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Matemática - Revisão

O documento aborda a teoria dos conjuntos, definindo conceitos básicos como conjuntos, conjuntos numéricos e operações entre conjuntos. Ele explica a relação de pertinência, o diagrama de Venn-Euler, igualdade de conjuntos, conjunto das partes e operações como união, intersecção e diferença de conjuntos. Além disso, apresenta exercícios para fixação dos conceitos.

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O documento aborda a teoria dos conjuntos, definindo conceitos básicos como conjuntos, conjuntos numéricos e operações entre conjuntos. Ele explica a relação de pertinência, o diagrama de Venn-Euler, igualdade de conjuntos, conjunto das partes e operações como união, intersecção e diferença de conjuntos. Além disso, apresenta exercícios para fixação dos conceitos.

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MATEMÁTICA – REVISÃO PAI 2

TEORIA DOS CONJUNTOS


• Conjunto é, de forma simplificada, qualquer coleção de objetos, concretos ou abstratos.
 Conjunto de vogais: A = {a, e, i, o, u}
 Conjunto de números primos: B = {2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19...}
 Conjunto dos números pares: C = {2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16...}
 Conjunto dos livros de matemática: D = {livros de matemática}
 Conjunto dos anagramas da palavra SOL: E = {SOL, SLO, OSL, OLS, LOS, LSO}

CONJUNTOS NUMÉRICOS
• Conjunto dos números naturais
 ℕ = {1, 2, 3, 4, 5, 6...} – inteiros e positivos
 Se o ℕ vier com um * ao lado, o conjunto deve englobar também o zero:
ℕ* = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6...}

• Conjunto dos números inteiros


 ℤ = {..., -2, -1, 0, 1, 2...} – inteiros, positivos e negativos

• Conjunto dos números racionais


 ℚ = {x = a/b, a ∈ ℤ e b ∈ ℤ} – frações, inteiros, positivos e negativos
 ℚ = {..., -2, -1/2, 0, 2/7, 8/3...} – inteiros, positivos e negativos

• Conjunto dos números irracionais


 I = ℚC
 I = {√5, π} – números que não podem ser escritos em frações (não são dízimas periódicas)

• Conjunto dos números reais


 ℝ= I∪ℚ

• Assim, podemos afirmar que ℕ ⊂ ℤ ⊂ ℚ ⊂ ℝ e I ⊂ ℝ



ℤ ℚ
I
EXERCÍCIOS
• Classifique as seguintes afirmações em Verdadeiro (V) ou Falso (F):

 (V) Todo número natural é um número real.


 (F) Todo número real é um número natural.
 (V) Todo número inteiro é um número racional.
 (V) Todo número racional é um número real.
 (F) Todo número inteiro é um número natural.
 (V) Todo número natural é um número inteiro.
CONJUNTO UNIVERSO
• Em qualquer aplicação da teoria dos conjuntos, os elementos de todos os conjuntos considerados pertencem
a algum conjunto maior, conhecido como conjunto universo:
 No estudo de populações, o conjunto universo é composto por todas as pessoas do mundo.
 No lançamento único de um dado com seis faces, o conjunto universo é dado por {1, 2, 3, 4, 5, 6}.
 No lançamento de uma moeda, o conjunto universo é dado por {cara, coroa}.
• O conjunto universo é geralmente indicado pelo símbolo U.
• Conjunto vazio é um conjunto que não possui elementos. Esse conjunto é indicado pelo símbolo ∅ ou {}.
 Na equação x2 – 4 = 0, o conjunto solução da equação será S = {-2, 2}.
 Já na equação x2 + 4 = 0, o conjunto solução da equação será S = ∅ (quando a equação não apresenta
solução, o conjunto solução será sempre vazio).
 Se pensarmos em A = {números que são divisíveis por zero}, seu conjunto solução será S = ∅, já que
não é possível realizar divisões por zero.
• Em algumas situações, uma maneira mais conveniente de representar o conjunto é através da identificação
de alguma propriedade.
 Conjunto de números pares:
P = {x ∈ ℕ | x = 2n, com n ∈ ℕ}
 Conjunto de números ímpares:
I = {x ∈ ℕ | x = 2n - 1, com n ∈ ℕ}
• Como existem muitas notações diferentes a respeito do assunto, quando não quisermos listar os elementos
de um conjunto, representando-o a partir de sua propriedade, utilizamos o seguinte modelo:
 A = {x ∈ U | x tem a propriedade P} – lê-se: x pertence ao conjunto universo, tal que x tem a
propriedade P.
 Quero definir o conjunto de torcedores do São Paulo Futebol Clube.
 Solução: Seja U= {torcedores de times de futebol}, o conjunto que representa os torcedores do São
Paulo será T = {x ∈ U | x é torcedor do São Paulo}.
 Outra maneira de representar seria T = {torcedores do São Paulo}.
EXERCÍCIOS
• Defina o conjunto de consoantes do nosso alfabeto.
U = {todas as letras do nosso alfabeto}
C = {x ∈ U | x é consoante}
• Defina o conjunto de vogais do nosso alfabeto.
U = {todas as letras do nosso alfabeto}
V = {x ∈ U | x é vogal} ou V = {a, e, i, o, u}

RELAÇÃO DE PERTINÊNCIA
• Se x é elemento de um conjunto A, escrevemos:
x ∈ A (lê-se: x pertence ao conjunto A)
• Se x não é um elemento de A, escrevemos:
x ∉ A (lê-se: x não pertence ao conjunto A)
• Exemplo: A = {1, 2, 3, 4, 5}
 2∈A
 6∉A
EXERCÍCIOS
• Seja o conjunto A = {1, 2, 3, {3}, {4}, {2, 5}}. Classifique as afirmações em verdadeiras (V) ou falsas (F).
 2 ∈ A? (V)
 {2} ∈ A? (F)
 3 ∈ A? (V)
 {3} ∈ A? (V)
 4 ∈ A? (F)
 {4} ∈ A? (V)
 5 ∈ A? (F)

DIAGRAMA DE VENN-EULER
• O diagrama de Venn-Euler é um recurso visual que ajuda na compreensão de operações e relações de
pertinência entre conjuntos.
• Considere A = {a, b, c} e um elemento d tal que d ∉ A. Assim, no diagrama de Venn-Euler teremos a seguinte
representação:
A
a

b d

• Sejam A e B dois conjuntos. Se todo elemento de A é também elemento de B, dizemos que A é um


subconjunto de B e indicamos da seguinte maneira:
A ⊂ B (lê-se: A está contido em B)

• Em notação matemática, temos: A ⊂ B ⇔ (∀x)(x ∈ A ⇒ x ∈ B) (lê-se: A está contido em B se, e somente se,
para todo x, se x pertence a A então x pertence a B).
• Considere os conjuntos A = {1, 2, 3, 4} e B = {1, 2}. Como 1 ∈ A e 2 ∈ A, ou seja, todos os elementos de B
pertencem também ao conjunto A, logo, B é um subconjunto de A, isto é: B ⊂ A.
• Considere os conjuntos A = {1, 2, 3, 4} e B = {1, 2}. Será que A está contido em B?
• Solução: Como 3 ∈ A e 3 ∉ B temos: A ⊄ B.
• Em notação matemática, temos: A ⊄ B ⇔ (∃x)(x ∈ A e x ∈/ B) (lê-se: A não está contido em B se, e somente
se, existe x que pertence ao conjunto A mas não pertence ao conjunto B).
• Exemplo: Considere os conjuntos A = {1, 2, 3, 4} e B = {1, 2}. Como 1 ∈ A e 2 ∈ A, ou seja, todos os elementos
de B pertencem também ao conjunto A, logo, B é um subconjunto de A, isto é: B ⊂ A.
• Exemplo: Considere os conjuntos A = {1, 2, 3, 4} e B = {1, 2}. Será que A está contido em B?
• Solução: Como 3 ∈ A e 3 ∉ B temos: A ⊄ B
• Em notação matemática, temos: A ⊄ B ⇔ (∃x)(x ∈ A e x ∈/ B) (lê-se: A não está contido em B se, e somente
se, existe x que pertence ao conjunto A mas não pertence ao conjunto B).

EXERCÍCIOS

• Todo paulista é brasileiro, mas nem todo brasileiro é paulista. Esta afirmação é verdadeira? Prove!
• Solução: A afirmação é verdadeira.
Considere A = {x ∈ A|x é brasileiro} e B = {x ∈ B|x é paulista}.
Como todo paulista é brasileiro, logo: B ⊂ A. Como existem brasileiros que não são paulistas, temos: A ⊄
B. Dessa forma, B é um subconjunto de A, portanto a afirmação é verdadeira.

CUIDADO PARA NÃO SE CONFUNDIR!


• O símbolo ⊂ estabelece um relacionamento entre dois conjuntos. (C de contido, C de conjunto)
• O símbolo ∈ estabelece uma relação entre um elemento e um conjunto. (E de pertencE, E de elemento).
• Considere o conjunto A = {1, 2, 3, {3}, {4}, {2, 5}}.
• 3 ⊂ A? (F)
• {3} ⊂ A? (V)
• {2, 5} ⊂ A? (F)
• {{2, 5}} ⊂ A? (V)
• {1, 2, 3} ⊂ A? (V)

IGUALDADE
• Sejam A e B dois conjuntos. Dizemos que A é igual a B se, e somente se: A = B ⇔ A ⊂ B e B ⊂ A.
• Isto é: dois conjuntos são iguais quando ambos possuem exatamente os mesmos elementos.
 A = {2, 4}, B = {4, 2}, C = {2, 2, 2, 4, 4, 2}.
A = B pois, 2 ∈ A e 2 ∈ B, assim como, 4 ∈ A e 4 ∈ B, logo: A ⊂ B
Analogamente, conseguimos provar que B ⊂ A, assim: A = B
 A = {2, 4}, B = {4, 2}, C = {2, 2, 2, 4, 4, 2}.
A = C?
Observe que C ⊂ A, pois 2 ∈ C e 2 ∈ A, assim como, 4 ∈ C e 4 ∈ A. Logo: C ⊂ A. Analogamente,
provamos que A ⊂ C. Como A ⊂ C e C ⊂ A concluímos que A = C.

CONJUNTO DAS PARTES


• Dado um conjunto A, podemos construir um novo conjunto formado a partir de todos os subconjuntos
(partes) de A. Esse novo conjunto chama-se conjunto das partes (ou conjunto dos subconjuntos) de A e é
indicado por P(A).
• Informação importante: O conjunto vazio é subconjunto de qualquer conjunto.
• Encontre o conjunto das partes dos seguintes conjuntos:
• A = {2, 4, 6}
Solução: P(A) = {∅, A, {2}, {4}, {6}, {2, 4}, {2, 6}, {4, 6}}
• B = {a, b}
Solução: P(B) = {∅, B, {a}, {b}}
CONJUNTO DAS PARTES NÚMERO DE ELEMENTOS DO CONJUNTO DAS PARTES
• Se um conjunto A tem n elementos então o conjunto das partes P(A) terá 2n elementos.
• Exemplo: A = {1, 2, 3} o conjunto A possui 3 elementos, assim o conjunto P(A) terá 23 = 8 elementos. De fato,
P(A) = {∅, A, {1}, {2}, {3}, {1, 2}, {1, 3}, {2, 3}}

CONJUNTO COMPLEMENTAR
• Considere um conjunto universo U e um conjunto A, tal que A ⊂ U. Definimos como conjunto complementar
de A o conjunto Ac, tal que, Ac = {x ∈ U|x ∉ A}. Pelo diagrama, temos,

OPERAÇÕES COM CONJUNTOS - UNIÃO DE CONJUNTOS


• A união (ou reunião) dos conjuntos A e B é o conjunto formado por todos os elementos que pertencem a A
ou a B. Representa-se por A ∪ B. Isto é,
A ∪ B = {x|x ∈ A ou x ∈ B}
• Observe, abaixo, o diagrama que representa a união entre os conjuntos A e B:

• Exemplo: Considere os conjuntos A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7}, B = {5, 6, 7, 8, 9, 10} e C = {−1, −2, 0, 11}. Determine:
• A ∪ B.
Resposta: A ∪ B = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10}
• A ∪ C.
Resposta: A ∪ C = {−1, −2, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 11}
• B ∪ C.
Resposta: B ∪ C = {−1, −2, 0, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11}

OPERAÇÕES COM CONJUNTOS – INTERSECÇÃO DE CONJUNTOS


• A intersecção dos conjuntos A e B é o conjunto formado por todos os elementos que pertencem,
simultaneamente, a A e a B. Representa-se por A ∩ B. Isto é:
A ∩ B = {x|x ∈ A e x ∈ B}
• Observe, abaixo, o diagrama que representa a intersecção entre os conjuntos A e B:

• Exemplos: Considere os conjuntos A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7}, B = {5, 6, 7, 8, 9, 10} e C = {−1, −2, 0, 10, 11}.
Determine:
• A ∩ B.
Resposta: A ∩ B = {5, 6, 7}
• A ∩ C.
Resposta: A ∩ C = ∅
• B ∩ C.
Resposta: B ∩ C = {10}

OPERAÇÕES COM CONJUNTOS – DIFERENÇA DE CONJUNTOS

• A diferença entre os conjuntos A e B é o conjunto formado por todos os elementos que pertencem a A e não
pertencem a B. Representa-se por A\B ou, simplesmente, A − B. Isto é:
A\B = {x|x ∈ A e x ∉ B}
• Observe, abaixo, o diagrama que representa a diferença entre os conjuntos A e B:

• Exemplos: Considere os conjuntos A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7} e B = {5, 6, 7, 8, 9, 10}. Determine:


• A\B.
Resposta: A\B = {1, 2, 3, 4}
• B\A.
Resposta: B\A = {8, 9, 10}
NÚMERO DE ELEMENTOS DE UM CONJUNTO

• Dado um conjunto A com n elementos, indicaremos o número de elementos do conjunto A com a seguinte
notação: #(A) = n
• Exemplo: Determine o número de elementos do conjunto A = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}. Solução: #(A) = 10
• Sendo A e B dois conjuntos quaisquer, com número finito de elementos, temos:
1. #(A ∪ B) = #(A) + #(B) − #(A ∩ B)
2. A ∩ B = ∅ ⇒ #(A ∪ B) = #(A) + #(B)
3. #(A − B) = #(A) − #(A ∩ B)
4. B ⊂ A ⇒ #(A) − #(B)
• Exemplo: Considere o conjunto A = {a, e, i, o, u, w, x} e B = {x, w, z, s}. Determine o número de elementos do
conjunto A ∪ B.
Solução:

Observe que #(A) = 7,#(B) = 4, #(A ∩ B) = 2.


Logo, #(A∪B) = #(A)+#(B)−#(A∩B) = 7+4−2 = 9
Isto é, #(A ∪ B) = 9

• Considere o conjunto A = {a, e, i, o, u, w, x} e B = {x, w, z, s}. Determine o número de elementos do conjunto


A − B.
Solução: Observe que #(A) = 7 e #(A ∩ B) = 2.
Logo, #(A − B) = #(A) − #(A ∩ B) = 7 − 2 = 5
Isto é, #(A − B) = 5

• Considere o conjunto A = {a, e, i, o, u, w, x} e B = {a, e, i}. Determine o número de elementos do conjunto A −


B.
Solução: Observe que B ⊂ A, #(A) = 7 e #(B) = 3
Logo, #(A − B) = #(A) − #(B) = 7 − 3 = 4
Observe que neste caso, como B ⊂ A, temos que A ∩ B = B.
Isto é, como B é um subconjunto de A temos que a interseção de A com B é o próprio B.

EXERCÍCIOS
• Para dois conjuntos A e B, o número de elementos de A − B é 30, de A ∩ B é 10 e de A ∪ B é 48. O número de
elementos de B − A é:
(A) 8
Elementos só de A = 30
(B) 18 Elementos de A e de B = 10
(C) 10 AUB = 48 30 + 10 + x = 48,
onde x são os elementos só de B, x = 48 - 40 = 8.
(D) 12
(E) 30
• Em uma classe, há 20 alunos que praticam futebol, mas não praticam vôlei, e há 8 alunos que praticam vôlei,
mas não praticam futebol. O total dos alunos que praticam vôlei é 15. Ao todo, existem 17 alunos que não
praticam futebol. O número de alunos na classe é:
(A) 30
T = 20 + x + 8 + y
(B) 35 V = 15, 8 + x = 15, x = 7
(C) 37 NF = 8 – y = 17, y = 9
T = 20 + 7 + 8 + 9 = 44
(D) 42
(E) 44
INTERVALOS REAIS
• O Conjunto dos números reais é formado pela união do conjunto dos números irracionais com o conjunto
dos números racionais. Isto é, ℝ = I ∪ ℚ.
• Geometricamente, o conjunto dos números reais é representado por uma reta, onde cada ponto da reta
representa um dos elementos de ℝ. Essa reta tem o nome de reta real porquê representa com fidelidade e
rigor o conjunto ℝ.

• Os intervalos reais são subconjuntos dos Reais. Assim, podem ser representados por semirretas ou
segmentos de retas da Reta Real.
• Exemplo: Considere o conjunto A = {x ∈ ℝ|0 ≤ x ≤ 1}, assim a representação geométrica do conjunto A será:
• Outra forma de representação do conjunto A é dada pela notação: A = [0, 1]

• Exemplo: Represente geometricamente o conjunto B = {x ∈ ℝ|0 ≤ x < 3}.


Solução:

• Outra forma de representação do conjunto B é dada pela notação: B = [0, 3[

• C = {x ∈ ℝ| − 1 < x < 5}

• Outra forma de representação do conjunto C é dada pela notação: C = ] − 1, 5[

• D = {x ∈ ℝ|x ≤ 6}

• Outra forma de representação do conjunto D é dada pela notação: D = ] − ∞, 6]

• E = {x ∈ ℝ|x > 4}

• Outra forma de representação do conjunto E é dada pela notação: E = ]4, +∞[

EXERCÍCIOS
• Dados os intervalos: A = {x ∈ ℝ| − 1 ≤ x < 3}, B = {x ∈ ℝ|x > 1}, C = ] − ∞, 2], determine:
 A ∩ B (Resposta: A ∩ B = {x ∈ ℝ|1 < x < 3})
 A ∩ C (Resposta: A ∩ C = [−1, 2] )
 B ∩ C (Resposta: B ∩ C = ]1, 2] )
 A ∩ B ∩ C (Resposta: A ∩ B ∩ C = {x ∈ ℝ|1 < x ≤ 2})
 A ∪ B (Resposta: A ∪ B = [−1, +∞[ )
 B ∪ C (Resposta: B ∪ C = ℝ)

PRODUTO CARTESIANO

• Dados dois conjuntos, A e B, chama-se produto cartesiano de A por B e indica-se A × B ao conjunto formado
por todos os pares ordenados (x, y) com x ∈ A e y ∈ B.
• Exemplos: Se A = {2, 3} e B = {0, 1, 2} então:
 A×B = {(2, 0), (2, 1), (2, 2), (3, 0), (3, 1), (3, 2)}
 B×A = {(0, 2), (0, 3), (1, 2), (1, 3), (2, 2), (2, 3)}
 A×A = {(2, 2), (2, 3), (3, 2), (3, 3)}

EXERCÍCIOS
• Se A = {1, 2, 3} e B = {a, b}, determine:
 a) A × B;
Resposta: A × B = {(1, a), (1, b), (2, a), (2, b), (3, a), (3, b)}
 b) B × A;
Resposta: B × A = {(a, 1), (a, 2), (a, 3), (b, 1), (b, 2), (b, 3)}
 c) B × B
Resposta: B × B = {(a, a), (a, b), (b, a), (b, b)}

PRODUTO CARTESIANO – REPRESENTAÇÃO GEOMÉTRICA

• Como o produto cartesiano sempre forma um conjunto com pares ordenados, podemos representar
geometricamente o produto A × B através de dois eixos perpendiculares, sendo que os elementos de A
pertencem ao eixo horizontal e os elementos de B pertencem ao eixo vertical.
• Os elementos do conjunto A × B serão representados por pontos no plano.
• Exemplo: Sendo A = {0, 1, 2} e B = {3}, sabemos que A × B = {(0, 3), (1, 3), (2, 3)}. Logo a representação
geométrica do produto cartesiano A × B, será:

• Se fizermos o produto cartesiano ℝ x ℝ, teremos um conjunto com uma quantidade infinita de pares
ordenados. Todos esses pares são pontos no plano. Assim, o conjunto ℝ x ℝ = {x ∈ ℝ, y ∈ ℝ|(x, y) ∈ ℝ × ℝ}
geometricamente é representado por todos os pontos do plano xy, também conhecido como plano ℝ2. Isto
é, o plano cartesiano representa com fidelidade e rigor o conjunto ℝ × ℝ.
• Abaixo, a representação do conjunto ℝ × ℝ:

RELAÇÃO BINÁRIA

• Dados dois conjuntos A e B, chama-se relação binária de A em B a qualquer subconjunto f de A × B.


• Em notação matemática: f é uma relação binária de A em B ⇔ f ⊂ A × B (lê-se: f é uma relação binária de A
em B se, e somente se, o conjunto f está contido no conjunto A × B).
• Exemplo: Se A = {1, 2, 4} e B = {2, 3} e f = {(x, y) ∈ A × B|x < y}, determine:
 A×B
Resposta: A × B = {(1, 2), (1, 3), (2, 2), (2, 3), (4, 2), (4, 3)}
 f
Resposta: f = {(1, 2), (1, 3), (2, 3)}
 f é uma relação binária de A em B? Justifique!
Resposta: Sim, f ⊂ A × B, logo f é uma relação binária de A em B.

EXERCÍCIOS
• Considere os conjuntos A = {1, 2, 3, 4}, B = {2, 4, 6, 8} e f = {(x, y) ∈ A × B|y = 2x}.
 Liste os elementos do conjunto A × B. (Resposta: A × B = {(1, 2), (1, 4), (1, 6), (1, 8), (2,2), (2, 4), (2, 6),
(2, 8), (3, 2), (3, 4), (3, 6), (3, 8), (4, 2), (4, 4), (4, 6), (4, 8)}
 Liste os elementos do conjunto f. (Resposta: f = {(1, 2),(2, 4),(3, 6),(4, 8)})
 f é uma relação binária de A em B? Justifique! (Resposta: Sim, f ⊂ A × B, logo f é uma relação binária
de A em B).

CONJUNTOS – MATERIAL COMPLEMENTAR

EXERCÍCIOS

1. Classifique cada sentença em verdadeira (V) ou falsa (F):


 (V) Todo número natural é um número inteiro.
 (F) Todo número inteiro é um número natural.
 (V) Todo número racional é número real.
 (F) Todo número real é irracional.
 (V) O número zero é racional.
 (F) A dízima periódica 0,3333333… é um número irracional.
 (F) Todo número racional é um número inteiro.
 (V) Todo número inteiro é um número racional.
2. Em uma classe, há 20 alunos que praticam futebol, mas não praticam vôlei, e há 8 alunos que praticam vôlei,
mas não praticam futebol. O total dos alunos que praticam vôlei é 15. Ao todo, existem 17 alunos que não
praticam futebol. O número de alunos na classe é:
a) 30
b) 35
c) 37
d) 42
e) 44

3. Uma pesquisa de audiência relativa aos programas A, B e C de uma emissora de rádio constatou, num
universo de 248 ouvintes pesquisados, que: 57 ouvem tanto o programa A como o B, o programa A é ouvido
por um total de 68 dos pesquisados, 93 dos pesquisados ouvem apenas o programa C, 28 dos pesquisados
não ouvem nenhum dos 3 programas. Então, dos 248 pesquisados, o número de ouvintes do programa B é:
a) 61 A ∩ B = 57
A = 68
b) 132 C (apenas) = 93
Nenhum = 28
Total (U) = 248
c) 116
U = A + B + C - (A ∪ B) + nenhum
d) 59 248 = 68 + B + 93 - 57 + 28
248 = B + 132
B = 116
e) 87

4. Em uma certa cidade existem apenas 3 jornais: A, B e C. Foi realizada uma pesquisa com a população desta
cidade sobre a preferência de leitura dos mesmos. Foi constatado que: 150 leem o jornal A, 170 leem o jornal
B, 210 leem o jornal C, 90 não leem nenhum jornal, 10 leem os 3 jornais, 40 leem os jornais A e B, 30 leem os
jornais A e C, 50 leem os jornais B e C. O número de pessoas entrevistadas foi:
a) 510
b) 320
c) 420
d) 400
e) 500

5. As afirmações seguintes são resultados de uma pesquisa feita entre os funcionários de certa empresa. Todo
indivíduo que fuma tem bronquite. Todo indivíduo que tem bronquite costuma faltar ao trabalho.
Relativamente a esses resultados, é correto concluir que:

a) existem funcionários fumantes que não faltam ao trabalho.


b) todo funcionário que tem bronquite é fumante.
c) todo funcionário fumante costuma faltar ao trabalho.
d) é possível que exista algum funcionário que tenha bronquite e não falte habitualmente ao trabalho.
e) é possível que tenha algum funcionário que seja fumante e não tenha bronquite.
6. Um funcionário digitou três relatórios – R1, R2 e R3 – os quais precisam ser reproduzidos através de
fotocópias. Como os relatórios possuem algumas páginas em comum, visando diminuir os gastos com os
originais para a reprodução das cópias, esses relatórios foram comparados, verificando-se que: R1, R2 e R3
têm, respectivamente, 40, 35 e 30 páginas; R1 e R2 têm 10 páginas em comum; R1 e R3 têm 8 páginas em
comum; R2 e R3 têm 6 páginas em comum, das quais 4 também fazem parte de R1. Nessas condições, o total
de originais para a reprodução das cópias será:
a) 97 na intercessão de R1,R2,R3 ( 4)
na intercessão de R1 e R2 ---> 10 - 4 = 6
b) 85 na intercessão de R1 e R3 --> 8 - 4 = 4
na intercessão de R2 e R3 --> 6 - 4 = 2
c) 77 R1 = 40 - (6 + 4 + 4) = 26
R2 = 35 - (6 + 4 + 2 ) = 23
d) 81 R3 = 30 - (4 + 4 + 2 ) = 20
o total de originais para a reprodução das cópias será:
e) 75 6 + 4 + 4 + 2 + 26 + 23 + 20 = 85

7. 35 estudantes estrangeiros vieram ao Brasil: 16 visitaram Manaus, 16 visitaram São Paulo e 11 visitaram
Salvador. Desses estudantes, 5 visitaram Manaus e Salvador e, desses 5, 3 visitaram também São Paulo. O
número de estudantes que visitaram Manaus ou São Paulo foi:
a) 29 somente visitaram manaus foram 16 - 5 = 11 estudantes
b) 24 somente visitaram são paulo foram 16 - 3 = 13 estudantes
c) 11 somente visitaram salvador foram 11 - 5 = 6
d) 8 somente visitaram Manaus ou São Paulo = 5, pois dos 5 aí tem três
inclusos que visitaram são paulo.
e) 5 Somando: SP 13 + MA 11 + SPeMA 5.
13+11+5 = 29
MATEMÁTICA – REVISÃO PAI 2

LÓGICA PROPOSIONAL

• A Lógica, no sentido popular, está relacionada com uma maneira específica de raciocinar.
• A Lógica na Filosofia está baseada no estudo e na sistematização do argumento. É basicamente, determinar
se um argumento é verdadeiro ou falso.
• A Lógica Aristotélica tem como objetivo o estudo do pensamento. Essa Lógica é baseada em premissas e
conclusões.
• A Lógica Proposicional estuda proposições. E o objetivo desse tipo de Lógica é saber se uma determinada
proposição é verdadeira ou falsa
• Uma proposição é uma sentença declarativa que é verdadeira ou falsa, mas não simultaneamente ambas.
• Princípio da não contradição: Uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo.
• Princípio do terceiro excluído: Toda proposição ou é verdadeira ou é falsa, isto é, verifica-se sempre um dos
casos e nunca um terceiro.
• O que é Proposição? Exemplos:
 2+5=7
 1+3=9
 A lua é redonda.
 Os políticos brasileiros são honestos.
 Vasco da Gama descobriu o Brasil.
 O número π é racional.
• Algumas sentenças que não são proposições:
 Vamos dançar!
 Como você está?
 Esta sentença é falsa. (Não é uma proposição pois gera um paradoxo).
 Está quente hoje. (Pode ser uma proposição dependendo do contexto).
• Muitas proposições são compostas, isto é, formadas de subproposições e vários conectivos.
 Rosas são vermelhas e violetas são azuis.
 João é inteligente ou estuda toda noite.
 Se o Miguel é professor então ele sabe ler.
 Roma fica na Europa se, e somente se, a neve é branca.
• Conectivos Lógicos conectam duas proposições. Os conectivos lógicos mais utilizados são:
 E: representa a conjunção entre duas proposições.
 OU: representa a disjunção entre duas proposições.
 SE ... ENTÃO...: representa a condicional entre duas proposições.
 ...SE, E SOMENTE SE,...: representa a bicondicional entre duas proposições.
• Abaixo, uma tabela com os símbolos que são utilizados para representar os conectivos lógicos:
• Notação: Para analisarmos as proposições utilizamos letras minúsculas para nomear cada proposição e, no
lugar dos conectivos, utilizamos os seus respectivos símbolos. Exemplo:
• Rosas são vermelhas e violetas são azuis.
• Considere as proposições p e q, de tal forma que:

p: Rosas são vermelhas

q: violetas são azuis

• Utilizando as notações e os símbolos, essa proposição pode ser escrita da seguinte maneira: Rosas são
vermelhas e violetas são azuis: p ∧ q
• Se a proposição fosse: Rosas são vermelhas ou violetas são azuis, teríamos p ∨ q
• Se a proposição fosse: Se as rosas são vermelhas então as violetas são azuis, teríamos: p → q
• Se a proposição fosse: Rosas são vermelhas se, e somente se, as violetas são azuis, teríamos: p ←→ q
• Negação: negar uma proposição é inverter o seu valor lógico; isto é, se a proposição for verdadeira, para fazer
a negação, é necessário torna-la falsa. Se a proposição for falsa, para fazer a negação, será necessário torná-
la verdadeira. Exemplos:

Rosas são vermelhas

Negação: Rosas não são vermelhas

O Brasil fica na África

Negação: O Brasil não fica na África

• Se p é uma proposição então a sua negação será indicada pela notação ¬p. O símbolo ¬ é chamado de
"cantoneira". Exemplo:

p: Rosas são vermelhas

¬p: Rosas não são vermelhas

EXERCÍCIOS
• Considere as seguintes proposições:

p: Marcos é alto
q: Marcos é elegante.

Traduzir para a linguagem simbólica as seguintes proposições:

 a) Marcos é alto e elegante.

Resposta: p ∧ q

 b) Marcos é alto, mas não é elegante.

Resposta: p ∧ ¬q

 c) Marcos não é nem alto e nem elegante.

Resposta: ¬p ∧ ¬q

 d) Marcos é alto ou é baixo e elegante.

Resposta: p ∨ ¬p ∧ q
 e) É falso que Marcos é baixo ou que não é elegante.

Resposta: ¬(¬p ∨ ¬q)

• Sejam as proposições:

p: Está frio
q: Está chovendo.

Traduzir para a linguagem corrente as seguintes proposições:


 a) ¬p
Resposta: Não está frio
 b) p ∧ q
Resposta: Está frio e está chovendo
 c) p ∨ q
Resposta: Está frio ou está chovendo
 d) q ←→ p
Resposta: Está chovendo se, e somente se, está frio.
 e) p → ¬q
Resposta: Se está frio então não está chovendo
 f) p ∨ ¬q
Resposta: Está frio ou não está chovendo.
 g) ¬p ∧ ¬q
Resposta: Não está frio e não está chovendo.
 h) p ←→ ¬q
Resposta: Está frio se, e somente se, não está chovendo.
 i) (p ∧ ¬q) → p
Resposta: Se está frio e não está chovendo então está frio

TABELAS-VERDADE

• Segundo o Princípio do terceiro excluído, toda proposição p é verdadeira ou é falsa.


• Isto é, p admite dois valores lógicos possíveis: V quando p é uma proposição verdadeira e F quando p é uma
proposição falsa.
• Conhecendo esses valores lógicos (V ou F) podemos montar tabelas que indicam quando uma determinada
proposição, seja ela simples ou composta, é verdadeira ou falsa.
• Considere o estudo de uma determinada proposição p. A tabela-verdade será:

• Considere, agora, o estudo das proposições p e q. A tabela da verdade será:


• Considere, agora, o estudo das proposições p, q e r. A tabela da verdade será:

• Podemos representar na Tabela-Verdade uma proposição e a sua negação. Observe a tabela:

• Considere as proposições p e q; se p e q são verdadeiras, então p ∧ q é verdadeira (lê-se: p e q é verdadeira);


caso contrário, p ∧ q é falsa.
• Conjunção ∧: chama-se conjunção de duas proposições p e q a proposição representada por p ∧ q. Podemos
representar na Tabela-Verdade as proposições p e q e a sua conjunção. Observe a tabela:

• Exemplo - Considere as seguintes proposições:


p: 5 + 5 = 10
q: 3 + 2 = 7
 Podemos afirma que a proposição r: 5 + 5 = 10 e 3 + 2 = 7 é uma sentença verdadeira?
 Resposta: A proposição r não é verdadeira: p é uma proposição verdadeira, q é uma proposição falsa.
 Logo, r = p ∧ q pela tabela da verdade, r é uma proposição falsa.

• Disjunção ∨: considere as proposições p e q. Se p e q são falsas, então p ∨ q é falsa (lê-se: p ou q é falsa); caso
contrário, p ∨ q é verdade.
• Chama-se disjunção de duas proposições p e q a proposição representada por p ∨ q. (Lê-se: p ou q) Podemos
representar na Tabela-Verdade as proposições p e q e a sua disjunção. Observe a tabela:

• Considere as seguintes proposições:


p: Miguel gosta de Rock
q: Gustavo gosta de Sertanejo
Admitindo que as proposições p e q são verdadeiras, julgue se as proposições abaixo são verdadeiras (V) ou falsas
(F):
 Miguel gosta de Rock ou Gustavo gosta de Sertanejo Resposta: (V)
 Miguel não gosta de Rock ou Gustavo gosta de Sertanejo Resposta: (V)

• Condicional →: Considere as proposições p e q; chama-se proposição condicional uma proposição do tipo


"se p então q", indicada com a notação: p → q
• A proposição condicional só é falsa quando p é verdadeira e q é falsa; caso contrário p → q a condicional
será uma proposição verdadeira. Veja a sua respectiva Tabela-Verdade:

• Considere as seguintes proposições:


p: Chove
q: Faz frio
Admitindo que as proposições p e q são verdadeiras, julgue se as proposições abaixo são verdadeiras (V) ou falsas
(F):
 Se chove então faz frio Resposta:(V)
 Se chove então não faz frio Resposta:(F)

• Bicondicional ←→: Considere as proposições p e q; chama-se proposição bicondicional uma proposição do


tipo "p se, e somente se, q", indicada com a notação: p ←→ q
• A proposição bicondicional é verdadeira quando p e q são ambas verdadeiras ou ambas falsas; caso contrário
p → q a bicondicional será uma proposição falsa. Veja a sua respectiva Tabela-Verdade:

• Considere as seguintes proposições:


p: Chove
q: Faz frio
Admitindo que as proposições p e q são verdadeiras, julgue se as proposições abaixo são verdadeiras (V) ou falsas
(F):
 Chove se, e somente se, faz frio Resposta:(V)
 Chove se, e somente se, não faz frio Resposta:(F)

Tabela Resumo
 A conjunção (e, +) só é verdadeira se todas as
afirmações forem verdadeiras.
 A disjunção (ou) só é falsa se todas as afirmações
forem falsas.
 A condicional (se, então) só é falsa se a primeira
afirmação é verdadeira, mas a segunda é falsa.
 A bicondicional (se, e somente se) só é verdadeira
se as duas afirmações tiveram o mesmo valor
lógico (ambas verdadeiras ou ambas falsas)
• Consequência A tabela apresentada anteriormente mostra que as proposições
p→q
¬q → ¬p
são proposições equivalentes.

EXERCÍCIOS
• A proposição "se João toma banho, então Pedro toca piano" é equivalente a:
a) "se Pedro toca piano, então João toma banho."
b) "se João não toma banho, então Pedro não toca piano."
c) "se Pedro não toca piano então João não toma banho."
d) "João toma banho se, e somente se, Pedro toca piano."
e) "se Pedro toma banho, então João toca piano."

• Sejam as proposições:

p: Suely é rica.
q: Suely é feliz.

Traduzir para a linguagem simbólica as seguintes proposições:

a) Suely é pobre, mas feliz ¬p ∧ q


b) Suely é rica ou infeliz p ∨ ¬q
c) Suely é pobre e infeliz ¬p ∧ ¬q
d) Suely é pobre ou rica, mas é infeliz ¬p ∨ p ∧ ¬q

• Sejam as proposições:

p: João é gaúcho.
q: Jaime é paulista.

Traduzir para a linguagem corrente as seguintes proposições:

a) ¬(p ∧ ¬q)
Não é verdade que João é gaúcho e Jaime não é paulista.

b) ¬¬p
Não é verdade que João não é gaúcho.

c) ¬(¬p ∨ ¬q)
Não é verdade que João não é gaúcho ou que Jaime não é paulista.

d) p −→ ¬q
Se João é gaúcho, então Jaime não é paulista.

e) ¬p ←→ ¬q
João não é gaúcho se e somente se Jaime não é paulista.

f) ¬(¬q −→ p)
Não é verdade que, se Jaime não é paulista, então João é gaúcho.
ORDEM DE PRECEDÊNCIA DOS CONECTIVOS LÓGICOS

• Será que as proposições ¬p ∨ (p ∧ ¬q) e (¬p ∨ p) ∧ ¬q são equivalentes?


• Será que as proposições ¬p ∨ p ∧ ¬q, (¬p ∨ p) ∧ ¬q e ¬p ∨ (p ∧ ¬q) produzem a mesma tabela da verdade?
• Observe a tabela completa:

• Em relação à proposição (¬p ∨ p) ∧ ¬q, temos:

• Portanto, as proposições ¬p ∨ p ∧ ¬q e (¬p ∨ p) ∧ ¬q são equivalentes.

• Agora, as proposições ¬p ∨ p ∧ ¬q e ¬p ∨ (p ∧ ¬q) não são proposições equivalentes:

• Comparando o resultado dessa tabela com as tabelas anteriores, temos:

• Com estes resultados, percebemos que há uma ordem de precedência em relação ao uso do sinal de
parênteses nas proposições compostas. A ordem de precedência é a seguinte:
1. ¬
2. ∧ ou ∨ (mesma força!)
3. →
4. ←→
• Os conectivos ∧ e ∨ tem a mesma "força"; no entanto, numa proposição composta apenas por esses dois
conectivos, o mais fraco será aquele que aparece primeiro da esquerda para a direita, conforme notamos no
exemplo anterior.
• Exemplos:
A proposição p ∧ q → r é equivalente a proposição (p ∧ q) → r.
A proposição p ∨ q → r ∧ s é equivalente a proposição (p ∨ q) → (r ∧ s).
A proposição p → q ←→ r ∨ s é equivalente a proposição (p → q) ←→ (r ∨ s).
EXERCÍCIOS

• Construir as tabelas-verdade das seguintes proposições:


a) ¬(p → ¬q)

b) p ∧ q → p ∨ q

c) ¬p → (q → p)

d) (p → q) → p ∧ q

e) q ←→ (q → p)

• Considere a proposição a seguir: "Quando Paulo vai ao trabalho de ônibus ou de metrô, ele sempre leva um
guarda-chuva e também um dinheiro trocado." Assinale a opção que expressa corretamente a proposição
acima em linguagem da lógica formal, assumindo que:

p: Paulo vai ao trabalho de ônibus.


q: Paulo vai ao trabalho de metrô.
r: Paulo leva guarda-chuva.
s: Paulo leva dinheiro trocado.

a) p → (q ∨ r)
b) (p → q) ∨ r
c) (p ∨ q) → (r ∧ s)
d) p ∨ (q → (r ∧ s)
• Passe para a linguagem escrita as proposições abaixo, considerando que:
p: "está sol"
q: "está quente"
r: "está frio"

a) ¬q → r
Se não está quente então está frio.

b) (p ∧ q) → ¬r
Se está sol e está quente então não está frio.

c) q ←→ (p ∨ r)
Está quente se, e somente se, está sol ou está frio.

d) (¬p ∨ ¬r) → (¬q ∧ ¬p)


Se não está sol ou não está frio então não está quente e não está sol.

TAUTOLOGIAS, CONTRADIÇÕES E CONTINGÊNCIAS

• Tautologia: quando a última coluna da tabela-verdade é preenchida apenas com a letra V obtemos uma
proposição tautológica.
• Exemplo: Verifique se a condicional (p ∧ q) −→ (p ∨ q) é tautológica.

• Logo, a proposição (p ∧ q) −→ (p ∨ q) é tautológica.


• Contradição: quando a última coluna da tabela-verdade é preenchida apenas com a letra F.
• Exemplo: Verifique se a proposição (¬p ∧ q) ∧ p é uma contradição.

• Logo, a proposição (¬p ∧ q) ∧ p é uma contradição.


• Contingência: quando aparecem tanto a letra F como a letra V na última coluna da tabela-verdade.
• Exemplo: Verifique se a proposição p ∧ ¬q é uma contingência.
REGRAS DE NEGAÇÃO

• Negação da Conjunção: ¬(p ∧ q) ⇔ ¬p ∨ ¬q Essa equivalência é demonstrada na tabela-verdade.


• Considere a seguinte proposição:

p: Miguel gosta de Rock e gosta de Matemática.

A negação ¬p será: ¬p: Miguel não gosta de Rock ou não gosta de Matemática.
• O dia será bonito e ensolarado. Negação: O dia não será bonito ou não será ensolarado.
• Bia foi ao cinema e comeu pipoca. Negação: Bia não foi ao cinema ou não comeu pipoca.

• Negação da Disjunção: ¬(p ∨ q) ⇔ ¬p ∧ ¬q Essa equivalência é demonstrada na tabela-verdade.


• Considere a seguinte proposição:

p: Miguel gosta de Rock ou gosta de Matemática.

A negação ¬p será: ¬p: Miguel não gosta de Rock e não gosta de Matemática.
• Denise não é alta ou Nair é magra. Negação: Denise é alta e Nair não é magra.
• Ela estudou muito ou teve sorte na prova. Negação: Ela não estudou muito e não teve sorte na prova.

• Negação da Condicional: ¬(p −→ q) ⇔ p ∧ ¬q Essa equivalência é demonstrada na tabela-verdade.


• Considere a seguinte proposição:

p: Se Miguel gosta de Rock então toca guitarra.

A negação ¬p será: ¬p: Miguel gosta de Rock e não toca guitarra.


• Se o Sol está a pino, então está calor. Negação: O Sol está a pino e não está calor.
• Se fui ao cinema, não estava de terno. Negação: Fui ao cinema e estava de terno.

• Negação da Bicondicional: ¬(p ←→ q) ⇔ (p ∧ ¬q) ∨ (¬p ∧ q) Essa equivalência é demonstrada na tabela-


verdade.
• Considere a seguinte proposição:

p: Miguel gosta de Rock se, e somente se, toca guitarra.

A negação ¬p será: ¬p: Miguel gosta de Rock e não toca guitarra ou não gosta de Rock e toca guitarra.
• O número x é um quadrado perfeito se, e somente se, sua raiz quadrada for um número inteiro. Negação: O
número x é um quadrado perfeito e sua raiz quadrada não é um número inteiro ou o número x não é um
quadrado perfeito e sua raiz quadrada é um número inteiro.
• O triângulo é retângulo se, e somente se, possuir um ângulo reto. Negação: O triângulo é retângulo e não
possui um ângulo reto ou o triângulo não é retângulo e possui um ângulo reto.

RESUMO DAS REGRAS DE NEGAÇÃO


EXERCÍCIOS
• A afirmação "Não é verdade que, se Pedro está em Roma, então Paulo está em Paris" é logicamente
equivalente à afirmação:
a) É verdade que "Pedro está em Roma e Paulo está em Paris".
b) Não é verdade que "Pedro está em Roma ou Paulo não está em Paris".
c) Não é verdade que "Pedro não está em Roma ou Paulo não está em Paris".
d) Não é verdade que "Pedro não está em Roma ou Paulo está em Paris".
e) É verdade que "Pedro está em Roma ou Paulo está em Paris".

• A negação de "2 é par e 3 é ímpar" é:


a) 2 é par e 3 é ímpar.
b) 2 é par ou 3 é ímpar.
c) 2 é ímpar e 3 é par.
d) 2 é ímpar e 3 é ímpar.
e) 2 é ímpar ou 3 é par.

• A negação de "Ana ou Pedro vão ao cinema e Maria fica em casa" é:


a) Ana e Pedro não vão ao cinema ou Maria fica em casa.
b) Ana e Pedro não vão ao cinema ou Maria não fica em casa.
c) Ana ou Pedro vão ao cinema ou Maria não fica em casa.
d) Ana ou Pedro não vão ao cinema e Maria não fica em casa.
e) Ana e Pedro não vão ao cinema e Maria fica em casa.

• Alguém declara: "Se uma pessoa é gaúcha, então bebe chimarrão". Para provar que essa declaração é FALSA,
basta encontrar uma pessoa que:
a) seja gaúcha e não beba chimarrão.
b) seja gaúcha e beba chimarrão.
c) não seja gaúcha e beba chimarrão.
d) não seja gaúcha e não beba chimarrão.
e) ou seja gaúcha ou beba chimarrão

• A negação da afirmação condicional "se Ana viajar, Paulo vai viajar" é:


a) Ana não está viajando e Paulo vai viajar.
b) se Ana não viajar, Paulo vai viajar.
c) Ana está viajando e Paulo não vai viajar.
d) Ana não está viajando e Paulo não vai viajar.
e) se Ana estiver viajando, Paulo não vai viajar.

• Dizer que não é verdade que Pedro é pobre e Alberto é alto é logicamente equivalente a dizer que é verdade
que:
a) Pedro não é pobre ou Alberto não é alto.
b) Pedro não é pobre e Alberto não é alto.
c) Pedro é pobre ou Alberto não é alto.
d) se Pedro não é pobre, então Alberto á alto.
e) se Pedro não é pobre, então Alberto não é alto.
MATEMÁTICA – REVISÃO PAI 2

LÓGICA DE PREDICADO

• Considere as proposições a seguir:


Todos os professores de Matemática são bonitos.
Existem alunos inteligentes.
• Na Lógica Proposicional as duas proposições, acima, são tratadas como unidades, isto é, não teríamos como
"decompô-las" em sentenças menores ligadas pelos conectivos lógicos, daí não poderíamos falar da diferença
entre estas duas sentenças na lógica proposicional.
• Assim, a Lógica de Predicados diferencia-se da Lógica Proposicional pois nessa poderemos analisar as
sentenças (ou proposições) a partir do tratamento de substantivos, adjetivos e predicados.
• Logo, na Lógica de Predicados, além da própria proposição, analisamos o Sujeito e o Predicado das Sentenças.
• Analisando a seguinte oração, temos:
• Todos os professores de Matemática são bonitos.
 Sujeito: todos os professores de Matemática (Sujeito: o ser de quem ou de que se diz algo)
 Predicado: são bonitos (aquilo que se diz do ser)
• A Terra é redonda.
 Sujeito: a Terra
 Predicado: é redonda
• O Homem é um mamífero.
 Sujeito: O Homem
 Predicado: é um mamífero.

QUANTIFICADORES

• Para representar expressões do tipo:


Todo elemento do conjunto dos naturais não é negativo.
Existe gente que é honesta na política.
• Utilizamos símbolos que chamamos de quantificadores:
∀: quantificador universal (lê-se: Para todo, ou qualquer que seja)
∃: quantificador existencial (lê-se: Existe, ou existe pelo menos um)
• Os quantificadores representam uma operação lógica que transforma uma sentença aberta em proposição.
 Sentença Aberta: Aluno desta turma que é estudioso;
 Proposição: Existe aluno desta turma que é estudioso;
 Proposição: Nenhum aluno desta turma é estudioso.
• Proposições Categóricas são proposições nas quais aparecem quantificadores.
• As proposições formadas com os termos: Todo, Algum, Nenhum, são chamadas proposições categóricas.
• Proposições categóricas são do tipo:
Todo P é Q.
Algum P é Q.
Nenhum P é Q.
• Nesse caso, P e Q são atributos.
• Todo ser vivo é mortal. (Quantificador: ∀; Atributos: P: ser vivo, Q: ser mortal)
• Algum ser vivo é mortal. (Quantificador: ∃; Atributos: P: ser vivo, Q: ser mortal)
• Nenhum ser vivo é mortal. (Quantificador: ∄; Atributos: P: ser vivo, Q :ser mortal)
DIAGRAMAS LÓGICOS

• Para verificar a validade das proposições categóricas utilizamos diagramas lógicos.

• Todo P é Q (1a Possibilidade):

• 2 a possibilidade: Pode acontecer que todo P é Q quando P = Q.

• Algum P é Q (1a Possibilidade):

• Algum P é Q (2 a Possibilidade);

• Algum P é Q (3 a Possibilidade);

• 4 a possibilidade: Pode acontecer que algum P é Q quando P = Q.

• Nenhum P é Q
EXERCÍCIOS

• Complete as sentenças a seguir com a palavra "verdadeira", "falsa" ou "indeterminada":


a) Considere que a proposição "Todo A é B" é verdadeira. Assim, a proposição "Nenhum A é B" é uma
proposição falsa.
b) Considere que a proposição "Todo A é B" é verdadeira. Assim, a proposição "Algum A é B" é uma
proposição verdadeira.
c) Considere que a proposição "Todo A é B" é verdadeira. Assim, a proposição "Algum A não é B" é uma
proposição falsa.
d) Considere que a proposição "Nenhum A é B" é verdadeira. Assim, a proposição "Todo A é B" é uma
proposição falsa.
e) Considere que a proposição "Nenhum A é B" é verdadeira. Assim, a proposição "Algum A é B" é uma
proposição falsa.
f) Considere que a proposição "Nenhum A é B" é verdadeira. Assim, a proposição "Algum A não é B" é
uma proposição verdadeira.
g) Considere que a proposição "Algum A é B" é verdadeira. Assim, a proposição "Nenhum A não é B" é
uma proposição falsa.
h) Considere que a proposição "Algum A é B" é verdadeira. Assim, a proposição "Todo A é B" é uma
proposição indeterminada.
i) Considere que a proposição "Algum A é B" é verdadeira. Assim, a proposição "Algum A não é B" é uma
proposição indeterminada.

• Considerando a proposição "Todo livro é instrutivo" como sendo verdadeira, é correto afirmar que:
a) "Nenhum livro é instrutivo” é uma proposição necessariamente verdadeira.
b) "Algum livro é instrutivo “é uma proposição necessariamente verdadeira.
c) "Algum livro não é instrutivo” é uma proposição verdadeira ou falsa.
d) "Algum livro é instrutivo “é uma proposição verdadeira ou falsa.
e) "Algum livro não é instrutivo” é uma proposição necessariamente verdadeira.

• Em uma pequena comunidade, sabe-se que "nenhum filósofo é rico" e que "alguns professores são ricos".
Assim, pode-se afirmar, corretamente, que nessa comunidade:
a) Alguns filósofos são professores.
b) Alguns professores são filósofos.
c) Nenhum filósofo é professor.
d) Alguns professores não são filósofos.
e) Nenhum professor é filósofo.

• Todos os marinheiros são republicanos. Assim sendo:


a) O conjunto dos Marinheiros contém o conjunto dos Republicanos.
b) O conjunto do Republicanos contém o conjunto dos Marinheiros.
c) Todos os Republicanos são marinheiros.
d) Algum Marinheiro não é Republicano.
e) Nenhum Marinheiro é Republicano.

• Sabe-se que algum B não é A e que algum C é A. Podemos afirmar com certeza que:
a) Algum A não é B
b) Algum A não é C
c) Nenhum B é C
d) Algum B é C
e) Algum A é C

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