo a neta do imperador Augusto. Ovídio é considerado uma das figuras mais influentes da literatura clássica, com um estilo pessoal e jocoso que impactou autores como Dante e Shakespeare.

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Públio Ovídio Nasão foi um poeta romano famoso por suas obras como Heroides, Amores e Metamorfoses, sendo um mestre do dístico elegíaco. Ele teve uma vida boêmia e foi banido de Roma em 8 d.C., possivelmente devido a um escândalo envolvendo a neta do imperador Augusto. Ovídio é considerado uma das figuras mais influentes da literatura clássica, com um estilo pessoal e jocoso que impactou autores como Dante e Shakespeare.

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Públio Ovídio Nasão, conhecido como Ovídio em português, (Sulmona, 20 de

março de 43 a.C. — Tômis, 17 ou 18 d.C.) foi um poeta romano conhecido


principalmente como o autor de Heroides, Amores, e Ars Amatoria, três grandes
coleções de poesia erótica, Metamorfoses, um poema hexâmetro mitológico,
Fastos, sobre o calendário romano, e Tristia e Epistulae ex Ponto, duas coletâneas
de poemas escritos no exílio no mar Negro.

Foi também o autor de várias peças menores, Remedia Amoris, Medicamina


Faciei Femineae, e Íbis, um longo poema sobre maldição. Também é autor de uma
tragédia perdida, Medeia. É considerado um mestre do dístico elegíaco e é
tradicionalmente colocado ao lado de Virgílio e Horácio como um dos três poetas
canônicos da literatura latina. O estudioso Quintiliano considerava-o o último dos
elegistas amorosos latinos canônicos. Sua poesia, muito imitada durante a
Antiguidade tardia e a Idade Média, influenciou decisivamente a arte e a literatura
europeias, particularmente Dante, Shakespeare e Milton, e permanece como uma
das fontes mais importantes de mitologia clássica. Seu estilo tem caráter jocoso e
inteiramente pessoal — às vezes o eu-lírico de seus poemas são o próprio Ovídio.

Escreveu sobre amor, sedução, exílio e mitologia. Estudou retórica com grandes
mestres de Roma e viajou para Atenas e Ásia exercendo funções públicas com o
objetivo de tornar-se um Cícero, mas, para desgosto do pai, resolveu dedicar sua
vida à poesia.

O dístico elegíaco é a métrica mais comum em seus poemas: os Amores — Ars


Amatoria, Remedia Amoris — são longos poemas didáticos; os Fastos, sobre
festivais romanos; o Medicamina Faciei Femineae, sobre cosméticos para
mulheres; cartas fictícias escritas por heroínas mitológicas permeiam o enredo
das Heroides; e todas suas obras restantes são escritas no exílio e sobre o exílio
(Tristia, Epistulae ex Ponto, e Íbis).

Os dois fragmentos restantes da tragédia Medeia estão escritos em triâmetro


iâmbico e anapesto, respectivamente; as famosas Metamorfoses estão escritas
em hexâmetro dactílico, e são conhecidas como "métrica épica" a exemplo da
Eneida de Virgílio e da Ilíada e Odisseia de Homero.
Vivia uma vida boêmia, sendo admirado por toda a Roma antiga como um grande
poeta. No ano 8 d.C. foi banido de Roma pelo imperador Augusto. Não é sabida a
causa do banimento, mas muito provavelmente o seu envolvimento num
escândalo com Júlia, a neta do imperador, e o facto provável deste ter achado
imoral seus conselhos em Ars Amatoria deve ter contribuído para o
acontecimento. Antes de morrer, preparava aquela que seria sua última obra,
Haliêutica, sobre a arte da pesca; Caio Plínio Segundo acreditava que este era
mais um ato de diversão de Ovídio, que não tinha qualquer interesse pelo tema
tratado. Ovídio faleceu no ano 17 em Tômis (atual Constança na Romênia).
Atualmente o país considera Ovídio o primeiro poeta romeno.

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