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Coimbra News - Endometriose

A endometriose é um distúrbio ginecológico crônico que afeta cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva, caracterizado pelo crescimento de tecido semelhante ao endométrio fora do útero, causando sintomas como dor pélvica e infertilidade. O tratamento pode incluir uma dieta mediterrânea, ômega-3, N-acetilcisteína e vitaminas antioxidantes, que demonstraram potencial terapêutico na redução da dor e na melhora da saúde geral. Estudos recentes sugerem que compostos como resveratrol e EGCG também podem ser eficazes no manejo da endometriose.

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A endometriose é um distúrbio ginecológico crônico que afeta cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva, caracterizado pelo crescimento de tecido semelhante ao endométrio fora do útero, causando sintomas como dor pélvica e infertilidade. O tratamento pode incluir uma dieta mediterrânea, ômega-3, N-acetilcisteína e vitaminas antioxidantes, que demonstraram potencial terapêutico na redução da dor e na melhora da saúde geral. Estudos recentes sugerem que compostos como resveratrol e EGCG também podem ser eficazes no manejo da endometriose.

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E N D O M E T R I O S E

HOT TOPICS

ENDOMETRIOSE
A endometriose é um distúrbio ginecológico crônico, dependente de estrogênio,
caracterizado pelo crescimento de tecido semelhante ao endométrio fora da cavidade
uterina. Esse tecido pode se desenvolver em diversas regiões, como ovários,
ligamentos largos posteriores, ligamentos uterossacrais, pelve, vagina, vulva, períneo
ou intestinos.

Afetando cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva, os principais sintomas


dessa patologia incluem dor pélvica, dismenorreia, infertilidade, dispareunia, disúria,
disquezia e fadiga.

A endometriose é caracterizada pela proliferação de células endometriais fora do


útero, estimulada pelo estradiol e pela resistência à progesterona. O estradiol
aumenta devido à falha na conversão da estrona, enquanto a resistência aos
receptores de progesterona impede a regulação do crescimento do tecido ectópico. O
microambiente pró-inflamatório favorece a persistência e expansão dessas células.

Dentre as condutas nutricionais necessárias em casos de queixas de dores , deve-se


considerar uma dieta predominantemente mediterrânea para melhora dos sintomas e
quadro de saúde no geral, além de um planejamento alimentar baixo em FODMAPS e
adicionado de alimentos probióticos principalmente em caso de endometriose
avançada devido à disbiose comum.
HOT TOPICS

ÔMEGA 3
O artigo de Tao Jiang et al. (2023) revisa os efeitos do
O estudo de Anna Sienko et al. (2023) revisa os
resveratrol na endometriose, evidenciando que o
efeitos do ômega-3 na endometriose, destacando
composto diminui a proliferação celular, promove a
que o ácido eicosapentaenoico (EPA) reduz a
apoptose e inibe a angiogênese. Além disso, o
inflamação ao inibir a produção de compostos pró-
resveratrol reduz a inflamação, destacando-se como
inflamatórios como PGE2 e LTB4. Mulheres com
uma possível alternativa terapêutica.
níveis elevados de EPA apresentaram uma redução
significativa na probabilidade de diagnóstico de
endometriose, sugerindo o potencial terapêutico
Acesse o artigo do ômega-3 no manejo da doença.

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N-ACETILCISTEÍNA (NAC)
O artigo de Xiaoyan Chen et al. (2023), explora o
O estudo de Emanuela Anastasi et al. (2023)
potencial terapêutico do chá verde, especificamente
demonstrou que a N-acetilcisteína (NAC) reduziu
do composto bioativo (-)-epigallocatequina-3-galato
significativamente a dor associada à endometriose, o
(EGCG), no tratamento da endometriose. A pesquisa
tamanho dos endometriomas e os níveis de Ca125.
destaca os efeitos do EGCG na inibição da
Além disso, 75% das pacientes com desejo de
angiogênese, proliferação celular e invasão, além de
gravidez engravidaram espontaneamente após o
promover a apoptose e reduzir a inflamação.
tratamento. Os resultados foram estatisticamente
significativos, com p < 0.001 para os principais
desfechos. A NAC se mostrou uma alternativa
Acesse o artigo promissora e segura, especialmente para mulheres
que desejam preservar a fertilidade.

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VITAMINAS
O artigo de Sai-Hua Zheng e colaboradores revisa 13
estudos e conclui que a suplementação de vitaminas
antioxidantes, como C, E e D, reduz
significativamente a dor pélvica crônica e a
dismenorreia em pacientes com endometriose. Além
disso, as vitaminas E e C diminuíram marcadores de
estresse oxidativo, como o malondialdeído (MDA),
sugerindo seu potencial como tratamento para a dor @danielcoimbranutri
na endometriose
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