@Marta Relvas

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Relvas, 6º edição, Wak editora, 2015.
 Neurociência e Transtornos de
Aprendizagem: As Múltiplas Eficiências para
uma Educação Inclusiva.
@relvasmartapsicopedagoga

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Ilha de Ossevaolep
OS DIFERENTES
Descobriu-se na Oceania, mais precisamente na ilha de
Ossevaolep, um povo primitivo, que anda de cabeça para
baixo e tem vida organizada. É aparentemente um povo
feliz, de cabeça muito sólida e mãos reforçadas. Vendo tudo
ao contrário, não perde tempo, entretanto, em refutar a
visão normal do mundo. E o que eles dizem com os pés dá a
impressão de serem coisas aladas, cheias de sabedoria.
Uma comissão de cientistas europeus e americanos estuda
a linguagem desses homens e mulheres, não tendo chegado
ainda a conclusões publicáveis. Alguns professores tentaram
imitar esses nativos e foram recolhidos ao hospital da ilha.
Os cabecences- para-baixo, como foram denominados à
falta de melhor classificação, têm vida longa e desconhecem
a gripe e a depressão. (ANDRADE, Carlos Drummond de.
Prosa Seleta. Rio de Janeiro: Nova Aguillar, 2003, p. 150. )
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Funções Cognitivas

Entende-se por função cognitiva ou

sistema funcional cognitivo as fases do
processo de informação, como percepção,
aprendizagem, memória, atenção,
vigilância, raciocínio e solução de
problemas.

Além disso, o funcionamento psicomotor

(tempo de reação, tempo de movimento,
velocidade de desempenho) tem sido
frequentemente incluído neste conceito.

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Transtorno
Global de
Aprendizagem

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Áreas da comunicação e linguagem

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O Cérebro realiza inúmeras funções incríveis!

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Fibras do córtex cerebral
As fibras do córtex cerebral podem ser 2 - Comissurais
classificadas em:

1 - Associação; intra- hemisférica.

1: Fascículo occipitofrontal superior;

2: Fascículo longitudinal superior;
3: Fascículo longitudinal inferior;
4: Fascículo uncinado.
Uma parte dele une as áreas de Broca (no giro
frontal inferior) à área de Wernicke (entre lobo
temporal e parietal).

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3 - Projeção

Informação sensitiva viaja da

periferia para o córtex
cerebral (ponto mais alto de
processamento da informação).

Neurônios roxos: representam fibras de projeção aferentes.

Neurônios vermelhos: representam fibras de projeção eferentes.

Essas fibras formam os tratos córtico-espinais, e vão fazer

sinapse com os motoneurônios que inervam os músculos
necessários para que eu digite.
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Neurobiologia da Dislexia

Dislexia é um transtorno genético e hereditário

da linguagem, de origem neurobiológica, que se
caracteriza pela dificuldade de decodificar o
estímulo escrito ou o símbolo gráfico.

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Como uma pessoa com dislexia vê?

"Uma amiga que tem dislexia descreveu-me o que sente

quando está a ler”. "Ela consegue ler, mas é preciso
muita concentração e parece que as letras saltam de um
lado para o outro.”

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Quais são as consequências da dislexia?

Afetam não apenas a aprendizagem da leitura e da escrita, como

também todas as aprendizagens que envolvam memória verbal e
dependam do bom domínio da linguagem.

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Aprender a ler é um processo bastante delicado que envolve

diversos estímulos específicos enviados ao cérebro, exigindo
esforço cognitivo que ativam regiões visuais e corticais.

Como é o cérebro de quem tem dislexia?

Aparentemente o cérebro com dislexia.

Falha de conexão entre partes do cérebro é a causa da dislexia

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Bons leitores mostram ativação associada com maior esforço

atencional. (imagem: Developmental Neuropsychology)

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Mapeamento cerebral da dislexia

A área visual da forma das palavras é uma região especial no cérebro

que se modifica e se adapta quando a criança aprende a ler.
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A pesquisa do Instituto do Cérebro RG Sul, analisou a atividade

cerebral das crianças durante uma tarefa de leitura dentro da
máquina de ressonância magnética.
A área da forma visual das palavras, uma região especial no cérebro que se
modifica e se adapta quando a criança aprende a ler, não se ativa no cérebro
disléxico.

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À medida que vai consolidando a aprendizagem é

necessário a ativação de outras áreas, para a
compreensão do texto, o que torna fluente a leitura.

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Dislexia e Genética
Instituto Karolinska, na Finlândia e na Suécia afirmam
que “a dislexia é um problema genético complexo.”

Alguns genes são apontados

como “responsáveis” pela
existência da dislexia, como o
gene DYXC1 (considerado
como o gene da dislexia) ou
o cromossomo 6 - KIAA0319
(identificado como o gene da
linguagem e da leitura).
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Quais são as principais

causas da dislexia?
As causas de dislexia estão
relacionadas com fatores
genéticos, desenvolvimento
tardio do sistema nervoso
central, problemas nas
estruturas do cérebro e
comunicação pouco eficaz entre
alguns neurônios. No entanto,
isso não afeta a inteligência da
criança.
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Qual parte do cérebro a

dislexia afeta?

Portanto, o que ocorre no

sistema cerebral é uma disfunção
no hemisfério esquerdo, posterior,
do cérebro de um indivíduo
disléxico, ou seja, as áreas da
região occipital - temporal e região
parietal - temporal são menos
ativadas, afetando a habilidade
fonológica, escrita e visual.

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Estudos e estatísticas demonstram que

pais disléxicos têm mais probabilidade em
ter filhos com dislexia.
A criança com dislexia, a área
da forma visual das palavras
tanto apresenta pouca ou
nenhuma atividade para a
leitura de palavras, como, em
repouso, não está em
constante comunicação com a
rede padrão do cérebro.
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Disortografia
A disortografia pode acontecer de forma isolada ou vir acompanhando a dislexia,
comprometendo assim a leitura e escrita. Geralmente, possuem o sistema
fonológico deficiente, ocasionando alterações na conversão letra-som.
CID 10 - F81
Pode adicionar, omitir ou substituir vogais e consoantes.

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DISORTOGRAFIA, O TRANSTORNO
MAIS COMUM DA ESCRITA.
Disortografia é um conjunto de erros na
escrita e na ortografia. Por essa razão,
podendo levar a uma escrita totalmente
ininteligível, mas sem afetar a leitura nem
a compreensão da criança. Além do mais,
a disortografia afeta o conteúdo da
exposição das palavras escritas.

Em consequência disso, as crianças que

sofrem dessa condição normalmente
desenvolvem problemas para reconhecer,
compreender e reproduzir os símbolos da
escrita.

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Causas Fisiológicas

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Causas linguísticas, onde a criança apresenta
dificuldades para adquirir a linguagem o
conhecimento das palavras.

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Causas pedagógicas, quando as metodologias

de ensino podem apresentar dificuldades em se
adaptar as condições particulares de cada
criança.

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Cérebro na ( Boa) Matemática

Discalculia

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Causas potenciais
Neurológico: Discalculia foi associada com as lesões ao
supramarginal e os giros angulares na junção entre os lóbulos
temporal e parietal do cortex cerebral.

Déficits na Memória de Trabalho (Memória Operacional): A

Memória de Trabalho é um fator principal na adição mental,
segundo, Adams e Hitch.

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O giro angular é uma das áreas

importantes na compreensão de símbolos
numéricos.

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Quais são os sintomas da discalculia?

Incompreensão do significado
dos números.

Lentidão no aprendizado ou
realização da contagem.

Não consegue relacionar o

número com a palavra e o seu
som, por exemplo: o número
1 com a palavra “um.”
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Fatores que influenciam a percepção

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Fatores que influenciam a percepção
para linguagem matemática.
Fatores internos:
motivação: prestamos muito mais
atenção a tudo que nos motiva e
nos dá prazer do que às coisas que
não nos interessam;

fenômeno social: a nossa natureza

social faz com que pessoas de
contextos sociais diferentes não
prestem igual atenção aos mesmos
objetos.
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A discalculia pode estar relacionada a
múltiplos fatores.
“Importância dos dedos”
Um estudante que tem um instrutor cujo
método de ensinar a matemática seja
duro de compreender para o estudante.

Memória a curto prazo que está sendo

perturbada ou reduzida, fazendo-a difícil “Ver para Entender”
de recordar cálculos.

Desordem congênita ou hereditária. As

indicações da mostra dos estudos desta,
mas não são ainda concreto.
Uma combinação destes fatores.

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A matemática visual no cérebro

Ao tentar resolver um cálculo, por exemplo, envolvemos as redes
frontais, o lobo temporal medial e o hipocampo. A atividade
cerebral acontece também em duas vias visuais, a ventral e a dorsal,
a mais importante região do cérebro para representar o
conhecimento de quantidades.

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Raciocínio Lógico e o Cérebro
Humano

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Raciocínio Lógico e Cérebro: o Lobo

Frontal

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Lobo temporal

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Percepção

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Como raciocinar em matemática?

1) Pratique muito.
2) Aprenda o vocabulário de matemática.
3) Reveja seus erros e entenda as suas dúvidas.
4) Trabalhe com exemplos.
5) Ajude outras pessoas com dificuldades em matemática (e faça
sessões de estudo em grupo).
6) Desenhe.

A matemática é uma das bases fundamentais para o

desenvolvimento intelectual das crianças, ajuda a adquirir um
raciocínio lógico, organizado e uma mente preparada para o
pensamento, a crítica e a abstração.
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Bases Neurais da Ansiedade Matemática: implicações

para o processo de ensino-aprendizagem

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Somos pessoas e não produtos.

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Até breve!

@relvasmartapsicopedagoga

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