Estatistica, Trabalho 2
Estatistica, Trabalho 2
Tema: Amostragem
Turma: LGF11
A amostragem é uma técnica fundamental na pesquisa, estatística e análise de dados, porque permite estudar
uma parte representativa de um conjunto maior (a população) para tirar conclusões sem a necessidade de
examinar cada elemento individualmente. Sua importância se destaca em várias áreas:
Economia de Recursos: estudar toda a população pode ser caro e demorado, principalmente em grandes
populações. A amostragem economiza tempo, dinheiro e esforço, fornecendo dados suficientes para
conclusões precisas.
Representatividade e Precisão: uma amostra bem escolhida pode representar com precisão a população,
permitindo análises confiáveis e generalizações válidas. Para isso, o método de seleção é essencial para
minimizar vieses.
Facilidade e Viabilidade: certas situações não permitem o estudo completo de uma população (como testes
destrutivos, em que o item é inutilizado). A amostragem permite que esses estudos sejam conduzidos de
forma prática.
Controle e Manipulação de Dados: em estudos experimentais e de controle, trabalhar com uma amostra
facilita o gerenciamento dos dados, possibilitando uma análise mais detalhada e controle de variáveis.
Redução de Erros: quando bem planejada, a amostragem permite identificar padrões e reduzir erros de
interpretação, ajudando a obter conclusões mais confiáveis e menos propensas a desvios.
A escolha do método de amostragem (aleatória, estratificada, por conglomerado, entre outros) é crucial,
pois afeta diretamente a precisão dos resultados e a validade das inferências feitas sobre a população.
2. Tipos de Amostragem
Amostras não-probabilísticas são também, muitas vezes, empregadas em trabalhos estatísticos, por
simplicidade ou por impossibilidade de se obterem amostras probabilísticas, como seria desejável.
Como em muitos casos os efeitos da utilização de uma amostragem não-probabilística podem ser
considerados equivalentes aos de uma amostragem probabilística, resulta que os processes não-
probabilísticos de amostragem têm também sua importância. Apresentamos a seguir alguns casos
de amostragem não-probabilística.
Em 2019, o Instituto Nacional de Saúde (INS) realizou uma pesquisa para avaliar a satisfação
da população com os serviços de saúde pública em diferentes províncias. A pesquisa foi
financiada por uma organização internacional interessada em identificar áreas de melhoria na
prestação de serviços médicos básicos.
A pesquisa com amostragem por conglomerados foi eficiente para obter uma visão geral e
realizar comparações entre regiões urbanas e rurais. No entanto, a representatividade poderia ser
melhorada com uma abordagem mista, como amostragem estratificada por província, que
garantiria um retrato mais fiel da realidade de saúde em cada região. Essa técnica permitiria
observar mais nitidamente as disparidades e aumentar a precisão, especialmente em questões de
interesse para programas de melhoria regional.
5. Conclusão
A amostragem é fundamental nas pesquisas, especialmente em contextos onde é impraticável ou
impossível coletar dados de toda a população. Essa técnica permite que pesquisadores obtenham
informações representativas e confiáveis de maneira eficiente e econômica, especialmente em
áreas vastas ou com populações dispersas, como em muitos países em desenvolvimento.
Métodos probabilísticos, como a amostragem estratificada e por conglomerados, garantem maior
precisão e menor viés, sendo essenciais para estudos que necessitam de representatividade e
análises estatísticas sólidas
Durante a investigação, aprendi que a escolha da técnica de amostragem deve ser feita com
cuidado, considerando o contexto e o objetivo do estudo. Métodos probabilísticos são preferíveis
para garantir uma visão ampla e representativa, mas exigem mais recursos e planeamento. Já
métodos não probabilísticos podem ser úteis para estudos exploratórios, mesmo que tenham
limitações em termos de validade estatística. Este conhecimento reforça a importância de alinhar
o método de amostragem às necessidades específicas da pesquisa para garantir resultados
robustos e aplicáveis na prática
6. Referências
MOORE, D. S. ESTATÍSTICA BÁSICA E SUA PRÁTICA. RIO DE JANEIRO: LIVROS TÉCNICOS E CIENTÍFICOS, 3. ED.,
2004.
BUSSAB, W.; BOLFARINE, H. ELEMENTOS DE AMOSTRAGEM, SÃO PAULO: EDGAR BLUCHER, 2005.