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Manual FX11 145

O documento fornece instruções detalhadas para a montagem e manutenção do disjuntor a SF6 FX11-145kV, incluindo características técnicas, estrutura do disjuntor, transporte, armazenamento, montagem, colocação em serviço, operação e manutenção. Ele abrange aspectos como o mecanismo de operação, enchimento de gás SF6 e critérios de segurança. Além disso, inclui uma lista de materiais e um apêndice com nomenclatura de componentes e ferramentas necessárias.

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Manual FX11 145

O documento fornece instruções detalhadas para a montagem e manutenção do disjuntor a SF6 FX11-145kV, incluindo características técnicas, estrutura do disjuntor, transporte, armazenamento, montagem, colocação em serviço, operação e manutenção. Ele abrange aspectos como o mecanismo de operação, enchimento de gás SF6 e critérios de segurança. Além disso, inclui uma lista de materiais e um apêndice com nomenclatura de componentes e ferramentas necessárias.

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TRANSMISSION & DISTRIBUTION

INSTRUÇÕES PARA

MONTAGEM

E MANUTENÇÃO

DISJUNTOR A SF6

FX11-145kV

COM COMANDO FKF1-2

ALSTOM T&D LTDA.

74 páginas 42.020.087P
ÍNDICE
Página
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS 02
- Disjuntor (execução padrão) 02
- Mecanismo de operação a mola tipo FKF 1-2 03
- Enchimento de gás SF6 04
ESTRUTURA DO DISJUNTOR 05
- Conceito de pressão 05
- Elemento de interrupção 07
- Pólo 09
- Chassi completo 10
- Mecanismo de Operação FKF 1-2 11
- Sistema de supervisão do gás 12
TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO 13
- Transporte 13
- Armazenamento 14
LISTA DE MATERIAIS 15
MONTAGEM 16
- Montagem do chassi 18
- Preparação do mecanismo de operação 19
- Acoplamento de mecanismo de operação ao disjuntor 20
- Montagem dos pólos 22
- Montagem do sistema de supervisão de gás 25
- Conexão do manômetro 28
- Fechamento do armário do mecanismo de operação 30
- Determinação da pressão de enchimento 31
- Enchimento de gás 32
COLOCAÇÃO EM SERVIÇO 33
- Verificações 33
- Circuitos auxiliares 33
- Testes de funcionamento 34
- Verificações finais 34
- Controle dos pontos de atração do densímetro 36
- Montagem dos terminais de alta tensão 37
OPERAÇÃO 38
- Informações importantes para operação do mecanismo a mola 38
MANUTENÇÃO 39
- Critérios de manutenção 39
- Medidas de segurança 40
- Controle visual 41
- Controle do estado do disjuntor 42
- Inspeção 46
REVISÃO 51
- Critérios de revisão 52
CORREÇÃO DE DEFEITOS 57
- Generalidades 57
- Substituição do adsorvente 58
- Correção dos níveis de resposta do densímetro 59
APÊNDICE
- Nomenclatura dos componentes do disjuntor 60
- Ferramentas e acessórios 72

(Baseado no documento E.D1008 revisão A de 07/92)

Data Elaborad Nº Data Visto Nº Data Visto Nº Data Visto


EMISSÃO

or
BAT

09/91 A.R. 4 30/03/99 W.N.

42.020.087P/1
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

Disjuntor (execução padrão)

Tensão nominal kV 145

Frequência nominal Hz 50/60


Capacidade de interrupção nominal kA ≤ 31,5
Corrente nominal A 1250...3150
Sequência nominal de operação - O-0,3s-CO-3min-CO/CO-15s-CO

Tensão suportável à frequência industrial


1min./60Hz
fase-terra e fase-fase kV 275
Entrada-saída kV 275
Tensão suportável de impulso
atmosférico (1,2/50 us)
fase-terra e fase-fase kV 650
Entrada-saída kV 650

Distância disruptiva no ar:


fase-terra mm 1316
Entrada-saída mm 1206
Distância entre pólos mm 1750/2000

Tempo de interrupção ms 50
Tempo de abertura ms 27
Tempo de fechamento ms 140
Tempo de fechamento-abertura ms 55

Massas:
Pólo kg 295
Disjuntor sem o mecanismo de kg 1080/1100
operação
Mecanismo de operação kg 220
Disjuntor completo kg 1300/1320
gás contido nos 3 pólos kg 6

Emissão nº 04 42.020.087P/2
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

Mecanismo de operação a mola pré-carregada tipo FKF 1-2

- Tensão suportável à frequência industrial


1min./60Hz:
Sem o motor V 2000
Motor V 1600

Motor
- Tensões nominais:
Corrente contínua V 110, 125, 220 +10,-20%
Corrente alternada a 50/60HZ V 110, 125, 220 ± 10%

- Consumo:
Em marcha W/V 1000
A
No arranque W/V 3000
A
- Tempo de carregamento da mola S 10...15

- Número de giros da manivela para 115


carregamento da mola de fechamento.

Bobinas de ligamento e desligamento


- Tensões nominais::
Corrente contínua V 48, 110, 125, 220 +10-30%
Corrente alternada a 50/60HZ V 110, 220 +10, -15%
- Consumo: W/V 250/250
A
- Duração do impulso: mínimo S 0,01
Máximo S 6
- Capacidade térmica admissível VA 4

Chaves de contatos auxiliares


- Corrente nominal A 15
- Capacidade de interrupção
Corrente contínua, 125Vcc, L/R= 20ms A 2
Corrente alternada, 220V, 50/60Hz A 15

Aquecimento
- Tensões nominais usuais (60Hz) V 110, 220
- Consumo W 50, 100

N.B.: Para impedir a formação de água devido à condensação, o aquecedor deverá


ficar ligado em regime permanente.

Emissão nº 04 42.020.087P/3
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

Enchimento do gás SF6 220cc 0,15 0,02

Observações importantes
Ao ar livre, a manipulação do gás SF6
puro não apresenta perigo.
Os produtos da decomposição do gás
SF6, formados em operação, requerem
algumas precauções. As mesmas são
especificadas no manual: “Manuseio
do gás SF6 usado”, nº M47.020.035P

- A qualidade do gás de enchimento


deve atender à publicação IEC 376

- O teor máximo de água no gás não


deve superar o valor admissível de
125ppm (partes por milhão de
volume), ou seja 125 ml/m3= 125
cm3/m3.

Todos os valores de pressão indicados


são de sobrepressão referida à pressão
atmosférica. (pressão relativa).

Fig. 1 Fig. 1

- A letra “G” gravada sobre o


manostato termo compensado 80.01
(também chamado de densímetro),
indica o conceito de pressão do
aparelho ().

Capacidade de interrupção dos


contatos do densímetro.

Tensão Carga Carga


nominal resistiva indutiva
L/R= 10ms
V A A
Até 250,60 10 10
ca.
24cc 4 1,5
48cc 0,9 0,35
110cc 0,25 0,1

Emissão nº 04 42.020.087P/4
ESTRUTURA DO DISJUNTOR

Conceito de pressão G

Temperatura ambiente admissível de


até 28˚C.
Diagrama da pressão monométrica em
função da temperatura para altitudes
entre 0 e 1000m
PN S1 SE=PM PG
1) Bar 6,3 5,7 5,4 2,5
Mpa 0,63 0,57 0,54 0,25
2) C 20 20 20
3) g/l 48,6 44 42 22
1) Pressão
2) Temperatura
3) Densidade
( * ) Todas as pressões entendem-se
PN = Pressão nominal. como sobrepressões
S1 = Sinal 1, “reabastecer”.
S2 = Sinal 2, “manobrar e bloquear”
PM = Pressão mínima de operação
PG= Pressão mínima para operação
mecânica em vazio

A densidade do gás é constante ao


longo das retas PN, S1, S2 e PM

Emissão nº 04 42.020.087P/5
ESTRUTURA DO DISJUNTOR

O disjuntor FX11 é um disjuntor para uso - chassi


exterior, de tensão nominal até 145kV. - mecanismo de operação a mola
O gás contido no pólo, o hexafluoreto 70.00, com:
de enxofre (SF6), é o meio isolante e o - freio de desligamento 50.00
fluido de extinção. O elemento de - sistema de supervisão do gás 80.00
interrupção 20.00, o isolador-suporte (densímetro).
30.00 e o carter do mecanismo 40.00
de cada um dos pólos, compõem uma
camada de SF6, o circuito de gás 80.04
une os pólos ao sistema de supervisão
80.00.

O disjuntor FX11 é equipado com o 10.00 pólo do disjuntor


mecanismo de operação à mola 70.00 20.00 elemento de interrupção
30.00 isolador suporte
do tipo FKF 1-2. 40.00 carter com mecanismo do pólo
50.00 freio de desligamento
O disjuntor FX11 compreende os 60.00 chassi
seguintes elementos principais: 61.00 haste de acionamento
Pólos 10.00, sendo cada um composto 70.00 mecanismo de operação a mola
80.00 sistema de supervisão do gás
de: 80.04 tubulação de gás
- elemento de interrupção 20.00
- isolador suporte 30.00
- carter com mecanismo 40.00

Emissão nº 04 42.020.087P/6
ESTRUTURA DO DISJUNTOR

Elemento de Interrupção

O elemento de interrupção 20.00 é


composto de isolador, circuito de
corrente e dispositivo de interrupção,
divididos da seguinte maneira:

- isolador 20.02
- parte superior 21.00
- parte inferior 22.00

O “adsorvente” 21.06, colocado no


interior do elemento de interrupção
20.00, assegura a conservação e a boa
qualidade do gás SF6.

Circuito de corrente

No interior do elemento de interrupção


20.00, a corrente passa do terminal do
porta-contato superior 21.01, à coroa
de contato 21.05 e depois ao tubo
cilíndrico 22.09 da parte inferior 22.00
do elemento de interrupção; continua
pela coroa de contato inferior 22.05 e o
porta-contato do contato inferior 22.01
com seu terminal de conexão, saindo
do elemento de interrupção 20.00.
Não existe nenhuma peça móvel na
parte superior 21.00 do elemento de
interrupção. Durante uma manobra, o
contato deslizante 22.02 e o tubo
cilíndrico 22.09, situados na parte inferior
22.00, se movimentam em relação ao
porta contato inferior 22.01.

20.02 Isolador
21.00 Parte superior do elemento
21.01 Porta-contato superior
21.05 Coroa de contato superior
21.06 Adsorvente
22.00 Parte inferior do elemento
22.01 Porta-contato inferior
22.02 Contato deslizante
22.05 Coroa do contato inferior
22.09 Tubo cilíndrico

Emissão nº 04 42.020.087P/7
ESTRUTURA DO DISJUNTOR

Processo de Interrupção
Fig. 1
Fig. 1

O elemento de interrupção está


fechado e a corrente circula através
do circuito descrito anteriormente.

Fig. 2

Durante a manobra de abertura, o


contato deslizante 22.02 junto com sua
tulipa de contato 22.03 e o bocal
isolante 21.04 deslocam-se para baixo
comprimido, assim, o gás preso entre o Fig. 2
tubo cilíndrico 22.09 e o porta-contato
inferior 22.01. A abertura dos contatos
paralelos faz passar toda a corrente de
curto circuito pelo pino de contato
21.02 e tulipa de contato 22.03, cuja
separação provoca a aparição de um
arco.

Um intenso sopro de gás SF6 através do


bocal isolante 22.04 extingue o arco
que se estabeleceu entre o contatos
de arco 21.02 e 22.03.

O sopro continua após a extinção do Fig. 3


arco até que o equilíbrio de pressão se
restabeleça dentro do tubo cilíndrico
22.09 até a posição final de abertura.

Fig. 3

O elemento de interrupção está


aberto. O gás isolante SF6 situado entre
o pino de contato 21.02 e a tulipa de
contato 22.03 garante a isolação
eficaz do elemento de interrupção
aberto.

Emissão nº 04 42.020.087P/8
ESTRUTURA DO DISJUNTOR

Pólo 40.08 Suporte da mola de desligamento


61.00 Haste de acionamento
O porta contato superior 21.01, o
isolador 20.02 e o porta-contato inferior
22.01 constituem, junto com o isolador-
suporte 30.01 e o carter do mecanismo
do pólo 40.01, um compartimento de
gás isolante SF6 hermeticamente
fechado.

O isolador suporte 30.01, com suas


flanges 30.02, suporta o elemento de
interrupção, mantendo a isolação à
terra 30.00 e permitindo a passagem
da haste isolante 40.07 que se
movimenta para cima e para baixo
nas operações de fechamento e
abertura, respectivamente.

O movimento horizontal da haste de


acionamento 61.00 é transformado no
movimento vertical da haste de
acoplamento 40.07 através da
alavanca 40.05, eixo de acionamento
40.03 e alavanca de acoplamento
40.06.

O carter do mecanismo 40.01 possui


válvula G, que permite a conexão ao
sistema de controle e enchimento do
gás.

No carter 40.01 encontra-se a mola


acumuladora de energia de
desligamento 40.04, conectada por um
lado de acoplamento, 40.07 através do
suporte 40.08, e por outro à alavanca
40.06.

20.02 Isolador
21.01 Porta-superior
22.01 Porta-inferior
30.00 Isolação contra terra
30.01 Isolador-suporte
30.02 Flange do isolador-suporte
40.01 Carter do mecanismo
40.03 Eixo de acionamento
40.04 Mola de desligamento
40.05 Alavanca de acionamento
40.06 Alavanca de acoplamento
40.07 Haste de acoplamento

Emissão nº 04 42.020.087P/9
ESTRUTURA DO DISJUNTOR

Chassi completo A conexão para alimentação do gás,


fixada ao densímetro 80.01, é acessível
O chassi 60.00 suporta os três pólos pela parte inferior do chassi.
10.00 e contém as hastes de
acionamento 61.00 que unem os pólos
ao mecanismo de operação 70.00
através da alavanca de acionamento
do mecanismo 70.01 e das alavancas 10.00 pólo
40.05. 40.05 alavanca de acionamento
60.00 chassi
61.00 haste de acionamento
O sistema de supervisão de gás 80.00 70.01 alavanca de transmissão do mecanismo
também se encontra alojado no chassi. de operação
O mesmo é composto das tubulações 80.00 sistema de supervisão do gás
80.05, 80.06 e 80.07 de cada um dos 80.01 detetor de densidade termocompensado
80.05 tubulação de gás do pólo esquerdo
pólos 10.00. Uma quarta tubulação 80.06 tubulação de gás do pólo central
permite levar o gás até o manômetro 80.07 tubulação de gás do pólo direito
80.03, situado no interior do mecanismo
de operação 70.00.

Emissão nº 04 42.020.087P/10
ESTRUTURA DO DISJUNTOR

Mecanismo de Operação a Mola FKF 1-


2
Em alguns segundos, o motor 70.04
A mola de desligamento 40.04, situada recarrega a mola de ligamento 70.02 e
no o disjuntor está pronto para uma
carter do mecanismo do pólo 40.01, sequência de religamento rápido.
está montada no mesmo eixo do
contato móvel. O freio de desligamento 50.00, sem
exigências de manutenção, absorve o
Durante o processo de fechamento, a excedente de energia liberada pela
mola de ligamento 70.02 fornece a mola, ao fim do movimento.
energia acumulada, através do
curvilíneo 70.03, da alavanca de rolo A mola de ligamento 70.02 e o motor
70.14, alavanca de acionamento 70.01 de carregamento 70.04, bem como os
e das hastes de acionamento 61.00, às disparadores eletromagnéticos de
partes móveis do disjuntor e, fechamento 70.05 e de abertura 70.06
simultaneamente, carrega as molas de encontram-se no interior da cabine do
desligamento 40.04 dos mecanismos mecanismo de operação.
dos pólos 40.00.

40.00 mecanismo do pólo


40.01 carcaça do mecanismo
40.04 mola de desligamento
50.00 freio de desligamento
70.01 alavanca de transmissão do mecanismo
de operação
70.02 mola de ligamento
70.03 curvelíneo
70.04 motor de carregamento
70.05 bobina de fechamento
70.06 bobina de abertura
70.14 alavanca de rolo

Emissão nº 04 42.020.087P/11
ESTRUTURA DO DISJUNTOR

Sistema de Supervisão do Gás

O sistema de supervisão do gás 80.00


controla a pressão do gás SF6 em
função da temperatura interna do
disjuntor. Esta pressão nunca deve cair
abaixo do valor mínimo exigido para a
extinção do arco e para o
restabelecimento e manutenção da
suportabilidade à tensão. A queda de
pressão abaixo do valor limite aciona
um contato pressostato
termocompensado (densímetro) 80.01.

A medição da densidade realiza-se por


meio de uma mola de pressão 81.01
situada no fole metálico 81:00 esta
mola atua sobre o bimetálico 81.03,
através da haste 81:02 Se a pressão no
interior do pólo diminuir, devido a um
vazamento e esta diminuição não for
consequência da flutuação de
temperatura, que seria compensada
pelo bimetálico, o primeiro contato (S1)
dará o sinal de “completar o
enchimento de gás” e se a pressão
continuar a cair, o segundo contato
(S2) dará uma ordem de “manobrar o
disjuntor e bloquear”.

O orifício constritor à frente 81.14, do


fole metálico 81.00, permite controlar
as pressões de resposta ou a troca do
densímetro 80.01 sem perda de gás
significativa. O absorvente 81.05 reduz
a a concentração de umidade no
interior do invólucro do densímetro
80.01.

80.01 Densímetro
81.00 Fole metálico
81.01 Mola do fole
81.02 Haste do fole
81.03 Bimetálico
81.04 Microinterruptor
81.05 Adsorvente
81.14 Orifico constritor que por sua vez
transmite o movimento causado por
uma mudança de pressão ao micro-
interruptor 81.04.

Emissão nº 04 42.020.087P/12
TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO

Transporte

Para o transporte, um disjuntor tripolar é


constituído de três partes:

- Chassi 60.00, compreendendo hastes


de acionamento 61.00 e tubulação
de gás 80.04 já montada.
- Pólos 10.00.
- Mecanismo de operação à mola
70.00.

Para transporte, os pólos são enchidos


com uma pressão de 0,5 bar
(0,05MPa).

3 pólos 145kV

Comprimento L1 m 3,6
Massa G1 Kg 1250
Compr. mín do cabo m 8,0

1 chassi

Dist. Entre pólos mm 1750 2000


Comprimento L2 m 4,1 4,6
Massa G2 kg 275 240
Compr. mín. do m 8,0 8,0
cabo

1 mecanismo de operação FKF 1-2

Massa G3 Kg 280
Compr. mín do cabo M 5,0

O mecanismo de operação 70.00 é


fechado herméticamente em um saco
plástico 70.21 para aumentar a
proteção contra a corrosão.

Emissão nº 04 42.020.087P/13
ARMAZENAMENTO

A princípio, a embalagem para o seco e dentro de seu saco plástico


transporte não é apropriada para hermético 70.21, durante um longo
armazenamento do disjuntor por um tempo. Para armazenamento no
período muito longo. Os riscos disso exterior, ou em local com bastante
decorrentes ficam por conta do umidade ambiente é necessário tirar o
usuário. saco 70.21 e ligar a resistência de
aquecimento 70.15
Os pólos 10.00 podem ficar permanentemente.
armazenados ao tempo, se mantidos
na caixa de embalagem sobre Todos os acessórios, ferramentas,
travessas de madeira e protegidos de tubulação de SF6, materiais de reserva,
pó e poluição, durante um tempo peças de reposição, etc., devem ser
máximo de 1 (um) ano. armazenados somente em local seco.

O mecanismo de operação a mola


70.00 pode ficar armazenado em local

Emissão nº 04 42.020.087P/14
LISTA DE MATERIAIS

Todo o material citado abaixo é - soquetes de 13/19/24 (W12/14/15)


necessário para a montagem correta e para chave soquete ou catraca
o comissionamento do disjuntor - chaves Allen de 2 e 4 (W21/20)
- prolongador W28
Extensão de fornecimento do disjuntor - nível de bolha W46
- conexão de abastecimento com
Por disjuntor tripolar: válvula W56
- garrafa de gás SF6, W59 ou W60
- chassi 60.00 com tubulação de gás - mangueira flexível W64
80.04 montada. - válvula redutora de pressão W65
- 3 pólos 10.00 - detector de vazamento W 51
- hastes de acionamento 61.00 com - fita adesiva W63
correspondentes pinos e travas. - termômetro W52
- mecanismo de operação 70.00 - manivela W 39
- tubulação do manômetro 80.14 - calibre de profundidade W126
- jogo de vedações S-04 para
manômetro Prestações de serviço, de
responsabilidade do cliente
Material complementar a ser
especificado - fundações do(s) disjuntor(es)
- suporte e material de fixação do
(Quantidade de peças conforme disjuntor à fundação (a menos que
especificação do cliente). A referencia especificado no pedido do cliente).
W.. indica o número da ferramenta. - guindaste (peso e carga – ver
- dispositivo de suspensão W133 capítulo “Transporte”, altura mínima a
- chaves com aberturas partir do chassi: 5m).
7/10/13/17/19/22 /24 (W1/2/4/88/8) - escada de montagem
- chave catraca reversível W23 - cabos
- torquímetro W 24/25 - escova metálica
- trava química (tipo loctite)

Emissão nº 04 42.020.087P/15
MONTAGEM

Para a montagem correta dos 2ª linha: Dimensão em mm de um


disjuntores FX 11 – 145 devem ser parafuso ou de uma porca.
observadas as seguintes diretrizes:
3ª linha: W..= número de código na
- Não iniciar a montagem do disjuntor lista de ferramentas (vide
sem antes ter lido o capítulo anexo),da ferramenta
completo sobre “MONTAGEM” adequada para assegurar o
neste manual. aperto correto de um
conjunto aparafusado.
- Estas instruções descrevem as
operações de montagem do 4ª linha: Md= momento de torção
disjuntor, na ordem sequêncial, a ser requerido para assegurar o
respeitada. aperto correto de um
conjunto aparafusado.
Fig. 1
Fig. 1
- Este símbolo indica os pontos que
devem ser lubrificados com o produto
especificado (no exemplo: com L..-
62). Para maiores informações, vide o
anexo sobre lubrificação.
Fig. 2
Fig. 2

- Os parafusos que têm um símbolo


de lubrificação, devem ser
lubrificados ao longo de todo o
filete e abaixo da cabeça.
Fig. 3
Fig. 3

- Os conjuntos aparafusados são


objetos das seguintes indicações:

1ª linha: S= parafuso/ M- porca/ SW=


abertura da chave.

Emissão nº 04 42.020.087P/16
MONTAGEM

- O disjuntor foi completamente - Os pólos 10.00 são identificados


montado, regulado e testado na através do número de série (sem o
fábrica. O conjunto é constituído do ano de fabricação), gravado na
chassi 60.00, do três pólos 10.00, das flange da carcaça do mecanismo
hastes de acionamento 61.00 e do do pólo 40.01, seguindo do índice e
mecanismo de operação 70.00. A letra de identificação do pólo: a, b
montagem definitiva no campo ou c.
deve reconstituir este mesmo
conjunto. - Visto do lado do mecanismo de
operação 70.00, o pólo “a” é o da
- O número de série (ano de esquerda.
fabricação + ODS + índice) está
indicado nas placas de 1) Número ODS + índice + letra de
identificação 60.05 e 70.18, fixadas referência de polo é indicado como
no chassi 60.00 e no mecanismo de exemplo apenas.
operação 70.00, respectivamente.

Emissão nº 04 42.020.087P/17
MONTAGEM

Montagem do Chassi

Fig. 1

Fig. 1 - Checar a horizontalidade transversal


- Suspender o chassi 60.00, e suas e longitudinal do chassi 60.00 com o
hastes de acionamento, com o nível W46.
auxílio de duas cordas
(comprimento mínimo de 6m) e - Nivelar o chassi 60.00 ajustando as
montá-lo mantendo-o horizontal o porcas M1 entre a fundação F e a
máximo possível. estrutura suporte A.

- Retirar as placas de fixação Desvio máximo admissível ≤ 5mm/m


inferiores 60.01 do chassi e assentá-
las sobre as estruturas suporte A
Fig. 2
Deixar as placas de fixação
superiores 60.01 no chassi 60.00.

- Colocar o chassi 60.00 (abertura 0


voltado para o lado do mecanismo
de operação) sobre as placas de
fixação 60.01.

Fig. 2

- Usando os parafusos S e porcas M,


montar a placa de fixação superior-
60.01, chassi 60.00, placa de fixação
inferior 60.01 e estrutura suporte A.

Emissão nº 04 42.020.087P/18
MONTAGEM

Preparação do mecanismo de
operação

É muito importante que os números de


série e índices do disjuntor e do
mecanismo de operação, sejam
idênticos.

- Retirar o mecanismo de operação


70,00 do seu suporte de madeira e da
embalagem plástica.

Não manipular nenhum elemento do - No interior do mecanismo de


mecanismo de operação, que não operação, retirar as quatro presilhas
faça parte dos trabalhos prescritos de segurança SB de fixação do
para a montagem. telhado D. Para isso, apertar o
telhado fortemente para baixo, nos
- Soltar as porcas M e arruelas S do pontos de fixação Retirar o telhado
mecanismo de operação 70.00 e e guardar as presilhas de fixação
guardá-las em local apropriado. em local apropriado.
- Segurar firmemente com as duas - Liberar e retirar do mecanismo de
mãos a extremidade inferior das operação a tubulação de gás 80.14
chapas laterais B, puxar do densímetro fixado por meio de
ligeiramente para fora e depois braçadeiras para o transporte.
para baixo para retirá-la.

Emissão nº 04 42.020.087P/19
MONTAGEM

Acoplamento do mecanismo de
Operação ao Disjuntor
Fig. 1

É muito importante que os números de


série e índices do disjuntor e do
mecanismo de operação sejam
idênticos.

Fig.1

- Içar o mecanismo de operação


70.00 para a posição correta de
acoplamento por intermédio de
dois cabos de, no mínimo, 4m cada,
mantendo-o tão horizontal quanto
possível.

- Soltar as porcas M e as arruelas U do


mecanismo de operação 70.00 e
guardá-las em lugar limpo.

- Puxar para trás os parafusos S de


maneira que fiquem nivelados com
Fig. 2
a parede traseira do mecanismo de
operação.

Fig. 2

Certifica-se que os indicadores de


posição do disjuntor 70.32 e de carga
da mola 70.31 estejam nas seguintes
posições:
- DISJUNTOR DESLIGADO
- MOLA DESCARREGARA

- Aproximar o mecanismo de
operação 70.00 colocando a - Colocar as arruelas U e as porcas M
alavanca de transmissão 70.01 no e apertá-las com a mão até o fim.
interior do chassi 60.00 e abaixar o
mecanismo com cautela, até que
seja possível a introdução dos
quatro parafusos de fixação do
mecanismo de operação nos
respectivos furos do chassis.

Emissão nº 04 42.020.087P/20
MONTAGEM

Fig. 3
Fig. 3

- Abaixar o dispositivo de suspensão


até que o mecanismo de operação
seja sustentado unicamente pelos
quatro parafusos de fixação.

- Apertar as porcas M
sucessivamente, na seguinte ordem:
I, II, III, IV.

- Não retirar a trava K da alavanca


de rolo 70.14, mas, ao contrário,
tensioná-la com força para manter
o mecanismo de operação a mola
70.00 na posição “disjuntor aberto.”

Emissão nº 04 42.020.087P/21
MONTAGEM

Montagem dos Pólos

Fig.1
Fig. 1
- Montar as telas 61.03 na alavanca
de transmissão 70.01 do mecanismo
de operação 70.00. O lado A visto
do mecanismo, com a haste 61.02
acoplada à direita e, o lado B à
esquerda. Introduzir o pino 61.04.
engraxado.
- Fixar as cupilhas P no pino.

Fig. 2

- Montar os pinos com olhal W 134


nas superfícies de conexão do polo
10.00 com a identificação “b”, fixar
o dispositivo de suspensão w133 e Fig. 2
suspender o pólo, cuidadosamente,
com o auxílio de um guincho.

- Limpar, cuidadosamente, a
superfície de apoio do polo 10.00 e
chassi 60.00. Proteger a superfície
contra corrosão, de acordo com as
“INSTRUÇÕES PARA LUBRIFICAÇÃO”,
em anexo.

- Quando o pólo 10.00 estiver próximo


de sua posição de montagem, girá-
lo de maneira a evitar que a
alavanca de acionamento 40.05
bata no chassi 60.00. Baixar o pólo
“b” lentamente sobre o chassi 60.00
e atrás do mecanismo de operação
70.00 tomando muito cuidado para
evitar danos à tubulação de gás
montada no chassi 60.00. Prender o
pólo com 4 parafusos previamente
lubrificados, mas não apertá-los
ainda.

Emissão nº 04 42.020.087P/22
MONTAGEM

Fig. 1 facilmente ser inserido nos furos de


trás para frente. Colocar com travas
- Conectar as talas 61.03, a alavanca a cupilhas P.
de acionamento 40.05 e a haste de - Apertar os parafusos S de fixação
acionamento 61.01, com o pino do pólo 10.00. assegurar-se que os
61.05 lubrificado. Para isso, pinos 61.05 estejam girando
movimentar o pólo 10.00 sobre o livremente após o aperto dos
chassi 60.00 para uma posição tal parafusos S.
que o pino 61.05 possa, facilmente,
ser inserido nos furos de trás, para a
frente. Colocar as cupilhas P.

- Apertar os parafusos S de fixação


do pólo 10.00. Assegurar-se que os
pinos 61.04 e 61.05 estejam girando
livremente após o aperto do
parafusos S.

Fig. 2

- Montar os pinos com olhal W134 nas


superfície de conexão do pólo 10.00
com a identificação “a”, fixar o
dispositivo de suspensão W133 e
suspender o pólo, cuidadosamente,
com o auxílio de um guincho.

- Limpar, cuidadosamente, a
superfície de apoio do pólo 10.00 e
chassi 60.00. Proteger a superfície
contra corrosão, de acordo com as
“INSTRUÇÕES PARA LUBRIFICAÇÃO”,
em anexo.

- Quando o pólo 10.00 estiver próximo


de sua posição de montagem, girá-
lo de maneira a evitar que a
alavanca de acionamento 40.05
bata no chassi 60.00. Baixar o pólo
“a” lentamente sobre o chassi 60.00,
tomando muito cuidado para evitar
danos á tubulação de gás montada
no chassi 60.00. Prender o pólo com
4 parafusos S, previamente
lubrificados, mas não apertá-los
ainda.

- Conectar a haste de acionamento


61.01 à alavanca de acionamento
40.05 com o pino lubrificado 61.05.
Para isso, movimentar o pólo 10.00
sobre o chassi 60.00 para uma
posição tal que o pino 61.05 possa,

Emissão nº 04 42.020.087P/23
MONTAGEM

Fig. 1 livremente após o aperto dos


parafusos S.
- Montar os pinos com olhal W134 nas
superfícies de conexão do pólo
10.00 com a identificação “c” fixar o
dispositivo de suspensão e
suspender W133 pólo,
cuidadosamente, com o auxílio de
um guincho.

- Limpar, cuidadosamente, a
superfície de apoio do pólo 10.00 e
chassi 60.00. Proteger a superfície
contra corrosão, de acordo com as
“INSTRUÇÕES PARA LUBRIFICAÇÃO”,
em anexo. Fig. 2

- Quando o pólo 10.00 estiver próximo - Retirar o arame de travamento K da


de sua posição de montagem, girá- alavanca de rolo 70.14 do
lo de maneira a evitar que a mecanismo de operação 70.00.
alavanca de acionamento 40.05
bata no chassi 60.00. Baixar o pólo Dessa maneira, o disjuntor está
lentamente sobre o chassi 60.00, ajustado na posição “DESLIGADO”.
tomando muito cuidado para evitar
danos à tubulação de gás montada
no chassi 60.00. Prender o pólo com
4 parafusos S previamente
lubrificados, mas não apertá-los
ainda.

- Conectar a haste de acionamento


61.02 à alavanca de acionamento
40.05 com o pino lubrificado 61.05.
Para isso, movimentar o pólo 10.00
sobre o chassi 60.00 para uma
posição tal que o pino 61.05 possa,
facilmente, ser inserido nos furos de
trás para a frente Colocar e travar
as cupilhas P.

- Apertar os parafusos S de fixação


pólo 10.00. Assegurar-se que os
pinos 61.05 estejam girando

Emissão nº 04 42.020.087P/24
MONTAGEM

Montagem de Sistema de Supervisão de Gás

Fig. 1
- Entrar em contato com a ALSTOM
- Remover os bujões 80.22 das T&D LTDA, para receber instruções.
válvulas dos três pólos 10.00. A - Preparar novos adsorventes 21.06 e
válvula de retenção R impede que providenciar uma bomba de
o gás sob pressão de transporte vácuo.
escape. Verificar se cada pólo está
efetivamente sob pressão, - Trocar os adsorventes 21.06 dos três
empurrando a válvula de retenção pólos 10.00. Fazer vácuo e enchê-los
R com o dedo. de gás (conforme capítulo
“correção de defeitos”).
Fig. 2

- Retirar as capas protetoras V dos


tubos de gás 80.05, 80.06 e 80.07,
controlando a presença e o bom
estado dos orings 80.16, em todas
as conexões rosqueadas.

Fig. 3

- Conectar o tubo de gás 80.05 ao


pólo “a”. O gás purga pelo tubo
80.05 e flui através do densímetro
80.01 e os tubos 80.06 e 80.07.

- Conectar imediatamente o tubo


80.06 ao pólo “b” e o tubo 80.07 ao
pólo “c” durante o vazamento de
gás.

Caso um dos pólos 10.00 não esteja


mais com sua pressão de transporte,
proceder da seguinte maneira :

- Terminar a montagem do disjuntor


- Carregar o pólo abrigando-se de Substituição do adsorvente.
forma própria, uma pressão de 2 bar
(0,2Mpa) e verificar sua
estanquiedade através do detetor
de vazamento W51 (ver capítulo
“MONTAGEM - Enchimento de
Gás”)

MONTAGEM

Fig. 1

Emissão nº 04 42.020.087P/25
Fig. 1
- Preparar a garrafa de gás SF6 W59
(1) e a conexão de enchimento
W56.
(1) ou o carrinho de enchimento de
gás SF6 W55.
Ou o carrinho de enchimento de
gás SF6 com bomba de vácuo
W53
Ou o carrinho de serviço W54

- Ligar a conexão W56, através da


mangueira flexível W64, à válvula
redutora de pressão W65 da garrafa
de gás.

- Aumentar lentamente a pressão


sobre a válvula redutora W65 até pressão da mangueira W64 à
atuar a válvula de segurança S. pressão atmosférica.

- Comparar a pressão do manômetro


M com o valor de resposta indicada
pela válvula de segurança S,
levando-se em consideração as
escalas de pressão respectivas de M
e de S. Esta última é sempre dada
em valor de sobrepressão em bar
enquanto M pode ser uma pressão
definida pelo cliente.

- Repetir a operação duas ou três


vezes para purgar a mangueira
W64.

- Fechar a torneira V da garrafa.


Apertar com um dedo a válvula de
retenção R da conexão de
abastecimento W56, para abaixar a

Emissão nº 04 42.020.087P/26
MONTAGEM

Fig. 2

- Soltar as porcas M do suporte 80.02 Fig. 2


do densímetro e retirar a placa de
fixação da válvula 80.08 bem como
a tampa de vedação 80.09 com os
orings 80.13 e 80.25 e guardar estas
partes num lugar limpo.

- Controlar, com breve pressão do


dedo sobre a válvula retentora R, se
a pressão de transporte ainda está
mantida no disjuntor.

- Verificar se ambas as vedações


80.13 e 80.15 da conexão W56 estão
bem alojadas e em boas condições.

- Acoplar a conexão de enchimento


W56 apertando-a corretamente.

Emissão nº 04 42.020.087P/27
MONTAGEM

Conexão do Manômetro

- Soltar, sem retirar, os parafusos S da


chapa perfurada 60.04 e deslizar a
mesma para fora o carter do
mecanismo 40.01.

- Introduzir, sem que haja


deformação do mesmo, o tubo de
gás 80.14 pelo topo do armário do
mecanismo de operação 70.00.

- Retirar a tampa de vedação 80.22


do suporte 80.02 do densímetro,
dentro do chassi 60.00. Neste
instante, ocorre vazamento de gás!
Introduzir o tubo 80.14, com os dois
orings 80.16, no do suporte 80.02 do
densímetro e apertar a porca M.

- Antes de apertar a porca especial


80.23 no manômetro 80.03, purgar a
tubulação 80.14 deixando escapar
o gás durante 5 a 10 s.

Emissão nº 04 42.020.087P/28
MONTAGEM

- Colocar a junta de cobre 80.17 no


interior da porca especial 80.23 e
aparafusá-la, com a mão, para
apertar o tubo 80.14 contra o
manômetro 80.03, até o fim. Para
comprimir a junta de cobre 80.17,
girar a porca especial 80.23, de
meia a uma volta a mais, com uma
chave apropriada.

- Recolocar a chapa perfurada 60.04


no lugar, em frente ao densímetro
80.00.

- Apertar os parafusos S.

Emissão nº 04 42.020.087P/29
MONTAGEM

Fechamento do armário do mecanismo


de operação

- Colocar o telhado D do mecanismo


de operação 70.00 e tornar a
montar as quatro presilhas de
segurança SB. Para isso, apertar o
telhado fortemente para baixo, nos
respectivos pontos de fixação.

- Recolocar os painéis laterais B de


baixo para cima e fixá-los com as
arruelas S e as porcas M.

Emissão nº 04 42.020.087P/30
MONTAGEM

Determinação da pressão de
enchimento

A pressão de enchimento é igual à


pressão nominal mais um valor 4p Pressão de abastecimento: 0,3 bar
corrigido em função da altitude h e da PN + ∆P
temperatura do gás v.
de onde
Pressão de enchimento 6,3 + 0,30 = 6,60 bar
= PN + ∆P
- Para cada abastecimento, a
∆P é determinado da seguinte pressão deverá ser determinada
maneira: conforme o exemplo acima.

Fig. 1

A designação G do conceito de
pressão é gravada sobre o densímetro
80.01 ().
Se constar outra designação, favor
consultar a ALSTOM T&D LTDA.

Fig.2

Para o conceito de pressão G

- Determinar a temperatura
aproximada do gás com o
termômetro W52, (A temperatura do
gás corresponde aproximadamente
à temperatura ambiente medida à
sombra.)

- Determinar o valor da correção ∆P,


por meio do diagrama ao lado,
levando-se em consideração a
altitude h.

Exemplo:
Conceito de pressão: G

Pressão nominal Pn (conforme indicado


na placa de identificação do disjuntor):
6,3 bar.

Temperatura do gás T (lida no


termômetro aderente W52): 30° C

Altitude da instalação: 1000m


Valor de correção ∆P
(vide diagrama a seguir)
MONTAGEM

Enchimento de Gás

Emissão nº 04 42.020.087P/31
Fig. 1

Abastecer o disjuntor de maneira


progressiva até o valor nominal + 0,2
bar (0,02 Mpa). Ver capítulo
“Montagem – Determinação da
pressão de enchimento”. Os 0,2 bar
suplementares são destinados a
compensar perdas de gás quando dos
“Controles Finais.”

Devido ao risco de avarias a


porcelanas, que podem ocorrer
durante o transporte e /ou montagem,
as pessoas que presenciam o
enchimento de gás e as manobras de
ensaio consecutivas, devem respeitar
uma distância mínima de segurança
de 50m ou ficar num lugar obrigado.

- Fechar a válvula redutora de


pressão W65 e ligar a terneira V da
garrafa de gás W59.

Fig. 2

- Desapertar as porcas M de fixação


da conexão de abastecimento
W56, sem soltá-las completamente.

Abrir a válvula de segurança V girando


o disco S. Girar a placa de fixação Fig.
3
densímetro” (ver capítulo “colocação
- Limpar, com um pano limpo, as
em serviço – Verificações Finais”).
superfícies de vedação da tampa
80.09 e da base 80.02 do
densímetro.
- Aplicar uma fina camada de graxa
L..-44 em orings novos 80.13 e 80.25
retirado do jogo de vedações S-05,
antes de colocá-los na tampa 80.09.
- Colocar a chapa de fixação 80.08
e apertar a porca M.

Desta maneira, o densímetro é


fechado temporariamente até o
“controle dos pontos de atuação do

Emissão nº 04 42.020.087P/32
COLOCAÇÃO EM SERVIÇO

O disjuntor encontra-se sob pressão.


Qualquer serviço no mesmo ou nas
suas imediações, deve ser conduzido
de maneira a evitar riscos de avarias
nos isoladores de porcelana.

Verificações

- O indicador de posição do disjuntor


70.32, situado no mecanismo de
operação 70.00, deve indicar:
“DISJUNTOR ABERTO.”

- O indicador de carga da mola 70.31


deve indicar: “MOLA
DESCARREGADA.”

- O circuito de alimentação das


bobinas de ligamento e de
desligamento assim como o circuito
do motor de carregamento da
mola devem estar abertos.

- Os pinos 61.04 e 61.05 devem girar


sem dificuldades com a mão.

Circuitos auxiliares

- Instalar a fiação do densímetro


80.10 conforme o desenho ao lado
e fixá-la com as presilhas.
Apertar bem o prensa-cabos S e
conectar os fios do densímetro
conforme o esquema do projeto.

Emissão nº 04 42.020.087P/33
COLOCAÇÃO EM SERVIÇO

Testes de Funcionamento
Definição:
Devido ao risco de avarias nas X: Distância entre a extremidade
porcelanas durante o transporte, as externa do chassi 60.00 e o final
pessoas que presenciam os testes, esquerdo da haste de
devem manter uma distancia mínima acionamento 61.01 (visto do lado
de segurança de 50m ou ficar num do mecanismo de operação
lugar abrigado. 70.00)
XaO: dimensão X, no ponto da
- Conectar todos os circuitos de separação elétrica dos contatos
controle e alimentação de em estado novo do pólo “a” do
operação de acordo com o disjuntor.
esquema definitivo do mecanismo XbO: Idem acima para o pólo “b”
de operação 70.00. XcO: Idem acima para o pólo “c”

- Tencionar a mola de fechamento


70.02 através do motor 70.04 ou da
manivela W39.

- Efetuar cinco operações de


fechamento / abertura por
comando remoto. Caso não haja
disponibilidade de alimentação em
corrente contínua, as bobinas de
110V a 240 Vcc podem ser
energizadas, temporariamente, em
220Vca.

Verificações finais

Medição da separação dos contatos

Fig. 1 Fig. 1

- Para permitir a futura avaliação do


estado dos contatos de arco, é
indispensável medir a separação
dos contatos quando novos, nos três
pólos anotando-se os valores
obtidos no relatório de final de
montagem. Para isso, a cota X é
verificada por meio do medidor de
profundidade W126.

Emissão nº 04 42.020.087P/34
COLOCAÇÃO EM SERVIÇO

- Preparar o disjuntor, conforme prevendo futuras avaliações do estado


capítulo “MANUTENÇÃO - Medidas dos contatos de arco
de Segurança”.
- Remover o dispositivo de
- Desmontar o teto e as laterais do fechamento lento W37 e montar o
mecanismo de comando 70,00, teto e painéis laterais do armário do
conforme capítulo “Montagem - mecanismo de operação 70.00
Preparação do Mecanismo de (veja o parágrafo fechamento do
Operação”. Instalar o dispositivo de armário do mecanismo de
fechamento lento W37. operação do capítulo “montagem

Fig. 1
Fig. 1
- Conectar o indicador L aos terminais
de alta tensão do polo “a”.

- Para a medição de XaO, mover


lentamente o disjuntor, com o auxílio
do dispositivo de fechamento lento
W37, da posição fechada para a
posição aberta.

- Medir a dimensão XaO no ponto de


separação elétrica dos contatos
(sinal sonoro cessa ou a lâmpada se
apaga) e registrar o valor obtido no
relatório de final de montagem.

- Repetir a medição no mínimo duas


vezes.

- Transferir sucessivamente o
equipamento de medição para o
polo “b” e depois para o polo “c” e
medindo XbO e XcoO do sistema de supervisão do gás”.

- Repetir as medições no mínimo duas


vezes. Registrar os valores no
relatório.

Os valores Xao, Xbo e Xco devem ser


registrados no relatório final de
montagem e na plaqueta do
mecanismo de operação 70.00

Emissão nº 04 42.020.087P/35
COLOCAÇÃO EM SERVIÇO

Controle dos pontos de atuação do sido abertas, por meio de detetor de


densímetro. fuga W51.
Efetuar as operações de controle final
Este controle deverá ser feito ao menos de acordo com o relatório de fim de
3 horas após o enchimento do gás. montagem fornecido juntamente com
Proceder conforme capítulo o disjuntor dentro do armário do
“Manutenção - Controle do estado do mecanismo de operação 70.00.
disjuntor”.
Após preencher o relatório de fim de
Controle da estanqueidade montagem, enviar uma cópia deste à
ALSTOM T&D LTDA
Verificar a estanqueidade de todas as
partes novas montadas ou que tenham

Emissão nº 04 42.020.087P/36
COLOCAÇÃO EM SERVIÇO

Montagem dos terminais de alta tensão

- Limpar as superfícies de contato dos Fig. 1


terminais, removendo a película ou
cobertura protetora.

Fig. 1

- Aplicar uma fina camada de graxa


protetora para limpar as superfícies
de contato (A) em alumínio sem
revestimento remover por
movimentação em cruz com
escova de aço (B) apropriada
(espessura de fios de ao menos
0,3mm), lixa ou lima grossas, a
camada de oxidação das
superfícies de contato. As superfícies
Fig. 2
de contato devem permanecer
planas, apresentando ligeira
rugosidade

- A fim de evitar a formação de uma


nova camada de óxido, aplicar,
imediatamente, uma fina camada
de graxa sobre as partes de contato
com um pano.

Fig. 2

- Aplicar uma fina camada de L..-62


nos parafusos S, arruelas U e porcas
M. maneira que as superfícies de contato
do disjuntor.
- Fixar os terminais K, previamente
limpos e levemente engraxados, às
superfícies de contato do disjuntor
apertando os parafusos firmemente.

Os terminais de alumínio do usuário


deverão ser tratados da mesma

Emissão nº 04 42.020.087P/37
OPERAÇÃO

Informações importantes para o propriedade de baixa temperatura


mecanismo de operação à mola pré- excepcionalmente boa e alta
carregada: estabilidade contra envelhecimento.
Para assegurar-se destas
- Aquecimento do mecanismo de propriedades na operação, não
operação: Ligar a resistência de faça nada por conta própria, tal
aquecimento do mecanismo de como:
operação, tão logo seja possível,
após a montagem do disjuntor. - Misturar com outro tipo de graxa;
O aquecimento deverá permanecer
ligado o tempo todo, para prevenir - Usar óleo para lubrificação
contra condensação de umidade e complementar;
consequente avaria por corrosão.
- Borrifar os componentes do
- Lubrificação: mecanismo com óleo inibidor de
Não há exigência de lubrificação ferrugem ou outro óleo lubrificante.
complementar!
Os mancais anti-fricção e rolamentos Esta graxa tende fortemente a se
suporte são montados em nossa resinificar, se misturada com outros
fábrica, com aplicação de graxa lubrificantes.
especial; esta graxa tem uma

Emissão nº 04 42.020.087P/38
MANUTENÇÃO

Critérios de Manutenção operando sob condições normais e,


portanto, devem ser considerados
O disjuntor FX 11 não necessita muitos somente como valores padronizados.
serviços de manutenção.
Os critérios de inspeção e de revisão
indicados, referem-se a disjuntores

Abertura do
Tipo de Qualificação Disjuntor fora de
Periodicidade compartimento
Inspeção do Pessoal Operação
de gás
Uma vez por Pessoal
Controle visual
ano operador Não Não

Controle e Pessoal
A cada quatro
estado do operador Não Sim (2)
ou seis anos
disjuntor
A cada 8 ou 10 Fabricante ou
anos (1) ou pessoal
Inspeção Não Sim (2)
após 2500 operador
manobras especializado
Fabricante ou
Vide capítulo
pessoal
Revisão “Critérios para Sim Sim (2)
operador
revisão”
especializado

(1) Condições ambientais corrosivas ou temperaturas ambientais extremas podem


reduzir à metade os intervalos indicados.
(2) Vide capítulo “Medidas de Segurança”.

Emissão nº 04 42.020.087P/39
MANUTENÇÃO

Medidas de Segurança Fechamento, abertura


- Verificar se as sinalizações visuais do
Para o controle visual não são mecanismo de operação 70.00 são
necessárias medidas preparatórias. reconhecíveis (símbolos
Para o controle de estado do disjuntor padronizados):
inspeção e qualquer serviço de
manutenção, as seguintes medidas Fig. 1
preliminares devem ser tomadas:
Disjuntor na posição aberto (A)
- Desenergizar e aterrar o disjuntor.
Mola de ligamento descarregada (B)
- Interromper o circuito de comando
do motor 70.04 (pela abertura de - Assegurar-se que mais nenhuma
bornes secionadores). operação seja possível através de
alavancas 70.27 e 70.28 do
- Verificar se a pressão de gás do mecanismo 70.00.
pólo do disjuntor não está abaixo
da pressão mínima de operação PG - Interromper os circuitos de
(Vide capítulo “Enchimento de gás
SF6”). Se a pressão estiver abaixo Fig. 1
deste valor, nenhuma interrupção
mecânica para descarregar a mola
de ligamento 70.02 e a de
desligamento 40.04 será permitida.

- Descarregar a mola de ligamento


70.02 e a de desligamento 40.04,
pelas alavancas 70.27 e 70.28 do
mecanismo de operação 70.00,
conforme segue:
a) disjuntor na posição fechado:
abertura, fechamento, comando das bobinas de
abertura. fechamento e abertura.
b) Disjuntor na posição aberto:

Emissão nº 04 42.020.087P/40
MANUTENÇÃO

Controle Visual
Fig. 1
Atenção: Durante o controle visual, o
disjuntor poderá estar energizado!

Fig. 1

Isoladores

- Isoladores 20.02 e isoladores suporte


30.01: controlar a poluição
superficial e a integridade das
porcelanas.

Pressão do gás SF6

- Determinar a pressão de
enchimento de SF6 (veja capítulo
“Determinação de pressão de
enchimento”) e compare-a com a
Fig. 1
pressão lida no manômetro 80.03.

Fig. 2

Aquecedor 70.15

- Abrir a porta do armário do


mecanismo de operação 70.00 e
verificar o funcionamento do
aquecedor 70.15 (aquecedor
permanentemente ligado)

Contador de operações 70.37

- Registrar a contagem lida no


contador 70.37.

Emissão nº 04 42.020.087P/41
MANUTENÇÃO

Controle de Estado do Disjuntor Estas pressões correspondem aos


valores S1 e S2 (com T=20 C, h </=1.000
Lista de Material mm) corrigidos pelo valor P.
P depende da altitude h e temperatura
Ofertado pelo fabricante: T do gás:

- Simulador W41 para ensaio do S1,2 = S1, 2 (T=20 , h </= 1000m) + P


densímetro.
Determinação do P:
- Chave fixa dupla W42
Fig. 1
- Jogo de vedações S-05 da conexão
do enchimento. O conceito de pressão G está
marcado no densímetro 80.01.
- Pano de limpeza “Kimwipes” S-13 Valores de pressão S1 e S2 (T=20 , h </=
1000m): veja capítulo “Enchimento de
- Lubrificante L..-44 compatível com gás SF6”
SF6

- Observar o capítulo “Medidas de


segurança”.

Controle visual Fig. 1

- Proceder controle visual de acordo


com o capítulo “Controle Visual”.

Controle dos valores de resposta do


densímetro

O simulador W41 permite simular os


valores de pressão S1 e S2, valores de
resposta respectivos dos contatos de
sinalização do densímetro 80.01.

Emissão nº 04 42.020.087P/42
MANUTENÇÃO

Controle de Estado do Disjuntor


(continuação) = 5,4 + 0,38 = 5,78bar

Conceito de pressão G - Determinar os valores de pressão S1


e S2 de maneira análoga ao
Fig. 1 exemplo.

- Determinar a temperatura
aproximada do gás com o
termômetro aderente W52
(corresponde, aproximadamente, à
temperatura do densímetro na
sombra).

- Determinar o valor da correção P,


através do diagrama ao lado, para
altitude h do local.

Exemplo:
Conceito de pressão = G
S1 (T=20 C, h</=1000m) = 5,7 bar
S2 (T=20 C, h</=1000m) = 5,4 bar
Temperatura do disjuntor (através
do termômetro W52) = 30
Altitude do local de instalação =
1.500m
Valor de correção P: +0,38bar
Valor da pressão corrigida:
S1=S1(T=20 C, h</=1000m) + P
= 5,7 + 0,38 = 6,08bar
S2=S2(T=20 C, h</=1000m) + P

Emissão nº 04 42.020.087P/43
MANUTENÇÃO

Controle de Estado do Disjuntor


(continuação) - Conectar agora o indicador L ao
borne K do sinal S2, lado do
Fig. 1 aparelho.

- Representação esquemática de - Proceder a medição de S2 da


medição, dos pontos de resposta mesma forma que S1:
do densímetro. 1. Diferença de pressão

Fig. 2 S1 – S2 = 0,3 ± 0,1 bar

- Assegurar-se da ausência de 2. S2 = S2 calculado ± 0,2 bar


componentes estranhos ao Se o desvio exceder à tolerância,
comando e que os bornes K dos corrigir de acordo com o capítulo
sinais S1 e S2 mecanismo de “CORREÇÃO DOS NÍVEIS DE
operação 70.00 estejam abertos. Se RESPOSTA DO DENSÍMETRO”.
os bornes não forem fornecidos,
remover as conexões
correspondentes do controle da Fig. 1
subestação e identificá-los.

- De acordo com o esquema de


fiação do mecanismo de operação
70.00, abrir o borne K do sinal S1 e
conectar o indicador L.

- Verificar se a válvula D do simulador


W41 está fechada. Conectar o
simulador W41 ao suporte 80.02 do
densímetro, através das porcas M.

- Abrir a válvula D do simulador W41: Fig. 2


o manômetro A indicará uma
queda de pressão.

- Ler a pressão indicada pelo


manômetro A do simulador W41, no
mesmo instante em que o indicador
L entrar em funcionamento.

- Fechar a válvula D do simulador


W41 instantaneamente, para evitar
perda de gás.

- Comparar o valor da pressão


medida ao valor teórico e repetir a
medição.

Emissão nº 04 42.020.087P/44
MANUTENÇÃO

Controle de Estado do Disjuntor - Verificar o vazamento no suporte


(continuação) 80.02 do densímetro, através do
detetor W51
- Fechar os bornes K dos sinais S1 e S2 - Remover o termômetro W52 do
do mecanismo de operação 70.00. densímetro 80.01 e apertar a tampa
Se os bornes não forem fornecidos, do densímetro 70.16.
reconectar os cabos anteriormente
removidos no lado do disjuntor aos Teste de funcionamento
terminais correspondentes e apertar
essas conexões. - Verificar a operação do disjuntor
por meio dos relés de proteção.
- Checar as funções do densímetro
Fig. 1
na sala de controle (comando à
distância)

- Finalmente, checar a pressão do


gás (ver capítulo “DETERMINAÇÃO
DA PESSÃO DE ENCHIMENTO”) e
completar com gás SF6, se
necessário.

Fig. 1

- Limpar com um pano limpo as


superfícies de vedação da tampa
80.09 e do suporte 80.02 do
densímetro.

- Aplicar uma fina camada de graxa


L..-44 em o-rings 80.13 e 80.25.
Colocar os o-rings sobre a tampa
80.09.

- Colocar a chapa de fixação 80.08 e


apertar as porcas M.

- Engraxar com L..-42 todo o contorno


da tampa 80.09.

Emissão nº 04 42.020.087P/45
MANUTENÇÃO

Inspeção

Lista de material

Os mesmos materiais listados no


capítulo “controle de estado do
disjuntor”, acrescidos de:

Ofertado pelo fabricante:

- Ohmímetro W68

- Observar o capítulo “Medidas de


segurança”.

Controle de estado do aparelho

- Proceder de acordo com o capítulo


“Controle de estado do disjuntor”.

Emissão nº 04 42.020.087P/46
MANUTENÇÃO

Inspeção (continuação) Xc: Idem acima para o pólo c

Estado dos contatos de arco Fig. 2

O estado de erosão dos contatos de - Proceder de acordo com o capítulo


arco pode ser verificado externamente “Preparação do mecanismo de
ao disjuntor. Assim, as aberturas
desnecessárias dos compartimentos de Fig. 1
gás podem ser evitadas, antes da data
de revisão.
Para se determinar o desgaste máximo
admissível, preceder como descrito
abaixo:

Fig. 1

- A dimensão X, no momento da
separação do contato elétrico, foi
determinada para os pólos a, b e c
de cada disjuntor e anotada na
placa do mecanismo de operação
70.00 (ver capítulo “Verificações
finais”)

- Durante a operação Xao, Xbo) e operação” e, logo depois, montar o


Xco podem ser controlados dispositivo de fechamento lento
periodicamente. Se o desgaste dos W37.
contatos atingir a X1 – X10 = 6mm em Fig. 2
um ou mais pólos, uma revisão é
indispensável.

Definições:

X: Dimensão desde a extremidade


externa do chassi 60.00 até o
final esquerdo do barco de
tração 61.01 (visto do lado do
mecanismo de operação 70.00)
XMO: Valor de X no instante de
separação elétrica dos contatos
do pólo a do disjuntor em estado
novo
Xbo: Idem acima para o pólo b
Xco: Idem acima para o pólo c
XVA: Valor de X no instante de
separação elétrica dos contatos
do pólo a, em serviço
Xb : Idem acima para o pólo b

Emissão nº 04 42.020.087P/47
MANUTENÇÃO

Inspeção (continuação) Xbo = 130mm


K = 137 – 130 = 7 mm
Fig. 1
O valor limite de K foi atingido. A
- Conectar o indicador L aos terminais revisão dos contatos é necessária
de alta tensão do pólo a
- Remover o dispositivo de
- Para a medição de Xa, mover fechamento lento W37 e montar o
lentamente o disjuntor, com o auxílio teto e painéis laterais do armário do
do dispositivo de fechamento lento mecanismo de operação 70.00
W37, da posição fechada para a (veja o parágrafo FECHAMENTO DO
posição aberta. ARMÁRIO DO MECANISMO DE
OPERAÇÃO do capítulo
- Medir a dimensão Xa no instante da “Montagem do sistema de
separação elétrica dos contatos
Fig. 1
(sinal sonoro cessa ou a lâmpada se
apaga) e registre-a.

- Repetir a medição por mais duas


vezes

- Conecte o fio de teste L ao pólo b,


então ao pólo c e proceda a
medição entre as dimensões Xb e
Xc.

- Repetir a medição por mais duas


vezes.

Valor limite K:

Ka = Xa – Xao = 6mm
Kb = Xb – Xbo = 6mm
Kc = Xc – Xco = 6mm

Exemplo 1: Pólo a
Xa = 133mm
Xao = 129mm supervisão do gás”).
K = 133 – 129 = 4mm

O valor limite de K ainda não foi


atingido. A revisão dos contatos não é
necessária.

Exemplo 2: Pólo b
Xb = 137mm

Emissão nº 04 42.020.087P/48
MANUTENÇÃO

Inspeção (continuação)
Fig. 1

Estado do circuito de corrente

A medição da resistência do circuito


de corrente em posição fechada
permite estimar o estado do mesmo
sem a abertura do elemento de
interrupção 20.00.

Fig. 1

- Fechar o disjuntor
- Conectar o ohmímetro W68 aos
terminais de alta tensão do pólo ª
- Medir a resistência de condução
diretamente nos terminais do pólo a,
e registrar o valor
- Conectar o ohmímetro W68 ao pólo
b e ao pólo c e proceder as
respectivas medições

Valor de referência ≤ 40 µ

- Se a resistência de contato em um
dos pólos for maio que o valor de
referência, repetir a medição após
efetuadas 5 a 10 operações
mecânicas.
- Se, mesmo assim, a resistência for
superior a de referência, proceder a
revisão.

Emissão nº 04 42.020.087P/49
MANUTENÇÃO

Inspeção (continuação) Fig. 1

Fig. 1

- A resistência de contato entre o


terminal de alta tensão A do
disjuntor, o conector K do cliente e
os cabos S deverão ser medidos
logo após a medição da resistência
do circuito de corrente principal.

- Medir a resistência de contato entre


o terminal de alta tensão A e o
conecto K.

Valor prescrito ≤ 2 µΩ

Fig. 2

- Medir a resistência de contato entre Fig. 2


o conector K do cliente e o cabo de
alta tensão S.

Dependendo da configuração do
conector K, a resistência de passagem
deverá estar entre 2 µΩ e 10 µΩ.

Se os conectores K possuírem uma


configuração para suportar a corrente
nominal total, a resistência de
passagem não deverá exceder 5 µΩ.

- Caso o valor da resistência em um


dos pontos de medida acima for
superior aos valores especificados,
desfaça a conexão. Então limpe as
superfícies de contato e faça a
conexão, conforme capítulo
“Montagem dos bornes de alta
tensão”.

Emissão nº 04 42.020.087P/50
REVISÃO

As informações subsequentes servem de estado do disjuntor” ou “Inspeção


para avaliar o momento e a extensão assim o determinar.
do trabalho requerido para revisão do
disjuntor. Tempo em operação

Critérios para revisão Após 15 a 20 anos de serviço, o


disjuntor deverá ser revisado.
Critérios de avaliação para o momento Condições ambientais corrosivas
de revisão: podem reduzir à metade o intervalo de
tempo entre as revisões.
- Tempo em operação
- Numero de operações mecânicas Número de operações mecânicas
- Número de interrupções de curto-
cituito Após 2500 operações de fechamento
/abertura, o disjuntor deverá ser
A revisão deverá ser realizada se um revisado.
dos três critérios acima atingir o limite
descrito abaixo ou quando o “Controle

Emissão nº 04 42.020.087P/51
REVISÃO

Critérios para revisão (continuação)


Se somente o número de interrupções
Número de interrupções de curto- de curto-circuito for registrado e
ciruito somado, separadamente por fase, o
número admissível de interrupções
Fig. 1 pode ser determinado pelos diagramas
B1 e B2, para a correspondente
O número admissível de interrupções capacidade de curto-circuito em que
de curto-circuito, antes da revisão, o disjuntor poderia ser aplicado. Toda
depende das correntes de curto- interrupção de uma falta que não
circuito interrompidas, dadas pelo possa ser claramente atribuída à uma
diagrama ao lado. das fases deverá ser computada para

Dependendo das possibilidades de Fig. 1


registro de interrupções de corrente de
curto-circuito, um dos métodos A, B ou
C abaixo pode ser selecionado para se
determinar o instante no qual a
previsão torna-se recomendada.

Para cada método, um religamento


rápido mal sucedido conta-se como
duas interrupções.

As interrupções de corrente inferiores à


nominal, podem ser consideradas cada fase do disjuntor.
como operações mecânicas.

Método A:

Corrente de curto-circuito cumulativa


∑ (a) ª

Se os valores eficazes de corrente de . A ∑ (Ia)² = 15’000 (kA)²


curto-circuito Ia de cada fase forem
separadamente registrados e somados,
o disjuntor deverá ser revisado, desde
que a soma dos quadrados das
correntes de curto-circuito ∑ (Ia)ª em
uma das fases tenha atingido um valor
de 15.000 (KA)ª. . B Ia max = 31,5 kA B1 .

Método B Ia max = 25 kA B2 .

Número de interrupções de curto-


circuito nI

Emissão nº 04 42.020.087P/52
REVISÃO

Critérios para revisão (continuação)


Fig. 1
Fig. 1

B1

Determinação do número admissível


de interrupções de curto-circuito (nI)
em função da tensão nominal de
serviço e do comprimento da linha,
para a máxima corrente de curto-
circuito Ia max = 31,5 kA

Exemplo: UN MAX = 145Kv


L = 15km

N I = 30

Fig. 2

B2
Fig. 2
Determinação do número admissível
de interrupções de curto-circuito (nI)
em função da tensão nominal de
serviço e do comprimento da linha,
para a máxima corrente de curto-
circuito Ia MAX = 25kA

Exemplo: UN MAX = 125kV


L = 20 km

N I = 50

Emissão nº 04 42.020.087P/53
REVISÃO

Critérios para revisão (continuação) 0,04 = fator determinado pela


estatística de falhas. Dado
Método C estatístico de falhas,
correspondente a 3 curto-
Duração de serviço “a”: circuitos anuais por 100 km de
linha. Refere-se ao boletim
Se nenhum dos métodos, A ou B, for CIGRE 13-05/1978.
aplicável, a equação C, ao lado, pode nI = número admissível de
determinar o número de anos de interrupções de curto-circuito
serviço “a”, ao término dos quais o nIB = Número admissível de
disjuntor, presumivelmente, tenha interrupções de curto-circuito
atingido a soma de correntes de curto- nI determinado através dos
circuito admissíveis antes da revisão. diagramas B1 ou B2.
O disjuntor deverá ser revidado após A = número e anos e serviço, antes
“a” anos. da revisão

Legenda para os métodos A, B e C.


C a = nIB
UN MAX = tensão máxima de serviço em 0,04 x L
kV
Ia = corrente de interrupção em kA a ≤ 20
L = comprimento da linha de
transmissão em km

Emissão nº 04 42.020.087P/54
REVISÃO

Critérios para revisão (continuação) acionamento e colocar o elemento


de interrupção 20.00 no chão.
Serviços de Revisão - Separar a parte superior 21.00,
isolador 20.02 e a parte inferior 22.00
A revisão deverá ser feita, e limpar cada parte
preferencialmente, pelo fabricante. separadamente.
Instruções detalhadas para o pessoal
operador serão fornecidos durante o - Substituir os elementos de contato
curso de treinamento. da parte superior 21.00 e parte
inferior do módulo 22.00, se
É imprescindível que os serviços de necessário.
revisão sejam feitos por pessoal
devidamente treinado e autorizado - Limpar os circuitos de contato
pelo fabricante, seja ele do fabricante cuidadosamente e lubrificá-los
ou do cliente. novamente.
- Montar o módulo 20.00
- Preparar peças de reposição,
ferramentas, guincho, etc. - Verificar a resistência de contato.

- Tomar medidas de segurança, de - Conectar o elemento de


acordo com o capítulo “Medidas interrupção 20.00 na haste de
de segurança”.

- Proceder serviços de revisão


somente sob condições de
ambiente seco.

Generalidades

- Verificar e melhorar a proteção


contra corrosão.

Elemento de interrupção 20.00

Revisar um elemento após outro !!


Limpar, imediatamente, todas as partes
expostas ao ar.

- Reduzir a pressão do gás SF6 à


pressão atmosférica com
equipamento de manutenção

- Separar o elemento de interrupção


20.00 do isolador suporte 30.00. acionamento e montá-lo no isolador
Desconectar a haste de suporte 30.00 (colocar novas juntas).

Emissão nº 04 42.020.087P/55
REVISÃO

Critérios para revisão (continuação) - Controlar estado da pintura e


retocar, se necessário.
- Inserir novo adsorvente 21.06 na
parte superior 21.00 e montar. Enchimento de gás SF6
- Efetuar a medição da resistência de
contato do elemento de - Completar, à pressão nominal.
interrupção. - Controlar a taxa de umidade.
- Purgar o pólo e enchê-lo de gás SF6
com ligeira sobrepressão. Estanqueidade

Mecanismo de operação 70.00 - Controlar a estanqueidade de


todas as juntas dos elementos
- Revisar, verifica os sistemas de lacres abertos durante a revisão.
e circuitos de comando.
Densímetro 80.01
Conexões aparafusadas
- Controlar o funcionamento correto
- Verificar o grau de corrosão e do densímetro quanto à resposta
controlar os torques de aperto. prescrita.

Terminais dos circuitos auxiliares Funcionamento do disjuntor

- Verificar a reapertar os terminais dos - Controlar os circuitos de comando.


circuitos auxiliares. - Proceder os testes de
funcionamento
Pintura

Emissão nº 04 42.020.087P/56
CORREÇÃO DE DEFEITOS

armazenagem, montagem ou
Generalidades operação, os serviços de correção
tornam-se necessários. As instruções
Todos os disjuntores fornecidos pela dadas aqui podem, somente, serem
ALSTHOM T&D LTDA., têm sido aplicadas para tais correções em
inspecionados minuciosamente pelo relação à montagem dos disjuntores.
fabricante, para assegurar o perfeito Para todos os outros casos, consultar o
funcionamento dos mesmos. capítulo “Medidas de Segurança”.

Devido aos acidentes que possam ser


provocados durante o transporte,

Emissão nº 04 42.020.087P/57
CORREÇÃO DE DEFEITOS

Substituição do Adsorvente - Aplicar verniz de selagem às


cabeças dos parafusos S.
Não manipule o dispositivo de alívio de
sobrepressão V. - Purgar por 30 minutos, a 3 mbar,
com carro de serviço W54, por
Fig. 1 exemplo.

- Certificar-se sobre a inexistência de - Proceder o enchimento de gás à


qualquer pressão no interior do pressão nominal.
disjuntor 01.01 (se necessário,
evacuar o gás através de filtro ou - Através da detetor de vazamento
recuperá-lo com carro de serviço W51, controlar a estanqueidade da
W54). junção entre a carcaça do contato
superior 21.01 e a tampa 21.07.
- Soltar os parafusos S e remover a Fig. 1
cobertura 21.07 juntamente com a
vedação 20.08 do isolador. Retire o
adsorvente 21.06 e jogue-o fora.

Fig. 2

- Inserir novo adsorvente 21.06

- Limpar, com um pano limpo e não


felpudo, a carcaça do contato
superior 21.01 e a tampa 21.07.

- Limpar, com um pano limpo, não


felpudo e sem vestígios de graxa, as
superfícies de topo D da parte
superior 21.00 e do isolador oco Fig. 2
20.02. Não é tolerado nenhum dano
nestas superfícies.

- Aplicar uma fina camada de graxa


L..-42 às superfícies de apoio da
parte superior 21.00 e da flange
20.03 do isolador oco. As superfícies
D permanecem sem graxa.

- Aplicar L..-42 aos parafusos S e


arruelas U de jogo de peças
sobressalentes.

- Colocar uma vedação 21.08 nova,


sem graxa, retirada do jogo de
peças sobressalentes S-10, na flange
20.03 do isolador oco. Montar a
parte superior 21.00 e aparafusá-la
com parafusos S e arruelas U.

Emissão nº 04 42.020.087P/58
CORREÇÃO DE DEFEITOS

Correção do níveis de resposta do Fig. 1


densímetro

Fig. 1

- Soltar os parafusos S e remover a


tampa 80.21. Os parafusos S e as
arruelas U serão reutilizados.
- Para os sinais S1 e S2, soltar,
respectivamente, as porcas M1 e M2
e remover o verniz de selagem.
- Os parafusos de ajuste 1 e 2 (81.15
servem para reduzir a pressão;
girando-os no sentido horário, a
pressão varia, aproximadamente,
de 0,1 bar por 1/8 de giro.
- Bloquear as porcas M1 e M2, após a
correção, e controlar, com o
simulador W41, o valor obtido.
- Se a pressão não for mais corrigida,
aplicar verniz de selagem nos
parafusos de ajuste 1 e 2 (81.15),
inclusive porcas.
Fig. 2

Fig. 2

- Inserir novo desumidificador 81.05,


retirado do jogo de peças S-18, no
interior da tampa 80.21.
- Limpar, com um pano limpo e não
felpudo, as superfícies de vedação
do cárter 80.20, do densímetro e da
tampa 80.21.
- Aplicar uma fina camada de L..-44
ao o-ring 80.11, do jogo de peças S-
18, e montá-lo na superfície de
vedação do cárter 80.20.
- Aplicar L..-42 aos parafusos S e
arruelas U, do jogo de peças S-18.
- Montar a tampa 80.21 e apertar os
parafusos S e arruelas U.

Emissão nº 04 42.020.087P/59
NOMENCLATURA DOS COMPONENTES, CONJ. E SUBCONJ. DO DISJUNTOR FX11

10.00 Pólo
20.00 Elemento de interrupção
21.00 Parte superior do elemento de interrupção
22.00 Parte inferior do elemento de interrupção
30.00 Isolador suporte
50.00 Freio de desligamento
40.00 Mecanismo do pólo
60.00 Chassi
61.00 Haste de acionamento
70.00 Mecanismo de operação a mola
80.00 Sistema de supervisão do gás
80.04 Circuito de gás

Emissão nº 04 42.020.087P/60
NOMENCLATURA DOS COMPONENTES, CONJ. E SUBCONJ. DO DISJUNTOR FX11

Pólo

20.02 Isolador oco


20.03 Flange do isolador oco
21.04 Junta de vedação do isolador oco
21.00 Parte superior do elemento de interrupção
22.00 Parte inferior do elemento de interrupção

Emissão nº 04 42.020.087P/61
NOMENCLATURA DOS COMPONENTES, CONJ. E SUBCONJ. DO DISJUNTOR FX11

21.01 Suporte do contato superior


21.02 Pino de contato
21.04 Tela da coroa de contato
21.05 Coroa de contato superior
21.06 Absorvente
21.07 Tampa com sistema de alívio de sobrepressão
21.08 Junta da tampa

Emissão nº 04 42.020.087P/62
NOMENCLATURA DOS COMPONENTES, CONJ. E SUBCONJ. DO DISJUNTOR FX11

22.01 Suporte do contato inf. 22.11 Grande guia do cont. deslizante


22.02 Contato deslizante 22.12 Pequ. Guia do cont. deslizante
22.03 Tulipa de contato 22.13 Cupilha
22.04 Bocal de injeção isolante 22.14 Junta do cilindro
22.05 Coroa do contato inf. 22.15 Mola de apoio
22.06 Corpo de escoamento 22.30 Placa do suporte de contato
22.09 Tubo cilíndrico
22.10 Anel do obturador

Emissão nº 04 42.020.087P/63
NOMENCLATURA DOS COMPONENTES, CONJ. E SUBCONJ. DO DISJUNTOR FX11

30.01 Isolador suporte


30.02 Flange do isolador
30.03 Junta do isolador suporte

Emissão nº 04 42.020.087P/64
NOMENCLATURA DOS COMPONENTES, CONJ. E SUBCONJ. DO DISJUNTOR FX11

50.01 Carcaça do freio 50.09 Anel de retenção


50.02 Haste do pistão 50.10 Junta de retenção
50.03 Cilindro do freio 50.11 Disco
50.04 Pistão 50.12 Anel de travamento retificado 60
50.05 Segmento do pistão 50.13 O-ring
50.06 Tampa da carcaça 50.14 O-ring
50.07 Engate
50.08 Porca ST M16 x 1,5

Emissão nº 04 42.020.087P/65
NOMENCLATURA DOS COMPONENTES, CONJ. E SUBCONJ. DO DISJUNTOR FX11

Mecanismo do Pólo

40.01 Carcaça do mecanismo


40.04 Mola de desligamento
40.05 Alavanca
40.06 Acoplamento
40.07 Haste isolante
40.08 Eixo
40.09 Anel de centralização da mola
40.15 Conexão superior de biela
40.16 Conexão inferior de biela

Emissão nº 04 42.020.087P/66
NOMENCLATURA DOS COMPONENTES, CONJ. E SUBCONJ. DO DISJUNTOR FX11

Mecanismo do Pólo (continuação)

40.02 Curvelíneo com juntas


40.03 Árvore de transmissão
40.05 Alavanca
40.10 Flange da mola
40.11 Trava
40.12 Cruzeta
40.13 Disco

Emissão nº 04 42.020.087P/67
NOMENCLATURA DOS COMPONENTES, CONJ. E SUBCONJ. DO DISJUNTOR FX11

Chassi 60.00 / Haste de acionamento 61.00

Chassi
60.01 Placa de reforço do chassi
61.01 Haste de tração
61.02 Haste de empuxo
61.03 Haste intermediária
61.04 Eixo D16 A42
61.05 Eixo D16 A60

Emissão nº 04 42.020.087P/68
NOMENCLATURA DOS COMPONENTES, CONJ. E SUBCONJ. DO DISJUNTOR FX11

Mecanismo de operação a mola 70.00

50.00 Freio de desligamento 70.24 Árvore


70.01 Alavanca de transmissão 70.25 Alavanca inversora
70.02 Mola de ligamento 70.26 Rolo de inversão
70.03 Curvelíneo 70.27 Alavanca de desligamento
70.04 Motor de carregamento 70.28 Alavanca de ligamento
70.05 Lingueta de fechamento 70.29 Manivela
70.06 Lingueta de abertura 70.30 Engrenagem redutora
70.07 Tambor 70.31 Indicador de carga da mola
70.08 Eixo da mola 70.32 Indicador de posição do disjuntor
70.09 Cubo de transmissão 70.33 Tala
70.10 Cubo à transmissão 70.34 Interruptor fim-de-curso motor
70.11 Volante 70.35 Chave auxiliar
70.12 Segmento 70.36 Haste da chave auxiliar
70.13 Rolo 70.38 Lingueta principal de
70.14 Alavanca de rolo fechamento
70.16 Alavanca do disjuntor 70.39 Alavanca da lingueta de
70.17 Engrenagem redutora abertura
70.19 Bobina de abertura 70.40 Lingueta anti-retorno
70.20 Bobina de fechamento 70.41 fechamento
70.22 Engrenagem redutora
70.23 Estaca de fechamento à
manivela

Emissão nº 04 42.020.087P/69
NOMENCLATURA DOS COMPONENTES, CONJ. E SUBCONJ. DO DISJUNTOR FX11

Sistema de supervisão do gás 80.00

80.01 Densímetro 81.02 Pulsador


80.01 Carcaça do densímetro 81.03 Bimetálico
80.08 Placa de fixação 81.04 Contatos
80.09 Tampa de vedação 81.05 Desumidificador
80.11 O-ring 81.06 Suporte
80.12 O-ring 81.07 Pistão da válvula
80.13 O-ring 81.08 Junta do pistão
80.20 Carcaça 81.09 Mola de pressão
80.21 Tampa 81.10 Aro
80.24 O-ring 81.11 Placa perfurada
80.25 O-ring 80.14 Bocal
81.00 Sanfona metálica
81.01 Mola de pressão

Emissão nº 04 42.020.087P/70
NOMENCLATURA DOS COMPONENTES, CONJ. E SUBCONJ. DO DISJUNTOR FX11

Circuito de gás 80.04 / Tubulação de gás SF6 80.04

Sistema de supervisão do gás


80.05 Tubulação do pólo da esquerda
80.06 Tubulação do pólo central
80.07 Tubulação do pólo da direita
80.10 Fiação do densímetro
80.16 O-ring
80.22 Plug de vedação
80.23 Porca
80.02 Manômetro
80.14 Tubulação do manômetro
80.17 Junta de cobre

Emissão nº 04 42.020.087P/71
FERRAMENTAS E ACESSÓRIOS

Equipamentos para montagem, comissionamento e revisão (GS)

Artigo nº Artigo Peça Código nº


42.651.231-01 Conexão de reabastecimento c/ válv. X W56
42.651.113-01 Tubo flexível X W64
42.651.429-01 Válvula redutora de pressão X W65
42.651.318-01 Dispositivo de suspensão X W133

Emissão nº 04 42.020.087P/72
FERAMENTAS E ACESSÓRIOS

Enchimento de gás SF6


Capacidade de interrupção dos
Observações importante contatos do densímetro.

Ao ar livre, a manipulação do gás SF6 Tensão Carga Carga


puro não apresenta perigo. nominal resistiva indutiva L/R
Os produtos de decomposição do gás = 10ms A
SF6, formados em operação requerem V A
algumas precauções. As mesmas são 220, 60Hz 10 10
especificadas no manual. “Manuseio 24cc 4 1,5
do gás SF6 usado”, Nr M 47.020.035P 48cc 0,9 0,35
110cc 0,25 0,1
220cc 0,10 0,02

- A qualidade do gás de enchimento


deve atender a publicação IEC 376.

- O teor máximo de água no gás não


deve superar o valor admissível de
125 ppm (partes por milhão de Fig. 1
volume), ou seja 125 ml/m3 =
125mm3/m3.

Todos os valores de pressões indicados


são sobrepressões referidas à pressão
atmosférica

Fig. 1

- A letra “C” gravado sobre o detetor


de densidade termo compensado
80.01 (também chamado de
densímetro), indica o conceito de
pressão do disjuntor.

Emissão nº 04 42.020.087P/73
FERRAMENTAS E ACESSÓRIOS

Conceito de pressão C PM - Pressão mínima de operação


PG - Pressão mínima para operação
Este conceito permite utilizar o disjunto mecânica sem tensão
até a temperatura mínima de – 35 C.
A densidade do gás é constante ao
Diagrama “ Pressão X longo das retas PN, S1, S2 e PM.
Temperatura “ para altitude
de instalações situadas entre 0 .....
1000m

PN S1 S2=PM PG
1) Bar 5,2 4,6 4,3 2,5
2) C 20 20 20
3) g/l 40,5 36,2 34,2 22,0

1) Pressão
2) Temperatura
3) Densidade

PN - Pressão nominal
S1 - Sinal 1, p disjuntor perdeu o gás
e deve ser reabastecido
S2 - Sinal 2, o disjuntor deverá ser
travado na posição escolhida

A ALSTOM RESERVA-SE AO DIREITO DE MODIFICAR O


PRESENTE DOCUMENTO SEM AVISO PRÉVIO

Emissão nº 04 42.020.087P/74

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