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Historia Do Desporto

A Educação Física tem raízes que remontam à pré-história, evoluindo através de diversas civilizações como a grega, romana e chinesa, cada uma contribuindo com suas práticas e filosofias. Ao longo dos séculos, a Educação Física passou por transformações significativas, especialmente na Idade Contemporânea, quando se tornou uma disciplina reconhecida nas escolas, influenciada por quatro grandes escolas de ginástica. Atualmente, a Educação Física é vista como essencial para a saúde e desenvolvimento integral do indivíduo, embora ainda mantenha vestígios de uma abordagem militarista em alguns contextos.

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Historia Do Desporto

A Educação Física tem raízes que remontam à pré-história, evoluindo através de diversas civilizações como a grega, romana e chinesa, cada uma contribuindo com suas práticas e filosofias. Ao longo dos séculos, a Educação Física passou por transformações significativas, especialmente na Idade Contemporânea, quando se tornou uma disciplina reconhecida nas escolas, influenciada por quatro grandes escolas de ginástica. Atualmente, a Educação Física é vista como essencial para a saúde e desenvolvimento integral do indivíduo, embora ainda mantenha vestígios de uma abordagem militarista em alguns contextos.

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Histórico da Educação Física

A história da Educação Física nos remete aos homens primitivos, pois foi nos primórdios que o
homem sentiu a necessidade de exercitar o corpo. As actividades físicas sempre fizeram parte do
ser humano, já que a natureza humana sempre anseia por movimento. Com a necessidade do
homem primitivo em locomover-se de uma região para outra em busca de recursos e melhores
condições para se viver, causava uma modificação física do seu corpo, esta sua maior ferramenta
de locomoção. Além de utilizar o corpo para ir e vir o homem primitivo realizava vários
movimentos corporais tais como: lutar, pular, levantar, nadar, correr, arremessar objectos, caçar e
pescar, estas duas últimas principais actividades que garantiam a sua sobrevivência. Outras
formas de actividades físicas eram a dança e os jogos, na dança expressava-se mais acções de
cunho religioso e demonstrações de sentimentos (alegria e tristeza), já os jogos actividades
sociais tinham a finalidade de auxiliar no desenvolvimento motor, raciocínio, social e afectivo.

Há variações dos fins da educação física em diferentes povos como:

Chineses: utilizavam a educação física voltada para a saúde com maior preocupação pelos
hábitos higiênicos e terapêuticos. Segundo os chineses em meados de 3000 a.C um imperador
guerreiro, Hoang Ti, pregava ao seu povo a prática de exercícios físicos pensando no progresso
físico.

Japoneses: a civilização japonesa tem a prática da educação física principalmente ligada aos seus
guerreiros samurais, que focavam nos fundamentos fisiológicos, morais, religiosos e guerreiros
das actividades físicas.

Hindus: praticavam principalmente o Yoga, atribuía os exercícios não somente ao físico, mas
também para o emocional e espiritual. Os exercícios eram doutrinas das "leis de Manu", código
civil, político, social e religioso.

Egípcios: nas pinturas das paredes das tumbas foram revelados registos dos exercícios realizados
pelos egípcios que valorizavam força, equilíbrio, resistência e flexibilidade. Eles já utilizavam
materiais para auxiliar na ginástica, tais como: troncos de árvores, lanças e pesos. Seus
guerreiros treinavam práticas esportivas como remo, luta e atletismo.
Gregos: os gregos é um dos principais povos que contribuiu imensamente para a educação física.
Os atletas gregos eram considerados exemplos para a sociedade grega e a preparação física fazia
parte da formação dos jovens. Foi da Grécia que surgiu o principal evento esportivo mundial, os
Jogos Olímpicos.

Romanos: ao contrário dos gregos que utilizavam a educação física como arte, educação e
intelecto, os romanos focavam no desenvolvimento militar do seu povo realizando actividades
como lutas de homens com animais e duelos.

Na Índia, a Educação Física era vista como uma doutrina a ser seguida, de foco fisiológico e com
indispensáveis necessidades militares. Foi onde teve origem a Yoga e exercícios ginásticos
aprofundados da medicina com técnicas de respiração e massoterapia. Buda atribuía aos
exercícios o caminho da energia física, pureza dos sentimentos, bondade e conhecimento das
ciências para a suprema felicidade do Nirvana, (no budismo, estado de ausência total de
sofrimento).

Evolução da Educação Física ao longo dos tempos

Desde a pré-história a Educação Física vem sendo influenciada pela sociedade. Nessa época as
actividades físicas ficaram restritas a defender-se e atacar. A luta pela sobrevivência levou a
movimentos naturais. Para desenvolver estudos sobre a época, os pesquisadores se baseavam em
todos os tipos de objectos, como pedras trabalhadas ou rudimentares, fósseis de animais e de
humanos, pinturas rupestres, monumentos e, um pouco mais tarde, objectos e monumentos de

bronze e ferro, câmaras mortuárias, estradas, dentre outros.


Todos os exercícios físicos, qualquer que seja sua forma de realização, possuem suas raízes, de
forma hipotética ou verdadeira nas mais primitivas civilizações. Pode - se afirmar que todos os
tipos de exercícios físicos são provenientes de quatro grandes causas humanas: luta pela
existência, ritos e cultos, preparação guerreira e jogos e práticas atléticas.
O homem primitivo deslocava-se de um lugar para outro a procura de alimentos, marchando,
subindo em árvores, escalando penhascos, nadando, saltando e lançando as suas diferentes armas
de arremesso. Assim o homem executa os seus movimentos corporais mais básicos e naturais
desde que se colocou de pé. Pela repetição contínua desses exercícios, na luta pela sobrevivência,
aperfeiçoava as funções, educando-as gradativa e inconscientemente.

Porém, todo esse contexto é algo natural e quotidiano. E, como Educação Física propriamente
dita, os primeiros registos tardaram a aparecer.

Foi na Grécia que encontramos a civilização antiga que mais contribuiu para a Educação Física.
Novamente é visível a ligação que a sociedade e sua cultura têm com a história da Educação
Física. Foi na Grécia que surgiram os grandes pensadores, que contribuíram com vários
conceitos, até hoje aceitos pela Educação Física e pela pedagogia. Grandes artistas, pensadores e
filósofos como Mirón, Sócrates, Hipócrates, Platão e Aristóteles criaram conceitos como o de
equilíbrio entre corpo e espírito ou mente, citados por Platão. Também nasceram na Grécia os
termos halteres, atleta, ginástica, pentatlo, entre outros.

Após a tomada militar da Grécia, Roma absorveu a cultura desta civilização, porém a Educação
Física se caracterizou pelo espírito prático e utilitário, tendo assim uma visão voltada para a
preparação dos soldados e da população para a guerra. Foi no período romano que surgiu a
famosa frase “Mens sana in Corpore Sano”.

A Idade Média foi marcada pelo impacto do Cristianismo, repleta de ascentismo. Mesmo com
isso, estudantes continuavam a seguir as teorias de Aristóteles, enriquecendo o património dos
conhecimentos. Nesta época floresceu a arte gótica, surgiram as primeiras universidades, e com
elas personalidades geniais como Santo Tomás de Aquino. Considerada como “a Idade das
Trevas”, o culto ao corpo era considerado pecado e com isso, houve uma grande decadência da
Educação Física. Os exercícios Físicos ficaram retidos em torneios muito sangrentos.

No Renascimento, a Educação Física deu um salto em busca do seu próprio conhecimento. O


período da renascença fez explodir novamente a cultura física. A admiração e dedicação pela
beleza do corpo, antes proibida, agora renasce com grandes artistas como Leonardo da Vinci
(1432-1519). A escultura de estátuas e a dissecação de cadáveres fizeram surgir a anatomia,
grande passo para a Educação Física e a Medicina. A introdução da Educação Física na escola,
no mesmo nível das disciplinas tidas como intelectuais, se deve nesse período a Vittorino da
Feltre (1378-1466) que, em 1423, fundou a escola “La Casa Giocosa” onde o conteúdo
programático incluía os exercícios físicos”. (PEREIRA; MOULIN, 2006, p. 19-20).

O Iluminismo na Inglaterra era contra o abuso do poder no campo social. Esse período trouxe
novas ideias e, como destaque nessa época, temos dois grandes nomes: Rousseau e Pestalozzi.
Rousseau propôs a Educação Física como necessária à educação física infantil, introduzida nas
escolas. Pestalozzi foi o primeiro educador a chamar a atenção para 2 (dois) elementos
fundamentais na prática dos exercícios, a posição e a execução perfeita, sem os quais os
praticantes não conseguiriam os objectivos visados. O marco da idade contemporânea teve como
principal tema o surgimento da ginástica localizada, onde tiveram como responsáveis quatro
grandes escolas: a alemã, a nórdica (escandinava), a francesa e a inglesa.

1. Deste período podemos citar grandes personalidades de destaque. Na escola alemã como
pai da ginástica pedagógica moderna Johann Cristoph Friederick Guts Muths, notável
pedagogo. O fundador e fomentador da ginástica sócio-patriótica foi Friedercik Ludwing
Jahn, cujo fundamento era a força. Seu lema era “vive quem é forte”. “Foi ele quem
inventou a Barra fixa, as barras paralelas e o cavalo, dando origem à Ginástica
Olímpica”. (PEREIRA; MOULIN, 2006, p. 20).

2. Já na Escola Escandinava ou Nórdica, o grande destaque foi o sueco Per Henrik Ling,
que teve de lutar com energia e tenacidade ao procurar estabelecer ramos científicos aos
exercícios físicos, levando para a Suécia as idéias de Guts Muths. A ginástica sueca foi o
grande trampolim para tudo o que se conhece como ginástica atualmente. Como nos
descreve em sua obra PEREIRA e MOULIN (2006, P. 21) “Per Henrick Ling (1766-
1839) foi o responsável por isso, levando para a Suécia as idéias de Guts Muths após
contato com o instituto de Nachtegall. Ling dividiu sua ginástica em quatro partes: a
pedagogia – voltada para a saúde evitando vícios posturais e doenças, a militar –
incluindo o tiro e a esgrima, a médica – baseada na pedagogia, evitando também as
doenças e visando ainda a estética – preocupada com a graça do corpo”.

3. Na Escola Francesa temos como elemento principal o espanhol naturalizado Francisco


Amorós y Ondeano. Ele dividiu a ginástica em civil e industrial, militar, médica e cénica.
O método conhecido como ginástica natural teve um francês como seu defensor. Georges
Herbert (1875-1957) defendia que a Educação Física deveria preconizar os movimentos
naturais do ser humano, ou seja: correr, trepar, nadar, saltar, empurrar, puxar, dentre
outros.

4. Já a Escola Inglesa baseava-se nos jogos e nos esportes. Seu defensor era Thomas
Arnold, quem recriou os jogos olímpicos. A escola inglesa também teve uma enorme
influência no treinamento militar.

Com a propagação das ideias pelo mundo destas quatro grandes escolas, a Educação Física
passou a ser mais estudada, organizada e reconhecida. Ela conquistou seu espaço, ganhou cunho
científico e tornou-se indispensável na vida das pessoas, desde as crianças menores até as
pessoas mais idosas.

Educação Física na educação

Na idade contemporânea a Educação Física se destaca e começa a ser ensinada nas escolas. A
ginástica passa a ser muito praticada, isso se deu principalmente por causa de quatro escolas: a
alemã, nórdica, francesa e inglesa. Estas desenvolveram:

Alemã: foi onde surgiu a ginástica olímpica com o surgimento da barra fixa, as barras paralelas e
o cavalo.

Nórdica (sueca): divisão da ginástica em quatro partes: a pedagógica - voltada para a saúde
evitando vícios posturais e doenças, a militar - incluindo o tiro e a esgrima, a médica - baseada
na pedagógica evitando também as doenças e a estética - preocupada com a graça do corpo.

Francesa: dividiu sua ginástica em: Civil e Industrial, Militar, Médica e Cénica.

Organizou congresso, cursos (inclusive o Superior de Educação Física), regeu o Manual do


Exército e era adepto à ginástica lenta, gradual, progressiva, pedagógica, interessante e
motivadora.

Inglesa: baseava-se nos jogos e nos esportes e aprimorou as actividades físicas para o
treinamento militar.
Foi também na idade contemporânea que surgiu o Handebol, Basquetebol e o Voleibol. O Barão
de Coubertin fez renascer os Jogos Olímpicos e divulgou o esporte como meio de integração
entre os povos.

Educação Física militarista diante das noções pedagogistas

Preparação corporal específica dos jovens para o ideal de combate e de guerra, servir e defender
a pátria (nacionalismo), aperfeiçoamento da raça, valorização do heroísmo, da virilidade, da
coragem, da disciplina seriam apenas alguns aspectos que ilustrariam a Educação Física
militarista. Por consequência, o âmbito escolar seria capaz de construir corpos considerados
saudáveis ou perfeitos fisicamente, adaptando-os ao contexto ditatorial vigente em função da
produtividade industrial e do progresso nacional.

Para a maioria dos autores da Educação Física, a representatividade da formação de corpos


dóceis, apáticos, passivos, disciplinados, indefesos, alienados, obedientes, adestrados e entregues
ao Estado autoritário ficaria reduzida após o término da ditadura Varguista em 1945. Depois do
fim do Estado Novo, Medina (1990) ressalta que “Gradativamente, a partir do final da II Grande
Guerra Mundial, as explicações fundamentalmente psicológicas ou raciais da vida brasileira são
substituídas por explicações mais económicas.” (p. 78). Nesse contexto de debate relativo às
diferenças entre as classes sociais, Ghiraldelli Júnior (1988) aponta que o avanço da Educação
Física:

[...] está intimamente ligada ao crescimento da rede de ensino público nos anos 50 e 60.
O desenvolvimento industrial e a urbanização relativamente acelerada do Brasil, acoplada
a um regime político que, ainda que formalmente, baseava-se no voto, trouxe para as
elites dirigentes o fenómeno da pressão popular em torno de novas oportunidades de
ascensão social. Dentro desse movimento a escola pública se consubstanciou, sem
dúvida, numa reivindicação constante das classes operárias. (p. 40).

Entretanto vale lembrar que desde 1932 já havia inúmeros debates relativos às questões
educacionais como, por exemplo, a “[...] Lei n° 4.024 – Lei de Directrizes e bases da Educação
Nacional – foi todo um debate em torno de questões atinentes à Educação Nacional. Centrado,
num primeiro instante, na questão da organização do sistema de ensino [...]”. (CASTELLANI
FILHO, 2003, p. 101). Nota-se que supostamente emergiu uma mobilização crítica popular
reivindicadora dos seus direitos após a ditadura que instalou uma repressão em diversos sectores.

Nesse sentido, teoricamente, a Educação Física escolar não somente seria capaz de promover
saúde ou disciplinar a juventude, mas também de incorporar o papel de uma prática
eminentemente educativa (Ghiraldelli Júnior, 1988). Mediante o novo e suposto status encarnado
pela disciplina Educação Física na escola, concebida de forma positiva por grande parte da
sociedade brasileira da época, é importante lembrar que, nas palavras de Darido e Rangel (2005):

O discurso predominante na Educação Física passa a ser: “A Educação Física é um meio da


Educação”. O discurso dessa fase vai advogar em prol da educação do movimento como única
forma capaz de promover a chamada educação integral. Essas mudanças ocorrem principalmente
no discurso, porque a prática higienista e militarista permanece essencialmente inalterada. (p. 3)

Nessa perspectiva pedagógica delineada supostamente até os anos cinquenta, época esta da
ideologia nacionalista-desenvolvimentista do governo de Juscelino Kubitschek, percebe-se que a
Educação Física escolar passaria da mera instrução à educação integral do aluno. Do ponto de
vista de Ghiraldelli Júnior (1988), a Educação Física escolar seria encarada como “algo útil e
bom socialmente” com o intuito de valorizar as lutas políticas dos interesses de diversos grupos
ou classes sociais. Embora sejam escassos os estudos que confirmem a presença dessa prática na
área no âmbito escolar, Darido e Rangel (2005) afirmam que tal tendência pedagógica “[...]
explicita formas de pensamento que, aos poucos, alteram a prática da Educação Física e a
postura do professor.” (p. 3), eminentemente ainda atrelada aos ideais higienistas e militaristas.

Carácter individual da actividade física

De acordo com a psicóloga clínica e do desporto Thabata Telles, “estamos tão sedentários que
pensar em 150 minutos (2 horas e meia de actividade física por semana) não é mais suficiente.
Mas, ao mesmo tempo que a Organização Mundial da Saúde (OMS) faz esse apelo, ela diz que
cada minuto conta. O mais importante, segundo Telles – que também é pós-doutora em
Educação Física e desporto pela Universidade de São Paulo (USP) e vice-presidente da
Associação Brasileira de Psicologia do desporto (Abrapesp) –, é se movimentar. “Nem que seja
uma caminhada leve de 20 minutos por vez. Nessa nova directriz da OMS, há ainda a indicação
de se fazer fortalecimento muscular pelo menos dois dias por semana, além do exercício
aeróbico”, explica.

Ajustar as actividades físicas de acordo com as características de cada um e individualizar as


rotinas de exercício físico podem aumentar as chances de a pessoa aderir a uma prática esportiva
regular. É o que ensina o professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade
de São Paulo (EACH-USP) Cassio Meira Jr. Ele estuda, desde 2006, a relação entre traços de
personalidade e o interesse por determinados tipos de actividades físico-esportivas.

“Já fiz várias pesquisas com atletas de alto rendimento e praticantes de academia. Uso bastante
um questionário chamado Big Five, que avalia cinco traços principais de personalidade e contém
44 perguntas, numa escala de 1 a 5 – sendo 1 ‘discordo totalmente’ e 5 ‘concordo totalmente’.
Os traços são: extroversão (vitalidade), neuroticismo (estabilidade ou instabilidade emocional),
amabilidade (empatia), abertura a experiências (gostar de actividades novas) e conscienciosidade
(ser responsável e curtir ordem/disciplina)”, detalha Meira Jr. Segundo o professor da USP, os
resultados obtidos são bastante consistentes e fazem um raio-X de como a pessoa é, e não de
como está naquele momento.

De modo geral, Meira Jr. diz que competidores de modalidades individuais, como maratonistas e
ciclistas, tendem a ser mais introvertidos e impulsivos e a gostar de actividades com rotinas e
regras bem definidas, enquanto lutadores de artes marciais e atletas de nado sincronizado, por
exemplo, têm uma maior tendência à extroversão – que também estaria ligada à criatividade. “Os
introvertidos costumam privilegiar a precisão do movimento, tarefas mais longas e individuais.
Já os extrovertidos preferem a velocidade, situações novas, variações nas actividades,
companhia, conversa e luzes”, compara o especialista.

Passando do universo profissional para praticantes de academias ou de actividades ao ar livre,


Meira Jr. afirma que esse tipo de autoconhecimento ajuda a moldar um treino mais adequado a
cada pessoa: com mais ou menos variedade, pausas, intensidade, frequência, com ou sem música,
individual, em dupla ou colectivo. “É muito diferente de você receber um treino padronizado. A
actividade personalizada se adequa aos traços de personalidade, o que é um jeito de continuar a
prática”, analisa.

Bibliografia

https://educacao-fisica92.webnode.page/historico2/

https://www.efdeportes.com/efd145/o-processo-historico-da-educacao-fisica.htm

https://efdeportes.com/efd172/reflexoes-sobre-a-educacao-fisica-militarista.htm

https://monografias.brasilescola.uol.com.br/educacao-fisica/os-significados-atribuidos-pelos-
alunos-ensino-medio-relacao-aulas-educacao-fisica.htm#indice_6

https://www.efdeportes.com/efd122/educacao-fisica-escolar-expectativas-importancia-e-
objetivos.htm

https://www.efdeportes.com/efd124/educacao-fisica-escolar-aspectos-motivadores.htm

https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao-fisica/treinamento-desportivo

https://www.efdeportes.com/efd128/educacao-fisica-e-atividades-esportivas-educar-ou-jogar.htm

https://www.efdeportes.com/efd155/atividades-fisico-desportivas-aplicadas-as-criancas.htm

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